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Jornal das Oficinas 173

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TEMPOS<br />

DIFÍCEIS<br />

A<br />

crise do coronavírus (Covid-19) tornou-se numa <strong>das</strong> situações mais graves que Portugal viveu<br />

na sua história recente. E o pós-venda automóvel está a sofrer bastante com isso. Todos reconhecemos<br />

os esforços e os planos de contingência que estão a ser implementados pelo Governo<br />

para garantir a melhor gestão possível desta crise sanitária. Mas a angústia provocada pela<br />

incerteza quanto ao presente e ao futuro desta atividade, tomada de assalto por um inimigo<br />

imprevisível e sem rosto, está a levar as oficinas ao desespero. Sendo certo que elas prestam um<br />

serviço essencial à população, assegurando o bom funcionamento dos veículos e garantindo o transporte de pessoas<br />

e mercadorias em segurança. Por isso, o Governo decidiu mantê-las em funcionamento durante o Estado de<br />

Emergência, tal como acontece com distribuidores e retalhistas de peças. O setor mostra-se, assim, comprometido<br />

em participar na luta contra a pandemia de Covid-19, seguindo as recomendações <strong>das</strong> autoridades governamentais/sanitárias<br />

e querendo ser parte ativa da solução. Deste modo, as oficinas conseguem garantir os serviços<br />

necessários aos veículos prioritários <strong>das</strong> forças de segurança, meios de emergência e transportadoras. Para que<br />

nada lhes falte nestes tempos difíceis em que vivemos. Desde que, claro está, exista quem forneça as peças.<br />

Mas os exemplos que nos chegam de outros países europeus, nomeadamente de Espanha, França e Itália, onde<br />

a atividade do pós-venda teve um decréscimo brutal, devem fazer-nos refletir, analisar o estado <strong>das</strong> empresas e<br />

estudar novas ferramentas para manter (e, se possível, melhorar) a relação<br />

com o cliente. Perante uma situação de crise tão grave como esta,<br />

o setor precisa de respostas do Governo que permitam às empresas<br />

do pós-venda automóvel olhar para o futuro com otimismo<br />

e com a esperança de conseguirem manter a sua atividade e os<br />

seus postos de trabalho quando passar este “tsunami económico”.<br />

Impõe-se, por isso, medi<strong>das</strong> urgentes, adequa<strong>das</strong> ao setor, para<br />

minimizar o impacto desta situação de grande complexidade. O<br />

problema maior é a incerteza e o facto de não sabermos durante<br />

por quanto tempo esta crise se arrastará. Se o setor mantiver o baixo<br />

índice de atividade durante os próximos dois meses, haverá per<strong>das</strong><br />

significativas para as oficinas, não esquecendo os fabricantes de<br />

automóveis, que suspenderam, temporariamente, as suas produções<br />

na Europa. E, isso, também afetará os fabricantes de componentes.<br />

A recuperação da capacidade <strong>das</strong> empresas do setor, após<br />

esta crise sanitária, será lenta e dependerá da retoma da<br />

economia, sempre com um atraso considerável.<br />

Como acontece com to<strong>das</strong> as crises, esta também atingirá<br />

o seu pico, seguindo-se o natural abrandamento.<br />

Nessa altura, quando a vida <strong>das</strong> pessoas e a economia<br />

voltarem à normalidade, as oficinas têm de estar<br />

prepara<strong>das</strong> para retomar a sua atividade com mais<br />

força e maior entusiasmo. Mas estarão to<strong>das</strong> elas<br />

lá quando os consumidores puderem e quiserem<br />

voltar a investir? Oxalá que sim. l<br />

JOÃO VIEIRA | Diretor

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