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REVISTA SEGURO É SEGURO

Segure sua bike!

Ter uma bicicleta é o sonho

de muita gente. Existem modelos

para todos os gostos e bolsos. Das

mais comuns, que custam menos

de R$ 1 mil, às mais sofisticadas,

que podem custar o valor de um

automóvel ou mais. Um receio, no

entanto, é comum entre os ciclistas:

perdê-las em um assalto ou

danificá-las em quedas ou acidentes.

Mas para evitar tudo isso, é

possível fazer seguro. Sim, é possível

segurar a sua magrela.

Veja detalhes na página 8.

1

Veja também:

Motoristas terão de voltar a pagar Seguro Dpvat. Página 7.

Se eu tiver uma doença, posso fazer seguro de vida? Página 13.

Mulheres têm procurado mais por seguros de vida. Página 14.

Quase metade da população já teve celular furtado ou roubado. Página 16.

Foto que comprova golpe em seguro é utilizada para fake-news. Página 19.


2


Um lugar seguro!

3

Homenagem da Seguro é Seguro

a todas as mamães!


4 Quem, na virada do ano, quando deixamos 2019 para trás, fez

planos para um 2020 diferente provavelmente não imaginaria que seria

da forma que estamos vivendo, nos últimos meses. Tenho certeza

de que não era assim, mas talvez a pandemia contribua, realmente,

para termos dias diferentes, no futuro.

Hoje já ganham espaço nas redes sociais as mensagens que dizem

que não é desejável “voltar ao normal” quando tudo passar, mas

“voltar melhores, diferentes”, pois de nada adiantará retornar ao que

éramos até o mês de janeiro, fevereiro.

A experiência que todos estamos ganhando com essa pandemia

é que precisamos praticar a empatia, pois só assim entenderemos

a necessidade do outro. Abandonar práticas que não levam a

lugar nenhum, pois vimos que, em determinadas situações, ter muito

dinheiro ou ter pouco é a mesma coisa. Quem sabe, seja bom ter

apenas o suficiente.

Mas é bem provável que depois que tudo passar, muitos irão

se esquecer dos ensinamentos da pandemia. Alguns mudarão suas

atitudes. Outros tantos pelo menos tentarão, mas a grande maioria

provavelmente continuará a fazer do mesmo jeito que fazia antes.

E você, vai estar em qual grupo?

Helio Marques

Editor


Revista Seguro é Seguro

Uma publicação independente da Nota 10 Produções.

Para falar com a redação escreva para

revistaseguroeseguro@gmail.com.

Ou ligue para (41) 99844-3677.

Jornalista Responsável

Helio Marques - MTb 2524

Revisão

Andrea Marques

Projeto Gráfico

Marcelo Lise

5

Diagramação desta edição

Giulia Marques

Fotos

Equipe Nota 10/Pixabay

Enviada para 100.000 e-mails e divulgada nas redes sociais

Contato para publicidade helio@nota10.com.br ou (41) 99844-3677


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REVISTA SEGURO É SEGURO

Motoristas terão de voltar

a pagar Seguro Dpvat

A Medida Provisória (MP 904/2019), que

estabelecia a extinção do Seguro Obrigatório de

Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores

de Vias Terrestres (Dpvat), perdeu a validade

no dia 20 de abril. Com isso, os motoristas terão

de voltar a pagar o Seguro.

O governo alegava fraudes no sistema e,

por isso, pediu sua extinção. O texto, porém, nem

chegou a ser analisado pela Comissão Mista de

deputados e senadores instalada para debater a

matéria. O motivo foi falta de consenso.

A assessoria de imprensa do Departamento

Nacional de Trânsito, o Denatran, disse à Seguro

é Seguro que com a perda da validade da MP

904/2019, caberá ao Congresso Nacional editar

decreto legislativo para regulamentar as relações

jurídicas que tenham sido firmadas em decorrência

do tempo em que o texto vigorou, ou seja,

desde 12 de novembro de 2019.

Isso acontece porque as medidas provisórias

têm força de lei imediata, ou seja, depois

de publicadas já devem ser seguidas, mesmo que

essas regras desapareçam ao fim da vigência, que

foi o que aconteceu.

Pelas regras atuais, do valor total arrecadado

com o seguro Dpvat, 45% vão para o Ministério

da Saúde, 5% para programas de prevenção de

acidentes e outros 50% vão para o pagamento das

indenizações.

Veja os valores atuais do Dpvat:

Automóvel, táxi e carro de aluguel R$ 5,23

Ciclomotores R$ 5,67

Caminhões R$ 5,78

Ônibus e micro-ônibus (sem frete) R$ 8,11

Ônibus e micro-ônibus (com frete) R$ 10,57

Motos R$ 12,30

Para saber como pagar o seguro, acesse o

site www.seguradoralider.com.br e vá até a aba

Como Pagar.

7


REVISTA SEGURO É SEGURO

Segure a sua magrela!

8

Crédito: Pixabay

Ter uma bicicleta é o sonho de muita

gente. Existem modelos para todos os gostos

e bolsos. Das mais comuns, que custam

menos de R$ 1 mil, às mais sofisticadas, que

podem custar o valor de um automóvel ou

mais.

Um receio, no entanto, é comum

entre os ciclistas: perdê-las em um assalto

ou danificá-las em quedas ou acidentes. Mas

para evitar tudo isso, é possível fazer seguro.

Sim, é possível segurar a sua magrela.

Mas, infelizmente, não são todas que podem

ter esse benefício. A maioria das seguradoras

faz seguro para bikes que custam R$ 3 mil

ou mais. É difícil encontrar quem faça para as

que custem menos.

Hoje já existem no mercado diversas

seguradoras que aceitam segurar bicicletas,

inclusive as elétricas, que até pouco tempo

não eram aceitas. E você pode fazer seguro

tanto para novas quanto para usadas.

Uma das exigências, porém, é apresentar

a nota fiscal da compra. Em alguns

casos, recibo também vale. Há seguradoras,

no entanto, que não fazem essa exigência.

Outro ponto positivo é que o seguro

pode ser feito mesmo naqueles casos em

que você decide incrementar a bike e muda

diversas peças. Desde que você tenha as notas

fiscais de todas elas, não tem problema.

O seguro pode ser feito.

Você também precisa fazer diversas


REVISTA SEGURO É SEGURO

fotos da bike para apresentar à seguradora.

As fotografias devem mostrar partes específicas,

como quadro, câmbio, pneus, selim,

guidão etc.

Em média, o valor do seguro para

bikes que custam entre R$ 3 mil e R$ 5 mil

é de R$ 500,00 por ano. Em praticamente

todas as seguradoras é possível parcelar

esse valor em várias vezes.

Bikes mais caras têm seguros mais

caros. Uma que

custe

R$ 50 mil, por

exemplo,

vai

pagar

cerca de R$ 2.700 de seguro por ano, que

também pode ser parcelado.

Há também o valor da franquia, que

você só paga se houver algum incidente. Em

média, para bicicletas com valores até R$ 8

mil, a franquia gira em torno de R$ 1 mil.

Mas não é só em caso de furto e

roubo que você pode ser indenizado pela

perda da bicicleta. Se cair e danificá-la, a

seguradora irá avaliar o estrago e lhe pagar

o valor da peça. Isso vale também para o

caso de acidentes, onde apenas uma parte

da bike ficou danificada. O custo da mão de

obra para a troca da peça, porém, costuma

ficar por sua conta.

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Corretor especializado em

bikes ajuda durante

todo o processo

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As seguradoras

que comercializam

o

seguro de bike

ofertam o produto

totalmente

on-line, ou

seja, é possível

fazer diretamente

pelo site

da empresa. Mas

o recomendável é

que o interessado

consulte sempre

um corretor, pois

este é um tipo de

seguro que possui

muitas peculiaridades.

“Se o segurado,

por exemplo,

responder

ao questionário

de risco de

forma incorreta, por falta

de informação ou orientação,

ou por não entender

alguns termos, pode ter

dor-de-cabeça no caso de

um sinistro. Então é melhor

ter o acompanhamento

de um corretor”, diz Sirlei

Morandini, proprietária da

Morandini Corretora de

Seguros.

Sirlei, que tem sua

corretora no bairro Água

Verde, em Curitiba, diz que,

diferente do seguro de

automóvel, não há variação

de preço para seguro

de bike para homens e

mulheres. “Eles custam a

mesma coisa, para ambos

os sexos”, diz.

A corretora explica

que, em caso de furto ou

roubo, a seguradora leva


REVISTA SEGURO É SEGURO

de 10 a 30 dias para ressarcir o segurado,

desde que apresente todas as documentações

exigidas. “Quanto mais rápido apresentar,

mais rápido receberá”, acrescenta.

O jornalista Rodrigo Arend teve sua

bicicleta “de estimação” roubada em julho

do ano passado do bicicletário do prédio em

que mora, no bairro Alto da XV, em Curitiba.

Estava com ela há mais de 10 anos. “Era uma

bicicleta antiga, uma relíquia”, avalia.

Arend a utilizava para ir ao trabalho,

no Centro Cívico, distante cerca de três quilômetros.

A ideia agora é comprar outra bike.

A que foi roubada não tinha seguro. “Nem

sabia que era possível fazer seguro de bicicleta”,

diz, observando que “se valer à pena”

poderá fazer da nova.

O ciclista Tiago Haib, professor de

Educação Física, acredita que fazer seguro

da magrela vale à pena. Ele tem uma bike de

competição, que vale um bom preço no mercado.

“Às vezes roubam e vendem a preço

de banana. Então é preciso ter seguro, estar

precavido, caso isso ocorra”, diz.

11

Corretora de Seguros Sirlei Morandini.


12

Liliana Orth Diehl é do escritório Checozzi & Advogados Associados,

especializado em seguros.

Mais informações em www.checozzi.adv.br | Tel 41 3024-0571


REVISTA SEGURO É SEGURO

Seguro de Vida X Preexistência,

o entendimento do STJ,

consolidado pela Súmula 609

De acordo com a regra instituída pelo

artigo 766 do Código Civil se o segurado, por

si ou por seu representante, fizer declarações

inexatas ou omitir circunstâncias que possam

influir na aceitação da proposta ou na taxa do

prêmio, perderá o direito à garantia, além de

ficar obrigado ao prêmio vencido. Se a inexatidão

ou omissão nas declarações não resultar

de má-fé do segurado, o segurador terá

direito a resolver o contrato, ou a cobrar,

mesmo após o sinistro, a diferença do

prêmio.

A perda da garantia, prevista pela

lei, decorre da intenção deliberada

do segurado em beneficiar-se do

contrato de forma contrária às normas

legais e aos bons costumes.

É essencial a presença do dolo na

contratação, caracterizada pela má-fé

da pessoa que, estando ciente do diagnóstico

de doença grave, posteriormente

determinada como a causa direta que a leva

a óbito, propositalmente, contrata seguro

de vida omitindo essa informação no ato da

proposta, no intuito de fazer com que a seguradora

confirme a adesão obrigando-a a pagar a

indenização estipulada na apólice.

É a intenção proposital de o segurado omitir

informações relevantes (que alteram a taxa do

prêmio e influenciam na aceitação da proposta)

para beneficiar-se da garantia a causa excludente

de responsabilidade.

A omissão do segurado, que poderia contaminar

o negócio jurídico do seguro, é aquela

embasada no dolo, na má-fé, na intenção proposital,

circunstância que deve estar adequadamente

comprovada, uma vez que não se presume,

devendo ser demonstrada pelo fornecedor

por se tratar de relação de consumo.

A sanção imposta pela lei material está relacionada

à conduta indevida, ilícita do segurado

que, propositadamente, omite ou altera informações

para beneficiar-se das garantias oferecidas

pelo seguro.

Na linha desta interpretação, o Superior

Tribunal de Justiça considera que a recusa da

seguradora ao pagamento da indenização prevista

em seguro de vida ou seguro saúde, sob

a alegação de doença preexistente, pressupõe

a realização de exame médico antes da contratação

ou a comprovação de que o contrato foi

celebrado pelo segurado com má-fé, consistente

na omissão deliberada de informações sobre

seu estado de saúde, embora conhecidas as

moléstias existentes.

Para o Ministro Raul Araújo, no julgamento

do AgInt no AREsp 767967 / RS, “se a seguradora,

em contrato típico de adesão, aceita a

proposta e celebra com o proponente contrato

de seguro sem lhe exigir atestado de saúde ou

submetê-lo a exames, a fim de verificar sua real

condição física, deve suportar o risco do negócio,

notadamente quando não fica comprovado

que o segurado tenha agido de má-fé”.

Entendimento este consolidado por meio

da Súmula STJ n.º 609 que dispõe: “A recusa de

cobertura securitária, sob a alegação de doença

preexistente, é ilícita se não houve a exigência

de exames médicos prévios à contratação ou a

demonstração de má-fé do segurado”.

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Mães ou não, mulheres têm

procurado mais por seguros de vida

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O mercado de seguros tem registrado

uma maior procura, nos últimos anos, pelo

seguro de vida. A pandemia do coronavírus, no

entanto, fez esse produto registrar uma procura

maior ainda neste primeiro semestre de 2020.

E parte deste aumento nasceu com o interesse

das mulheres. Mães ou não, elas também são

responsáveis por incrementar esta carteira.

De olho neste mercado, diversas seguradoras

têm produtos direcionados exclusivamente

às mulheres. A Previsul é uma delas. O CEO

da companhia, Renato Pedroso, diz que um

dos produtos lançados em março, para o Dia

da Mulher, o + Segura, teve boa aceitação e

registrou aumento de 38% nos seguros de vida

individuais.

O +Segura, além de contar com coberturas

para câncer de mama e câncer de colo de útero,

possui mais de 10 assistências para atender às

necessidades das seguradas:

orientação

para saúde mental

e física com psicólogos,

nutricionistas

e personal fitness,

assistência residencial

para imprevistos

em casos emergenciais

como chaveiro e

encanador.

Conta também

com assistência

para veículos como

reboque e troca de

pneu, serviços para

pets, como entrega

de ração em casa e

aplicação de vacinas,

além de descontos

em medicamentos

e acesso a um clube

de vantagens com

Fernanda Matta, gerente

de Produtos, da Prudential

do Brasil.

descontos em lojas

no Brasil e América

Latina. Para as mães,

As mulheres têm contribuído para aumentar a carteira de

seguros de vida.

o seguro também conta com assistência a filhos,

com serviços como o de Baby Siter e transporte

para aulas.

Outra companhia que viu esse mercado

crescer foi a Prudential do Brasil. Comparando o

ano de 2014 a 2019 (nos últimos 5 anos, portanto),

a companhia identificou um aumento de

97% no número de mulheres que adquiriram

um seguro de vida. Atualmente, elas já ocupam

38,8% da base total de clientes ativos (dados

dezembro/19).

Fernanda Matta, gerente de Produtos

da companhia, diz que a ampliação da participação

feminina na carteira de clientes coincide,

no mesmo período, com igual crescimento do

gênero investindo na Bolsa de Valores. “Esses

números são resultado do espaço conquistado

pelas mulheres no mercado de trabalho, assim

como, muitas vezes, provedoras da família. Com

um perfil atento, o público feminino estuda e

busca ativamente por soluções de planejamento

financeiro de longo prazo que garantam para

si e para a família a independência financeira

conquistada.

Acreditamos que a representatividade

feminina no universo do planejamento financeiro

tem muito potencial de crescimento, assim como

sua relevância na contratação de produtos de

proteção como o seguro de vida”, destaca.


REVISTA SEGURO É SEGURO

Seguro de vida, de modo geral,

tem apresentado crescimento

O vice-presidente do Clube Vida em

Grupo de São Paulo (CVG-SP), Marcos Kobayashi,

disse recentemente, em uma live

organizada pela entidade, que agora, no meio

de uma crise sanitária, assistimos a uma discussão

maior sobre seguro de vida. Ele disse ter

aumentado o interesse das pessoas e os esclarecimentos

sobre o assunto. “Gosto de lembrar

sempre que desde o final de 2016 vemos essa

conscientização para o seguro de vida. Desde

esse período, a carteira de vida já ultrapassou a

carteira de auto em arrecadação”, recorda.

O também vice-presidente Alexandre Vicente

concorda que o crescimento da carteira

de vida vem sendo observado há um tempo.

“Esse é um trabalho de todo o mercado: seguradores

e corretores que levam a sociedade

informações sobre o produto de vida. Acho

que a pandemia trouxe uma necessidade de

prevenção. As pessoas estão vendo que podem

ser acometidas de uma hora para outra. Isso

começa a trazer uma maior conscientização e

preocupação”, aponta.

Para o presidente do CVG-SP, Silas

Kasahaya, esse é o momento de incentivar o

seguro de vida, o que, de maneira geral, as

companhias já vinham fazendo. “Esse momento

reforça tudo o que temos trabalhado nos últimos

anos. Até um tempo atrás era difícil seguro

de pessoas ter destaque, mesmo nos eventos

do setor. Hoje, vemos que o seguro de pessoas

tem vivido um momento positivo”.

O jornalista Paulo Alexandre, que fez a

Renato Pedroso, CEO da Previsul.

mediação do encontro, lembra que segundo

pesquisa do Ibope e da Prudential, apenas 15%

dos brasileiros têm seguro de vida.

Para Renato Pedroso, CEO da Previsul, quem

ainda não tem um seguro de vida, seja homem

ou mulher, precisa refletir sobre este assunto.

“Deve-se pensar como irão ficar os que hoje são

dependentes da pessoa que um dia pode faltar.

Infelizmente as pessoas só se dão conta quando

algo ruim acontece”.

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Esse é um trabalho de todo o mercado: seguradores

e corretores que levam a sociedade informações sobre

o produto de vida. Acho que a pandemia trouxe uma necessidade

de prevenção. As pessoas estão vendo que podem

ser acometidas de uma hora para outra. Isso começa

a trazer uma maior conscientização e preocupação.

Vice-presidente do CVG-SP Alexandre Vicente.


REVISTA SEGURO É SEGURO

No Brasil, quase metade da população

já teve celular furtado ou roubado

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A cada duas pessoas que têm

acesso à internet, uma já teve o

celular roubado ou furtado pelo

menos uma vez. Pelo menos é o

que aponta uma pesquisa divulgada

recentemente pela Panorama

Mobile Time/Opinion Box. Os dados

apontam que 47% dos brasileiros

passaram por esta situação.

Talvez por isso o medo de ter o

aparelho roubado é grande. Cerca

de 85% responderam que evitam

atender chamadas enquanto caminham

nas ruas. A preocupação é

maior entre as mulheres. Na pesquisa,

88% disseram que evitam atender

ligações quando estão na rua

(42% em qualquer rua e 46%, dependendo

da rua).

A corretora de seguros Cristiane Reikdal,

que mora em Curitiba, diz que para evitar problemas,

evita andar com o aparelho à mostra

quando está na rua. Ela tem seguro do aparelho,

e como faz parte dos outros cerca de

50% que não tiveram problemas com furto ou

roubo, não precisou acioná-lo.

Entre os homens, a atitude cautelosa é de

78% deles (22% em todas as ruas e 56%, em

algumas delas).

O levantamento mostrou ainda que medo

é maior entre os brasileiros que já tiveram um

smartphone roubado ou furtado alguma vez

na vida: 87% destes evitam atender chamadas

quando estão na rua; contra 81% daqueles que

nunca foram vítimas.

Apesar dos números, apenas 15% afirmaram

ter seguro contra roubo de aparelho. Cristiane

diz que, algum tempo atrás, uma pessoa lhe

pediu ajuda para resolver um problema relacionado

ao furto do aparelho, pois o corretor desta

pessoa havia dito que a seguradora negou o

pagamento, sem fornecer maiores explicações.

“Quando fui atrás para dar um suporte verificamos

que foi negado pelo fato de ter sido furto

simples, que realmente não tem cobertura”,

explica.

Realmente. A maioria dos seguros para

celular cobre apenas roubo e furto qualificado.

Isso significa que a apólice não cobre furtos

simples, como o sumiço do celular de dentro da

bolsa no ônibus ou de cima da mesa do restaurante,

sem deixar algum dano aparente. “É

preciso deixar claro para o segurado que o furto

simples não tem cobertura”, ressalta Cristiane.


CONFIRA

9 DICAS

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Prefira contratar o seguro sempre por intermédio de um corretor

de seguros. Ele é o profissional que pode lhe orientar nesta hora;

Procure fazer seguro se o aparelho for novo. Várias seguradoras

não cobrem celulares que têm mais de um ano;

O preço do seguro de celular é calculado a partir de uma porcentagem

sobre o valor do aparelho. Quanto mais caro o celular, maior o

preço do seguro;

Confira o valor da franquia e o período de carência;

Saiba se o seguro cobre roubo e furto qualificado, danos acidentais

ou os dois. A maioria dos seguros para celular, como dito na matéria

da página ao lado, cobre apenas roubo e furto qualificado. É

importante que o consumidor entenda que o seguro não dá cobertura

quando o aparelho simplesmente some;

Considere se prefere receber um aparelho ou dinheiro como indenização.

Algumas seguradoras dão um celular novo para o consumidor

como indenização. Outras reembolsam o valor do aparelho

ou do conserto;

Faça boletim de ocorrência, se o celular foi roubado ou furtado;

Guarde a nota fiscal do aparelho. Guardar a nota fiscal original do

celular também é essencial para poder acionar o seguro;

Seja honesto ao acionar o seguro. Qualquer omissão de informação

ou mentira sobre o problema ocorrido pode lhe causar problemas

na hora de receber a indenização.

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Pandemia faz

Maio Amarelo

ser 100% digital

18

Este ano o Movimento Maio Amarelo,

que foi construído em cima de relações, contato

social e reuniões, teve que se reinventar por

causa da pandemia. Por isso, a coordenação

do Movimento Maio Amarelo nacional, realizada

pela equipe do Observatório Nacional de

Segurança Viária, decidiu em conjunto com o

Denatran (Departamento Nacional de Trânsito)

promover um movimento totalmente digital,

durante este mês de maio. As ações presenciais

podem ocorrer em setembro.

Assim, o Maio Amarelo vai se dar somente

pelo contato virtual, seja pelos sites,

pelas redes sociais ou mesmo pelos aplicativos

de mensagens instantâneas.

Este ano o slogan é “Perceba o risco.

Proteja a vida”. A ideia desse mote foi exatamente

passar à sociedade uma fala já comum

entre os técnicos de segurança viária que é a tal

percepção de risco. “Quando o cidadão entende

que, usar o cinto pode salvar a vida dele, ele

passa a usá-lo sem esquecer nos mais curtos

deslocamentos. E assim é com o celular, com a

manutenção preventiva, com o respeito a velocidade

máxima permitida, etc. E foi pensando

em ampliar esse conceito junto à sociedade que

nasceu o tema de 2020: Perceba o risco. Proteja

a vida”, explica José Aurelio Ramalho, diretor-

-presidente do Observatório.

Para o diretor geral do Denatran, Frederico

de Moura Carneiro, o “importante é preservar

a vida de todos no trânsito. Por isso, vamos

fazer uma campanha digital para levar informação

principalmente para quem não pode parar,

que são os caminhoneiros e entregadores, seja

de motocicleta, seja de bicicleta, além dos profissionais

da segurança pública e de saúde”.

O material do Movimento em 2020, que

poderá ser usado por qualquer pessoa, empresa

ou entidade já está disponível no site do Maio

Amarelo (www.maioamarelo.com).

O que é o Maio Amarelo?

O Maio Amarelo é uma campanha de conscientização sobre segurança

no trânsito. Sua primeira edição ocorreu em 2014. Ele foi criado com

base em uma resolução da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em

maio de 2011, que definiu o período de 2011 a 2020 como a “Década de

Ações para a Segurança no Trânsito”.


REVISTA SEGURO É SEGURO

Foto que comprova golpe em

seguro é utilizada para

disseminar fake-news

Uma foto publicada no Portal São

Carlos Agora, de autoria do fotógrafo Milton

Rogério, já falecido, foi utilizada neste mês

de maio para disseminar fake-news sobre a

pandemia do coronavírus, com objetivo de

provocar pânico na população de Manaus.

A imagem mostra um caixão sendo

desenterrado de um cemitério e dentro não

havia nenhum corpo, apenas pedra e um travesseiro

com material semelhante à serragem

dentro. A fake-news dizia que na Amazônia

estavam enterrando caixões vazios, para inflar

os números de mortos pela covid-19, fato que

causou indignação em muitas pessoas, que

compartilharam a informação.

Na verdade, a foto é de uma matéria

publicada no portal, no dia 30 de maio do ano

passado, quando a polícia desvendou um golpe

contra uma seguradora. Na época, policiais

de São Carlos descobriram um grupo de pessoas

que forjou a morte de uma ex-moradora de

rua para receber o dinheiro do seguro de vida.

Um ex-agente funerário de 47 anos

planejou a trama e envolveu seu genro, sua

filha e um médico de uma Unidade de Pronto

Atendimento (UPA).

Segundo informações do próprio

portal, eles planejaram receber de R$ 800 mil

a R$ 1,4 milhão com o plano. Os acusados

conseguiram uma certidão de óbito em nome

da ex-moradora de rua e chegaram a simular

o enterro.

Após o golpe ser descoberto, o caixão

foi retirado da sepultura e dentro não havia

corpo e sim uma pedra e um saco com material

semelhante a serragem.

Todos os envolvidos foram indiciados

pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica

e associação criminosa e respondem ao

processo em liberdade.

A autoria da fake-news ainda está

sendo investigada. Quem produz e distribui

notícia falsa (e também quem compartilha)

pode ser punido com prisão e multa.

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REVISTA SEGURO É SEGURO

Evite andar sozinho

20

Quando estiver só, escolha seu trajeto

evitando passar por locais desertos e ou

pouco iluminados. Mantenha-se alerta ao

cruzar com suspeitos e não pare para atender

pedidos que lhe despertem desconfiança.

Caminhe junto à guia da calçada e atravesse a

rua a qualquer sinal de perigo. Ao pressentir a

aproximação de estranhos em atitude suspeita

entre no primeiro local habitado que encontrar

e peça ajuda, se for preciso.

E se o ônibus em que estou

for assaltado?

Quando estiver em um ônibus do transporte

coletivo e o veículo for invadido por ladrões, mantenha-se

calmo. Não encare diretamente os assaltantes

e nem tente dialogar com eles. Se houver oportunidade

de se desfazer de alguns de seus valores,

faça-o de maneira a mais dissimulada possível. Não

reaja, sua vida não tem preço.

Desconfie das conversas

de estranhos

Desconfie sempre de estranhos de

conversa envolvente que tentem aproximação.

Não aceite convites de desconhecidos casuais

que venha a encontrar na rua, em bares ou

casas de diversão noturnas. Igualmente não

se deixe levar pela conversa de estranhos que

venham a abordá-lo para propor “negócio da

China”. Provavelmente são vigaristas, chame o

policial mais próximo.


REVISTA SEGURO É SEGURO

Procure pontos de ônibus

movimentados

Ao parar em pontos de ônibus procure os

que se situam em locais de grande movimento,

preferencialmente aqueles localizados em frente a

estabelecimentos comerciais.

21

Tenha um telefone sempre à mão

Tenha, se possível, uma extensão do

telefone no seu quarto ou tenha ali um celular

para os casos de precisar chamar a polícia pelo

fone 190, em caso de sua residência ser invadida.

Tenha sempre à mão os telefones de emergência,

de parentes ou pessoas a quem possa pedir ajuda,

para dispor deles quando precisar. Mantenha

atenção constante ao entrar e sair de sua residência.

Muitos delinquentes abordam suas vítimas

nesta hora porque estão distraídas.


REVISTA SEGURO É SEGURO

A vida de qualquer pessoa dá

um livro. E foi pensando nisso que

criamos este projeto, para que

você conte a sua história de vida e

ajude outras pessoas. Com certeza

você já teve medos, dores, perdas

e problemas de toda natureza. Mas

conseguiu vencer esses obstáculos.

Então, que tal contar suas experiências,

transformadas em um livro,

para que outras pessoas se inspirem

em você e também superem

os obstáculos da vida com os seus

ensinamentos? A obra também servirá

para você, que pode estar em

qualquer lugar do Brasil, contar as

coisas boas e como elas inspiraram

você a sempre ter fé na vida!

22


A corretora O corretor de seguros de seguros Veridiana Régis Reis, Vasselik, da Essencial da R2P Vida Seguros, Corretora de Curitiba, de Seguros, participa

de Curitiba, desta edição participa de maio desta para edição explicar neste para mês de você abril, o que para é falar o termo sobre “sinistro”, seguros

tão comum de quando vida e planos se fala de saúde, seguros. nestes momentos de pandemia.

Assista ao vídeo:

23


Confira

as edições anteriores da

Seguro é Seguro.

Edição de Março

Edição de Abril

24

E não se esqueça de nos seguir nas redes sociais.

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