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RCIA - ED. 175 - FEVEREIRO 2020pdf

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NOTÍCIAS

CANAS

L

EDIÇÃO FEVEREIRO | 2020

Os diretores da Canasol,

Luís Henrique Scabello de

Oliveira e Romualdo Polez

com demais dirigentes

da Feplana, na visita ao

ministro do Meio Ambiente

Ricardo Salles, em Brasília

VISITA AO MINISTRO

Feplana pede apoio de Salles na garantia

de CBios para o setor canavieiro

Em seu gabinete em Brasília, o Ministro do Meio Ambiente recebeu a diretoria da Federação

dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) para ouvir algumas reivindicações da classe.

No dia 22 de janeiro, a pedido do

presidente da Canasol, Luís Henrique

Scabello, que é diretor da Feplana, o

ministro de Meio Ambiente, Ricardo

Salles, reuniu-se com a direção da federação

nacional dos canavieiros.

A entidade pleiteou o apoio para

modificação da lei do Programa Nacional

de Biocombustíveis (Renova-

Bio). Querem garantir para os canavieiros

o direito de também receber

os créditos de descarbonização

(CBios), uma vez que no ciclo de vida

do etanol a planta de cana é responsável

pela maior parte do sequestro

de carbono atmosférico.

O setor aproveitou ainda para

tratar de outras pautas relevantes,

parabenizar o gestor pelo trabalho à

frente do ministério e também para

agradecê-lo pela resolução tomada

sobre um decreto federal no último

ano, evitando a interrupção da queima

da cana como técnica de colheita,

sobretudo na região Nordeste.

O assunto sobre os créditos, segundo

consta, deverão ser tratados

em breve pelo Ministério de Minas

e Energias. Mas como é um tema

transversalmente ambiental, a Feplana

buscou o apoio também de

Salles. O RenovaBio, implementado

recentemente, garante os CBios às

usinas. Os créditos são emitidos a

partir da produção de etanol e serão

negociados na bolsa de valores.

Porém, pela lei, os fornecedores de

cana não os recebem, pois as usinas

é que firmaram um compromisso de

repassá-los. Assim, a fim de configurar

algo mais seguro para o setor

canavieiro, a federação busca apoio

para sua inclusão na lei.

Alexandre Andrade Lima, presidente

da Feplana, aproveitou para

trazer uma outra pauta importante

para o setor, que é a venda direta

de etanol. O dirigente revelou que

acredita na sua aprovação. Mas defendeu

junto ao ministro que haja

uma mudança nas leis tributárias

de modo que não haja perda fiscal

e nem aumento de imposto para ninguém.

“Para isso, é preciso que haja

um novo modelo da cobrança do PIS

e Cofins sobre o etanol. E não pode

ser o de monofasia, ou seja todos

os impostos teriam que ser recolhidos

pelas usinas no ato da venda”,

defendeu o dirigente. Lima pediu o

apoio do ministro sobre o assunto

junto ao ministério da Fazenda, que

é a pasta responsável pela questão.

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