REVISTA PÓS-VENDA 55
Na edição de abril, a PÓS-VENDA foi ouvir a opinião do mercado sobre as consequências da pandemia, que está a gerar grande incerteza quanto ao futuro. E, em Estado de Emergência, nada melhor do que ficar a conhecer as plataformas online B2B que alguns dos maiores players deste mercado disponibilizam. Tudo isto e muito mais na edição n.º55 da Revista PÓS-VENDA.
Na edição de abril, a PÓS-VENDA foi ouvir a opinião do mercado sobre as consequências da pandemia, que está a gerar grande incerteza quanto ao futuro. E, em Estado de Emergência, nada melhor do que ficar a conhecer as plataformas online B2B que alguns dos maiores players deste mercado disponibilizam. Tudo isto e muito mais na edição n.º55 da Revista PÓS-VENDA.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
47<br />
rio de funcionamento da oficina e número<br />
de veículos pintados por estufa para um<br />
mesmo período de tempo. O produto<br />
dos dois primeiros, dividido pelo terceiro,<br />
indica-nos o tempo de estufa utilizado em<br />
média em cada reparação. A comparação<br />
do dado obtido com um valor de referência<br />
irá mostrar-nos a situação da oficina em<br />
relação a este aspeto.<br />
Não existe uma referência única para todas<br />
as oficinas; não obstante, podemos<br />
utilizar um valor aproximado, que resulta<br />
da seguinte dedução: o aproveitamento<br />
máximo de uma estufa convencional permite<br />
a pintura de até 5 veículos num dia<br />
de trabalho de 8 horas.<br />
Se realizarmos o cálculo explicado anteriormente<br />
obtemos 1,6 h como um valor de<br />
referência muito geral do ciclo de estufa.<br />
Este valor deve ser ajustado com aspetos<br />
tais como o tipo de estufa, as necessidades<br />
de manutenção, os produtos utilizados<br />
na pintura, a reparação média da oficina<br />
ou as condições climatéricas, entre outras<br />
variáveis que, no seu conjunto, podem<br />
aumentá-lo em mais de 50%.<br />
A análise torna-se simples com estes dados.<br />
Se o valor da oficina se encontrar próximo<br />
do de referência, podemos concluir que<br />
estamos no limite do aproveitamento, e será<br />
necessário aumentar o número de estufas.<br />
Por outro lado, se o valor for muito superior<br />
ao de referência, significa que há margem<br />
suficiente para implementar soluções, a<br />
diferentes níveis, que permitirão evitar<br />
este investimento.<br />
Partindo do princípio que a estufa se encontra<br />
bem conservada, e em perfeitas condições<br />
de funcionamento, uma organização<br />
adequada da oficina, especialmente da área<br />
de pintura, permitirá obter um excelente<br />
nível de aproveitamento da mesma.<br />
Neste sentido, devemos focar-nos em<br />
utilizar cada ciclo de aplicação/secagem<br />
ao máximo, organizando a produção e as<br />
reparações de modo a que a estufa esteja o<br />
mais cheia possível em cada ciclo. Devemos<br />
evitar, por exemplo, utilizar a estufa para<br />
pintar um único para-choques desmontado.<br />
Com uma boa organização será possível<br />
agrupar num mesmo ciclo peças de<br />
PUBLICIDADE