Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Editorial<br />
DIRETOR<br />
João Vieira<br />
joao.vieira@apcomunicacao.com<br />
EDITOR EXECUTIVO<br />
Bruno Castanheira<br />
bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />
REDAÇÃO<br />
Jorge Flores<br />
jorge.flores@apcomunicacao.com<br />
Joana Calado<br />
joana.calado@apcomunicacao.com<br />
DIRETOR COMERCIAL<br />
Mário Carmo<br />
mario.carmo@apcomunicacao.com<br />
GESTOR DE CLIENTES<br />
Paulo Franco<br />
paulo.franco@apcomunicacao.com<br />
WEBMASTER<br />
António Valente<br />
IMAGEM E MULTIMÉDIA<br />
Catarina Gomes<br />
ARTE<br />
Hélio Falcão<br />
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS<br />
E CONTABILIDADE<br />
financeiro@apcomunicacao.com<br />
PERIODICIDADE<br />
Mensal<br />
ASSINATURAS<br />
assinaturas@apcomunicacao.com<br />
SEDE DA REDAÇÃO<br />
Bela Vista Office, Sala 2.29, Estrada de Paço de Arcos,<br />
66 - 66A, 2735 - 336 Cacém<br />
Tel. +351 219 288 052<br />
GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />
© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />
interdita a utilização ou a reprodução desta publicação,<br />
no seu todo ou em parte, sem a autorização<br />
prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />
IMPRESSÃO<br />
Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.<br />
Estrada Consiglieri Pedroso, 90<br />
2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400<br />
N.º de Registo na ERC: 124.782<br />
Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />
Tiragem – 10.000 exemplares<br />
.es<br />
Parceiro<br />
em Espanha<br />
www.apcomunicacao.com<br />
EDIÇÃO<br />
AP COMUNICAÇÃO<br />
Propriedade/Editor João Vieira - Publicações<br />
Unipessoal, Lda.<br />
Contribuinte 510447953<br />
Sede proprietário/editor Bela Vista Office, Sala<br />
2.29, Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336<br />
Cacém<br />
Gerência João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda.<br />
Principal acionista João Vieira (100%)<br />
Fax +351 219 288 053<br />
Email geral@apcomunicacao.com<br />
Consulte o Estatuto Editorial no<br />
site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />
TEMPOS<br />
DIFÍCEIS<br />
A<br />
crise do coronavírus (Covid-19) tornou-se numa <strong>das</strong> situações mais graves que Portugal viveu<br />
na sua história recente. E o pós-venda automóvel está a sofrer bastante com isso. Todos reconhecemos<br />
os esforços e os planos de contingência que estão a ser implementados pelo Governo<br />
para garantir a melhor gestão possível desta crise sanitária. Mas a angústia provocada pela<br />
incerteza quanto ao presente e ao futuro desta atividade, tomada de assalto por um inimigo<br />
imprevisível e sem rosto, está a levar as oficinas ao desespero. Sendo certo que elas prestam um<br />
serviço essencial à população, assegurando o bom funcionamento dos veículos e garantindo o transporte de pessoas<br />
e mercadorias em segurança. Por isso, o Governo decidiu mantê-las em funcionamento durante o Estado de<br />
Emergência, tal como acontece com distribuidores e retalhistas de peças. O setor mostra-se, assim, comprometido<br />
em participar na luta contra a pandemia de Covid-19, seguindo as recomendações <strong>das</strong> autoridades governamentais/sanitárias<br />
e querendo ser parte ativa da solução. Deste modo, as oficinas conseguem garantir os serviços<br />
necessários aos veículos prioritários <strong>das</strong> forças de segurança, meios de emergência e transportadoras. Para que<br />
nada lhes falte nestes tempos difíceis em que vivemos. Desde que, claro está, exista quem forneça as peças.<br />
Mas os exemplos que nos chegam de outros países europeus, nomeadamente de Espanha, França e Itália, onde<br />
a atividade do pós-venda teve um decréscimo brutal, devem fazer-nos refletir, analisar o estado <strong>das</strong> empresas e<br />
estudar novas ferramentas para manter (e, se possível, melhorar) a relação<br />
com o cliente. Perante uma situação de crise tão grave como esta,<br />
o setor precisa de respostas do Governo que permitam às empresas<br />
do pós-venda automóvel olhar para o futuro com otimismo<br />
e com a esperança de conseguirem manter a sua atividade e os<br />
seus postos de trabalho quando passar este “tsunami económico”.<br />
Impõe-se, por isso, medi<strong>das</strong> urgentes, adequa<strong>das</strong> ao setor, para<br />
minimizar o impacto desta situação de grande complexidade. O<br />
problema maior é a incerteza e o facto de não sabermos durante<br />
por quanto tempo esta crise se arrastará. Se o setor mantiver o baixo<br />
índice de atividade durante os próximos dois meses, haverá per<strong>das</strong><br />
significativas para as oficinas, não esquecendo os fabricantes de<br />
automóveis, que suspenderam, temporariamente, as suas produções<br />
na Europa. E, isso, também afetará os fabricantes de componentes.<br />
A recuperação da capacidade <strong>das</strong> empresas do setor, após<br />
esta crise sanitária, será lenta e dependerá da retoma da<br />
economia, sempre com um atraso considerável.<br />
Como acontece com to<strong>das</strong> as crises, esta também atingirá<br />
o seu pico, seguindo-se o natural abrandamento.<br />
Nessa altura, quando a vida <strong>das</strong> pessoas e a economia<br />
voltarem à normalidade, as oficinas têm de estar<br />
prepara<strong>das</strong> para retomar a sua atividade com mais<br />
força e maior entusiasmo. Mas estarão to<strong>das</strong> elas<br />
lá quando os consumidores puderem e quiserem<br />
voltar a investir? Oxalá que sim. l<br />
JOÃO VIEIRA | Diretor