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EMPREENDA REVISTA - Ed. 33 - RICA MELLO - Fev/2020

Revista de Negócios focada no público empreendedor

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47<br />

renciado no modo de fazer negócios. Quando a Startup<br />

alcança um patamar em que os riscos diminuem, a mesma<br />

entra em um momento de tração que vai ganhando<br />

forças para entrar em uma escala de crescimento que<br />

pode ser exponencial ou até mesmo, um crescimento<br />

linear que lhe dê apenas estabilidade, do mesmo modo<br />

que uma empresa alcança patamares altos e confortáveis<br />

a medida que vai crescendo e ganhando espaço no<br />

mercado, em muitos casos após realizar adequações<br />

para atender o usuário.<br />

sucesso deve de fato ser uma unicórnio - startup com<br />

o valuation de 1 Bilhão de dólares - dando espaço as<br />

startups zebras que talvez não alcancem tal patamar,<br />

mas se mantém devido ao fato de curar dores reais e<br />

trazer resultados significativos. Mesmo seguindo o caminho<br />

percorrido por uma startup quando falamos em<br />

como elas podem cooperar para o desenvolvimento de<br />

empresas tradicionais e com outras características, sabemos<br />

que diversos fatores comuns também são relevantes.<br />

STARTUP<br />

Uma metodologia que caminha ao encontro dos processos<br />

que acredito serem importantes para que negócios<br />

sejam consolidados, tal processo consiste em: Construir,<br />

Medir e Aprender. Tal processo é cíclico e constante,<br />

e devemos considerar que uma solução que atende<br />

o mercado hoje, pode facilmente não o atender amanhã,<br />

sendo constantemente necessário que adaptações<br />

sejam feitas para que assim, seu negócio não corra o risco<br />

de desaparecer. O método Lean Startup, nada mais<br />

é do que um constante MVP, em que se trabalha uma<br />

sequência em que a construção e a desconstrução são<br />

constantes, para que em tal processo o MVP seja lapidado<br />

e construído da melhor maneira, compreendendo<br />

o que pode ou não dar certo na finalização do produto<br />

ou serviço.<br />

O que precisamos compreender é que, desde que as<br />

startups entraram em evidência, o medo do erro foi<br />

deixado de lado, aceitar que as pessoas erram é efetivação<br />

da valorização constante do capital humano, em<br />

que a empatia é vista como uma das principais formas<br />

de otimizar as relação de trabalho, o que chamamos de<br />

“RAPPORT”, quando nos conectamos<br />

de fato com as outras pessoas, gerando<br />

relações que fazem<br />

com que o ambiente de<br />

trabalho se torne<br />

familiar e por<br />

consequência,<br />

a<br />

produtividade<br />

aumente<br />

de maneira<br />

significativa.<br />

Embora tenham<br />

surgido inúmeras teorias que<br />

tem contribuído de maneira significativa<br />

com os demais modelos de negócios,<br />

um fato que se destaca é a possibilidade de errar<br />

e poder refazer o caminho, sem que compreenda tal<br />

ação enquanto fracasso, errar se tornou uma maneira<br />

de revalidar o planejamento criado para determinado<br />

produto ou serviço, que estará fadado ao fracasso caso<br />

não seja capaz de solucionar uma dor.<br />

Atualmente existem teorias que deixam de lado a necessidade<br />

ou ambição latente de que uma startup de<br />

Os olhares se voltaram em especial aos processos que<br />

envolvem seres humanos, compreendendo que os mesmos<br />

são a mola que movem as iniciativas empresariais<br />

para que as mesmas funcionem e entrem em processo<br />

de crescimento, em que o tempo de trabalho tem sido<br />

considerado, tais como iniciativas como o home office<br />

em algumas empresas e a valorização de profissionais<br />

que sejam versáteis e multitarefas. Outro fator que as<br />

mesmas trouxeram e deve ser utilizado em outros modelos<br />

de negócios é a delimitação de um nicho, tornando<br />

mais fácil identificar o cliente ideal a ser atendido, em<br />

que o marketing, que ganhou uma nova maneira de ser<br />

construído, saiba de que jeito poderá atender o usuário<br />

de maneira personalizada, em que sejam resolvidas necessidades<br />

reais.<br />

Em todo o contexto, vemos que a transformação digital<br />

foi parceira do modelo startup, uma vez que a maneira<br />

de fazer negócios mudou e assim, vem sendo necessário<br />

que ocorra uma adaptação para que as empresas<br />

sobrevivam e cresçam, para que desse modo tenhamos<br />

inovação e as mesmas acompanhem<br />

as mudanças, pois sabemos que em tal<br />

processo nossos usuários não compram<br />

mais apenas um produto e sim, toda a<br />

experiencia que o mesmo pode oferecer.<br />

Fazer negócios, em um contexto em que<br />

tudo pode mudar rápido demais, não é uma tarefa<br />

fácil e deve ser feito da maneira correta e com cuidado<br />

para que seu negócio tenha vida longa e se adeque a<br />

um novo formato, sabendo que aquele que não inovar<br />

se tornará seu próprio fator de ruina. Seja qual for o seu<br />

negócio, tenha consigo a necessidade diária de inovar<br />

e fazer de maneira diferente para que ele possa sobreviver<br />

por muitos e muitos anos, curando as dores da<br />

maneira certa e adequando-se sempre que necessário.<br />

NÃO ESTACIONE EM VELHAS<br />

CRENÇAS, AS STARTUPS LIDERAM<br />

UMA GRANDE REVOLUÇÃO NO<br />

MUNDO DOS NEGÓCIOS.<br />

FERNANDO SEABRA,<br />

especialista em negócios, inovação<br />

e startups; é Líder do GRI - Grupo de<br />

Relacionamento com Investidores<br />

do DEMPI e Acelera FIESP. Mentor no<br />

Programa Reality Show de Startups<br />

da TV brasileira.

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