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Inteligencia-emocional-Daniel-Goleman

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eles mais uma vez se tornaram insensíveis à dor, como

tinham feito originalmente quando receberam os choques.

Ver Roger Pitman, “Naloxone-Reversible Analgesic

Response to Combat-Related Stimuli in Posttraumatic Stress

Disorder”, Archives of General Medicine (junho de 1990).

Ver também Hillel Glover, “Emotional Numbing: A Possible

Endorphin-Mediated Phenomenon Associated with Postraumatic

Stress Disorders and Other Allied

Psychopathologic States”, Journal of Traumatic Stress 5, 4

(1992).

13. Os indícios do cérebro examinados nesta seção se baseiam

no excelente artigo de Dermis Charney, “Psychobiologic

Mechanisms”.

14. Charney, “Psychobiologic Mechanisms”, 300.

15. Papel do córtex pré-frontal no desaprendizado do medo: no

estudo de Richard Davidson, mediu-se a reação de suor de

voluntários (um barômetro da ansiedade) quando ouviam

um tom seguido de um barulho alto, desagradável. O alto

barulho disparava um aumento de suor. Após algum

tempo, só o tom já bastava para provocar o mesmo

aumento, mostrando que os voluntários haviam aprendido

uma aversão ao tom. Continuando a ouvir o tom sem o

barulho desagradável, a aversão aprendida desapareceu —

o tom soava sem qualquer aumento de suor. Quanto mais

ativo o córtex pré-frontal esquerdo dos voluntários, mais

rapidamente eles perdiam o medo aprendido. Em outra

experiência que mostra o papel dos lobos pré-frontais na

superação do medo, ratos de laboratório — como tantas

vezes acontece nesses estudos — aprenderam a temer um

tom associado a um choque. Os ratos, então, passavam

pelo equivalente a uma lobotomia, uma lesão cirúrgica no

cérebro que seccionava os lobos pré-frontais da amígdala.

Nos vários dias seguintes, os ratos ouviam o tom sem

receber o choque elétrico. Aos poucos, num período de

dias, ratos que haviam antes aprendido a temer o tom iam

aos poucos perdendo o medo. Mas os que tinham tido os

lobos pré-frontais desligados precisavam duas vezes mais

tempo para desaprender o medo — o que sugere um

papel crucial dos lobos pré-frontais no controle do medo,

e, de um modo mais geral, no dominar lições emocionais.

Essa experiência foi feita por Maria Morgan, aluna de

Joseph LeDoux no Centro de Ciência Neural da

Universidade de Nova York.

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