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RCIA - ED. 175 - FEVEREIRO 2020pdf

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Ten. Cel. Adalberto

José Ferreira

“Isso não substitui o acionamento

do 190, mas esse programa ajuda

em muito a Polícia Militar. Em alguns

bairros onde ele foi instalado tivemos

a diminuição de até 70% no número

de ocorrências policiais”, ressaltou o

Tenente Coronel Adalberto.

AÇÕES CONTRA OS CRIMES

ESTATISTICA

Polícia Militar baixa índices

criminais em Araraquara

Tenente Coronel Adalberto José Ferreira concedeu entrevista

ao vivo ao Portal RCIA onde falou sobres os índices criminais e

a atuação da Polícia Militar em Araraquara.

No comando da Polícia Militar em

Araraquara há dois anos e meio, o Tenente

Coronel Adalberto José Ferreira

relatou durante a entrevista que o 13º

Batalhão vem mantendo os índices

criminais dentro das marcas históricas,

de acordo com as estatísticas,

apesar dos casos mais graves que

ocorrem na cidade. A Polícia lembra

que crimes pequenos como furtos,

por exemplo, devem ser registrados

com o objetivo de compor a chamada

‘mancha criminal’ e poder saber em

quais regiões da cidade é necessário

o incremento do efetivo policial,

inclusive, muitas vezes em horários

específicos. O comandante ressalta

que todo boletim de ocorrência é importante

para a polícia.

DIFERENÇAS CRIMINAIS

De acordo com o PM, cada região

da cidade apresenta um tipo de crime

específico que recebe a atuação

da Polícia Militar. Por exemplo, nas

regiões que concentram um maior

número de comércios são registrados

muitos casos de roubos e furtos,

entre eles, os de celulares. Já com

relação aos acidentes de trânsito,

muitos deles em decorrência do uso

de bebida alcoólica ou excesso de

velocidade, motociclistas empinando

motos, ele acredita que o grande

número registrado preocupa bastante

a polícia.

Outro tipo de crime elencado pelo

comandante é o relacionado com

as drogas, que acontecem em sua

maioria na periferia da cidade, principalmente

devido a guarda dos entorpecentes,

por exemplo, em matas

localizadas na região do Jardim das

Hortênsias e às margens de rodovias.

Ele afirma que frequentemente são

feitas apreensões de drogas nessas

regiãos, muitas vezes com o auxílio

dos cães de faro. Nos bairros mais

populosos que servem como moradias

com poucos pontos comerciais,

as pessoas deixam suas casas para

irem para o trabalho e acabam sendo

vítimas de furtos. Por isso a importância

do programa Vizinhança Solidária,

onde os moradores do bairro

se organizam e, através de um grupo

de WhatsApp, todas as ocorrências

suspeitas são informadas aos demais

moradores e a um tutor que fica responsável

em transmiti-las para a Polícia

Militar.

O comandante relata que, através

dos dados das estatísticas, é feito o

policiamento das prioridades. Onde

existem os maiores números de furtos

e roubos é geralmente intensificado

o policiamento com o auxílio de

equipes da Força Tática e da ROCAM

que atuam no patrulhamento ostensivo.

CENTRO DE ATENDIMENTO

Com relação ao Centro de Atendimento

da Polícia Militar (COPOM), que

foi transferido para Ribeirão Preto há

alguns anos, o comandante acredita

que os desencontros de informações

só aconteceram no início, pois

os atendentes não possuíam muitos

pontos de referência da cidade. Porém,

ele acredita que hoje, com o uso

da tecnologia e a interligação com os

policiais de Araraquara, os atendimentos

já se normalizaram. “Muitas

vezes, o operador que está lá em Ribeirão

Preto não conhece o local da

ocorrência em Araraquara, por isso,

é importante que a pessoa passe o

maior número de referências possível

para que elas sejam repassadas para

os policiais daqui”, ressalta.

CRIAÇÃO DO BAEP

O comandante foi questionado se

o efetivo do 13º BPM-I não sofreu baixas

com a criação do 11º Batalhão de

Ações Especiais de Polícia (Baep), em

Ribeirão Preto, e relatou que houve a

perda de alguns militares experientes

que foram realocados para o batalhão

especial. Por outro lado, Araraquara

recebeu o policiamento especializado

do Baep. “Nós perdemos em efetivo

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