05.03.2020 Views

RCIA MARÇO ED 176 2020

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esses homens que ‘inventaram o

cinema’”, revela. Tiago superou dificuldades

de adaptação e já está em

território francês há 15 anos (mora

em Nice).

“No cinema, encontrei facilidade

de trabalhar. Juntei um pouco de dinheiro

para entrar numa escola de cinema

e comprar meu próprio material

de edição de filmes. Eu me especializei

na parte da edição de filmes e filmagens.

Trabalhei em alguns festivais

de curtas metragens aqui na região

do sul da França”, afirma.

Entre os trabalhos realizados estão

um documentário sobre a Pré-

História, filmado na Tanzânia (África),

além de projetos em escolas, colégios

e universidades. Na televisão, Tiago

já fez filmagens de corridas de carros

e outros eventos.

No momento, ele trabalha na associação

Casa Doc, um local que tem

como objetivo mostrar a produção de

documentários brasileiros na França.

“O olhar francês sobre a produção

audiovisual brasileira mudou muito

por aqui. Depois de muitos anos de

pesquisa, constatei que são poucos

os projetos voltados para essa cultura

cinematográfica maravilhosa que é a

brasileira”, explicou.

Tiago trabalha nesse projeto associativo

desde 2016, junto com quatro

colaboradores. Eles têm parceria com

o festival Curta Brasília e, uma vez por

ano, organizam uma mostra de filmes

brasileiros. “Nosso próximo projeto

vai trazer o cinema paraibano para

a França no mês de maio”, afirma.

O profissional

durante

filmagem

de corrida

de carros na

França

Formado nas Oficinas Culturais, Tiago

Andrade (à esquerda) trabalha no cinema

francês. Sua história mostra que esse

trabalho se transforma em resultados

concretos, mas em momento algum, ele

deixa de enaltecer o apoio das pessoas

que conviveram com seus projetos

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