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De acordo com Diego, o “colecionismo”
é bom porque você conhece
pessoas que fazem parte do seu mundo,
do Brasil e também no exterior
onde já fiz negociação”, afirma o colecionador.
Cada camisa tem suas particularidades
e Diego sabe cada uma delas,
como as cores dos números que estamparam
as camisas da AFE, quais
anos foram usados e para que jogo.
Do XV de Piracicaba, que tem em
sua camisa tradicionalmente listras
em preto e branco, tem uma que fez
parte do Outubro Rosa, listrada em
rosa e preto. Do América Mineiro, o
goleiro Tuti, ao final de um jogo presenteou
Diego. Também em sua arara
guarda a camisa que ganhou de Rodrigo,
jogador de basquete da Uniara.
Umas das relíquias da coleção
é a camisa de Ronaldo Fenômeno,
usada em uma Champions League,
que ganhou de um colecionador que
é amigo pessoal do jogador. Do Brasil,
Coxi tem de quase todas as copas.
CAMISA QUE DESTOAVA
Ele conta que por ser palmeirense,
foi assistir um jogo de seu time na
Argentina, no La Bombonera, estádio
do Club Atlético Boca Juniors e, chegando
lá, não encontrou ingresso nenhum,
apenas no meio da torcida do
Boca, como não poderia entrar com
a camisa do Palmeiras, comprou uma
camiseta de um mendigo que estava
na rua, nem se importando que ela
estava suada e fedida, para não perder
o clássico. Vale ressaltar que comprou
também uma camisa do Boca.
Histórias de amor aos times ouvimos
várias, mas as de Diego têm
um diferencial por ele guardar com
o mesmo carinho, uma camisa do
time de Américo Brasiliense, que
sequer existe mais, ao lado de uma
de Cristiano Ronaldo, ou da jogadora
Paulinha, do futebol feminino do
Corinthians. Mas diferentemente de
outros colecionadores, ele costuma
usar suas peças, pois acredita que
elas não podem ficar somente expostas,
ressaltando que lava à mão cada
uma delas.
De clubes internacionais ao time
da favela Naval em São Paulo, para
ele não há diferença, apenas histórias
especiais como a do goleiro Marcão
que atuou em mais de 200 jogos pelo
Botafogo de Ribeirão Preto, anteriormente
em comemoração aos 100
jogos dele pela agremiação, foram
feitas apenas cinco unidades e uma
o jogador deu a Diego de presente.
“tenho orgulho por ter esta camisa”,
comemora.
O orgulho de
ser torcedor da
Ferroviária e conviver
com uma coleção que
mostra mais de 180
camisas do seu clube
de coração
Futebol sempre foi paixão de brasileiro.
A Diego cabe juntar nos cabides todo
amor da torcida
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