Inteligencia-emocional-Daniel-Goleman
Apêndice F Aprendizado Social e Emocional: ResultadosProjeto de Desenvolvimento da CriançaResultados:Caminhos:Resultados:Alunos com Necessidades Especiais:Melhor Compreensão Emocional:Projeto de Desenvolvimento Social de SeattleResultados:Programa de Promoção de Competência Social de Yale-New HavenResultados:Programa de Solução Criativa de ConflitosResultados:Projeto de Melhoria da Consciência Social — Solução de Problema SocialResultados:AgradecimentosServiçosEducaçãoVida OrganizacionalPaternidadeGeralNotasIntroduçãoParte Um: O Cérebro EmocionalParte Dois: A Natureza da Inteligência EmocionalParte Três: Inteligência Emocional AplicadaParte Quatro: Momentos OportunosParte Cinco: Alfabetização Emocional
IntroduçãoEdição Comemorativa de 10º AniversárioEm 1990, quando era repórter de ciência no The New YorkTimes, topei com um artigo em uma pequena revistaacadêmica escrito por dois psicólogos, John Mayer, hoje naUniversidade de New Hampshire, e Peter Salovey, de Yale.Meyer e Salovey apresentaram a primeira formulação de umconceito que chamaram de “inteligência emocional”.Naquela época, a proeminência do QI como critério deexcelência na vida era inquestionável; discutia-seacaloradamente se ele estava inscrito em nossos genes ou se eraalcançado pela experiência. Porém, eis que surge, de repente,uma nova forma de pensar sobre os ingredientes do sucesso navida. Fiquei entusiasmado com o conceito, que usei como títulodeste livro em 1995. Como Mayer e Salovey, utilizei a expressãopara sintetizar uma ampla gama de descobertas científicas,unindo ramos diferentes de pesquisa — analisando não só ateoria deles, mas também uma grande variedade de outrosavanços científicos empolgantes, como os primeiros frutos docampo incipiente da neurociência afetiva, que explora como asemoções são reguladas pelo cérebro.Lembro-me de ter pensado, logo antes deste livro serpublicado, dez anos atrás, que se um dia eu ouvisse umaconversa em que dois estranhos usassem o termo inteligênciaemocional e ambos entendessem o que isso significava, eu teriaconseguido disseminar o termo de forma mais ampla na cultura.Mal podia imaginar.A expressão inteligência emocional, ou sua abreviação QE,se tornou onipresente, aparecendo em lugares tão improváveisquanto nas tirinhas Dilbert e Zippy the Pinhead e na arteseqüencial de Roz Chast na The New Yorker. Já vi caixas debrinquedos que dizem aumentar o QE das crianças; pessoasbuscando parceiros às vezes alardeiam a expressão emanúncios pessoais. Uma vez, eu encontrei uma piadinha sobreQE no rótulo de um xampu no meu quarto de hotel.E o conceito se espalhou pelos cantos mais distantes domundo. Contam-me que QE se tornou uma expressão conhecidaem línguas tão distintas quanto alemão e português, chinês,coreano e malaio (ainda assim, eu prefiro EI, abreviação eminglês para inteligência emocional [emotional intelligence]). Acaixa de entrada do meu e-mail tem sempre perguntas, porexemplo, de um doutorando búlgaro, um professor polonês, umaluno de graduação indonésio, um consultor de negócios sul-
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Introdução
Edição Comemorativa de 10º Aniversário
Em 1990, quando era repórter de ciência no The New York
Times, topei com um artigo em uma pequena revista
acadêmica escrito por dois psicólogos, John Mayer, hoje na
Universidade de New Hampshire, e Peter Salovey, de Yale.
Meyer e Salovey apresentaram a primeira formulação de um
conceito que chamaram de “inteligência emocional”.
Naquela época, a proeminência do QI como critério de
excelência na vida era inquestionável; discutia-se
acaloradamente se ele estava inscrito em nossos genes ou se era
alcançado pela experiência. Porém, eis que surge, de repente,
uma nova forma de pensar sobre os ingredientes do sucesso na
vida. Fiquei entusiasmado com o conceito, que usei como título
deste livro em 1995. Como Mayer e Salovey, utilizei a expressão
para sintetizar uma ampla gama de descobertas científicas,
unindo ramos diferentes de pesquisa — analisando não só a
teoria deles, mas também uma grande variedade de outros
avanços científicos empolgantes, como os primeiros frutos do
campo incipiente da neurociência afetiva, que explora como as
emoções são reguladas pelo cérebro.
Lembro-me de ter pensado, logo antes deste livro ser
publicado, dez anos atrás, que se um dia eu ouvisse uma
conversa em que dois estranhos usassem o termo inteligência
emocional e ambos entendessem o que isso significava, eu teria
conseguido disseminar o termo de forma mais ampla na cultura.
Mal podia imaginar.
A expressão inteligência emocional, ou sua abreviação QE,
se tornou onipresente, aparecendo em lugares tão improváveis
quanto nas tirinhas Dilbert e Zippy the Pinhead e na arte
seqüencial de Roz Chast na The New Yorker. Já vi caixas de
brinquedos que dizem aumentar o QE das crianças; pessoas
buscando parceiros às vezes alardeiam a expressão em
anúncios pessoais. Uma vez, eu encontrei uma piadinha sobre
QE no rótulo de um xampu no meu quarto de hotel.
E o conceito se espalhou pelos cantos mais distantes do
mundo. Contam-me que QE se tornou uma expressão conhecida
em línguas tão distintas quanto alemão e português, chinês,
coreano e malaio (ainda assim, eu prefiro EI, abreviação em
inglês para inteligência emocional [emotional intelligence]). A
caixa de entrada do meu e-mail tem sempre perguntas, por
exemplo, de um doutorando búlgaro, um professor polonês, um
aluno de graduação indonésio, um consultor de negócios sul-