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GARAPA: durabilidade e resistência Madeira atrai principalmente a construção civil e naval pelo seu potencial de uso em longo prazo Árvore de grande porte, podendo alcançar entre 25 a 35m (metros) de altura, a Garapa (Apuleia leiocarpa - J. Vogel J.- F. Macbr.) atrai principalmente a construção civil e naval. Ela pode substituir madeiras resistentes e duráveis para construção pesada e leve, externa e interna, tais como angelim-pedra e angelim-vermelho, angico, cupiúba, ipê, itaúba, jatobá, muiracatiara, pau-roxo, sucupira, além de outras. Popularmente é conhecida como amarelinho, devida a sua cor de tom amarelada e bege, podendo ser chamada também de, conforme a localidade, barajuba, garapeira, gema-de-ovo, grápia, grapiapúnha, jataí-amarelo, muirajuba e muiratuá. No Brasil, essa espécie é comumente encontrada na Amazônia e Mata Atlântica, principalmente nos seguintes estados: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo. O “Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil”, produzido pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) traz as principais informações técnicas sobre a madeira da espécie Garapa. Fotos: divulgação CARACTERÍSTICAS GERAIS Características sensoriais: cerne e alburno distintos pela cor, cerne variando de bege-amarelado a castanho-amarelado; superfície lustrosa e lisa ao tato; cheiro e gosto imperceptíveis; densidade média; dura ao corte; grã revessa; textura média. Fevereiro <strong>2020</strong> 45