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RCIA - ED. 175 - FEVEREIRO 2020pdf

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que estava fixado em Araraquara,

mas ganhamos em policiamento

especializado do Baep que atende

a toda região. No jogo Palmeiras 0 x

São Paulo 0 pelo Campeonato Paulista

em janeiro, por exemplo, tivemos o

policiamento na Arena da Fonte feito

pela equipe do Baep”, disse.

Com relação à transferência do

comando da equipe do Canil do 13º

para o Baep, Adalberto explicou que

os canis da região do CPI-3 que estão

instalados em Araraquara, Franca,

Barretos e Sertãozinho, já atendiam

um grande número de cidades

de cada região. Em Araraquara, por

exemplo, eram atendidas as 19 cidades

do 13º Batalhão, além de outras

7 cidades da região de São Carlos

que não possui equipe de Canil. Agora

com a criação do Baep, essa equipe

especializada passa a ser subordinada

ao Batalhão em Ribeirão Preto.

Porém, na prática, continua sediado

em Araraquara, onde segue prestando

seus serviços.

INTERAÇÃO DA PM

Para o comandante, a proximidade

entre a Polícia Militar e a sociedade

passa pela Polícia Comunitária,

que procura quebrar as barreiras entre

as duas partes para que a polícia

possa prestar serviços de qualidade

aos munícipes. “Desde que assumi o

comando da PM em Araraquara, em

2017, entre as pautas do batalhão

estão a valorização do policial militar

e a aproximação do policial com

a comunidade, pois entendo que se

valorizar meu policial ele vai entender

que deve tratar o próximo com mais

respeito e humanidade. Temos registrado

poucas reclamações da população

em relação aos nossos serviços”,

comemora.

CLASSE EMPRESARIAL

A relação entre a Polícia Militar

e a classe empresarial da cidade

também vem apresentando resultados

positivos que estão sendo nota-

Araraquara agora conta com unidade do Baep

dos pelos representantes da classe.

“Quando entrei na PM há 33 anos,

fazíamos o policiamento a pé, onde

tínhamos uma aproximação maior

com os comerciantes. Vejo que com

a retirada de alguns tipos de serviços,

como este, essa aproximação sofreu

um certo distanciamento. Mas, em

algumas localidades verificamos que

existem exemplos de boas vindas dos

comerciantes para o policial. Isso acaba

trazendo uma maior aproximação

entre a PM e eles”, explica.

ABUSO DE AUTORIDADE

Para o comandante, a nova lei que

trata do abuso de autoridade não trará

prejuízo ao trabalho policial, pois

a postura da Polícia Militar do Estado

de São Paulo sempre preservou

a imagem do cidadão, entre outros

pontos que constam da nova lei que

podem gerar penalidades para os

agentes públicos. “Eu acredito que

essa nova lei veio apenas para disciplinar

alguma coisa e que ela não vai

atrapalhar o nosso trabalho, pois, na

Polícia Militar de São Paulo nós sempre

tivemos uma conduta no sentido

de preservar a imagem do cidadão e

de cumprir os horários de mandados

de busca e apreensão, entre outras

atividades, por exemplo. Por isso, ela

não vem atrapalhar o nosso serviço.

O que acontece é que teremos que tomar

uma série de cautelas”, relatou.

PESSOAS DE BEM

Perguntado se está mesmo pensando

em entrar para a política depois

que se aposentar na polícia,

Adalberto citou uma frase de um

amigo que diz: ‘quem não gosta de

política, é comandado por quem

gosta’. “Se as pessoas de bem não

entrarem na política não poderemos

reclamar se tiver algum mau caráter

nela. Na classe política há um desgaste

muito grande, mas a maioria das

pessoas sabe meu posicionamento

com relação aos valores de política.

Eu já recebi convites de 16 partidos

diferentes para entrar na política. Entendo

que a questão de um militar na

política passou por um boom na última

eleição. Mas ainda vou analisar

qual será o posicionamento que vou

adotar, pois, apesar de estar próximo

da aposentadoria serei veterano sim,

mas inativo nunca. Tenho bastante

curiosidade e acho que aceitaria o

desafio por uma boa briga. Não sou

a favor de radicalismos, mas de uma

postura mais moderadora. Gosto de

ouvir as pessoas”, esclarece.

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