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elementos que formam cada composto e como ocorre o compartilhamento de elétrons de
valência a fim de se adquirir estabilidade, mostrando como estes contrariam a regra. No caso
do fosfato de hidrogênio, por exemplo, o livro afirma que os átomos de oxigênio adquirem o
octeto, mas o fósforo não, pois ele fica com dez elétrons em sua camada de valência. Cabe
ressaltar que os autores ainda afirmam que todas essas moléculas são perfeitamente estáveis, o
que mostra que a regra do octeto é, de fato, apenas uma ferramenta útil em casos específicos.
Já em relação à contração do octeto, os autores afirmam que esta ocorre com
elementos do segundo e terceiro período da tabela periódica, trazendo como exemplo deste
último, a formação de compostos a partir da ligação química entre alumínio com algum
elemento químico classificado como halogênio. São utilizadas como exemplos as fórmulas
estruturais dos compostos dicloreto e tricloreto de alumínio, trifluoreto de boro e monóxido de
nitrogênio. Os autores aqui apresentam as configurações eletrônicas dos elementos que
formam cada composto e como ocorre o compartilhamento de elétrons de valência a fim de se
adquirir estabilidade, mostrando como estes contrariam a regra. No caso do dicloreto de
berílio, por exemplo, o livro afirma que os átomos de cloro completam o octeto, mas o berílio
não, pois este fica com quatro elétrons em sua camada de valência.
É importante ressaltar que, para saber quando uma molécula irá seguir a regra do
octeto, o livro B aborda o uso do cálculo de carga formal. Inicialmente, duas possíveis
estruturas de Lewis para a molécula de SO2 são utilizadas como exemplo, onde a estrutura
que não segue a regra do octeto é a estrutura correta de acordo com o livro. A fim de explicar
o porquê que isto ocorre, os autores utilizam a seguinte fórmula para calcular a carga formal
da molécula:
Carga formal = V (L + 1/2 S)
Onde:
V = número de elétrons do átomo livre;
L = número de elétrons presentes nos pares isolados (não ligantes) do átomo na estrutura;
S = número total de elétrons compartilhados pelo átomo na estrutura.
Ainda no livro B, é afirmado que se uma molécula possui mais de uma estrutura de
Lewis possível, a estrutura a ser considerada como de real existência será aquela que possuir a
menor carga formal para cada átomo de sua molécula. A Figura 3 apresenta o cálculo
realizado pelos autores, da carga formal para os átomos de oxigênio e enxofre para as duas
possíveis estruturas de Lewis para a molécula de SO2.