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Em análise do livro B, pôde ser observado que neste a regra do octeto é aplicada nas
ligações iônicas e covalentes. De início a regra é utilizada para explicar o motivo das ligações
covalentes se formarem, a partir do uso do exemplo da formação da molécula de gás
hidrogênio, onde o átomo de hidrogênio compartilha seu único elétron de valência com outro
átomo de hidrogênio, adquirindo dessa forma a configuração eletrônica do gás hélio e,
consequentemente, sua estabilidade. Já nas ligações iônicas, o livro explica como é dada a
ocorrência desta em elementos representativos mais comuns através de uma tabela que pode
ser observada na Figura 7.
Figura 7 - Tabela com um resumo sobre como ocorrem às ligações iônicas entre os elementos representativos
mais comuns (E), que geralmente (mas nem sempre) seguem a regra do octeto, apresentada pelo livro B
Fonte: (FONSECA, 2016, p. 224)
Como exemplo o livro trás a formação do NaCl de acordo com a regra do octeto. De
início as configurações eletrônicas do sódio (Na) e do cloro (Cl) são apresentadas, onde o
átomo de sódio possui 1 elétron no último nível de energia (3º nível). Formando o cátion
Na 1+ , seu último nível passa a ser o anterior (2º nível), que já está completo, ou seja, o cátion
sódio adquire a mesma configuração eletrônica do gás nobre neônio, enquanto o átomo de
cloro possui 7 elétrons no último nível de energia (3º nível). Formando o ânion Cl 1 , seu
último nível fica completo, ou seja, adquire a mesma configuração eletrônica do gás nobre
argônio.
Em análise do livro C, foi possível observar que a regra do octeto é aplicada tanto
nas ligações iônicas quanto nas ligações covalentes. As ligações químicas classificadas como
iônicas são explicadas a partir da diferença de eletronegatividade dos átomos, mas os autores
afirmam que as teorias relacionadas às forças de atração e repulsão das partículas atômicas
não podem explicar todos os tipos de ligação, onde a partir disso é feita a aplicação da regra
do octeto. De início, o livro apresenta algumas informações prévias ao estudo das ligações
químicas, que podem ser vistas na Figura 8, sobre as cargas geralmente assumidas por átomos
de elementos representativos da tabela periódica, assim como expresso também no livro B.