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EMPRESAS 4.0/<br />
<strong>BIG</strong> DATA<br />
APOIOS:
©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
ALTICE EMPRESAS<br />
KNOW-HOW<br />
AO SERVIÇO<br />
DOS CLIENTES<br />
A ALTICE EMPRESAS EXPLICA COMO A INDÚSTRIA 4.0<br />
ESTÁ A REVOLUCIONAR O PROCESSO PRODUTIVO<br />
E COMO ISSO PERMITIRÁ MUDAR A ECONOMIA, A<br />
COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS E DOS MERCADOS<br />
ESTIMULANDO O CRESCIMENTO INDUSTRIAL<br />
AIndústria 4.0 é uma realidade<br />
evolutiva cada vez mais<br />
presente, que consiste num<br />
processo de transformação<br />
digital assente em plataformas<br />
e tecnologias de comunicação<br />
que permitem reunir e processar<br />
dados entre aplicações,<br />
máquinas e equipamentos. O<br />
objectivo principal é garantir<br />
processos mais ágeis, flexíveis e eficientes, que<br />
conduzam à produção de bens de maior qualidade<br />
a custos mais reduzidos, viabilizando ainda a customização<br />
em massa. Esta nova revolução do processo<br />
produtivo permitirá aumentar a produtividade,<br />
mudar a economia, estimulando o crescimento industrial<br />
e alterando a competitividade das empresas<br />
148 MARÇO 2020
SOLUÇÕES 4.0<br />
EM 2020 A TENDÊNCIA DA INDÚSTRIA 4.0 É A AFIRMAÇÃO<br />
DA TECNOLOGIA DIGITAL AVANÇADA, AUMENTANDO A SUA<br />
INTEGRAÇÃO E INTEROPERABILIDADE NO CONTEXTO INTERNO<br />
E EXTERNO DAS ORGANIZAÇÕES E DOS ECOSSISTEMAS FABRIS<br />
e dos mercados, como se verifica<br />
actualmente entre o campeão<br />
nesta matéria, a Ásia e o Ocidente,<br />
que utiliza recorrentemente as<br />
novas tecnologias para inverter<br />
esta situação.<br />
Actualmente, os principais pilares<br />
tecnológicos que reforçam<br />
a Indústria 4.0 e que configuram<br />
um maior desenvolvimento, são:<br />
Big <strong>Data</strong> & Analytics: A capacidade<br />
de processar e analisar grandes<br />
volumes de informação em<br />
diferentes perspectivas de análise<br />
no sentido de descobrir novas<br />
formas de optimizar os processos<br />
produtivos, o conhecimento<br />
do mercado, da concorrência e<br />
dos clientes.<br />
Inteligência Artificial (IA): É<br />
uma tecnologia que permite que<br />
máquinas e sistemas passem a<br />
adquirir autonomamente conhecimento,<br />
tendo o potencial de mudar<br />
bastante a maneira como os seres<br />
humanos interagem, não apenas<br />
com o mundo digital, mas também<br />
entre si, através do seu trabalho e<br />
de outras entidades, por exemplo<br />
serviços públicos ou atendimento<br />
empresarial. Para garantir que o<br />
impacto da IA é positivo, é muito<br />
importante que todos os stakeholders<br />
participem em debates e que<br />
a sociedade como um todo defina<br />
regras e limites claros em termos<br />
de princípios e ética.<br />
Robôs autónomos: Passar da<br />
tradicional mão-de-obra e dos<br />
mecanismos de manuseamento<br />
de materiais para meios mais<br />
inteligentes e adaptativos, para<br />
novos produtos e no caso de optimização<br />
de processos produtivos<br />
existentes, transferindo os<br />
trabalhadores para tarefas mais<br />
criativas e qualificadas, permitindo<br />
uma maior flexibilidade<br />
dos meios de produção e ajuste a<br />
alterações das linhas de produção<br />
para novos produtos.<br />
Simuladores: Com base na informação<br />
recolhida e processada permitem<br />
criar modelos que simulam<br />
casos de uso, possibilitando afinar<br />
os equipamentos tornando-os mais<br />
eficientes. Optimizar o chão de<br />
fábrica, reduzindo o risco de fadiga<br />
e avaria, bem como o seu custo de<br />
produção. Além disso, do ponto de<br />
vista comercial, os simuladores<br />
permitem diferenciar o produto<br />
e demonstrar a sua eficácia ao<br />
cliente final.<br />
Interoperabilidade: Fundamental<br />
para garantir as comunicações<br />
entre parceiros e clientes, na troca<br />
de informações e/ou dados essenciais<br />
para controlar o pipeline de<br />
encomendas e fornecimentos de<br />
matérias primas e subsidiárias, com<br />
recurso a meios de computação,<br />
execução de programas através das<br />
várias unidades funcionais, numa<br />
camada aplicacional agnóstica ao<br />
DIVERSIFICAÇÃO<br />
A Indústria 4.0 é um conceito lato que<br />
abrange uma multiplicidade de competências<br />
e soluções. A oferta da Altice Empresas<br />
não é formatada e tem por base a visão do<br />
cliente, com um assessment de alto nível<br />
aos seus processos de negócio e nível de<br />
maturidade tecnológica. Numa segunda fase,<br />
são avaliados os projectos e soluções que<br />
fazem sentido, sendo que a oferta abrange<br />
soluções diversificadas tirando partido das<br />
redes de nova geração (fibra, rede móvel<br />
NB-IoT e, em breve, 5G), da Internet of<br />
Things, da realidade aumentada e virtual, da<br />
automação através, por exemplo, de vídeo e<br />
algoritmos de detecção de falhas em tempo<br />
real e também as plataformas e competências<br />
analíticas para a implementação de sistemas<br />
baseados em machine learning. Os clientes da<br />
Altice Empresas nesta nova área da Indústria<br />
4.0 distribuem-se por diferentes áreas da<br />
indústria transformadora com exemplos<br />
na produção de peças para automóveis,<br />
panificadoras, indústria de transformação<br />
de madeira, produção de pasta de papel<br />
ou até fabricação de produtos cerâmicos.<br />
EXECUTIVE DIGEST.PT 149
©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
ALTICE EMPRESAS<br />
5G NA INDÚSTRIA 4.0<br />
O 5G será, a curto e médio prazo, uma das principais tecnologias de suporte<br />
à Indústria 4.0. Na verdade, o 5G vem permitir:<br />
Velocidade sem limites: transformação da forma como as organizações<br />
trabalham e acedem aos dados do seu negócio. Acesso às aplicações mais críticas,<br />
sem atrasos e sem esperas, capacidade para streaming de vídeo e até suporte<br />
a realidade virtual em qualquer lugar.<br />
Menor latência e tempo de resposta: suporte de soluções que implicam<br />
interacção em tempo real como a condução autónoma e à distância de máquinas<br />
e veículos e a robotização.<br />
Milhares de dispositivos ligados com elevada qualidade: uma câmara de<br />
videovigilância, um autómato numa fábrica, um drone a distribuir uma encomenda,<br />
um paciente em ambiente ambulatório ou o acesso a uma aplicação crítica: todos<br />
ligados à mesma rede, mas com um desempenho de uma rede própria.<br />
negócio que, apoiada pela liberalização<br />
das comunicações como<br />
o 5G, IoT e o Wi-fi6, garantem a<br />
tradução da linguagem dos diferentes<br />
sistemas para o suporte<br />
dos processos de negócio em rede<br />
e em tempo real.<br />
IoT: Cada vez mais presente no<br />
nosso quotidiano, no modo como<br />
os diferentes tipos de objectos<br />
físicos estão conectados entre si<br />
e os utilizadores finais, através<br />
de sensores inteligentes e softwares<br />
que transmitem dados para<br />
uma rede, como se tratasse de<br />
um grande sistema nervoso que<br />
possibilita a troca de informações<br />
entre vários pontos. A gestão do<br />
ciclo de vida de um produto hoje<br />
pode ter início na fábrica onde é<br />
produzido com recurso a tecnologia<br />
IoT, que também é incorporada<br />
nesse objecto, permitindo<br />
a sua monitorização em casa do<br />
!<br />
A ALTICE<br />
EMPRESAS<br />
APOIA OS<br />
CLIENTES<br />
NA ANÁLISES<br />
DOS SEUS<br />
PROCESSOS E<br />
IDENTIFICAÇÃO<br />
DOS<br />
PROJECTOS<br />
QUE LHE<br />
TRARÃO MAIS<br />
VALOR E NA<br />
OFERTA DE<br />
SOLUÇÕES<br />
cliente no dia-a-dia, permitindo<br />
portanto controlar melhor o seu<br />
funcionamento actual e futuro,<br />
incrementando conhecimento<br />
da utilização prática no design<br />
futuro do produto e simplificando<br />
e melhorando a manutenção<br />
predictiva ou correctiva.<br />
Cibersegurança: Os novos desafios<br />
tecnológicos são acompanhados<br />
também de novas vulnerabilidades<br />
face a uma maior exposição de<br />
parte dos seus bens críticos de<br />
informação e, portanto, deverão<br />
também ter novos mecanismos<br />
de monitorização e políticas de<br />
segurança da informação, integrando<br />
as redes produtivas<br />
nos meios de cibersegurança<br />
tradicionalmente usados nas redes<br />
corporativas.<br />
Cloud: Permite uma redução<br />
de custo, uma maior agilidade<br />
na implementação de soluções,<br />
uma maior resiliência e partilha<br />
de informação entre sistemas,<br />
garantindo um adequado time-<br />
-to-market.<br />
Produção adictiva: Permitirá<br />
produzir e adequar a assemblagem<br />
de alguns dos elementos produtivos<br />
nas próprias linhas de produção,<br />
ou seja, em vez do tradicional stock<br />
de peças é possível com um único<br />
ou um conjunto de equipamentos<br />
produzir as peças a instalar numa<br />
determinada fase da linha. Desta<br />
forma, um único equipamento<br />
terá a versatilidade de imprimir<br />
vários tipos de peças.<br />
Realidade aumentada: É também<br />
um aspecto extremamente importante<br />
nos actuais ecossistemas<br />
tecnológicos industriais, que configuram<br />
cada vez mais necessidades<br />
específicas de manutenção, nas<br />
suas diferentes vertentes, tanto no<br />
espectro formativo, como em manutenções<br />
planeadas ou correctivas.<br />
A realidade aumentada permitirá<br />
reduzir o custo de intervenções<br />
de técnicos muito especializados,<br />
podendo estes intervir ou acompanhar<br />
remotamente, garantindo<br />
a disponibilização de informação<br />
em tempo real aos técnicos<br />
no terreno.<br />
SOLUÇÕES INOVADORAS<br />
A Altice Empresas coloca, a todo<br />
o momento, o seu know-how e<br />
activos nas áreas de conectividade,<br />
cloud e plataformas, bem como<br />
a sua rede de parceiros e capacidade<br />
de investimento em novas<br />
tecnologias ao serviço dos seus<br />
clientes. A transformação digital<br />
das empresas exige a articulação<br />
de diferentes competências e en-<br />
150 MARÇO 2020
REVOLUÇÃO 5.0<br />
O 5G VAI TORNA-SE ENABLER DE UMA VERDADEIRA REVOLUÇÃO<br />
INDUSTRIAL, SEJA PELO CONTROLO EM TEMPO REAL DE ROBÔS<br />
NUM AMBIENTE FABRIL OU DE MÁQUINAS COMANDADAS<br />
REMOTAMENTE E QUE PODERÃO OPERAR EM AMBIENTES HOSTIS<br />
tidades. Não é um caminho que<br />
se faça sozinho e são muitas as<br />
organizações que necessitam de<br />
complementar o seu know-how<br />
interno com um parceiro como<br />
a Altice Empresas, que apoia os<br />
clientes na análises dos seus processos<br />
e identificação dos projectos<br />
que lhe trarão mais valor, na oferta<br />
de soluções robustas e inovadoras,<br />
na implementação chave na<br />
mão de projectos, garantindo que<br />
equipamentos, conectividade e<br />
aplicações estão em perfeita sintonia<br />
e, finalmente, assegurando<br />
a correcta formação das equipas<br />
dos clientes e o seu suporte no<br />
dia-a-dia. Na área de IoT, por<br />
exemplo, a Altice Empresas é já<br />
responsável pela conectividade de<br />
mais de 650 mil dispositivos em<br />
Portugal e pela implementação<br />
de soluções nas áreas de energia,<br />
mobilidade, ambiente e bem-estar,<br />
como gestão de energia solar,<br />
gestão de frotas, monitorização<br />
ambiental, telemetria de água e<br />
detecção de incêndios.<br />
CONHECIMENTO<br />
Em Portugal existem duas dimensões<br />
distintas de empresas<br />
familiares. Por um lado, existe um<br />
número razoável de grandes grupos<br />
de empresas de cariz familiar que<br />
de uma forma geral já adoptaram<br />
as melhores práticas do mercado,<br />
bem como as melhores soluções<br />
tecnológicas, encontrando-se<br />
tecnologicamente num estado<br />
muito avançado e ao nível das suas<br />
congéneres europeias. No entanto,<br />
por outro lado, sendo Portugal<br />
um país predominantemente de<br />
PME, é aí que se sente a diferença<br />
e por vezes a necessidade de uma<br />
gestão mais profissionalizada,<br />
de adopção das melhores soluções<br />
tecnológicas cujos critérios<br />
de aquisição são muitas vezes<br />
estritamente financeiros, na obtenção<br />
dos apoios adequados ao<br />
seu desenvolvimento, estando<br />
muitas das vezes o sucesso na<br />
adequada implementação dos<br />
projectos de génese tecnológica,<br />
na reengenharia dos processos<br />
produtivos e até na reinvenção<br />
do negócio.<br />
A partilha de informação, de<br />
casos de sucesso, de casos de uso<br />
e diferentes abordagens é fundamental<br />
para apoiar os diferentes<br />
tipos de organizações com maior<br />
enfoque nas PME, a melhorarem<br />
numa lógica de partilha de conhecimento<br />
e entreajuda. Neste caso,<br />
a Altice Empresas por via da sua<br />
experiência em diferentes sectores<br />
e áreas disciplinares, poderá ser<br />
um veículo de promoção e partilha<br />
de experiência e conhecimento,<br />
potenciando e disseminando a<br />
>> A Altice<br />
Empresas<br />
coloca, a todo<br />
o momento,<br />
o seu know-<br />
-how e activos<br />
nas áreas de<br />
conectividade,<br />
cloud e<br />
plataformas<br />
adopção de melhores práticas e<br />
novas soluções tecnológicas. Muitas<br />
vezes esta oportunidade surge<br />
com as mudanças geracionais, em<br />
que as novas gerações têm outra<br />
apetência para a tecnologia, são<br />
mais sensíveis aos seus benefícios<br />
e têm também outras formas de<br />
lidar com o risco.<br />
TELECOMUNICAÇÕES<br />
As telecomunicações são a “cola”<br />
que permite ligar as máquinas e<br />
equipamentos a plataformas e<br />
aplicações de gestão. A Indústria<br />
4.0 assenta na soberania dos dados<br />
na condução e optimização das<br />
operações, mas tal só é possível<br />
trazendo os dados para a cloud (ou<br />
edge) de modo a transformá-los em<br />
informação relevante e accionável.<br />
Para tal, é fundamental garantir<br />
a conectividade adequada a cada<br />
caso de uso específico. A Altice<br />
Empresas suporta as startups e<br />
empresas que desenvolvem soluções<br />
inovadoras na área da Indústria<br />
4.0 através, por exemplo, dos seus<br />
laboratórios abertos como o golabs.<br />
IoT e o golabs.5G, que permitem<br />
a estas empresas encontrar a<br />
arquitectura de solução mais<br />
adequada, suportar as escolhas<br />
de componentes e fornecedores<br />
e, por fim, testar e certificar as<br />
soluções desenvolvidas. Entre<br />
as diferentes iniciativas, destaque<br />
para o IoT Challenge, que,<br />
anualmente, desafia empresas<br />
e startups a apresentarem soluções<br />
IoT inovadoras, colocando<br />
à sua disposição os serviços IoT<br />
da oferta Altice Empresas, bem<br />
como o suporte da Engenharia<br />
da Altice.<br />
EXECUTIVE DIGEST.PT 151
©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
DECUNIFY<br />
FOCO NOS<br />
CLIENTES<br />
A DECUNIFY INTEGRA SOLUÇÕES DE<br />
COMUNICAÇÕES QUE, DESDE 2001, SE<br />
DEDICA A AJUDAR OS SEUS CLIENTES<br />
A MELHORAREM O DESEMPENHO DAS<br />
SUAS EMPRESAS, COM SOLUÇÕES<br />
TECNOLOGICAMENTE AVANÇADAS<br />
Aempresa assume a capacidade<br />
de engenharia e gestão de<br />
projectos, tendo uma filosofia<br />
de inovação e diferenciação<br />
numa oferta global de soluções<br />
em diversas áreas: <strong>Data</strong> Center,<br />
Infra-estrutura Digital,<br />
Colaboração, Áudio e Vídeo.<br />
«Ao longo dos quase 20 anos<br />
de actividade, registou um<br />
crescimento constante do volume de negócios, apresentando<br />
sempre resultados positivos, atingindo, em<br />
2019, os 18,4 milhões de euros de facturação anual.<br />
Salientamos, no entanto, os desafios deste mercado<br />
e segmentos de actuação, assim como, a constante<br />
necessidade de estarmos atentos ao que se passa no<br />
universo tecnológico e empresarial», explica José<br />
Oliveira, CEO da Decunify.<br />
O foco da empresa está em entender as necessidades<br />
dos clientes e oferecer-lhes cada vez mais produtos e<br />
serviços inovadores com elevado nível de qualidade,<br />
que os fidelize de forma efectiva. «Procuramos ser um<br />
parceiro (e não apenas um fornecedor) que ajude os<br />
clientes a crescer, implementando melhorias na sua<br />
organização. Temos consciência que a tecnologia e as<br />
suas ferramentas são hoje o principal caminho para<br />
a melhoria dos processos e organização da gestão<br />
empresarial. A transformação digital é neste momento<br />
>> José Oliveira, CEO da Decunify<br />
uma realidade para uma grande<br />
maioria das empresas nacionais<br />
e queremos ajudá-las a percorrer<br />
esse caminho», acrescenta ainda<br />
o responsável.<br />
A Decunify implementa soluções<br />
tecnológicas que simplificam processos,<br />
poupam recursos e melhoram<br />
o retorno dos investimentos<br />
nas áreas de <strong>Data</strong> Center, Infra-<br />
-estrutura Digital, Colaboração,<br />
Áudio e Vídeo. Na área dos data<br />
centers – o alicerce da estrutura<br />
TI de qualquer empresa – tratam<br />
da infra-estrutura com diversas<br />
abordagens, desde desenho, implementação,<br />
construção de novos<br />
data centers até às mais recentes<br />
tecnologias e arquitecturas de<br />
hardware, garantindo segurança,<br />
rapidez e facilidade de acesso<br />
aos dados, com ferramentas de<br />
monitorização e gestão.<br />
Na infra-estrutura digital projectam<br />
e instalam soluções completas<br />
de cablagem estruturada, redes<br />
wired e wireless, cibersegurança,<br />
SDN e Gestão Documental. Conceitos<br />
como IoT, cibersegurança<br />
e SDN começam a fazer parte do<br />
dia-a-dia das organizações, mas<br />
para que estes sejam implementados,<br />
as organizações necessitam de<br />
uma infra-estrutura TI compatível<br />
com todas essas operações. A<br />
empresa moderniza também as<br />
comunicações corporativas, com<br />
as melhores ferramentas de colaboração<br />
e soluções que permitem<br />
acompanhar a competitividade do<br />
mercado: soluções de comunicações<br />
unificadas, videoconferência,<br />
contact centers e public safety. E<br />
ainda, projectam e implementam<br />
sistemas avançados com soluções<br />
flexíveis e personalizadas para<br />
auditórios, salas de reunião, domótica,<br />
segurança, vídeo analytics.<br />
«A Decunify está fundamentalmente<br />
focada em compreender<br />
as necessidades dos seus clientes<br />
e ajudá-los a transformar as suas<br />
empresas, com soluções que optimizam<br />
recursos, custos e desempenho»,<br />
salienta José Oliveira,<br />
CEO da empresa.<br />
152 MARÇO 2020
©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
GALP<br />
DATATHON: COMPETIR<br />
PELA REFINAÇÃO 4.0<br />
A GALP REUNIU NA SUA REFINARIA DE SINES MEIA CENTENA DE ENGENHEIROS E DE CIENTISTAS<br />
DE DADOS DE UNIVERSIDADES PORTUGUESAS E EUROPEIAS, NUMA COMPETIÇÃO DE DATA<br />
SCIENCE QUE VISOU POTENCIAR A CAPACIDADE GLOBAL DO APARELHO REFINADOR DA EMPRESA<br />
154 MARÇO 2020
DATATHON<br />
A REFINARIA DE SINES FOI PALCO DE UMA COMPETIÇÃO<br />
ENTRE CIENTISTAS DE DADOS E ENGENHEIROS DE<br />
VÁRIAS UNIVERSIDADES PORTUGUESAS E EUROPEIAS.<br />
O EVENTO DECORREU NO FINAL DE 2019<br />
Quem entrasse de repente naquele<br />
open space da Refinaria<br />
da Galp, em Sines, sem saber<br />
o que se passava, estranharia<br />
seguramente o cenário<br />
inusitado. Dezenas de pessoas<br />
espalhadas por mesas<br />
e puffs, outras sentadas no<br />
chão, na sua maioria com a<br />
cabeça mergulhada em portáteis,<br />
perscrutando gráficos e analisando números.<br />
Pequenos grupos discutiam ideias vigorosamente,<br />
em português, inglês ou castelhano, enquanto outros,<br />
mais cansados, se debatiam com a linguagem<br />
universal do sono. A explicação? Resume-se numa<br />
palavra: <strong>Data</strong>thon.<br />
A refinaria de Sines foi palco de uma competição<br />
entre cientistas de dados e engenheiros de várias<br />
universidades portuguesas e europeias. O evento –<br />
denominado <strong>Data</strong>thon e organizado pela unidade<br />
de Transformação Digital da Galp –, decorreu no<br />
final de 2019 e reuniu estes data scientists em torno<br />
de um desafio: optimizar a performance de uma<br />
unidade da refinaria de Sines, potenciando assim<br />
a capacidade global do aparelho refinador da Galp.<br />
Foram 48 horas ininterruptas de trabalho em<br />
torno de uma bateria de dados sobre o funcionamento<br />
daquela unidade, disponibilizados pela<br />
Galp para que as equipas os analisassem,<br />
formulassem hipóteses,<br />
validassem conclusões e apresentassem,<br />
por fim, as suas soluções<br />
assentes em sistemas de machine<br />
learning ao júri da competição.<br />
De olhos postos num prémio<br />
final de 50 mil euros estavam os<br />
cerca de 50 representantes da Universidade<br />
de Valência, da Universidade<br />
de Castilla-La Mancha, do<br />
Liverpool John Moores University,<br />
do Instituto Superior Técnico, da<br />
Universidade de Coimbra, da Universidade<br />
de Aveiro, da Faculdade<br />
de Engenharia da Universidade do<br />
Porto e da Faculdade de Ciências e<br />
Tecnologia da Universidade Nova<br />
de Lisboa.<br />
Integrada na estratégia global<br />
da Galp para o desenvolvimento de<br />
soluções inovadoras que melhorem<br />
a eficiência das suas operações e<br />
processos e que contribuam para<br />
a redução de custos, esta iniciativa<br />
na refinaria traduziu também o<br />
compromisso da empresa na sua<br />
abertura ao ecossistema global de<br />
A DATATHON<br />
REPRESENTOU UM<br />
PASSO FIRME NO<br />
RECONHECIMENTO<br />
QUE O <strong>BIG</strong> DATA<br />
TEM NA PROCURA<br />
DE SOLUÇÕES<br />
PARA OS DESAFIOS<br />
DA INDÚSTRIA<br />
ENERGÉTICA<br />
inovação – entretanto materializado,<br />
já em 2020, com a criação<br />
formal de uma Fábrica de Inovação<br />
com sede em Lisboa.<br />
Mas a <strong>Data</strong>thon representou<br />
também um novo passo firme<br />
no reconhecimento do papel fundamental<br />
que o big data tem na<br />
procura de soluções para os desafios<br />
que a indústria energética enfrenta.<br />
«O big data, e de uma forma<br />
EXECUTIVE DIGEST.PT 155
©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
GALP<br />
mais geral a digitalização, são a<br />
base essencial para anteciparmos<br />
acontecimentos e reagirmos em<br />
tempo útil, minimizando a perda<br />
de valor», sintetizou o COO da<br />
Galp com o pelouro da refinação,<br />
Carlos Silva.<br />
Sublinhando o empenho da Galp<br />
em «seguir a senda da transformação»,<br />
o Chief Information and<br />
Digital Officer da Galp, Nuno<br />
Pedras, também constata que esse<br />
«é um processo irreversível, quer<br />
pelo caminho que a própria Galp<br />
estabeleceu para o seu futuro, quer<br />
pelas mudanças que atravessam<br />
toda a indústria».<br />
«Os dados são o new fuel e o<br />
machine learning, a inteligência<br />
artificial e outras técnicas analíticas<br />
permitem dar um salto qualitativo<br />
e mensurável no conhecimento na<br />
tomada de decisões inteligentes,<br />
que transformam o negócio. A<br />
indústria 4.0 é um claro exemplo<br />
de que a utilização destas técnicas<br />
facilita a convergência OT/IT<br />
(Operational technology/Information<br />
technology). A abertura a<br />
parcerias com a academia em áreas<br />
de vanguarda do conhecimento<br />
podem contribuir para acelerar<br />
este processo de transformação»,<br />
resume Nuno Pedras.<br />
Nesse contexto, de resto, a Galp<br />
tem actualmente em desenvolvimento<br />
dois projectos estruturantes<br />
nesta área, sustentados por<br />
ferramentas de <strong>Data</strong> Analytics e<br />
Inteligência Artificial.<br />
«Temos, por um lado, o MPDP<br />
ou Predictive Business Management<br />
– numa óptica de adaptação<br />
permanente da nossa cadeia de<br />
aprovisionamento, produção e<br />
O APARELHO REFINADOR DA<br />
GALP TEM SIDO OBJECTO DE<br />
MODERNIZAÇÃO CONSTANTE<br />
supply, às vicissitudes do dia-a-dia,<br />
venham elas dos nossos clientes<br />
ou dos nossos fornecedores – e,<br />
por outro, o projecto Refinação<br />
4.0, orientado para a excelência<br />
operacional e que tem no mobile<br />
operator a sua face mais visível,<br />
apoiando todo o ciclo de trabalho<br />
diário dos nossos Operadores de<br />
Exterior e Supervisores de Manutenção»,<br />
explica Carlos Silva.<br />
No caso concreto da <strong>Data</strong>thon, o<br />
desafio proposto pela Galp estava<br />
associado aos ciclos de trabalho<br />
de uma unidade processual da<br />
refinaria de Sines. O aparelho<br />
refinador da Galp tem sido objecto<br />
de um trabalho de modernização<br />
constante, onde se integra com<br />
grande afirmação a digitalização<br />
procurando-se um crescente envolvimento<br />
das suas equipas e melhoria<br />
da eficiência das operações.<br />
A análise final às propostas<br />
que cada equipa apresentou para<br />
responder ao desafio proposto<br />
pela Galp foi feita por um júri<br />
presidido pelo Presidente da Administração<br />
do INESC/TEC, José<br />
Manuel Mendonça. E na sessão<br />
de encerramento, entre elogios ao<br />
processo de aprendizagem colectivo<br />
que a competição suscitou entre<br />
participantes e organizadores, o<br />
prémio acabou por ser repartido<br />
entre duas propostas: a da Universidade<br />
de Aveiro e da Universidade<br />
John Moores de Liverpool.<br />
Isto porque, embora diferentes<br />
entre si, as propostas acabaram por<br />
ter um cariz de complementaridade,<br />
apresentando perspectivas e soluções<br />
baseadas em conhecimento<br />
puro de engenharia e data analysis.<br />
Uma decisão que acabou por fechar<br />
com chave de ouro o objectivo<br />
de testar hipóteses que reforcem<br />
o caminho que a Galp está a trilhar<br />
no âmbito da refinação 4.0,<br />
assente em soluções inovadoras,<br />
mais eficientes, mais sustentáveis<br />
e com menos custos. E que<br />
manteve, assim, a porta aberta a<br />
novas edições de <strong>Data</strong>thon com<br />
a chancela da Galp.<br />
156 MARÇO 2020
PASSATEMPO<br />
PREPARADOS<br />
PARA UMA AVENTURA<br />
EM FAMÍLIA?<br />
A Revista Kids Marketeer e o ZMAR<br />
oferecem 4 estadias de 1 noite no Eco Resort.<br />
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©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
PHC<br />
SOLUÇÕES DE SOFTWARE<br />
DIFERENCIADORAS<br />
A<br />
Indústria 4.0 representa uma<br />
profunda transformação de<br />
processos e modelos de operação<br />
para as organizações do<br />
sector, com a transformação<br />
digital. Cloud, IoT e a Inteligência<br />
Artificial são algumas<br />
das componentes que fazem<br />
parte desta nova realidade. A<br />
fusão do mundo físico e digital,<br />
que é a base desta transformação, implica que os<br />
sistemas de informação são uma parte integrante<br />
desta nova realidade interligada e que as empresas e<br />
O SOFTWARE PHC ADAPTA-SE À EMPRESA E NÃO<br />
O CONTRÁRIO. É DIFERENCIADOR GRAÇAS A UMA<br />
FRAMEWORK QUE PERMITE CONSTRUIR SOLUÇÕES<br />
À MEDIDA EM CIMA DA SOFTWARE<br />
os colaboradores serão, de forma<br />
crescente, também trabalhadores<br />
do conhecimento. Na PHC<br />
estão muito atentos a esta nova<br />
realidade estando cientes que as<br />
oportunidades centram-se mais nas<br />
possibilidades de transformação<br />
digital, com as novas tendências<br />
do IoT, Inteligência Artificial e<br />
Realidade Aumentada. São temáticas<br />
que a PHC está a desenvolver,<br />
trabalhando também nas empresas<br />
que nascem no ADN digital, com<br />
uma nova geração de empresários<br />
158 MARÇO 2020
ESTRATÉGIA<br />
A PHC JUNTA A EXPERIÊNCIA DE GESTÃO AO DESENHO DE<br />
SOFTWARE, CONSTRUINDO SOLUÇÕES QUE TRATAM DA<br />
ROTINA DAS EMPRESAS PARA QUE OS COLABORADORES<br />
POSSAM SER CRIATIVOS E EXPLORAR NOVAS OPORTUNIDADES<br />
que procuram apoio para a gestão<br />
das suas empresas e alguém que<br />
os acompanhe.<br />
Da disponibilização dos serviços<br />
do sistema de gestão na Cloud, à<br />
possibilidade de interligação com<br />
fontes de dados e à análise de informação<br />
que permita acelerar os<br />
processos de decisão nas empresas,<br />
a PHC tem vindo a trabalhar nas<br />
diferentes dimensões desta nova<br />
realidade para assegurar que as<br />
empresas clientes, actuais e futuras,<br />
podem contar com a PHC como<br />
parceiro para o seu crescimento.<br />
«De forma simples, estamos a<br />
trabalhar em todas as dimensões<br />
relevantes para esta nova realidade.<br />
Em primeiro lugar, na identificação<br />
das principais tendências e<br />
necessidades na área. Em segundo<br />
lugar, na definição do roadmap<br />
tecnológico da nossa oferta de<br />
forma a assegurar que, quando<br />
necessário, os nossos clientes têm<br />
à sua disposição um software de<br />
gestão capaz de acompanhar a<br />
evolução tecnológica do negócio<br />
gerada pela Indústria 4.0. Em<br />
terceiro lugar, estamos a trabalhar<br />
com a nossa rede de parceiros,<br />
seja na sua capacitação nas novas<br />
funcionalidades previstas para a<br />
nossa oferta, seja trabalhando de<br />
forma próxima com eles para percebermos<br />
o feedback dos clientes,<br />
integrando-o no nosso processo de<br />
evolução da oferta e assegurando<br />
assim uma evolução tecnológica<br />
que responda às necessidades do<br />
negócio dos nossos clientes, quando<br />
estes necessitam», explica Rogério<br />
Canhoto, Chief Business Officer<br />
da PHC Software.<br />
FUTURO<br />
A Indústria 4.0 representa uma<br />
mudança profunda, a exemplo<br />
das anteriores transformações. As<br />
mudanças em áreas anteriormente<br />
separadas, tais como a Inteligência<br />
Artificial, Machine Learning, Robótica,<br />
Nanotecnologia, Impressão<br />
3D, Genética e Biotecnologia,<br />
todos estão a criar de um futuro<br />
que redefine o paradigma da indústria.<br />
O resultado final serão<br />
fábricas inteligentes, com sistemas<br />
informáticos e físicos capazes de<br />
fazer a interligação de informação,<br />
>> Rogério<br />
Canhoto, Chief<br />
Business Officer<br />
da PHC Software<br />
despoletar acções e controlando-se<br />
de forma independente. Estamos<br />
ainda numa fase embrionária<br />
desta mudança, de forma geral,<br />
mas já existem sinais de que o<br />
futuro é claramente de software.<br />
As empresas terão de acompanhar,<br />
integrando estas tecnologias de<br />
forma a, com elas, reinventar os<br />
seus modelos operacionais e de<br />
negócio para crescer.<br />
«A PHC junta a experiência de<br />
gestão ao desenho de software,<br />
construindo soluções que tratam<br />
da rotina das empresas para que os<br />
colaboradores possam ser criativos<br />
e explorar novas oportunidades.<br />
EXECUTIVE DIGEST.PT 159
©<br />
ESPECIAL<br />
EMPRESAS 4.0/<strong>BIG</strong> DATA<br />
PHC<br />
O resultado é uma capacidade de<br />
gestão de negócio que leva a um<br />
novo nível de precisão, visão e<br />
velocidade, a que chamamos Business<br />
at Speed. Uma caraterística<br />
do software PHC é que se adapta<br />
à empresa e não o contrário. Ou<br />
seja, o nível de personalização<br />
é diferenciador, graças a uma<br />
framework que permite construir<br />
soluções à medida em cima da software»,<br />
afirma Rogério Canhoto.<br />
Esta capacidade de adaptação,<br />
segundo o mesmo responsável,<br />
permite que o software acompanhe<br />
as necessidades, crescimento<br />
e mudança de necessidade das<br />
diversas áreas das empresas, à<br />
medida que dá resposta à necessidade<br />
de processos optimizados,<br />
acesso a informação em qualquer<br />
lugar, maior colaboração interna<br />
e resposta às exigências legais.<br />
SOLUÇÕES<br />
As soluções de software da PHC<br />
dividem-se em dois grandes produtos.<br />
O primeiro, chamado PHC<br />
CS, é um ERP completo (Enterprise<br />
Resource Planning), com soluções<br />
para todo o tipo de empresas e<br />
sectores, e que funciona como um<br />
sistema nervoso digital da gestão<br />
da empresa, ligando a gestão, a<br />
contabilidade, os vencimentos, a<br />
gestão de pessoas, os projectos e<br />
até a intranet da empresa dentro<br />
de uma solução integrada e que<br />
pode ser acedida em qualquer<br />
smartphone ou tablet. Já o segundo<br />
é uma solução cloud, e é<br />
a solução perfeita para micro e<br />
pequenos negócios que procuram<br />
dar resposta às suas necessidades<br />
de gestão. Mais do que um simples<br />
software de facturação, o Drive FX<br />
responde a necessidades de gestão<br />
específicas, como as vendas, a tesouraria<br />
ou o stock. E pode fazer<br />
mais através da personalização,<br />
através de add-ons, disponíveis<br />
numa espécie de loja online, que<br />
permitem personalizar o software<br />
para dar resposta a novas<br />
necessidades e especificidades<br />
de sectores específicos.<br />
«A área internacional da PHC<br />
encontra-se em expansão e tem<br />
um papel importante nestes resultados.<br />
Este contributo vem de<br />
países como Peru, Moçambique,<br />
Angola ou Espanha, mas também<br />
de novos mercados como Argélia<br />
e Cabo Verde. No total, existem<br />
empresas a utilizar o software<br />
PHC em mais de 25 países. A<br />
PHC revela-se um caso exemplar<br />
de crescimento sustentável, com<br />
quase três décadas de actividade<br />
contínua, sem nunca apresentar<br />
prejuízos. Os principais mercados<br />
de actuação da PHC são aqueles<br />
!<br />
A PHC REVELA-<br />
-SE UM CASO<br />
EXEMPLAR DE<br />
CRESCIMENTO<br />
SUSTENTÁVEL.<br />
NO TOTAL,<br />
EXISTEM<br />
EMPRESAS A<br />
UTILIZAR O<br />
SOFTWARE PHC<br />
EM MAIS DE<br />
25 PAÍSES<br />
onde detemos uma presença física<br />
e escritório local, isto é, estamos<br />
presentes em cinco países, distribuídos<br />
por três continentes, a<br />
saber: para além dos escritórios em<br />
Lisboa e no Porto, a PHC desenvolve<br />
actividade internacional em<br />
Maputo, em Luanda, em Madrid<br />
e em Lima. O software PHC é<br />
usado por clientes em mais de 25<br />
países», refere Rogério Canhoto.<br />
Hoje, todos os negócios são negócios<br />
de software, e as empresas<br />
e os gestores portugueses sentem,<br />
cada vez mais, que necessitam de se<br />
adaptar rapidamente às condições<br />
do mercado, e por isso precisam<br />
de compreender as possibilidades<br />
tecnológicas emergentes. No entanto,<br />
a modernização tecnológica<br />
e a inovação só são possíveis se os<br />
profissionais estiverem preparados<br />
para actuar na integração<br />
das tecnologias nos processos de<br />
negócio. Uma experiência comum<br />
nas empresas portuguesas, é a<br />
aposta no desenvolvimento de<br />
produtos e soluções adaptadas<br />
à emergente indústria 4.0, o que<br />
potencia o crescimento e o reconhecimento<br />
no mercado interno<br />
e nos mercados externos.<br />
«O mercado português representa<br />
a maior fatia do nosso volume de<br />
negócios. Apesar da área internacional<br />
estar a crescer, vemos que o<br />
mercado português tem demonstrado<br />
uma enorme necessidade<br />
de software de gestão para fazer<br />
face aos desafios que enfrenta, e<br />
tem reconhecido que as soluções<br />
da PHC Software são uma aposta<br />
de confiança e que dá garantias<br />
futuras», conclui o Chief Business<br />
Officer da PHC Software.<br />
160 MARÇO 2020
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PÉ DE ORELHA<br />
POR :<br />
José Theotónio<br />
CEO DO GRUPO PESTANA<br />
O MERCADO DE TRABALHO<br />
A robotização e a introdução de<br />
sistemas de IA nas organizações estão<br />
a transformar significativamente o<br />
mercado de trabalho: Três contributos<br />
Se por um se assiste a uma luta acesa pelo<br />
“talento” de colaboradores com competências<br />
tecnológicas e capacidades analíticas,<br />
há uma desvalorização do trabalho de<br />
equipas que exercem trabalhos rotineiros.<br />
Há um GAP salarial nas organizações<br />
que se agudiza e que tenderá a aumentar.<br />
Encontrar uma forma de minorar esta<br />
situação é crucial para a paz social e a não<br />
proliferação dos extremismos e populismos.<br />
Vários analistas explicam a vitória<br />
de Donald Trump com a evolução do<br />
rendimento das famílias votantes. Enquanto um núcleo restrito<br />
se apropriou da riqueza criada pelo crescimento económico, a<br />
classe média americana tem o seu rendimento a preços actuais<br />
estagnado ou mesmo em recessão há três décadas, e optou pelo<br />
voto de protesto.<br />
Também ao nível das profissões mais requisitadas há uma<br />
profunda alteração. Além das profissões relacionadas com a<br />
tecnologia e a capacidade analítica há escassez das ligadas à agricultura,<br />
sector hoteleiro e indústrias de mão-de-obra intensiva.<br />
Só que esta escassez tem razões diferentes. Enquanto para<br />
os primeiros, a explicação decorre da transformação digital<br />
dos mercados, os segundos escasseiam por serem trabalhos<br />
com exigência física e que, de uma forma geral, são menos bem<br />
pagos. E são menos bem pagos por duas razões principais. Por<br />
um lado, são sectores muito expostos à concorrência internacional,<br />
e com competitividade dependendo do preço final dos<br />
produtos; assim, porque o seu principal custo de produção é o<br />
trabalho, há uma rigidez no aumento dos salários para que não<br />
fiquem fora do mercado; vejam-se os nossos supermercados com<br />
frutos e legumes oriundos de países estrangeiros longínquos e,<br />
ainda assim, os mais baratos; ou o preço de pacotes turísticos<br />
intercontinentais mais baratos que os de destinos nacionais.<br />
Por outro lado, o custo do trabalho em Portugal por via da fiscalidade<br />
directa, IRS, e indirecta, segurança social, é irracional;<br />
um colaborador com um salário de mil euros mensais, custa à<br />
entidade patronal cerca de 18 mil euros por ano, mas no final<br />
do ano o seu rendimento líquido (o que fica para pagar as suas<br />
despesas) é pouco mais de 10 mil euros. O que equivale a dizer<br />
que a fiscalidade sobre o rendimento líquido do trabalho é cerca<br />
de 80%. Um absurdo. Este facto não se deve tanto ao IRS mas<br />
ao financiamento da Segurança Social via salários: 11% para os<br />
colaboradores e 23,5% para a entidade patronal.<br />
Sendo a criação de postos de trabalho uma das prioridades<br />
não faz sentido que a segurança social, com excepção da componente<br />
da reforma, esteja indexada aos salários. Luís Cabral<br />
um economista que muito prezo, depois de alertar para este<br />
assunto, apontava algumas ideias alternativas, sendo que uma<br />
delas me pareceu excelente – indexar o necessário financiamento<br />
da segurança social aos consumos não básicos.<br />
Finalmente um último aspecto, os chamados direitos adquiridos<br />
provocam uma grande inflexibilidade nos custos de uma<br />
organização. Ou seja, o salário e os benefícios raramente podem<br />
ser diminuídos. O que se verifica hoje é que os colaboradores<br />
atingem cada vez mais cedo o nível máximo de produtividade,<br />
seja pela maior adequação das capacidades tecnológicas, seja<br />
pela vitalidade física inerente à função. Quando há perda de<br />
produtividade o que assistimos é à redução dos colaboradores<br />
mais antigos, e com salários mais altos, substituindo-os por<br />
outros mais novos e salários menos onerosos.<br />
Porque não permitir que os salários sejam flexíveis ao longo<br />
de uma carreira? Que cresçam até ao nível de produtividade<br />
máximo e que em patamares estabelecidos se possam reduzir<br />
de forma a que as empresas mantenham esses colaboradores e<br />
não os procurem desligar; vide o sucedido na banca nas últimas<br />
décadas com milhares de profissionais válidos em regime de<br />
reforma ou pré-reforma.<br />
Em resumo três “Insigts”: atenuar o GAP salarial; desonerar<br />
a fiscalidade sobre os rendimentos líquidos do trabalho; flexibilizar<br />
as condições salariais ao longo da carreira profissional<br />
dos colaboradores.<br />
162 MARÇO 2020
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