PRINCIPAL Após-colheita é um desafio constante no setor florestal e, entre as inúmeras variáveis na operação, está também acompanhar o acelerado processo de modernização de desbastes e manter o solo fortalecido para vários replantios. A curto e longo prazo a mecanização é apontada pelos silvicultores como alternativa mais eficaz e sustentável, inclusive sendo considerada como um mercado de atuação em crescimento. A própria metodologia de colheita usada nas florestas brasileiras tem exigido novas soluções dos silvicultores. Nos métodos mais comuns no mundo, que são “corte no comprimento” CTL (cut-to-length) e o “árvore completa” FT (full-tree) realizados, em geral, com uma combinação de um harvester e um forwarder no mesmo local, os resíduos deixados podem chegar até 15 cm (centímetros) de tocos, além de uma quantidade e variedade de detritos no solo. Por isso, trituradores florestais conseguem um resultado mais preciso em menos tempo, por serem maquinários projetados para suprimir o material residual e rebaixar tocos, gerando mais segurança à operação e aos operadores. A solução mais eficiente e econômica são cabeçotes especializados acoplados a escavadeiras e veículos florestais hidráulicos para realizar a limpeza da área. A opção pode reduzir pela metade o tempo de limpeza da área, o número de pessoas usadas na operação e os acidentes durante e após a operação, conforme as especificações geológicas do local. “A tecnologia do cabeçote é de alta produtividade e qualidade no rebaixamento de toco, porém temos que ter sempre em mente o local de trabalho (solo com pedras, por exemplo) e espessura dos tocos, além da inclinação que também influenciam na produtividade”, orienta Geraldo Morcatti, da Emterr (Empresa Mineira de Terraplenagem Ltda). P ost-harvest operation is a constant challenge in the Forestry Sector and, among the numerous variables in the activity, it also follows along the modernization of accelerated thinning process and maintains the soil fortified for several replantings. In the short and long-term, mechanization is pointed out by foresters as a more effective and sustainable alternative, including being considered as a growing market. The very harvesting methodology used in Brazilian forests has required new solutions from foresters. In the most common methods in the world, “cut-to-length” and “full-tree”, in general, with a combination of a harvester and a forwarder in the same place, the residues left and stumps up to a height of 15 cm, in addition to a quantity and varieties of debris that end up mixing material that may be harmful to the soil. Therefore, forest mulchers are used to achieve a more adequate result in less time, because it is a piece of equipment designed to suppress the residual material and grind down stumps, generating more safety to the operation and operators. The most efficient and economical solution uses specialized heads coupled to excavators and hydraulic mulchers to perform area cleaning. This option halves the area cleaning time, and reduces the number of people employed in the operation and accidents during and after the operation, according to the geological specifications of the site. “The head technology provides high productivity and quality in the stump grinding, but we must A solução mais eficiente e econômica são cabeçotes especializados acoplados a escavadeiras e veículos florestais hidráulicos para realizar a limpeza da área 36 www.referenciaflorestal.com.br
Abril <strong>2020</strong> 37