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Primeira miniatura que ganhou
aos 15 anos de seu pai
O colecionador e a esposa Sandra exibindo os modelos dos carros usados pelos
Bombeiros - ontem e hoje
As 5 mil peças de
Carlos Alberto
Araraquarense mantém uma das maiores coleções de
miniaturas do país, instalada na parte superior da sua casa.
Foi aos 15 anos que Carlos Alberto
Orlando ganhou do pai sua primeira
miniatura de carro e desde então,
despertou nele o amor por colecionar
miniaturas, seja de carros, aviões, relógios
ou super heróis. Hoje são cerca
de 5 mil peças que tomam uma sala
no andar superior da casa, e só sobe
as escadas quem é convidado.
Aos 54 anos, o professor de natação
e karatê acredita que colecionar
é viciante, sejam suas miniaturas ou
qualquer outra coisa. Conta que muitas
peças ganhou de amigos que viajam
e se lembram dele assim que se
deparam com carrinhos, outras ainda
garimpa na internet. “As vezes ganho
alguma coisa que já tenho, mas nunca
compro nada repetido”.
Logo na entrada da sala um tabuleiro
de vidro jateado com todos os
personagens do filme Star Wars, estrategicamente
colocados em embate
do bem contra o mal.
Para montar a sala, Carlos fez um
curso de marcenaria no Senai, pois
queria ele próprio criar as prateleiras
para guardar suas centenas de
pequenos aviões, carros e relógios e
outras peças que coleciona.
Perguntado se tem uma peça preferida,
ele diz que são como filhos,
ama igualmente a cada um, mas gosta
muito das antigas motocicletas de
corrida. Em sua coleção pode-se encontrar
taxis do mundo todo, carros
de polícia e bombeiros, aviões, helicópteros,
relógios de bolso, carros de
corrida e serviços e caminhões.
O professor diz que a peça mais difícil
de conseguir foi uma McLaren F1,
que é de uma marca espanhola, mas
ela não detinha o direito de produção,
pois era de uma fábrica italiana, sendo
lançada e recolhida. Antes disso,
consegui um exemplar.”Se não for a
única, deve existir poucas” – diz ele
orgulhoso. “E também com poucas
peças no mercado, a NASCAR (National
Association for Stock Car Auto
Racing), lançava miniaturas de seus
carros e presenteava os patrocinadores;
consegui um exemplar também”,
afirma.
Uma das peças que chama a atenção
é uma miniatura de um kart que
ganhou do araraquarense Valdemar
Zago e que foi decorado por Nilton
Boca do Kartódromo Catani. “Tenho
um carinho especial por este modelo”
– diz ele.
Pode-se encontrar na sala ainda,
um grande Opala amarelo, que Carlos
comprou todas as duas mil peças
para montá-lo, e no mesmo esquema
tem também uma Ferrari, que são
réplicas fiéis: dão partida, ascende
as luzes e têm peso em escala. “O
que me fascina é isso - a fidelidade
ao modelo original” - diz Carlos. Só
de modelos Ferrari há mais de cem
unidades em sua coleção.
Uma de suas prateleiras é composta
de carros nacionais, com direito
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