EMPREENDA REVISTA - ED. 32 - RICARDO ELOI - JAN/2020

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07 05

06
SUMÁRIO
10
APERTEM OS CINTOS QUE
A VOLTA AO MUNDO DA
INOVAÇÃO VAI COMEÇAR
18
SUA META É
HARD OU SMART
?
26
TECNOLOGIA X HUMANIZAÇÃO
NA FIDELIZAÇÃO DOS
CLIENTES
36
7 HABILIDADES PROFISSIONAIS
DO FUTURO PARA VOCÊ
COMEÇAR A APLICAR AGORA
44
INOVAÇÃO
51
INVESTIMENTO EM STARTUPS
COMO MOTOR DA NOVA
ECONOMIA
28

07
Bem-vindo 2020!
Iniciamos mais um ano, sentimos como se tivéssemos a oportunidade de começar
a escrever novamente em uma folha em branco. Temos mais 12 meses para poder
dar certo!
Pensando no mercado nacional, esse será um ano de muita especulação por ser um
ano eleitoral. Aqui no Brasil, serão eleitos, prefeitos e vereadores, esses por sua vez
mexem com a estrutura nacional, pois muitos parlamentares, deixam seus cargos
para concorrer às eleições em suas cidades natais, resumindo... se você esperar o
ano ficar tranquilo, vai ter sérios problemas. Então se posso te dar uma dica, aproveita
que 2020 acabou de começar e se joga nessa jornada de transformação que é
empreender.
EDITORIAL
EXPEDIENTE
EMPREENDA REVISTA
ANO IV | EDIÇÃO 32 | Janeiro 2020
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Tenha seus objetivos muito claro em sua frente, não desvie dele, encare essa batalha
e vai conquistar tudo o que esse ano está pronto para te proporcionar. Assim foi
com Ricardo Eloi, ele que fundou a Sono Quality, e hoje CEO de uma das maiores
empresas de colchões terapêuticos do mundo. Ricardo, não criou algo, mas ele viu
uma grande oportunidade em mudar a forma de comercializar o produto que ele já
conhecia. De perfil visionário, o empreendedor não hesitou em enfrentar o mercado.
Tenho certeza de que essa história inspiradora vai te ensinar muita coisa sobre
resiliência.
Começamos o ano trazendo o primeiro capítulo da saga de Felipe Carvalho, ele que
embarcou para realizar a Volta ao Mundo da Inovação. Aqui você vai poder aprender
com a passagem de Felipe por cada um dos países que compõe o seu roteiro em
busca de inovação.
Investimento Anjo é algo sonhado por muitos empreendedores, principalmente
quando a startup entra na fase de tração. Se você não entende muito sobre esse
assunto, ou se quer começar a investir em startup e não sabe como, leia atentamente
o artigo escrito por Benício Filho, investidor anjo e socio da Core Angels.
Aqui na redação, estamos prontos para
fazer um 2020 ainda melhor, e claro que
não podemos deixar os eventos da Empreenda
de fora, portanto já reservem
sua agenda, em abril teremos mais uma
edição do Empreenda Summit ABC.
Que esse ano novo possa te trazer mais
realizações, lembre-se, a linha de chegada
que você cruzou em 2019, é só o
início da sua próxima grande jornada.
Estamos juntos, vamos fazer 2020 o melhor
ano de nossos negócios.
Boa leitura!
#empreenda #BoraAcontecer
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sociais
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A revista não se responsabiliza por conceitos e
opiniões emitidas em colunas assinadas e materiais
divulgados em anúncios publicitários.
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08
COLUNA DO LEITOR
EDIÇÃO DE DEZEMBRO DA EMPREENDA
É SUCESSO NAS REDES SOCIAIS

10
APERTEM OS CINTOS QUE A VOLTA AO
MUNDO DA INOVAÇÃO VAI COMEÇAR
FASTEN YOUR SEATBELTS. OUR INNOVATION JOURNEY AROUND THE WORLD HAS BEGUN
O grande momento chegou
e já estamos prestes
a decolar. Como contamos
na matéria da edição de
dezembro, a nossa missão
Volta ao Mundo da Inovação
passará por mais de
25 países, nos 5 continentes,
durante 365 dias e começa
agora!
O nosso primeiro embarque
será em 22 de janeiro,
com destino a Toronto, Canadá,
mas a missão já começa
pelo nosso querido
Brasil.
Para que você possa aproveitar
bem essa jornada,
alguns aspectos são essenciais.
5 PREMISSAS DA MISSÃO
1. PRIMEIRO VOCÊ:
“Em caso de despressurização
da
cabine, máscaras
de oxigênio cairão
automaticamente.
Coloque-a primeiro
em você, depois
auxilie a pessoa ao
lado, caso necessário”.
Sendo bastante
objetivo: aproveite
todo o conteúdo
primeiro. Na sequência,
olhe para
The time has come, and
we are about to take off.
As we told you in the December
issue, our mission
will be visiting more than
25 countries from 5 different
continents, during 365
days and it starts now in
January!
Our depart will be on January
22, to Toronto, Canada,
but the mission begins
in Brazil.
In order for you to make
the most of this journey,
some things are essential.
5 MISSION PREMISES
1.YOU IN 1ST
PLACE:
“In case of cabin
depressurization, oxygen
masks will fall
automatically. Put
it on, then assist the
person next to you if
necessary.”.
Enjoy all the content
first. Next, look around
you and find who else
might need it.
o lado e veja quem
mais pode precisar.
Lembre-se: você é a
pessoa mais importante
do mundo. Se
você não existir, não
existirá o mundo.
2. PARA TODOS:
queremos mostrar
que a inovação é
democrática e para
todos. Não importa
o tamanho ou tipo
do seu negócio.
3. INOVAÇÃO
NA PRÁTICA:
queremos desmistificar
e mostrar
como a inovação na
prática vem transformando
o mundo
não apenas na teoria,
mas como isso
vem acontecendo na
vida real.
4. FAÇA:
nosso objetivo não
é que você se torne
um PhD em inovação,
mas que você
tenha contato com
os novos modelos
de negócio, reflita
e, de alguma forma,
aplique os aprendizados
dentro da sua
realidade.
Remember: you are
the most important
person in the world. If
you do not exist, there
will be no world.
2.FOR EVERYONE:
We want to show that
innovation is democratic
and available for
everyone, no matter
the size or the kind of
your business.
3.INNOVATION
HANDS ON:
We want to demystify
and to show how
putting hands on
innovation has been
transforming the world,
not just in theory, but
in real life.
4.MAKE IT HAPPEN:
Our goal is not to make
you a PhD in innovation,
but to help you to
get in touch with new
business models, to
think about them and
somehow apply the
learning within your
reality.

11
5. TRANSFORME:
depois de vivenciar
durante um ano
todo a inovação
diariamente e tendo
aplicado os conceitos
dentro da sua
realidade, sem perceber,
você transformará
o seu padrão
de pensamento, o
tal do mindset.
E vai a dica: quanto
mais contato você
tiver, mais natural
fica esse processo.
Levar isso para o seu
negócio e ajudar na
transformação da
mudança de cultura
organizacional será
uma consequência.
5. TO TRANSFORM:
After experiencing day
by day a whole year of
innovation and having
applied the concepts
within your reality, you
will transform your
thinking pattern, your
mindset.
Here is an important
hint: the more contact
you have with innovation,
the more natural
this process becomes.
Bringing this into your
business and helping
to transform organizational
culture change
will be a consequence
of it all.
Hoje elas já totalizam 77
no país. Algumas de grande
destaque nas capitais
como São Paulo, Belo Horizonte,
Rio de Janeiro,
Florianópolis, Salvador, Recife,
e outras fora dos grandes
centros, como Porto
Velho, Juazeiro do Norte,
Sinop e Foz do Iguaçu.
- Vale destacar também a
comunidade ABC Valley,
da qual faço parte juntamente
com o time da
Empreenda Revista e uma
galera fera que vem transformando
a região.
The most prominent ones
are Sao Paulo, Belo Horizonte,
Rio de Janeiro, Florianopolis,
Salvador, Recife,
and others outside
the major centers, such as
Porto Velho, Juazeiro do
Norte, Sinop and Foz do
Iguaçu.
- We mustn’t forget to
mention ABC Valley community,
which I am part
of along with the team of
Empreenda Magazine. We,
together with other partners,
have been working
hard to transform the region.
ECOSSISTEMA DE
INOVAÇÃO DO BRASIL
O nosso Brasil é um país
extremamente plural e
isso também se reflete em
nosso ecossistema de inovação.
Para facilitar o entendimento,
trouxe aqui alguns
dados da Associação Brasileira
de Startups (ABStartups)
que ilustram este
cenário:
- O Brasil fecha 2019 com
11 unicórnios (startups que
conseguem atingir a marca
de US$1 bilhão em valor de
mercado). São elas: 99, Nubank,
Pag Seguro, Stone
Pagamentos, Arco Educação,
IFood/ Movile, Loggi,
Gympass, Quinto Andar,
Ebanx e Wildlife.
-Existem hoje 12.805 startups,
espalhadas por 604
cidades.
- Um dos grandes destaques
é o crescimento do
número de comunidades
(conglomerados colaborativos
de startups, investidores,
governos, organizações
de fomento, entre outros
agentes do ecossistema).
THE BRAZILIAN
INNOVATION ECOSYS-
TEM
Brazil is an extremely plural
country, and this is also
reflected in its innovation
ecosystem.
To facilitate your understanding,
I brought here
some data from the Brazilian
Association of Startups
(ABStartups) to illustrate
this scenario:
- Brazil ends 2019 with 11
unicorns (startups that
can reach the $ 1 billion
mark in market value).
They are: 99, Nubank, Safe
Pag, Stone Payments, Arch
Education, IFood / Movile,
Loggi, Gympass, Fifth
Floor, Ebanx and Wildlife.
- There are 12.805 startups
today, spread across
604 cities.
- One of the growth highlights
is the number of
“communities” (collaborative
conglomerates of
startups, investors, governments,
funding organizations,
and other ecosystem
agents). Today there are
already 77 in the country.
Print do site ABStartups : https://startupbase.com.br/home
Ainda segundo o Startupbase
- ABStartups, os 5
setores com maior número
de startups no Brasil
são: educação, finanças,
saúde e bem-estar, internet
e agronegócio.
E já deixo a dica... procure
uma comunidade perto de
você. Conecte-se, participe
dos eventos e seja parte
dessa transformação.
É isso aí, pessoal. Apertem
os cintos que a próxima
parada é a América do
Norte.
Vamos pra cima!
Still according to Startupbase,
the 5 sectors with
the largest number of
startups in Brazil are: education,
finance, health and
welfare, internet and agribusiness.
Here is a tip: look for a
community around you.
Connect, attend events,
and be part of the innovation
transformation.
That’s it, guys. Fasten your
seat belts, because the
next stop is North America.
Let’s go together!

12
EMPREENDEDORES
PELO MUNDO
BRASILEIRA CONSTRÓI UM NEGÓCIO DE
SUCESSO NOS EUA, AJUDANDO AS MAMÃES
QUE NÃO CONSEGUEM SAIR DO BRASIL
Com modalidades como redirecionamento de compras
online, compras com cartão de crédito nacional e internacional
e consultoria presencial, Mel Personal Shopper
se destaca no atendimento a gestantes que querem o
enxoval com produtos norte-americanos.
Miami é a porta de entrada para a realização do sonho
de consumo de todo brasileiro: outlets e lojas com as
mais famosas marcas internacionais
e produtos para todas as idades e
gostos. E para facilitar o acesso a tão
desejados itens a brasileira Melissa
Biscoto, mais conhecida como Mel,
curitibana, que reside nos Estados
Unidos, uniu sua paixão pelas compras
à busca incessante por descontos
e promoções e passou a oferecer
o serviço de personal shopper aos
brasileiros que vão aos EUA e também
aqueles que fazem suas compras
online sem sair de casa.
Desde a descoberta da gravidez, a
vontade de quem vai ser mãe ou pai
é comprar tudo que vê pela frente
para o bebê. Quando é o primeiro
filho esta ansiedade é ainda maior e,
por impulso, é gasto mais dinheiro
que deveria. Para ajudar nesta missão
e economizar, o ideal é contratar
uma personal shooper. Mel, que é personal shopper em
Miami e Orlando e a partir desse mês de janeiro, abre
sua agenda para mais duas cidades, Boston e New York,
diz que comprar no exterior é muito vantajoso pelo preço
e qualidade.
“Um enxoval de bebê que no Brasil custa por
volta de 20 mil reais, nos Estados Unidos sai por
apenas 3 mil dólares + nosso serviço. Roupinhas
da Carter’s são vendidas por preços verdadeiramente
irrisórios.”
Como diferencial de seu serviço, Mel utiliza a tecnologia
com transmissão em vídeo para facilitar as escolhas.
Durante as compras, vídeos via vídeo chamada são feitos,
de forma que mesmo estando no Brasil, as mamães
possam visualizar os produtos direto das lojas americanas.
“Com isso, o cliente tem certeza de qual produto
está comprando, é como se estivesse presente no local”,
observa Mel, e completa: “o índice de
satisfação com esse sistema é de
100%. Tenho clientes que compram
o ano inteiro nessa modalidade”,
diz.
Outro produto oferecido pela consultoria
é o redirecionamento de compras
online, quando o cliente escolhe diretamente
nos sites norte-americanos os
itens que deseja e envia para o endereço
da consultoria nos EUA, que os redireciona
ao Brasil. E para quem não possui
cartão de crédito internacional, há
ainda o serviço de compras assistidas
com cartão norte-americano mediante
depósito antecipado. Para as compras
presenciais, que podem ser feitas individualmente
ou em grupo de até 10
pessoas, a consultora oferece, sempre
que há disponibilidade, cupons de desconto
e armazenagem sem custos por
até 60 dias. E com a consolidação das mercadorias em
caixas únicas, há a economia com taxas de frete e alfandegárias,
aumentando as vantagens para o consumidor.
A comodidade e segurança dos serviços oferecidos por
Mel acabou atraindo a atenção e a consultora já realizou
as compras de celebridades como Karina Bacchi, Adriana
Santana, Roberta Zuniga e Thaeme, Sabrina Sato,
Andressa e Tamy Miranda, entre outras. Um serviço diferenciado
para quem quer qualidade internacional e
preços atrativos.

14
GESTÃO E NEGÓCIOS
EMPLOYER BRANDING: POR ONDE COMEÇAR?
No mundo inquieto e acelerado em que vivemos, as
empresas precisam investir em novas alternativas para
atrair e reter talentos, e, por vezes, pode ser difícil encontrar
uma estratégia efetiva.
Dentro da realidade da TI, enfrentamos este problema
diariamente, ao buscar talentos com as skills técnicas e
comportamentais necessárias para as posições, em um
tempo curto e com recursos limitados.
Porém, após atraí-los, temos uma segunda dificuldade:
como retê-los? Um estudo recente divulgado pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos
(DIEESE) e pela Robert Half, mostra que
a taxa de turnover do Brasil gira em torno de 82%.
Esta taxa levanta a pergunta: como criar uma cultura
atrativa, que favoreça a atração e retenção de talentos?
O Employer Branding (EB) surgiu como uma provável
resposta para esta pergunta. O EB consiste em um conjunto
de ações que buscam posicionar a sua marca empregadora
no mercado.
Uma pesquisa do LinkedIn mostra que um EB bem feito
pode reduzir em até 43% os custos com contratação,
por favorecer que pessoas mais identificadas com sua
cultura conheçam a empresa e por possibilitar a criação
de um banco de talentos.
Além disso, uma pesquisa da Randstad de 2019 mostrou
que 96% dos brasileiros entende que o alinhamento de
seus valores com os da organização é um fator-chave
para a satisfação no trabalho, sendo o EB então essencial
para evidenciar esses valores, possibilitar a identificação
das pessoas com eles e, por fim, reter os talentos.
Para apoiar na trajetória de construção da sua estratégia
de Employer Branding, compartilho alguns dos
aprendizados que obtive em minha trajetória:
NÃO ESQUEÇA DA ESSÊNCIA!
Para construir o EB, você deve entender
o que você espera dos talentos
que trabalham na sua empresa, e o
que você oferece de diferencial a eles.
Lembre-se: tudo que você anunciar e
“vender” deve ser exatamente o que

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as pessoas encontrarão no dia a dia da empresa. Uma
boa alternativa é utilizar as redes sociais para expressar
e mostrar a rotina da organização.
JUNTE ALIADOS
Para que a iniciativa de Employer
Branding seja efetiva, é preciso o
apoio de todas as áreas da empresa,
não somente do time de RH ou Marketing.
Isso porque as ações precisam
ser orgânicas, partir da essência da
cultura da organização, e os colaboradores precisam
experienciar este “jeito de ser” em interações nos mais
diversos setores da empresa. Não deixe de incluir a alta
gestão da empresa, pois isso será essencial para transmitir
a mensagem. Outro fator importantíssimo é que
a cultura da organização é algo que permeia e está por
trás de todas as ações dos colaboradores, sendo que
eles serão aliados críticos para apoiar na construção
do plano de EB e para propagar esta mensagem para
o mercado.
FOCO NO RESULTADO!
Ações de EB não irão trazer um resultado
imediato, porém, trata-se de um
processo que, após iniciado, não há
como voltar. Depois do esforço inicial
de construir sua marca empregadora,
sua proposta de valor e seus diferenciais,
a reprodução disso se tornará cada vez mais
espontânea. Lembre-se sempre dos aliados! Quando a
gestão e os colaboradores se identificam com a mensagem
que está sendo passada, irão repercutir isto naturalmente
em sua rede de contatos, e sua marca empregadora
terá maior visibilidade.
CRIE A TENDÊNCIA
Apesar de ser uma ação para o longo
prazo, EB é algo que não temos mais
como escapar. Segundo pesquisa da
Randstad, 94% dos brasileiros verificam
a reputação de um empregador
antes de se candidatar a uma vaga de
emprego, e 61% afirmam que a cultura da empresa conta
mais que o salário na hora de tomar uma decisão.
Entre as dicas para manter a gestão da sua imagem
estão acompanhar as avaliações da empresa no Glassdor
e nas redes sociais, além de fazer uma pesquisa
de satisfação interna para entender as percepções dos
colaboradores, e o que pode ser feito para melhorar sua
experiência.
Uma pesquisa que está sendo muito utilizada é a Employer
Net Promoter Score, uma metodologia que busca
entender a satisfação e a lealdade dos colaboradores em
relação à empresa, seus serviços e sua liderança direta.
Existem diversas formas de manter a gestão da marca
empregadora, então, não perca a chance de atrair um
talento por não ter uma estratégia de atração!
Esses quatro tópicos foram alguns dos importantes
aprendizados que tive, porém, um dos conceitos mais
relevantes de EB é: sua marca empregadora é sua reputação.
Se você não a definir, outros farão isso por você.
Invista na experiência do seu colaborador e cristalize os
valores que são importantes para sua empresa, atraindo
e retendo os melhores talentos para sua organização.
“PARA ENCERRAR,
EB É UM INVESTIMENTO
A LONGO PRAZO,
PORÉM É ALGO QUE
GERA GRANDES IMPACTOS
NA SATISFAÇÃO DOS
COLABORADORES E TRAZ
RESULTADOS PARA
O SEU NEGÓCIO”
GESTÃO E NEGÓCIOS
Andréia Zambon Braga é especialista
em endomarketing e employer branding,
comunicação interna e cultura organizacional,
e analista de RH na ilegra, empresa global
de design, inovação e software.

16
GESTÃO E NEGÓCIOS
A ANSIEDADE,
A KRIPTONITA DOS NEGÓCIOS
Apesar de muitas pessoas acreditarem que os fatores
emocionais passam longe do mundo dos negócios,
eles estão presentes a todo instante. Isso porque quem
move os negócios são pessoas orientadas pelas suas
emoções – sejam elas positivas ou negativas.
Quando as coisas começam a não dar certo. Ou em situações
que experimenta dificuldade em se autoliderar
para cumprir suas metas diárias, se reciclar, falar em público,
trabalhar em equipe, se relacionar com as pessoas
e vender. Perdendo assim tempo, energia e dinheiro.
Brasil é o líder mundial no número de pessoas ansiosas,
com mais de 19 milhões de pessoas sofrendo com
o transtorno, de acordo com os dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS). Quando levamos em conta
os transtornos mentais de um modo geral, a situação é
ainda pior. Do total de quase 210 milhões de habitantes
no Brasil, 70 milhões deles têm algum problema relacionado
a saúde emocional.
Quem empreende no Brasil, já se viu em algum momento
com as emoções a flor da pele. Afinal empreender
é um jogo 20% estratégico e 80% emocional. E sem liderar
a si mesmo, desenvolvendo sua autoliderança e
a gestão emoções o empreendedor se torna vulnerável
ao que lhe acontece. Como uma pipa fica vulnerável ao
vento.
Prova disso é um estudo realizado pelo SEBRAE-SP com
um grupo de empresários para entender o porquê as
empresas fecham. Foi constatado que o fator principal
pelo fechamento de empresas foi a ausência de um
comportamento empreendedor.
É indiscutível que o empreendedor é um sonhador que
sonha acordado e a sua visão, a sua maior virtude. Também
pode ser o seu maior vilão que o sabota ao despertar:
a ansiedade. Essa emoção nada mais é que um
robusto nome para algo que a pessoa desconhece, mas
que é capaz de gerar preocupação, nervosismo, apreensão
e medo. Ao imaginar algo que pode acontecer e que
talvez nunca aconteça de fato. Agora, como a mente
subconsciente não distingue o real do imaginário. As
sensações geradas pelas expectativas, despertam emoções
no presente como se real fosse.
A ansiedade sem dúvida atrapalha o empreendedor
na sua produtividade e compromete seus resultados.
Carlos Wizard Martins, que iniciou dando aulas de inglês
em casa e vendeu sua rede escolas por quase 2 bilhões
de reais, afirma que reconhecer as emoções é importante
para se dar bem em qualquer empreendimento.
Afinal, é preciso primeiro estar bem consigo mesmo,
bem resolvido com seu passado, feliz com o seu presente
e otimista com o seu futuro.
Agora, um dos primeiros passos para conquistar a capacidade
de gerenciar as suas emoções é passar por um
processo de autoconhecimento que ajudará o indivíduo
entender melhor seus pontos fortes e fracos. Com um
mapeamento das próprias competências e libertando-
-se de travas e traumas do passado. É possível lidar
mais facilmente com as próprias emoções.
E pra isso, a hipnoterapia avançada surge como uma
terapia de resultados rápidos e auditáveis em até 3 sessões.
O procedimento, reconhecido pelo Conselho Federal
de Medicina e Psicologia, possibilita a libertação
da ansiedade sem medicamentos e terapias, que podem
se arrastar por muitos anos, ajudando o empreendedor
a elevar seu foco e energia.
Desenvolvendo a competência de liderar as suas próprias
emoções. Fato é que uma mente antifrágil é um
elemento fundamental para os resultados e desempenhos
positivos nos negócios e na vida.
Luiz Filipi Nascimento
Treinador Comportamental e Hipnoterapeuta
Avançado. Especialista no
desenvolvimento da Gestão Emocional
para Líderes, Empreendedores,
Administradores, Coaches e Curiosos.

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GESTÃO E NEGÓCIOS

18
GESTÃO E NEGÓCIOS
?
SUA META É HARD OU SMART
Queremos uma vida mais equilibrada sem ser equilibrista.
Queremos um trabalho com mais propósito e melhores
resultados com a consciência de que expandir não
significa sacrificar outras áreas da vida, afinal o termo
Hardwork já deve ser substituído por Smart work.
Fica aqui a dica prática para você que gosta de organizar
as ideias de forma mais visual.
Ao visualizar suas ideias, defina um objetivo central que
pode ser em qualquer área da vida como por exemplo:
Pensando nisso trouxe para vocês, leitores da Empreenda
um modelo de construção de metas que irá fazer
sentido para um ano próspero.
Meta SMART – construa a sua!
O significado de cada letra original e traduzida para português:
SPECIFIC
MEASURABLE MENSURÁVEL
ACHIEVABLE
RELEVANT
TIMELY
ESPECÍFICA OU CONTEXTUALIZADA
ATINGÍVEL
RELEVANTE
TEMPORAL
Você pode construir uma meta a partir de várias ideias.
Minha sugestão é que você escreva em um papel ou no
seu note essas ideias aleatórias, tudo o que você imagina
sobre seus objetivos, fazendo assim, um verdadeiro
brainstorm.
Aliás, eu particularmente começo praticamente todos os
projetos (meus e de meus mentorados) por um brainstorm
organizado em mapa mental.
Utilizo o app https://www.mindmeister.com/pt para
essa tarefa.
Definir a área específica para criar uma meta passa ser
um excercicio de prioridade e fará mais sentido no momento
de transformá-la em S.M.A.R.T, pois a primeira
pergunta que irei fazer para você será:
Por que esse objetivo é o mais importante?
Nesse momento já começamos a verificar evidências da
Relevância da sua meta.

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A segunda orientação no meu jeito de atuar é a definição
do prazo x data que você quer ter sua meta atingida, ou
seja, vamos colocar sua meta no modo Temporal. Antes
de contextualizar sua meta, verifique se tem clareza nas
respostas abaixo, assim poderemos finalmente escrever
a meta S.M.A.R.T com todo comprometimento e foco:
meses para investir no lançamento de produtos, fortalecimento
do branding e marketing. Na minha visão
como administradora de empresas eu acredito que sem
investimento não existe crescimento e sem crescimento
não estamos preparados para sermos mais produtivos
e competitivos.
Empreendedor com mindset inovador está preparado
para agir rápido quando necessário, o recurso financeiro
disponível influencia diretamente a tomada de decisão.
GESTÃO E NEGÓCIOS
T: Iniciar em janeiro 2020 para ter um ano de melhor
tomada de decisão em reinvestimentos. O controle será
mensal.
A conquista existe para quem não desiste. Corra atrás
dos seus sonhos, será mais fácil se você transformá-
-los em metas e melhor ainda se elas forem METAS
S.M.A.R.T..
1 - O que eu quero realizar?
2 - Por que eu quero realizar?
3 - Quando que eu quero realizar?
Neste momento dedique um pouco mais de tempo ao
item atingível e defina as maneiras que você irá realizar
sua meta.
Quais serão as ações necessárias para atingir o objetivo
final, minha dica consiste em fragmentar sua meta, dividir
em pequenas etapas ou tarefas e desta forma tudo
ficará mais atingível.
Mensurar sua meta é um ponto importantíssimo, porque
definir indicadores promove a condição de controle
das suas ações e manutenção dos resultados.
Agora escreverei um exemplo prático para você, leitor,
acompanhar, aproveite para criar a sua própria META
S.M.A.R.T, lembre – se de celebrar quando você tiver
atingido.
Exemplo área da vida financeira:
S: Reservar 10% do meu lucro líquido mensal para reinvestir
no meu negócio em 2020 para expandir minha
participação no meu mercado de trabalho.
M: 10% do lucro líquido.
A: Validar o controle financeiro do negócio. Entender
quanto do faturamento representa 10% do lucro líquido.
Escolher quais os reinvesitimentos prioritários para
serem feitos no negócio como mentoria, cursos, marketing,
estrutural, pois assim o obejtivo financeiro se torna
mensurável e mais relevante.
R: importante ter um valor acumulado nos próximos
Continue com o equilibrio em movimento para construcao
de um Mindset Prospero e inovador, aplique as 7
dicas que deixo aqui como um Bônus para você.
1 - VIVER O HOJE COM PRESENÇA
2 - FORMATAR SEUS SONHOS E
VISUALIZAR COM AÇÃO
3 - APRENDER COM OS ERROS E
ENSINAR PARA MAIS PESSOAS
SEUS APRENDIZADOS
4 - CURTIR A JORNADA, MAS TER
CLAREZA DO DESTINO.
5 - CULTIVAR BONS HÁBITOS PARA
VIVER UM ESTILO DE VIDA
INSPIRADOR.
6 - ELIMINAR LADRÕES DE ENERGIA.
7 - RECONHECER AS COISAS BOAS
DA VIDA. AGRADECER MAIS E
RECLAMAR MENOS.
CHAI CARIONI atua como
Palestrante, Trainer Institucional
e mentora de negócios, apoiando
empreendedores para inovação
e melhoraria de gestão, com
visão estratégica para o empreendedor
desenvolver o Mindset
de Ceo com equilíbrio sem ser
um equilibrista.
Instagram: @chaicarioni_ e
site: www.chaicarioni.com.br

20
GESTÃO E NEGÓCIOS
Walt e seus projeto de parque temático
O JEITO DISNEY DE ... ERRAR!
Sim! Vamos abordar como a Disney erra e como isso
pode ajudar você e sua empresa a alcançarem melhores
resultados. Antes que me chamem de louco, e talvez
isso já tenha surgido em sua mente ao ler o título deste
artigo, me de o benefício da dúvida e leia esse artigo
até o final. Se você continuar achando que eu sou louco
pode me contatar (@uau.business) e me dizer isso diretamente.
Ao contrário do que muitos dizem e do que a própria
Disney quer que vejamos, a empresa comandada por
Mickey Mouse (sim, ele é o chefe por lá) já cometeu diversos
erros ao longo de sua história. Mas o que realmente
importa para nós é entender como Walt Disney
e posteriormente seu time reagiram a esses erros e os
transformaram em vantagem competitiva.
Se fossemos elencar todos os erros cometidos por Walt
ao longo de sua carreira talvez precisássemos de umas
duas revistas inteiras somente para abordá-los. No entanto
vamos nos concentrar no dia da grande inauguração
da Disneyland, um dos dias mais aguardados por
Walt e sua equipe. Aquela seria a prova de fogo para os
anseios de Disney com respeito a um novo nicho que a
empresa estava explorando. O parque havia sido planejado
e construído em pouco mais de um ano. O próprio
Walt Disney vistoriava a obra quase todos os dias, chegando
a participar ativamente nas tarefas do canteiro
de obras.
Disneyland no dia de sua inauguração
No fatídico dia as filas
para entrar no parque
estavam mais do que
quilométricas. Quando
os convidados entraram
no parque era obvio que
o local estava superlotado.
A consequência?
Não havia refrigerante,
água ou comida suficiente
para todos. Muitas
atrações não estavam
funcionando de maneira
correta e para piorar o
sol quente da California
estava derretendo o asfalto recém colocado e várias
pessoas relataram que seus sapatos estavam afundando
no chão. Posteriormente foi descoberto que alguém
havia falsificado milhares de ingressos, causando assim
grande parte destes problemas.
O grande dia de Walt havia sido um grande fracasso. Os
jornais estavam ávidos por informações que confirmassem
que a Disneyland era a grande derrota da Disney.
No entanto ao fechar dos portões naquele dia, Walt se
sentou com a sua equipe, discutiu todos os problemas
e os corrigiu rapidamente. Em apenas alguns dias o parque
reabriu e o sucesso, anteriormente adiado, foi escancarado
a vista de todos. A Disneyland recebeu mais
de 1 milhão de visitantes em menos de 5 meses. Não
tinha como Walt estar mais feliz!
Então o que aprendemos desse caso? Erre cedo e erre
rápido! Sim! A Disney errou feio em não antever os problemas
que aconteceram na inauguração da Disneyland.
No entanto o erro foi cometido no início da operação do
projeto e foi corrigido rapidamente. Percebe? Foi cedo
e foi rápido. Isso permitiu que o erro não fosse o centro
das atenções, sujando um projeto já estabelecido e
renomado e permitiu que este erro fosse corrigido rapidamente,
minimizando suas consequências técnicas, e
principalmente junto ao público. Além disso podemos
dizer com toda a certeza de que esse erro da Disneyland
foi o primeiro passo para que Walt desenvolvesse o conceito
de excelência que a Disney usa nos parques até
hoje. Desta forma entendemos que os erros que cometemos
são tão importantes quanto os acertos para
moldar grande parte de nossas organizações. No caso
da Disney e sua divisão de parques, esse erro e os que
passaram a acontecer depois deste moldaram sua cultura
de atendimento e excelência.
A pergunta é:
Qual é a sua reação diante do erro? Fúria?
Desespero?
Ou quem sabe o desejo de aprender
e corrigir o mais rápido possível?
BRUNO GONÇALVES
Especialista em metodologia
Disney @uau.business

21
GESTÃO E NEGÓCIOS

22
VENDAS
CRIEI UM INFOPRODUTO. E AGORA?
Um estudo apresentado pela PayPal em parceria com a
Ipsos, mostrou o “PERFIL DO CONSUMIDOR ONLINE”,
e os números do mercado online são impressionantes.
Estima-se que em 2020, as compras realizadas pela internet
atinjam cerca de R$ 220 bilhões.
Diante deste contexto, o empreendedorismo digital tem
ganhado força, cujo foco de atuação está em oferecer
um produto ou serviço pela internet. Um dos nichos
mais explorados pelos empreendedores digitais, por
conta do alcance e alta escalabilidade de lucros, são os
infoprodutos – conteúdos gerados por meio de e-books,
audiobooks, vídeoaulas, podcasts, entre outros.
“O primeiro passo para a criação do infoproduto é identificar
um problema da sua audiência, que possa ser
resolvido com o seu conhecimento. É importante saber
como o conteúdo sanará as dores do público, por isso,
o foco não deve ser as vendas, e sim, em ajudar as pessoas”,
resume o CEO & Founder da TurboMKT, Edson
Moreira. Alcançar o sucesso no mercado digital requer
disciplina, foco e resiliência. Os resultados podem demorar
a aparecer, mas o progresso deve ser mais importante
que a perfeição. É preciso analisar os números
e fazer os ajustes necessários.
Após a finalização do infoproduto, ele não pode simplesmente
ser exposto no mercado. “O sucesso começa no
seu lançamento e, para isso, existem diversas estratégias
que exigem estudo por parte do empreendedor e
devem ser aplicadas antes de iniciar as vendas”, explica
Moreira. O CEO da TurboMKT, que participa do Inovativa
2019.2 – o maior programa de aceleração de startups
do Brasil –, recomenda respeitar a máxima: venda o que
seus clientes desejam, entregue os que seus clientes
precisam.
“DE NADA ADIANTA APRESENTAR EM DETALHES
A SOLUÇÃO, SE A AUDIÊNCIA TIVER UMA PER-
CEPÇÃO DIFERENTE DELA. ALÉM DESSE ERRO
EXISTEM OUTROS MUITO COMUNS, AO CRIAR O
INFOPRODUTO: PRECIFICAÇÃO ERRADA; LANÇA-
MENTO FORA DO ‘TIMING’ CORRETO E ENTREGA
DO INFOPRODUTO DESALINHADA COM A OFERTA
APRESENTADA”.
Definidos os infoprodutos, é hora de escolher a plataforma
de venda para fazer a distribuição dos produtos
digitais, intermediação, processamento das vendas e
pagamentos, repasse de valor, além do auxílio das estratégias
de venda.
“Nosso atendimento é personalizado e humanizado
para que os clientes alcancem resultados melhores.
Somos a única plataforma que oferece o Programa de
Aceleração Digital, onde o empreendedor conta com
uma equipe de especialistas para auxiliar na criação
do seu produto digital, bem como toda a estratégia envolvida
na divulgação - desde a ideia até o início das
vendas. É possível fazer com que o conhecimento de um
único indivíduo, ajude milhares de pessoas; e o melhor,
com uma remuneração surpreendente”, comenta Moreira,
que recebeu o prêmio como uma das três melhores
startups de 2019 na categoria
Inovação Digital, pela ABComm –
Associação Brasileira de Comércio
Eletrônico.
EDSON MOREIRA
é CEO e co-founder segmento de
tecnologia aplicada a gestão de
pessoas.

23
VENDAS
USANDO O MARKETING DIGITAL
PARA GERAR OPORTUNIDADES
EM SEU FUNIL DE VENDAS
Os leads no inbound marketing são gerados por meio
de canais digitais e conduzidos por uma jornada do momento
em que visita uma página até sua captura. Sua
principal característica é o nível de interesse em deixar
os dados para obter um conteúdo mais profundo. O
marketing digital é responsável pela geração de novos
leads e de sua constante nutrição, neste momento você
usa o complemento do Funil de Vendas, o Funil de Marketing.
Com o impacto da transformação digital e a explosão
de informações na internet, a forma de realizar
vendas está mudando, pois, a forma que o consumidor
compra também está evoluindo. Se tempos atrás, o vendedor
tinha que gerar listas de prospecções para iniciar
o seu trabalho de vendas e demandava muito esforço
para pouco resultado, hoje com os avanços das plataformas
digitais e a distribuição de conteúdo online ficou
mais ágil trazer a oportunidade para um primeiro contato,
ao invés de ter que ir em busca dela.
A produção de seu conteúdo deve ser transparente,
tem que refletir sobre seu dia a dia e suas competências
e ainda mostrar como você atua na solução de problemas
de seus clientes no dia a dia. O conteúdo serve para
educar seu público e para facilitar a busca de uma solução
para sua demanda e claro, para gerar autoridade no
assunto. A seguir, você verá quais os tipos de conteúdo
podem ser gerados para atrair novos leads e formar a
lista em que os vendedores irão trabalhar.
3. Manter seus leads nutrido com novos
conteúdos: este é sem dúvida um dos
maiores desafios, pois depende de uma
execução consistente na produção de
conteúdo e materiais cada vez mais atrativos.
Manter seu público ou seu lead nutrido
com informações atualizadas dependerá de um
bom esforço de sua parte como empresário e vendedor.
Quais são os maiores desafios na hora de gerar leads?
Listamos abaixo os três maiores desafios para gerar novos
leads. Estas situações ocorrem geralmente quando
a área de marketing está sendo criada com a finalidade
de buscar novas oportunidades para o time de vendas.
1. Definir o público-alvo: para isso é necessário
ter clareza de quem consumirá
seu conteúdo, onde este público está virtualmente
e quais são suas redes sociais
mais usadas. A partir dessa localização,
dá para identificar quais são os maiores
desafios que eles enfrentam, principais dores, rotinas,
o que curtem, o que não curtem, quem eles gostam de
seguir. Recomenda-se aqui que você se coloque no lugar
da pessoa para chegar a uma sensação semelhante
ao que ela sente. Isso vai te levar a encontrar conteúdos
que o ajudará a tomar uma boa decisão. A isso, se chama
empatia.
2. Desenvolver seu próprio conteúdo: por
muito tempo aqui no Funil de Vendas ficamos
adiando a produção de conteúdo
porque queríamos tudo muito “perfeitinho”,
mas apostamos que o feito é melhor
que o perfeito!
De outro lado, observa-se que muitas empresas já produzem
consistentemente conteúdo para seu público,
mas esses conteúdos não são explorados pela equipe
de vendas. Em outras palavras, eles não são enviados
pois as áreas não estão se comunicando o suficiente
para tirar o melhor proveito do empenho de cada um.
Importante:
A partir do consumo constante do seu conteúdo, novos
leads serão gerados, que por sua vez deixaram dados
básicos como nome, e-mail ou telefone para inscrição
de uma lista ou ainda para baixarem mais conteúdos,
ou seja, isso significa que esse público novo estará à
espera de mais conteúdo. É um público ávido por
informação que contribua com seu dia a dia melhorando
seus resultados.
Por isto é importante gerar novas pautas para educar
sua rede.
THIAGO PIRINELLI
Sócio Fundador
do Funil de Vendas

24
PLANEJAMENTO
GESTÃO FINANCEIRA,
A DOR DO EMPREENDEDOR POR ELAINE JULIÃO
Estamos em 2020, um novo ano com novas perspectivas,
novos planos, novas metas e a promessa de fazer
uma “melhor” gestão financeira de sua empresa.
Como empreendedora confesso, aqui, que já tive essa
dor. No início nossos sonhos são tão empolgantes que
abrimos mão de qualquer “tempo” gasto no controle da
empresa e vamos para execução. Isso é um dos nossos
maiores erros. A nossa fé inabalável de que vai dar certo,
muitas vezes nos coloca em situações muito desagradáveis.
ganha somente, é sobre o dinheiro que se gasta, sobre
o dinheiro que se pretende investir, sobre o retorno que
o dinheiro investido precisa trazer. Não é necessário ter
um sistema incrível para essa gestão, uma planilha em
Excel, ou até mesmo um caderno onde você anote tudo
já te ajuda a ter clareza de como está a saúde financeira
do seu negócio.
Aliás, clareza é essencial para o seu negócio, pois ela te
ajuda a não fechar contratos desnecessários que comprometam
seu capital.
Aprendi errando, e tenho certeza de que por mais que
não cometa os erros passados, cometerei outros, é uma
jornada bem desafiadora, mas, agora, eu tenho comigo
que empresa saudável é empresa com limites.
Por muito tempo abri mão de fazer retiradas fixas da
empresa, sobrevivi com o que era extremamente necessário
para comer e vestir, abri mão de carro, de viagens,
para poder criar uma estrutura forte. Foi muito difícil, na
verdade, em alguns momentos era desesperador. Consegui,
depois de dois anos, fazer com que a empresa
passasse a ter um folego financeiro e comecei a receber
pelo salário pelo meu trabalho.
Eu precisei fazer isso em função de fechar parceiras erradas,
contratei serviços que eram desnecessários, investi
meu fluxo de caixa em algo que naquele momento
não era preciso. Não fiz gestão financeira, comprometi
um capital que ainda iria ser ganho, o problema é que
clientes cancelam contratos, parceiros desfazem as parceiras,
nem sempre o caixa futuro vai ser concretizado.
Fazer gestão financeira não é sobre o dinheiro que se
Uma vez, fui buscar o querido Robinson Shiba, para palestrar
na cidade de Santo André em um evento organizado
por nós. Na ocasião fui com um carro simples,
sem ar condicionado, era o que eu podia ter naquele
momento, pedi mil desculpas e prometi que em uma
próxima vez iria com um carro melhor, ele me disse a
algo que nunca mais vou esquecer: “ELAINE, EMPRESA
RICA, DONO POBRE, NÃO SE PREOCUPE COM CARRO”.
Ali, entendi que estava no caminho certo, todo meu esforço
de tempo e financeiro iriam valer a pena.
Muitos de nós começam a empreender sem ter nenhuma
base de como gerir uma empresa, temos uma ideia,
um sonho, não temos ciência de obrigações tributárias,
trabalhistas, plano de negócios, vendas, marketing, entre
outros, o que temos é uma causa e um propósito e
isso para nós no primeiro momento basta.
O resultado é que sem uma base, somos surpreendidos
com novos problemas por falta de planejamento, mas
que eram bem previsíveis. Por incrível que possa parecer,
nosso otimismo de empreendedor novato não nos
permite antever esses obstáculos.

25
PLANEJAMENTO
Quando criei a revista, tinha em mente entregar um
conteúdo aplicável que nos ajudasse nessa jornada,
elementos como criatividade, inovação, direito, contabilidade,
vendas, marketing, gestão, tudo escrito por pessoas
que vivem esse universo. Nossa jornada é muito
solitária, precisamos nos dividir entre administrador,
comercial e o fazedor. Por isso, muitas vezes nos falta
tempo para a capacitação e poder contar com um conteúdo
de leitura fácil, que nos mova é muito importante,
essa é minha causa, mover pessoas para que elas não
desistam ao longo da jornada.
Apendi a gerir o capital da empresa, aplicando técnicas
simples, mas muito eficazes.
1. ANOTE TODAS AS
ENTRADAS E SAÍDAS, TODAS,
ATÉ O CAFEZINHO.
2. AGRUPE AS DESPESAS POR CEN-
TROS DE CUSTOS, EXEMPLO: TUDO
O QUE SAIR DO CAIXA QUE FOR
PARA PAGAR ALGO RELACIONA-
DO A SUA ESTRUTURA, ALUGUEL,
AGUA, LUZ, TELEFONE, INTERNET,
VOCÊ DEVERÁ CLASSIFICAR COMO
DESPESAS OPERACIONAIS, ASSIM
TERÁ UMA IDEIA DO QUE PRECISA PAGAR MENSALMENTE
MESMO QUE NÃO VENDA UM ÚNICO ITEM DO SEU ESTO-
QUE.
4. SE POSSÍVEL, REINVISTA 30%
DO FATURAMENTO EM SEU NE-
GÓCIO, PRINCIPALMENTE SE FOR
PARA DEIXÁ-LO MAIS COMPETITI-
VO, MAS LEMBRE-SE DE ESTUDAR
MUITO BEM O MERCADO PARA
QUE NÃO FAÇA COMPROMISSOS
FINANCEIROS QUE NÃO PODERÁ
CUMPRIR.
3. DO LUCRO QUE A EMPRESA
ALCANÇAR DURANTE O MÊS, RE-
SERVE NO MÍNIMO 15% PARA UM
CAIXA DE EMERGÊNCIA OU CAPI-
TAL DE GIRO, E LEMBRE-SE, ESSE
CAIXA É PARA SUPRIR NECESSIDA-
DES COMO: ATRASO DE CLIENTES,
MULTAS QUE VOCÊ NÃO ESTAVA
ESPERANDO, ENTRE OUTROS.
5. TENHA UM ESTOQUE ORGA-
NIZADO E SOB CONTROLE. EU
MESMA JÁ ENTREI EM DESESPERO
MUITAS VEZES POR NÃO TER ESSE
CONTROLE. VER SEU ESTOQUE ALI
PARADO É A MESMA COISA DE VER
UM DINHEIRO MAL INVESTIDO.
Essas 5 dicas, você pode fazer em uma planilha Excel, ou
pode usar algum sistema gratuito de gestão financeira,
é possível encontrar muitos na internet. Dedique pelo
menos 30 minutos do seu dia para cuidar da gestão financeira,
isso fará toda a diferença no acompanhamento
do seu negócio.

26
TECNOLOGIA
TECNOLOGIA X HUMANIZAÇÃO
NA FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES
COMO UTILIZAR INTELIGÊNCIA DE PONTA E INOVAÇÃO SEM PERDER
DE VISTA O FATOR HUMANO PARA A RETENÇÃO DOS CLIENTES
A percepção que o brasileiro tem perante outros países
do mundo é algo difundido há anos por estudos
internacionais. Em 2017, por exemplo, o país foi eleito,
pelo canal norte americano CNN, como “o povo mais
legal do mundo”, seguido de Singapura e da Jamaica.
A cordialidade e a alegria são marcantes em nossos
cidadãos. Porém, o fato curioso é que recentemente,
em 2018, recebemos o penúltimo lugar – sobressaindo-se
apenas do Japão – na classificação sobre atendimento
a clientes, ou seja, o vendedor brasileiro é um
dos menos simpáticos do mundo (“Smiling Report”, da
empresa sueca Better Business Word Wide). Sem considerar
cenários de crise – que refletem muito nesses
dados –, vale ponderar sobre onde estamos errando.
Nessa amostragem, estamos praticamente lado a lado
com os japoneses, que possuem a tecnologia quase
como algo intrínseco da sua nação. E talvez aí more
o perigo: como utilizar os recursos inteligentes que
dispomos hoje sem nos tornarmos frios e vendo um
resultado realmente eficaz em termos de conversão
de vendas e retenção, ou seja, retorno dos clientes?
Um relatório sobre o cenário global de atendimento
ao cliente, realizado pela Microsoft (State of Global
Customer Server Report, 2017), demonstra, em números,
o quanto a experiência do consumidor e sua
satisfação podem impactar no faturamento de qualquer
empresa. Nele, 96% dos entrevistados disseram
que o atendimento é importante na escolha de se
tornarem leais a uma marca e 56% responderam que
deixariam de comprar devido a uma experiência de
atendimento ruim.
Por outro lado, um ponto interessante é que cerca de
70% dos entrevistados esperam que os atendentes
conheçam seu histórico de compras e contatos anteriores
e enxergam com bons olhos as marcas que são
proativas no envio ou contato de atendimento. Eis, então,
a chave da questão: a união benéfica desses dois
pontos!

27
Além dessas, temos várias outras que podem ser citadas,
como BI (Business Intelligence), Inteligência
Artificial, Neuromarketing, entre uma série de outras
que podem ser de muita valia para garantir maior estímulo
para a equipe de vendas e/ou causar uma impressão
superior para o consumidor.
Ter essa visão apurada e esse cuidado com o cliente
fez, por exemplo, que o Club&Casa Design – maior
plataforma de relacionamento entre profissionais de
arquitetura e de design e lojistas do setor – fechasse o
ano de 2019 com uma taxa de retenção de 65%.
TECNOLOGIA
O que indica esse índice?
Que a maioria dos clientes (profissionais do segmento
de arquitetura e decoração) voltaram a comprar – isso
é, se mantêm fiéis – nas lojas associadas à plataforma.
Essa alta taxa só foi possível porque a empresa desenvolveu
um programa de incentivo que parte do
princípio que o que é benefício para um cliente não
necessariamente se aplica para outro. Foram identificadas
personas e outros dados importantes por meio
pesquisas e metodologias – e aí entram os recursos
tecnológicos bem desenvolvidos pela empresa Potencialize+
– para oferecer experiências de marketing
que sejam eficientes ferramentas de fidelização.
Um escritório de arquitetura que está começando,
por exemplo, certamente vai valorizar um programa
de capacitação voltado para a área ou maior visibilidade,
por outro lado, profissionais já consolidados, considerarão
como diferencial participar de uma viagem
de workshop para o Salão Internacional do Móvel de
Milão e por aí vai.
O importante é o primor do atendimento –
suportado por uma boa base e análise de dados
– para que os clientes se sintam valorizados
e sejam retidos na empresa.
Ou seja, ferramentas de análise de dados tecnológicas
que identifiquem e personalizem o seu público-alvo
combinadas a estratégias humanizadas de marketing
e atendimento. Entram nesse quesito algumas “inteligências”
que podem, a princípio, parecer uma “sopa
de letrinhas” e que vemos nos noticiários de inovação,
mas que em sua essência são simples.
O NPS (Net Promoter Score), por exemplo, mostra-nos
o quanto a empresa está no coração do cliente a ponto
de ele indicar para seus amigos e, literalmente, promover
a marca para sua rede de contatos de forma
orgânica. Lembrando que essa promoção pode ser
benéfica ou maléfica. Outro mecanismo muito importante
e ainda pouco conhecido por lojistas é a “Gamificação”:
estratégias de jogos e de competição entre
colaboradores para que eles fiquem muito mais preparados
e engajados, refletindo assim em um melhor
atendimento e satisfação.
E, obviamente, o fator mais relevante
disso é o aumento da receita diretamente,
diminuição da rotatividade do
quadro de funcionários e, obviamente,
um nível de satisfação mais alto
do seu público-alvo.
THIAGO SODRÉ,
Publicitário e empreendedor, é idealizador do
Club&Casa Design, uma plataforma de relacionamento
entre profissionais e lojistas do
segmento de arquitetura e interiores. Com
mais de R$ 300 milhões de negócios já intermediados
e uma rede de 170 empresas, o Club
proporciona um grande relacionamento por
meio de estratégias eficazes e experiências de
alto impacto, engajando mais clientes e fidelizando-os.
*Colaboraram nesse artigo Wagner Alcyr e Luciana Paes

28
MATÉRIA DE CAPA
Ricardo Eloi, fundador e CEO da Sono Quality tem uma
trajetória empreendedora que impressiona. Nascido
em Espírito Santo do Pinhal, interior de São Paulo,
quando criança foi abandonado pela mãe e como seu
pai era alcóolatra, acabou indo morar em um orfanato.
Em algumas fases de sua vida se viu muito sozinho
até que foi morar com uma tia.
Ricardo vendeu hortaliças, frango, dirigiu caminhão,
até que foi trabalhar com colchões. O vitimismo nunca
fez parte de sua rotina, ele não usou em nenhum momento
esses fatos tristes de sua vida como “muleta”
para justificar algo de errado, pelo contrário, ele gosta
de falar de sua trajetória para inspirar muitos jovens a
trilharem o mesmo caminho.
Quem olha o sucesso da Sono Quality, e o empreendedor
de sucesso que Ricardo se tornou, não tem ideia
de como ele passou dificuldades. Todo esse sofrimento
passado pelo empreendedor serviu de amadurecimento.
Ser resiliente é uma competência que Ricardo
aprendeu com a vida, ele afirmar que possui uma resiliência
acima da média.
À medida que ele foi se deparando com as dificuldades
do dia-a-dia, aprendeu a diferenciar um problema de
uma preocupação. Ser empreendedor, hoje, e ter uma
equipe de mais de 600 pessoas, exige que a percepção
e a resiliência de Ricardo sejam muito apurados para
passar por desafios diários.

29
FOTO Robson Fonseca
MATÉRIA DE CAPA
“ENSINAMENTOS COMO
RESPEITAR O PRÓXIMO,
ACEITAR A LIMITAÇÃO
DE CADA UM, ENTENDER
QUE CADA UM TEM O
SEU MOMENTO, SÃO
APRENDIZADOS QUE TRAGO
DOS MOMENTOS DIFÍCEIS QUE
PASSEI QUANDO CRIANÇA,
MESMO CONQUISTANDO
TUDO O QUE JÁ CONQUISTEI
NÃO PERDI MINHA ESSÊNCIA
DE MENINO DO INTERIOR”.

30
MATÉRIA DE CAPA
CRIANDO UMA OPORTUNIDADE
DE NEGÓCIOS
Em um momento de muita alegria em sua vida, Ricardo
estava prestes a ser pai, ele se viu motivado a mudar
sua trajetória. A chegada do primeiro filho deu ao empreendedor
forças para criar sua empresa. Na época
Ricardo vendia colchões para uma empresa de marketing
multinível, o empreendedor analisou o mercado,
procurou por fornecedores e fundou a Sono Quality na
cidade de Santo André, ABC Paulista, com uma estratégia
de marketing diferenciada que mudou a forma
de comercializar os colchões. Era o começo da gigante
Sono Quality, que através do pioneirismo de seu fundador
vem ano a ano se consolidando como a melhor
em seu segmento.
Estar preparado para assumir riscos ao criar essas
oportunidades é fundamental, Ricardo sempre teve o
sangue empreendedor correndo por suas veias e ao
visualizar que o mundo está cheio de oportunidades,
acreditou em sua percepção, sua vontade
em fazer algo transformador e focou em
fazer a diferença na vida das pessoas.
“O Brasil ainda é um país de muitas
oportunidades, existia um
colchão de primeira necessidade
que não era explorado pelo
mercado, não era tratado no
nível que a Sono Quality trata,
investi em muita divulgação
e marketing para vender
a ideia de qualidade de vida
e saúde”.
MUDAR A FORMA DE
VENDER O PRODUTO
O empreendedor não criou
um produto, ele mudou a
forma de vender esse item,
o formato que Ricardo aplicou
fez com que mais pessoas
tivessem acesso a esse
item que é de primeira necessidade.
Para começar a fazer
marketing do produto, ele pegou
cheque emprestado de uma
amiga para pagar sua publicidade
em uma rádio. Isso garantiu
um retorno de 12 vendas, o que resultou
no pagamento dos cheques
e reinvestimento em publicidade.
Atualmente, a Sono Quality investe
milhões de reais em publicidade em diversos
formatos de mídia. Ricardo ama o
que faz, além de ter uma intuição muito
aguçada para o seu negócio, ele nos confessou
que tem várias ideias tomando banho e

31
dirigindo, porém, mais do que ter ideias é necessário colocá-las
em prática e para isso Ricardo conta com uma
equipe totalmente focada em transformar diariamente
os resultados da empresa.
Toda essa exposição em mídia, faz com que pessoas
de todo o Brasil busque pela empresa, o atendimento
dos clientes Sono Quality é realizado através de sua
central de relacionamento, localizada em São Bernardo
do Campo, ABC Paulista, atendendo 24 horas por dia, 7
dias por semana.
MATÉRIA DE CAPA
PERSONALIZAÇÃO
Muito se fala em personalizar, entregar um produto único,
a Sono Quality entrega um produto de alta qualidade
feito especialmente para cada cliente, Ricardo tem
como causa cuidar do próximo, para ele o importante é
entregar qualidade de vida. Ele foi pioneiro em mudar
o jeito de comercializar o produto e vem anualmente
ditando tendência com lançamentos de alta tecnologia.
Os colchões Sono Quality são classificados como Premium,
eles possuem tecnologias exclusivas como: vibroterapia
preventiva, terapia magnética, infravermelho
longo, perfilado terapêutico, cromoterapia, energia
quântica, tecido qualitygard. A inovação na empresa é
constante, o Polo Desenvolvedor da Sono Quality está
localizado em Tremembé, São Paulo, e anualmente a
empresa faz o lançamento de um produto com alta
tecnologia. Esse ano, a Sono Quality lança o colchão
Orthus Protex, que é a nona terapia do colchão,
um produto muito mais personalizado com foco
na densidade progressiva.
“No ser humano, 44% do seu peso
está na região do quadril e 33%
está na região do tronco, porém
a região mais pesada do corpo
não é a mais larga, então quando
você deitar em um orto
complex, ele vai acomodar o
seu ombro no colchão alinhando
a sua coluna de forma correta,
faremos a leitura do ombro
e do peso, assim vamos alinhar
os dois no mesmo produto, isso
é fantástico, é um estudo do Dr.
André Rocha, fisioterapeuta e
contratado da Sono Quality .”
A cultura de servir faz parte da rotina de trabalho
da Sono Quality, fazer com o que cliente
se sinta importante é fundamental, Ricardo
têm em sua equipe terapeutas formados que
ouvem seus clientes para entender qual o melhor
produto e como isso pode transformar sua
vida. O empreendedor faz questão de ter uma
relação personalizada para atender cada um de
seus clientes.
RICARDO LIDER
Ricardo é um líder inspirador, ele investe muito em
mão de obra, são muitos treinamentos técnicos e comportamentais,
ele acredita que o funcionário precisa
estar feliz e motivado a entregar seu tempo a favor da
empresa.
O empreendedor entende que tão importante quanto
seus clientes, são seus funcionários e tem como cultura
o reconhecimento e a gratidão. Reconhecer um
bom trabalho é fundamental, funcionário feliz trabalha
pela causa e não pelo salário.
O exemplo de Ricardo é muito forte para toda sua equipe,
ele é muito disciplinado e com uma determinação
ímpar, o empreendedor se preparou para o sucesso,
na verdade, ele nunca duvidou disso, é extremamente
grato a todos que o ajudaram, muitas foram as pessoas
que o estenderam as mãos.
“Eu não mudei, procuro sempre ser acessível,
gosto de ouvir minha equipe, somos uma empresa
muito democrática, não temos segredo,
o difícil é ser simples”.
Energia, bom senso, caráter, idoneidade, são valores
que a Sono Quality emprega em seus produtos, Ricardo
não aceita nenhum tipo de “vantagem” a seu favor
ou a favor da empresa.
FOTO Robson Fonseca

32
MATÉRIA DE CAPA
EMPREENDEDOR INSACIÁVEL
Ricardo é um empreendedor insaciável, ele enxerga
a empresa como uma extensão de seu corpo, a Sono
Quality faz parte de sua essência.
Perfeccionista, ele tem um alto nível de exigência e isso
faz com que o empreendedor resolva inúmeros problemas
para manter o bom andamento da Sono Quality
que há 3 anos, tem seu produto, sendo considerado o
melhor colchão do Brasil.
“A fabricação da espuma é própria, a customização,
a personalização do colchão,
fazemos um colchão artesanal, tudo que
existe de melhor em conforto e tecnologia
está em nossos colchões, buscamos
insistentemente trazer novas tecnologias
para o nosso produto.”
Ricardo tem uma percepção muito apurada, o mercado
do sono ainda tem muito para ser feito no país e é uma
recente preocupação do novo consumidor. No Brasil,
um levantamento feito pela Associação Brasileira do
Sono mostra que cerca de 80% da população tem problemas
de insuficiência no sono.
Há uma década, ajudar a dormir era sinônimo de medicamentos,
mas estes, hoje em dia, representam 65%
do mercado do sono. Por conta disso, vemos um mercado
ascendente nesta indústria. Ricardo entendeu que
diante de um novo perfil de consumidor, muito mais
exigente e preocupado com a saúde e bem-estar, as
oportunidades e aspectos de diferenciação seriam extremamente
necessárias para garantir a sustentabilidade
do negócio em longo prazo, a Sono Quality agrega
alta tecnologia em seu produto, suprindo uma nova necessidade
das pessoas: dormir melhor.
MERCADO EM EXPANSÃO
Ricardo é visionário, para ele não tem
como voltar atrás, o empreendedor
é focado em resultado e não olha
para o que já foi feito, ele visualiza
o que ainda é preciso fazer.

33
Que o mercado do sono tem muita oportunidade Ricardo
já identificou, agora o empreendedor busca entender
como vai vender esse produto no futuro, uma vez
que as pessoas tendem a buscar por qualidade de vida.
Para isso ele investe forte em tecnologia.
“O perfil de quem compra o colchão Sono
Quality, ainda, infelizmente, é para remediar
um problema que já existe. Nosso público
hoje é 55+, pessoas que sofrem com
problemas nas costas, circulação, dores.
Nosso sonho é que as pessoas comprem
o colchão mais cedo, a partir dos 30-35
anos, visando o bem-estar, qualidade de
vida e o conforto que o nosso produto
proporciona.”
Ao vender “sono”, qualidade de vida, o empreendedor
se depara com seu perfeccionismo que ao cuidar
de toda essa entrega, com seu alto padrão de exigência,
pode fazê-lo perder o seu sono. Para que isso não
aconteça, Ricardo administra muito bem o seu tempo,
ele sabe da importância de cada minuto de seu dia,
cerca-se de pessoas capacitadas para ajudá-lo a resolver
essa questão.
“Eu falo de sono, eu vendo sono, eu vendo
qualidade de vida, eu sei a importância
que o sono tem em nossa vida. Então,
dormir bem para mim é essencial,
não só dormir bem em tempo, mas sim
em qualidade, que é o que o colchão
Sono Quality oferece”.
MATÉRIA DE CAPA
O FUTURO
Ricardo não tem medo do trabalho, pelo contrário, ele
e sedento por desafios. O empreendedor está se preparando
para tornar a Sono Quality líder no segmento de
colchões tecnológicos no Brasil. A empresa vem passando
por algumas mudanças no modelo de negócio e no
modelo de gestão, além da inserção de novas tecnologias
e mão de obra qualificada.
O desafio para o futuro, é América do Sul, Ricardo está
de olho em países como Argentina, Bolívia e Chile. Toda
essa determinação em transformar seu negócio em uma
empresa global, traz a Ricardo inúmeros desafios, ele
nos contou que em momentos de aflição, faz perguntas
abertas para o universo, ele deixa a energia fluir, até que
suas ideias vão clareando e as respostas cheguem.
“O PIONEIRISMO CUSTA MUITO
CARO, VOCÊ CORRE MUITOS
RISCOS, VOCÊ NÃO SABE O
QUE VEM DEPOIS DAQUELA
PORTA, MAS, APESAR
DE TODO O RISCO ELE É
MUITO RECOMPENSADOR,
MUITAS OUTRAS EMPRESAS
TENTARAM FAZER O QUE
A SONO QUALITY FAZ, NÃO
CONSEGUIRAM PORQUE
NÃO PAGARAM O PREÇO,
NÃO TEM O DNA DO
NEGÓCIO, PESSOAS QUE TEM
CARACTERÍSTICAS DE FAZER
SEMPRE UM POUCO A MAIS
SE DIFERENCIAM DA MAIORIA,
ELAS SE DESTACAM, ASSIM
SOMOS NÓS.”
FOTO Robson Fonseca

34
EDUCAÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO MARKETING
APLICADO A FINANÇAS
Utilizar as finanças aplicadas ao marketing se torna
cada vez uma necessidade dentro do mercado. Na minha
agência Grupo Projeto, nós utilizamos os melhores
recursos para trazer resultados satisfatórios para todos
os clientes. Para ter bons resultados no Marketing, o fator
mais importante é a utilização correta dos recursos
disponíveis, utilizando algumas praticas do setor financeiro.
Para conseguir gerir a sua equipe de forma que entregue
resultados esperados pela organização é preciso
cada vez mais se preocupar com os números. Seja inovador
e inconformado, faça sempre o monitoramento
dos relatórios.
Para tomar boas decisões financeiras devemos sempre
refletir:
Tudo que for investido no setor de marketing deve ser
planejado previamente, para que consigamos saber
exatamente quais as ações podem ser tomadas para
alcançar os objetivos traçados pelo time e pela empresa,
para que cada uma das ações possa ser executada
corretamente.
Você já parou para pensar se você tem controle do seu
orçamento? Com o orçamento definido consegue identificar
a origem e o destino dos recursos para o setor, e
assim é possível destinar os recursos que vão para uma
campanha ou outra. Com a transformação digital, muitas
organizações passaram por grandes mudanças em
suas rotinas de trabalho, por exemplo, com a criação de
métricas e indicadores.
É necessário calcular o retorno sobre seu investimento
para identificar a viabilidade de uma estratégia, além
disso, o mercado esta cada vez mais competitivo, não
importa se você admistra um e-commerce ou apenas
usa uma plataforma digital para divulgar os seus serviços,
ficar atento aos recursos pode ser um diferencial
competitivo.
Com a necessidade de anunciar e divulgar as marcas
mesmo que a empresa seja pequena ela precisa pensar
em estratégias de SEO e consequentemente em uma
verba destinada para o setor, e por este motivo que
Marketing e finanças precisam caminhar juntos.
• Reduzir os gastos e praticar preços
inferiores da concorrência, irá trazer o
retorno esperado?
• As práticas que eu sigo pode impactar no
meu posicionamento de mercado?
• Meu comportamento como empresa é
qualificada ao preço ofertado?
Faça uma análise das suas respostas e veja se está pronto.
Uma boa estratégia, visa posicionar a marca, agregar
valor ao produto e aproxima o cliente. Torne o seu produto
ou serviço economicamente atrativo e gere bons
números.
Agora muito planejamento e ação!
@tatyaneluncah
@grupoprojeto
Tatyane Luncah
Fundadora e CEO da
Agência Grupo Projeto.

19
MATÉRIA DE CAPA

36
COMPORTAMENTO
7 HABILIDADES PROFISSIONAIS DO
FUTURO PARA VOCÊ COMEÇAR
A APLICAR AGORA
Confira as habilidades do futuro para você desenvolver
sua vida e seu negócio
Você está pronto para as novas demandas e exigências
do novo mercado? Conheça as principais habilidades
do empreendedorismo no futuro e entenda como você
pode desenvolvê-las:
NEUROPLASTICIDADE, A CAPACIDADE
DE REAPRENDER A APRENDER:
Também conhecida como plasticidade neuronal, é a capacidade
de o cérebro se adaptar a mudanças por meio
do sistema nervoso. De acordo com os estudos, o mercado
irá automatizar funções físicas e lógicas e realocar
os profissionais para funções gerenciais, tanto de máquinas
como de processos exclusivamente humanos,
que contenham variáveis emocionais que as máquinas
não possam prever.
Para fazer parte desse movimento é importante quebrar
a ideia de que você já sabe o suficiente e começar
logo a se colocar em novas experiências de aprendizado
e de vivências. Só assim o seu cérebro estará apto a se
abrir novamente para aprender coisas novas, é um chamado
para sair da tal “zona de conforto” e tirar a bunda
da cadeira. Uma dica importante é que os neurocientistas
descobriram que a melhor forma de aprender algo é
ensinando alguém sobre o assunto.
Então, fica claro como o momento chama pelo compartilhamento
de saberes, descentralização de poder e solidariedade
entre os colegas de profissão ou mercado. No
novo tempo, o profissional que se achar o dono da bola
e não souber dividir, vai acabar jogando bola sozinho e
em casa.
Manter-se atualizado nunca foi tão importante! Pesquise
quais assuntos estarão em alta no seu nicho de
atuação e faça especializações. Mas, não se esqueça de
absorver conteúdos gerais como marketing, política,
economia, tecnologia e desenvolvimento humano. Todas
essas áreas ditam o comportamento da sociedade
e, consequentemente, os assuntos que vão construir o
comportamento do seu público final.
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA
ABRAÇAR O MUNDO?
Os sistemas de comunicação online expandiram a capacidade
das empresas de compor times com pessoas de
vários lugares do planeta, tornando o inglês um requisito
primordial, o espanhol como diferencial e o mandarim
como um novo investimento, já que a China vem
ganhando extrema importância no mercado. Além dos
idiomas, é importante que você esteja preparado para
lidar com diferentes culturas. Estude a cultura compor-
tamental dos países de maior entrada na sua empresa e
aprenda como acolher essas diversidades.

37
VOCÊ É UM PROFISSIONAL FOCADO?
E QUANDO O TRABALHO ACONTECE
NA SUA CASA?
O trabalho remoto é tendência e os profissionais vem investir no aprendizado de saber como lidar com
tecnologias básicas como conferências e plataformas
de gestão de projetos online, além de entender como
funcionam os depositórios de arquivos em nuvem. Mas,
o principal desafio é como aprender a ser o próprio che-
fe e estabelecer prioridades, mantendo a constância de
entregas. Invista em treinamentos que desenvolvam o
seu foco, gerenciamento de tempo e seu comprometimento
para não perder a oportunidade de ganhar essa
de-
liberdade tão almejada.
AUTOGESTÃO:
Aqui entra o tema do autoconhecimento, que por mais
que possa não te atrair, será uma das melhores habilidades
do futuro para quem deseja ascender profissionalmente.
Afinal, os estudos indicam que a maioria dos
profissionais terão que ser expert em lidar com pessoas
e como fazer isso sem saber lidar consigo mesmo? Invista
em treinamentos, especializações que permitam que
você conheça melhor suas emoções, desenvolva inteligência
emocional e uma comunicação assertiva. Nesse
ponto a empatia é a palavra da vez. Para saber como
acolher o outro, só aprendendo a acolher a si mesmo.
Vulnerabilidade é a nova inspiração.
PENSAMENTO ESTRATÉGICO
E EMPREENDEDORISMO:
O que os profissionais de sucesso têm em comum? Visão.
Mas não basta apenas enxergar e sonhar. Nada
acontece sem um bom plano de ação e força de vontade
suficiente para fazer acontecer. O profissional do fu-
turo deve aprimorar essa capacidade de enxergar além
e atuar como um empreendedor, criando e sugerindo
novas oportunidades de negócios, produtos, projetos e
soluções às empresas. Aprimore o conteúdo que você
consome. Abra mão das redes sociais e invista o seu
tempo em conteúdo que te faça pensar, questionar e te
convide à inovação, como as palestras do TED e eventos
de desenvolvimento humano.
CRIATIVIDADE É A NOVA PRODUTIVIDADE:
O medo de errar afasta qualquer possibilidade de criar
algo. Os profissionais do futuro estão sendo convidados
a se envolverem com os problemas e, inclusive, com os
erros ao tentar solucioná-los. Não se frustre na primeira
negativa, investigue e invista toda a sua atenção mais
animada para encontrar uma solução criativa. Busque
cursos e workshops que desenvolvam essa habilidade,
leia livros sobre o tema, consuma arte, cinema, teatro.
Expanda seus sentidos. Só um corpo acordado por inteiro
consegue se manter criativo. Sendo assim, a curiosidade
é quem irá ditar quem serão os profissionais de
destaque de uma empresa. Devemos pensar que no fu-
turo as máquinas serão os responsáveis pelas respostas,
e nós precisaremos ser responsáveis pelas perguntas.
CAPACIDADE DE CRIAR CONEXÕES:
Em um universo cada vez mais automatizado a conexão
humana será um diferencial quando se fala sobre
fidelização nas relações. Paul Zak, neuroeconomista da
Universidade de Standford vem revelando muitos estu-
dos interessantes sobre a oxitocina, como o hormônio
responsável pelas boas relações e ela só é criada em
nosso sistema quando há confiança entre as partes. Ou
seja, invista em ser transparente, confiável e ético nas
suas relações como um todo. Além dessas habilidades,
de acordo com os estudos, o mercado também espera
que os profissionais desenvolvam uma boa comunicação,
incluindo na escrita, capacidade de tomadas de
decisão e no desenvolvimento de suas capacidades de
negociação.
Verdadeiramente tenho um compromisso com você,
gerar valor e compartilhar onhecimentos práticos para
você aplicar em sua vida e seu negócio.
#COMEÇEHOJE
“ACREDITE MAIS EM VOCÊ,
E OUSE IR ALÉM EM SUA
VIDA E SUA EMPRESA.”
COACH ÁTILA SIQUEIRA
Especialista em desenvolvimento
de pessoas, negócios e investimentos.
COMPORTAMENTO

38
COMPORTAMENTO

39
PROPÓSITO,
UM DOS PILARES DA FELICIDADE
MUITO SE FALA DE PROPÓSITO, ATUALMENTE, MAS VOCÊ
SABE O QUE É PROPÓSITO E A REAL IMPORTÂNCIA PARA
SUA VIDA E SEU TRABALHO?
Já ouvi várias definições sobre propósito, mas a que eu
mais gosto e uso é a que diz que propósito é algo que
transcende o eu. Basicamente é entender que você, enquanto
um dos incontáveis seres viventes desse planeta,
tem uma função muito importante a cumprir e geralmente
está ligada a outras pessoas que talvez você nem
conheça, que talvez nem nasceu ainda mas de alguma
forma o que você faz, reflete direta ou indiretamente na
vida delas, tornando-as melhor.
É como se você estivesse devolvendo, de alguma forma,
à vida, ao universo e às pessoas, tudo de bom que o
mundo te proporcionou. Logo esse propósito transcende
as suas vontades, suas dores e seus anseios por se
tratar de algo muito maior que você. Em outras palavras
o propósito geralmente não está ligado a você, mas
como você pode servir e tornar a vida das pessoas melhor.
Você já deve ter ouvido falar que um dos grandes segredos
da venda é descobrir como seu produto pode melhorar
a vida de alguém, curando uma dor ou proporcionando
um prazer. Não só como uma técnica de venda, o
propósito é algo que te preenche e faz todo o esforço do
seu trabalho ter muito mais sentido até mesmo do que
milhões na sua conta. Parece brincadeira, ne? Mas acredite,
a grande maioria dos ricos infelizes, não os faltam
nada, mas ainda sentem um inexplicável vazio, que na
verdade é a falta de propósito, que não os deixam sentir
parte de algo maior.
Muitos milionários ao redor do mundo se encontram
doando fortunas adquiridas com anos e anos de árduo
trabalho às pessoas mais necessitadas. Pesquisas recentes
mostram que a caridade, aumenta o volume do
córtex frontal em nosso cérebro. Muitas ONG’s ou movimentos
sociais são mantidos por pessoas ou empresas
que tem essa ação como indispensável para dar significado
e sentido às suas atividades profissionais.
fazer algo por alguém que não eram eles próprios, ou
seja, um propósito.
Costumo dizer que um propósito é algo tão maior que
nós mesmos. A vida do empreendedor não é fácil, todos
os dias temos problemas para resolver, números a ajustar,
pessoas que tentam nos atingir profissionalmente
ou psicologicamente. Nossas estratégias, geralmente
malsucedidas, antes de um resultado positivo, o produto
que não vende, a concorrência que é melhor do que
você, o governo etc. Com tudo isso, de onde vem a nossa
motivação?
De algo que transcenda o eu, de algo que é maior que
você mesmo, que diminuirá suas dores, que irá de
preencher e te encher de esperança, ou seja de um propósito.
COMO DEFINIR MEU PROPÓSITO
Segundo o livro “O jeito Harvard de ser Feliz” de Shawn
Achor, criador do curso de Ciência da Felicidade e
Bem-Estar em Harvard no ano de 2002 - curso que se
espalhou pelo mundo e no Brasil é dado por mim e meu
parceiro Prof. Renato Bruno -, diz que nosso propósito
estará na interjeição desses três fatores:
1- ALGO QUE ESTEJA DENTRO DAS NOSSAS
FORÇAS E VIRTUDES
2- ALGO QUE TENHA PRAZER EM FAZER
3 – ALGO QUE TE TRAGA A SENSAÇÃO
DE SENTIDO.
Seja qual for sua atividade profissional,
encontrar seu propósito não é algo fácil
e simples, mas uma vez definido, pode
ser aprimorado para que te traga cada
vez mais significado e bons frutos.
COMPORTAMENTO
A VANTAGEM DE UM PROPÓSITO.
Victor Fankel, era um psicólogo austríaco, judeu, capturado
no início da segunda guerra mundial em seu país,
um dos primeiros invadidos pela Alemanha nazista. No
campo de concentração ele perdeu sua família e amigos,
viu muitas pessoas saírem e não voltarem mais e
viu muitas pessoas tirando suas próprias vidas.
Victor disse ter sobrevivido por ter um grande propósito,
sair de lá e escrever um livro que hoje se chama “Em
busca de Sentido”. O curioso é que ele conta, também,
que as pessoas que estiveram com ele e não cometeram
suicídio, diziam ter um motivo maior para sair de lá e
Consultor, Mestre em Ciência
da Educação e Professor
da PUC MINAS: Ciência da
Felicidade e Bem-Estar

40
MARKETING DIGITAL
VANTAGENS DE USAR CRM DE VENDAS
Toda empresa precisa de clientes que comprem seus
produtos ou serviços. Vender é o que mantém competitivas
essas empresas.
Quando pensamos em vendas, hoje em dia, lembramos
logo de relacionamento. Afinal, o consumidor
está cada vez mais exigente ao escolher de quem compra,
e ter um atendimento de qualidade é essencial.
Assim, a sua empresa precisa estar atenta em todas
as etapas de atendimento ao cliente, da pré-venda ao
pós-venda.
Terá de acompanhar toda essa trajetória, que tem o
nome de funil de vendas, para não perder oportunidades
de negócios.
COMO SE FAZ ISSO?
ATRAVÉS DE UM CRM DE VENDAS.
Não sabe o que é isso? Vamos explicar neste artigo o
que é um CRM de vendas e como ele pode ajudar sua
empresa na sua estratégia de funil de vendas.
O CONCEITO DE CRM
O termo CRM significa Customer Relationship Management,
que, traduzido para o português, é Gestão de
Relacionamento com o Cliente.
Como o próprio nome sugere, o objetivo é gerenciar o
relacionamento com o cliente, buscando acompanhar
todo o processo de vendas, prever as necessidades e
objeções dos clientes, e assim, melhorar o atendimento
e a fidelização.
Esse gerenciamento é feito através de um software de
CRM de vendas, onde é realizada a gestão de todos
os contatos da sua empresa. Essa plataforma permite
que todos os dados dos clientes fiquem organizados
de forma a facilitar o acesso e o compartilhamento
com a equipe.
Um CRM de vendas trabalha através do cadastramento
dos contatos dos seus clientes, que pode ser manual
ou importando uma lista que já tenhas os dados
cadastrados. Com sua base de dados pronta, esses
dados podem ser compartilhados com todos os envolvidos
na área de vendas e marketing.
O CRM de vendas é uma excelente ferramenta para
estratégia de funil de vendas da sua empresa, porque
ele permite um controle personalizado do fluxo dos
contatos, através das três etapas do funil.
Como você sabe, o funil de vendas é todo o processo
que o cliente passa, desde o primeiro contato com seu
produto até o fechamento do negócio.

41
Então o gerenciamento dos dados desse cliente
durante essa jornada, através do CRM de vendas,
é importantíssimo para alcançar o fechamento da
venda.
COMO O CRM AJUDA NO FUNIL DE VENDAS
O uso de um CRM de vendas permite que se crie um
funil personalizado para cada tipo de cliente, com
as características da sua empresa. Há uma gama de
funcionalidades que essa plataforma possui para
auxiliar nessa personalização e melhorar o desempenho
do funil de vendas.
MARKETING DIGITAL
Armazenar informações estratégicas sobre os clientes
é uma das principais funções do CRM. Afinal, um
funil de vendas efetivo precisa da maior quantidade
de dados possíveis sobre os clientes. Só assim
a equipe de vendas poderá elaborar as melhores
abordagens para cada etapa do funil.
OUTRA FUNÇÃO ESSENCIAL DO CRM É O ACOM-
PANHAMENTO DO CLIENTE.
A equipe de vendas deve estar sempre atualizada
quanto às informações de cada cliente, podendo
acessar esses dados de qualquer lugar, de modo
a não perder nenhuma oportunidade de fazer um
bom negócio.
A plataforma de CRM mantém um histórico de cada
relacionamento feito, propiciando à equipe de vendas,
dados relevantes de como fazer a melhor abordagem
para cada cliente.
No CRM o time de vendas pode consultar qual o
tempo médio que leva o processo de venda, durante
todo o funil. Isto permite uma melhor estratégia
para o fechamento do negócio.
Além disso, o CRM é todo automatizado, simplificando
as tarefas e permitindo que o time de vendas se
preocupe com as estratégias de como deixar o funil
mais assertivo e realizar mais negócios.
Com o CRM, sua equipe de vendas terá uma solução
nas mãos que facilita todo o processo, desde a captação
do cliente, passando pela negociação, e chegando
na finalização do negócio, de forma simples,
organizada e objetiva.
Diego Carmona
Fundador da Leadlovers

42
DESIGN E INOVAÇÃO
INOVAÇÃO A ARTE DO NOVO
COM DESIGN E TECNOLOGIA
Falar hoje de inovação significa muito mais do que entregar
novos produtos e serviços, inovar em tecnologia,
mercado, processo ou modelo negócio, é dar sentido ao
projeto e propósito do empreendimento realizado. É a
ideia nova em ação com relevância e sempre apoiado
na validação dada pelas pessoas. Dar ao negócio a arte
de criar um papel relevante na vida das pessoas que até
pouco tempo a inovação pertencia quase exclusivamente
à tecnologia.
Design, arte e tecnologia são termos bastante usados
e discutidos atualmente por profissionais e acadêmicos
de diferentes áreas: design, marketing, projeto, engenharia,
comunicação, moda, arquitetura e outras áreas
que exploram seus conhecimentos aplicados ao desenvolvimento
e conceituação de um produto ou serviço.
Muito se questiona nas universidades, artigos, publicações,
blogs e livros a diferença entre essas três áreas
e sobre como e onde começam e terminam os limites,
os significados, as semelhanças e a importância de cada
uma no desenvolvimento de um negócio, produto ou
serviço.
Não há dúvidas que a utilização e o conhecimento dessas
três ferramentas são fundamentais para que a inovação
aconteça com sucesso e que seja desejável pelas
pessoas, possível para a empresa e viável aos negócios.
É fundamental entender e discutir as divergências e
convergências entre Design, Arte e Tecnologia e como
aplicar cada um deles no processo e desenvolvimento
de produtos ou serviços em busca da inovação com propósito
e essência.
Entendo que o conceito de arte adotado nos negócios
tem seu significado fundamentado em criatividade e
inspiração, e o design e tecnologia como sinônimos de
inovação. Traduzindo as três áreas ou conceitos podemos
dizer que:
DESIGN é o que integra arte e tecnologia em inovação. É
a disciplina que une planejamento a execução com empatia
e transforma as ideias em coisas tangíveis, práticas
e atrativas para usuários e consumidores. Design pode
ser definido como a criatividade aplicada com foco em
uma determinada intenção.
ARTE como criatividade e inspiração estimula e gera novas
ideias, ou novas formas de olhar os fatos, ou mesmo
a identificação de novas oportunidades, algumas vezes
através da exploração de novas tecnologias, outras vezes
por mudanças sociais ocorridas no mercado.
TECNOLOGIA é a exploração bem-sucedida de novas
ideias em busca de meios e desenvolvimento de novas
técnicas e materiais. É o processo que conduz a geração
de novos produtos, serviços e novas formas de gerenciamento
de negócio.
Utilizando esses critérios para o desenvolvimento de
um produto por exemplo, podemos afirmar que a arte e
criatividade ou inspiração e geração de ideias, de maneira
isolada não é suficiente. Arte, criatividade, inspiração
e provocação são essenciais, mas é somente o primeiro
passo para a inovação. É preciso também implantar e
materializar, ou seja, colocar as ideias em prática, e para
isso uma empresa precisa de processos, procedimentos
e estruturas que permitam uma execução viável tanto
econômica como produtiva. Para isso necessitamos da
tecnologia associada ao design, a arte e ao propósito.
“SE POR UM LADO, UM DOS PRINCIPAIS
VETORES PARA A TRANSFORMAÇÃO É A
TECNOLOGIA, POR OUTRO, NA ESSÊNCIA
DAS MUDANÇAS ESTÃO AS PESSOAS”
Com o avanço, onipresença e a importância da tecnologia
na atual sociedade, muitos entendem que ela é o

43
fator decisivo para o sucesso ou fracasso dos processos
de transformação e inovação, mas não é bem assim. A
tecnologia é o meio para a transformação, e não a transformação
em si. Ela diz respeito à capacidade que o ser
humano tem de modelar novas soluções para a empresa
e sociedade, tão necessárias em um mundo em constante
movimento. Esse sucesso no processo de inovação
e adaptação ao novo não está apenas relacionando
e exclusivo a tecnologia. O sucesso está relacionando a
maneira como as pessoas encaram e validam essas mudanças.
início ao fim de um projeto em execução, assim como a
maneira e forma de pensar que costumeiramente cada
departamento exerce na empresa e a importância dos
diferentes pontos de vista e raciocínios empregados
para o entendimento de um projeto. As áreas de vendas,
marketing, engenharia entre outras analisam e pensam
de maneira organizada, estruturada e racional, ou seja,
entendem os números e pesquisas por resultados mensuráveis
e tangíveis, diferente das áreas de design e arte
que pensam de forma livre e interpretam os resultados
com uma dose maior de emoção e empatia.
DESIGN E INOVAÇÃO
E quando colocamos as pessoas no centro do desafio,
o design é a disciplina capaz de identificar, criar e gerar
valores associados as necessidades por parte do consumidor/mercado
e transformá-lo em produtos e serviços
relevantes e praticáveis. É o elo capaz de traduzir arte e
tecnologia em inovação.
Concluindo, é possível resumir os conceitos na seguinte
fórmula:
INOVAÇÃO = PROVOCAÇÃO + ARTE (CRIATIVIDADE) +
DESIGN + TECNOLOGIA + PROPÓSITO
A competitividade da era industrial reconhecida por sua
eficiência, produtividade e qualidade de um produto ou
serviço, promovido pelo avanço tecnológico e que sempre
foram essenciais para as empresas, agora começam
também a utilizar a inovação tecnológica apoiada por
crenças e valores e tem como foco dar mais significado
ao que utilizamos e compramos, e o design e criatividade
como fator diferencial e decisivo.
“TECNOLOGIA PODE SER CARA E
PARA POUCOS, MAS CRIATIVIDADE
É BARATA E PARA TODOS”
Atualmente as transformações que presenciamos nos
negócios comprovam que os investimentos em inovação
que geram mais significados na vida das pessoas
surpreendem o mercado, ditam novas tendências e
melhoram a competitividade. E o design é apresentado
como uma ferramenta estratégica para alcançar a inovação
e mesmo com as diversas interpretações e modismos
é apresentado como fator decisivo na busca de
diferenciação.
As análises da inter-relação entre os diversos aspectos
do desenvolvimento de produtos, serviços ou negócios,
como: planejamento, estratégia, marketing, vendas,
qualidade e produção, demostram que o design contribui
para as decisões utilizando da arte como soluções
criativas e da tecnologia como soluções funcionais.
Tenho a convicção que o design é uma ferramenta utilizada
para a inovação e decisões estratégicas das empresas
ou organizações, e se desenvolve de forma multidisciplinar,
com o trabalho de todas as áreas integradas.
Na figura abaixo, comento sobre informações necessárias
que o design utiliza como fonte de conhecimento do
Assim a inovação está cada vez mais centrado no profundo
entendimento de cada departamento envolvido
ao projeto, ou seja, aderir o conceito de open innovation
– inovação aberta – isso amplia a visão e o conceito de
transdisciplinaridade para a criatividade que são guiadas
por valores racionais e emocionais.
Os termos inovação, tecnologia e design superpõem-se
parcialmente, muito embora não tenham a mesma definição,
mas quando atrelado a um produto e serviço
visto pelo usuário esses termos são entendidos como
sinônimos.
Design centrado no usuário refere-se a um tipo especial
de ação inovadora, que cuida das preocupações, necessidades
e desejos das pessoas. Design sem componente
inovador é, obviamente uma contradição. Porém ação
inovadora que produz algo novo não é condição suficiente
para caracterizar apenas ao design.
Essa cultura do design mescla de forma fluida as intenções
de uma organização com o conhecimento e a experiência
dos colaboradores e stakeholders, alinhados as
necessidades do usuário.
Marcos Batista
Inovação | Design
Empreendedorismo | Startup
Instagram e Linkedin:
studiomarcosbatista
www.palestraeconteudo.com.br
www.criategia.com.br

44
INOVAÇÃO
INOVAÇÃO
O QUE É INOVAÇÃO, MUITAS PESSOAS FALAM SOBRE O AS-
SUNTO, MAS NÃO HÁ UM CONSENSO SOBRE O QUE SÃO
EMPRESAS INOVADORAS, O QUE SÃO MERCADOS E EMPRE-
SAS DISRUPTIVAS.
Inovação é combinar diferente ciências para promover
um processo novo ou incrementar algo no seu negócio,
fazemos constantemente inovação desde que o mundo
é mundo. O que acontece é que hoje, as empresas por
terem mais acesso a informações, inovam mais rápido.
Disrupção, significa você romper um paradigma, você
saltar de um determinado parâmetro e ir para outro,
exemplo do taxi, hoje você tem a opção de se locomover
com veículos privados, hoje, todo mundo que tem um
smartphone tem acesso a motorista particular.
O segmento de inovação no Brasil começa a fervilhar
por meio das startups, que são empresas pequenas,
mas que tem negocios escaláveis e por isso, elas se utilizam
de tecnologia para promover essa escala.
EVOLUÇÃO EM 5 ANOS
As startups são responsáveis por trazer uma melhora,
algo novo incremental, tanto em processo como em
serviço, e nos últimos tempos, as grandes corporações,
estão olhando para isso. Em 2019, alcançamos a maturidade
em alguns mercados nacionais, prova disso são
os marketplaces, fazendo um paralelo há 5 anos atrás,
temos a mudança do modelo de negócios como a B2W,
exemplo lojas americanas e o Magazine Luiza, que hoje,
vendem produtos que não estão em seu estoque. Esses
são exemplos de empresas que eram tradicionais e conseguiram
se digitalizar através do marketplace. Existem
empresas que já nasceram no modelo digital, é o caso
do Mercado Livre e Ifood.
Online-to-Offilne, empresas que conectam por meio de
uma plataforma online o mundo físico. Modelos que conectam
a outros profissionais liberais, um exemplo é a
Loggi que se conecta a operadores logísticos, existe uma
lista extensa de empresas que fazem essa conexão com
profissionais, tanto no segmento de beleza, software,
entre outros.
CRESCIMENTO AVASSALADOR EM 2019
Um cenário economico, onde os juros eram zero ou negativos
em países como Japão, Europa e Estados Unidos,
e uma certa “calma” econômica no Brasil, fez com que
esse fluxo de capital internacional aumentasse, eles perceberam
que é atrativo investir em startups brasileiras
até pela oportunidade de escala que elas tem, em função
do número de habitantes, são mais de 200 milhões
de habitantes, maior acesso à internet banda larga e o
número de smartphone no Brasil que supera o número
de habitantes, são alguns dos fatores que compõe o
amadurecimento do mercado.
O ano de 2019 foi um dos melhores anos para o ecossistema
brasileiro, a tecnologia empoderou muitas empresas,
conseguimos transformar negócios com matriz
brasileira em global. Atualmente, o Brasil conta com
mais de 12 mil startups, segundo a Associação Brasileira
de Startups (ABS). Dez empresas alcançaram o patamar
de unicórnio — termo usado para companhias avaliadas
em mais de US$ 1 bilhão, sendo que cinco desses unicórnios
— Loggi, Gympass, QuintoAndar, Ebanx e Wildlife
— surgiram em 2019, o que faz do ano um ponto de
virada para o ecossistema brasileiro.
Um dos maiores investidores internacionais é o banco
japonês Softbank ele protagonizou a maior campanha

45
de investimento de um fundo de private equity no Brasil,
o banco japonês já havia investido no 99 e no Nubank.
Em 2019, realizou aportes nas startups Loggi,
QuintoAndar, Gympass, MadeiraMadeira, Olist, Buser,
Creditas e VTEX.
As startups entraram na agenda pública, a cultura das
grandes empresas estão se transformando, temos as
corporate venture capital - programa de inovação interno,
que promove o estreitamento entre startup e grande
indústria para criar algo novo, ou seja, essas grandes
empresas estão inovando, pivotando alguma parte do
seu negócio, como já citei, B2W, temos também, programas
muito legais acontecendo na Basf, BRF e Embraer
que no Brasil sempre foi um símbolo de inovação.
As universidades começaram a se adaptar para incluir
na grade empreendedorismo e outras soft skills, esse
tipo de educação fomenta a cultura empreendedora e
quanto mais empreendedorismo e inovação, mais são
os benefícios gerados para a economia e sociedade,
uma vez que incentiva o desenvolvimento de soluções
para problemas antigos.
Apesar de “cidades inteligentes (smart cities)” ser
um conceito relativamente recente, se difundiu rapidamente
e interessa cada dia mais às governanças do
mundo todo (que incluem esse desafio em seus planejamentos)
e às suas populações (que aspiram por cidades
que atendam mais do que necessidades básicas). Cidades
inteligentes têm o foco na tecnologia, mas se não tivermos
uma cidade preparada do ponto de vista humano,
ambiental, de nada serve a tecnologia, eu posso ter
uma semáforos inteligentes, cidade conectada, porém
com níveis de desigualdade elevados, o meio ambiente
não participando desse processo. Podemos entender
as Cidades MIL como as cidades inteligentes que integram
a responsabilidade social e o objetivo do desenvolvimento
humano das cidades com as novas tecnologias,
a exemplo de blockchain e Inteligência Artificial. Elas
integram os principais agentes da sociedade; expertise
de universidades, empresas, representantes dos Governos
e artistas em prol desses objetivos. A proposta
é o desenvolvimento de cidades que não só utilizem as
novas tecnologias, mas também, tragam a participação
de novos stakeholders, especialmente jovens, de forma
ética, sustentável, crítica e criativa, sob o prisma da responsabilidade
e considerando o impacto social que as
ações provocam.
Aqui entra a inovação aberta, acredito que as prefeituras
aproveitando das startups que estão inovando na
ponta, que são de fato a ponta de lança da inovação,
aproveitando a cultura das startups que são mais inclusivas,
mais colaborativas, essas prefeituras têm a oportunidade
de usar instrumentos como compras públicas,
instrumentos como estreitamento de parcerias com essas
startups para promover melhores serviços públicos,
seja pra predizer desastre, seja pra mensurar o transito,
seja para escalar os serviços de educação para a saúde,
tudo isso é uma oportunidade.
INOVAÇÃO
Um exemplo disso está acontecendo em Recife, nós participamos
de um programa chamado Renda App, que
basicamente oferece todos os instrumentos necessários
para uma pessoa gerar renda por meio dos aplicativos
de entrega, junto com a prefeitura, entregamos, bicicleta,
smartphone e um plano de internet.
Esse programa é muito importante em função do contexto
que vivemos economicamente, o contexto de
desemprego - 12% da população brasileira está desempregada.
Essas plataformas por utilizarem tecnologia
conseguem entregar uma escala por demanda por serviço,
e consequentemente geram renda que causam
efeitos positivos em seu entorno. O recurso ganho com
esse trabalho vai ser gasto, muitas vezes, no bairro, isso
faz a roda da economia girar. Eu enxergo uma grande
oportunidade junto a prefeituras, para escalarmos a
inovação aberta. A Unesco, que é o órgão das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, chega
para agregar valor à construção das cidades do futuro.
UM NOVO CONCEITO SURGE,
SÃO AS CIDADES MIL.
Temos alguns exemplos disso, fora do Brasil, aqui ainda
somos muito incipientes, temos pequenos ensaios,
como o MobLab, - Laboratório de mobilidade da prefeitura
de São Paulo, que oferece informações públicas
para algumas startups promoverem resolução de problemas.
Tenho certeza de que isso pode e deve ser utilizado
pelas prefeituras de todo o Brasil.
Com relação a inovações que surgem fora e estarão sendo
empregadas no Brasil nos próximos meses, temos no
médio prazo: ecossistema digital de inovação – vemos
um mercado surgindo inevitavelmente no Brasil em torno
da produção de dados, até pelo fato de termos uma
lei geral que trata desse assunto. Dentro dessa questão
que precisa ser resolvida no Brasil, entrono dessas startups
mais parrudas e que trabalham com muitos dados,
iremos ver várias soluções surgirem, seja para Cyber Security
seja para você ter tratamento de dados de acordo
com a LGPD – lei geral de proteção de dados.
Outro grande pilar que deve entrar no Brasil no médio
e curto prazo e se desenvolver é a tecnologia 5G que já
existe e em breve a Anatel abrirá os leilões, essa tecnologia
é o fundamento, é a pedra angular para temos um
IoT (internet das coisas) funcionando bem.
VITOR MAGNANI - Fundador do
Instituto Startups, Presidente da Associação
Brasileira Online to Offline,
Professor da FIA no Curso de Relações
Institucionais e Governamentais
para ecossistemas inovadores e
Head of Public Affairs da Loggi.

46
STARTUP
ECOSSISTEMA: O MODELO DE COOPERAÇÃO EM NEGÓCIOS
QUE SUSTENTA AS EMPRESAS MAIS VALIOSAS DO PLANETA
Como é possível criar empresas com valor de mercado
de centenas de bilhões de dólares? Como prosperar
em um ambiente de negócios altamente competitivo e
em constante transformação? A resposta chinesa foi o
Ecossistema de Negócios - um modelo econômico de
cooperação entre negócios que propicia crescimento
exponencial.
Na China, 4 empresas fazem gato e sapato no mercado
com a estratégia: Alibaba, Tencent, Xiaomi e Baidu. Seus
ecossistemas dominam o mercado chinês reunindo centenas
de empresas, e valem juntos, mais que 1 trilhão
de dólares.
Tudo começo na era da digitalização nos anos 2000,
quando as empresas tiveram que aumentar a agilidade
no processo de decisão e adaptação. Começaram a
distribuir negócios em unidades menores que tinham
autonomia e independência, mas que se aproveitavam
de muita sinergia. Um bom exemplo é o Google, formado
por empresas independentes, especializadas e de
alta sinergia. O negócio de Busca interage com o Google
Maps, que também interage com o Youtube
Mas é na China que encontramos os mais completos e
modernos ecossistemas de negócios. A China, aliás, foi
a economia que passou pela maior aceleração nos últimos
20 anos. Desde sua entrada na OMC em 2002, a
mudança no país foi brutal. Saiu de 6º colocado no ranking
dos maiores PIBs do mundo para 2º colocado em
2018, e deve ultrapassar os Estados Unidos ao longo
desta nova década que acaba de se iniciar, consagrando-se
a maior economia do mundo.
E não foi por acaso que os ecossistemas surgiram na China.
A competitividade feroz e o forte ritmo de transformação
forçaram chineses a buscarem novas formas de
estruturar seus negócios. Focaram em agilidade, adaptabilidade
e inovação. Ecossistemas são formados por
empresas independentes e especializadas. Dispõem de
lideranças fortes que têm autonomia para liderar seus
negócios, e apresentam um agente central que coordena
a conexão e a sinergia entre seus participantes.
O termo “ecossistema” é usado nos negócios há 20 anos,
mas eles são mais antigos do que isso. A Volkswagen orquestra
redes de fornecedores e distribuidores há mais
de 50 anos. Lloyd’s de Londres, no mercado de seguros,
é um ecossistema clássico e foi fundado no século
17. Mas agora, empresas de rápido crescimento, como
Amazon, Google, Alibaba, Tencent, Uber e WeWork, se
posicionam explicitamente como atores do ecossistema,
como hubs nas redes de clientes, fornecedores e
produtores de serviços complementares, o que não era
feito antes.
Ainda não sabemos se orquestradores de ecossistemas
terão vantagem duradoura. Google e Tencent são lucrativas,
mas WeWork e Uber seguem perdendo dinheiro.
Independentemente de quão bem-sucedidas estas empresas
sejam, é importante entender se nós, empreendedores
e empresários podemos usar as suas estratégias,
e o quão diferente são essas novas estratégias em
relação as empresas tradicionais. Basicamente, estas
novas empresas, ao invés de construir fossos, operam
catracas. Catraca? Fosso? Calma! Explicarei os conceitos
mais a frente, com base nos ensinamentos de Julian Bir-

47
kinshaw, que inclusive escreveu um artigo na HBR sobre
o tema.
smartphones juntamente com seus negócios como buscador
e de compartilhamento de vídeo.
Warren Buffett é famoso por investir em empresas que
possuem “fossos profundos”. O fosso protege os negócios
dos concorrentes, seja no acesso a um recurso
escasso, na propriedade de uma patente, baseado na
lealdade de um cliente, ou em alguma regulamentação.
Ok, mas como construir um fosso? Ou encontrando
produtos e serviços que apresentam altas barreiras de
entrada, para então nos diferenciar, e manter nossos
clientes conectados, ou focando em recursos e capacidades
adjacentes, investindo em ativos raros e valiosos,
e difíceis de serem imitados pelos nossos concorrentes.
Essas visões de posicionamento de mercado e de recursos
dominavam a maneira de como pensávamos em
vantagem competitiva até o ano 2000.
As regras da estratégia competitiva estão cada vez mais
complexas. A lógica tradicional de estratégia baseada
em fosso não funciona bem em um mundo de plataformas
e ecossistemas. Mas, ao olhar para o modo como
os orquestradores de ecossistemas operam e, em particular,
em sua obsessão de aumento do fluxo de tráfego
através de suas catracas, observa-se que os estrategistas
de setores já estabelecidos estão bem posicionados
para competir no mercado.
STARTUP
O rápido crescimento dos ecossistemas desafiou essas
visões. Orquestradores de ecossistemas como Google e
Uber, não produzem o que vendem. Eles vinculam pessoas
e empresas, e isso torna a antiga lógica baseada
em posicionamento menos relevante. Elas não têm muitos
ativos. Seu valor é criado através de relacionamento
e redes, e não devido a ativos e infraestrutura. Resumindo,
não é a propriedade de ativos que lhe dão vantagem.
Elas buscam aumentar o mercado para todos. Ou seja,
elas não se importam com a lógica da vantagem competitiva
baseada em fosso. Elas querem, na verdade, se
tornar catracas, envolvendo o maior número possível
de participantes no ecossistema que devem interagir de
acordo com as suas regras.
Existem muitas maneiras de ganhar dinheiro no modelo
de negócios de ecossistemas: cobrando taxas de associação,
vendas de publicidade, participação nas vendas
de parceiros e etc. Mas o ponto principal do modelo é
que ele funciona melhor quando o ecossistema é maior.
A mudança de fosso para catraca não é óbvia. Para a
maioria dos empresários, precisamos proteger ativos
existentes e manter a concorrência sob controle. Mas
um orquestrador puro fica feliz em se abrir para a concorrência
e compartilhar sua propriedade intelectual,
desde que isso mantenha o ecossistema em crescimento
e sob seu controle. O objetivo é maximizar o número
de pessoas que passam pela catraca, em vez de aumentar
a largura do fosso.
A abordagem de ecossistema não é para todos. Veja o
quadro para criar a melhor estratégia para navegar na
economia de ecossistemas, se este for o caso. A forma
de trabalho é inerentemente caótica. Críticos sugerem
que o modelo de negócios da WeWork é um castelo de
cartas. A Amazon sofreu com a falta de regulamentação
por abusar de sua posição dominante. E a Tencent,
dona do WeChat, enfrentou restrições de crescimento
pelo governo. Para piorar, a divisão entre o mundo dos
fossos e das catracas não é absoluta. A Amazon não está
apenas construindo um ecossistema; ela também opera
no mundo físico da logística e varejo. O Alibaba pressiona
sua estratégia de ecossistema, ao mesmo tempo
em que constrói forte capacidade proprietária em inteligência
artificial. O Google tem suas próprias ofertas de
5 perguntas para criar e desenvolver estratégias
de sucesso no modelo econômico de ecossistemas
1. Você consegue ajudar outras empresas a criar valor?
No modelo de ecossistemas, o seu sucesso é função direta
de quão inovador você é para auxiliar outras empresas
a criar valor?
2. Qual papel devo ter no sistema? O melhor papel nem
sempre é o de arquitetar e controlar o ecossistema. Às vezes
é melhor ou compartilhar o poder ou complementar
quem o controla?
3. Qual deve ser os termos de participação? Interesses de
todos players são importantes. Existem sistemas abertos
(Uber), gerenciados (Apple) e fechados (VW). As regras de
participação em outros ecossistemas têm que ser claras
e coerentes (Android vs Apple store)?
4. A sua empresa pode se adaptar? Você tem que conseguir
se adaptar rapidamente pois as necessidades do
cliente final e as habilidades dos parceiros mudam rápida
e drasticamente?
5. Quantos ecossistemas você deve gerenciar ou participar?
Só devemos participar de mais de um ecossistema
se houver sinergia entre eles. O modelo de participação
deve ser pensado estrategicamente, pois quem te complementa
hoje pode se tornar um competidor no futuro?
RICARDO MELLO é economista da USP e
MBA de Kellogg. Atuou 10 anos em estratégia
pela Bain e pela Mckinsey. Em 2012, ele
criou uma indústria de artigos de festa e
descartáveis, a Bellocopo. Ricardo é um empreendedor
serial, e de lá pra cá, criou outras
7 empresas, nos ramos de distribuição, importação,
varejo e marketing digital. Recentemente,
ele criou o CEO Mentoring Club,
sua escola de gestão e negócios. Além disso,
Ricardo é um viciado em viajar. Ele conhece
136 países e deve zerar o mundo nos próximos
4 anos.

48
FRANQUIA
COM PRESENÇA DE SABRINA SATO,
ODONTO SPECIAL INAUGURA
UNIDADE NA LAPA
Empresária e apresentadora é sócia da rede, que oferece
atendimentos avançados e completos, utilizando a
mais alta tecnologia
A Odonto Special, rede de clínicas odontológicas que
tem a empresária e apresentadora Sabrina Sato como
sócia, anuncia a inauguração da unidade Lapa, em São
Paulo. No total, a marca já conta com cinco franquias em
menos de seis meses de atuação.
A franquia está localizada na rua Nossa Senhora da
Lapa, 748, e oferece uma série de especialidades ao paciente,
como clínica geral, estética, ortodontia, cirurgias,
implantes, periodontia, endodontia, odontopediatria,
harmonização facial e próteses.
“É uma alternativa para diferentes situações, por
exemplo, o executivo que tem pouco tempo para se
locomover pela cidade; o cliente que prefere fazer o
atendimento em casa; ou a pessoa que está em leito
de hospital e não pode sair”, comenta Sidney Eduardo
Kalaes, sócio da marca e presidente do Grupo Kalaes,
holding de franquias multisetoriais com 25 anos de experiência
no setor.
O Odonto Kids, ambiente que oferece cuidado especial
no atendimento de crianças, e o Melhor Idade, que reúne
uma equipe especializada no tratamento de pacientes
idosos, são outros diferencias da Odonto Special.
SONHO DE EMPREENDER
“A Odonto Special se destaca por diferenciais únicos no
mercado, que melhoram o atendimento ao paciente”,
comenta Sabrina Sato. Um deles é a utilização da câmera
intra-oral, que substitui o antigo espelhinho e ajuda
na detecção e prevenção de doenças bucais.
“Essa tecnologia de ponta insere o paciente no tratamento,
ou seja, ele vê em tempo real a situação de sua
saúde bucal”, explica o mestre em Odontologia Felipe
Abreu Jr, que também é sócio da rede.
Outro diferencial é o serviço homecare. Nessa modalidade,
o dentista vai até o paciente e realiza o procedimento.
Os franqueados Vivian Marsola de Morais e Vinicius de
Morais Oliveira conheceram a Odonto Special depois de
assistir à palestra “Como Investir a Franquia Certa”, promovida
na sede do Grupo Kalaes.
“Na oportunidade, Kalaes explicou sobre um projeto
que seria lançado em breve, a Odonto Special, em parceria
com a Sabrina Sato. Adorei a proposta e decidimos
aproveitar essa grande oportunidade”, comenta
Vivian.
A franqueada tem 12 anos de experiência na área, com
passagem em diferentes tipos de clínicas e atendimento
em cidades do interior e na capital paulista.

49
Há algum tempo, o casal tinha o sonho de abrir o próprio
negócio. Após a palestra, Vivian e Vinicius decidiram
unir forças: ela com a Odontologia e ele com a experiência
em administração.
“A Odonto Special me conquistou por
ser diferente de todas as outras redes,
prezando verdadeiramente pela qualidade
do atendimento ao cliente, com
valores e formas de pagamento acessíveis
ao grande público, e que tem no comando
pessoas que nos dão suporte e
segurança na operação dos processos”.
FRANQUIA
Segundo dados do 3º trimestre da Associação Brasileira
de Franchising (ABF), o segmento de Saúde, Beleza e
Bem-Estar, que envolve as clínicas odontológicas, cresceu
4,7%. Além disso, informações do Conselho Federal
de Odontologia (CFO) mostram que o mercado odontológico
fatura mais de R$ 38 bilhões anualmente, sendo o
maior do mundo em número de dentistas, com 319 mil
profissionais. Um estudo da entidade ainda revela que
mais de 100 milhões de brasileiros vão ao dentista todos
os anos e que nove em cada dez indivíduos declararam
ser muito importante ir regularmente ao dentista. De
acordo com Kalaes, a Odonto Special tem a previsão de
fechar 2019 com um faturamento de R$ 2 milhões.
“Para 2020, temos a meta de inaugurar mais 40 unidades
em todo Brasil”, comenta. Em outubro, a Odonto
Special abriu uma unidade em Campo Grande (MS). Para
ser proprietário de uma franquia da Odonto Special, o
investimento varia entre R$ 260 mil e R$ 270 mil. O prazo
médio de retorno estipulado é de 18 a 24 meses.
SOBRE A ODONTO SPECIAL
A Odonto Special é uma rede de clínicas odontológicas
que oferece atendimentos avançados e completos, utilizando
a mais alta tecnologia com segurança, conforto
e valores justos. A apresentadora e empresária Sabrina
Sato, o Grupo Kalaes e o mestre em Odontologia Felipe
de Abreu Jr são sócios da marca.
FICHA TÉCNICA
Investimento total (capital para instalação, taxa de
franquia e capital de giro): entre R$ 260 mil e 270 mil
Taxa de franquia: R$ 75 mil
Capital de Giro: R$ 20 mil
Área para Instalação: a partir de 120m²
Tipo de negócio: clínica odontológica
Ano de fundação: 2018
Ano de fundação do franchising: 2018
Número de funcionários por franquia:
Entre 5 e 6 (+ Dentistas)
Número de unidades próprias: 0
Número de unidades franqueadas: 5
Royalties: 8% sobre o faturamento bruto
Taxa de publicidade: 2% sobre o faturamento bruto
Faturamento médio da unidade: R$ 150 mil por mês
Lucro médio mensal:
30% sobre o faturamento bruto
Prazo para retorno: Entre 18 e 24 meses

50
INVESTIMENTO ANJO
INVESTIMENTO EM STARTUPS
COMO MOTOR DA NOVA ECONOMIA
Que momento incrível de mundo vivemos! Temos hoje
a oportunidade única em nossa história de presenciarmos
diante de nós inúmeros modelos e formas de
transformar o mundo. Confesso que gosto da forma
baseado no empreendedorismo. E neste quesito, você
caro amigo leitor está com a revista certa na mão ou lendo
no modelo digital. Este veículo tem sido nos últimos
anos um importante canal para difundir o conceito do
empreendedorismo que eu acredito. Tenho diante de
mim alguns desafios neste artigo. Em um primeiro momento,
gostaria de conceituar o que são startups. E até
por isso, vou partir da minha própria experiência sem
falar de outros modelos. Em segundo lugar, falo aqui de
nova economia. Vou em rápidas palavras explicar o que
é para mim este movimento. E por último, finalmente,
quero falar para você sobre a oportunidade que temos
de investir em Startups.
UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA COM AS STARTUPS
RESOLVE UM PROBLEMA REAL;
É COMPOSTA POR UM TIME (SÓCIOS)
QUE SE COMPLEMENTA;
TEM ESCALABILIDADE;
TEM BOA MARGEM DE LUCRO;
Sou empresário da área de TI há mais de 22 anos. Cerca
de 10 anos atrás, motivado pelo ímpeto de diversificar
a atuação da empresa, decidi participar de eventos ligados
ao tema do empreendedorismo e passei a estudar
sobre o assunto. Em um dos muitos eventos em que
estive ouvi, pela primeira vez, a palavra Startup. Aquele
nome soou estranho e, como uma grande maioria de
pessoas, admito que estava cético e com grandes pré-
-conceitos a respeito. Um deles, e talvez o maior, era o
de que existiam apenas Startups de tecnologia e que,
quase invariavelmente, faziam aplicativos. Bem, lá se
vão quase dez anos e reconheço que eu estava muito
errado. Startup não é modismo, e não se restringe à
área tecnológica. Startup é um conceito muito bem estruturado
e com características próprias. Eu defino uma
startup nos quatro pilares abaixo:
Parece óbvio, porém, a grande maioria das empresas
nunca deveria ter existido. Elas são mais do mesmo, não
agregam nada e os problemas que elas se propõem a
resolver outros resolvem melhor.

51
Em relação ao time, sócio deve ser alguém que complementa,
nunca um amigo ou um parente só porque são
próximos. Quando os sócios são pessoas com inteligências
complementares, 90% das questões complicadas já
foram superadas.
Escalabilidade para uma Startup é sair de 100 clientes
em um mês para 300 no segundo e 1.000 no quarto.
Como conseguir isso? Modelos escaláveis, altamente
tecnológicos (Quando digo tecnológico nem sempre está
associado apenas a sistemas, mas sim processos por
exemplo altamente escaláveis). Uma startup foca 100%
em seu core business. Outro ponto interessante é que
uma startup que tem como solução um e-commerce não
deve se preocupar com a questão logística. Embora ela
seja crucial, quem deve fazê-lo são os especialistas do
mercado. Terceirizar, portanto, é um dos pontos fortes
de uma startup. Explica-se desta forma como um startup,
apesar de faturar muito, tem poucos funcionários.
Não há nada de novo em uma startup como você pôde
perceber lendo os pontos acima. A grande novidade delas
é como elas, as startups resolvem um problema essencial
e ganham em escala. Em minha visão e o que de
fato me desperta para analisar uma startup e em muitos
casos investir nela é entender que “problema essencial
ela resolve” como podemos “escalar” esta solução e
qual “lucratividade” esta empresa deixa ao final.
INVESTIMENTO ANJO: BOLSO, MENTE E CORAÇÃO
desse dia. Morria de medo de perder dinheiro e ainda
ouvir meu pai dizer “ta vendo? Eu falei para você, com
dinheiro não se brinca!”
Muitos anos se passaram e hoje, depois de erros e acertos
e muito aprendizado – sobre investimentos e sobre
o meu comportamento como investidor, eu tenho uma
carteira bem diversa, com finalidades específicas para
cada tipo de investimento. Mas todos eles com o objetivo
único de fazer o dinheiro render. Exceto um.
Eu invisto em startups, como investidor anjo. E esse é
um tipo de investimento que não se justifica se for apenas
para fazer o dinheiro render. Costumo dizer que um
investidor anjo é alguém que coloca uma parte do seu
bolso, do seu coração e de sua mente no negócio de outra
pessoa, na expectativa de ter retornos em cada uma
dessas três dimensões.
Investir em startup pressupõe conhecer o chamado
ecossistema empreendedor de startups ou investir
com quem conhece este ecossistema e está inserido
nele. Investimento em startups nunca deveria ocorrer
de maneira isolada ou seja. Eu conheço uma startup
e invisto sozinho nela. O conceito de investimento em
startup pressupõe a diluição dos riscos uma vez que investir
em empresas tem um risco considerável. Investindo
em grupo, reduzem-se os riscos e ainda oferece aos
empreendedores o chamado Smart Money. Muito mais
que dinheiro a experiência do investidor conta muito na
construção de um negócio realmente inovador.
Gostaria de comentar algumas formas mais comuns de
financiamento de startups:
INVESTIMENTO ANJO
A educação financeira que recebi assim como muitos
de vocês, recomendava poupar o que pudesse e investir
com o menor risco possível, muitas vezes na famosa
poupança. Ao começar a ganhar meu dinheiro passei
a estudar mais sobre o tema e ensaiar pequenos passos
rebeldes como, por exemplo, tirar o dinheiro da
poupança e investir na renda fixa. Nunca vou esquecer
(1) RECURSOS PRÓPRIOS: os sócios investem capital
para início da startup e a partir de um determinado
momento a empresa se financia com os próprios resultados.
Costuma-se chamar de bootstrapping. O financiamento
é limitado pela capacidade financeira dos sócios
e pela capacidade da empresa em gerar resultados
rapidamente, ou seja, atingir o breakeven e começar a
produzir lucros suficientes que permitam investimento.
(2) INVESTIMENTO ANJO: geralmente uma pessoa que
conhece o negócio ou mercado em que a startup atua.
Muitas vezes é um (ex-) executivo daquele setor, uma
pessoa que tem contatos e pode abrir portas e tem interesse
em investir seu próprio dinheiro. O anjo traz então
capital, experiência e conexões, tipo de investimento
que chamamos de smart Money.
(3) FUNDOS DE VENTURE CAPITAL: investem dinheiro
de outras pessoas (os cotistas dos fundos) e por isso
conseguem um volume de investimento mais elevado
para a startup. Poucos são os que atuam no early-stage
(Estágios iniciais da criação da startup) pois é mais difícil
investir dinheiro alheio em uma fase de risco tão alto. O
relacionamento do empreendedor nesse caso é com o
gestor do fundo e não com os investidores.
Com base na minha vivência e de meus colegas empreendedores,
percebi que ou as startups tentavam
sobreviver com recursos próprios – o que não resulta

52
INVESTIMENTO ANJO
para qualquer tipo de startup – ou tentavam investimento
com Venture Capital. E isso significava muito tempo
investido, pouco conhecimento de como funcionavam
estes fundos. Um processo muito frustrante para quem
precisa usar seu tempo de forma eficiente.
O investimento anjo quando iniciei a fazer era uma
questão de sorte. Sorte de conhecer alguém da área,
que se interessasse pela startup, que tivesse capital
para investir, topasse o risco do investimento e tivesse
disponibilidade e possibilidade para ajudar. Era preciso
muita sorte!
Quando passei a mentorar startups individualmente ou
em programas de aceleração, eu conhecia muita gente
interessante, com negócios ou ideias incríveis e que
precisavam de ajuda. Percebi que poderia ajudar mais e
gostaria de me comprometer mais com a empresa.
Meus investimentos já eram bem diversificados, com
uma parcela da minha carteira alocada em ativos de alto
risco. Então essa questão de mindset para o risco não
era um problema.
Mas existiam muitas perguntas: como identificar uma
startup na qual acredite e que possa se beneficiar da
minha experiência, networking e investimento?
Como avaliar?
Quanto investir?
Quais os instrumentos contratuais para investimento
anjo?
Como acompanhar depois?
Após muitas conversas identifiquei as possibilidades
para investir como anjo:
INDIVIDUALMENTE EM UMA OPORTUNIDADE:
um (ex-) empreendedor ou (ex-) executivo conhece uma
startup que precisa de investimento. Eles conversam,
chegam num acordo e celebram o investimento. Nesse
caso, desde a decisão de investir até a contrato de investimento
e depois, o acompanhamento da startup e
avaliação sobre a performance do negócio, tudo é feito
pelo investidor anjo, sozinho.
COLETIVAMENTE EM UMA OPORTUNIDADE:
um grupo de investidores anjo avalia coletivamente algumas
startups e os que se interessarem por uma específica
formam um grupo, que negocia com a startup,
divide o investimento entre os membros.
O grupo então se ajuda na avaliação e negociação do
deal e depois se organiza para apoiar a startup. Aqui o
risco é diluido com outros anjos, mas apenas naquela
oportunidade. Se o anjo quiser diversificar seus investimentos,
pode compor um grupo com outros três para
investir em uma startup e com outros oito para investir
em outra.
Mas terá que gerir essas interações.
COLETIVAMENTE EM PORTFOLIO:
um grupo de investidores decide somar suas potencialidades
de capital e investir em um portfolio de startups.
Avaliam e decidem sobre os investimento em conjunto.
Cada startup aprovada é investida pela sociedade e não
por cada anjo. Todas as etapas, desde o screening de
startups até os contratos de investimento, e depois o
acompanhamento das startups, e negociação de follow-
-ons e exits são feitos pelo grupo.
Hoje invisto coletivamente em portfolios. Além da diluição
de risco há um outro fator muito importante. Somos
uma comunidade: trocamos, aprendemos, ensinamos,
compartilhamos informações, fazemos eventos de encontro
presencial para falar de negócios mas também
da vida. Empreendedores que querem dinheiro de qualidade
para financiar suas startups.
Anjos que querem ter retorno financeiro contribuindo
para o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação
com seu capital intelectual, social e profissional e aprendendo
com os progagonistas, os empreendedores.
CENÁRIO DE STARTUPS E INVESTIMENTO NO BRASIL
Quando falo de investimento em Startups é importante
entender como estamos no Brasil em termos de quantidade
qualidade e oportunidades em se tratando de
startups.
Conforme as figuras abaixo, podemos perceber um bom
volume de startups e compreender sua distribuição ao
longo do Brasil.
É na próxima figura, porém que temos os dados mais
interessantes.

53
realmente alinhado com sua vida e com a perspectiva
dele para o futuro.
Quanto mais estudo o universo de investimento e startups
mais vejo oportunidades em especial no Brasil e
em startups brasileiras. Temos ao longo dos anos percebido
a necessidade de profissionalizar o investimento
em startups e a Core Angels é parte deste movimento.
Porém precisamos ir além da oportunidade de investimento.
Precisamos de mais investidores preparados e
com condições financeiras de investir em startups.
INVESTIMENTO ANJO
Nesta figura, podemos perceber o grau de maturidade
das startups. Temos uma boa quantidade em operação,
grande quantidade em tração e uma boa porção
em escala. Com este cenário, posso afirmar que o Brasil
vive seu grau de maturidade em número e qualidade
de startups. Os próximos anos assinalam o crescimento
exponencial das startups tendo em vista a maturidade
do ecossistema e dos empreendedores. Assim, caminhamos
para uma percepção que temos a nossa frente
uma excelente oportunidade de investimento em estágios
iniciais.
Fundei a pouco mais de dois anos depois de longa jornada
como investidor o grupo de investidores anjos Core
Angels Atlantic. Com sede em Portugal e boa base de
investidores brasileiros investimos em startups brasileiras
com produto ou serviços mundiais em fase de crescimento
e acesso ao mercado internacional.
Analisando a figura oito e vendo a relação de investimento
comparado proporcionalmente ao PIB reforço
o momento bom que temos em investimento. Temos
muito para crescer o que reforça a oportunidade que
comentei durante este artigo.
Neste ponto, a Empreenda Revista tem tido protagonismo
criando treinamentos e novas oportunidades tanto
na difusão do investimento em startups como oportunidade
bem como na formação destes investidores.
Acompanhe a revista em seus diversos formatos e venha
conosco neste segmento da economia que não passa
por crises. Nos últimos cinco anos cresceu na média
de 30% ao ano tanto em volume de startups, como no
volume de investimentos feitos bem como no número
de investidores que começam a compreender este universo.
Meu site www.beniciofilho.com.br pode ajudá-lo com
mais material a respeito dos temas tratados neste artigo,
bem como meu instagram @beniciofilho_ contém
conteúdos em vídeo para oferecer de forma rápida um
material leve e objetivo.
Boa leitura e não deixe de comentar e me adicionar nas
redes sociais.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
A Startup enxuta – Eric Ries
A Startup de $100 – Chris Guillebeau
Fora de Série – Malcolm Gladwell
Alcançando Excelência em Vendas – Spin Selling
– Neil Rackham
Smart Money – João Kepler
Organizações Exponenciais – Salim Smail
O investimento em startup é um investimento de risco
com altas possibilidades de ganho e com bom grau de
risco. A questão central é não depositar mais que 20%
do capital existente para investimento nesta modalidade.
Investir em startups é acreditar no potencial de
transformação de problemas em negócios lucrativos.
Temos, porém, no centro das startups o componente
humano. Se faz então necessário e muito importante
a curadoria destes empreendedores para realmente
entender se o negócio proposto por suas startups está
BENICIO FILHO, formado em eletrônica,
graduado em Teologia pela PUC SP, com
MBA pela FGV em Gestão Estratégica e
Econômica de Negócios, pós-graduado em
Vendas pelo Instituto Venda Mais, metrando
pela UNIFESP em Neurologia Oftalmológica
na área de Empreendedorismo e pós-
-graduando em Psicanálise pelo Instituto
Kadmon de Psicanálise. Atua no mercado
de tecnologia desde 1998. Mentor e Investidor
Anjo de inúmeras Startups (onde
possui cerca de 30 Startups em seu Portifólio),
além de participar de programas de
aceleração como SEBRAE Capital Empreendedor,
SEBRAE Like a Boss, Inovativa (Governo
Federal) entre outros.

54
DIREITO
VISÃO EMPREENDEDORA
NA ADVOCACIA
O que eu vou falar nas próximas linhas poderá parecer
um pouco pretensioso da minha parte. Eu comecei esse
texto muitas vezes. Eu tentei partir por alguns caminhos
diferentes. Pensei, pensei, mas, eu sempre voltava para
a mesma frase, o mesmo argumento e o mesmo sentimento.
(Esse último o mais importante para conversarmos).
Talvez você concorde com o que eu vou falar nas próximas
linhas, talvez discorde totalmente. Ou talvez você
concorde em algumas partes e discorde em outras. Não
tem problema, porque na verdade você vai perceber
que esse artigo é um verdadeiro tesouro nas suas mãos.
Com o passar das linhas você irá entender exatamente
cada um dos pontos. Eu preciso que você preste muita
atenção em cada parte. Vamos começar pela afirmação
que eu pensei por muitas vezes retirar deste artigo. Mas
eu acredito que irá valer a pena. Preparado(a)?
Para se ter sucesso na advocacia é necessário ter visão
empreendedora do seu negócio, não importa se você
trabalha como profissional autônomo ou montou seu
próprio escritório de advocacia. Prestou bastante atenção
nas minhas palavras? pois não é brincadeira.
Antes de tudo, você precisa entender que advocacia e
empreendedorismo caminham juntos, e que empreender
como advogado envolve os mesmos desafios de
qualquer negócio.
Espero que até aqui, tenha ficado bem claro para você.
Uma outra coisa que você precisa ter em mente é que
também será necessário que você saia da sua zona de
conforto para você criar autoridade, e isso é muito, mas
muito importante.
Saiba que um bom advogado além dos conhecimentos
técnicos sólidos, tem que ter uma série de outras skills.
A maioria dos advogados trabalham em bancas dedicadas
às áreas cível, criminal, tributária, comercial, trabalhista
e família, e em todas essas áreas existe a possibilidade
de atuar sob o viés empreendedor.
Se você for esperto o suficiente, acho que você já percebeu
que em estamos diante de um verdadeiro Oceano
Azul de oportunidades. Por isso, não basta apenas fazer
petições, pesquisar jurisprudências, desempenhar
funções nos tribunais, cuidando de processos e mais
processos, pois dessa forma você possivelmente irá
continuar obtendo os mesmos resultados que sempre
alcançou.
Vou deixar uma coisa bem clara agora. O processo de
construção da sua autoridade começa antes de tudo
pelo seu posicionamento no mercado.
Preste bastante atenção nisso. Você deve identificar
para quem você resolve um problema, portanto quem é
o seu público alvo. Já parou para pensar nisso?
Ao identificar quem são seus potenciais clientes você
poderá aplicar mudanças estratégicas no seu atendimento,
fazendo um atendimento personalizado, estabelecimento
assim um verdadeiro vínculo para poder
superar as expectativas do cliente e ainda encantá-lo.
Se você está disposto a se tornar um advogado bem
sucedido, aqui o meu conselho é que você demonstre
paixão e dedicação pelo seu trabalho. Ao se posicionar
dessa forma você irá criar notoriedade se transformar
em uma referência no assunto.
Posso lhe garantir que após ganhar essa
autoridade você nunca mais precisará
correr dos clientes. Sabe aquela famosa
frase: não corra atrás das
borboletas, cuide do seu jardim
e elas virão até você! É mente isso que
exata-
acontece.
CAMILA MEDEIROS
Advogada da Mulher
Especialista em Empoderamento
Feminino

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STARTUP

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DICA EMPREENDA

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STARTUP

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STARTUP