BALCONISTA S/A - Edição 25
Normalmente, esta revista conta histórias de balconistas experientes, com 20, 30 anos de profissão. Mas, para começar 2020, resolvemos mostrar a nova geração do balcão, encarnada em Vitor. Nossa edição nº25 também vai destacar as lembranças agridoces de um Lada Laika placa preta, além de traçar a linha do tempo do Papamóvel. E muito mais. Boa leitura!
Normalmente, esta revista conta histórias de balconistas experientes, com 20, 30 anos de profissão. Mas, para começar 2020, resolvemos mostrar a nova geração do balcão, encarnada em Vitor.
Nossa edição nº25 também vai destacar as lembranças agridoces de um Lada Laika placa preta, além de traçar a linha do tempo do Papamóvel. E muito mais.
Boa leitura!
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Mudanças
Apesar de assustadores, esses números
podem ser zerados, ainda nesse século.
Algumas regiões brasileiras estão investindo
em combustíveis alternativos e a extinção
dos fósseis. Em São Paulo, por exemplo, desde
2018, há uma lei municipal que estabelece
que todos os transportes públicos da cidade
devem zerar a emissão de gases do efeito
estufa até 2038.
Brasil sem combustível
Os dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG) revelam que
em 2018 (últimos dados disponíveis) o Brasil teve 1,939 bilhão de toneladas de emissões brutas de CO2. Só os
veículos movidos a gasolina são responsáveis por 3,23% das emissões de CO2, mas esses números podem estar
com os dias contados.
Imagine a frota de veículos brasileira, que possui mais
de 65,8 milhões de automóveis circulantes, sendo 100%
elétrica. Isso seria um avanço que reduziria em 54% do
consumo de combustíveis fósseis no Brasil, segundo o
Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).
Esses números são válidos apenas para o CO2. Na
queima de combustível fóssil, outros gases também são
liberados, como os óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos
e aldeídos.
Outro exemplo de mudanças é a Ilha de
Fernando de Noronha, que em 2019 aprovou
o projeto de lei que estabeleceu uma data
limite para a retirada de todos os automóveis
movidos a combustível fóssil. A partir de
22 de agosto de 2022 nenhum veículo que
não seja 100% elétrico poderá entrar no
arquipélago e até 2030 a frota da ilha será
completamente eletrificada.
A iniciativa não é apenas pública, a montadora
alemã, BMW, já instalou mais de 150 postos
de recarga para automóveis elétricos na
Grande São Paulo e na rodovia que liga a
capital paulista com o Rio de Janeiro.
Fim dos
veículos a
combustão?
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) propôs um projeto de lei
(304/2017) que, se for aprovado pela Comissão de Meio
Ambiente (CMA), impedirá a venda de carros que usão
combustíveis fósseis até 2030. Além disso, o projeto
estabelece que a partir de 2040, todos os veículos a
combustão serão proibidos de circularem nas ruas.
Reino Unido e França também planejam banir esses
automóveis até 2040, enquanto a Índia prometeu se
livrar dos motores a combustão até 2030; Noruega
espera conseguir até 2025.
O movimento é mundial, muitos dizem que é um avanço
inevitável e, apesar das pessoas que são contra, as ruas
mais cedo ou mais tarde ficarão mais silenciosas.
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