PERIODICO 2020.1

Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

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Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

Índice

1. Palavras do presidente -----------------------------------------pg.3

2. Nossa Diretoria ---------------------------------------------------pg.4

3. História da Fisioterapia Quiropráxica no Brasil ----------pg.5

4. Em Destaque – M.B. DeJarnette------------------------------pg.10

5. Quiropraxia Cientifica – Baseada em Evidências--------pg13

6. Técnicas da Fisioterapia Quiropráxica---------------------pg.12

Nesta Edição – Quiropraxia VisceroSomática

7. Ensino Legal _____________________________________Pg. 18

8. Agenda -------------------------------------------------------------pg. 20

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Palavras do Presidente

Prezado Dr.

Como sempre quero agradecer aos nosso associados, pelo seu interesse em

manter a Fisioterapia Quiropráxica em patamares relevantes dentro das especialidades

da Fisioterapia.

Temos trabalhando muito para que a Fisioterapia Quiropráxica se mantenha em

patamares de qualidade tanto das formações como dos profissionais e para isto,

mudanças profundas precisam acontecer de forma escalonada, levando em consideração

as atuais pesquisas da neurociência da educação, padrões estabelecidos para

especialidades pelo sistema COFFITO/CREFITOS e as necessidades que são trazidas a

AFQ pelos associados.

A Fisioterapia Quiropráxica tem tomado novos rumos no Brasil, estamos

direcionando nossos esforços para uma Quiropraxia mais cientifica baseada na clinica, e

evidências de relevância, porem sabemos que não deixar de lado as técnicas clássicas,

esmo que estas não consigamos provar com as evidências cientificas, mas que fazem

parte da Quiropraxia mundial.

Este ano teremos o CERTAME e novas regras devem ser observadas, as quais

serão publicadas na próxima revista e divulgada nas redes sociais.

Aproveito e peço a todos que nos acompanhem no Instagram e Facebook

@afqbrasil

Dr.André Nagyidai

Pres.AFQ

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Diretoria da afq

Presidente:

André Luiz Nagyidai

Vice Presidente:

Marcelo Tenreiro

Secretária:

Ellen Cristian

Primeiro Tesoureiro:

Daniel Cordeiro

Segundo Tesoureiro:

Mauricio Soares

Conselho Fiscal:

Alison Esteves,

Bruno Senos

Conselheiros:

Marcos Marcelo Santana,

Aryelle Lopes,

Regionais:

AFQ SP – Dra. Inês Nakashima

AFQ RS – Dr. Marcos Paulo

AFQ PE – Paulo Veiga

AFQ PB – Adelson Paiva

AFQ ES – Marcelo Pilon

AFQ BA – Marcos Marcelo

Editores:

André Luiz Nagyidai

Daniel Cordeiro

Marcelo Tenreiro

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História da

Quiropraxia

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História da fisioterapia Quiropráxica no brasil

Escrito pelo Especialista em Quiropraxia

Dr. Ulisses Gama Cubas da Silva

Para a quiropraxia no Brasil, existem relatos e fatos consistentes

sobre seus benefícios e expansão desde 1964. A partir de 1999

acompanhei pessoalmente este desenvolvimento e os novos rumos que

ela tomou no século 21.

Apesar de não estar mais presente entre nós, o grande pioneiro da

quiropraxia no Brasil foi o Matheus de Souza, responsável por sua difusão,

com suas características brasileiras. Era de uma época em que a terapia

manual vivia um total deserto, a fisioterapia não tinha sua

regulamentação e muito menos características culturais e técnicas como

as atuais. Isso fazia com que a quiropraxia parecesse, aos olhos de seus

pacientes “mágica”, uma vez que não havia nada similar no país. Matheus

de Souza faleceu em um acidente automobilístico no dia 8 de maio de

2007.

No início de sua jornada de 43 anos na quiropraxia, Matheus de

Souza atuava clinicamente na cidade de São Paulo, junto ao seu professor

Henry Wilson Young. Após o falecimento de Young, ele continuou seu

trabalho, solo, na capital paulista.

Logo emergiu em seu coração, a necessidade de transmitir seu

conhecimento, pois recebia no consultório diversos pacientes com queixas

de dores na coluna, devido a acidentes, lesões antigas, etc., e ainda alguns

advindos de sessões de massoterapia, onde estes profissionais se

arriscavam em procedimentos de terapia manual de alta velocidade,

porém sem o menor parâmetro ou técnica especifica.

Tais demandas motivou Matheus a iniciar grupos de instruções

básicas aos massoterapeutas locais, com o objetivo de, ao menos, evitar

lesões e prejuízo aos clientes, ocasionando de maneira inevitável a

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necessidade de um aprofundamento, aos que se identificavam com a nova

maneira de trabalhar com as mãos, o que levou a criação do então

IBRAQUI, Instituto Brasileiro de Quiropraxia, e daí surgiram diversos

nomes atuais na Fisioterapia Quiropráxica, como a Dra. Inês Nakashima

que é a primeira fisioterapeuta com título de especialista pelo COFFITO,

André Nagyidai, que é o atual presidente da AFQ – Associação dos

Fisioterapeutas Quiropraxistas, entidade conveniada ao COFFITO para o

titulo de especialista em Fisioterapia Quiropráxica, Marcelo Tenreiro Vice

Presidente da AFQ, entre outros tantos nomes, incluindo este que vos

escreve, os quais fizeram e fazem a história da Fisioterapia Quiropráxica

no Brasil.

O modelo de ensino desenvolvido no IBRAQUI, que denominou-se

atualmente de Quiropraxia Clinica, ainda é replicado, de forma integral ou

parcial por diversos profissionais que ministram cursos pelo Brasil, algo

que vem sendo debatido na AFQ , já que este modelo deve ser mudado

em breve, pois existe uma necessidade de formações amplas e completas

dentro do atual cenário da Fisioterapia Quiropraxia no Brasil.

A partir do surgimento do instituto, Matheus inicia o trabalho para a

profissionalização de uma nova ocupação que, nessa época, era a

quiropatia, onde o praticante se denominava quiropata (a partir de 2001

substituído pelo termo quiropraxia).

A fundação da ANQ, Associação Nacional de Quiropatia, e de cursos

regulares para a capacitação dos profissionais da saúde também contribui

para a ascensão dessa prática.

Os cursos eram sempre apresentados com uma didática estratégica

para que fossem eliminados, já no segundo encontro, os aventureiros e

curiosos. Era introduzido o estudo da cervical alta, em que se apontava as

contraindicações e riscos para uma manipulação nesta região, com total

clareza. Nesse momento as turmas tinham um percentual de desistência

de 30%, em média, ficando apenas aqueles que realmente queriam se

aprofundar e trabalhar com profissionalismo e seriedade, dada a perícia e

atenção necessária a esse tipo de abordagem.

Em 1998 tem início o curso técnico de quiropraxia do SENAC/SP com

a coordenação de Matheus de Souza, e também o primeiro curso de

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especialização em quiropraxia na universidade FEEVALE/RS, em parceria

com a Palmer College oh Chiropractic dos EUA, com a participação de

fisioterapeutas, educadores físicos e médicos. O intuito era fazer a base

do corpo docente do curso de graduação em quiropraxia no Brasil, que

teve seu início em 2000 na FEEVALE e também UAM/SP.

Em 2001, o COFFITO reconhece a quiropraxia como uma

especialidade da Fisioterapia, aumentando o interesse desse profissional

nos cursos do IBRAQUI, através da vasta experiência de Matheus de

Souza. Foi também no IBRAQUI que aconteceu o segundo curso de

especialização em quiropraxia do Brasil em 2006, com respaldo da

UNAERP, direcionado a profissionais graduados da saúde.

No ano de 2012 foi aplicada a primeira prova de especialista em

quiropraxia organizada pelo COFFITO, na qual fui aprovado. A partir de

então houve diversas tentativas de se organizar os fisioterapeutas

atuantes em quiropraxia, através de associações vinculadas ao nosso

conselho. Curiosamente as duas primeiras associações que tiveram esse

privilégio, com a oportunidade e missão de organizar a prática da

quiropraxia por fisioterapeutas através de diretrizes mínimas, não o

fizeram de maneira séria. Isso ocasionou o descredenciamento de ambas

junto ao COFFITO por motivos desconhecidos por mim, mas que nos leva a

suspeita de fatos graves, pois até então não havia similar ocorrência de

descredenciamento de uma associação que representa os fisioterapeutas

junto ao seu conselho federal.

A quiropraxia no meio dos fisioterapeutas está em um momento de

ascensão e aceitação, diferente do início da prática no país, quando a

maior oposição ocorria exatamente pelos fisioterapeutas que

desconheciam essa modalidade de tratamento. Foi através de um

trabalho de qualidade, coerente e com resultados, que acarretou a

reversão dessa impressão, porém há muito ainda a ser feito.

O fortalecimento do ensino junto a prática em um ambulatório

supervisionado por professores experientes se faz urgente e fundamental,

assim como a regulamentação dessa prática no meio fisioterapêutico,

visto que a aceitação social já foi conquistada.

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Temos, neste momento, uma nova oportunidade através da AFQ,

Associação dos Fisioterapeutas Quiropraxistas, de fortalecer a quiropraxia

brasileira praticada por fisioterapeutas, germinando a semente que teve

seu início na década de 60 e florescendo no século 21, com características

próprias e influenciada pela racionalidade e ciência da fisioterapia, unindo

o tradicional ao moderno, mantendo sua visão holística e global, tudo para

o benefício da população brasileira.

Dr. Ulisses Gama Cubas da Silva

-Quiropraxista desde (1999)

-Fisioterapeuta Especialista em Quiropraxia pelo

COFFITO (2012)

-Certificações Internacionais em Subgrupos

Coluna, Gonstead, Toggle Recoil, etc

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Em

destaque

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Em Destaque

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Major Bertrand DeJarnette

Nascido em 23 de dezembro de 1899, o

MB DeJarnette foi criado em Havelock,

Nebraska .

Seu nome é realmente "Major" e não representa uma designação das

forças armadas como muitos dizem, já que seu sobrenome foi encontrado

escrito DeJarnette sem espaço e De Jarnette com espaço, em publicações e

cartas escritas de próprio punho.

Fez engenharia mecânica e design ganhando uma bolsa de quatro anos

como aprendiz no campo da engenharia experimental.

Em 1918 mudou-se para Detroit, Michigan para perseguir uma carreira

na indústria automóvel, aconteceu uma explosão na fábrica que o deixou

gravemente ferido, dai descobriu a osteopatia como uma maneira possível de

restaurar sua saúde.

Viajando para o Dearborn College of Osteopathy em Illinois, com a

finalidade de se submeter-se ao tratamento Osteopático, porém seus recursos

financeiros para isto eram limitados, decidindo então se matricular na

faculdade, pois não havia cobrança para os estudantes receberem tratamentos.

Após sua graduação, DeJarnette retornou a Lincoln, Nebraska, mas ainda

sofrendo com seus problemas na coluna, dai ele conhece um Quiropraxista que

o convence a realizar um tratamento e da mesma forma como fez na

Osteopatia, vai fazer a faculdade de Quiropraxia em Nebraska, para receber

tratamento gratuito como aluno, se formando em 1924.

DeJarnette, por ter uma mente curiosa, incorporou a sua formação de

engenharia a Osteopatia e a Quiropraxia, percebendo que haviam várias

contradições e inadequações dentro das duas profissões e isto se refletia na

sua própria prática clinica.

Ele começou a dividir seu tempo entre a prática real da quiropraxia e a

pesquisa de seus princípios, e isto perdurou 60 anos, até sua morte em 1992.

Major Bertrand DeJarnette pesquisou e aperfeiçoou continuamente suas

técnicas de Quiropraxia e suas implicações fisiológicas, tendo um corpo de

materiais impressos, incluindo manuais técnicos, discursos filosóficos e

trabalhos de pesquisa que é incomparável na profissão.

Durante seus primeiros anos de desenvolvimento e pesquisa, a SOT

DeJarnette teve outros médicos que estudaram com ele e mais tarde se

ramificaram para criar suas próprias técnicas, como Richard Van Rumpt que

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desenvolveu a técnica Direcional sem força, Randolph Stone que desenvolve a

Polarity Therapy e George Goodheart que desenvolve a AK

Fonte SOTO-USA

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Quiropraxia

Cientifica

Baseada em Evidências

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Quiropraxia Cientifica – Baseada em evidências

(RESUMO DO ARTIGO)

A Mobilização de Tecidos moles por instrumento:

Uma revisão Sistemática e Efeito

Estudo publicado pelo Journal Of Athetic Training em 2019 – doi: 10,4085 / 1062-6050-

481-17

OBJETIVO: Determinar a eficácia geral da mobilização de tecidos moles assistida por

instrumento (IASTM) na melhoria da amplitude de movimento (ADM), dor, força e função

relatada pelo paciente, a fim de fornecer recomendações de uso. Também procuramos

examinar a influência do IASTM em participantes feridos e saudáveis, parte do corpo

tratada e produto utilizado.

FONTES DE DADOS: Pesquisamos o Academic Search Premier, Alt Healthwatch,

CINAHL Complete, Cochrane Library, Medline com texto completo, NLM PubMed, Índice

de Educação Física, Banco de Dados de Evidências de Fisioterapia (PEDro), SPORTDiscus

com texto completo e os bancos de dados da Web of Science para obter artigos publicado

de 1997 a 2016. A cadeia booleana Vantajosa OR astima OR graston OR iastm OR

"instrumento auxiliar * mobil de tecidos moles *" OR "aumentada * mobil de tecidos

moles *" OR "liberação miofásica" Utilizou-se OR "auxílio ao instrumento * massagem"

OR "aumento" massagem "OR" auxílio ao instrumento * massagem com fibras cruzadas

".

SELEÇÃO DO ESTUDO: Os artigos incluídos foram ensaios clínicos randomizados que

mediram ROM, dor, força ou função relatada pelo paciente e compararam o tratamento

IASTM com pelo menos um outro grupo.

EXTRACÇÃO DE DADOS: Treze artigos preencheram os critérios de inclusão. Quatro

revisores independentes avaliaram a qualidade do estudo usando as escalas PEDro e

Center for Evidence-Based Medicine. Doze artigos foram incluídos na análise do tamanho

do efeito.

SÍNTESE DOS DADOS: O escore PEDro médio para estudos de participantes

lesionados foi de 5,83 (intervalo 5 a 7) e o de estudos para participantes lesionados foi

de 5,86 (intervalo 3 a 7). Grandes tamanhos de efeito foram encontrados nos resultados

de ADM (participantes não lesionados), dor (participantes lesionados), e função relatada

pelo paciente (participantes lesionados). As várias ferramentas IASTM usadas nesses

estudos revelaram tamanhos de efeito semelhantes nos vários resultados.

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A mobilização de tecidos moles assistida por instrumento (IASTM) é o uso de

ferramentas rigidas para manipular tecidos moles e foi derivado da massagem de fricção

cruzada, massagem transversa do Cyriax.

Este procedimento surgiu recentemente como uma alternativa popular à

tradicional técnicas manuais de terapia, mas a primeiro estudo sobre IASTM controlado

foi publicado em 1997.

Semelhante à massagem, o os movimentos usados durante os tratamentos

IASTM variam de direção, força e padrão e permitem que a pressão seja transferida ou

dispersada para os tecidos subjacentes.

Os Instrumentos modernos do IASTM variam em material (por exemplo, aço

inoxidável, plástico) e design sendo utilizados para melhorar uma variedade de condições

músculo-esqueléticas.

Temos atualmente uma variedade de instrumentos, empresas e protocolos de

aplicação para o IASTM, entre eles podemos citar alguns como o ASTYM (Performance

Dynamics, Muncie, IN), Fascial Abrasion Technique (Instituto FIT, Cataratas do Niágara,

ON, Canadá), Graston Technique (Indianapolis, IN), HawkGrips (Conshohocken, PA),

Kinnective, entre outros.

Apesar da variabilidade de instrumentos e protocolos, todos esses técnicas e

empresas e outras se enquadram no como IASTM.

A IASTM facilita o processo de cicatrização através aumento da proliferação de

fibroblastos e aumento do colágeno síntese, maturação e alinhamento.

Sobre a IASTM fomos inundados de literatura com estudos de caso de sucesso e

séries de casos (pesquisa de nível 4) .

SELEÇÃO DO ESTUDO : A pesquisa inicial produziu 1279 artigos, mais 2 artigos

encontrado através de uma pesquisa manual do maior fabricante Web sites: ASTYM,

Graston Technique, HawkGrips Após o autor principal (C.B.S.) examinou duplicatas, um

total de 686 artigos permaneceram. Títulos, palavras-chave e resumos foram depois

rastreados quanto aos critérios de inclusão e exclusão, deixando 26 artigos. Quatro

estudos foram excluídos porque os autores não avaliaram o IASTM. Cinco estudos foram

excluídos devido ao desenho do estudo: 3 estudos de coorte, 1 estudo controlado não

randomizado, e 1 série de casos. O estudo38 foi excluído porque o IASTM foi utilizado

como controle ao invés da intervenção. Outro estudo foi excluído por não avaliar nenhum

dos resultados necessário para esta revisão sistemática. Um registro final foi excluídos

por se tratar de uma apresentação e, portanto, não um artigo em texto completo. Após

a triagem de texto completo, 13 artigos foram identificados como atendendo aos critérios

de inclusão.

DISCUSSÃO: Nosso principal objetivo era realizar uma abrangente revisão sistemática

da eficácia do IASTM, dada a escopo limitado de avaliações anteriores e crescimento

recente na literatura. Nossa revisão sistemática consistiu em 6 e 4 mais estudos que as

revisões publicadas anteriormente, respectivamente, provavelmente por causa de

termos de pesquisa mais inclusivos, os critérios e bancos de dados pesquisados e a

publicação datas. Foram excluídos 25 relatos de casos ou séries de casos. Apesar

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relatos de casos e séries de casos são críticos no desenvolvimento prática baseada em

evidências e são frequentemente usados para auxiliar tomada de decisão clínica, eles

fornecem generalização limitada e apresentam um alto risco de viés. Assim, mover

adiante, imploramos aos pesquisadores que considerem o desproporcional número de

relatos de casos em comparação com ensaios controlados.

Recomendações clínicas: Embora a significância estatística estabeleça um alto padrão

para garantir que os resultados não ocorram por acaso, isso não necessariamente levam

em consideração o significado clínico. Tradicionalmente, os tamanhos dos efeitos são

calculados para fornecer a magnitude da diferença nos resultados entre tratamento e

grupos de comparação. Conforme descrito na seção "Métodos", não foi possível calcular

os tamanhos dos efeitos usando um método tradicional. abordagem porque os estudos

variaram bastante em seus projetos. Como tal, calculamos os tamanhos dos efeitos

usando os resultados pré-teste e pós-teste. Essa abordagem permite uma maior

apreciação da capacidade clínica da IASTM de melhorar os resultados em curto e longo

prazo.

Amplitude de movimento Participantes não lesionados. Os estudos participantes

não lesionados nesta revisão avaliaram a ADM, com maioria examinando o complexo

articular do ombro. Quando levamos em consideração a qualidade do estudo, a

estatística significância, a análise comparativa do tamanho do efeito e ICs, O IASTM

pareceu ser eficaz na produção de curto prazo melhora na adução horizontal do ombro

e na rotação entre participantes não lesionados.

Os achados de Heinecke e cols. contradizem esses resultados, mas isso

provavelmente ocorre devido ao baixo escore de qualidade (escore PEDro PED5) e

grandes desvios padrão resultando em ICs amplos. Bailey et al creditaram as melhorias

da ROM nas articulações glenoumerais encontrada em seus atletas saudáveis devido a

diminuição da rigidez muscular do manguito rotador posterior. Para os médicos, essa

observação é altamente relevante, pois os pesquisadores encontraram déficits

vinculados na ROM do ombro vinculada a maior incidência de lesões durante uma

temporada. Apenas um autor avaliou a ROM do quadril, e os resultados são muito

promissores.

Markovic comparou o IASTM com o uso do rolo miofascial e os efeitos a curto

prazo (24 horas) no quadril e ROM do joelho em jogadores regionais de futebol

masculino. O grupo submetido ao IASTM obteve ganhos imediatos de ADM, o dobro

comparado com o grupo do rolo miofascial. Além disso, essas melhorias foram mantidas

24 horas após a intervenção, enquanto que o grupo do rolo miofascial voltou a ROM.

inicial. Os ganhos de ROM relatados por Markovic parecia ter sido retido por mais tempo

do que os relatados em revisões sistemáticas recentes do rolo miofascial.

O alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP)

especificamente, os participantes tratados com IASTM no Markovic o estudo manteve

seus ganhos de ROM por mais tempo durações (até 24 horas) em comparação com os

Alongamento PNF (menos de 6 minutos) mais rolo miofascial, (menos de 30 minutos)

60 estudos. Para apoiar os resultados de Markovic, encontramos os tamanhos de efeito

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e os ICs fortes após IASTM eram grandes e maiores que os da comparação grupos.

Embora reconheçamos que este único estudo deve não deve ser interpretado como

significando que o IASTM é superior ao rolo miofascial ou alongamento PNF, os ganhos

substanciais demonstrados por Markovic indicam que são necessárias mais pesquisas

Dor Participantes Lesionados: Os pesquisadores cujo trabalho foi incluído nesta

revisão sistemática usada pelo IASTM para melhorar a dor entre os participantes com

epicondilite do cotovelo, síndrome do túnel do carpo, dores nas costas torácicas,

tendinopatia patelar, e tendinopatia do tendão calcâneo.

Wilson et al foram os únicos autores a encontrar significância na melhora da dor;

no entanto, não incluímos esso variável na análise do efeito devido à falta de dados.

Curiosamente, embora os estudos incluídos no comparativo da análise de tamanho do

efeito não mostrou diferenças entre IASTM e grupos de comparação, as investigações

revelaram melhorias moderadas a grandes em comparação aos grupos no curto e longo

prazo. Assim, o IASTM pode ser clinicamente eficaz na redução da dor entre as

populações com tendinopatia e no tratamento torácico inespecífico dor em adultos. Além

disso, a dor tem efeitos adversos sobre complacência do paciente; portanto, o uso do

IASTM para diminuir a dor pode melhorar a adesão ao tratamento. Contudo, é necessária

mais pesquisa antes de recomendações fortes serem feitas.

Força Participantes Lesionados: Com base no inconsistentes resultados, tamanhos

de efeitos pequenos e ICs amplos, o IASTM não parece ser indicado para melhorar a

força em indivíduos com lesão. Esse resultado é diferente do encontrado numa revisão

consistentes com a literatura mista sobre outras técnicas de terapia manual. Técnicas

diretas, como mobilização com movimento e manipulação Quiropráxica, em geral,

mostram promessa para melhorar a força muscular, mas o suporte a técnicas indiretas,

como o rolo miofascial, não existe atualmente.

Função Relatada Pelo Paciente, Participantes Lesionados. Dos estudos de

participantes lesionados que avaliaram a função, o IASTM parecia ser mais benéfico para

o tratamento de tendinopatias. Três grupos avaliaram os participantes com tendinopatia

patelar, cotovelo, ou Tendão Calcâneo e notou melhorias após o tratamento com IASTM.

Blanchette e Normand, examinaram pacientes com epicondilite e não observaram

diferenças entre os grupos, mas o grupo IASTM melhorou mais rapidamente em

comparação aos outros grupos. Os pesquisadores especularam que esse achado foi o

resultado de um pequeno tamanho amostral, destacando ainda valor da avaliação dos

tamanhos dos efeitos. Em conjunto, o estudo sobre tendinopatia apresentaram

tamanhos de efeito moderados a grandes, e efeito maiores em relação aos grupos de

comparação e ICs estreitos, indicando melhora na função relatada pelo paciente

após o tratamento com IASTM.

Os resultados foram associados à adesão à terapia, a magnitude dos tamanhos

de efeito nos pacientes relatados a função nesta revisão sistemática apóia o papel de

adesão do paciente ao tratamento da tendinopatia.

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Produto de mobilização de tecidos moles assistida por instrumento: Uma vez

que uma revisão sistemática demonstre a eficácia de uma terapia específica, os

médicos ficam com a assustadora tarefa de tentar decidir qual produto comprar. Nossa

análise por tamanho de efeito revelou que todos os produtos estudados caíram

aproximadamente as mesmas categorias para os vários resultados avaliados.

A ferramenta Fascial Abrasion Technique foi o único produto para não sair da

categoria grande; no entanto foi utilizado em apenas 1 estudo e a ADM foi o único

desfecho.

Embora essas investigações não tenham envolvido todos os Produtos IASTM

disponíveis no mercado, as ferramentas utilizadas variaram muito em material, bordas

e textura da superfície; portanto, pode ser que qualquer ferramenta usada para

auxiliar a mobilização de tecidos seja benéfica.

CONCLUSÕES: A literatura atual fornece suporte para o IASTM na melhoria da ADM

em indivíduos não lesionados, bem como dor e função relatada pelo paciente (ou

ambas) em pacientes lesionados. Mais pesquisas de alta qualidade envolvendo uma

variedade maior de pacientes e produtos são necessárias para fundamentar ainda mais

e permitir a generalização desses achados. Evidências moderadas apóiam o uso do

IASTM em feridos e participantes não feridos.

Especificamente, o IASTM, é recomendado para melhorar a ROM em

participantes não lesionados e para melhorar a dor e a função relatada por paciente

feridos. No entanto, devido a limitações e conflitos de pesquisa, ainda não é

recomendado para melhorar força.

Embora os produtos IASTM específicos examinados neste estudo não parecem

gerar uma diferença profunda nos efeitos do tratamento, comparações mais diretas

com produtos são necessárias.

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Fisioterapia

Quiropráxica

Desmistificando As Técnicas

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Técnicas da Fisioterapia Quiropráxica

Identidade da Quiropraxia Visceral

Por Dr. Paulo Henrique Altran Veiga, Especialista em

Quiropraxia

A Grande aceitação pelos fisioterapeutas nos últimos anos, da utilização de

técnicas manipulativas, com maior atenção concentrada tipicamente em

lombalgia subaguda e crônica 1 , é evidente.

Tipicamente, a quiropraxia tem na coluna vertebral seu escopo maior, sendo

que esta ideia tem se modificado e hoje se expandido para o todo e não apenas

no foco coluna, porém a importância dos ajustes da coluna, na quiropraxia, pode

se justificar, por conta da sua origem... um ajuste realizado por DD Palmer, na

região próxima da quarta vértebra torácica, sobre o Sr. Harvey Lillard em 1895 2 .

Por todos esses anos, os fundamentos da quiropraxia tem se consolidado

pela importância do Sistema Nervoso, visto que ele está inserido na coluna

vertebral. Portanto, o ajuste de uma vértebra cuja mobilidade esteja inadequada,

tornou-se rotina nos consultórios dos quiropraxistas.

Por este motivo, e talvez outros mais, compreendemos porque nos dias de

hoje, quando incentivamos a Quiropraxia Somatovisceral, tantos quiropraxistas,

experientes inclusive, levantaram questionamentos sobre a origem e a identidade

da Quiropraxia Somatovisceral. Já esperávamos esta reação!

Este tema já foi levantado em 2001, pelos irmãos Masarsky, quando eles

questionam o Holismo do aspecto neurológico como um dos fundamentos da

quiropraxia 3 . Um dos fundamentos da Filosofia quiropráxica, é o Vitalismo! 4

O Vitalismo representa as manobras metabólicas que o próprio corpo realiza

quando submetido a um ajuste na coluna vertebral. Fácil de entender que esta

manobra produz um disparo neural, através da coluna vertebral, que pode chegar

a respostas em outro local, distante da coluna, como por exemplo uma viscera! 5

Acho estranho porque um quiropraxista, acredita que uma dor no ombro e na

mandíbula esquerda, possa ser um dos sintomas de infarto agudo do miocárdio,

e não entenda que uma lesão no fígado, possa ser a causa de uma dor no ombro

direito, 6 até porque desde os anos noventa, vimos publicações demonstrando as

influências dos ajustes viscerais, por quiropraxistas, na saúde quando

comparados os tratamentos com a medicina alopática 7 .

No segundo semestre do ano de 2019, foi realizada, uma revisão sistemática,

e apresentados os resultados no Congresso Nacional de Fisioterapia Científica,

em Porto Alegre – RS. Foi demonstrado que, apesar da quiropraxia ser

incentivada e identificada como necessária no nível primário na Saúde pela

Organização Mundial de Saúde (OMS), não foram encontradas evidências na

literatura de um efeito do tratamento quiroprático no âmbito da Prevenção

primária ou secundária para doenças em geral! Os autores terminam seu artigo

sugerindo que os quiropraxistas têm que assumir seu papel como clínicos

baseados em evidências. Adicionando também, que os profissionais formadores

de opinião, devem aceitar que é prejudicial à profissão implicar a esta, uma

importância para a saúde pública já que não se aplicam pesquisas e treinamentos

nas escolas de quiropraxia em nível básico 8 . Este viés, imenso em nosso ponto

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Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

de vista, demonstra a sub utilização do conhecimento das técnicas que os

quiropraxistas tem em suas mãos!!! Fatalmente, isso está resvalando na

supervalorização do ajuste das articulações da coluna vertebral e apendiculares,

em detrimento dos ajustes das articulações viscerais!

Uma das hipóteses centrais das manipulações viscerais é que a disfunção de

estruturas somáticas, principalmente os componentes musculoesqueléticos da

coluna vertebral humana, podem ter significante impacto na regulação do

sistema nervoso, especificamente sistema nervoso autônomo e, portanto,

influenciar a função visceral e a saúde do indivíduo 9-10 . Embora as origens

históricas desse princípio estarem enraizadas em teorias menos científicas, o

fundamento de sua interpretação moderna foi baseado em pesquisa realizada

pelo investigador osteopático Irvin M. Korr 11 (esta informação está inserida no

livro Quiropraxia Somatovisceral de Masarsky 3 ). Embora muitas vezes a ênfase

seja colocada no tratamento da coluna vertebral, está bem estabelecido que a

entrada neurológica nociceptiva do sistema visceral, é outra causa de lesões de

estruturas músculo-esqueléticas.

PRINCIPIOS DA FISIOTERAPIA QUIROPRAXICA SOMATOVISCERAL

Princípio 1 - O princípio da articulação visceral

Da mesma maneira que as vértebras, (como por exemplo, o Complexo de

Subluxação Vertebral (CSV))*, ou qualquer outra articulação apendicular podem

ter lesões, nós consideramos que as vísceras também tem suas articulações! As

meninges, a pleura, o peritônio e o pericárdio agem como verdadeiros

ligamentos, exatamente como os ligamentos das articulações sinoviais P.ex.,

tornando completamente exequível os ajustes nestas articulações.

O quiropraxista avalia o movimento destas articulações através dos testes,

“Visceral Motion Paplation”, inerentes a sua prática clínica cotidiana. Se uma

pleura estiver irritada ou inflamada, fica evidente o seu bloqueio ou diminuição

do movimento articular visceral normal. Quando se tem lesão, as vísceras

apresentam três possibilidades:

Principio 2 - O princípio da lesão ligamentar

As restrições dos ligamentos e fáscias que sustentam as visceras, ocorrem

devido maus posicionamentos, traumas e inflamações. A fibrose retroperitoneal

tem sido utilizada como fator diagnóstico para a dor Lombar 12 . Estas restrições

podem diminuir os movimentos das articulações viscerais, necessitando de

técnicas cujos ajustes (thrust), são indicadas no final da direção da correção.

Principio 3 - O princípio da lesão muscular

As Lesões dos músculos que envolvem as vísceras, podem ser causadas

pelo enfraquecimento, diminuição do tônus, falta de controle neural,

hiperatividade, fadiga, lesões traumáticas ou por over use.” Sabe-se que existe

Quiropraxia só com Fisioterapeuta Quiropraxista pág. 21


Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

forte relação do aumento da tensão dos músculos do assoalho pélvico, nas

pacientes que tem dismenorreia. Estas pacientes sofrem muito mais de dores de

cabeça do que as mulheres que não tem endometriose 13 . Esta correlação é tão

forte, que as pacientes com endometriose podem ser rastreadas quanto à dor de

cabeça e enxaqueca. Estas alterações levam a necessidade da aplicação de

técnicas cujos ajustes musculares (thrust), são realizadas antes do final da

direção da correção.

Princípio 4 - O princípio da lesão visceral

Este princípio, tem como fundamento a lesão na própria víscera. A lesão dos

tecidos somáticos músculo-esqueléticos, resultam em aumento da entrada

aferente de nociceptores super sensibilizados e outros neurônios sensoriais, e em

alguns casos resultando em lesões crônicas, como processos de dormências,

formigamentos e irradiações, (ou seja, aquelas associadas a danos nos nervos),

como consequente remodelação do corno dorsal espinhal 14 . Alguns artigos

demonstraram os resultados das técnicas quiropráticas são satisfatórias nas

afecções gastrointestinais, porém, mais estudos devem ser realizados 15 . Nestes

casos, o parênquima visceral em lesão, leva a necessidade de técnicas cujos

ajustes (thrust) são no final da direção da lesão.

. A ativação a longo prazo dos nociceptores espinhais e extraespinhais

aferentes, contribui para o estímulo do SNA, que por sua vez, pode ter um efeito

deletério ao longo do tempo na função visceral e homeostase com o potencial de

impactar negativamente a saúde e o bem-estar 16-17 . Existem evidências

experimentais demonstrando um relacionamento entre estruturas somáticas e o

sistema nervoso autônomo principalmente através de mecanismos reflexos

neurológicos 18-19 .

Estas relações são muito bem relatadas na literatura pela osteopatia.

Certamente, a quantidade de artigos publicados por osteopatas, são em número

muito maior do que publicações que demonstram os resultados dos ajustes

viscerais realizados por quiropraxistas. Além disso, alguns artigos importantes

foram publicados por quiropraxistas que também são osteopatas, dificultando o

entendimento que na quiropraxia também se realiza ajustes viscerais.

Pacientes com sintomas de asma inadvertidamente aliviados por terapia

quiroprática, muitas vezes procuram a quiropraxia para cuidar de seus sintomas

de asma e mitigar a necessidade de inaladores ou esteróides (orais ou

inalados) 20 . O maior exemplo que temos da utilização dos ajustes

viscerais na quiropraxia, é a Sacro Occipital Technique”- (SOT). Esta foi

desenvolvida por MB DeJarnette (um quiroprático e osteopata), e incorpora as

teorias e técnicas de Quiropraxia e Osteopatia. Mas certamente, a Quiropraxia

Somatovisceral ainda vai ser uma das opções mais utilizadas pelos quiropraxistas

em um futuro muito breve. Assim esperamos.

*(aqui abro parênteses para me forçar a não me posicionar contra este conceito)

Quiropraxia só com Fisioterapeuta Quiropraxista pág. 22


Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

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Prof. Paulo Henrique Altran Veiga

Doutor em Ciencias Biologicas

Especialista em Fisioterapia Quiropraxica pelo COFFITO

Quiropraxia só com Fisioterapeuta Quiropraxista pág. 24


Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

Ensino

Legal

Bases Da Boa Formação

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Quiropraxia em Evidência (AFQ – 2020/01)

Ensino legal

Regras Básicas Para As Formações em

Fisioterapia Quiropráxica

A AFQ entende que o mercado de cursos é livre, mas

existe a necessidade de termos um currículo minimo para a

especialidade em Fisioterapia Quiropráxica.

Temos que entender que um especialista em

Fisioterapia Quiropráxica é aquele profissional que detém o

conhecimento amplo das principais técnicas utilizadas na

Quiropraxia mundial.

Este padrão minimo, de certa forma, garante a

qualidade dos cursos ofertados e dos professores que

ministram as aulas.

Nós recomendamos que todos os fisioterapeutas que

desejam realizar cursos de formação em Quiropraxia, devam

pesquisar se estes seguem as normas estabelecidas pela

AFQ.

Todas as escolas são bem vindas, mas deixamos claro

que a AFQ não credencia cursos ou escolas, mas

estabelecemos um conteúdo programático minimo para que

estas instituições promovam um ensino de qualidade para os

futuros especialistas em Fisioterapia Quiropráxica.

Fisioterapia Quiropráxica forte, se faz

com boas formações e com a união de todos

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Agenda

Fique por dentro

MAIO 2020

o

3⁰Congresso Internacional de Terapia Manual e Poturologia

o Dias 15 a 17 - João Pessoa

AGOSTO 2020

o

1⁰ Meeting de Quiropráxica do Brasil

o Dias 15 e 16 - João Pessoa

o http://meetingquiropraxia.com.br/2019/11/03/ola-mundo/#

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