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RCIA - ED. 175 - FEVEREIRO 2020pdf

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De acordo com Diego, o “colecionismo”

é bom porque você conhece

pessoas que fazem parte do seu mundo,

do Brasil e também no exterior

onde já fiz negociação”, afirma o colecionador.

Cada camisa tem suas particularidades

e Diego sabe cada uma delas,

como as cores dos números que estamparam

as camisas da AFE, quais

anos foram usados e para que jogo.

Do XV de Piracicaba, que tem em

sua camisa tradicionalmente listras

em preto e branco, tem uma que fez

parte do Outubro Rosa, listrada em

rosa e preto. Do América Mineiro, o

goleiro Tuti, ao final de um jogo presenteou

Diego. Também em sua arara

guarda a camisa que ganhou de Rodrigo,

jogador de basquete da Uniara.

Umas das relíquias da coleção

é a camisa de Ronaldo Fenômeno,

usada em uma Champions League,

que ganhou de um colecionador que

é amigo pessoal do jogador. Do Brasil,

Coxi tem de quase todas as copas.

CAMISA QUE DESTOAVA

Ele conta que por ser palmeirense,

foi assistir um jogo de seu time na

Argentina, no La Bombonera, estádio

do Club Atlético Boca Juniors e, chegando

lá, não encontrou ingresso nenhum,

apenas no meio da torcida do

Boca, como não poderia entrar com

a camisa do Palmeiras, comprou uma

camiseta de um mendigo que estava

na rua, nem se importando que ela

estava suada e fedida, para não perder

o clássico. Vale ressaltar que comprou

também uma camisa do Boca.

Histórias de amor aos times ouvimos

várias, mas as de Diego têm

um diferencial por ele guardar com

o mesmo carinho, uma camisa do

time de Américo Brasiliense, que

sequer existe mais, ao lado de uma

de Cristiano Ronaldo, ou da jogadora

Paulinha, do futebol feminino do

Corinthians. Mas diferentemente de

outros colecionadores, ele costuma

usar suas peças, pois acredita que

elas não podem ficar somente expostas,

ressaltando que lava à mão cada

uma delas.

De clubes internacionais ao time

da favela Naval em São Paulo, para

ele não há diferença, apenas histórias

especiais como a do goleiro Marcão

que atuou em mais de 200 jogos pelo

Botafogo de Ribeirão Preto, anteriormente

em comemoração aos 100

jogos dele pela agremiação, foram

feitas apenas cinco unidades e uma

o jogador deu a Diego de presente.

“tenho orgulho por ter esta camisa”,

comemora.

O orgulho de

ser torcedor da

Ferroviária e conviver

com uma coleção que

mostra mais de 180

camisas do seu clube

de coração

Futebol sempre foi paixão de brasileiro.

A Diego cabe juntar nos cabides todo

amor da torcida

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