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que estava fixado em Araraquara,
mas ganhamos em policiamento
especializado do Baep que atende
a toda região. No jogo Palmeiras 0 x
São Paulo 0 pelo Campeonato Paulista
em janeiro, por exemplo, tivemos o
policiamento na Arena da Fonte feito
pela equipe do Baep”, disse.
Com relação à transferência do
comando da equipe do Canil do 13º
para o Baep, Adalberto explicou que
os canis da região do CPI-3 que estão
instalados em Araraquara, Franca,
Barretos e Sertãozinho, já atendiam
um grande número de cidades
de cada região. Em Araraquara, por
exemplo, eram atendidas as 19 cidades
do 13º Batalhão, além de outras
7 cidades da região de São Carlos
que não possui equipe de Canil. Agora
com a criação do Baep, essa equipe
especializada passa a ser subordinada
ao Batalhão em Ribeirão Preto.
Porém, na prática, continua sediado
em Araraquara, onde segue prestando
seus serviços.
INTERAÇÃO DA PM
Para o comandante, a proximidade
entre a Polícia Militar e a sociedade
passa pela Polícia Comunitária,
que procura quebrar as barreiras entre
as duas partes para que a polícia
possa prestar serviços de qualidade
aos munícipes. “Desde que assumi o
comando da PM em Araraquara, em
2017, entre as pautas do batalhão
estão a valorização do policial militar
e a aproximação do policial com
a comunidade, pois entendo que se
valorizar meu policial ele vai entender
que deve tratar o próximo com mais
respeito e humanidade. Temos registrado
poucas reclamações da população
em relação aos nossos serviços”,
comemora.
CLASSE EMPRESARIAL
A relação entre a Polícia Militar
e a classe empresarial da cidade
também vem apresentando resultados
positivos que estão sendo nota-
Araraquara agora conta com unidade do Baep
dos pelos representantes da classe.
“Quando entrei na PM há 33 anos,
fazíamos o policiamento a pé, onde
tínhamos uma aproximação maior
com os comerciantes. Vejo que com
a retirada de alguns tipos de serviços,
como este, essa aproximação sofreu
um certo distanciamento. Mas, em
algumas localidades verificamos que
existem exemplos de boas vindas dos
comerciantes para o policial. Isso acaba
trazendo uma maior aproximação
entre a PM e eles”, explica.
ABUSO DE AUTORIDADE
Para o comandante, a nova lei que
trata do abuso de autoridade não trará
prejuízo ao trabalho policial, pois
a postura da Polícia Militar do Estado
de São Paulo sempre preservou
a imagem do cidadão, entre outros
pontos que constam da nova lei que
podem gerar penalidades para os
agentes públicos. “Eu acredito que
essa nova lei veio apenas para disciplinar
alguma coisa e que ela não vai
atrapalhar o nosso trabalho, pois, na
Polícia Militar de São Paulo nós sempre
tivemos uma conduta no sentido
de preservar a imagem do cidadão e
de cumprir os horários de mandados
de busca e apreensão, entre outras
atividades, por exemplo. Por isso, ela
não vem atrapalhar o nosso serviço.
O que acontece é que teremos que tomar
uma série de cautelas”, relatou.
PESSOAS DE BEM
Perguntado se está mesmo pensando
em entrar para a política depois
que se aposentar na polícia,
Adalberto citou uma frase de um
amigo que diz: ‘quem não gosta de
política, é comandado por quem
gosta’. “Se as pessoas de bem não
entrarem na política não poderemos
reclamar se tiver algum mau caráter
nela. Na classe política há um desgaste
muito grande, mas a maioria das
pessoas sabe meu posicionamento
com relação aos valores de política.
Eu já recebi convites de 16 partidos
diferentes para entrar na política. Entendo
que a questão de um militar na
política passou por um boom na última
eleição. Mas ainda vou analisar
qual será o posicionamento que vou
adotar, pois, apesar de estar próximo
da aposentadoria serei veterano sim,
mas inativo nunca. Tenho bastante
curiosidade e acho que aceitaria o
desafio por uma boa briga. Não sou
a favor de radicalismos, mas de uma
postura mais moderadora. Gosto de
ouvir as pessoas”, esclarece.
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