Inteligencia-emocional-Daniel-Goleman
• Organizar grupos — aptidão essencial do líder, queenvolve iniciar e coordenar os esforços de um grupo depessoas. É o talento que se vê em diretores ou produtoresde teatro, oficiais militares e chefes efetivos deorganizações e grupos de toda espécie. Nas brincadeiras,líder é a criança que toma a dianteira ao decidir o quetodas vão fazer, ou se torna capitão da equipe.• Negociar soluções — o talento do mediador, que evita ouresolve conflitos. As pessoas que têm essa aptidão sãoexcelentes para fazer acordos, arbitrar ou mediar disputas;podem fazer carreira na diplomacia, arbitragem ou naadvocacia, ou como intermediários ou gerentes deincorporações. São as crianças que resolvem as brigas nasbrincadeiras.• Ligação pessoal — o talento de Roger, de empatia eligação. Isto facilita estabelecer um relacionamento oureconhecer e reagir adequadamente aos sentimentos epreocupações das pessoas — a arte do relacionamento.Essas pessoas dão bons “jogadores de equipe”, cônjugesconfiáveis, bons amigos ou bons parceiros comerciais; nomundo dos negócios, dão-se bem como vendedores ougerentes, ou podem ser excelentes professores. Criançascomo Roger se dão bem com praticamente todos, entramfacilmente em brincadeiras com eles e se sentem felizesfazendo isso. Essas crianças tendem a ser melhores nainterpretação de expressões faciais e são as mais queridaspelos colegas de sala de aula.• Análise social — poder detectar e intuir sentimentos,motivos e preocupações das pessoas. Esse conhecimentode como os outros se sentem leva a uma fácil intimidadeou senso de relação. Aperfeiçoada, essa aptidão nos tornaterapeutas ou conselheiros competentes — ou, secombinada com algum dom literário, talentososromancistas ou dramaturgos.Em seu conjunto, essas aptidões são a matéria do vernizinterpessoal, os ingredientes necessários para o encanto, sucessosocial e até mesmo carisma. Os hábeis em inteligência socialligam-se facilmente com as pessoas, são exímios nainterpretação de suas reações e sentimentos, conduzem eorganizam e controlam as disputas que eclodem em qualqueratividade humana. São os líderes naturais, pessoas queexpressam o tácito sentimento coletivo e o articulam de modo aorientar o grupo para suas metas. São aquelas pessoas com asquais os outros gostam de estar porque são emocionalmente
animadoras — fazem com que as pessoas se sintam bem edespertam o comentário: “Que prazer estar com uma pessoaassim.”Essas aptidões interpessoais se alimentam de outrasinteligências emocionais. As pessoas que causam uma excelenteimpressão social, por exemplo, são hábeis no controle de suasexpressões de emoção, finamente sintonizadas com a maneiracomo os outros reagem e, assim, capazes de continuamentesintonizar sua atuação social, ajustando-a para assegurar-se deque estão obtendo o efeito desejado. Nesse sentido, são comoexímios atores.Contudo, se essas aptidões interpessoais não são equilibradaspor um agudo senso das próprias necessidades e sentimentos, ede como satisfazê-los, podem levar a um vazio sucesso social— uma popularidade ganha à custa da própria satisfação real.Esse é o argumento de Mark Snyder, psicólogo da Universidadede Minnesota, que estudou pessoas cujas aptidões sociais astornam camaleões de primeira, campeões da boa impressão.8Seu credo psicológico fica bem caracterizado por umaobservação de W. H. Auden, que disse, a respeito da idéia quefaz de si mesmo: “É muito diferente da imagem que eu procurocriar na cabeça dos outros para que me amem.” Essa trocapode ser feita se as aptidões sociais ultrapassam a capacidadede conhecer e honrar nossos próprios sentimentos: para seramado — ou pelo menos gostado — o camaleão social semostrará como pareçam querer aqueles com quem ele esteja.Snyder constata que o sinal de que alguém entrou nesseesquema é que, embora cause uma excelente impressão, tempoucos relacionamentos estáveis ou satisfatórios. Um padrãomais saudável, claro, é equilibrar a fidelidade a si mesmo comaptidões sociais, usando-as com integridade.Mas os camaleões sociais não dão a mínima para dizer umacoisa e fazer outra, se isso lhes valer aprovação social.Simplesmente convivem com a discrepância entre sua imagempública e sua realidade privada. A psicanalista Helena Deutschchamou essas pessoas de “personalidades condicionais”,mudando de persona com notável plasticidade à medida quecaptam sinais dos que as cercam.— Para alguns — disse-me Snyder —, as pessoas pública eprivada se cruzam bem, enquanto para outras parece haverapenas um caleidoscópio de aparências cambiáveis. São comoa personagem Zellig, de Woody Allen, tentando loucamenteadaptar-se a todos com quem está.Essas pessoas tentam vasculhar o outro em busca de um sinalque indique sua expectativa, antes de darem uma resposta, emvez de simplesmente dizer o que realmente sentem. Para
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animadoras — fazem com que as pessoas se sintam bem e
despertam o comentário: “Que prazer estar com uma pessoa
assim.”
Essas aptidões interpessoais se alimentam de outras
inteligências emocionais. As pessoas que causam uma excelente
impressão social, por exemplo, são hábeis no controle de suas
expressões de emoção, finamente sintonizadas com a maneira
como os outros reagem e, assim, capazes de continuamente
sintonizar sua atuação social, ajustando-a para assegurar-se de
que estão obtendo o efeito desejado. Nesse sentido, são como
exímios atores.
Contudo, se essas aptidões interpessoais não são equilibradas
por um agudo senso das próprias necessidades e sentimentos, e
de como satisfazê-los, podem levar a um vazio sucesso social
— uma popularidade ganha à custa da própria satisfação real.
Esse é o argumento de Mark Snyder, psicólogo da Universidade
de Minnesota, que estudou pessoas cujas aptidões sociais as
tornam camaleões de primeira, campeões da boa impressão.8
Seu credo psicológico fica bem caracterizado por uma
observação de W. H. Auden, que disse, a respeito da idéia que
faz de si mesmo: “É muito diferente da imagem que eu procuro
criar na cabeça dos outros para que me amem.” Essa troca
pode ser feita se as aptidões sociais ultrapassam a capacidade
de conhecer e honrar nossos próprios sentimentos: para ser
amado — ou pelo menos gostado — o camaleão social se
mostrará como pareçam querer aqueles com quem ele esteja.
Snyder constata que o sinal de que alguém entrou nesse
esquema é que, embora cause uma excelente impressão, tem
poucos relacionamentos estáveis ou satisfatórios. Um padrão
mais saudável, claro, é equilibrar a fidelidade a si mesmo com
aptidões sociais, usando-as com integridade.
Mas os camaleões sociais não dão a mínima para dizer uma
coisa e fazer outra, se isso lhes valer aprovação social.
Simplesmente convivem com a discrepância entre sua imagem
pública e sua realidade privada. A psicanalista Helena Deutsch
chamou essas pessoas de “personalidades condicionais”,
mudando de persona com notável plasticidade à medida que
captam sinais dos que as cercam.
— Para alguns — disse-me Snyder —, as pessoas pública e
privada se cruzam bem, enquanto para outras parece haver
apenas um caleidoscópio de aparências cambiáveis. São como
a personagem Zellig, de Woody Allen, tentando loucamente
adaptar-se a todos com quem está.
Essas pessoas tentam vasculhar o outro em busca de um sinal
que indique sua expectativa, antes de darem uma resposta, em
vez de simplesmente dizer o que realmente sentem. Para