A Sutil Arte de Ligar o F_da-se - Mark Manson
é mais importante que se divertir; que se casar e ter uma família é maisimportante do que fazer sexo sem compromisso; que ter um trabalho no qualvocê acredita é mais importante do que simplesmente ganhar dinheiro —, essareviravolta reverbera em seus relacionamentos. Muitos deles acabam explodindobem na sua cara. Isso também é normal. E também vai ser desconfortável.São efeitos colaterais necessários, embora dolorosos, de escolher se importarcom outras coisas, coisas muito mais importantes e dignas da sua energia. Àmedida que for reavaliando seus valores, você enfrentará resistência interna eexterna. E, sobretudo, vai se sentir inseguro e se perguntar se o que está fazendo éerrado.Como veremos, isso é bom.
6Você está errado em tudo (eu também)Quinhentos anos atrás, os cartógrafos acreditavam que a Califórnia era uma ilha.Médicos acreditavam que abrir um corte no braço de uma pessoa (ou fazê-lasangrar por qualquer parte do corpo) curava doenças. Cientistas acreditavam queo fogo era feito de algo chamado flogisto. As mulheres acreditavam que passarurina de cachorro no rosto amenizava os sinais de envelhecimento. Osastrônomos acreditavam que o Sol girava em torno da Terra.Quando era pequeno, achava que “medíocre” era um tipo de legume que eunão queria comer. Achava que meu irmão tinha encontrado uma passagemsecreta na casa da minha avó porque ele conseguia ir para o quintal sem sair dobanheiro (alerta de spoiler: era uma janela). Por algum motivo qualquer eutambém achava que, quando meu amigo ia com a família para “Washington,D.C.”, eles tinham conseguido voltar no tempo para a época dos dinossauros.Na adolescência, eu dizia para todo mundo que não me importava com nada,quando na verdade me importava demais; outras pessoas governavam meumundo sem que eu soubesse. Eu achava que a felicidade era determinada pelodestino e não pelas minhas escolhas. Achava que o amor era algo quesimplesmente acontecia, que não exigia esforço e empenho. Eu achava que ser“descolado” era algo a ser aprendido com os outros e que exigia prática, não queera um conceito criado por nós mesmos.Pensei que ficaria para sempre com a minha primeira namorada. Quando esserelacionamento acabou, achei que nunca mais amaria outra mulher. Então,quando amei outra mulher, achei que só amor às vezes não é suficiente. Foiquando percebi que cada indivíduo decide o que é “suficiente” e que o amor podeser o que permitimos que seja.
- Page 39 and 40: nisso tudo era que Jimmy tinha orgu
- Page 41 and 42: fundadoras de startups quando, na v
- Page 43 and 44: — Abra, por favor — ordenou o s
- Page 45 and 46: encarei meu torturador e, em tom de
- Page 47 and 48: mais). E amo muito os dois. Eles t
- Page 49 and 50: Geralmente, essa constatação —
- Page 51 and 52: mesmos ou aos outros.Alguns fazem i
- Page 53 and 54: não importam tanto assim” e “A
- Page 55 and 56: depois da guerra. Os governos conco
- Page 57 and 58: sozinho havia mais de um ano e, ao
- Page 59 and 60: Digamos que a primeira camada da au
- Page 61 and 62: vários conselhos para ganhar mais
- Page 63 and 64: não é tão importante quanto a fo
- Page 65 and 66: colocar meu filho numa escola boa
- Page 67 and 68: enquanto outros levam a problemas r
- Page 69 and 70: vezes a vida é uma droga mesmo, e
- Page 71 and 72: Alguns exemplos de valores bons e s
- Page 73 and 74: 5Você está sempre fazendo escolha
- Page 75 and 76: se a uma expedição antropológica
- Page 77 and 78: A falácia da responsabilidade/culp
- Page 79 and 80: vai gerar problemas — pelos quais
- Page 81 and 82: que se as pessoas com quem você se
- Page 83 and 84: Isso, ironicamente, também teria s
- Page 85 and 86: isso se dá através da possibilida
- Page 87 and 88: provavelmente teríamos que reunir
- Page 89: disso.Não existe caminhoMuitas pes
- Page 93 and 94: experiência, vou reduzindo meus er
- Page 95 and 96: Quando um grupo de psicólogos fez
- Page 97 and 98: teve uma revelação alarmante: na
- Page 99 and 100: No começo dos anos 1980, na mesma
- Page 101 and 102: caminho lógico para o amadurecimen
- Page 103 and 104: persistia para alcançá-lo; visual
- Page 105 and 106: através da experiência.A incertez
- Page 107 and 108: solitário, deprimido e doente. Aí
- Page 109 and 110: quiser evitar isso.Em geral, isso s
- Page 111 and 112: cara bacana, a única explicação
- Page 113 and 114: 7Fracassar é seguir em frenteEstou
- Page 115 and 116: mais para maravilhas cubistas/impre
- Page 117 and 118: limitada de felicidade. Eles podem
- Page 119 and 120: Quando eu era jovem, sempre que min
- Page 121 and 122: bem” o mais rápido possível, me
- Page 123 and 124: Se você quer realizar alguma coisa
- Page 125 and 126: inclusive você, pode ser sua próp
- Page 127 and 128: única cidade, um só país ou cult
- Page 129 and 130: uma liberdade nova: poder dizer o q
- Page 131 and 132: tempo estou rejeitando falar mal do
- Page 133 and 134: com sua esposa estuprada e assassin
- Page 135 and 136: Pessoas arrogantes adotam essas est
- Page 137 and 138: embora pareça estranho, essa seria
- Page 139 and 140: ouvir o que penso sem censura. Ela
é mais importante que se divertir; que se casar e ter uma família é mais
importante do que fazer sexo sem compromisso; que ter um trabalho no qual
você acredita é mais importante do que simplesmente ganhar dinheiro —, essa
reviravolta reverbera em seus relacionamentos. Muitos deles acabam explodindo
bem na sua cara. Isso também é normal. E também vai ser desconfortável.
São efeitos colaterais necessários, embora dolorosos, de escolher se importar
com outras coisas, coisas muito mais importantes e dignas da sua energia. À
medida que for reavaliando seus valores, você enfrentará resistência interna e
externa. E, sobretudo, vai se sentir inseguro e se perguntar se o que está fazendo é
errado.
Como veremos, isso é bom.