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Revista dos Pneus 58

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ATUALIDADE Nova etiqueta <strong>dos</strong> pneus ANÁLISE Quanto vale um produto premium?<br />

A revista n.º 1<br />

<strong>dos</strong> profissionais<br />

revista<strong>dos</strong>pneus.com<br />

<strong>58</strong><br />

Março 2020<br />

ANO IX | 5 euros<br />

Periodicidade: Trimestral<br />

técnica Pesos adesivos<br />

Embora os acessórios com mola sejam mais<br />

utiliza<strong>dos</strong>, os pesos com adesivos estão<br />

a ganhar forte popularidade entre as oficinas<br />

MERCADO EM 2019<br />

pressão alta<br />

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ASSOCIAÇÃO<br />

NACIONAL<br />

DO RAMO<br />

AUTOMÓVEL<br />

novidades<br />

profi sional<br />

após-venda<br />

serviços<br />

ASSOCIAÇÃO<br />

NACIONAL<br />

DO RAMO<br />

AUTOMÓVEL<br />

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Editorial<br />

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João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

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Bruno Castanheira<br />

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Redação<br />

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Joana Calado<br />

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Diretor comercial<br />

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JOÃO VIEIRA, Diretor<br />

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Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução desta<br />

publicação, no seu todo ou em parte, sem a<br />

autorização prévia e por escrito da REVISTA<br />

DOS PNEUS<br />

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2730 - 053 Barcarena / Tel.: 214 345 400<br />

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CONSULTE O ESTATUTO EDITORIAL<br />

NO SITE WWW.REVISTADOSPNEUS.COM<br />

Num mercado onde o preço<br />

continua a ser o principal argumento<br />

e não o produto, a<br />

única maneira de tornar uma<br />

marca sustentável é focalizá-<br />

-la em produtos diferencia<strong>dos</strong> pela via tecnológica<br />

e da qualidade. O resultado de 10<br />

anos de testes a pneus realiza<strong>dos</strong> pela <strong>Revista</strong><br />

Proteste, que publicamos nesta edição, vem<br />

comprovar as mais-valias <strong>dos</strong> pneus premium<br />

comparativamente aos pneus low cost de<br />

origem asiática. Tratam-se, efetivamente, de<br />

produtos muito diferentes, quer a nível <strong>dos</strong><br />

materiais utiliza<strong>dos</strong> na sua constituição, quer<br />

no processo de fabrico. Basta referir que o<br />

lançamento de um novo pneu premium no<br />

mercado implica anos de desenvolvimento<br />

e investigação por parte de equipas de engenheiros<br />

altamente especializadas e muitos<br />

quilómetros de testes, até assegurar um<br />

produto final de grande qualidade e repleto<br />

de tecnologia.<br />

Às oficinas cabe informar os clientes sobre as<br />

características <strong>dos</strong> pneus e aconselhar qual o mais<br />

indicado para as suas viaturas, embora, muitas<br />

vezes, o cliente já tenha feito uma pesquisa online<br />

e conheça bem as características e o preço<br />

<strong>dos</strong> pneus que pretende. Este fator não é negativo,<br />

mas requer uma adaptação de to<strong>dos</strong> os intervenientes<br />

deste novo processo de venda, que<br />

conta com uma referência de preço muito clara.<br />

De facto, o preço deixa de ser o fator diferenciador,<br />

dado que vem mencionado online. O que faz<br />

a diferença é o serviço de montagem oferecido<br />

pela oficina, que tem de ser feito com a máxima<br />

qualidade.<br />

Neste momento, a pressão de preços baixos<br />

ofereci<strong>dos</strong> ao consumidor final tem “forçado” as<br />

casas de pneus a perder qualidade. Mas o negócio<br />

de pneus tem de ser visto como um negócio<br />

de confiança entre a oficina e o cliente final. Por<br />

isso, a aposta em produtos de qualidade é essencial.<br />

Só com uma boa oferta de produto se consegue<br />

criar fidelidade no consumidor final e uma<br />

rede de clientes para sustentar o negócio. Investimento<br />

em equipamento, formação da equipa<br />

e qualidade de pneus são essenciais, assim como<br />

uma gestão rigorosa do negócio, com especial<br />

atenção às vertentes da gestão financeira, comercial<br />

e de recursos humanos.<br />

Do ponto de vista do negócio, a diversificação<br />

de serviços e a aposta e adaptação às novas<br />

tecnologias são medidas fundamentais. Por outro<br />

lado, a deterioração do parque circulante e a<br />

antiguidade do mesmo (média de idade do<br />

parque é de 12,8 anos), aliada a um maior custo<br />

<strong>dos</strong> pneus devido ao reposicionamento em alta<br />

da gama mais económica, prejudica ainda mais<br />

a solidez financeira do setor, levando a que os<br />

custos relaciona<strong>dos</strong> com pneus sejam ti<strong>dos</strong> como<br />

secundários e levando à tomada de decisões<br />

erradas, o que também conduz ao aumento da<br />

sinistralidade. Por estes motivos, é imperativo<br />

que to<strong>dos</strong> os operadores do setor informem bem<br />

os clientes sobre as características <strong>dos</strong> pneus<br />

atuais e os aconselhem a montar pneus de qualidade,<br />

adapta<strong>dos</strong> às suas viaturas e ao seu modo<br />

de condução, que pode ser mais calmo ou mais<br />

desportivo.<br />

Um bom serviço, bem aconselhado e prestado<br />

de forma profissional, criará maior fidelização e<br />

diferenciação perante a concorrência comparativamente<br />

a fatores de maior risco, como, por<br />

exemplo, a concessão de crédito. O segmento<br />

nos ligeiros que maior crescimento tem vindo a<br />

registar nos últimos anos é o <strong>dos</strong> pneus de alta<br />

performance (equipam jantes iguais ou superiores<br />

a 17”) e é, também, aquele que, nos próximos<br />

anos, tem maior margem para crescer. Outro<br />

segmento a ter, igualmente, em conta, a médio<br />

e longo prazos, é o <strong>dos</strong> pneus para veículos híbri<strong>dos</strong><br />

e elétricos.<br />

Questões como a mobilidade do futuro, a condução<br />

autónoma, a mobilidade partilhada e a<br />

eletrificação, são tendências que nenhum <strong>dos</strong><br />

interlocutores do setor pode descurar e que to<strong>dos</strong><br />

os players têm de incorporar no seu modelo de<br />

negócio. Os desafios coloca<strong>dos</strong> pelo mercado e<br />

os níveis de exigência do consumidor final vão<br />

continuar a pressionar os operadores para que<br />

estes prestem um serviço de melhor qualidade<br />

e disponibilizem uma oferta diversificada. ♦<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03


Produto estrela<br />

Lassa Driveways<br />

Performance<br />

e conforto<br />

Representada no nosso país pela Pneurama, a Lassa Tyres é uma marca de origem<br />

turca que dispõe de uma abrangente gama de pneus ligeiros. O modelo de verão<br />

Driveways é considerado o mais importante. Disponível numa série de medidas para<br />

jantes de 15” a 18”, este pneu de turismo destaca-se, também, pelos bons resulta<strong>dos</strong><br />

alcança<strong>dos</strong> nos testes leva<strong>dos</strong> a cabo pela TÜV SÜD<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

origem da Lassa Tyres, que<br />

comemora, em 2020, 46 anos de<br />

atividade no negócio <strong>dos</strong> pneus<br />

como principal marca estabelecida<br />

na Turquia, remonta a 1974. Fundada<br />

pelo Grupo Sabanci, a Lassa mudou de nome<br />

para Brisa 10 anos após ter iniciado a sua<br />

produção (1978), ao abrigo da joint venture<br />

estabelecida, precisamente, entre o Grupo<br />

Sabanci e a Bridgestone Corporation. Hoje,<br />

os pneus Lassa são produzi<strong>dos</strong> com a mais<br />

recente tecnologia, pesquisa e desenvolvimento<br />

da Brisa em estreita colaboração com<br />

a Bridgestone (Brisa Bridgestone Sabanci<br />

Tyre Manufacturing and Trading, Inc.)<br />

Representada no nosso país pela Pneurama,<br />

a Lassa dispõe de uma abrangente gama<br />

de pneus ligeiros (passageiros, SUV, All<br />

Season, inverno, All Terrain, comerciais).<br />

Posicionado entre os modelos Greenways<br />

e Driveways Sport, o modelo de verão Driveways<br />

é considerado o mais importante.<br />

Segundo a Lassa, “o Driveways é um pneu<br />

‘Comfort’ que foi desenvolvido para uma<br />

frota de veículos consideravelmente ampla,<br />

desde sedans de classe média a automóveis<br />

de conforto pertencentes a uma classe<br />

superior”. Este pneu de turismo está disponível<br />

em diversas medidas para jantes de<br />

15” a 18” (larguras de secção de 185 a 245<br />

mm; séries 65 a 45; índices de velocidade<br />

V, W e Y).<br />

TESTES COMPROVAM EFICÁCIA<br />

Se quisermos definir o Lassa Driveways<br />

numa frase, podemos afirmar, citando a<br />

marca turca, que se trata de um “pneu que<br />

oferece performance e conforto sem comprometer<br />

a durabilidade e o consumo de<br />

combustível”. Com um desempenho otimizado<br />

em piso molhado, o Driveways anuncia<br />

ainda ciclo de vida mais longo, reduzida<br />

resistência ao rolamento e elevado nível<br />

de conforto. Com um novo desenho que<br />

aposta em quatro sulcos centrais e piso assimétrico,<br />

este pneu dispõe de uma carcaça<br />

com novo formato e integra um evoluído<br />

composto, conseguindo uma distância de<br />

travagem mais curta em piso molhado face<br />

ao antecessor Impetus Revo 2+.<br />

Testes leva<strong>dos</strong> a cabo pela TÜV SÜD (relatório<br />

n.° 71309<strong>58</strong>73-DS-TM) comprovam<br />

a eficácia do Driveways. Face à média <strong>dos</strong><br />

modelos concorrentes em confronto (a<br />

entidade não revelou, contudo, quais estiveram<br />

em análise, apenas que os testes<br />

foram realiza<strong>dos</strong> em novembro de 2016<br />

utilizando a medida 205/55 R16 91V), o<br />

pneu da Lassa foi 8% melhor na distância<br />

de travagem em piso molhado e apresentou<br />

uma resistência ao rolamento inferior<br />

em 9%. Ostentando a classificação “B” na<br />

aderência em piso molhado (“C” na medida<br />

185/55 R15), o Driveways alcança tanto a<br />

classificação “C” como “B” no que diz respeito<br />

ao consumo de combustível. Já o<br />

nível de ruído anunciado, é de 71 dB (70<br />

dB na medida 185/55 R15), sendo visíveis<br />

três bandas sonoras na etiqueta. ♦<br />

04 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Equipamento do mês<br />

Mondolfo Ferro ProADAS<br />

Precisão<br />

intuitiva<br />

Comercializado em Portugal pela ALTARODA, o ProADAS, da Mondolfo Ferro, marca<br />

da Nexion S.p.A., é um sistema universal modular para verificação e calibração<br />

de dispositivos de assistência à condução, verificação do estado de alinhamento<br />

e ainda serviço de alinhamento de rodas completo (opcional) para veículos ligeiros<br />

de passageiros e comerciais multimarca<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

O<br />

ProADAS é um sistema universal<br />

modular desenvolvido<br />

pela Mondolfo Ferro, marca da<br />

Nexion S.p.A. para verificação e<br />

calibração de dispositivos de assistência à<br />

condução (sensores frontais), verificação do<br />

estado de alinhamento e ainda de serviço de<br />

alinhamento de rodas completo (opcional)<br />

para automóveis ligeiros de passageiros e<br />

comerciais multimarca. Em Portugal, este<br />

avançado equipamento é comercializado<br />

pela ALTARODA, empresa que tem na comercialização<br />

de produtos para reparação<br />

de pneus e nas soluções para todas as áreas<br />

relacionadas com assistência automóvel o<br />

seu core business. Os grandes trunfos do<br />

ProADAS face às soluções existentes no<br />

mercado são a facilidade de utilização, a<br />

rapidez, a precisão e a máxima ergonomia.<br />

A versatilidade deste equipamento colmata<br />

todas as necessidades <strong>dos</strong> diferentes operadores,<br />

sejam eles oficinas que disponham ou<br />

não de equipamento para alinhamento de<br />

direções, oficinas de mecânica ou de colisão<br />

e profissionais da reparação de para-brisas.<br />

ALINHAMENTO É ESSENCIAL<br />

Do ponto de vista técnico, as medições <strong>dos</strong><br />

ADAS (Advanced Driver Assistance Systems)<br />

são influenciadas pelo alinhamento do veículo<br />

em relação às leituras das câmaras e <strong>dos</strong><br />

sensores instala<strong>dos</strong>. É condição essencial<br />

para a calibração <strong>dos</strong> ADAS que o veículo<br />

e o painel de calibração do ADAS estejam<br />

perfeitamente alinha<strong>dos</strong>. Se uma câmara ou<br />

sensor de radar for movido do seu suporte<br />

durante o processo de reparação, estes<br />

deverão ser recalibra<strong>dos</strong> seguindo os procedimentos<br />

do fabricante. Se o alcance do<br />

radar ou o campo de visão da câmara forem<br />

modifica<strong>dos</strong> por uma alteração nos pontos<br />

de montagem do sensor ou pelo ângulo de<br />

pressão, é possível que a ativação ou desativação<br />

do ADAS seja errada.<br />

Existem duas formas de calibrar um ADAS.<br />

Uma delas envolve o uso de lentes montadas<br />

num dispositivo a distâncias precisas <strong>dos</strong><br />

sensores. Neste caso, os padrões nas lentes<br />

são reconheci<strong>dos</strong> pela câmara do veículo e<br />

podem refletir o feixe. O processo de recalibração<br />

é inicializado com uma ferramenta de<br />

digitalização. Outra forma é a realização de<br />

um test drive, que também é iniciado com a<br />

ajuda de uma ferramenta de digitalização. ♦<br />

Principais vantagens do Mondolfo Ferro ProADAS<br />

• Compatibilidade com to<strong>dos</strong> os veículos ligeiros de passageiros e comerciais<br />

• Compatibilidade com o veículo em elevadores ou outro local de teste nivelado<br />

(o software leva em consideração o deslocamento em que o veículo está posicionado)<br />

• Compatibilidade com o equipamento de alinhamento de direções Mondolfo Ferro CCD.<br />

Após o procedimento de alinhamento das rodas do veículo, é possível executar o procedimento<br />

de calibração do ADAS e alinhar o equipamento pelos sensores do alinhador das rodas do CCD<br />

• Posição de trabalho ergonómica - “tudo ao seu alcance” - graças ao design.<br />

O operador não precisa de se deslocar para alinhar o sistema com o veículo<br />

• É necessário apenas um operador para completar todo o processo<br />

• Processo de calibração em conformidade com os procedimentos e requisitos do fabricante do veículo<br />

• Máxima precisão graças à tecnologia integrada, sensores CCD e distanciómetros sem contacto<br />

• Posicionamento imediato do sistema graças às informações comunicadas, em tempo real, pelos<br />

dispositivos wireless integra<strong>dos</strong> (Patent Pending)<br />

• À prova de erro: o software contém os valores pré-carrega<strong>dos</strong> de posicionamento. Devolve o ponto<br />

em que se encontra e guia o operador, passo a passo, no processo de calibração do ADAS<br />

• Relatório completo de impressão, incluindo informações sobre oficina, status da viatura no momento<br />

da entrada, registo do posicionamento ProADAS, condições do veículo no momento da saída, controlo<br />

do alinhamento de direção e registo do alinhamento de direção (opcional)<br />

06 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Mercado<br />

Evolução<br />

positiva<br />

No primeiro mês do ano que assinala a entrada na nova década, ou seja,<br />

janeiro de 2020, o mercado de pneus novos de substituição, em Portugal,<br />

no segmento Consumer, cresceu 13,1% face a igual mês de 2019, com a maioria<br />

<strong>dos</strong> indicadores a demonstrar uma evolução positiva nos diferentes<br />

segmentos e tipologias de produto<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

08 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Europool<br />

UNIDADES JANEIRO 2019 JANEIRO 2020 VARIAÇÃO<br />

TOTAL 248.211 280.826 +13,1%<br />

Passageiros 217.091 238.414 +9,8%<br />

Comerciais 18.514 23.042 +24,5%<br />

4x4 12.606 19.370 +53,7%<br />

All Season 1.929 1.<strong>58</strong>4 -17,9%<br />

HRD 65.241 88.817 +36,1%<br />

RFT 11.612 18.050 +55,4%<br />

SUV/4x4 12.606 19.370 +53,7%<br />

Budget 66.816 82.341 +23,2%<br />

Mid 66.634 63.641 -4,5%<br />

Premium 114.<strong>58</strong>2 134.179 +17,1%<br />

12” 35 45 +28,6%<br />

13” 11.009 8.051 -26,9%<br />

14” 34.074 34.628 +1,6%<br />

15” 68.805 71.024 +3,2%<br />

16” 68.805 77.389 +12,5%<br />

17” 39.<strong>58</strong>6 48.363 +22,2%<br />

18” 18.478 25.649 +38,8%<br />

19” 4.692 7.782 +65,9%<br />

20” 1.636 4.123 +252%<br />

21” 742 2.031 +273,7%<br />

22” 107 838 +783,2%<br />

23” 0 31 -<br />

De acordo com da<strong>dos</strong> do Europool<br />

a que a nossa revista teve<br />

acesso, em janeiro de 2020, no<br />

que ao mercado de pneus novos<br />

de substituição disse respeito, venderam-<br />

-se, em Portugal, no segmento Consumer<br />

(ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros<br />

e 4x4), 280.826 unidades, ou seja, mais<br />

32.615 comparativamente ao mês homólogo<br />

do ano anterior. O que, na prática,<br />

traduziu-se numa subida de 13,1%.<br />

PREMIUM FORAM OS MAIS PROCURADOS<br />

Na divisão por categorias, em janeiro<br />

de 2020, o mercado nacional “absorveu”<br />

238.414 pneus radiais para veículos de passageiros<br />

(+9,8% do que em janeiro de 2019,<br />

que registou 217.091), 23.042 pneus radiais<br />

para veículos comerciais ligeiros (+24,5%<br />

do que em janeiro de 2019, que registou<br />

18.514) e 19.370 pneus 4x4 (+53,7% do que<br />

em janeiro de 2019, que registou 12.606).<br />

Analisando os segmentos, no primeiro<br />

mês deste ano, a maior fatia pertenceu<br />

aos pneus premium, com 134.179 (+17,1%,<br />

ou seja, mais 19.597 unidades do que em<br />

igual período do ano transato), seguindo-<br />

-se os pneus budget, com 82.341 (+23,2%,<br />

ou seja, mais 15.525 unidades do que em<br />

igual período do ano transato) e os mid,<br />

com 63.641 (-4,5%, ou seja, menos 2.993<br />

unidades do que em igual período do ano<br />

transato).<br />

Quanto à tipologia, em janeiro de 2020,<br />

foram comercializa<strong>dos</strong> 88.817 pneus HRD,<br />

ou seja, destina<strong>dos</strong> a jantes de 17” para<br />

cima (+36,1%, já no mesmo mês de 2019<br />

foram vendidas 65.241 unidades), 19.370<br />

pneus SUV/4x4 (+53,7%, já que no mesmo<br />

mês de 2019 foram vendidas 12.606 unidades),<br />

18.050 pneus RFT (+55,4%, já que<br />

no mesmo mês de 2019 foram vendidas<br />

11.612 unidades) e 1.<strong>58</strong>4 pneus All Season<br />

(+17,9%, já que no mesmo mês de 2019<br />

foram vendidas 1.929 unidades).<br />

JANTES DE 16” DOMINARAM<br />

Interessante é, também, analisar os diâmetros<br />

das jantes. A maior fatia pertence<br />

às de 16” (77.389 unidades em janeiro de<br />

2020 contra 68.805 em janeiro de 2019),<br />

seguindo-se as de 15” (71.024 unidades em<br />

janeiro de 2020 contra 68.805 em janeiro<br />

de 2019), as de 17” (48.363 unidades em<br />

janeiro de 2020 contra 39.<strong>58</strong>6 em janeiro<br />

de 2019), as de 14” (34.628 unidades em<br />

janeiro de 2020 contra 34.074 em janeiro<br />

de 2019) e as de 18” (25.649 unidades em<br />

janeiro de 2020 contra 18.478 em janeiro<br />

de 2019). ♦<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 09


Destaque<br />

Maduro e<br />

encorpado<br />

O mercado nacional de pneus alcançou a sua maturidade. Mas esta veio acompanhada<br />

por uma sobrecarga de players a disputar o terreno de jogo. Em tempos de fortes<br />

mudanças tecnológicas, auscultámos fabricantes, distribuidores, recauchutadores e<br />

redes para fazer o balanço de 2019 e medir a “pressão” aos próximos anos<br />

Por: Jorge Flores<br />

10 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

um mundo tecnológico e em<br />

mudança permanente. Mas, ao<br />

mesmo tempo, também deu sinais<br />

inequívocos de que tem demasia<strong>dos</strong><br />

players a ocupar o terreno. André<br />

Bettencourt, diretor de marketing da Bridgestone,<br />

em Portugal, descreve o mercado<br />

como “altamente competitivo” e “com muitos<br />

bons exemplos em termos de qualidade de<br />

instalações, equipamentos e serviços”. No<br />

entanto, não deixa de notar que, “fruto de<br />

algo a que compete a to<strong>dos</strong> os operadores<br />

mudar (incluindo a nós, marcas), o preço de<br />

venda ao consumidor parece continuar a ser<br />

o fator mais importante. E, isso, por vezes,<br />

origina a oferta de serviços que, no nosso<br />

entender, também pode significar menos<br />

qualidade”, acrescenta.<br />

Na sua opinião, “falta fazer mais em Portugal<br />

para que o consumidor seja mais consciente<br />

e exigente com aquilo que lhe é efetuado<br />

num produto tão importante como o pneu.<br />

Com aquilo que ele representa, mas, também,<br />

com o que, mecanicamente, é feito<br />

por baixo do seu automóvel. Ao mesmo<br />

tempo, a venda de pneus usa<strong>dos</strong> é ainda<br />

uma tendência um pouco por todo o país,<br />

o que, por si só, mostra a importância que o<br />

consumidor dá ao estado <strong>dos</strong> pneus”, sublinha<br />

André Bettencourt, que considera ainda<br />

faltar “educação nas escolas” sobre pneus,<br />

bem como “melhorar o conhecimento que<br />

se tem do produto, as suas caraterísticas, os<br />

seus argumentos e aplicação”, afirma.<br />

Nesse sentido, André Bettencourt acredita<br />

que o mercado de pneus terá de “evoluir<br />

para responder às tendências de consumo<br />

<strong>dos</strong> clientes, que têm vindo a mudar muito<br />

nos últimos anos, e, também, à forma como<br />

estes se relacionam com o próprio automóvel”,<br />

enfatiza.<br />

FUSÕES À VISTA<br />

Pedro Teixeira, general market manager<br />

da Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, não difere<br />

muito desta linha de pensamento. E fala no<br />

poder das fusões. “O comércio de pneus, a<br />

médio e longo prazos, terá de passar por<br />

uma crescente integração entre to<strong>dos</strong> os<br />

elementos da cadeia de distribuição, pela<br />

eventual consolidação e fusão de alguns<br />

players, com vista à obtenção de massa crítica<br />

e economias de escala e em prol de uma<br />

maior intervenção e proximidade do fabricante<br />

junto <strong>dos</strong> utilizadores finais”, adianta.<br />

“O nível de especialização/qualificação <strong>dos</strong><br />

operadores, no que se refere à qualidade<br />

<strong>dos</strong> serviços presta<strong>dos</strong>, acompanhando as<br />

evoluções técnicas <strong>dos</strong> veículos e as novas<br />

oportunidades que a evolução do mercado<br />

automóvel nos trará, será uma realidade<br />

inegável”, sublinha. E aponta uma direção:<br />

“A digitalização crescente do negócio, a começar<br />

pelo próprio produto, cada vez mais<br />

incorporará funcionalidades de diagnóstico<br />

e interação com o veículo. Esta evolução<br />

tecnológica potenciará uma nova abordagem<br />

cada vez mais preventiva e exigirá uma<br />

postura comercial muito mais proativa por<br />

parte <strong>dos</strong> operadores, que, em toda a cadeia<br />

de distribuição, terão de se coordenar<br />

para satisfazer as necessidades do cliente<br />

em tempo real”, realça.<br />

Alberto Villarreal, responsável da Goodyear/<br />

Dunlop, por sua vez, defende que os principais<br />

fatores que afetam o negócio <strong>dos</strong> pneus,<br />

em Portugal, estão relaciona<strong>dos</strong>, antes de<br />

mais, com a própria “economia do país”. Ou<br />

seja, “o poder de compra da população, a<br />

situação económica e a confiança do consumidor,<br />

que farão alterar em alta ou em baixa<br />

os índices de reposição de pneus (com a<br />

periodicidade e o número de pneus trocado<br />

por cada consumidor) e terão impacto nas<br />

marcas escolhidas e na escolha <strong>dos</strong> canais<br />

de venda”, explica. Por outro lado, “a idade<br />

do parque de veículos, que ronda, em média,<br />

os 13 anos, e a evolução <strong>dos</strong> mesmos,<br />

marcará a evolução <strong>dos</strong> distintos produtos<br />

de turismo, SUV/4x4 ou comerciais”, sublinha<br />

Alberto Villarreal, cuja visão sobre o futuro<br />

do setor não deixa de ser tranquilizadora.<br />

“A médio e longo prazos, será de uma certa<br />

estabilidade no que se refere à evolução<br />

total do mercado, com crescimentos muito<br />

marca<strong>dos</strong> em certos produtos, em concreto,<br />

como são as jantes de maiores dimensões e<br />

os segmentos SUV/4x4. É aí que se encontrarão<br />

as oportunidades e é aí que as marcas<br />

premium são mais fortes, graças ao investimento<br />

em investigação e desenvolvimento<br />

e ao portefólio que oferecem”, preconiza.<br />

ALTO DESEMPENHO<br />

Alejandro Recasens, diretor da Pirelli Portugal,<br />

estabelece um paralelo com o país<br />

vizinho. E acredita que haverá espaço para<br />

um “crescimento importante do segmento<br />

de alto desempenho, em linha com os requisitos<br />

<strong>dos</strong> fabricantes de automóveis”,<br />

diz. “Assim, espera-se uma maior aposta em<br />

produtos com maior carga tecnológica e<br />

especialização, como acontece com as marcações<br />

<strong>dos</strong> pneus de origem, cada vez mais<br />

requisita<strong>dos</strong> pelas grandes marcas. De referir<br />

que, no que diz respeito a este ponto, a Pirelli<br />

trata-se do fabricante de referência a líder<br />

mundial, com números que superam, largamente,<br />

os seus concorrentes”, reforça. “Tal<br />

deve-se aos esforços e ao compromisso que<br />

a marca tem vindo a assumir ao longo das<br />

últimas décadas em relação a estes produtos<br />

específicos, que começou com um enfoque<br />

nos supercarros e nos modelos de alta gama,<br />

mas que, agora, começa a abranger novos<br />

segmentos de mercado. Tudo isto sem ‘abrir<br />

mão’ da mesma receita: aplicar processos e<br />

utilizar materiais específicos, projeta<strong>dos</strong> para<br />

criar um pneu adaptado a cada modelo”,<br />

explica Alejandro Recasens.<br />

Já Victor Manuel Cañizares, vice-presidente<br />

de vendas e marketing da Yokohama Iberia,<br />

tem uma perspetiva um pouco menos<br />

positiva. “Continuamos a viver a transformação<br />

do setor, com oficinas de mecânica<br />

rápida, deixando de existir os ‘puristas’ do<br />

pneu, um conceito que não será sustentável<br />

a médio e longo prazos. Essa atomização<br />

momentânea causará um excesso de oferta<br />

no setor, que será regulado, naturalmente,<br />

com o desaparecimento das oficinas, que<br />

não colocaram os meios de investimento e<br />

desenvolvimento em tempo útil. Esperamos<br />

uma atualização do parque automóvel, forçando<br />

a infraestrutura a atender às novas<br />

necessidades”, avisa. E acrescenta: “E digo<br />

atomização momentânea, porque o setor<br />

tende a concentrar-se a nível europeu. E essa<br />

tendência, finalmente, afetará o mercado<br />

português de certa maneira, embora não se<br />

saiba bem qual, uma vez que a idiossincrasia<br />

de Portugal, em termos de populações,<br />

distâncias e costumes, difere bastante do<br />

resto <strong>dos</strong> países”, sublinha Victor Manuel<br />

Cañizares.<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 11


Destaque<br />

FABRICANTE<br />

Goodyear Dunlop<br />

VALOR<br />

ACRESCENTADO<br />

Em 2019, a Goodyear<br />

Dunlop registou um<br />

aumento da sua quota<br />

de mercado nos segmentos<br />

de maior valor acrescentado:<br />

áreas de turismo e industrial<br />

Alberto Villarreal, responsável<br />

da Goodyear Dunlop, faz um<br />

“balanço positivo” da atividade,<br />

em Portugal, no ano transato.<br />

“Enquanto empresa, conseguimos ganhar<br />

quota de mercado nos segmentos de maior<br />

valor acrescentado, tanto em turismo como<br />

em veículos industriais, os segmentos de<br />

mercado em que nos interessa estar posiciona<strong>dos</strong><br />

face ao futuro: jantes de maiores<br />

dimensões, 4x4/SUV e, em geral, as marcas<br />

premium, tanto de turismo como de<br />

camião, que são os nossos principais objetivos.<br />

Em 2019, estabelecemos as bases<br />

que nos levarão a ser mais fortes nestes<br />

segmentos no futuro”, afirma o responsável<br />

à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

A gama Eagle F1 assume grande relevância.<br />

“Por um lado, a Goodyear renovou o<br />

seu produto UHP com o lançamento, em<br />

mea<strong>dos</strong> de 2019, do Eagle F1 Asymmetric 5,<br />

que melhora a travagem em piso molhado<br />

e o comportamento em piso seco, sem<br />

comprometer o conforto de marcha nem<br />

o ruído de rolamento. Por outro, a Goodyear<br />

regressou ao segmento UUHP com<br />

a família SuperSport, composta por três<br />

pneus: Eagle F1 SuperSport é a porta de<br />

acesso às ultra ultraelevadas prestações e<br />

oferece grande versatilidade, embora seja<br />

mais desportivo do que o Asymmetric 5.<br />

O SuperSport R vai ainda mais longe e incrementa<br />

os níveis de aderência em piso<br />

seco, devido à utilização de um composto<br />

de alta fricção. E, por último, o SuperSport<br />

RS, o pneu mais orientado para circuito,<br />

concebido para alcançar os limites em pista,<br />

mas sendo legal para utilização em estrada”,<br />

destaca. Em camião, “renovámos a nossa<br />

gama de longo curso com as novas gerações<br />

de produtos GEN-2 das famílias KMAX<br />

e FUELMAX, que oferecem melhorias em<br />

eficiência de combustível, conectividade<br />

e quilometragem em todas as condições<br />

climatéricas”, sublinha Alberto Villarreal.<br />

REFORÇOS EM 2020<br />

A Goodyear lança, to<strong>dos</strong> os anos, novos produtos.<br />

E, para 2020, tem preparadas várias<br />

novidades. “De momento, apenas podemos<br />

falar do novo EfficientGrip Performance 2,<br />

cujos principais benefícios são a sua elevada<br />

quilometragem, graças à tecnologia<br />

Mileage Plus, concretamente 20% mais do<br />

que o seu rival direto. Também oferece melhor<br />

travagem em piso molhado, graças<br />

à tecnologia Wet Braking, e, ao mesmo<br />

tempo, melhor comportamento em piso<br />

seco”, revela. “Em camião, existirão, igualmente,<br />

novidades, que complementarão<br />

as introduzidas no ano passado na gama<br />

Goodyear”, diz.<br />

Também as motos terão novidades. “A<br />

mais importante é o Dunlop Mutant, um<br />

novo pneu incrivelmente versátil, com um<br />

enfoque crossover para grande parte do<br />

mercado de duas rodas, dado que mais de<br />

370 modelos de moto podem montar o<br />

Mutant, desde sport-touring a naked, retro<br />

ou motos de aventura. Para mais, conta com<br />

a marcação “M+S” (Mud+ Snow, na sua sigla<br />

em inglês, ou Lama e Neve, numa tradução<br />

livre), o que significa que se adapta a condições<br />

verdadeiramente extremas”, destaca.<br />

Alberto Villarreal, Goodyear Dunlop<br />

12 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

FABRICANTE<br />

Pirelli<br />

ESTRATÉGIA<br />

PREMIUM<br />

Aumento das quotas<br />

de mercado, crescimento<br />

do programa Key Point<br />

e abertura do primeiro<br />

Driver Point em Portugal,<br />

são provas do sucesso<br />

alcançado pela Pirelli<br />

em 2019<br />

A<br />

Pirelli fechou o ano de 2019<br />

“com a satisfação de ter implementado,<br />

com sucesso, a sua<br />

estratégia premium em Portugal,<br />

ganhando quota de mercado no que<br />

aos pneus de verão, inverno, All Season e<br />

motorsport disse respeito”, revela Alejandro<br />

Recasens, diretor da Pirelli Portugal. “Tal foi<br />

possível devido ao notável trabalho desenvolvido<br />

ao nível do retalho, com o crescimento<br />

do programa próprio, Key Point, e<br />

graças à abertura do primeiro Driver Center<br />

em Portugal. Este último ponto revelou-se<br />

especialmente importante, uma vez que as<br />

oficinas são os melhores conselheiros do<br />

nosso produto final”, diz.<br />

“Neste novo ano, queremos dar continuidade<br />

à nossa estratégia atual, tanto a<br />

nível de produto como a nível <strong>dos</strong> canais<br />

de distribuição, para reforçar o projeto do<br />

retalho com o Key Point e com a Driver<br />

Center”, afirma. De acordo com a tipologia<br />

do mercado português, houve gamas que<br />

assumiram maior protagonismo. “Destaque<br />

para o Cinturato P7, pneu para berlinas e<br />

SUV de médias e altas dimensões, que<br />

dispõe de uma ampla gama de medidas<br />

e marcações. Acreditamos que este pneu<br />

terá um papel fundamental em 2020”,<br />

vinca. Tal como se verifica um pouco por<br />

toda a Europa, “o segmento SUV/4x4 tem<br />

apresentado um crescimento constante<br />

(superior a 10%), seguindo a linha indicada<br />

pelo registo de aquisições dessa classe de<br />

veículos”, explica Alejandro Recasens. “Por<br />

outro lado”, frisa, “também se verificou um<br />

crescimento importante (de 17% em relação<br />

a 2018) na venda de pneus de elevado<br />

valor tecnológico com marcação, o que se<br />

enquadra na estratégia da Pirelli enquanto<br />

fabricante”.<br />

TECNOLOGIA E ESPECIALIZAÇÃO<br />

O comércio de pneus, em Portugal, na sua<br />

visão, “tal como em Espanha”, tem um futuro<br />

promissor. “Esperamos um crescimento<br />

importante do segmento de alto desempenho,<br />

em linha com os requisitos <strong>dos</strong> fabricantes<br />

de automóveis. Assim, espera-se<br />

uma maior aposta em produtos com maior<br />

carga tecnológica e especialização, como<br />

acontece com as marcações <strong>dos</strong> pneus de<br />

origem, cada vez mais requisita<strong>dos</strong> pelas<br />

grandes marcas”, sublinha.<br />

De referir que, no que diz respeito a este<br />

último ponto, “a Pirelli é o fabricante de<br />

referência a nível mundial, com números<br />

que superam, largamente, os seus concorrentes”,<br />

garante. “Isto deve-se aos esforços<br />

e ao compromisso que a marca tem vindo<br />

a assumir, ao longo das últimas décadas,<br />

em relação a estes produtos específicos.<br />

Começou com um enfoque nos supercarros<br />

e modelos de alta gama, mas, agora,<br />

começa a abranger novos segmentos de<br />

mercado. Tudo isto sem ‘abrir mão’ da<br />

mesma receita: aplicar processos e utilizar<br />

materiais específicos projeta<strong>dos</strong> para<br />

criar um pneu adaptado a cada modelo”,<br />

conclui Alejandro Recasens.<br />

Alejandro Recasens, Pirelli<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 13


Destaque<br />

FABRICANTE<br />

Bridgestone<br />

SOLUÇÕES<br />

DE MOBILIDADE<br />

Mais do que um ano bem<br />

sucedido em matéria<br />

de vendas, 2019 afirmou,<br />

também, a Bridgestone<br />

como uma marca pioneira<br />

em soluções de mobilidade<br />

2019 foi um ano muito positivo”, assegura<br />

André Bettencourt, diretor<br />

de marketing da Bridgestone em<br />

Portugal. “Tínhamos o objetivo de<br />

começar a afirmar a Bridgestone como uma<br />

marca pioneira em soluções de mobilidade,<br />

sendo mais do que um fornecedor de pneus,<br />

e acreditamos que esse primeiro passo foi<br />

dado com sucesso. A aquisição da TomTom<br />

Telematics, agora Webfleet Solutions, que<br />

utiliza da<strong>dos</strong> e análises para mover milhões<br />

de veículos da forma mais eficiente possível,<br />

foi um passo importante neste caminho”, frisa.<br />

“O facto de termos continuado a merecer a<br />

confiança das maiores marcas de automóveis,<br />

em 2019, com mais de 100 novos equipamentos<br />

de origem, é, também, um motivo<br />

de orgulho. A nível de produto, podemos<br />

dizer que foi um ano de afirmação <strong>dos</strong> pneus<br />

All Season, que respondem às necessidades<br />

<strong>dos</strong> condutores e que estão prepara<strong>dos</strong> para<br />

se adaptar ao longo de todo o ano, em todas<br />

as estações”, esclarece André Bettencourt.<br />

“Por último, 2019 foi, também, o ano em<br />

que lançamos a webserie ‘País a Rolar’, um<br />

conjunto de seis episódios que têm alguns<br />

<strong>dos</strong> nossos clientes como protagonistas. O<br />

objetivo foi destacar o importante papel<br />

que estas empresas têm na economia portuguesa<br />

e, também, o momento em que<br />

a Bridgestone passou a fazer parte da sua<br />

história. Focámo-nos em clientes B2B e o<br />

leque de negócios foi muito interessante:<br />

agricultura, produção e distribuição de leite,<br />

extração e transformação de pedra, manutenção<br />

de parques eólicos e transportes especiais”,<br />

acrescenta o responsável.<br />

GANHAR QUOTA<br />

“Em termos de resulta<strong>dos</strong> de vendas, o ano<br />

passado foi muito positivo, em especial na<br />

gama de produtos de consumo (pneus ligeiros,<br />

comerciais, 4x4/SUV e moto), onde<br />

conseguimos ultrapassar os nossos objetivos<br />

internos e ganhar quota de mercado”, revela<br />

o diretor de marketing. Apostas para 2020?<br />

“Apesar de ter sido um produto lançado no<br />

final de 2019, o novo Duravis para camião<br />

é a nossa grande aposta neste segmento<br />

para o ano em curso. No segmento de pneus<br />

agrícolas, vamos reforçar a gama de medidas<br />

do VX-Tractor, que é o nosso produto elite<br />

para máquinas cada vez mais potentes para<br />

uma agricultura que procura cada vez mais<br />

eficácia e produtividade”. Falando de produtos<br />

novos, a grande novidade vai ser no<br />

segmento de pneus de moto. O lançamento<br />

do Battlax BT 46 é um marco significativo<br />

para a empresa, que vai substituir, finalmente,<br />

o BT45 que, durante muitos anos,<br />

foi o pneu preferido de muitos clientes de<br />

motos touring com pneus diagonais.<br />

“Este novo pneu tem melhorias excelentes<br />

para qualquer amante de motos: redução<br />

no desgaste irregular e melhoria da tração,<br />

fatores que farão as delícias <strong>dos</strong> nossos<br />

clientes, em especial os estafetas que são,<br />

há muitos anos, grandes clientes do BT45 e<br />

que o serão, agora, ainda mais com o BT46”,<br />

revela André Bettencourt, que deixa uma<br />

promessa: “A nossa grande aposta serão as<br />

soluções de mobilidade e a digitalização<br />

crescente que temos vindo a abordar. Para<br />

nós, é extremamente importante continuar<br />

a evoluir na inovação sustentável do nosso<br />

setor. Por esse motivo, também iremos focar-<br />

-nos neste tipo de soluções. Não falta muito<br />

tempo”, conclui.<br />

André Bettencourt, Bridgestone<br />

14 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

FABRICANTE<br />

Nokian Tyres<br />

DESEMPENHO<br />

POSITIVO<br />

Marca nova no mercado<br />

nacional, a Nokian Tyres<br />

considera positivo o balanço<br />

do ano passado, apesar<br />

ter mudado de distribuidor<br />

no final de 2018<br />

João Oliveira, diretor de vendas<br />

ibérico da Nokian Tyres, define a<br />

prestação da empresa como “bastante<br />

positiva” no ano passado. Sobretudo,<br />

tratando-se de uma “marca nova<br />

no mercado português”, que “mudou de<br />

distribuidor no final de 2018”, tendo ainda<br />

em conta a “ligeira descida verificada no<br />

mercado e a conjuntura atual”, adianta.<br />

“Lançámos, em 2019, dois modelos novos<br />

para o segmento de viaturas ligeiras<br />

(WETPROOF e POWERPROOF), produtos<br />

esses reconheci<strong>dos</strong> a nível europeu como<br />

premium, tendo mesmo conquistado os<br />

primeiro e segundo lugares em testes realiza<strong>dos</strong><br />

pelas principais revistas do setor.<br />

Posso dizer, com toda a segurança, uma vez<br />

que temos estes pneus disponíveis há um<br />

ano, que o sucesso é enorme”, diz.<br />

Na sequência <strong>dos</strong> produtos lança<strong>dos</strong> em<br />

2019, “temos, este ano, já disponíveis os<br />

novos pneus para o segmento SUV. São<br />

eles o WETPROOF SUV, para SUV de pequena<br />

e média dimensão, e o POWERPROOF<br />

SUV, para veículos de altas prestações. De<br />

salientar que estes pneus contam com reforço<br />

das paredes com fibra de ARAMIDA.<br />

Esta fibra, também utilizada nos coletes à<br />

prova de bala, faz com que a parede do<br />

pneu aguente impactos violentos sem que<br />

a mesma se destrua”, explica João Oliveira<br />

à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

CENTRO DE TESTES<br />

Ainda para o ano em curso, o responsável<br />

tem como prioridade garantir um “crescimento<br />

bastante ambicioso em termos de<br />

volume”, afirma. “No entanto, consideramos<br />

que o maior objetivo é aumentar a notoriedade<br />

da marca junto do profissional de<br />

pneus, mas, também, junto do consumidor<br />

final. Queremos continuar a crescer a nossa<br />

rede de agentes NAD, com mais apoios<br />

para os aderentes. Pretendemos crescer a<br />

gama de pneus agrícolas nas zonas centro<br />

e sul, com novos produtos e, para o final<br />

de 2020, contamos ter a inauguração do<br />

nosso Centro de Testes de Toledo”.<br />

Outra questão essencial, para si, é o papel<br />

<strong>dos</strong> pneus no contexto da segurança<br />

rodoviária. “A compra de um pneu é uma<br />

compra negativa. Sempre que alguém tem<br />

de gastar dinheiro com a manutenção do<br />

seu veículo, fá-lo contrariado, sem entender<br />

o porquê de gastar tanto dinheiro”, diz.<br />

“Já o investimento num telemóvel topo de<br />

gama, é uma compra positiva. As pessoas<br />

sentem-se bem quando o fazem. Temos<br />

de ser nós, mais concretamente os profissionais<br />

que lidam com o consumidor final,<br />

a transformar essa compra negativa em<br />

positiva, explicando ao consumidor final<br />

todas as vantagens em equipar a sua viatura<br />

com produtos de qualidade e não com<br />

produtos baratos. Infelizmente, no nosso<br />

país, só se liga ao fator preço”, lamenta. Mais:<br />

“São poucos os profissionais de pneus que<br />

perdem um pouco do seu tempo a explicar<br />

as vantagens de montar um pneu de qualidade.<br />

A ânsia de não perder o negócio para<br />

o vizinho, faz com que se cometam erros<br />

que o consumidor final não identifica por<br />

desconhecimento”, alerta.<br />

João Oliveira, Nokian Tyres<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 15


Destaque<br />

FABRICANTE<br />

BKT<br />

EQUILÍBRIO &<br />

ESTABILIDADE<br />

Em Portugal desde 2006,<br />

a BKT Tires mantém<br />

uma parceria sólida com<br />

a S. José Logística de<br />

<strong>Pneus</strong>. Os últimos dois<br />

anos pautaram-se pela<br />

estabilidade<br />

Nos últimos dois anos, a BKT<br />

Tires manteve-se “estável” no<br />

mercado europeu (Portugal incluído).<br />

Lucia Salmaso, CEO da<br />

BKT Europe, explica que, “além <strong>dos</strong> números”,<br />

2019 foi crucial. “Em abril, inaugurámos<br />

a nossa nova sede europeia. E realizar uma<br />

nova estrutura não foi apenas um projeto<br />

arquitetónico, mas, antes de mais, estratégico.<br />

Queremos incrementar, cada vez mais,<br />

a nossa presença e quota de mercado na<br />

Europa e, sobretudo, estar mais próximos<br />

<strong>dos</strong> clientes OEM europeus”.<br />

Segundo Lucia Salmaso, o objetivo é<br />

“reforçar, continuamente, a presença da<br />

marca BKT junto do primeiro equipamento.<br />

E sabemos que conseguimos fazê-lo. As<br />

nossas referências no âmbito das peças<br />

sobressalentes já nos abriram muitíssimas<br />

portas e continuamos a encontrar sempre<br />

novas oportunidades. A nossa nova sede<br />

é um instrumento chave neste sentido. E,<br />

isto, também se aplica a Portugal”, afirma.<br />

“Neste sentido”, acrescenta, “estamos felizes<br />

que 2019 tenha visto, também, a abertura<br />

do novo ‘quartel-geral’ da S. José Logística<br />

de <strong>Pneus</strong>, em Cantanhede. O novo armazém<br />

permite incrementar a capacidade<br />

de gestão e de armazenamento, além de<br />

posicionar-nos numa área estratégica a<br />

nível logístico. Tudo isto leva a um assinalável<br />

aumento da eficiência, bem como a<br />

uma significativa redução <strong>dos</strong> tempos de<br />

entrega <strong>dos</strong> pneus, com o consequente<br />

aumento da capacidade competitiva. Não<br />

só em Portugal, mas, também, em Espanha,<br />

ambos merca<strong>dos</strong> estratégicos”.<br />

REFORÇAR POSIÇÃO<br />

A estratégia da BKT para Portugal está em<br />

consonância com os planos para o resto<br />

da Europa. “O objetivo global já foi apresentado:<br />

apostamos em 10% do mercado<br />

global de pneus off-highway até 2025. Em<br />

Portugal, apontamos, especificamente, para<br />

reforçar ainda mais a nossa posição de liderança”,<br />

avança Lucia Salmaso. As gamas<br />

mais reconhecidas da BKT são AGRIMAX,<br />

para o setor agrícola, e EARTHMAX, para<br />

o mercado OTR.<br />

Em 2020, a BKT tem em vista várias novidades.<br />

“Atualmente, estamos a incrementar,<br />

cada vez mais, a nossa presença no setor<br />

<strong>dos</strong> pneus Giant. Por este motivo, lançámos,<br />

na feira Bauma, a nova versão de 51” do<br />

EARTHMAX SR 46, destinada aos dumpers<br />

rígi<strong>dos</strong> que atuam nas condições hostis<br />

<strong>dos</strong> ambientes rochosos, como minas, barragens<br />

e implantação de grandes obras de<br />

construção civil. É a medida maior que até<br />

agora produzimos: 33.00 R 51. Está previsto<br />

o lançamento da versão de 57’’ do<br />

EARTHMAX SR 46, também graças a consistentes<br />

investimentos em nova maquinaria.<br />

Estamos a trabalhar para desenvolver um<br />

composto de borracha que seja perfeito<br />

para estas grandes dimensões. Depois,<br />

seguir-se-á, em breve, um modelo de 63”<br />

no mercado”, revela.<br />

Lucia Salmaso, BKT<br />

16 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

FABRICANTE<br />

Continental<br />

CONSOLIDAR<br />

POSIÇÃO<br />

Para a Continental, 2019<br />

foi ano de consolidar<br />

a sua posição no mercado<br />

português como única<br />

marca com estrutura<br />

completa e poder<br />

de decisão local<br />

Foi um ano de muitos desafios,<br />

mas muito positivo! 2019 foi de<br />

consolidação da nossa posição no<br />

mercado português como única<br />

marca com estrutura completa e poder de<br />

decisão local. E, também, de crescimento e<br />

reforço da nossa marca Continental”, avança<br />

Pedro Teixeira, diretor-geral da Continental<br />

<strong>Pneus</strong> Portugal. “Foi o ano em que assistimos<br />

ao crescimento e fortalecimento do<br />

segmento UHP (jantes de 17” e superiores)<br />

e de dinamização e consolidação da nossa<br />

rede ContiService, nomeadamente, com<br />

o lançamento da nova marca Best Drive –<br />

exclusiva e dedicada para a rede”, refere.<br />

“Aumentámos a nossa quota de mercado<br />

na área de pneus de camião e continuámos<br />

o crescimento exponencial nas áreas<br />

de pneus agrícolas e de engenharia. Além<br />

disso, consolidámos a nossa posição de liderança<br />

na área de pneus para material de<br />

handling”, revela.<br />

Já 2020 será, sobretudo, “um ano de continuidade<br />

do trabalho que temos vindo a desenvolver<br />

no mercado nacional”, assegura.<br />

“Ambicionamos continuar a crescer em<br />

quota de mercado e em to<strong>dos</strong> os segmentos<br />

de produto. E a nossa rede ContiService<br />

continuará a ser um <strong>dos</strong> nossos principais<br />

polos de atividade. Queremos continuar<br />

a dinamizar e a fazer evoluir a rede para<br />

um conceito cada vez mais potenciador de<br />

criação de valor para os nossos parceiros,<br />

através de uma aposta clara na prestação<br />

de um serviço 360°”, reforça o responsável.<br />

DIVERSIFICAR OFERTA<br />

A Continental continuará a “diversificar<br />

a sua oferta com o lançamento de novas<br />

dimensões, nas categorias de SUV do tipo<br />

desportivos, luxuosos, SUV compacto, mini<br />

SUV e outros SUV 4x2, que são utiliza<strong>dos</strong>,<br />

maioritariamente, em estrada. Nestas categorias,<br />

os condutores privilegiam o comportamento<br />

dinâmico com estabilidade<br />

e agilidade, bem como eleva<strong>dos</strong> padrões<br />

de segurança e conforto”, diz. “Aqui, oferecemos<br />

o nosso portefólio de pneus de<br />

turismo (EcoContact, PremiumContact e<br />

SportContact), bem como nas categorias<br />

de SUV/4x4 e modelos pick-up para utilização<br />

mista e/ou fora de estrada, onde os<br />

condutores privilegiam robustez e tração,<br />

conjugadas com características de condução<br />

em estrada, tais como a segurança e o<br />

conforto. Aqui, oferecemos um portefólio<br />

dedicado a 4x4 (ContiCrossContact e as suas<br />

sub-famílias UHP, LX Sport, RX, ATR e AT)”,<br />

acrescenta Pedro Teixeira.<br />

“Nos pneus de camião, lançaremos uma<br />

sub-variante, para eixo de reboque, da<br />

gama Conti Hybrid, que terá a designação<br />

Conti Hybrid HT3 SR. Esta nova sub-variante<br />

foi especificamente desenvolvida para o<br />

transporte de mercadorias em utilização<br />

regional severa, com o foco no rendimento<br />

quilométrico, na resistência aos arrastamentos<br />

laterais, bem como na resistência<br />

a cortes múltiplos e arrancamentos”, revela.<br />

“No segmento agrícola, existirão duas novas<br />

gamas de produto para tratores de média a<br />

elevada potência: o VF Tractor Hybrid e o VF<br />

Tractor Master Hybrid (made in Portugal). O<br />

primeiro, desenvolvido para o trabalho em<br />

campo (médio a baixo binário), com elevada<br />

capacidade de tração para cargas pesadas.<br />

O segundo, desenvolvido para transporte<br />

em estrada (elevada velocidade)”, conclui.<br />

Pedro Teixeira, Continental<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 17


Destaque<br />

Balanço do mercado<br />

FABRICANTE<br />

Yokohama<br />

BALANÇO<br />

BIPARTIDO<br />

A Yokohama divide 2019<br />

em duas partes distintas.<br />

Uma primeira parte abaixo<br />

das expectativas; uma<br />

segunda que ultrapassou<br />

as previsões de vendas<br />

Victor Cañizares, vice-presidente<br />

de vendas e marketing da Yokohama<br />

Iberia, faz um balanço<br />

da atividade da empresa, em<br />

2019, em duas partes distintas. “Na primeira<br />

parte do ano, o sell-in ficou bem abaixo das<br />

expectativas estabelecidas no orçamento<br />

de vendas do ano. Na segunda parte do<br />

ano, o canal experimentou um aumento<br />

no número de pedi<strong>dos</strong> para a Yokohama,<br />

tanto nas vendas diárias como nas programadas”,<br />

explica o responsável. “Graças ao<br />

último trimestre, a Yokohama aumentou as<br />

vendas em relação ao ano anterior em 21%<br />

nos segmentos de turismo, 4x4 e comerciais.<br />

E em 41% no segmento de camiões”,<br />

esclarece Victor Cañizares.<br />

No decurso deste ano, o vice-presidente<br />

de vendas e marketing pretende continuar<br />

a reforçar os projetos já em andamento e<br />

que foram responsáveis pelo aumento das<br />

vendas da marca no ano transato. Exemplos?<br />

“O lançamento da marca Alliance no<br />

mercado português, através de especialistas<br />

e profissionais em pneus, tornou-se<br />

num pilar do nosso crescimento e da nossa<br />

política comercial. Os profissionais de pneus<br />

apoiaram a qualidade do produto, o posicionamento<br />

<strong>dos</strong> preços - e são fabrica<strong>dos</strong><br />

no Japão. Continuamos a investir na nossa<br />

plataforma B2B para oferecer um serviço<br />

ágil, fácil e direto. A mudança do fornecedor<br />

de TI ajudou-nos nessa necessidade,<br />

aumentando o número de sessões/dia e o<br />

número de conversões, o que se traduz num<br />

aumento nas vendas diárias. No projeto TBS,<br />

para pneus de camiões, e na introdução de<br />

produtos nas frotas relevantes através <strong>dos</strong><br />

profissionais desta linha de produtos. Por<br />

fim, a equipa da Yokohama: profissionais<br />

com um programa de formação contínua e<br />

orientada para dar resposta às necessidades<br />

<strong>dos</strong> clientes num projeto comum de médio<br />

e longo prazos”, detalha o responsável.<br />

TODOS OS SEGMENTOS<br />

Victor Cañizares orgulha-se do facto de a<br />

Yokohama conseguir satisfazer as necessidades<br />

de quase to<strong>dos</strong> os clientes, através<br />

da oferta de uma vasta gama de soluções<br />

em to<strong>dos</strong> os segmentos. “Tudo isso, tanto<br />

no inverno como no verão. E, também, para<br />

diferentes utilizações: desporto; conforto<br />

no turismo; off-road; rodoviário; misto; 4x4<br />

com diferentes compostos, dependendo<br />

da distância da viagem e da temperatura<br />

média da competição; uso regional; longa<br />

distância; autocarros urbanos; trabalho de<br />

camião e portos; minas, pedreiras, construção<br />

civil e obras públicas”, exemplifica.<br />

“Se destacássemos um modelo específico,<br />

em 2019, optaríamos pelo ADVAN V105,<br />

escolhido como equipamento de origem<br />

pelos construtores de automóveis de maior<br />

prestígio no mercado”, sublinha.<br />

Ainda este ano, será lançado um novo modelo<br />

4x4, o G0<strong>58</strong> (substitui o G055) para uso<br />

rodoviário, um novo modelo de turismo<br />

(Bluearth AE-51 para uma condução confortável)<br />

e um novo pneu de camião (124R),<br />

que ocupará o espaço do 104ZR.<br />

VICtor Cañizares, Yokohama<br />

18 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


toyo_revista<strong>dos</strong>pneus.pdf 1 27/02/2020 17:07:27<br />

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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 19


Destaque<br />

DISTRIBUIDOR<br />

NEX Tyres<br />

QUARTO ANO<br />

CUMPRIDO<br />

Balanço positivo da NEX<br />

Tyres em 2019, o seu quarto<br />

ano de atividade no<br />

mercado luso. Em 2020,<br />

o distribuidor lançará<br />

duas novas marcas<br />

exclusivas<br />

A<br />

NEX Tyres cumpriu, em 2019, o<br />

seu quarto ano de atividade no<br />

mercado nacional. E Aldo Machado,<br />

country manager para<br />

Portugal, garante que o balanço foi “positivo”<br />

e que os “objetivos propostos foram<br />

cumpri<strong>dos</strong>”. Em 2020, o mote é semelhante.<br />

E não faltam novidades. “Lançaremos, no<br />

nosso país, duas novas marcas, distribuídas<br />

em regime de exclusividade. Uma na área<br />

agrícola (Goodyear), estando prevista, também,<br />

a entrada de uma marca no segmento<br />

scooter, ainda durante o primeiro semestre”,<br />

afirma Aldo Machado, acrescentando que,<br />

“de modo geral”, o ano passado “foi positivo<br />

em todas as gamas comercializadas pela<br />

NEX”, acrescenta.<br />

Como vê o responsável o crescente interesse<br />

das oficinas de mecânica e <strong>dos</strong> concessionários<br />

de automóveis pelos pneus?<br />

“Na NEX, pensamos que o pneu deve ser<br />

encarado como um produto de complexidade<br />

técnica, por ser um órgão de segurança<br />

ativa do veículo. Tendo em conta este<br />

pressuposto, caso se verifiquem condições<br />

para prestar um serviço adicional de qualidade,<br />

pensamos que existe uma oportunidade<br />

de negócio. Caso contrário, será uma<br />

forma pouco ‘ortodoxa’ de desvalorizar o<br />

papel do pneu no mercado automóvel e<br />

que em nada beneficiará o novo operador,<br />

que pretende aflorar esta atividade”, refere.<br />

MAIOR RESPONSABILIDADE<br />

Na perspetiva de Aldo Machado, a importância<br />

do distribuidor “já é uma realidade<br />

e continuará a desempenhar um papel de<br />

relevância no futuro”. Porquê? “A disponibilização<br />

de stocks alarga<strong>dos</strong>, num mercado<br />

cada vez mais atomizado (ao nível de<br />

marca e, também, das diversas dimensões,<br />

modelos e homologações), com serviços<br />

logísticos de excelência, são fatores diferenciadores<br />

que, neste momento, só estão<br />

ao alcance <strong>dos</strong> distribuidores de pneus,<br />

que, assim, facilitam e apoiam o negócio<br />

<strong>dos</strong> seus clientes que operam no retalho”,<br />

salienta o responsável à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

Relativamente à relevância <strong>dos</strong> pneus no<br />

contexto da segurança automóvel, Aldo<br />

Machado considera que, “apesar das diversas<br />

campanhas promovidas, as autoridades<br />

competentes devem tomar medidas<br />

urgentes no sentido de impor regras mais<br />

assertivas (e também punitivas) em toda<br />

a cadeia de valor relacionada com este<br />

produto e não apenas a montante dessa<br />

mesma cadeia”, aponta. “As enormes obrigações<br />

que incidem sobre produtores, distribuidores<br />

e retalhistas não se refletem em<br />

diversos aspetos, como a comercialização<br />

desregulada de pneus usa<strong>dos</strong>, a apresentação<br />

de pneus inadequa<strong>dos</strong> nas viaturas<br />

quando as mesmas se deslocam aos centros<br />

de inspeção (pneus com mais de 10 e 15<br />

anos, adapta<strong>dos</strong> a condições climatéricas<br />

adversas que não existem no nosso país,<br />

entre outras) e, isso, na nossa opinião, deve<br />

ser tratado de forma urgente e diligente,<br />

visto que a segurança rodoviária deve(ria)<br />

ser um desígnio nacional”, acrescenta.<br />

Aldo Machado, NEX Tyres<br />

20 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

DISTRIBUIDOR<br />

Tiresur<br />

ANO DE<br />

ADAPTAÇÃO<br />

Armando Lima,<br />

diretor-geral da Tiresur<br />

Portugal, descreve 2019<br />

como “difícil e de adaptação<br />

a uma nova realidade”.<br />

Mas elenca vários pontos<br />

positivos<br />

Armando Lima, diretor-geral da<br />

Tiresur Portugal, reconhece que<br />

2019 foi um “ano difícil” para o<br />

mercado <strong>dos</strong> pneus em geral.<br />

“Os da<strong>dos</strong> apontam para um mercado flat<br />

em pneus ligeiros e para um aumento em<br />

pneus pesa<strong>dos</strong>. No entanto, se, em termos<br />

de volume, aparentemente, as coisas não<br />

estiveram assim tão mal, já em termos de<br />

margens, não se pode dizer o mesmo. Foi<br />

notório, ao longo do ano, mas em especial<br />

no segundo semestre, uma redução significativa<br />

das margens brutas de venda”,<br />

frisa. “O mercado, no geral, apresentou, em<br />

2019, uma agressividade comercial mais<br />

acentuada do que em anos anteriores,<br />

provavelmente explicada pela existência<br />

de mais operadores e marcas no mercado,<br />

mas, também, pelo facto de se notar um<br />

claro aumento da procura por produto mais<br />

barato, tendo esse efeito obrigado a reduzir<br />

o gap entre marcas premium, quality e<br />

budget”, esclarece Armando Lima.<br />

Segundo explica, “para quem importa<br />

pneus e tem a representação de várias<br />

marcas próprias, como é o nosso caso,<br />

acabámos, também, por sofrer com a desvalorização<br />

do euro face ao dólar, assim<br />

como pelo facto de os fretes marítimos<br />

terem aumentado, significativamente,<br />

em relação a anos anteriores”, explica o<br />

responsável, que não deixa de apontar os<br />

pontos positivos de 2019. “Aumentámos<br />

o nosso volume de faturação, crescemos<br />

em termos de carteira de clientes ativos,<br />

aumentámos as nossas vendas em pneus<br />

agrícolas e tivemos o ano com o melhor<br />

índice de imparidades por falta de pagamento<br />

de clientes”, elenca. “No fundo, foi<br />

um ano de adaptação a uma nova realidade,<br />

que, muito provavelmente, apresenta uma<br />

tendência que manter-se-á em 2020. As<br />

empresas estão a ser obrigadas a realizar<br />

algumas mudanças nas suas estruturas,<br />

de forma a adaptarem-se a um nível de<br />

margens mais reduzido e a trabalharem<br />

de forma mais eficiente”, afirma.<br />

NOVAS INSTALAÇÕES<br />

Motivação para 2020 não falta. “Temos<br />

prevista a inauguração do nosso armazém<br />

(em princípio, no início do quarto trimestre<br />

do ano), sendo que a construção já está<br />

a avançar a todo o vapor”, conta, a propósito<br />

do terreno, adquirido em 2019, em<br />

Alverca, com uma área de 24.500 m2, que<br />

permitirá “aumentar, significativamente, a<br />

nossa capacidade de stock, mas, também,<br />

permitir-nos-á melhorar muito a qualidade<br />

do nosso serviço”, revela Armando Lima, frisando<br />

ainda a conquista da “representação<br />

exclusiva da marca Triangle, também para<br />

Portugal (já a tínhamos em Espanha), em<br />

pneus ligeiros e, mais recentemente, em<br />

camião e industriais/OTR, tendo começado,<br />

no início deste ano, a comercialização des-<br />

tas linhas de produto”.<br />

Aspeto crucial “será a consolidação das<br />

nossas marcas de pneus agrícolas, MRL e<br />

GTK, que têm crescido bastante nos últimos<br />

meses”, diz. Por fim, destaque para a rede<br />

Center’s Auto e para a aposta na “melhoria<br />

do Programa de Fidelização, através da<br />

introdução do plano anual de formação<br />

para to<strong>dos</strong> os associa<strong>dos</strong> do grupo, mais<br />

e melhores benefícios e rapeis comerciais,<br />

assim como uma aposta na valorização<br />

da imagem e na comunicação da marca<br />

Center’s Auto”, remata.<br />

Armando Lima, Tiresur<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 21


Destaque<br />

DISTRIBUIDOR<br />

AB Tyres<br />

EVOLUÇÃO EM<br />

CONTRACICLO<br />

Com um balanço “verde”<br />

em 2019, em contraciclo,<br />

a AB Tyres prepara várias<br />

novidades para este ano,<br />

nomeadamente em matéria<br />

de portefólio<br />

Evolução em contraciclo face à realidade<br />

do mercado”. É, desta forma,<br />

que Filipe Bandeira, diretor-geral<br />

da AB Tyres, classifica 2019, ano<br />

que a empresa fechou com o “orçamento<br />

no verde” e um “crescimento de dois dígitos”.<br />

No primeiro trimestre de 2020, haverá<br />

novidades na empresa, “que inclui todo o<br />

nosso portefólio”, conta. Além disso, o objetivo<br />

é “continuar a trabalhar afincadamente<br />

nas nossas marcas exclusivas. E teremos<br />

dois projetos diferentes e inovadores no<br />

mercado, sempre na perspetiva de ajudar<br />

o nosso parceiro/cliente”, afirma. Segundo<br />

Filipe Bandeira, na AB Tyres, “felizmente, temos<br />

crescido em to<strong>dos</strong> os segmentos, mas<br />

posso dizer que sentimos que o budget tem<br />

sofrido uma maior incidência, em termos<br />

de aumento”, salienta à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

Como vê a evolução <strong>dos</strong> canais de venda,<br />

em particular o interesse que as oficinas de<br />

mecânica e os concessionários de automóveis<br />

estão a demonstrar pelos pneus? “O<br />

mercado vai, naturalmente, evoluir nesses<br />

dois canais”, explica Filipe Bandeira. “Não<br />

só pela necessidade que têm, pelo produto<br />

pneu, em adicionar à oferta, pois existem<br />

centros auto que trabalham tudo (estes<br />

canais terão de adaptar-se), mas, também,<br />

porque este tipo de casa já olha para o pneu<br />

como um produto complementar, como<br />

uma peça, por exemplo. Em termos de<br />

risco, não é diferente do que existe hoje.<br />

Penso que poderá existir oportunidade para<br />

distribuidores, pois quantos mais clientes<br />

estiverem a trabalhar o mercado, menos<br />

o fabricante consegue ir diretamente”,<br />

acrescenta.<br />

FATIA MAIOR<br />

Neste momento, Filipe Bandeira vê com<br />

maior nitidez “o papel do distribuidor no<br />

retalho, dado que somos nós que temos<br />

a maior ‘fatia’ na cadeia de fornecimento.<br />

E nem as marcas nem os fornecedores<br />

estrangeiros conseguem desenvolver um<br />

trabalho em parceria como nós. O papel não<br />

mudou. Na minha ideia, a AB Tyres tem de<br />

fornecer em tempo certo e de ter a oferta<br />

adequada ao mercado. Mas, também, vai ter<br />

um papel importante em ajudar o cliente a<br />

desenvolver o seu próprio negócio. Não só<br />

em termos operacionais, mas, também, em<br />

contribuir fisicamente para o aumento de<br />

volume/trabalho na casa”, explica.<br />

Outro aspeto relevante a considerar é a<br />

relação <strong>dos</strong> automobilistas com os pneus<br />

<strong>dos</strong> seus veículos. “As forças de segurança<br />

deveriam olhar para a utilização do pneu<br />

de uma forma direta, ou seja, se virem um<br />

condutor com um pneu gasto deverão<br />

obrigá-lo a fazer a mudança. E se for apanhado<br />

novamente, deverá ter uma multa<br />

pesada. Os fabricantes têm obrigação de<br />

valorizar o produto junto do consumidor<br />

final, torná-lo fashion”, sublinha.<br />

Filipe Bandeira, AB Tyres<br />

22 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

DISTRIBUIDOR<br />

Pneurama<br />

CRESCER<br />

A DOIS DÍGITOS<br />

Com um crescimento<br />

de dois dígitos em to<strong>dos</strong><br />

os segmentos, em 2019,<br />

a Pneurama registou ainda<br />

uma subida de 21% na Lassa<br />

Tyres, a sua marca bandeira<br />

À<br />

semelhança de 2018, o ano<br />

passado foi um bom ano para<br />

a Pneurama, que repetiu o<br />

crescimento de dois dígitos em<br />

termos de volume de negócios. “O nosso<br />

compromisso de oferecer os pneus com<br />

melhor relação preço/qualidade, em cada<br />

segmento, respeitar a exclusividade <strong>dos</strong><br />

clientes e oferecer um serviço de logística<br />

e comercial feito à medida <strong>dos</strong> clientes,<br />

tem resultado”, revela José Azevedo da<br />

Mota, diretor-geral. “Em 2019, superámos<br />

as melhores expectativas nas nossas três<br />

marcas de pneus de turismo, no segmento<br />

de câmaras de ar e nos pneus industriais.<br />

Em to<strong>dos</strong> os segmentos onde marcamos<br />

presença, tivemos um crescimento de dois<br />

dígitos, sendo que, na Lassa Tyres, a nossa<br />

marca bandeira, o crescimento foi de 21%”,<br />

acrescenta.<br />

A médio e longo prazos, a Pneurama pretende<br />

“tornar as marcas que representa<br />

como referências no mercado português<br />

em cada segmento”, afirma o responsável.<br />

Este ano, o objetivo “passa por continuar a<br />

conquistar quota de mercado. E temos a expectativa<br />

de repetir os anos de 2018 e 2019,<br />

obtendo um crescimento na ordem <strong>dos</strong><br />

dois dígitos”. A estratégia de comunicação<br />

da empresa para 2020 visa ainda a participação<br />

na expoMECÂNICA e a presença em<br />

publicações do setor. “O objetivo máximo<br />

passa por comunicar as valências das nossas<br />

marcas e as vantagens de trabalhar com a<br />

Pneurama”, adianta José Azevedo da Mota.<br />

MARCAS EXCLUSIVAS<br />

Em 2019, a Pneurama registou um crescimento<br />

em to<strong>dos</strong> os segmentos em que<br />

opera. Mas alguns elevaram a fasquia: “Câmaras<br />

de ar e pneus industriais”, avança.<br />

No entanto, “em pneus de turismo, o crescimento<br />

foi de dois dígitos”, reforça. O registo<br />

das marcas exclusivas da Pneurama? A Lassa<br />

Tyres (quality alto), um crescimento de 21%;<br />

a CST Tyres (quality intermédio, especialista<br />

em 4x4), uma nova marca lançada em 2019,<br />

obteve uma aceitação muito positiva no<br />

mercado; a Saferich Tyres (budget), também<br />

uma subida de dígitos”, conta. “A seleção<br />

para o nosso portefólio de marcas deste<br />

pneu económico de confiança, associado<br />

a um constante stock da Pneurama, mostraram<br />

ser estratégias de sucesso. Houve,<br />

no entanto, um decréscimo no segmento<br />

de marcas não exclusivas”, revela.<br />

Na visão de José Azevedo da Mota, “o comércio<br />

de pneus está sempre dependente<br />

do mercado de automóveis. Por essa razão,<br />

achamos que o tamanho do mercado não<br />

sofrerá grandes alterações em termos de<br />

dimensão. Na nossa análise, os volumes de<br />

negócio são sempre bastante flutuantes.<br />

Os diversos canais de distribuição de pneus<br />

que, hoje, existem vão continuar. A concorrência<br />

<strong>dos</strong> grandes grupos internacionais<br />

pode vir a diminuir, com um aumento das<br />

taxas de juro, porque estes grupos estão<br />

sempre altamente alavanca<strong>dos</strong>”, preconiza.<br />

José Azevedo da Mota, pneurama<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 23


Tyre Master_pagina.pdf 1 19/02/20 09:52<br />

TIREMASTER, Lda - Distribuidor exclusivo para Portugal de ZTyre e Westlake<br />

24 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020<br />

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Destaque<br />

Balanço do mercado<br />

DISTRIBUIDOR<br />

RS Contreras<br />

MISSÃO<br />

CUMPRIDA<br />

Servir mais e melhor<br />

os clientes, ampliar a gama<br />

de marcas e elevar ainda<br />

mais a qualidade do serviço<br />

são metas para o ano<br />

em curso. 2019 foi<br />

cumprido com sucesso<br />

Expectativas superadas. José Enrique<br />

Carreiro, diretor-geral da RS<br />

Contreras, dá conta de um ano<br />

de 2019 “muito positivo” para a<br />

empresa, que aumentou as vendas e a<br />

faturação em dois dígitos. De forma a dar<br />

seguimento a esta boa prestação, o responsável<br />

estabeleceu vários objetivos para<br />

2020. “O principal é continuar a ser servir<br />

mais e melhor os clientes, melhorando o<br />

serviço com mais oferta de marcas e gama,<br />

assim como uma maior capacidade logística,<br />

mais espaço de armazenagem e mais<br />

meios de entrega”, revela.<br />

Segundo José Enrique Carreiro, o mercado<br />

tem uma tendência, “desde há algum<br />

tempo, para o segmento das altas prestações<br />

(UHP). Continua a crescer de forma<br />

clara e, como é lógico, as gamas mais baixas<br />

mantêm a tendência de descida”. De acordo<br />

com o responsável, “as oficinas de mecânica<br />

continuam a entrar, cada vez mais,<br />

nos pneus. Para elas, é mais fácil e estão<br />

preparadas. Ao nível <strong>dos</strong> concessionários<br />

penso que se mantém estável”, sustenta,<br />

acrescentando, de seguida, a sua opinião<br />

sobre o papel do distribuidor no futuro do<br />

negócio das casas de pneus e retalhistas:<br />

“O distribuidor já é fundamental para o<br />

retalho de pneus e, pela tendência atual,<br />

ainda mais importante se tornará no futuro,<br />

pois o fabricante, cada vez mais, está preocupado<br />

em fabricar os pneus e delega em<br />

nós toda a vertente da logística e entregas.<br />

Somos a primeira linha e acompanhamos,<br />

assessoramos, fornecemos e servimos o<br />

retalho de forma profissional, eficiente<br />

e com altos padrões de qualidade”, diz à<br />

<strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

ELEMENTO TECNOLÓGICO<br />

Na perspetiva de José Enrique Carreiro,<br />

o comércio de pneus, em Portugal, tem<br />

vários pontos positivos. E negativos. “Relativamente<br />

aos fatores positivos, destacaria<br />

a evolução do parque automóvel, pois<br />

faz com que o mix de produto aumente a<br />

média da faturação, o que é de interesse<br />

para to<strong>dos</strong>. Da parte negativa, destacaria<br />

a dificuldade do setor em fazer com que o<br />

pneu seja percebido como um elemento<br />

tecnológico fundamental de segurança e<br />

onde o fator preço não é tão relevante”,<br />

adianta. Quando ao futuro, admite, “é difícil<br />

fazer previsões a médio e longo prazos, mas<br />

o que parece claro é que os veículos vão<br />

continuar a existir e a precisar de pneus,<br />

pelo que diria que o setor tem futuro. Agora,<br />

está claro que o futuro será, cada vez mais,<br />

exigente e competitivo. Só os que melhor se<br />

adaptarem conseguirão sobreviver”, alerta.<br />

José Enrique Carreiro, RS Contreras<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 25


Destaque<br />

DISTRIBUIDOR<br />

Rodrigues Tyres<br />

DUAS MARCAS<br />

A CAMINHO<br />

O exercício de 2019 serviu,<br />

sobretudo, para consolidar<br />

e implementar a Starmaxx.<br />

Em 2020, José Saraiva quer<br />

lançar mais duas marcas<br />

no mercado<br />

A<br />

Rodrigues Tyres teve um desempenho<br />

“francamente positivo”<br />

em 2019. “Ultrapassámos as<br />

principais metas que traçamos<br />

e abrimos excelentes perspetivas para o<br />

novo ano. Podemos dizer que correu tudo<br />

muito bem”, afirma José Saraiva, diretor comercial<br />

da Rodrigues Tyres. Durante o ano<br />

em curso, o principal objetivo da empresa<br />

será “consolidar a implantação da Starmaxx<br />

em to<strong>dos</strong> os segmentos de mercado. Esta<br />

marca tem um potencial imenso, devido<br />

à amplitude de gamas de produto de que<br />

dispõe. A juntar a isso, temos mais duas<br />

marcas para introduzir em 2020, uma das<br />

quais já no primeiro trimestre do ano”, revela<br />

José Saraiva.<br />

Quais os segmentos que têm vindo a registar<br />

maior crescimento? “Neste momento,<br />

não é fácil de responder. To<strong>dos</strong> os segmentos<br />

trabalha<strong>dos</strong> registam crescimentos<br />

muito importantes. Acredito que, pela<br />

forma como estamos a atuar, consigamos<br />

crescer mais rapidamente nos novos canais<br />

do que nos canais tradicionais”, afirma.<br />

José Saraiva acompanha as tendências do<br />

mercado com atenção e acredita que se<br />

trata de “uma evolução natural”. Porquê?<br />

“Ouvimos, muitas vezes, queixas de determina<strong>dos</strong><br />

players de mercado que vejo que<br />

pouco fazem para se adaptar às novas realidades.<br />

O aparecimento <strong>dos</strong> novos canais é<br />

algo incontornável e irreversível. Vimos esta<br />

realidade do mercado, claramente, como<br />

uma oportunidade”, assegura José Saraiva.<br />

AÇÕES DIRECIONADAS<br />

Na mesma linha de pensamento, o diretor<br />

comercial da Rodrigues Tyres vê o papel<br />

do distribuidor, no atual contexto, como<br />

“fundamental”. E explica: “Como tudo na<br />

vida, não são só pontos positivos. Como<br />

já tenho dito, um <strong>dos</strong> problemas está na<br />

falta de critério de alguns fabricantes, na<br />

forma como trabalham este importante<br />

player do mercado (o distribuidor)”, conta à<br />

<strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>. Na sua opinião, a relação<br />

<strong>dos</strong> automobilistas com os pneus do seu<br />

veículo podia ser alvo de maiores atenções.<br />

“Já se fizeram, no passado, ações de sensibilização,<br />

que são muito importantes para<br />

aumentar o nível de informação sobre isso.<br />

Têm de ser repetidas e, porventura, mais<br />

direcionadas. Por exemplo, o conhecimento<br />

sobre pneus nos chama<strong>dos</strong> centros de inspeção<br />

continua a ser muito insuficiente”.<br />

Perante tudo isto, José Saraiva descreve o<br />

mercado nacional de pneus como “pouco<br />

maduro”, quando comparado com outros<br />

do setor automóvel. “As margens reduziram<br />

muito nos últimos anos e, isso, como é<br />

óbvio, não é bom para ninguém. Por outro<br />

lado (e não me canso de o dizer), há maus<br />

hábitos de gestão que condicionam a performance<br />

de muitas empresas. Apesar disso,<br />

achamos que há, também, muita gente a<br />

mudar. E muita gente nova que vai ajudar<br />

a mudar o setor. Vejo o futuro com algum<br />

otimismo”, conclui.<br />

José Saraiva, Rodrigues Tyres<br />

26 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

DISTRIBUIDOR<br />

S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />

MARCO<br />

HISTÓRICO<br />

A construção e inauguração<br />

das imponentes instalações,<br />

em 2019, foram um marco<br />

histórico para a empresa<br />

de Cantanhede.<br />

O distribuidor foca-se,<br />

agora, na reestruturação das<br />

vertentes comerciais<br />

Um ano especial”. Para a S. José<br />

Logística de <strong>Pneus</strong>, 2019 não foi<br />

um ano normal. O motivo? “A<br />

construção e inauguração das<br />

instalações foram um marco histórico, que<br />

promete ser uma alavanca no crescimento<br />

da empresa, com o extraordinário aumento<br />

do potencial que passámos a ter”, refere o<br />

administrador, Luís Aniceto. 2020, para a<br />

empresa, será “um ano de reestruturação<br />

das vertentes comerciais, para tirar partido<br />

do aumento das infraestruturas criadas,<br />

com o consequente aumento de vendas”,<br />

explica o responsável à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

“O segmento de pneus consumer, que sofria<br />

de constrangimento de espaço para armazenagem,<br />

dispõe, agora, de um substancial<br />

aumento de stock e de variedade de oferta,<br />

sendo <strong>dos</strong> que tem maior potencial de crescimento.<br />

No entanto, também as gamas de<br />

camião e agroindustrial têm grande potencial<br />

de crescimento, sendo conhecida a<br />

diversidade da oferta no mercado”, afirma.<br />

O aumento <strong>dos</strong> canais de venda, para Luís<br />

Aniceto, “é já um dado adquirido, com a<br />

abertura da venda de pneus nas oficinas de<br />

mecânica e nos concessionários de automóveis”.<br />

Porém, “tal não significa aumento<br />

de mercado, mas sim a venda da mesma<br />

quantidade a mais pontos, com tudo o que<br />

isso significa”, acrescenta o responsável. Na<br />

sua opinião, “o distribuidor de pneus é, hoje,<br />

fundamental para o mercado. Seja para os<br />

pontos de venda, seja para as marcas. Para<br />

os clientes, porque está mais perto deles,<br />

porque compreende melhor as suas necessidades<br />

e porque presta um serviço de<br />

altíssimo valor, com o nível de entregas que<br />

permite. Para as marcas, porque lhes permite<br />

focar, principalmente, na sua vertente<br />

industrial, deixando para os distribuidores<br />

a formação <strong>dos</strong> stocks e as consequentes<br />

dificuldades do serviço de entrega e da gestão<br />

de cobranças, derivado do aumento<br />

registado <strong>dos</strong> pontos de venda”, esclarece<br />

o administrador.<br />

MERCADO SOBRECARREGADO<br />

O responsável da S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />

acredita que os pneus deveriam ser alvo de<br />

maior atenção por parte <strong>dos</strong> condutores.<br />

“As ações de sensibilização são importantes,<br />

mostrando a profundidade de piso legal e<br />

funcional, para que o pneu possa desempenhar<br />

a sua função, de ser o garante da<br />

aderência e travagem das viaturas, relevando<br />

os possíveis problemas que acarreta<br />

a utilização de pneus usa<strong>dos</strong>”, adianta Luís<br />

Aniceto.<br />

Segundo afirma, o mercado de pneus<br />

atravessa vários problemas. “Devido ao aumento<br />

do número de pontos de venda, com<br />

a consequente diminuição do número de<br />

pneus por ponto de entrega e aumentando<br />

os seus custos. Além de que o mercado,<br />

fruto da conjuntura nacional, não cresce.<br />

Além disso, há demasia<strong>dos</strong> distribuidores,<br />

o que dificulta o aumento do potencial de<br />

cada um para fazer face à concorrência,<br />

nomeadamente de Espanha, um mercado<br />

que, sendo maior, permite outra capacidade<br />

de escala e, consequentemente, de<br />

competitividade”, remata.<br />

Luís Aniceto, S. José Logística de <strong>Pneus</strong><br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 27


Destaque<br />

Balanço do mercado<br />

DISTRIBUIDOR<br />

EUROMAIS<br />

OBJETIVO<br />

GLOBAL<br />

Em 2019, a Euro Tyre<br />

mudou de nome para<br />

EUROMAIS. Os valores<br />

continuam idênticos, mas<br />

Manuel Félix pretende<br />

globalizar a empresa<br />

O<br />

balanço do desempenho da<br />

EUROMAIS, durante o ano de<br />

2019, “foi francamente positivo,<br />

conseguindo atingir os<br />

objetivos traça<strong>dos</strong>”, assegura Manuel Félix,<br />

diretor-geral da EUROMAIS, à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong><br />

<strong>Pneus</strong>. Foram vários os projetos coloca<strong>dos</strong><br />

em ação. “Um deles, teve a ver com a própria<br />

mudança do nome da empresa, de Euro<br />

Tyre para EUROMAIS - Peças e <strong>Pneus</strong>, Lda.<br />

Queremos, cada vez mais, ser reconheci<strong>dos</strong><br />

no mercado como uma empresa global<br />

de aftermarket. Além disso, pretendemos<br />

continuar a investir no projeto euroPART-<br />

NER, procurando parceiros que o queiram<br />

abraçar, bem como aumentar a nossa presença<br />

em território nacional, tendo, para tal,<br />

aberto lojas/armazéns em Vila Real, Loulé<br />

e Évora”, revela o responsável.<br />

Para Manuel Félix, a evolução <strong>dos</strong> canais<br />

de venda, em particular o interesse que as<br />

oficinas de mecânica e os concessionários<br />

de automóveis estão a demonstrar pelos<br />

pneus, não é mais do que “uma evolução<br />

natural do mercado”. Mais: “Sendo a EURO-<br />

MAIS um fornecedor global (peças e pneus),<br />

temos tido um aumento significativo nesses<br />

canais, pois oferecemos uma solução global<br />

para as suas necessidades - disponibilidade<br />

e serviço a preços competitivos”, diz.<br />

CRIAR SOLUÇÕES<br />

Na opinião do diretor-geral da EUROMAIS,<br />

“o distribuidor deverá apresentar-se no<br />

mercado como uma solução para o seu<br />

cliente, em termos de disponibilidade e<br />

serviço. Com estes dois fatores, o mesmo<br />

deveria ser valorizado pelo cliente (ou fazer-<br />

-se valorizar) para que o fator preço não<br />

seja o aspeto a prevalecer no momento da<br />

decisão do cliente”. Manuel Félix acredita<br />

ainda que “existe uma lacuna na atuação<br />

das autoridades em termos de fiscalização<br />

do estado <strong>dos</strong> pneus, devendo, para tal, haver<br />

um aumento de ações de sensibilização<br />

e prevenção para alertar o automobilista<br />

acerca da importância do estado <strong>dos</strong> pneus<br />

na sua segurança e na da sua família. Nessas<br />

ações, os fabricantes de pneus deveriam<br />

ter um papel mais ativo, quer na estrada,<br />

quer nas redes sociais”.<br />

O responsável não deixa ainda de dar a sua<br />

visão sobre o futuro do comércio de pneus<br />

em Portugal. “Esperamos que este mercado<br />

maduro tenha um crescimento ao nível da<br />

distribuição. Para tal, as empresas deverão<br />

estar preparadas para enfrentar o mercado,<br />

de maneira a encarar da melhor forma as<br />

adversidades, mas, também, aproveitar as<br />

oportunidades que vão surgir”, conclui.<br />

Manuel Félix, EUROMAIS<br />

28 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Destaque<br />

DISTRIBUIDOR<br />

Dispnal<br />

RESPONDER<br />

ÀS MUDANÇAS<br />

A capacidade de responder<br />

às mudanças é o grande<br />

trunfo da Dispnal. 2019 foi<br />

um ano “muito positivo” e<br />

Rui Chorado prepara vários<br />

projetos para 2020<br />

Rui Chorado, administrador da<br />

Dispnal, classifica 2019 como<br />

“muito positivo” para as atividades<br />

comerciais das empresas<br />

Dispnal <strong>Pneus</strong> e Dispnal Iberia, esta última<br />

sociedade do grupo que se dedica à<br />

comercialização <strong>dos</strong> diferentes produtos<br />

que compõem a gama em Espanha. “Em<br />

2019, voltámos a não esquecer a teoria da<br />

mudança de Charles Darwin: ‘Não são as<br />

espécies mais fortes nem as mais inteligentes<br />

que sobrevivem, mas sim aquelas<br />

que melhor respondem às mudanças’, frisa<br />

o responsável.<br />

Na Dispnal, o ano passado continuou a ser<br />

um ano de “permanente mutação e adaptação<br />

às novas realidades <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong>. Se os<br />

clientes procuram racionalizar e rentabilizar<br />

custos, temos de oferecer-lhes ‘soluções<br />

económicas” e, sobretudo, mais ‘rentáveis’,<br />

como é exemplo a nossa novíssima marca<br />

ROADMARCH, com tecnologia de fabrico<br />

sul-coreana, fabricada em unidades de produção<br />

de última geração”, revela. E enfatiza:<br />

“a ROADMARCH veio para ficar. Dispõe de<br />

uma gama inovadora de pneus de turismo,<br />

comerciais e SUV/4x4, que distribuímos, em<br />

regime de exclusividade, para Portugal e<br />

Espanha. Com a marca ROADMARCH, os<br />

nossos clientes asseguram ao consumidor<br />

final uma marca económica, de qualidade<br />

e, não menos importante, de continuidade.<br />

Neste caso, a diferenciação está na continuidade.<br />

O cliente sabe que, se amanhã<br />

necessitar de um pneu, a Dispnal tem”,<br />

sublinha Rui Chorado.<br />

APOSTA MÚLTIPLA<br />

Importante para a Dispnal foram os “excelentes<br />

desempenhos” da sua nova marca<br />

de pneus OTR: WESTLAKE. Uma linha que<br />

Rui Chorado descreve como “premium em<br />

qualidade e budget em preço”. De resto, a<br />

marca premium da ZC RUBBER, 9.° maior fabricante<br />

mundial, “destaca-se pela superior<br />

qualidade e diversidade <strong>dos</strong> seus produtos”,<br />

afirma. Finalmente, “sublinhar a assinatura<br />

da parceria de distribuição da nova gama<br />

de pneus agrícolas da Continental, gama<br />

agora distribuída em Portugal pela Dispnal”,<br />

adianta. A empresa voltou ainda a apostar<br />

e a inovar nas novas tecnologias. “Com o<br />

objetivo de facilitar e simplificar a relação<br />

comercial com os clientes, lançámos o novo<br />

site, que disponibiliza ao mercado o mais<br />

moderno e intuitivo B2B (loja online) do<br />

setor”.<br />

A Dispnal prepara vários projetos para 2020.<br />

“Na TOYO, destaco a renovada estratégia<br />

de crescimento da marca no nosso mercado.<br />

Iniciámos o ano com uma campanha<br />

de sell-in intitulada ‘Tecnologia em Movimento’,<br />

conceito que assenta como uma<br />

luva à marca japonesa. Na PETLAS, realço<br />

a qualidade superior <strong>dos</strong> pneus pesa<strong>dos</strong><br />

fabrica<strong>dos</strong> no continente europeu, constituindo<br />

uma das grandes apostas da Dispnal<br />

no mercado ibérico em 2020. Quanto à<br />

NANKANG, constitui um valor seguro para<br />

os clientes e utilizadores finais. Além disso,<br />

continuaremos a consolidar a presença da<br />

nossa marca budget, ROADMARCH, nas mais<br />

prestigiadas casas de pneus de Portugal e<br />

Espanha”, assegura.<br />

Rui Chorado, Dispnal<br />

30 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

RECAUCHUTADOR<br />

Recauchutagem Ramôa<br />

APOSTA<br />

INTERNACIONAL<br />

Cumprido com êxito to<strong>dos</strong><br />

os objetivos de 2019,<br />

a Recauchutagem Ramôa<br />

aposta, este ano, em novos<br />

projetos.<br />

A internacionalização<br />

é um <strong>dos</strong> caminhos<br />

A<br />

atividade da Recauchutagem Ramôa,<br />

no ano passado, foi “bastante<br />

positiva”. Nas palavras de<br />

Joaquim Ramôa, administrador,<br />

a empresa cumpriu os objetivos propostos.<br />

“Registámos um crescimento em todas as<br />

áreas, alargámos a zona de cobertura da<br />

revenda de pneus e de clientes empresariais,<br />

bem como incrementámos o portefólio de<br />

serviços presta<strong>dos</strong> nas nossas oficinas”, explica.<br />

Não faltam iniciativas e projetos para<br />

este ano. “As apostas para 2020 centram-se<br />

na melhoria e diversificação <strong>dos</strong> serviços<br />

presta<strong>dos</strong> nas nossas unidades, bem como<br />

na renovação do parque de máquinas no<br />

setor industrial, de modo a responder ao<br />

aumento da procura de pneus recauchuta<strong>dos</strong>”,<br />

adianta o responsável. “Apostamos,<br />

também, na internacionalização, por via da<br />

exportação, e em dar maior relevo ao segmento<br />

de pesa<strong>dos</strong> em clientes empresariais.<br />

Estamos ainda muito foca<strong>dos</strong> na política<br />

de sustentabilidade e respeito ambiental,<br />

onde contribuímos, decisivamente, com a<br />

produção de recauchutagem. Com a conjugação<br />

destes objetivos, esperamos alcançar<br />

um crescimento assinalável na atividade”,<br />

acrescenta ainda Joaquim Ramôa.<br />

As áreas com melhor prestação dentro da<br />

empresa? “O segmento de frotas e a mecânica<br />

têm registado um significativo crescimento,<br />

bem como a recauchutagem de<br />

pesa<strong>dos</strong> e comerciais”, assegura. “Por outro<br />

lado, a recauchutagem de pneus ligeiros<br />

tem diminuído, em face do aparecimento<br />

de pneus novos de linhas mais baixas a<br />

preços muito competitivos”, reconhece o<br />

administrador.<br />

RESPOSTA ÀS EXIGÊNCIAS<br />

A Recauchutagem Ramôa empenha-se na<br />

“sensibilização” <strong>dos</strong> clientes, de forma a estes<br />

darem maior atenção à “qualidade e ao<br />

estado <strong>dos</strong> pneus”. Joaquim Ramôa garante<br />

que essa é uma preocupação da empresa,<br />

não apenas no “momento da compra”, mas,<br />

também, “regularmente”, através de “conselhos<br />

e sugestões nas redes sociais”. Em relação<br />

ao futuro do mercado nacional de pneus,<br />

o administrador da Recauchutagem Ramôa<br />

acredita que será “mais maduro e eficiente,<br />

assente numa boa rede de retalho”, diz. Mas<br />

deixa um alerta: “O nível de exigência, cada<br />

vez maior, imposto pelo cliente, bem como<br />

a grande informação de que este dispõe, são<br />

desafios a que a empresas terão de mostrar<br />

capacidade para responder”, afirma.<br />

“A geração millennials, que, nos próximos<br />

anos, será a compradora por excelência, decide<br />

em face da informação que encontra<br />

em novos canais de venda e divulgação, mas<br />

procura estabelecer relações de fidelidade e<br />

confiança com os seus fornecedores”, refere.<br />

“Esta alteração de paradigma é, já hoje, um<br />

grande desafio para as empresas de base<br />

tradicional, que terão de ajustar-se para serem<br />

capazes de satisfazer estes exigentes<br />

clientes. Julgamos que o mercado de pneus,<br />

em Portugal, terá uma evolução nesta linha”,<br />

preconiza Joaquim Ramôa.<br />

Joaquim Ramôa, recauchutagem Ramôa<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 31


Destaque<br />

Balanço do mercado<br />

RECAUCHUTADOR<br />

Fedima Tyres<br />

INVESTIMENTO<br />

CONTÍNUO<br />

Carlos Feliciano Marques<br />

acredita que o sucesso<br />

da Fedima se deve<br />

ao investimento contínuo<br />

da empresa, que, em 2019,<br />

registou um aumento<br />

de 3% nas vendas<br />

Com um aumento de 3% nas<br />

vendas, Carlos Feliciano Marques<br />

não tem dúvidas de que<br />

o balanço da Fedima, em 2019,<br />

foi positivo. “Pela nossa parte, conseguimos<br />

atingir os principais objetivos no setor de<br />

camião e industrial”, garante. Para 2020, a<br />

receita é ambiciosa. “Continuamos a querer<br />

aumentar as vendas em 5% com incidência<br />

em 4x4/competição /camião/industrial e<br />

florestal”, afirma. Segundo adianta Carlos<br />

Feliciano Marques, a média de investimentos<br />

da empresa é de “300 mil euros por ano”.<br />

Em 2019, “comprámos três camiões novos.<br />

No nosso setor, temos de estar sempre a<br />

investir em novos moldes, a atualizar os<br />

equipamentos e o setor de transportes”,<br />

adianta o responsável. Os aumentos têm-<br />

-se verificado em várias áreas: nos camiões,<br />

“onde só recauchutamos carcaças originais”;<br />

nos OTR, “onde temos uma diversidade de<br />

produtos com soluções para todas as utilizações”;<br />

nos 4x4, devido às constantes<br />

atualizações em moldes”; em competição,<br />

“onde, na verdade, somos líderes na Europa<br />

nas soluções para a variedade de competições<br />

que existem”, sublinha, não deixando,<br />

porém, de notar a diminuição verificada<br />

na “recauchutagem de pneus de turismo”.<br />

OFERTA EXAGERADA<br />

Carlos Feliciano Marques considera que o<br />

mercado, “há vários anos, abriu às oficinas e<br />

aos concessionários. E porquê?”, questiona.<br />

“Para mim, a oferta é exagerada. E, como tal,<br />

são poucos os que tiram rentabilidade na<br />

venda de pneus. Passou a ser um acessório.<br />

O profissional de pneus exclusivo praticamente<br />

desapareceu”, lamenta. “Penso que<br />

o problema não está nos distribuidores, à<br />

exceção do excesso de distribuição, mas<br />

nos fabricantes. A distribuição teve o seu<br />

impacto há 10 anos, mas, hoje, tem a concorrência<br />

<strong>dos</strong> próprios fabricantes e do próprio<br />

excesso de produção, o que obriga a<br />

haver excesso de oferta”, explica. “Todas as<br />

ações são bem-vindas”, principalmente, “no<br />

desgaste <strong>dos</strong> pneus em 1,6 mm de profundidade.<br />

Sensibilizar para equilibrar e alinhar<br />

os pneus para terem mais rentabilidade.<br />

Nos postos de venda, deveria haver bom<br />

senso para vender produtos europeus e<br />

não asiáticos. Num mercado pequeno, em<br />

que o pneu passou a ser um acessório, as<br />

margens baixaram drasticamente, o que<br />

tornou a rentabilidade <strong>dos</strong> postos de assistência<br />

muito difícil em muitos casos”, frisa<br />

Carlos Feliciano Marques.<br />

A concorrência na distribuição, “com o exagero<br />

de entregas nos grandes centros, fez<br />

com que os postos deixassem de fazer stock<br />

- ou diminuíssem stock - e de ter património<br />

seu na prateleira”, refere. “As compras são<br />

ao momento. Assim, aumentaram os riscos<br />

para quem vende. Por outro lado, o crédito<br />

é exagerado e sem garantia judicial para<br />

quem vende”, diz. “O futuro é imprevisível”,<br />

afirma. “Continuando a verificar-se um exagero<br />

de produção e marcas, vender pneus<br />

vai continuar a não ser rentável. Quem não<br />

tiver variedade de serviços, não resistirá.<br />

Os custos aumentam e as margens baixam.<br />

Portanto, o negócio tem tendência a piorar”.<br />

Carlos Marques, Fedima Tyres<br />

32 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


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Destaque<br />

REDE<br />

Center’s Auto<br />

DIREÇÃO CERTA<br />

Armando Lima faz um<br />

balanço positivo da rede<br />

Center’s Auto em 2019,<br />

ano em que aumentou o<br />

volume de negócios, bem<br />

como a venda de pneus e<br />

serviços<br />

Armando Lima, diretor-geral da<br />

Tiresur Portugal, faz um balanço<br />

“positivo” da atividade da rede<br />

Center’s Auto em 2019, ano em<br />

que registou um “aumento do volume de<br />

negócios, traduzido no aumento da venda<br />

de mais pneus, mas, também, pela prestação<br />

de mais serviços”. Quanto à dimensão<br />

da rede e evolução do número de associa<strong>dos</strong><br />

face ao ano anterior, verificou-se a entrada<br />

de “seis novos membros e a saída de<br />

quatro”. Atualmente, a rede Center’s Auto,<br />

em Portugal, conta com 35 associa<strong>dos</strong>, que<br />

totalizam 43 oficinas em funcionamento<br />

e abertas ao público. “Gostaríamos de ter<br />

fechado o ano com 40 associa<strong>dos</strong>, mas não<br />

foi possível”, reconhece. “Sendo este um<br />

grupo apoiado pela Tiresur, naquilo que foi<br />

o relacionamento da rede com a central,<br />

face a 2018, verificou-se um ligeiro decréscimo<br />

no volume de pneus vendi<strong>dos</strong>, na<br />

ordem <strong>dos</strong> 2,5%, assim como uma queda<br />

no volume de faturação na ordem <strong>dos</strong> 3%”,<br />

acrescenta.<br />

Para Armando Lima, 2020 traz consigo<br />

vários desafios. “A Tiresur inaugurará um<br />

complexo de escritórios e armazém, o que<br />

nos abre excelentes perspetivas para este<br />

novo ano. Estamos realmente muito motiva<strong>dos</strong><br />

e, isso, acaba por também contagiar o<br />

grupo de forma muito positiva. Há, de facto,<br />

uma grande expectativa sobre o que será<br />

a nossa atividade e presença no mercado<br />

em 2020”, defende. “Naquilo que é o nosso<br />

relacionamento comercial com o grupo e<br />

com os associa<strong>dos</strong>, esperamos crescer em<br />

2020, quer seja em número de pneus vendi<strong>dos</strong>,<br />

quer em faturação”, adianta.<br />

FIDELIZAR ASSOCIADOS<br />

O Programa de Fidelização Exclusivo<br />

Center’s Auto, à disposição <strong>dos</strong> membros<br />

“foi, significativamente, melhorado este<br />

ano, aportando mais valor aos nossos associa<strong>dos</strong>,<br />

quer seja pelo Plano Anual de<br />

Formação que finalmente será colocado<br />

em prática, quer seja pelo facto de existirem<br />

mais e melhores rapeis e condições<br />

comerciais. Com isto, queremos não só<br />

recuperar a quebra verificada em 2019,<br />

como crescer acima <strong>dos</strong> dois dígitos no<br />

que respeita às vendas que fazemos dentro<br />

do grupo”, sublinha.<br />

“Com este Plano de Fidelização melhorado,<br />

queremos atrair mais associa<strong>dos</strong><br />

para a rede. Pretendemos chegar aos 40,<br />

em 2020, com uma projeção de 50 oficinas<br />

em funcionamento e abertas ao público”.<br />

O portefólio também ganhou mais gamas<br />

de produto. “<strong>Pneus</strong> agrícolas, industriais<br />

(com as marcas MRL e GTK) e, mais recentemente,<br />

OTR, com a marca Triangle. Também<br />

ao nível <strong>dos</strong> pneus de camião, passámos a<br />

representar mais uma marca em regime de<br />

exclusividade (Triangle), assim como disponibilizámos<br />

alguns produtos em marcas<br />

premium. No fundo, é dar seguimento à estratégia<br />

360 que começámos a implementar<br />

no ano passado, sob o lema ‘Sim, temos o<br />

que procura!’. Este ano, apostaremos mais<br />

na comunicação e na divulgação da marca<br />

Center’s Auto, com o objetivo claro de trazer<br />

mais valor e, acima de tudo, mais prestígio<br />

à rede”, remata.<br />

Armando Lima, Center’s Auto<br />

34 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Balanço do mercado<br />

REDE<br />

Vulco<br />

FORÇA IBÉRICA<br />

A Vulco está apostada<br />

em conquistar a Península<br />

Ibérica. Com 290 oficinas<br />

atualmente, a rede<br />

continuará a crescer<br />

e a “sensibilizar” o mercado<br />

em 2020<br />

Em termos gerais, 2019 “foi um ano<br />

positivo para a Vulco em matéria<br />

de desenvolvimento e crescimento<br />

de redes em Espanha e<br />

Portugal”, adianta Margarita Acuñas, retail<br />

director da Goodyear Iberia, responsável<br />

da rede. “Na Vulco, contamos com cerca<br />

de 290 oficinais entre Espanha e Portugal,<br />

um número que, nos últimos anos, não parou<br />

de crescer e que, em 2020, continuará<br />

a aumentar”, garante. “Um <strong>dos</strong> principais<br />

objetivos que temos é a consolidação na<br />

Península Ibérica como uma rede de oficinas<br />

de referência. Ano após ano, estamos<br />

a conseguir alcançar essa meta. Na Vulco,<br />

estamos foca<strong>dos</strong> em oferecer um serviço<br />

personalizado e de qualidade para atender<br />

às necessidades de cada cliente. É assim<br />

que conseguimos criar valor acrescentado<br />

que nos diferencia da concorrência, pois<br />

este é um mercado muito competitivo”,<br />

adianta Margarita Acuñas. “Em resumo, o<br />

nosso objetivo é continuar a construir uma<br />

marca diferenciada, qualificada e profissional,<br />

gerando negócios para os nossos<br />

associa<strong>dos</strong> e atendendo às necessidades<br />

<strong>dos</strong> nossos consumidores”, acrescenta a<br />

responsável.<br />

Atendendo ao mercado automóvel e aos<br />

seus comportamentos em termos de medidas<br />

e jantes que equipam os veículos,<br />

numa “perspetiva generalista, os segmentos<br />

de pneus para jantes maiores são aqueles<br />

que refletem maior crescimento, enquanto<br />

algumas dimensões mais pequenas (jantes<br />

de 13” e 14”) perdem espaço no mercado”,<br />

defende. “A tendência tende, claramente,<br />

para as jantes de 17” e superiores, sendo<br />

ainda mais elevada para pneus premium<br />

em rodas de 18” e maiores. O segmento All<br />

Season também é um mercado, claramente,<br />

premium, com claras tendências de crescimento.<br />

Mais visível no resto da Europa, mas<br />

a começar já a chegar a Portugal”, explica<br />

Margarita Acuñas.<br />

SENSIBILIZAR MERCADO<br />

Para a responsável da rede Vulco, “o mercado<br />

e os clientes são muito heterogéneos”.<br />

Por isso, “creio que não conseguimos avaliar<br />

o comportamento de to<strong>dos</strong> sob um padrão”,<br />

afirma. “No entanto, na Vulco, diferenciamo-<br />

-nos pela qualidade de serviço e dinâmica<br />

diferenciada do mercado em termos de<br />

campanhas promocionais que nos permitem<br />

ser muito competitivos prestando um<br />

serviço de qualidade. Assim sendo, “educamos”<br />

o cliente a valorizar, também, esta<br />

componente. Para além do preço, que, esse,<br />

tem de estar de acordo com o mercado”,<br />

reconhece.<br />

Nesta perspetiva, “temos visto uma diminuição<br />

da procura ‘exagerada’ por marcas<br />

de baixa qualidade, quer por esta sensibilização<br />

que passamos ao mercado, quer<br />

por experiências menos positivas que os<br />

clientes possam ter tido”, reforça Margarita<br />

Acuñas. “Em definitivo, estar ligado a uma<br />

rede como a Vulco, oferece um grau de especialização<br />

superior a uma oficina independente,<br />

existindo, assim, uma tendência<br />

para a concentração em redes”, assegura.<br />

Margarita Acuñas, Vulco<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 35


Destaque<br />

Balanço do mercado<br />

REDE<br />

ContiService<br />

ESTABILIDADE<br />

CONQUISTADA<br />

Em 2019, a ContiService<br />

acrescentou uma marca<br />

de pneus ao seu portefólio:<br />

Best Drive. O ano passado<br />

serviu ainda para a rede<br />

alcançar a sua estabilidade<br />

A<br />

ContiService demonstrou um<br />

enorme dinamismo em 2019.<br />

Tanto em termos de volume<br />

de negócios, como da estabilidade<br />

alcançada pela rede. “Foi o ano em<br />

que a rede ContiService passou a contar<br />

com uma marca de pneus dedicada: temos<br />

uma marca de retalho própria – a Best Drive<br />

– que nos posiciona como uma referência<br />

no mercado nacional e que permite aos<br />

pontos de venda serem mais competitivos,<br />

para além de criar uma dinâmica de rede<br />

muito interessante”, explica Sandra Melo,<br />

responsável da ContiService.<br />

Para o sucesso, muito contribui as ações<br />

promovidas na rede. “Continuamos com o<br />

nosso ambicioso plano de formação técnica<br />

em pneus e manutenção automóvel,<br />

através da Training Academy, que pretende<br />

dotar os nossos agentes de ferramentas e<br />

know-how, que nos permita posicionar-nos<br />

como uma rede oficinal de pneus e manutenção<br />

automóvel. A aposta na Certificação<br />

da Qualidade foi (e continua a ser) estratégica<br />

para a rede ContiService”, sublinha<br />

a mesma fonte.<br />

“Atentos às mudanças e aos desafios que<br />

o mercado e o consumidor nos colocam<br />

diariamente, implementámos, em 2019,<br />

a digitalização de várias operações, quer<br />

numa perspetiva de gestão oficinal - disponibilizando<br />

uma plataforma inteligente<br />

de orçamentação de serviços, que permite,<br />

de forma direta e simples, efetuar um cálculo<br />

de manutenção e reparação - quer<br />

para o consumidor final: o site ContiService<br />

disponibiliza várias funcionalidades, entre<br />

elas a orçamentação e o agendamento de<br />

serviços. A rede desenvolveu ainda uma<br />

app de fidelização, que permite uma comunicação<br />

global da marca ContiService e<br />

das atividades de cada ponto de venda. Foi<br />

um ano muito interessante e desafiante”,<br />

frisa Sandra Melo.<br />

REFERÊNCIA OFICINAL<br />

Objetivos da ContiService para 2020, relativamente<br />

a novos projetos, vendas e investimentos?<br />

“Queremos continuar a ser uma<br />

referência no mercado das redes oficinais.<br />

Esse é o nosso principal objetivo a curto e<br />

médio prazos. Para este ano, temos como<br />

meta consolidar a nossa marca de pneus<br />

dedicada (Best Drive), bem como preparar<br />

e fortalecer a nossa rede através da formação<br />

técnica e de gestão comercial para<br />

podermos prestar uma gama de serviços<br />

360° - pneus e manutenção automóvel. Esta<br />

prestação de serviços é não só dirigida ao<br />

consumidor individual, mas, também, às<br />

empresas”, revela a responsável.<br />

Em termos de pontos de venda, “contamos,<br />

atualmente, com 90 e apostamos em crescer<br />

de forma estratégica para alcançarmos<br />

uma maior homogeneização de modo a<br />

que, desta forma, asseguremos uma cobertura<br />

geográfica que responda às necessidades<br />

<strong>dos</strong> consumidores e empresas.<br />

Além disso, vamos continuar a concentrar<br />

os nossos investimentos na dinamização<br />

e criação de valor para o ponto de venda,<br />

algo que consideramos estratégico para a<br />

nossa rede”, assegura Sandra Melo.<br />

Sandra Melo, ContiService<br />

36 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Pneurama.pdf 1 03/03/20 16:02<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

ENJOY THE DRIVE<br />

EXCELLENT COMFORT & SAFETY FOR YOUR PASSENGER CAR<br />

+351 22 415 00 08<br />

geral@pneurama.pt<br />

/pneurama.lda<br />

www.pneurama.pt<br />

Representante exclusivo


Atualidade<br />

Descubra<br />

as diferenças<br />

Nome ou marca<br />

comercial<br />

do fornecedor<br />

Nova etiqueta<br />

QR Code: o<br />

o objetivo é levar<br />

o consumidor a<br />

encontrar informação<br />

sobre o pneu<br />

nome<br />

XXXXaaaxxx<br />

XXXXaaaxxx<br />

XXXXaaaxxx<br />

Identificação do tipo<br />

de pneu<br />

Designação das<br />

dimensões, índice<br />

de carga e símbolo<br />

da categoria de<br />

velocidade do pneu<br />

Classe de pneu: C1,<br />

C2 ou C3<br />

Pictograma, escala<br />

e classe de eficiência<br />

energética. Deixou<br />

de contemplar as<br />

Classes F e G (estes<br />

pneus deixaram de ser<br />

produzi<strong>dos</strong>)<br />

Pictograma, escala<br />

e classe de aderência em<br />

piso molhado<br />

Pictograma e classe<br />

de ruído exterior<br />

de rolamento.<br />

Anteriormente, este<br />

dado era divulgado<br />

em decibéis,<br />

passando, agora, a ser<br />

acompanhado por<br />

uma classificação em<br />

letras (A, B e C), que<br />

corresponderão ao<br />

valor de uma, duas e<br />

três ondas<br />

Símbolos de aderência<br />

com neve e gelo.<br />

Deverão aparecer junto<br />

do pictograma do ruído<br />

sempre que o pneu<br />

satisfaça os valores<br />

mínimos do índice<br />

de neve e gelo<br />

38 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Nova etiqueta <strong>dos</strong> pneus<br />

Desde 2012 que a colocação de etiquetas é obrigatória nos pneus produzi<strong>dos</strong> e<br />

comercializa<strong>dos</strong> na UE. Estas fornecem ao consumidor diversas informações, como<br />

a eficiência de combustível, a aderência em piso molhado e o ruído exterior de<br />

rolamento, com o objetivo de consciencializá-lo sobre questões ambientais e de<br />

segurança. Após a análise deste tema por parte da Comissão Europeia, foram lançadas<br />

novas diretivas para as etiquetas <strong>dos</strong> pneus. Descubra as diferenças<br />

Por: Joana Calado<br />

O<br />

novo regulamento criado pela<br />

Comissão Europeia para as alterações<br />

na etiqueta <strong>dos</strong> pneus,<br />

deverá entrar em vigor em<br />

maio de 2021. Atualmente, as etiquetas<br />

fornecem diversos da<strong>dos</strong>, como a eficiência<br />

energética, classificada de A a G, a aderência<br />

em piso molhado, classificada de A<br />

a F, e o ruído exterior de rolamento do pneu.<br />

Esta classificação, através de letras, traduz,<br />

entre a mais e a menos eficiente, uma poupança<br />

de cerca de seis litros a cada 1.000<br />

km e uma distância de travagem 18 metros<br />

inferior em piso molhado.<br />

Apesar de as etiquetas já disporem de inúmeras<br />

informações, a Comissão Europeia<br />

entendeu que estes da<strong>dos</strong> não eram suficientes,<br />

uma vez que podiam causar “problemas”<br />

aos utilizadores no momento da<br />

escolha, pelo que alguns foram altera<strong>dos</strong><br />

e outros adiciona<strong>dos</strong>, para maior conforto<br />

e segurança <strong>dos</strong> consumidores. ♦<br />

Etiqueta atual<br />

Pictograma, escala e classe<br />

de aderência em piso<br />

molhado<br />

Pictograma,<br />

escala e classe<br />

de eficiência<br />

energética<br />

Pictograma e classe<br />

de ruído exterior de<br />

rolamento<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 39


Atualidade<br />

Premium<br />

vs<br />

low cost<br />

Depois de 10 anos a testar pneus de 44 marcas, distribuí<strong>dos</strong> por 283 modelos<br />

e 19 medidas, a Deco Proteste decidiu fazer um balanço e procurar responder<br />

à questão essencial: vale a pena pagar mais por um produto premium?<br />

Por: Jorge Flores<br />

40 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Estudo Deco Proteste<br />

Os pneus são o único elo de ligação<br />

entre o veículo e a estrada<br />

– isso já to<strong>dos</strong> sabemos – e nem<br />

sempre são alvo <strong>dos</strong> devi<strong>dos</strong><br />

cuida<strong>dos</strong> de manutenção por parte <strong>dos</strong> condutores,<br />

o que também não suscita grandes<br />

dúvidas. Mas a questão que muitos colocam<br />

e que a Deco Proteste procura responder<br />

agora, depois de 10 anos de testes independentes<br />

a pneus, é a seguinte: vale a pena<br />

pagar mais por um produto premium? Ou um<br />

low cost compensa? “Do tipo de compostos<br />

usa<strong>dos</strong> na sua criação ao desenho do piso e<br />

efeitos no escoamento de água ou na tração,<br />

sem esquecer a resistência ao rolamento ou<br />

a furos, um pneu tem muito mais para contar.<br />

As marcas utilizam estas propriedades<br />

para se distinguirem da concorrência, o que<br />

acaba por levar à categorização <strong>dos</strong> pneus<br />

no mercado em três grandes patamares premium,<br />

quality e low cost”, explica o estudo.<br />

QUESTÃO DE QUALIDADE<br />

A Deco Proteste fala com a autoridade da<br />

experiência. Ao longo de uma década, foram<br />

44 as marcas testadas: nove premium, 17 de<br />

gama média (quality) e 18 low cost, num total<br />

de 283 modelos e 19 medidas. Segundo o<br />

estudo, “o fator que mais saltou à vista” foi o<br />

preço. A eterna questão. E as diferenças foram<br />

gritantes. Exemplo? Na medida 205/55 R16,<br />

uma das mais procuradas, os pneus Nexen<br />

Blue HD Plus (low cost) custam €45,45, face aos<br />

€72 do modelo Michelin Primacy 3 (premium).<br />

Por outras palavras, os low cost custam,<br />

em termos médios, menos 28% do que os<br />

premium. Voltamos à questão inicial: vale a<br />

pena optar pelos últimos? Haverá diferenças<br />

significativas em matéria de segurança e/ou<br />

durabilidade que justifiquem tal diferença<br />

de valores?<br />

Para chegar a uma conclusão, a Deco Proteste<br />

baseou-se na análise estatística <strong>dos</strong><br />

resulta<strong>dos</strong>, sem comparar modelos específicos.<br />

Segundo os autores do estudo, a<br />

análise “reflete o expectável”. Ou seja, na<br />

qualidade geral <strong>dos</strong> pneus, os premium registam<br />

uma classificação média de 60%, com<br />

os quality a não passarem <strong>dos</strong> 52%. Pior foi<br />

o resultado <strong>dos</strong> low cost: ficam-se por uns<br />

escassos 40%. “A diferença reflete-se nas clas-<br />

sificações atribuídas nos estu<strong>dos</strong>: 49% <strong>dos</strong><br />

pneus premium foram reconheci<strong>dos</strong> como<br />

tendo boa qualidade, ao passo que apenas<br />

15% <strong>dos</strong> de gama média o conseguiram. E<br />

não mais do que 2% <strong>dos</strong> low cost, ou seja,<br />

apenas um modelo de pneus. Foi o Esa-Tecar<br />

Spirit 5 UHP, na medida 225/45 R17 94Y, que<br />

logrou a classificação de 66% numa bateria<br />

de testes em 2016, resultado que lhe valeu<br />

o título de Escolha Acertada”, pode ler-se no<br />

estudo da Deco Proteste.<br />

Como seria de esperar, a maioria (43%) <strong>dos</strong><br />

pneus classifica<strong>dos</strong> como de “má qualidade”<br />

foi entre os low cost. Pelo contrário, somente<br />

3% <strong>dos</strong> pneus premium foram classifica<strong>dos</strong><br />

como de má qualidade: “Michelin Latitude<br />

Tour HP 215/65 R16 98H (num teste de 2017);<br />

Yokohama Geolandar SUV 215/65 R16 98H<br />

(2017); Pirelli Cinturato P1 Verde 185/65 R15<br />

(teste em 2019); Hankook Kinergy Eco 185/65<br />

R15 (em 2019). Os resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> pneus intermédios<br />

refletem o seu compromisso entre<br />

a qualidade e o preço: 15% revelaram boa<br />

qualidade e 10% má qualidade”, esclarece<br />

o mesmo estudo.<br />

AMBIENTE EQUILIBRADO<br />

De forma a descortinar se os pneus premium<br />

justificam um maior esforço financeiro, a<br />

Deco Proteste adicionou outras duas<br />

componentes ao estudo: a segurança e<br />

o desempenho ambiental. Matérias sensíveis<br />

para o caso. No primeiro, avaliou o<br />

comportamento <strong>dos</strong> pneus em piso seco<br />

e molhado, comprovando diferenças significativas<br />

entre as três categorias. “Em<br />

qualquer critério, os pneus premium conseguem<br />

atingir a média mais elevada. A verdadeira<br />

prova <strong>dos</strong> nove acontece no piso<br />

molhado: exige-se mais do pneu em caso<br />

de travagem e é aqui que a clivagem entre<br />

os pneus premium e low cost é maior”, lê-se.<br />

Menos evidentes são os resulta<strong>dos</strong> em<br />

termos de desempenho ambiental. “Nos<br />

parâmetros da durabilidade, do consumo<br />

e do ruído, os três segmentos apresentam<br />

resulta<strong>dos</strong> muito idênticos”, prova a análise.<br />

SEGURANÇA PRIMEIRO<br />

Assunto onde o estudo não deixa margem<br />

para dúvidas é no capítulo da segurança.<br />

“Se não quer arriscar, os pneus premium<br />

são a melhor opção, ainda que impliquem<br />

um investimento mais avultado”, afirma,<br />

categórica, a Deco Proteste. “Poderíamos<br />

esperar que os pneus de gama média fossem<br />

a opção ideal, aliando o melhor de<br />

dois mun<strong>dos</strong>, mas a verdade é que quase<br />

nunca é assim”, acrescenta, com base na<br />

mesma análise.<br />

Ainda durante estes 10 anos, os pneus premium<br />

conquistaram mais vezes o título de<br />

“Escolha Acertada”, acumulando com frequência<br />

este galardão com o de “Melhor<br />

do Teste”, prova acrescida da sua qualidade.<br />

“Ainda assim, por vezes, as surpresas<br />

acontecem”, alerta ainda a Deco Proteste. A<br />

associação reconhece que “os pneus low cost<br />

melhoraram na segunda metade da década,<br />

mas ainda deixam muito a desejar”. Já sobre<br />

os pneus usa<strong>dos</strong>, é taxativa: “Evite pneus<br />

usa<strong>dos</strong>, independentemente da marca que<br />

ostentem. Enquanto não existirem regras<br />

claras com os requisitos que os pneus usa<strong>dos</strong><br />

devem respeitar para estarem à venda, o<br />

consumidor continua sem qualquer garantia<br />

de que está a adquirir um produto seguro.<br />

Os pneus usa<strong>dos</strong> não deveriam poder ser<br />

vendi<strong>dos</strong> sem estarem devidamente certifica<strong>dos</strong>”,<br />

sublinha o estudo. ♦<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 41


Apresentação<br />

Aposta<br />

disruptora<br />

A Bridgestone Europe Sucursal em Portugal apresentou aos clientes (retalhistas)<br />

de Leiria ao Algarve, no dia 9 de janeiro, na Pousada de Palmela, depois de o ter feito<br />

dois dias antes na zona norte do país, o novo Duravis R002, uma aposta considerada<br />

disruptora que anuncia inúmeras vantagens para as frotas. A começar pelo menor<br />

custo por quilómetro<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

42 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Bridgestone Duravis R002<br />

Projetado para ajudar as frotas a<br />

reduzir os custos operacionais<br />

ao baixar, significativamente, o<br />

valor por quilómetro através do<br />

excelente desempenho de desgaste e eficiência<br />

de combustível otimizada, o novo<br />

Duravis R002 pretende marcar a diferença.<br />

Desenhado para o segmento de versatilidade,<br />

a nova gama Duravis R002 está disponível<br />

para to<strong>dos</strong> os tipos de operação<br />

das frotas e proporciona, de acordo com<br />

a marca japonesa, excelente aderência em<br />

piso molhado.<br />

Concebido para ser utilizado em todas<br />

as estações do ano, o novo Duravis R002,<br />

que começou a ser vendido nas primeiras<br />

medidas no final do ano passado, concorre<br />

no chamado segmento de versatilidade e<br />

irá substituir, gradualmente, outros modelos<br />

da Bridgestone. Em 2020, este pneu<br />

de direção, tração e reboque, destinado a<br />

uma utilização, maioritariamente, regional,<br />

ganhará mais medidas e novas homologações<br />

por parte de construtores de camiões<br />

como equipamento de origem.<br />

FEITO PARA POUPAR<br />

O novo Duravis R002 anuncia uma vida útil<br />

otimizada até 45% e um custo por quilómetro<br />

reduzido em 15% face ao modelo antecessor<br />

(média relativa aos pneus de direção,<br />

tração e reboque baseada nos resulta<strong>dos</strong><br />

<strong>dos</strong> testes internos de desempenho de desgaste<br />

atuais vs os antecessores R-Steer 001,<br />

R-Drive 001 e R168 nas medidas 315/80<br />

R22.5 para direção e tração e 385/65 R22.5<br />

para reboque). Para economizar não apenas<br />

custos, mas, também, emissões de CO2, o<br />

novo Duravis R002 traz uma eficiência de<br />

combustível otimizada, na direção, condução<br />

e reboque (rótulo da UE nas medidas<br />

315/80 R22.5, direção e tração e 385/65R<br />

22.5 no reboque).<br />

Segundo a Bridgestone, o novo Duravis<br />

R002 são pneus polivalentes para to<strong>dos</strong><br />

os tipos de veículos de frota rodoviários<br />

que operam numa ampla gama de aplicações,<br />

desde a condução em autoestrada<br />

até estradas regionais. Com classificação<br />

“A” na condução em piso molhado (medida<br />

315/80 R22.5), está preparado para<br />

o inverno (ostenta as marcações 3PSFM e<br />

M+S) nos “segmentos” de condução, tração<br />

e reboque. Mais: o novo Duravis R002 anuncia<br />

excelente aderência em piso molhado<br />

e desempenho eficaz durante todo o ano.<br />

A comprová-lo, estão os resulta<strong>dos</strong> alcança<strong>dos</strong><br />

após os testes realiza<strong>dos</strong> pela TÜV<br />

SÜD em novembro de 2019. Em testes de<br />

referência que examinaram o desempenho<br />

da travagem e aderência lateral, ambos em<br />

piso molhado, o Duravis R002 da Bridgestone<br />

mostrou uma melhoria significativa<br />

face ao antecessor, o R001 e superou os<br />

pneus premium concorrentes.<br />

Desenvolvido e testado em parceria com 17<br />

frotas de 13 países, o novo Duravis R002 foi<br />

projetado para uma utilização em todas as<br />

condições atmosféricas. O que resultou com<br />

o pneu – homologado para inverno, com<br />

marcação 3PMSF – a receber a classificação<br />

“A”, a melhor da categoria, na condução em<br />

piso molhado. O instituto independente<br />

de testes TÜV SÜD concluiu, também, que<br />

o Duravis R002 oferece o melhor desempenho<br />

da categoria em condições de piso<br />

molhado.<br />

O MELHOR EM PISO MOLHADO<br />

Os testes da TÜV SÜD compararam o<br />

Bridgestone Duravis R002 com Continental<br />

Hybrid HS3/HD3, Goodyear Kmax S/D<br />

Gen-2 e Michelin X MultiWay 3D XZE/XDE.<br />

O pneu da Bridgestone superou os <strong>dos</strong> concorrentes,<br />

tanto na aderência lateral em<br />

piso molhado (com uma aceleração média<br />

lateral num círculo molhado de 3.18 m/s)<br />

como na travagem em piso molhado, com<br />

uma distância de travagem de apenas 24,9<br />

metros. Estes desempenhos, únicos da sua<br />

classe em piso molhado, demonstram um<br />

benefício adicional em termos de segurança<br />

para to<strong>dos</strong> os utilizadores da estrada<br />

em condições de chuva.<br />

Tal como acontece com to<strong>dos</strong> os novos<br />

pneus para camiões e autocarros da Bridgestone,<br />

o novo Duravis R002 também<br />

estará disponível com o sistema de identificação<br />

eletrónica RFID (identificação por<br />

radiofrequência). Com este dispositivo, as<br />

frotas aperfeiçoam a rastreabilidade das<br />

suas carcaças de pneus, o que ajuda a otimizar<br />

o custo total. O novo Duravis R002<br />

disponível com RFID é capaz de funcionar<br />

perfeitamente com o pacote de serviços<br />

de manutenção e gestão de pneus personalizável<br />

da Bridgestone, o Total Tyre Care,<br />

para agregar valor significativo às frotas.<br />

As quatro medidas principais do novo Duravis<br />

R002 estão disponíveis desde setembro<br />

de 2019, com seis dimensões adicionais<br />

a chegar em 2020. Esta nova aposta disruptora<br />

também irá simplificar a linha de<br />

produtos da Bridgestone no segmento de<br />

versatilidade, substituindo to<strong>dos</strong> os modelos<br />

atuais. Desenvolvido e produzido na<br />

Europa, o novo Duravis R002 traz uma combinação<br />

de um novo conceito de padrão<br />

inovador e composto do piso, além de um<br />

processo de fabrico aprimorado. O novo<br />

Duravis R002 deverá ser instalado como<br />

equipamento de origem nos principais fabricantes<br />

de veículos pesa<strong>dos</strong>, como MAN,<br />

Scania, Daimler, Volvo, Renault e Iveco, após<br />

um rigoroso teste de homologação.<br />

Ainda que o volume de vendas vá estar<br />

concentrado no novo Duravis R002, o Ecopia<br />

H002 (campeão no consumo de combustível<br />

e mais vocacionado para trajetos<br />

internacionais de longo curso) desempenha<br />

um papel crucial na gama de pesa<strong>dos</strong> da<br />

marca japonesa, ou não tivesse sido ele<br />

a “disponibilizar” diversas tecnologias ao<br />

pneu regional apresentado, no dia 9 de<br />

janeiro, na Pousada de Palmela. ♦<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 43


Empresa<br />

44 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


RK <strong>Pneus</strong><br />

Mais espaço<br />

para crescer<br />

Com a inauguração das novas instalações na Zona Industrial de Constantim,<br />

em Vila Real, a RK <strong>Pneus</strong> aumenta não só o espaço, mas, principalmente, otimiza<br />

as condições de trabalho para os colaboradores e promove o bem-estar <strong>dos</strong> clientes<br />

Por: João Vieira<br />

A<br />

funcionar desde 2006 num espaço<br />

reduzido e com limitações<br />

de equipamento, a RK <strong>Pneus</strong><br />

estava condicionada a prestar<br />

um serviço sem a qualidade que o seu proprietário,<br />

Renato Moreira, ambicionava. A<br />

partir do início de 2020, tudo mudou com<br />

a inauguração de umas amplas instalações.<br />

Equipada com três elevadores, uma máquina<br />

de alinhar direções 3D e várias máquinas de<br />

desmontar e equilibrar rodas, a RK <strong>Pneus</strong><br />

tem, agora, todas as condições para oferecer<br />

um serviço de topo.<br />

Estabelecida há 16 anos, a RK <strong>Pneus</strong> é uma<br />

das casas da especialidade mais conhecida<br />

de Vila Real. “A oficina está, normalmente,<br />

sempre ocupada, maioritariamente por<br />

clientes particulares, embora trabalhemos,<br />

também, com empresas. Vendemos, preferencialmente,<br />

as marcas do Grupo Tiresur<br />

(GT Radial, Triangle, Ovation) e o facto de<br />

pertencermos à rede Center’s Auto traz-nos<br />

mais-valias a nível das áreas técnica e comercial”<br />

disse Renato Moreira.<br />

Com o novo espaço, o responsável pretende<br />

melhorar as condições de trabalho para os<br />

colaboradores e, também, proporcionar<br />

maior bem-estar aos clientes, que passam,<br />

agora, a dispor de uma confortável sala de<br />

espera, toda envidraçada, que lhes permite<br />

acompanhar os serviços executa<strong>dos</strong> nas suas<br />

viaturas. Para Renato Moreira, o que diferencia<br />

a sua casa é a qualidade do serviço<br />

que presta e o atendimento personalizado<br />

que dá. O responsável acredita que, com<br />

as novas instalações, conseguirá atender<br />

mais clientes e aumentar o número de<br />

colaboradores. Tudo para dar resposta ao<br />

incremento de serviço. O apoio recebido<br />

por parte da Center’s Auto foi decisivo para<br />

avançar com este novo projeto. As vantagens<br />

estão à vista. Quer a nível de imagem,<br />

quer na gama alargada de produtos (em<br />

permanência, existe um stock com mais de<br />

500 pneus), que inclui marcas exclusivas da<br />

rede que fazem a diferença e posicionam a<br />

empresa como uma referência na sua zona<br />

de atuação.<br />

CENTER’S AUTO É MAIS-VALIA<br />

Para o futuro, a linha de atuação da RK <strong>Pneus</strong><br />

está bem definida e passará, essencialmente,<br />

pelo “desenvolvimento de serviços de mecânica<br />

rápida que acrescentem valor aos<br />

clientes”, sendo uma componente estraté-<br />

gica de grande relevância para a empresa.<br />

E para consegui-lo, Renato Moreira conta<br />

com o apoio da rede Center’s Auto, que, este<br />

ano, tem como grande objetivo aumentar<br />

as ações de formação para os clientes, conforme<br />

referiu Armando Lima, diretor-geral<br />

da Tiresur Portugal e da Center’s Auto: “A RK<br />

<strong>Pneus</strong> foi a primeira oficina a aderir à rede<br />

Center’s Auto. Por isso, é com muita satisfação<br />

que vimos a evolução da empresa e<br />

a oportunidade de consolidar esta parceria.<br />

É uma referência não só em Vila Real, mas<br />

na zona norte, especialmente em Trás-os-<br />

-Montes, onde não temos mais associa<strong>dos</strong>”.<br />

Armando Lima abordou, também, o reforço<br />

da imagem. “Este ano, temos um programa<br />

de formação mais amplo e estruturado, que<br />

será uma mais-valia para to<strong>dos</strong> os associa<strong>dos</strong>,<br />

pois irá ajudá-los a encarar o futuro com<br />

mais conhecimentos e segurança. Mais do<br />

que quantidade de associa<strong>dos</strong>, estamos<br />

a privilegiar a qualidade e a sermos mais<br />

exigentes com o tipo de parceiros que queiram<br />

fazer parte da rede. Atualmente, temos<br />

outros argumentos para atrair oficinas com<br />

maior volume de negócios e a nossa aposta<br />

passa por ter parceiros que possam oferecer<br />

bons serviços a nível local e permitam<br />

que a marca Center’s Auto se desenvolva.<br />

Queremos crescer de forma sustentável,<br />

apoia<strong>dos</strong> por um plano de formação anual e<br />

uma imagem forte, de modo a termos uma<br />

rede cada vez mais homogénea”, concluiu o<br />

diretor-geral da Tiresur Portugal. ♦<br />

RK PNEUS<br />

Gerente Renato Moreira | Sede Zona Industrial de Constantim, Lote 103, 5000 - 082 Vila Rela | Telefone 936 255 487<br />

Email rkpneus@hotmail.com<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 45


Empresa<br />

Referência<br />

em pesa<strong>dos</strong><br />

A Auto Salir <strong>Pneus</strong> foi fundada, há 35 anos, por Joaquim Madeira, numa pequena<br />

casa situada no centro de Salir. Atualmente, a empresa dispõe de amplas instalações<br />

na EN 124 e tem prevista a abertura de um novo espaço, na zona de Boliqueime<br />

Por: João Vieira


Auto Salir <strong>Pneus</strong><br />

Quando Joaquim Madeira iniciou<br />

a sua atividade, costumava dizer<br />

que era a pessoa mais rica<br />

de Salir, pois tinha uma estrada<br />

só para si. De facto, a casa situava-se numa<br />

rua estreita. E para termos a noção de quão<br />

apertada era, basta referir que quando entrava<br />

um camião para ir há oficina, não passava<br />

mais ninguém. A solução foi arranjar<br />

novas instalações na EN 124, onde a casa,<br />

hoje, mantém a atividade, que, a propósito,<br />

não tem parado de crescer nos últimos anos.<br />

“Temos aumentado, constantemente, as<br />

vendas nos últimos seis anos, alcançando,<br />

em 2019, um crescimento de dois dígitos<br />

comparativamente ao ano anterior”, revela<br />

o gerente. A razão do sucesso da Auto Salir<br />

<strong>Pneus</strong> deve-se à grande experiência de<br />

Joaquim Madeira e ao conhecimento que<br />

tem do mercado de pesa<strong>dos</strong> e veículos industriais.<br />

DIVERSIFICAR PARA CRESCER<br />

Para além do negócio <strong>dos</strong> pneus, que está<br />

na origem da empresa, Joaquim Madeira<br />

começou por diversificar a atividade com a<br />

comercialização de AdBlue e lubrificantes<br />

das marcas Cepsa e Galp, que representa já<br />

uma percentagem importante da faturação<br />

da empresa. Para dinamizar este negócio,<br />

conta com dois vendedores que fazem as<br />

zonas do Alto e Baixo Alentejo e Algarve.<br />

No que ao comércio de pneus diz respeito,<br />

a casa mantém uma forte ligação à Bridgestone<br />

e à Michelin, embora não faça parte<br />

de nenhuma rede oficinal destas marcas,<br />

preferindo, antes, manter as instalações decoradas<br />

com a sua imagem e logótipos. Para<br />

o gerente, “uma rede é uma ajuda em certos<br />

negócios, mas a Auto Salir <strong>Pneus</strong> já descolou<br />

do retalho e tem atividades de distribuição.<br />

O negócio deixou de ser só pneus e inclui,<br />

agora, AdBlue e lubrificantes. Estamos no<br />

caminho certo para crescer to<strong>dos</strong> os anos”.<br />

Para além destas marcas premium, a empresa<br />

dispõe de outras low cost e de pneus recauchuta<strong>dos</strong><br />

para clientes que procuram produtos<br />

mais económicos adapta<strong>dos</strong> a atividades<br />

específicas em minas, pedreiras e areia.<br />

EQUIPA EXPERIENTE<br />

Com uma equipa de 10 colaboradores<br />

constituída por profissionais com muita<br />

experiência, alguns deles com mais de 25<br />

anos de casa, a empresa dispõe de quatro<br />

carrinhas de assistência equipadas para fazer<br />

serviço de montagem de pneus de camião<br />

e industriais nas instalações <strong>dos</strong> clientes,<br />

um serviço cada vez mais requisitado e<br />

reconhecido pela sua rapidez, eficiência e<br />

qualidade. “Temos um equipamento próprio<br />

para descolar das jantes os grandes pneus<br />

de camião e industriais, bem como um compressor<br />

potente que ajuda o trabalho do técnico.<br />

Em poucos minutos, substituímos um<br />

pneu industrial, não havendo necessidade<br />

de retirar a jante do cubo”, frisa Joaquim<br />

Madeira. A Auto Salir <strong>Pneus</strong> conta com um<br />

stock superior a 400 pneus de camião, o que<br />

lhe permite conseguir boas condições de<br />

compra e uma vasta oferta para satisfazer de<br />

imediato os pedi<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> clientes. “É verdade<br />

que se fizer um pedido de pneus para um<br />

distribuidor rapidamente tenho o produto<br />

nas minhas instalações, mas o seu custo é<br />

bastante superior comparativamente às<br />

compras em quantidade que, normalmente,<br />

faço para manter sempre um stock completo,<br />

com várias medidas de pneus”, dá conta o<br />

gerente à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>.<br />

O próximo investimento da empresa será em<br />

novas instalações na zona de Boliqueime,<br />

uma vez que a loja atual está limitada a nível<br />

de espaço e equipamento. O objetivo é fazer<br />

instalações de raiz, num local de fácil acesso<br />

para camiões, além de oferecer serviços de<br />

mecânica como complemento aos pneus.<br />

Apesar de não existir nenhuma empresa<br />

com grandes frotas de camiões no Algarve,<br />

Joaquim Madeira consegue manter uma<br />

clientela fiel de pequenos transportadores,<br />

que há muitos anos procuram os seus serviços.<br />

Entretanto, a Auto Salir <strong>Pneus</strong> continua<br />

a sua “aventura” com os pés bem assentes na<br />

Terra, sem que tal seja impeditivo da vontade<br />

de sonhar. ♦<br />

Auto Salir <strong>Pneus</strong>, Lda.<br />

Gerente Joaquim Madeira | Morada sede Estrada Nacional 124, 8100 - 209 Salir | Telefone 289 489 456<br />

Morada filial Cerca da Areia, r/c, 8100 - 072 Boliqueime| Telefone 289 369 130<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 47


C<br />

M<br />

Y<br />

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K<br />

48 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


ON ROAD. ON TRACK. ON AVONS<br />

DISTRIBUIDOR OFICIAL<br />

COBRA<br />

AV71/AV72<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 49


BBP <strong>Pneus</strong> – Bernardo & Borges Pinto, Lda.<br />

FALKEN<br />

ALAVANCA NEGÓCIO<br />

A BBP <strong>Pneus</strong> teve o seu início de atividade em 2008, quando foi adquirida<br />

por Evaristo Pinto em 2012. Desde então, a empresa tem crescido sempre,<br />

principalmente a partir de 2015, ano em que se tornou parceiro Falken<br />

Localizada em Ferreirim, Lamego, a BBP<br />

<strong>Pneus</strong> tem as suas instalações junto<br />

à estrada nacional, onde passam,<br />

diariamente, milhares de veículos,<br />

cujos condutores conhecem bem a fachada<br />

da oficina, bem identificada com a imagem<br />

da Falken. A BBP <strong>Pneus</strong> efetua montagens<br />

de pneus em veículos ligeiros e, também,<br />

pesa<strong>dos</strong>, dispondo de máquinas de montar<br />

e desmontar pneus de grandes dimensões.<br />

A procura, neste momento, incide mais nas<br />

marcas premium, ignorando, em grande<br />

parte, os pneus budget chineses e asiáticos.<br />

Evaristo Pinto, atual proprietário da BBP<br />

<strong>Pneus</strong>, estava ligado ao setor da construção.<br />

Mas quando, em 2012, surgiu a oportunidade<br />

de adquirir o negócio, não hesitou, pois<br />

conhece bem as potencialidades da zona.<br />

“Quando adquiri a Bernardo & Borges Pinto,<br />

Lda., a empresa tinha apenas dois colaboradores<br />

e não estava a rentabilizar o negócio para<br />

fazer face às despesas. Consegui proceder a<br />

algumas alterações. Contratei mais pessoas e<br />

adquiri novos equipamentos. Desde então,<br />

temos conseguido adaptar-nos à evolução<br />

do mercado e às necessidades <strong>dos</strong> clientes”,<br />

adianta Evaristo Pinto. “No ano em que entrei,<br />

fui analisando o mercado e ver o que podia<br />

alterar para melhorar o negócio. Comecei por<br />

diversificar a gama de pneus e apostei, também,<br />

nas lavagens e nos serviços de mecânica<br />

rápida. Os clientes foram conhecendo melhor<br />

a nossa oferta e os preços que praticamos e<br />

começaram a procurar-nos”, revela.<br />

NOVO ESPAÇO NO HORIZONTE<br />

A realidade tem vindo a demonstrar que o<br />

espaço disponível já é pouco, estando, por<br />

isso, prevista a construção de umas infraes-<br />

50 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Publireportagem<br />

BBP PNEUS E AB TYRES<br />

PARCERIA DE SUCESSO<br />

A BBP <strong>Pneus</strong> é parceira da AB Tyres no projeto<br />

Falken desde 2015. No primeiro contacto<br />

para apresentação da marca Falken, Evaristo<br />

Pinto percebeu bem as mais-valias do projeto<br />

e decidiu logo aderir. Hoje, considera ter sido<br />

uma boa aposta, pois o atual crescimento da<br />

empresa muito se deve à venda <strong>dos</strong> pneus<br />

Falken. “Fui apoiado, desde o início, pela<br />

AB Tyres a nível de imagem das instalações,<br />

informação sobre produto e formação técnica<br />

de toda a equipa. O mais importante, porém,<br />

são as características do produto, que tem<br />

muita qualidade. É um pneu ‘macio’, com boa<br />

aderência e que transmite conforto e segurança<br />

ao condutor. Utilizo pneus Falken no meu<br />

automóvel e conheço bem os seus atributos. É<br />

um pneu que nos transmite muita confiança,<br />

até porque não temos reclamações <strong>dos</strong> clientes”,<br />

revela Evaristo Pinto.<br />

A BBP <strong>Pneus</strong> dispõe de um bom stock de<br />

pneus Falken. Quando falta alguma medida,<br />

a AB Tyres consegue entregar o pedido no<br />

próprio dia. Atualmente, os pneus mais<br />

procura<strong>dos</strong> são para jantes entre 16” e 18”.<br />

“Tenho transmito aos clientes as mais-valias<br />

desta marca, quer a nível de qualidade,<br />

quer a nível de preço, pois oferece um bom<br />

compromisso entre estes dois fatores”,<br />

esclarece o responsável. As campanhas<br />

de produto promovidas pela AB Tyres<br />

para a Falken têm ajudado a promover<br />

a marca e a aumentar as vendas. O tipo<br />

de clientes que, hoje, procura a marca, é<br />

muito diversificado. Desde proprietários<br />

de veículos utilitários até condutores de<br />

automóveis de gama alta, SUV e todo-oterreno.<br />

“Como sou praticante de todo-oterreno,<br />

aproveito para divulgar a oferta<br />

da marca, nomeadamente o modelo<br />

WILDPEAK M/T, que garante elevado<br />

nível de segurança, prazer de condução<br />

e fiabilidade em to<strong>dos</strong> os tipos de<br />

terreno. Este novo pneu também impede<br />

a retenção de pedras, com a inerente<br />

perda de tração. O design ‘agressivo’ da<br />

zona superior <strong>dos</strong> flancos protege o pneu<br />

contra danos causa<strong>dos</strong> por pedras afiadas<br />

e melhora a tração off-road em situações<br />

extremas. Todas as dimensões ostentam<br />

as marcações M+S e POR. O pneu é<br />

concebido com tecnologia Advanced<br />

4D-Nano. Considero, também, que a<br />

Falken já tem uma excelente notoriedade<br />

na zona onde estamos, o que facilita a<br />

venda, pois o cliente reconhece a marca<br />

e associa o seu nome a qualidade e<br />

performance”, confidencia.<br />

BBP PNEUS<br />

Gerente Evaristo Pinto<br />

Morada Lugar do Cruzeiro, Ferreirim,<br />

5100 - 489 Lamego<br />

Telefone 254 698 097<br />

Telemóvel 935 665 1<strong>58</strong><br />

truturas mais amplas, contíguas às atuais<br />

instalações, onde irão funcionar os serviços<br />

de mecânica e assistência a veículos pesa<strong>dos</strong>.<br />

Com um posicionamento e uma estratégia<br />

muito aguerri<strong>dos</strong>, a BBP <strong>Pneus</strong> baseia-se no<br />

serviço ao cliente e na proximidade para alcançar<br />

o sucesso comercial. Evaristo Pinto não<br />

tem dúvidas acerca <strong>dos</strong> objetivos previstos<br />

para 2020 e nos meios postos à sua disposição.<br />

Bem posicionada, a BBP <strong>Pneus</strong> não “dará<br />

tréguas” aos seus concorrentes.<br />

A empresa privilegia relações duradouras e<br />

mutuamente proveitosas, seja com colaboradores,<br />

seja com parceiros. Tudo isto numa<br />

base de entendimento de grande lealdade e<br />

respeito pelas necessidades e interesse <strong>dos</strong><br />

outros. Como tal, valoriza, profundamente,<br />

os colaboradores, na medida em que as empresas<br />

são mais competitivas e produtivas<br />

quanto melhores forem os seus quadros.<br />

Em relação ao negócio propriamente dito, o<br />

ano de 2019 trouxe um resultado excelente,<br />

superior aos anos anteriores. Para 2020, Evaristo<br />

Pinto acredita que vai ser novamente<br />

um ano de vendas e de crescimento no<br />

mercado. u<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 51


Notícias<br />

Empresas<br />

BKT e S. José <strong>Pneus</strong><br />

A BKT é uma marca de renome apreciada no mercado agrícola espanhol, sobretudo<br />

graças aos pneus, que ganharam grande reputação. A empresa e o seu parceiro<br />

de distribuição na Península Ibérica, S. José <strong>Pneus</strong>, exibiram uma seleção de<br />

pneus na FIMA 2020. O mercado ibérico tem tanta importância para a BKT que a<br />

empresa se tornou Parceira Global Oficial da LaLiga em agosto de 2019, com o<br />

objetivo de aumentar a consciencialização da marca BKT e aprofundar o conhecimento<br />

<strong>dos</strong> utilizadores. Ao falar através da linguagem emocional do desporto,<br />

a BKT pretende ficar ao lado <strong>dos</strong> utilizadores, mesmo em momentos de diversão.<br />

No stand, foram apresenta<strong>dos</strong> diversos produtos, como o V-FLEXA, o RM 500 e o<br />

RIDEMAX FL 693 M. Para além disso, a “famosa” linha de pneus AGRIMAX também<br />

esteve presente. Mais do que apenas produtos, o sucesso da BKT na Península<br />

Ibérica deve-se a uma cooperação tradicional e consolidada com seu parceiro S.<br />

José <strong>Pneus</strong>, distribuidor da BKT para to<strong>dos</strong> os setores.<br />

Dispnal marcará presença<br />

na expoMECÂNICA<br />

A próxima edição da expoMECÂNICA irá contar com a<br />

presença da Dispnal e das suas principais marcas de importação<br />

e distribuição exclusiva. Sob o lema “Ninguém<br />

lhe Oferece Mais”, a empresa centrará a sua imagem nos<br />

produtos Toyo Tires, contando com a exibição das últimas<br />

novidades da prestigiada marca premium do universo Mitsubishi.<br />

A saber: pneus de turismo - PROXES CF2, PROXES<br />

TR1, PROXES SPORT; pneus SUV/4x4 - PROXES T1 SPORT<br />

SUV,OPEN COUNTRY A/T PLUS; pneus comerciais - os campeões<br />

do rendimento quilométrico NANOENERGY VAN. Os<br />

pneus Toyo contam com tecnologias de vanguarda, como<br />

a Nano Balance, para obter a máxima aderência tanto em<br />

pisos molha<strong>dos</strong> como secos. Em exibição estarão, também,<br />

os produtos da Nankang, que representa o que de melhor<br />

se fabrica no segmento quality da indústria do pneu. Entre<br />

outros produtos de excelência, estarão presentes os turismo<br />

NA-1, NS-20 e novíssimo AS-2+, os SUV/4x4 FT-7 e SP-5 e<br />

os comerciais CW-20 e CW-25.<br />

Raúl Gutiérrez Moreno<br />

Novo diretor ibérico da Hankook<br />

e ma-<br />

A Hankook nomeou Raúl Gutiérrez como novo diretor de vendas<br />

rketing para Espanha e Portugal, que será responsável por<br />

todas as operações das equipas de pneus de passageiros,<br />

camiões, comerciais ligeiros e frotas de automóveis nos<br />

dois merca<strong>dos</strong>. O novo diretor ibérico da Hankook desenvolveu<br />

a sua carreira numa grande empresa multinacional<br />

de vendas e marketing. Com 45 anos, é engenheiro<br />

informático da Universidade de Madrid e concluiu<br />

a sua formação através de vários cursos de otimização<br />

em gestão desenvolvi<strong>dos</strong> nos últimos anos.<br />

A Hankook continua a registar um crescimento<br />

contínuo nos últimos anos, tendo um sólido<br />

relacionamento com clientes e distribuidores,<br />

além do desenvolvimento da rede Confortauto<br />

Hankook Masters, que já dispõe de mais de<br />

750 pontos de venda em Espanha e Portugal,<br />

o que ajuda a fortalecer a marca no território,<br />

bem como a ser uma referência em termos de<br />

qualidade de seus produtos.<br />

Michelin marcou presença na FIMA<br />

Uma vez mais, a Michelin esteve presente na FIMA, a Feira<br />

Internacional da Maquinaria Agrícola, que celebrou, este ano,<br />

a sua 41.ª edição, em Saragoça. A marca teve a intenção de<br />

aproximar o público da sua gama de pneus e de uma série<br />

de soluções complementares, que ajudam o agricultor no<br />

grande desafio que representa produzir de forma eficiente<br />

e sustentável. No stand da Michelin na FIMA 2020, o público<br />

pôde comprovar as características <strong>dos</strong> pneus EvoBib,<br />

com a sua escultura adaptativa, e AxioBib 2, ambos com<br />

a tecnologia Ultraflex, que comemorou, em 2019, o seu<br />

15.º aniversário. Também foi exibido o inovador RoadBib,<br />

concebido para superfícies duras, e o SprayBib, destinado<br />

a máquinas de tratamento autopropulsionadas. Ao mesmo<br />

tempo, a Michelin apresentou as soluções de conversão<br />

para lagarta da Camso, que se uniu à Michelin, em 2018.<br />

52 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Goodyear vai eletrificar<br />

competição Pure ETCR<br />

A Goodyear foi escolhida como fornecedora oficial<br />

de pneus e sócio-fundador do primeiro campeonato<br />

multimarca de veículos de turismo totalmente elétricos:<br />

Pure ETCR. A marca está a desenvolver um pneu<br />

sob medida para esta competição, que integrará uma<br />

combinação de tecnologias inspiradas quer nos seus<br />

mais recentes pneus para veículos de estrada elétricos,<br />

quer e na nova gama de ultraelevadas prestações Eagle<br />

F1 SuperSport. A especificação definitiva do pneu<br />

será dada a conhecer na primavera, antes da primeira<br />

ronda do Pure ETCR. Será utilizada uma construção<br />

com provas dadas no automobilismo, mas com rasto<br />

na banda de rolamento, o que significa que os pilotos<br />

do Pure ETCR podem utilizar os mesmos pneus em<br />

condições de piso húmido e seco, reduzindo, assim, a<br />

quantidade de pneus a transportar para cada evento.<br />

The Tire Cologne 2020<br />

aposta na sustentabilidade<br />

O salão The Tire Cologne abrirá as suas portas, pela segunda vez, dentro de algumas<br />

semanas. Cerca de 500 empresas expositoras de 40 países apresentarão a sua gama de<br />

produtos e serviços na principal feira internacional de pneus e rodas, que se realizará<br />

de 9 a 12 de junho. A feira convence pela qualidade e profundidade da oferta e, ao<br />

mesmo tempo, torna as tendências e os temas experimentáveis. O programa de eventos<br />

e congressos, que inclui conferências repletas de estrelas, áreas temáticas e eventos<br />

especiais, também fornecerá informações adicionais e inspiração emocional. The Tire<br />

Cologne tem como alvo fabricantes e distribuidores de pneus, prestadores de serviços<br />

de automóveis, profissionais de oficinas, reciclagem, recauchutadores de pneus e todas<br />

as empresas envolvidas nas indústrias de pneus e automóveis. O tema da sustentabilidade<br />

desempenhará um papel decisivo na Conferência Global de Recauchutagem,<br />

no primeiro dia da feira. O evento irá fornecer informações sobre as tecnologias, tendências<br />

e desenvolvimentos mais importantes da indústria, desta vez de acordo com<br />

o lema orientador: “Recauchutagem na Economia Circular”. O “Fórum de Reciclagem”<br />

oferecerá visão completa <strong>dos</strong> aspetos decisivos no campo da reciclagem de pneus.<br />

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Notícias<br />

Empresas<br />

Trelleborg selecionada<br />

pelo Grupo KION<br />

O Grupo KION, um <strong>dos</strong> principais fabricantes<br />

mundiais de empilhadores e<br />

equipamentos de armazém, selecionou a<br />

Trelleborg Wheel Systems como fornecedor<br />

preferido de pneus que “não deixam marcas”<br />

no mercado europeu. Os pneus sóli<strong>dos</strong><br />

resilientes sem marcação da Trelleborg<br />

consistem na primeira escolha do Grupo<br />

KION, que reúne as principais marcas de<br />

empilhadores que operam em ambientes<br />

internos exigentes, onde o cuidado com<br />

o piso é essencial. A experiência de várias<br />

aplicações de campo destacou as principais<br />

características do manuseamento de<br />

materiais premium da Trelleborg.<br />

Rodi Motor Services adquire Covipneus<br />

A Rodi Motor Services, presente em Portugal através da NEX Tyres, adquiriu a maioria do<br />

capital da Covipneus. A Covipneus e o Grupo Rodi Motor Services assinaram, no mês de setembro,<br />

um acordo que formalizou a participação maioritária do grupo no capital da empresa<br />

portuguesa. Após um período de integração operacional, entraram em funcionamento<br />

no início de março as oficinas localizadas no Fundão, Castelo Branco e Guarda, sob o nome<br />

comercial Rodi Motor Services. Além de começar a operar sob o nome comercial Rodi Motor<br />

Services, o acordo assinado contempla o desenvolvimento e a implantação de programas de<br />

adaptação de operações da Covipneus aos protocolos de trabalho do grupo, os quais, proporcionaram<br />

um reconhecido sucesso ao longo <strong>dos</strong> 30 anos de história da Rodi. Isto permitirá<br />

que a rede de oficinas portuguesa desfrute do que a Rodi sabe fazer para brindar a melhor<br />

experiência de compra ao consumidor. Os três centros ativos de Covipneus (Fundão, Guarda<br />

e Castelo Branco) continuam a operar com total normalidade.<br />

BKT apoia programa escolar<br />

Muktangan Education Trust<br />

A Balkrishna Industries Ltd. está a doar 285 mil dólares para apoiar a escola municipal N. M.<br />

Joshi de Mumbai, filiada do programa escolar Indian Muktangan Education Trust. O grupo continua<br />

a apoiar a causa escolar e a disseminação da educação na Índia. No evento oficial realizado<br />

em Mumbai, no dia 24 de janeiro, a BKT entregou, oficialmente, um cheque de mais de 144<br />

mil dólares aos responsáveis do Muktangan Education Trust, um importante programa escolar<br />

municipal de Mumbai. Ao valor<br />

mencionado, serão adiciona<strong>dos</strong><br />

durante este ano mais 141 mil<br />

dólares, perfazendo, assim, o total<br />

de 285 mil dólares. A doação da<br />

BKT servirá, especificamente, para<br />

financiar a formação e o aperfeiçoamento<br />

<strong>dos</strong> professores, bem<br />

como para cobrir os custos de funcionamento<br />

da escola N. M. Joshi<br />

de Mumbai, parte integrante do<br />

circuito deste projeto público que<br />

promove a educação de crianças<br />

das comunidades mais carenciadas<br />

da região de Mumbai.<br />

KENDA expande<br />

Centro Técnico Europeu<br />

A equipa de desenvolvimento do KENDA<br />

Europe Technical Center (KETC), em Winsen<br />

(Luhe), foi reforçada. Antonio Gallo, de Itália,<br />

juntou-se como ensaiador e estará a testar<br />

os pneus de alta performance e qualidade<br />

do fabricante de Taiwan. O novo técnico do<br />

KETC juntou-se à equipa em janeiro e tem<br />

uma vasta experiência como ensaiador de<br />

pneus na Ferrari. A sua primeira tarefa na<br />

KENDA, concluída com sucesso, foi a realização<br />

<strong>dos</strong> testes finais de desenvolvimento, em<br />

gelo e neve, para o novo Wintergen SUV, em<br />

Ivalo, na Finlândia, a temperaturas gélidas de<br />

-12°C. Os testes analisaram travagem, curvas<br />

e condução em condições climatéricas<br />

difíceis. O pneu de inverno para modelos<br />

SUV deverá estar pronto para o lançamento<br />

no mercado este ano.<br />

54 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Valorpneu explica papel do automóvel<br />

na Economia Circular<br />

Vulco realizou Convenção Anual<br />

Mais de 300 participantes<br />

A Vulco, rede de oficinas apoiada pela Goodyear, especializada em pneus<br />

e mecânica rápida, apresentou as suas novidades e planos para 2020 durante<br />

a sua Convenção Anual, em Saragoça. O Hotel Petronila, situado em<br />

pleno centro da capital aragonesa, foi o local eleito este ano e aquele que<br />

recebeu mais de 300 participantes, entre membros da rede de oficinas<br />

pertencentes a Espanha e Portugal, além do staff da Goodyear. Este ano,<br />

o lema da convenção foi “Presente & Futuro”, numa clara alusão ao filme<br />

“Regresso ao Futuro”, a qual contou, inclusivamente, com a presença do<br />

mítico DeLorean, o emblemático automóvel do filme que montava pneus<br />

Goodyear e que, durante o evento, conquistou a atenção <strong>dos</strong> presentes. A<br />

rede de oficinas Vulco partilhou as suas principais novidades e prioridades<br />

para 2020, com claro foco no utilizador final e nos seus novos hábitos de<br />

compra e consumo, para estabelecer, assim, os pontos chave e as ações<br />

necessárias para satisfazer necessidades e expectativas.<br />

Nada menos do que 130.300.000 é o número de pneus reutiliza<strong>dos</strong><br />

e valoriza<strong>dos</strong> pela Valorpneu desde o início de atividade<br />

da entidade gestora, em 2003, até dezembro de 2019. Um número<br />

significativo para o qual contribuiu a reciclagem (750.000<br />

toneladas), a valorização energética (480.000 toneladas) e a<br />

recauchutagem (285.000 toneladas). Tal como os pneus, também<br />

outros componentes do veículo podem ser recicla<strong>dos</strong> e reintegra<strong>dos</strong><br />

na economia. Hoje,<br />

é possível reciclar 95% de<br />

um automóvel. Assim, as<br />

empresas Valorpneu, Sogilub<br />

e Valorcar realizaram<br />

uma parceria com o<br />

objetivo de unir esforços<br />

na reciclagem de componentes.<br />

De acordo com a<br />

Valorpneu, esta parceria,<br />

sustentada na campanha<br />

“O Automóvel na Economia<br />

Circular”, vem demonstrar<br />

que quando os<br />

resíduos se transformam<br />

em matéria-prima, o impacto<br />

ambiental diminui<br />

consideravelmente.<br />

Tugapneus_quarto_pagina.pdf 1 06/03/2020 10:17<br />

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expoMECÂNICA<br />

Grupo Andrés terminou ano de 2019<br />

com crescimento de 14%<br />

O Grupo Andrés, líder no setor da distribuição de pneus na Península<br />

Ibérica, faturou, em 2019, cerca de 171 milhões de euros,<br />

o que representou um crescimento de 14% em relação ao ano<br />

anterior. O crescimento económico da empresa é o resultado de<br />

uma estratégia de marketing sólida e inovadora, que vincula a<br />

constante atualização tecnológica e atendimento personalizado<br />

aos profissionais da oficina, com excelentes resulta<strong>dos</strong>. Graças a<br />

uma estratégia logística consolidada, é garantida a estabilidade<br />

das diferentes linhas de negócio desenvolvidas pela empresa, que<br />

abrangem to<strong>dos</strong> os tipos de veículos e segmentos. O catálogo da<br />

marca fornece produtos para oficinas profissionais na Península<br />

Ibérica (Espanha e Portugal) e exporta para 26 outros países. Com<br />

base no aumento <strong>dos</strong> negócios, a equipa que opera no Grupo<br />

Andrés também cresceu consideravelmente em 2019 e, atualmente,<br />

dispõe de uma força de trabalho de mais de 220 pessoas.<br />

Rua do Caulino, 215 | 4445-259 Alfena - Tel.: 229 687 004 | Fax: 229 686 472<br />

Email: geral@tugapneus.pt | www.tugapneus.pt<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 55


Notícias<br />

Empresas<br />

Goodyear é fornecedora oficial de<br />

pneus do WTCR<br />

O fabricante norte-americano foi escolhido para fornecer<br />

pneus para o WTCR (Taça do Mundo de Turismos da FIA)<br />

após um concurso oficial realizado, que abrange as temporadas<br />

de 2020 a 2022. O calendário da temporada de<br />

2020 do WTCR englobará 10 etapas, em três continentes.<br />

Este ano, serão disputadas corridas em Marrocos, Hungria,<br />

Alemanha, Eslováquia, Portugal, Espanha, China, Coreia<br />

do Sul, Macau e Malásia, que acolherá a última ronda.<br />

Cada um <strong>dos</strong> eventos contará com três corridas, o que<br />

se traduzirá num total de 30 provas, que formarão um<br />

competitivo calendário de competição. A Goodyear fornecerá<br />

a mais recente geração de pneus Goodyear Eagle<br />

F1 SuperSport, em especificações tanto para piso seco<br />

como molhado, a partir da primeira corrida do WTCR,<br />

que se disputará em Marraquexe (Marrocos), no mês de<br />

abril. O WTCR, também conhecido como Taça do Mundo<br />

de Turismos da FIA, é promovido pela Eurosport Events,<br />

empresa que faz parte da Discovery, e regulado pela FIA.<br />

Bridgestone e LASO<br />

assinaram acordo<br />

A Bridgestone e a LASO Transportes assinaram um acordo válido até dezembro de<br />

2022 para o fornecimento de pneus para toda a frota desta última. O acordo, válido<br />

por três anos entre a líder mundial de pneus e borracha e a segunda maior empresa<br />

da Europa em transportes especiais, prevê a prestação de serviços de pneus<br />

para 100% da frota, por entre camiões, semirreboques e carrinhas, num total de<br />

1.750 veículos. A Bridgestone reforça, assim, as boas relações com a LASO, depois<br />

de a empresa de transportes especiais ter protagonizado o segundo episódio da<br />

webserie “País a Rolar”, um projeto lançado pela marca de pneus em 2019. “País a<br />

Rolar” foi uma webserie onde os clientes eram protagonistas e contavam, na primeira<br />

pessoa, o momento em que a Bridgestone passou a fazer parte das suas<br />

histórias. O objetivo foi mostrar o papel importante que empresas como a LASO<br />

têm na economia portuguesa e que, muitas vezes, passa despercebido.<br />

Publireportagem<br />

MINUTO VERDE VALORPNEU<br />

NOVO SITE DA VALORPNEU<br />

TEM NOVAS POTENCIALIDADES<br />

C<br />

om o objetivo de disponibilizar aos seus<br />

utilizadores uma consulta mais rápida, mais<br />

intuitiva e mais fácil, a Valorpneu relançou o<br />

seu site, com um layout totalmente novo e com<br />

potencialidades acrescidas. Agora, para além de dar a<br />

conhecer a Valorpneu e o Sistema Integrado de Gestão de<br />

<strong>Pneus</strong> Usa<strong>dos</strong> (SGPU), o novo site reforça a sensibilização<br />

de comportamentos mais conscientes e informa<strong>dos</strong> na<br />

aquisição, utilização e manutenção de pneus, bem como<br />

nas melhores práticas de prevenção e gestão de pneus<br />

usa<strong>dos</strong>. Esta ferramenta está dividida em várias secções,<br />

nomeadamente, História da Valorpneu, Sistema<br />

Valorpneu, Produtores, Comerciantes e Notícias. Continua<br />

a ser facultada informação relevante no que se refere aos<br />

procedimentos de entrega de pneus usa<strong>dos</strong> e aos mapas<br />

com a localização <strong>dos</strong> Centros de Receção, Rede de<br />

Recauchutagem e Valorizadores Nacionais. É, também,<br />

dado a conhecer ações e material de sensibilização da<br />

Valorpneu, informação técnica, indicadores de atividade<br />

e de impactos ambientais positivos associa<strong>dos</strong> à gestão<br />

<strong>dos</strong> pneus usa<strong>dos</strong>. Algumas destas áreas estão mais<br />

desenvolvidas e reforçadas do que anteriormente. Por<br />

exemplo, no que diz respeito à Prevenção de <strong>Pneus</strong><br />

Usa<strong>dos</strong>, ao Plano de Sensibilização, à Comunicação e<br />

Educação e ao de Investigação & Desenvolvimento da<br />

Valorpneu. Para quem não a recebe, é ainda possível<br />

subscrever a newsletter online da Valorpneu, intitulada<br />

“e-Valorpneu”, numa área reservada para ao efeito, onde<br />

é, também, possível consultar as edições anteriores. Com<br />

uma imagem renovada e conteú<strong>dos</strong> reformula<strong>dos</strong>, o<br />

novo site da entidade gestora de pneus usa<strong>dos</strong> é<br />

inovador, responsive, adaptado aos mais varia<strong>dos</strong><br />

equipamentos móveis e funcional.<br />

Visite-o em www.valorpneu.pt.<br />

56 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Grupo Soledad reuniu força<br />

de vendas para planear 2020<br />

A empresa líder na distribuição e comercialização de<br />

pneus, com mais de 30 anos de experiência no setor,<br />

reuniu mais de 70 responsáveis de vendas na sua sede,<br />

em Elche. A convenção, que se realiza anualmente,<br />

teve como objetivo partilhar o trabalho realizado em<br />

2019, bem como analisar e preparar a estratégia para<br />

2020. Ao longo do dia, os colaboradores e a direção<br />

apresentaram as suas ideias e objetivos para continuar<br />

a linha de trabalho definida. “Uma vez mais, reunimos<br />

a nossa força de vendas para fazer um balanço do ano<br />

passado e, acima de tudo, para planearmos juntos as<br />

estratégias para 2020, com as quais esperamos continuar<br />

a crescer graças ao trabalho e à confiança <strong>dos</strong><br />

clientes. Muito obrigado à grande equipa que temos<br />

e aos clientes que confiam em nós por mais um ano a<br />

trabalhar juntos”, destacou Juan Ramón Pérez, diretor-<br />

-geral do Grupo Soledad.<br />

Pirelli fornece em exclusivo<br />

Mundial de Ralis 2021-2024<br />

Depois do anúncio do abandono do WRC por parte da Michelin, a Pirelli foi escolhida<br />

pela FIA como fornecedor exclusivo de pneus para o Campeonato Mundial de Ralis<br />

(WRC) nas temporadas de 2021 a 2024. A marca italiana também fornecerá vários<br />

campeonatos nacionais e regionais a nível mundial, confirmando-se como líder nas<br />

principais categorias do desporto automóvel. A Pirelli fornecerá to<strong>dos</strong> os carros com<br />

tração às quatro rodas que competem no campeonato, desde a categoria WRC, que<br />

disputa o título absoluto, até aos carros R5 da categoria WRC2, que também é a principal<br />

categoria nos vários campeonatos regionais e nacionais de todo o mundo. O<br />

novo compromisso da Pirelli na categoria rainha <strong>dos</strong> ralis junta-se ao papel idêntico<br />

que a marca italiana desempenha na Fórmula 1 desde 2011. Estes êxitos confirmam<br />

a liderança da Pirelli nas competições de automóveis, devido à experiência adquirida<br />

em mais de 110 anos de corridas.<br />

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<strong>58</strong> | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


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www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 59


Notícias<br />

Empresas<br />

Goodyear lançou plataforma<br />

para frotas “AndGo” no CES<br />

A Goodyear apresentou, no CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas, a “And-<br />

Go”, uma plataforma ininterrupta de serviços para veículos que combina software<br />

de predição com uma rede de serviço nacional de confiança para que as frotas de<br />

veículos estejam prontas a operar sempre que seja necessário. Para além <strong>dos</strong> serviços<br />

relaciona<strong>dos</strong> com os pneus, a “AndGo” proporciona total prontidão do veículo,<br />

ajudando as frotas a melhorar a sua performance. Através da monitorização das<br />

necessidades de serviço e de um agendamento rápido e fácil, a “AndGo” utiliza a<br />

ampla rede de serviços da Goodyear para reduzir o tempo de inatividade. As frotas<br />

que contratem a “AndGo” beneficiarão de manutenção contínua durante as inspeções<br />

e de monitorização <strong>dos</strong> pneus, através <strong>dos</strong> pneus inteligentes da Goodyear. A<br />

“AndGo” elimina a incerteza da gestão de frotas, permitindo que estas se centrem<br />

nos seus clientes finais, sejam os atuais condutores ou os passageiros <strong>dos</strong> veículos<br />

autónomos no futuro. A AndGo está, atualmente, disponível em alguns merca<strong>dos</strong><br />

seleciona<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> EUA e, em mea<strong>dos</strong> de 2020, será expandida a mais países.<br />

Pirelli juntou-se a Junya Watanabe<br />

na coleção outono/inverno 2020<br />

O designer de moda japonês apresentou quatro peças<br />

inspiradas nos casacos de automobilismo <strong>dos</strong> anos 70 da<br />

Pirelli na semana de moda de Paris. A nova coleção COMME<br />

des GARÇONS JUNYA WATANABE MAN foi apresentada<br />

em desfile, integrado no Paris Fashion Week, no início<br />

do ano. A colaborar, pela primeira vez, com a Pirelli, o<br />

famoso estilista japonês apresentou uma coleção especial<br />

inspirada nos casacos utiliza<strong>dos</strong> pelos técnicos da marca<br />

durante as corridas. Esta edição limitada ilustra, perfeitamente,<br />

o papel da Pirelli Design. Este conceito foi criado<br />

para dar vida a colaborações artísticas que destacam e<br />

elevam a marca Pirelli, bem como o conhecimento técnico<br />

da empresa em diversos setores, que abrange áreas tão<br />

distintas como a moda, a náutica e a alta relojoaria. Para<br />

reinventar os uniformes e as roupas de trabalho utilizadas<br />

no passado, Watanabe foi inspirado pelas icónicas marcas<br />

desportivas italianas. A coleção Junya Watanabe Man x<br />

Pirelli é composta por quatro peças: dois sobretu<strong>dos</strong>, um<br />

casaco e uma t-shirt.<br />

Dispnal <strong>Pneus</strong>, S.A. e Dispnal Iberia SL<br />

distribuem WESTLAKE<br />

A Dispnal anunciou a assinatura de um acordo com o 9.° maior fabricante mundial de<br />

pneus (número 1 na China), a ZC RUBBER, para a distribuição exclusiva da sua marca<br />

premium WESTLAKE em Portugal e Espanha no que às gamas de pneus Industriais e<br />

OTR – Engenharia Civil, Obras Públicas, Minas e Portos diz respeito. Luís Martins, general<br />

market manager da Dispnal, explica que “a marca WESTLAKE está presente nos<br />

cinco continentes e dispõe de uma extensa e estável rede de distribuição em to<strong>dos</strong><br />

os principais merca<strong>dos</strong> de pneus do mundo”. Por seu turno, Rui Chorado, presidente<br />

do Grupo Dispnal, destaca que “a ampla gama de pneus, de qualidade inquestionável<br />

e tecnologia de fabrico de última geração, assegura uma oferta de valor superior aos<br />

pontos de venda <strong>dos</strong> clientes na Península Ibérica”. E acrescenta: “Com a nossa marca<br />

WESTLAKE e a colaboração indispensável <strong>dos</strong> clientes, oferecemos o melhor serviço<br />

do mercado. É uma tripla cooperação entre fabricante, distribuidores e cliente final.<br />

O nosso grau de satisfação é tão elevado que, em breve, alargaremos esta parceria a<br />

outras gamas de produto da ZC RUBBER”.<br />

60 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Bridgestone voltou a ser<br />

marca de pneus “Cinco Estrelas”<br />

Pelo terceiro ano consecutivo, embora seja a quarta vez que<br />

é vencedora, a marca japonesa conquistou o prémio “Cinco<br />

Estrelas”, um galardão que se baseia na satisfação <strong>dos</strong> consumidores.<br />

O prémio foi atribuído, tal como nos dois últimos<br />

anos, na categoria de “Marca de <strong>Pneus</strong>”, na qual a Bridgestone<br />

competiu com outras cinco marcas, numa avaliação que envolveu<br />

1.175 consumidores portugueses. Com destaque para<br />

a capacidade de aderência <strong>dos</strong> pneus, segurança e intenção<br />

de recomendação, a Bridgestone foi a marca que recebeu a<br />

melhor avaliação (7,56 em 10). Para André Bettencourt, diretor<br />

de marketing da Bridgestone Europe Sucursal em Portugal, “é<br />

uma enorme honra receber, pela quarta vez consecutiva, o<br />

prémio ‘Cinco Estrelas’. O orgulho é ainda maior pelo simples<br />

facto de ser baseado na opinião e avaliação <strong>dos</strong> consumidores.<br />

Este tipo de distinções vem reforçar a prioridade que damos à<br />

qualidade, à segurança e à inovação <strong>dos</strong> nossos produtos, para<br />

que os nossos clientes, cuja opinião mais importa, continuem<br />

sempre a preferir a nossa marca”.<br />

Continental elege running<br />

como plataforma de comunicação<br />

Em 2020, a Continental <strong>Pneus</strong> Portugal volta a eleger o running como uma<br />

das suas principais plataformas de comunicação com o consumidor final. Esta<br />

ligação da marca à modalidade iniciou-se em 2018, numa altura em que a Continental<br />

reformulou toda a sua estratégia global de comunicação, após uma<br />

longa ligação ao futebol e às principias competições europeias e mundiais.<br />

Assim, em 2020, a Continental vai acompanhar os runners na Meia Maratona<br />

de Cascais, na Corrida de S. João (Vila Nova de Gaia. onde a marca será main<br />

sponsor) e na S. Silvestre de Lisboa e do Porto. Nuno Rebelo, diretor de marketing<br />

da Continental <strong>Pneus</strong> Portugal, em jeito de balanço sobre a ligação da<br />

marca a esta modalidade desportiva, destaca “a forma entusiástica como os<br />

atletas têm acolhido a Continental. A associação a esta modalidade faz todo o<br />

sentido como forma de estarmos mais próximos <strong>dos</strong> consumidores”. E explica:<br />

“Queremos estar mais próximos <strong>dos</strong> runners e o nosso objetivo é a cada competição<br />

proporcionar-lhes novas e desafiantes experiências. Temos feito um<br />

percurso muito interessante”.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

BFGoodrich renova gama<br />

de pneus de turismo e SUV<br />

Com a comercialização das gamas Advantage e Advantage<br />

SUV, a BFGoodrich, que celebra, este ano, o<br />

seu 150.º aniversário, renova as suas gamas de pneus<br />

de verão em 2020. Estas gamas cobrem todas as necessidades<br />

<strong>dos</strong> utilizadores de veículos de turismo e<br />

SUV. Ainda que a principal novidade seja o lançamento<br />

das novas gamas Advantage de estrada, também serão<br />

apresentadas novidades na oferta de todo-o-terreno<br />

e comercial. No segmento off-road, a BFGoodrich a<br />

marca lançará seis novas referências em All Terrain e<br />

três novas referências em Mud Terrain, ao passo que<br />

para os veículos industriais chegarão duas novidades:<br />

a renovação da gama para camião, com o BFGoodrich<br />

CrossControl 2 para utilização mista e construção, e o<br />

BFGoodrich CraneControl para o segmento de gruas.<br />

Trelleborg TM1000 ProgressiveTraction<br />

Presença na FIMA 2020<br />

A Trelleborg apresentou as suas mais recentes inovações em equipamentos agrícolas,<br />

incluindo o premiado pneu TM1000 ProgressiveTraction, na FIMA 2020, em<br />

Saragoça. Os visitantes do stand da Trelleborg na feira de Saragoça assistiram a demonstrações<br />

ao vivo do TM1000 ProgressiveTraction, que foi premiado como “Melhor<br />

Pneu Agrícola 2019” no Hevea Tire Industry Awards. Ramon Martinez, country<br />

manager da Trelleborg Wheel Systems para Espanha e Portugal, afirmou que “o<br />

TM1000 ProgressiveTraction recebeu o prémio da Euro<strong>Pneus</strong>, a revista espanhola<br />

especializada em pneus para to<strong>dos</strong> os profissionais, graças à sua excelente tecnologia<br />

e ao reconhecimento do desempenho que oferece”. E acrescentou: “Alinhada<br />

com o compromisso da Trelleborg, em ajudar a garantir um futuro sustentável para<br />

a agricultura, ao mesmo tempo que aumenta a eficiência e a produtividade das<br />

operações agrícolas <strong>dos</strong> clientes, a tecnologia ProgressiveTraction liberta energia<br />

adicional ao solo e reduz o stress neste, melhorando o deslocamento de uma máquina<br />

de desempenho”.<br />

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62 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Tiresur distribui em exclusivo gama TBR da<br />

Triangle na Península Ibérica<br />

Desde que, no verão de 2018, se iniciou a parceria entre a Tiresur, um <strong>dos</strong><br />

grandes grupos da distribuição de pneus a nível internacional, e a Triangle,<br />

um <strong>dos</strong> maiores fabricantes do setor, o crescimento da marca em Espanha e<br />

Portugal não tem parado de crescer. O crescimento exponencial da Triangle<br />

em ambos os países, tendo como distribuidor exclusivo a Tiresur, primeiro<br />

para a sua linha de ligeiros (PCR) e, depois, OTR, colocou a marca num patamar<br />

respeitável, não só pela excelente qualidade de produto, como, também,<br />

pela capacidade de resposta, fiabilidade e garantia que oferece, sempre com<br />

o apoio de um distribuidor com a dimensão e solidez da Tiresur. Por isso<br />

mesmo, a Triangle voltou a confiar na Tiresur, convertendo-a no distribuidor<br />

exclusivo, para a Península Ibérica, da gama completa de PCR, OTR e, agora,<br />

também TBR (camião). Os pneus de camião já estão a ser comercializa<strong>dos</strong>,<br />

com uma oferta de gama que vai desde jante de 17,5” até 22,5”.<br />

Petlas apresenta<br />

novo pneu industrial PtxND33<br />

O novo pneu radial industrial do fabricante turco promete tração<br />

perfeita e vida útil prolongada para operações de serviço médio.<br />

O PtxND33 foi projetado e desenvolvido na sede do Centro de<br />

Pesquisa e Desenvolvimento da empresa para oferecer tração<br />

perfeita e vida útil longa para veículos industriais compactos.<br />

Com esta atualização ao seu já abrangente portefólio de pneus<br />

radiais industriais, a Petlas pretende expandir a sua contribuição<br />

para assegurar a melhor relação custo/benefício para os operadores<br />

de veículos multifuncionais. O novo pneu foi criado, propositadamente,<br />

para melhorar a produtividade e a eficiência numa<br />

ampla gama de aplicações, como carregamentos, escavação de<br />

canais, operações no solo ou trabalhos de construção. Os sulcos<br />

profun<strong>dos</strong> e largos que estão cuida<strong>dos</strong>amente localiza<strong>dos</strong> no<br />

piso garantem sempre tração em qualquer tipo de terreno onde<br />

a máquina esteja a operar. Seja em solo macio, areia, asfalto ou<br />

estradas de superfície dura, o PtxND33 assegura, segundo a Petlas,<br />

sempre a tração perfeita.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

ANTEO é distribuída em exclusivo<br />

pela Dispnal<br />

Domingos & Morgado lança<br />

campanha para MANATEC Jumbo 3D<br />

A empresa especialista na assistência e comercialização de<br />

equipamentos para casas de pneus e jantes anuncia a primeira<br />

máquina 3D de alinhar direções para camiões e autocarros<br />

em todo o mundo. “Este fantástico equipamento recebeu<br />

o ‘Prémio de Inovação 2018 na Automechanika Frankfurt’,<br />

trazendo para o mercado a primeira máquina 3D de alinhar<br />

direções para camiões e autocarros em todo o mundo”, refere<br />

José Morgado, gerente da Domingos & Morgado. A Jumbo 3D,<br />

da MANATEC, é a primeira alinhadora do mundo 3D multieixos<br />

para camiões a autocarros, proporcionando uma medição<br />

até seis eixos, dispondo de quatro câmaras de 10 megapixels<br />

e contando com uma capacidade de leitura até 19 metros.<br />

“Aproveite a campanha de lançamento para adquirir este<br />

equipamento a um preço espetacular e prepare-se para<br />

aumentar as suas vendas”, anuncia José Morgado.<br />

A Dispnal assegurou a distribuição exclusiva da marca ANTEO (by Pirelli) para o mercado<br />

português. Marca do Prometeon Tyre Group, único fabricante de pneus com foco exclusivo<br />

no mercado <strong>dos</strong> pneus premium industriais e comerciais, a Prometeom fabrica e<br />

comercializa os pneus Pirelli para camiões, autocarros, máquinas agrícolas e máquinas<br />

de engenharia civil. O espírito de inovação, o profundo conhecimento da indústria, a<br />

tecnologia, a investigação e a capacidade analítica, representam o ADN da Prometeom,<br />

tendo este sido diretamente transferido para a sua nova marca ANTEO e respetivos<br />

produtos. A linha de produto, com uma organização simples e intuitiva, abarca as gamas<br />

de pneus para utilização em estrada, autocarros e fora de estrada. De destacar que,<br />

por forma a responder às atuais exigências <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> da Europa Central, to<strong>dos</strong> os<br />

pneus ANTEO dispõem da marcação M+S e do símbolo 3PMSF, que identifica os pneus<br />

de inverno de acordo com os regulamentos da UNECE (válido na UE e em vários outros<br />

países), bem como os regulamentos de pneus <strong>dos</strong> EUA e Canadá.<br />

Goodyear lançou novo pneu<br />

EfficientGrip Performance 2<br />

Super Eagle OTR 63” da TRM:<br />

50 toneladas de qualidade<br />

O ano de 2020 começou com uma conquista de peso para<br />

a TRM (Tyre Retreading Machinery), empresa de tecnologia<br />

de recauchutagem, com sede no norte de Itália, que consiste<br />

numa divisão do Grupo Marangoni. A maior máquina<br />

multi-ferramenta OTR do mundo, após vários meses de<br />

desenvolvimento e fabrico, passou nos rigorosos testes<br />

de aceitação da equipa da Renova no local de produção<br />

da TRM. As dimensões da máquina estão alinhadas com<br />

os pneus a recauchutar. O pórtico de trabalho dispõe de<br />

duas colunas monolíticas de estrutura dupla, pesando 15<br />

toneladas cada. A máquina, no seu todo, excede os seis<br />

metros de altura ao solo, sendo o peso total de 50 toneladas.<br />

Agora, a máquina está pronta para ser enviada à fábrica<br />

da Renova no Peru, onde uma máquina semelhante está<br />

em operação desde 2008.<br />

A Goodyear lançou o novo pneu EfficientGrip Performance 2, que anuncia mais 50%<br />

de quilometragem do que o seu antecessor e mais 20% de quilometragem do que o<br />

rival da Michelin. Com o anúncio do lançamento do novo EfficientGrip Performance 2, a<br />

Goodyear provou que tem um produto líder no segmento de altas prestações. A segunda<br />

geração do EfficientGrip destina-se aos consumidores que necessitem de pneus para<br />

jantes de 15” a 19”, que procuram elevada quilometragem e exigem eleva<strong>dos</strong> níveis de<br />

performance em travagem, tanto em piso seco como molhado. O novo pneu anuncia<br />

uma impressionante quilometragem, a qual estima-se que seja 50% maior do que a do<br />

seu antecessor, ao passo que também supera a proposta da Michelin, o seu concorrente<br />

mais direto, nos testes de quilometragem, com uma diferença superior a 20% neste<br />

capítulo. Para mais, os testes independentes realiza<strong>dos</strong> pela TÜV SÜD também registaram<br />

as distâncias de travagem mais curtas, tanto em piso molhado como seco, quando<br />

comparado com quatro rivais distintos.<br />

64 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Pub_Paginas_Plateautv_2020_rp.pdf 8 06/03/20 10:01<br />

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Técnica<br />

Equilibragem<br />

mais eficiente<br />

Embora os pesos com mola sejam utiliza<strong>dos</strong> em maior número face aos pesos |<br />

adesivos para equilibragem de rodas, estes últimos estão a ganhar popularidade<br />

e a tornar-se mais relevantes nas listas de compras das oficinas


Pesos adesivos<br />

De acordo com os distribuidores<br />

de componentes para oficinas de<br />

pneus, os pesos adesivos têm tido<br />

uma procura crescente. Quem os<br />

comercializa reconhece que a sua utilização<br />

comparativamente à opção com mola está<br />

a aumentar. Mas ressalva que não devemos<br />

esperar uma transição rápida a curto prazo.<br />

O mercado está a atravessar uma mudança<br />

lenta e o aumento da utilização de pesos adesivos<br />

é evidente e está a ser impulsionado<br />

pelo aumento da utilização desta solução ao<br />

nível <strong>dos</strong> OEM, embora os pesos com mola<br />

continuem a existir no mercado.<br />

A introdução da automatização no âmbito<br />

<strong>dos</strong> pesos adesivos para rodas nas fábricas<br />

de equipamento original, está a contribuir<br />

para o aumento lento na utilização de pesos<br />

adesivos à medida que os OEM começam,<br />

gradualmente, a retirar os pesos com molas<br />

das suas jantes. A automatização nos pesos<br />

para as rodas pode incluir pesos adesivos<br />

segmenta<strong>dos</strong> em aço padrão ou pesos adesivos<br />

contínuos, fabrica<strong>dos</strong> com materiais<br />

compósitos instala<strong>dos</strong> utilizando braços<br />

robóticos e rolos de produto de grandes<br />

dimensões. Os pesos adesivos contínuos são<br />

mais adequa<strong>dos</strong> à automatização e podem<br />

ser corta<strong>dos</strong> com o peso exato necessário<br />

para equilibrar um pneu, com desvio de<br />

uma fração de grama. Contudo, são cerca<br />

de duas ou três vezes mais caros do que os<br />

pesos adesivos segmenta<strong>dos</strong> em aço padrão.<br />

FATORES A CONSIDERAR<br />

Existem diversos fatores a considerar quando<br />

analisamos o custo <strong>dos</strong> pesos de equilibragem<br />

de rodas. Os pesos adesivos, regra geral,<br />

apresentam um custo mais baixo face aos<br />

pesos com mola devido a alguns aspetos. Os<br />

pesos com mola requerem um processo de<br />

fabrico ligeiramente mais complicado, o que<br />

aumenta o custo. O fabrico <strong>dos</strong> pesos adesivos<br />

é mais simples e o volume de produção é<br />

maior, o que ajuda a reduzir o custo. Contudo,<br />

os preços <strong>dos</strong> pesos adesivos e <strong>dos</strong> pesos com<br />

mola são calcula<strong>dos</strong> com base nos preços das<br />

respetivas matérias-primas (chumbo, zinco<br />

ou aço). E tanto os pesos adesivos como os<br />

pesos com mola envolvem outros fatores,<br />

como a velocidade e a eficiência, que devem<br />

ser ti<strong>dos</strong> em consideração, para além do custo<br />

durante a tomada de decisões sobre o que<br />

é melhor para o negócio.<br />

MAIOR PRECISÃO É NECESSÁRIA<br />

A popularidade das jantes de liga leve também<br />

está a impulsionar a utilização de pesos<br />

adesivos. Os consumidores não querem ver<br />

um peso para roda no exterior desta. Um<br />

peso com mola pode ser colocado na flange<br />

interior, mas a única opção para o plano exterior<br />

é um peso adesivo. Os técnicos podem<br />

equilibrar a roda utilizando pesos com mola<br />

e pesos adesivos ou dois pesos adesivos.<br />

Ao retirar-se o peso com mola exterior por<br />

motivos estéticos, há um estreitamento nos<br />

planos <strong>dos</strong> pesos ou na separação entre os<br />

dois pesos. A melhor colocação seria na extremidade,<br />

no interior e no exterior da roda.<br />

Quanto mais afasta<strong>dos</strong> estiverem os pesos,<br />

maior será a capacidade de neutralizar o par<br />

de forças ou a oscilação lateral de um pneu<br />

durante a rodagem. Perdemos o exterior e<br />

mais duas ou três polegadas porque o peso<br />

tem de estar por detrás <strong>dos</strong> raios. Quando<br />

os planos <strong>dos</strong> pesos se aproximam, a quantidade<br />

de pesos necessários aumenta e a<br />

precisão com a qual os mesmos são coloca<strong>dos</strong><br />

também tem de aumentar.<br />

Os pesos adesivos requerem maior precisão<br />

à máquina de equilibrar e ao técnico. Este<br />

tem de ser mais cuida<strong>dos</strong>o e cauteloso, caso<br />

contrário arrisca-se a ter de retirar os pesos<br />

e tentar novamente ou a fazer um trabalho<br />

inadequado, que resultará num cliente insatisfeito<br />

com reclamações devido a vibrações.<br />

Uma das tendências mais recentes em jantes<br />

personalizadas é a utilização de raios extremamente<br />

finos, que curvam e se fundem no<br />

cilindro da jante em vez de pararem no cilindro.<br />

A configuração <strong>dos</strong> raios cria zonas altas<br />

e baixas na jante, o que complica o trabalho<br />

de equilibragem do técnico. O design requer<br />

que os pesos sejam coloca<strong>dos</strong> com apenas<br />

três ou quatro polegadas de distância. O tamanho<br />

<strong>dos</strong> pesos teria de aumentar muito e<br />

seria muito difícil compensar o desequilíbrio.<br />

A tendência é, definitivamente, uma realidade<br />

para o revendedor de pneus. E mais ainda<br />

para as pessoas do mercado de pós-venda<br />

que têm de lidar com jantes personalizadas<br />

e especializadas.<br />

Rodas maiores também representam desafios<br />

no que toca aos pesos para rodas. As<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 67


Técnica<br />

rodas maiores deveriam ser mais fáceis de<br />

equilibrar, visto que são mais largas e têm<br />

um diâmetro maior. Contudo, os consumidores<br />

não querem ver os pesos. A verdade<br />

é que as rodas maiores são mais focadas na<br />

aparência. Dificilmente encontraremos um<br />

peso exterior instalado numa roda com mais<br />

de 20”, porque quem compra rodas com esta<br />

dimensão jamais o permitirá.<br />

MÁQUINAS DE EQUILIBRAR EVOLUEM<br />

As novas máquinas de equilibrar rodas tornaram-se<br />

muito úteis para os técnicos. Os<br />

avanços permitem que um técnico coloque<br />

a quantidade correta de pesos com mola ou<br />

adesivos exatamente onde são necessários.<br />

A tecnologia patenteada SmartWeight, da<br />

Hunter, por exemplo, proporciona aos técnicos<br />

a solução mais simples com a menor<br />

quantidade de pesos e a opção de aplicação<br />

mais rápida. A velocidade e a simplicidade<br />

na colocação de pesos para rodas são vantagens<br />

complementares da SmartWeight.<br />

A tecnologia permite um equilíbrio geral<br />

superior, uma vez que é focada nas forças<br />

estáticas ascendentes e descendentes com<br />

maior probabilidade de serem sentidas pelo<br />

condutor, controlando, simultaneamente,<br />

o par de forças (oscilação).<br />

As oficinas devem ter em consideração<br />

avanços na tecnologia que simplifiquem e<br />

tornem mais rápida a instalação de pesos<br />

para rodas quando adquirirem novos equipamentos.<br />

Funcionalidades como a capacidade<br />

de fixar a roda, lasers que indicam<br />

com precisão a localização exata do peso e<br />

iluminação para ver bem o cilindro da roda,<br />

já estão disponíveis em modelos avança<strong>dos</strong>.<br />

As tecnologias tornam o processo de<br />

equilibragem mais fácil, mais rápido e mais<br />

preciso, o que ajuda a compensar o tempo<br />

e os passos necessários para instalar pesos<br />

adesivos comparativamente a pesos com<br />

mola. Para que um peso adesivo adira à roda,<br />

a área onde o mesmo vai ser aplicado tem<br />

de ser limpa com um solvente e secar, o que<br />

envolve tempo caso seja efetuado corretamente.<br />

Os pesos com mola não requerem a<br />

limpeza da roda e a sua instalação é muito<br />

mais rápida.<br />

LIMPEZA É IMPORTANTE<br />

Os avanços nas máquinas de equilibragem<br />

permitem que os técnicos sejam mais rápi<strong>dos</strong><br />

e eficientes ao instalar pesos com<br />

mola e pesos adesivos. Outras melhorias<br />

ao nível da eficiência, resultam das embalagens<br />

<strong>dos</strong> pesos para rodas e da gestão<br />

de inventário. Os retalhistas de pneus no<br />

século 21 começam a compreender que<br />

são necessários eleva<strong>dos</strong> níveis de eficiência<br />

nas oficinas para conseguir competir<br />

no panorama competitivo atual. Sistemas<br />

de gestão de inventário, ferramentas de<br />

encomenda mais rápidas e normas de<br />

limpeza, ajudam os técnicos a trabalhar<br />

de forma mais inteligente e com menos<br />

esforço.<br />

A marca Hofmann desenvolveu um sistema<br />

de organização para inventários de pesos<br />

para rodas que permite que os técnicos<br />

acedam ao produto mais rapidamente.<br />

Inclui caixas com abertura frontal para assegurar<br />

um recipiente limpo sempre que<br />

uma nova caixa for aberta e códigos de<br />

barras frontais para facilitar a realização de<br />

novas encomendas no sistema de gestão<br />

de armazém. Existem, também, marcas que<br />

disponibilizam pesos adesivos para roda<br />

com um núcleo de aço revestido por uma<br />

cobertura plástica. u<br />

68 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 69


Avaliação Mercado Obrigatória<br />

Monster<br />

truck


Ford Ranger Raptor<br />

É a mais temível e venerada pick-up de produção<br />

em série disponível na Europa. Tem o “dedo” da Ford<br />

Performance. Equipada com motor Diesel biturbo<br />

2.0 EcoBlue de 213 cv, transmissão automática de 10<br />

velocidades com patilhas no volante, travões de discos<br />

ventila<strong>dos</strong> nas quatro rodas, suspensão Fox Pro Racing,<br />

pneus BFGoodrich All-Terrain T/A KO2, tração integral,<br />

caixa de transferências, diversas proteções, altura ao<br />

solo aumentada e cabina dupla, a Ranger Raptor<br />

lembra um monster truck<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Nunca uma pick-up de produção em<br />

série disponível na Europa tinha<br />

atingido um patamar de evolução<br />

tão elevado nem reunido tanta<br />

admiração. A Ranger Raptor é “a” pick-up,<br />

sendo capaz de ombrear com algumas<br />

“monstruosidades egrégias” que existem do<br />

outro lado do Atlântico pertencentes a esta<br />

tipologia de veículos. A nova Ranger, que<br />

foi lançada no Velho Continente em mea<strong>dos</strong><br />

do ano passado, trouxe mais potência,<br />

mais economia, mais requinte e avançadas<br />

tecnologias de assistência à condução. No<br />

topo da oferta situa-se a versão Raptor, que,<br />

ao ter o “dedo” da Ford Performance, faz as<br />

delícias <strong>dos</strong> adeptos da condução fora de<br />

estrada que não olham a meios (euros) para<br />

atingir os seus fins (diversão).<br />

VISUAL DE CORRIDA<br />

Uma pick-up não é, por definição, um veículo<br />

elegante, já que quase não existe margem<br />

para criatividade, com os estilistas a não<br />

poderem “fugir” às arestas retilíneas que<br />

imperam no perfil e, sobretudo, na secção<br />

traseira. Ainda assim, “safa-se” a frente, que é<br />

a área que permite maior liberdade criativa. E<br />

é precisamente por isso que a “Power Ranger”<br />

dá nas vistas. Com carroçaria pintada de azul<br />

“Performance” (€508) e decorada com autocolantes<br />

Raptor (€915), esta super pick-up é<br />

sempre o centro das atenções e tem sempre<br />

prioridade nos cruzamentos, independente<br />

da sinalização existente. A Raptor parece, de<br />

facto, saída de um videojogo. Ou, melhor<br />

ainda, parece estar pronta para participar<br />

em qualquer prova de todo-o-terreno. A<br />

imponente grelha escura, a proteção inferior<br />

do para-choques dianteiro, a assinatura<br />

luminosa exibida pelas luzes de LED, as jantes<br />

de 17” escuras e as proporções musculadas<br />

do capot, fazem toda a diferença. Depois,<br />

a barra desportiva aerodinâmica com<br />

iluminação integrada, a cobertura da<br />

caixa de carga com persiana retrátil, os<br />

degraus laterais em liga leve reforçada e<br />

a preparação para gancho de reboque,<br />

compõem a lista de adereços da Raptor.<br />

Longe do visual austero e pouco elaborado<br />

de outros tempos, o habitáculo<br />

é outro exemplo da enorme evolução<br />

sofrida por esta categoria de veículos.<br />

Exibindo uma qualidade de construção<br />

digna de elogios, a Raptor oferece amplo<br />

espaço, boa arrumação, posto de condução<br />

(elevado) convincente e diversas<br />

mordomias de série. Como, por exemplo,<br />

ar condicionado automático bizona, revestimentos<br />

em pele, baquets dianteiras<br />

com lettering específico, embaladeiras<br />

Ford Performance, volante de quatro<br />

braços em pele com costura vermelha no<br />

“ponto zero”, inserções em alumínio nos<br />

pedais, costuras azuis, bancos dianteiros<br />

elétricos, SYNC 3 com ecrã tátil de 8” e<br />

navegação, Modem FordPass Connect<br />

integrado, duas entradas USB, tomada<br />

de 230 V, câmara de visão traseira...<br />

VASO DE GUERRA<br />

“Armada” com uma panóplia de dispositivos<br />

de segurança (assistência<br />

ao arranque em subida; controlo de<br />

tração; controlo eletrónico de estabilidade<br />

com mitigação de capotamento;<br />

airbags para condutor e acompanhante,<br />

laterais, de joelhos para o condutor e de<br />

cortina; controlo de carga adaptativo;<br />

controlo de descida; controlo de balanço<br />

do reboque; cruise control adaptativo<br />

+ assistência à pré-colisão; sistema de<br />

manutenção na faixa), a Raptor parece<br />

um vaso de guerra. Ninguém lhe ousa<br />

fazer frente. Primeiro, pelas dimensões<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 71


Avaliação Obrigatória<br />

Ford Ranger Raptor<br />

BFGoodrich All-Terrain T/A KO2<br />

To<strong>dos</strong> os caminhos<br />

w A Ford Ranger Raptor que a <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> testou vinha<br />

equipado com BFGoodrich All-Terrain T/A KO2, de medida 285/70<br />

R17 116/113 S Load Range M+S, em ambos os eixos. Não sendo<br />

os pneus mais “trialeiros” desta marca norte-americana pertencente<br />

ao Grupo Michelin (lugar que é ocupado pelos Mud Terrain T/A KM3),<br />

os All-Terrain são uma excelente solução para to<strong>dos</strong> os caminhos.<br />

No asfalto, não se desgastam muito depressa nem produzem<br />

demasiado ruído de rolamento. Fora de estrada, onde se nota mais a<br />

diferença, asseguram sempre condições de tração ótimas. Além disso,<br />

estão aptos a ser utiliza<strong>dos</strong> em todas as estações do ano e em to<strong>dos</strong><br />

os caminhos. Por último, mas não menos importante, contribuem<br />

para o visual característico de uma pick-up de competição. E a<br />

verdade é que a Raptor está, de facto, perto desta classificação.<br />

Bancos desportivos, volante com costura vermelha no “ponto zero”,<br />

inserções em alumínio nos pedais. Nada falta à Ford Ranger Raptor<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

4 cil. linha Diesel, long. diant.<br />

Cilindrada (cc) 1996<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

84,0x90,0<br />

Taxa de compressão 15,7:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 213/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 500/1500-2500<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 16 válvulas<br />

Alimentação<br />

injeção direta common-rail<br />

Sobrealimentação<br />

dois turbos VTG + intercoooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

traseira ou integral com ESP<br />

Caixa de velocidades<br />

automática de 10 + ma<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 12,9<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventila<strong>dos</strong> (332)<br />

Traseiros (ø mm) discos ventila<strong>dos</strong> (332)<br />

ABS<br />

sim, com EBD + BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

triângulos duplos sobrepostos<br />

Traseira<br />

eixo rígido<br />

Barra estabilizadora (dianteira/traseira) sim/não<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 170<br />

0-100 km/h (s) 10,5<br />

Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 32,5/24/24<br />

Passagem a vau (mm) 850<br />

CONSUMOS (L/100 KM)<br />

Combinado<br />

10,8 (WLTP)<br />

Emissões de CO 2 (g/km)<br />

281 (WLTP)<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 5374/2028/1873<br />

Distância entre eixos (mm) 3220<br />

Largura de vias frente/trás (mm) 1710/1710<br />

Altura ao solo (mm) 283<br />

Capacidade do depósito (l) 80<br />

Peso (kg) 2<strong>58</strong>5<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 12,13<br />

Jantes de série<br />

8 1/2Jx17”<br />

<strong>Pneus</strong> de série<br />

285/70 R17<br />

PNEUS DE TESTE<br />

BFGoodrich All-Terrain T/A K02<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €531,44<br />

Preço (sem despesas) €64.190<br />

Unidade testada (sem despesas) €65.613<br />

285/70 R17 116/113 S<br />

Load Range M+S<br />

que ostenta. Depois, porque é demasiado<br />

evidente que não se trata de uma pick-up<br />

qualquer. E a mecânica confirma o que o visual<br />

deixa antever: motor Diesel biturbo 2.0<br />

EcoBlue de 213 cv, transmissão automática<br />

de 10 velocidades com patilhas no volante,<br />

travões de discos ventila<strong>dos</strong> nas quatro rodas,<br />

suspensão Fox Pro Racing, pneus BFGoodrich<br />

All-Terrain T/A KO2, tração integral (basta rodar<br />

um botão para alternar entre os mo<strong>dos</strong><br />

2H, 4H e 4L) e caixa de transferências.<br />

Para “acordar” o motor, basta premir o botão<br />

respetivo. O som é característico de um Diesel,<br />

mas apenas quando se está parado. Engrenando<br />

a primeira e arrancando, o bloco de<br />

quatro cilindros passa a ter voz grossa. Depois,<br />

só apetece acelerar e efetuar passagens de<br />

caixa (ou deixar esta fazer tudo por ela). Até à<br />

10.ª, é sempre a subir. Até dá calores. Parece<br />

um monster truck a Ranger Raptor. Escusado<br />

será dizer que as performances são ótimas e<br />

que o desempenho dinâmico é de elevado<br />

gabarito. Os travões resistem relativamente<br />

bem à fadiga e os pneus BGGoodrich (ver<br />

caixa, nestas páginas) até nem produzem<br />

muito ruído de rolamento. Fora de estrada,<br />

mesmo sem utilizar “redutoras”, a Raptor passa<br />

por cima de tudo e de to<strong>dos</strong>. Tem altura, tem<br />

tração, tem força, tem postura. E, pasme-se, os<br />

consumos até se situam em níveis bastante<br />

interessantes. Pior, mesmo, são os custos<br />

associa<strong>dos</strong> à utilização desta super pick-up.<br />

Além de custar (sem despesas nem extras)<br />

€64.190, a Raptor paga Classe 2 nas portagens<br />

e €531,44 de IUC ao ano, neste último caso<br />

por “culpa” das emissões de CO2 (281 g/km<br />

em ciclo WLTP). Mas que a Raptor vale cada<br />

cêntimo pedido, lá isso vale. Quem duvida,<br />

que experimente. u<br />

72 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


Em Estrada<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Kia XCeed 1.4 T-GDi 7DCT Tech<br />

Versão elitista<br />

Depois das variantes manuais 1.6 CRDi e 1.0 T-GDi, ambas com<br />

o nível de equipamento Tech (tal como esta mais elitista), eis,<br />

agora, a 1.4 T-GDi equipada com caixa automática de dupla<br />

embraiagem com sete velocidades (7DCT). Combinando o carácter<br />

prático de um SUV com a arquitetura desportiva de um<br />

hatchback, este CUV (Crossover Utility Vehicle) agrada em tudo.<br />

A começar pelo design irreverente e a acabar nos sete anos de<br />

garantia. Sem esquecer o preço da campanha de lançamento:<br />

são nada menos do que €4.750 de desconto. Pintada de amarelo<br />

“Quantum” (tonalidade que implica o dispêndio de €430),<br />

a carroçaria de cinco portas do XCeed ganha, de facto, apelo,<br />

até porque acaba por contrastar com as jantes escuras de 18”<br />

e com as proteções de plástico. Na versão a gasolina 1.4 T-GDi<br />

de 140 cv, com quatro cilindros, as prestações são francamente<br />

convincentes. Os consumos nem por isso. Mas a agradabilidade<br />

de condução do XCeed deve-se, também, às reações previsíveis<br />

e à agilidade do conjunto, que acaba por combinar eficácia com<br />

um nível de conforto bastante aceitável. O habitáculo prima pela<br />

ergonomia, estando bem equipado<br />

e oferecendo um espaço de<br />

bom nível. O posto de condução<br />

agrada, sem deslumbrar, tal como<br />

a qualidade geral. Interessante é o<br />

primeiro painel de instrumentos<br />

totalmente digital da Kia: Supervision,<br />

de 12,3”. Concebido para<br />

fornecer as informações da forma<br />

mais clara possível, apresenta um<br />

ecrã de alta definição (1920x720 pixels), que substitui os mostradores<br />

convencionais. O seu monitor, único e perfeitamente<br />

integrado no tablier, incorpora mostradores digitais extremamente<br />

claros para as funções de velocímetro e conta-rotações.<br />

Mazda3 HB 1.8 Skyactiv-D Evolve<br />

Concentrado de emoções<br />

Na versão hatchback (cinco portas), pintada de vermelho, aprimorada<br />

pela especificação Evolve, equipada com o motor Diesel<br />

1.8 Skyactiv-D de 116 cv (traz acoplada caixa manual de seis<br />

velocidades e sistema i-stop) e reforçada com os Packs i-Activ-<br />

Sense e Sport, o Mazda3 é um concentrado de emoções. Mais:<br />

é um <strong>dos</strong> mais sedutores familiares compactos da atualidade.<br />

A silhueta fluida e a elegância de todas as proporções (a grelha<br />

escura e a forma <strong>dos</strong> grupos óticos dianteiros são os detalhes<br />

mais deslumbrantes) espelham toda a atração desta proposta<br />

nipónica. Passada a fase do encantamento exterior, segue-se a<br />

análise ao interior. Qualidade acima da média, posto de condução<br />

ergonómico, espaço de bom nível e equipamento expressivo<br />

são os principais adjetivos.<br />

Sóbrio e bem desenhado, o<br />

habitáculo prima pela eficaz<br />

distribuição de coma<strong>dos</strong> e<br />

indicações, onde o essencial<br />

dá lugar ao supérfluo. Por<br />

vezes, a simplicidade é de<br />

facto, nas pequenas coisas.<br />

Premindo o botão que<br />

liga/desliga o motor Diesel,<br />

o Mazda3 mostra todas as suas credenciais dinâmicas. Ágil,<br />

seguro, confortável e com reações previsíveis, pauta-se ainda<br />

pela precisão da caixa de velocidades, pela boa capacidade de<br />

resposta do motor às solicitações do pé direito e pela competência<br />

da travagem. O preço desta unidade reflete to<strong>dos</strong> estes<br />

predica<strong>dos</strong>: €31.721 (sem despesas nem pintura metalizada).<br />

Perfeitamente justo face a tudo o que oferece.<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Motor<br />

4 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1353<br />

Potência máxima (cv/rpm) 140/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 242/1500-3200<br />

Velocidade máxima (km/h) 200<br />

0-100 km/h (s) 9,5<br />

Consumo combinado (l/100 km) 7,1 (WLTP)<br />

Emissões de CO 2 (g/km)<br />

161 (WLTP)<br />

Preço<br />

€28.490 (com campanha)<br />

IUC €1<strong>58</strong>,92<br />

<strong>Pneus</strong> teste Continental ContiSportContact 5<br />

235/45R18 94V<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Motor<br />

4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1759<br />

Potência máxima (cv/rpm) 116/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 270/1600-2600<br />

Velocidade máxima (km/h) 194<br />

0-100 km/h (s) 10,3<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,1 (WLTP)<br />

Emissões de CO 2 (g/km)<br />

139 (WLTP)<br />

Preço €31.721<br />

IUC €227,65<br />

<strong>Pneus</strong> teste<br />

Bridgestone Turanza T005 A<br />

215/45R18 89W<br />

www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 73


Em Estrada<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

SEAT Ibiza 1.0 TSI Xcellence<br />

Proposta equilibrada<br />

O SEAT Ibiza 1.0 TSI de 95 cv, com caixa manual de cinco velocidades<br />

e nível de equipamento Xcellence, é um modelo onde a<br />

expressão “no meio é que está a virtude” assenta que nem uma<br />

luva. Coberta por uma irreverente cor dourada, a carroçaria de<br />

cinco portas aposta em linhas desportivas, com especial destaque<br />

para os para-choques, grupos óticos e vincos laterais. Mas nem<br />

só de aparência “vive” o Ibiza. O recheio é igualmente bastante<br />

atrativo. Movido por um económico motor de três cilindros que<br />

oferece prestações muito interessantes, este utilitário custa €20.568.<br />

Aprofundando um pouco mais a análise, podemos afirmar que<br />

o posto de condução é bom, que o nível de qualidade satisfaz,<br />

que o espaço para ocupantes e bagagem cumpre os requisitos e<br />

que o desempenho dinâmico<br />

é de grande nível, mesmo<br />

não tendo jantes grandes<br />

nem suspensão demasiado<br />

firme. Para mais, o motor de<br />

três cilindros com injeção<br />

direta de gasolina, revela-se<br />

perfeitamente à altura das<br />

qualidades do chassis, sendo<br />

bem explorado por intermédio<br />

de uma caixa manual de cinco velocidades. E nem a função<br />

start/stop foi esquecida, o que permite que os consumos, já de si<br />

comedi<strong>dos</strong>, se tornem ainda mais baixos. Nem mesmo em condução<br />

desportiva o SEAT Ibiza 1.0 TSI revela grande apetência para<br />

consumir gasolina. O condutor agradece. E o ambiente também.<br />

Mercedes-Benz A 180d Business Solutions<br />

Estrela cintilante<br />

Um Mercedes-Benz é sempre um Mercedes-Benz. Qualquer<br />

que seja o seu tamanho ou tipologia. Ainda que existam,<br />

claro, uns que agradem mais do que outros. No caso concreto<br />

do A 180d aqui em apreço, trata-se de (mais) uma estrela cintilante<br />

na constelação da marca alemã. Não pelas prestações<br />

que exibe (o motor Diesel de 1,5 litros com 116 cv, que traz<br />

acoplada caixa manual de seis velocidades e sistema start/<br />

stop, não permite “loucuras”) nem pelo visual do conjunto<br />

(pintado de preto e com jantes de 16”, este familiar compacto<br />

não exibe o “músculo” de outras versões), mas pela proposta<br />

Business Solutions<br />

que recebe. Com um nível<br />

de equipamento que tem<br />

tudo o que faz falta, onde<br />

proliferam diversos dispositivos<br />

de segurança, este A<br />

180d custa uns apelativos<br />

€22.871. E não é por estar<br />

equipado com um motor<br />

“pequeno” que a sua dinâmica deixa de ter interesse. Antes<br />

pelo contrário. É confortável, preciso e reativo, acabando<br />

por beneficiar de um pisar sólido e de uma caixa agradável<br />

de manusear. Em alta está a qualidade de construção,<br />

o posto de condução correto e o espaço disponível para<br />

ocupantes e bagagem. E o que dizer de um automóvel que<br />

comunica connosco quando o tratamos pelo nome? Basta<br />

dizer “Mercedes” para sermos brinda<strong>dos</strong> com uma simpática<br />

voz feminina através de um “Sim?”, de um “Diga” ou de<br />

um “Em que posso ser útil?” Há coisas fantásticas, não há?<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Motor<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 999<br />

Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 175/1500-3500<br />

Velocidade máxima (km/h) 182<br />

0-100 km/h (s) 10,9<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,4 (WLTP)<br />

Emissões de CO 2 (g/km)<br />

124 (WLTP)<br />

Preço €20.568<br />

IUC €124,38<br />

<strong>Pneus</strong> teste<br />

Bridgestone Turanza T001<br />

195/55R16 91V<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Motor<br />

4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1461<br />

Potência máxima (cv/rpm) 116/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750-2500<br />

Velocidade máxima (km/h) 202<br />

0-100 km/h (s) 10,6<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,6 (WLTP)<br />

Emissões de CO 2 (g/km)<br />

120 (WLTP)<br />

Preço €22.871<br />

IUC €128,96<br />

<strong>Pneus</strong> teste<br />

Pirelli Cinturato P7<br />

205/60R16 92V<br />

74 | <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> | Março 2020


A LONG WAY<br />

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ULTRAPASSANDO A LINHA DO HORIZONTE<br />

A vasta carteira de produtos da BKT inclui gamas de pneus específicos, na vanguarda, para atender<br />

os pedi<strong>dos</strong> mais exigentes em múltiplos campos, tais como a agricultura, a construção e o OTR, bem<br />

como aplicações de transporte e agroindustriais.<br />

DISTRIBUIDOR PARA PENÍNSULA IBÉRICA<br />

JOSÉ ANICETO & IRMÃO, LDA<br />

Cantanhede<br />

Tel: 231 419 290<br />

info@sjosepneus.com<br />

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