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Inteligencia-emocional-Daniel-Goleman

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Joseph, op. cit., p. 83. Por outro lado, pode haver alguns

vestígios de sentimentos em pessoas que não têm a

amígdala cortical (ver Paul Ekman e Richard Davidson

(eds.), Questions About Emotions, Nova York: Oxford

University Press, 1994). As diferentes constatações talvez

dependam de exatamente quais partes dessa amígdala e

circuitos relacionados estavam faltando; a última palavra

sobre a detalhada neurologia da emoção está longe de ser

dada.

2. Como muitos neurocientistas, LeDoux trabalha em vários

níveis, estudando, por exemplo, como lições específicas no

cérebro de um rato mudam o comportamento dele;

identificando, minuciosamente, o caminho de neurônios

individuais; elaborando complicadas experiências para

condicionar o medo em ratos cujos cérebros foram

cirurgicamente alterados. Suas descobertas, e outras

examinadas aqui, estão na vanguarda da exploração na

neurociência e, portanto, permanecem um pouco

especulativas — sobretudo as implicações que parecem

fluir dos dados brutos para uma compreensão de nossa

vida emocional. Mas o trabalho de LeDoux é sustentado

por um crescente conjunto de indícios convergentes, de

uma variedade de neurocientistas que estão desvendando

constantemente os esteios neurais das emoções. Ver, por

exemplo, Joseph LeDoux, “Sensory Systems and Emotion”,

Integrative Psychology, 4, 1986; Joseph LeDoux, “Emotion

and the Limbic System Concept”, Concepts in

Neuroscience, 2, 1992.

3. A idéia de o sistema límbico ser o centro emocional do

cérebro foi introduzida pelo neurologista Paul MacLean há

mais de quarenta anos. Em anos recentes, descobertas

como as de LeDoux aperfeiçoaram o conceito, mostrando

que algumas de suas estruturas centrais como o

hipocampo estão menos diretamente envolvidas nas

emoções, enquanto circuitos que ligam outras partes do

cérebro — sobretudo os lobos pré-frontais — à amígdala

são mais fundamentais. Além disso, há um crescente

reconhecimento de que cada emoção pode ativar distintas

áreas do cérebro. O pensamento mais corrente é que não

há um único “cérebro emocional” claramente distinto, mas

sim vários sistemas de circuitos que dispersam a regulação

de uma determinada emoção para partes distantes, mas

coordenadas, do cérebro. Os neurocientistas acreditam que

quando se conseguir o mapeamento completo das

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