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esses homens que ‘inventaram o
cinema’”, revela. Tiago superou dificuldades
de adaptação e já está em
território francês há 15 anos (mora
em Nice).
“No cinema, encontrei facilidade
de trabalhar. Juntei um pouco de dinheiro
para entrar numa escola de cinema
e comprar meu próprio material
de edição de filmes. Eu me especializei
na parte da edição de filmes e filmagens.
Trabalhei em alguns festivais
de curtas metragens aqui na região
do sul da França”, afirma.
Entre os trabalhos realizados estão
um documentário sobre a Pré-
História, filmado na Tanzânia (África),
além de projetos em escolas, colégios
e universidades. Na televisão, Tiago
já fez filmagens de corridas de carros
e outros eventos.
No momento, ele trabalha na associação
Casa Doc, um local que tem
como objetivo mostrar a produção de
documentários brasileiros na França.
“O olhar francês sobre a produção
audiovisual brasileira mudou muito
por aqui. Depois de muitos anos de
pesquisa, constatei que são poucos
os projetos voltados para essa cultura
cinematográfica maravilhosa que é a
brasileira”, explicou.
Tiago trabalha nesse projeto associativo
desde 2016, junto com quatro
colaboradores. Eles têm parceria com
o festival Curta Brasília e, uma vez por
ano, organizam uma mostra de filmes
brasileiros. “Nosso próximo projeto
vai trazer o cinema paraibano para
a França no mês de maio”, afirma.
O profissional
durante
filmagem
de corrida
de carros na
França
Formado nas Oficinas Culturais, Tiago
Andrade (à esquerda) trabalha no cinema
francês. Sua história mostra que esse
trabalho se transforma em resultados
concretos, mas em momento algum, ele
deixa de enaltecer o apoio das pessoas
que conviveram com seus projetos
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