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OPINIÃO DARIO ALVES, DIRETOR COMERCIAL DA INFORAP VENTOS DE MUDANÇA O MODELO DE NEGÓCIO DA VENDA E REPARAÇÃO AUTOMÓVEL ESTÁ A PASSAR POR MUDANÇAS NATURAIS DE AJUSTAMENTO A NOVAS REALIDADES TECNOLÓGICAS, DE CUSTOS E DE RENTABILIDADE A diferença para fases semelhantes já vivi<strong>das</strong> é a duração em que ocorrem, acontecendo, na atualidade, de forma mais acelerada, o que acentua o desafio colocado a gestores, quadros de direção e técnicos. Temos vindo a constatar a propensão que tem a distribuição automóvel ao ser protagonizada, tendencialmente, por grandes grupos, com representação multimarca. Esta é uma <strong>das</strong> formas de se conseguirem sinergias que se traduzam na otimização de custos, indispensável para se obter alguma rentabilidade global. Poderá, no entanto, não ser suficiente a médio prazo, o que implicará novas formas de servir o consumidor. A recente reestruturação da rede de concessionários da Renault, com o objetivo de cortar dois mil milhões de euros até 2024, poderá servir de referência para outras reestruturações de outras marcas ou grupos empresariais. Esta reestruturação baseia-se na transferência do modelo comercial tradicional para um modelo baseado em ven<strong>das</strong> online (fonte: https://observador.pt/2020/03/02/ renault-vende-concessionariospara-abracar-ven<strong>das</strong>-online/). Esta trajetória surge como óbvia e sensata, uma vez que vai ao encontro <strong>das</strong> necessidades <strong>das</strong> empresas concessionárias e dos interesses dos consumidores, considerando que as plataformas online acrescentam múltiplas vantagens para o consumidor face ao concessionário convencional. A única limitação será a de não proporcionar a experiência da condução, pelo que terá de existir sempre uma entidade local com essa responsabilidade. No entanto, mesmo essa experiência poderá ser substituída por vídeos, cenários e avaliações realizados por especialistas independentes e de competência reconhecida. No âmbito da reparação automóvel, as mudanças em curso também são evidentes. O mecânico tradicional está a ser substituído por técnicos com competências académicas nos domínios da mecânica e da eletrónica. Os custos de diagnóstico e intervenção num órgão são elevadíssimos, pelo que a intervenção tende a resumirse ao diagnóstico eletrónico e à substituição do órgão em causa, sendo, em princípio, o custo e o tempo de reparação menores e o resultado final mais fiável. O consumidor não iria compreender por que razão teria de pagar mais pela reparação de um componente, com garantia limitada, tendo como alternativa mais célere e barata a substituição. Este cenário poderá não ser, a priori, do agrado do consumidor, mas é incontornável para a continuidade do negócio da oficina. Esta tendência coloca uma responsabilidade acrescida ao fabricante, de criar as condições de recolha e recondicionamento, por razões relevantes, nomeadamente de ordem ambiental. Os gestores devem, hoje, mais do nunca, estar atentos às novas tendências, interpretar os dados estatísticos de consumo e identificar as necessidades e expectativas dos consumidores. Com base nesse múltiplo conhecimento, deverão refletir sobre as suas organizações, os processos instituídos e implementar as mudanças que se impõem no seu marketing mix, com ênfase na componente de marketing de serviços. l NO ÂMBITO DA REPARAÇÃO AUTOMÓVEL, O MECÂNICO TRADICIONAL ESTÁ A SER SUBSTITUÍDO POR TÉCNICOS COM COMPETÊNCIAS ACADÉMICAS NOS DOMÍNIOS DA MECÂNICA E DA ELETRÓNICA www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Abril I 2020 19