REVISTA PÓS-VENDA 52
Na edição n.º 52 REVISTA PÓS-VENDA está em destaque o Especial Redes de Oficinas, assim como o Dossier de Chaves dinamométricas. Leia também a entrevista a Amadeu Fernandes, da Adir Viseu. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de janeiro.
Na edição n.º 52 REVISTA PÓS-VENDA está em destaque o Especial Redes de Oficinas, assim como o Dossier de Chaves dinamométricas. Leia também a entrevista a Amadeu Fernandes, da Adir Viseu. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de janeiro.
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
PUBLICIDADE<br />
N.º<strong>52</strong><br />
JANEIRO 2020 - 2€<br />
PERIODICIDADE MENSAL<br />
www.posvenda.pt<br />
f revistaposvenda<br />
i company/revista-pos-venda<br />
l RevistaPOS<strong>VENDA</strong><br />
PUBLICIDADE<br />
PUBLICIDADE<br />
ESPECIAL<br />
Redes<br />
de oficinas<br />
Os últimos meses foram muito agitados no que diz respeito<br />
ao aparecimento de novas redes de oficinas.<br />
Fomos fazer um breve levantamento da realidade atual<br />
DOSSIER<br />
QUANDO É EXIGIDA PRECISÃO<br />
NA REPARAÇÃO OU<br />
MANUTENÇÃO AUTOMÓVEL<br />
AS CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
SÃO FUNDAMENTAIS<br />
MERCADO<br />
FOMOS SABER COMO É QUE<br />
SE GERE A MANUTENÇÃO DOS<br />
VEÍCULOS TVDE ATRAVÉS DE<br />
UMA DAS SUAS DIVERSAS<br />
PLATAFORMAS<br />
PERSONALIDADE<br />
QUANDO SE FALA EM<br />
PRODUTOS DE PROTEÇÃO AO<br />
DESGASTE, A SPAANJARD É<br />
DETENTORA DE UMA LONGA<br />
EXPERIÊNCIA, COMO NOS<br />
CONTA AMADEU FERNANDES<br />
PUB
3<br />
PROPRIETÁRIA E EDITORA<br />
ORMP Pós-Venda Media, Lda<br />
Estrada de Polima<br />
Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />
2º andar, Escritório I<br />
2785-543 São Domingos de Rana<br />
Nº Contribuinte: 513 634 398<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />
Paulo Homem<br />
Anabela Machado<br />
CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />
Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />
Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />
CONTACTOS<br />
Telefone: +351 218 068 949<br />
Telemóvel: +351 939 995 128<br />
E.mail: geral@posvenda.pt<br />
www.posvenda.pt<br />
f facebook.com/revistaposvenda<br />
i linkedin.com/company/<br />
revista-pós-venda<br />
DIRETOR<br />
Paulo Homem<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
REDAÇÃO<br />
Nádia Conceição<br />
nadia.conceicao@posvenda.pt<br />
COLABORADOR TÉCNICO<br />
Jorge Pereira<br />
DIRETORA COMERCIAL<br />
Anabela Machado<br />
anabela.machado@posvenda.pt<br />
COMERCIAL<br />
José Ferreira<br />
jose.ferreira@posvenda.pt<br />
ADMINISTRATIVA<br />
Anabela Rodrigues<br />
anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />
FOTOGRAFIA<br />
Micaela Neto<br />
PAGINAÇÃO<br />
Ricardo Santos<br />
SEDE DE REDAÇÃO<br />
Estrada de Polima<br />
Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />
2º andar, Escritório I<br />
2785-543 São Domingos de Rana<br />
TIRAGEM<br />
10.000 Exemplares<br />
ISSN<br />
2183-6647<br />
Nº REGISTO ERC<br />
126724<br />
DE<strong>PÓS</strong>ITO LEGAL<br />
399246/15<br />
PERIODICIDADE<br />
Mensal<br />
IMPRESSÃO<br />
DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />
do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva<br />
Cacém – Tel: 214337000<br />
PUBLICIDADE<br />
ESTATUTO EDITORIAL<br />
Disponível em www.posvenda.pt<br />
Sumário<br />
S<br />
N.º<strong>52</strong><br />
JANEIRO 2020<br />
www.posvenda.pt<br />
6<br />
DESTAQUE<br />
Kapten........................................................................................................................................................................P.06<br />
8<br />
NOTÍCIAS.................................................................................................................................................................P.08<br />
16<br />
ESPECIAL<br />
Redes oficinais.......................................................................................................................................................P.16<br />
24<br />
MERCADO<br />
Safety Center DEKRA......................................................................................................................................P.24<br />
Oficinas Yes Car...................................................................................................................................................P.26<br />
Viseldiesel................................................................................................................................................................P.28<br />
AXPO...........................................................................................................................................................................P.30<br />
32<br />
FORMAÇÃO<br />
Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel..................................................P.32<br />
34<br />
OFICINA<br />
GouLucCar...............................................................................................................................................................P.34<br />
36<br />
PERSONALIDADE<br />
Amadeu Fernandes, Adir Viseu ................................................................................................................P.36<br />
42<br />
DOSSIER<br />
Chaves dinamométricas..................................................................................................................................P.42<br />
54<br />
TÉCNICA<br />
Cesvimap – Acrescenta valor à oficina com rácios de gestão..............................................P.54<br />
58<br />
FORMAÇÃO<br />
Car Academy – Sensores (Cap.05)...........................................................................................................P.58
4<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Editorial<br />
E<br />
PAULO HOMEM<br />
DIRETOR<br />
paulo.homem@posvenda.pt<br />
A importância<br />
de medir<br />
Se é muito importante para uma<br />
oficina ser profissional e competente<br />
do ponto de vista técnico<br />
tal não quer dizer necessariamente<br />
que essa oficina seja<br />
rentável ou lucrativa.<br />
Em primeiro lugar, uma oficina antes de<br />
ser oficina é uma empresa, e como qualquer<br />
outra empresa deve ser gerida como<br />
tal. O seu objetivo é ser rentável e dar lucro.<br />
Pode estar uma oficina cheia de serviço,<br />
com muitas folhas de obra abertas<br />
por dia e no final do mês existir dificuldade<br />
em tirar rentabilidade da operação.<br />
Todos sabemos que existe um enorme défice<br />
de gestão nas oficinas portuguesas de<br />
uma forma geral, motivado por uma série<br />
de ineficiências que nada têm a ver com<br />
a competência técnica das pessoas que lá<br />
trabalham. Aliás, se não fosse mesmo a<br />
competência técnica da maioria das oficinas,<br />
muitas delas há muito que teriam<br />
fechado as portas.<br />
O problema está mesmo na gestão e num<br />
correto controlo da operação, de modo a<br />
que se consiga saber com algum detalhe<br />
quanto nos custa um funcionário, quanto<br />
ganhamos em média por serviço, que<br />
serviços são mais rentáveis e menos rentáveis,<br />
em que serviços devemos apostar de<br />
modo a potenciar a nossa rentabilidade,<br />
Admito que as oficinas<br />
do futuro não serão<br />
só aquelas que do<br />
ponto de vista técnico<br />
estarão mais aptas, mas<br />
sim aquelas que mais<br />
rapidamente saibam gerir<br />
e medir melhor o seu<br />
negócio<br />
que serviços nos garantem uma maior fidelização<br />
do cliente, entre muitos outros<br />
indicadores.<br />
Por certo que muitos dos responsáveis<br />
oficinais (que sejam donos da oficina)<br />
têm uma noção de todos estes detalhes,<br />
mas poucos terão certezas e números concretos<br />
para apresentar se esses dados lhes<br />
forem pedidos.<br />
Lembro-me de em muitas das oficinas<br />
(em que fiz reportagens) de perguntar, por<br />
exemplo, quantas folhas de obra abriam<br />
em média por semana ou por mês. Salvo<br />
raras exceções este é um dado que poucos<br />
sabem de cor e muito menos sabem<br />
qual a tendência de mês para mês e de<br />
ano para ano.<br />
Dizia-me um responsável de uma empresa<br />
ligada a este setor pós-venda, que se<br />
não medirmos a nossa atividade, muito<br />
dificilmente poderemos tomar decisões<br />
acertadas e ainda mais complicado se<br />
torna planear.<br />
Um dos setores que mais tem caminhado<br />
no sentido da medição da operação (neste<br />
caso do processo), têm sido as oficinas<br />
de colisão. Muita da formação que é dada<br />
neste setor incide precisamente na rentabilização<br />
do processo e na medição constante<br />
de todas as fases da mesma, permitindo<br />
assim avaliar mais facilmente onde<br />
se encontra o desperdício e as perdas.<br />
Muitas vezes anda-se a discutir o preço<br />
(quer com os fornecedores quer para os<br />
clientes) sem recorrer aos dados da gestão<br />
e da operação para chegar ao preço que<br />
se deve praticar, balizando esse mesmo<br />
pelo preço do vizinho e da concorrência.<br />
Nada mais errado!!!<br />
Admito que as oficinas do futuro não serão<br />
só aquelas que do ponto de vista técnico<br />
estarão mais aptas, mas sim aquelas<br />
que mais rapidamente saibam gerir e<br />
medir melhor o seu negócio em todas as<br />
suas vertentes (operacional, marketing,<br />
gestão, recursos humanos, imagem, ambiente,<br />
formação, técnico, etc).<br />
Neste ano que agora começa quero desejar<br />
a todos os operadores do pós-venda<br />
(oficinas, peças, pneus, lubrificantes, etc),<br />
um 2020 de muito sucesso nos negócios,<br />
pois o vosso sucesso será também seguramente<br />
o nosso.
6<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Destaque<br />
D<br />
KAPTEN<br />
Assegurar<br />
a qualidade<br />
Mesmo sem frota própria, a Kapten dinamiza parcerias com<br />
o setor oficinal, para encontrar as melhores condições para a<br />
manutenção e reparação dos veículos dos seus parceiros<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Em Portugal desde 2018, a<br />
Kapten – antes Chauffeur Privé<br />
– conta com cerca de 5000 veículos<br />
registados na sua plataforma,<br />
de 2000 operadores, para<br />
os quais procura as melhores parcerias<br />
para realizarem a manutenção, reparação<br />
e seguros das suas viaturas.<br />
FROTA<br />
A Kapten não tem frota própria. “O que<br />
fazemos é estabelecer parcerias com operadores,<br />
empresas de transporte privado,<br />
que detém as licenças necessárias para<br />
operar. E são eles que têm a responsabilidade<br />
de gerir veículos, motoristas,<br />
assegurar a manutenção, seguros, inspeções,<br />
etc. A nossa responsabilidade passa<br />
por gerir todo o sistema de pagamentos<br />
e assegurar o bom funcionamento e a<br />
gestão da relação com o cliente”, explica<br />
Sérgio Pereira, Diretor Geral da Kapten<br />
em Portugal. A Kapten tem uma lista de<br />
veículos como lista pré-autorizada para<br />
entrada na sua plataforma, “mas está<br />
disposta a rever qualquer veículo que<br />
queira ser registado. Neste momento,<br />
não temos critérios adicionais àquilo<br />
que a lei já prevê. A lei indica que os<br />
veículos têm de ter menos de 7 anos e<br />
têm de realizar inspeção anual, mesmo<br />
os veículos novos. Têm também de ter<br />
um seguro específico, com uma cobertura<br />
de passageiros bastante superior ao<br />
tradicional. Nesta fase, temos estado a<br />
crescer, mas chegámos a um ponto de
7<br />
maturidade no mercado em que vamos<br />
dar preferência aos operadores que já estão<br />
connosco e o que queremos é melhorar<br />
principalmente a qualidade do<br />
serviço. O que averiguamos é se o operador<br />
satisfaz todas as condições legais,<br />
em termos de licenças de operador, motoristas,<br />
veículos, etc.”<br />
CONTROLO<br />
Com veículos a fazer entre 60 e 120 mil<br />
quilómetros por ano e que por isso requerem<br />
uma atenção especial, a Kapten<br />
monitoriza constantemente o feedback<br />
dos clientes em relação ao estado destas<br />
viaturas. “Não tendo a capacidade de fazer<br />
inspeções a todos os veículos constantemente,<br />
quando temos uma taxa de<br />
incidências de queixas de clientes sobre<br />
um determinado veículo não estar em<br />
condições, entramos em contacto com<br />
o operador para perceber o que se passa.<br />
Em última instância, podem não ser<br />
atribuídas mais viagens a esse veículo.<br />
Temos de assegurar que os veículos satisfazem<br />
todas as condições: se um veículo<br />
exceder os 7 anos, não poderá aceitar<br />
mais viagens. O mesmo acontece com<br />
os seguros: conseguimos ver qual será<br />
a data de expiração e temos o cuidado<br />
de ir informando os operadores quando<br />
se aproxima a data de validade, mas a<br />
responsabilidade é sempre do operador.<br />
E também em relação à inspeção anual,<br />
em que conseguimos identificar os veículos<br />
que já passaram 1 ano de idade”,<br />
indica Sérgio Pereira.<br />
MANUTENÇÃO<br />
Uma parte dos parceiros da Kapten<br />
aposta no renting. “Mesmo sendo mais<br />
caro mensalmente, tem menos encargos<br />
a longo prazo e menos preocupações<br />
para o parceiro. Outros optam por<br />
outras modalidades, seja o leasing ou a<br />
compra a crédito”. Quanto à manutenção<br />
da frota, Sérgio Pereira indica que o<br />
mais comum é estes operadores recorrerem<br />
a redes oficinais, “que têm uma<br />
abrangência nacional e com as quais temos<br />
estado a negociar. Pretendemos ser<br />
um intermediário entre as oficinas e os<br />
operadores, tentando obter descontos<br />
e vantagens adicionais para os nossos<br />
parceiros. Fazemos essa negociação em<br />
nome dos parceiros, mas estes são livres<br />
de escolher onde querem realizar a manutenção”.<br />
No caso dos parceiros com<br />
maiores dimensões de frota, é frequente<br />
estes terem as suas próprias oficinas ou<br />
parcerias com oficinas, conseguindo assim<br />
ter um acordo de manutenção mais<br />
eficiente em termos de custos. “Quem<br />
Kapten<br />
Sérgio Pereira<br />
pr@kapten.pt<br />
www.kapten.com<br />
escolhe esta opção irá poupar tempo. Os<br />
mais experientes na gestão do pós-venda<br />
dos veículos, optam por esta opção”.<br />
INSPEÇÃO<br />
Este é o único setor que requer inspeção<br />
anual, sendo essa uma dificuldade dos<br />
parceiros da Kapten, “porque quando<br />
necessitam de um veículo de substituição,<br />
é rara a vez que a empresa de rent-a-<br />
-car ou seguradora tem um veículo com<br />
inspeção feita, porque esses veículos só<br />
realizam a inspeção a partir do 4.º ano.<br />
A alternativa é encontrarem um veículo<br />
com menos de um ano, e aí conseguem<br />
realizar o registo na nossa plataforma.<br />
Temos tentado facilitar as parcerias com<br />
algumas rent-a-car, por forma a criar um<br />
acordo para assegurar uma frota de veículos<br />
recentes com inspeção”.<br />
SEGUROS<br />
A taxa de sinistralidade destes veículos,<br />
pela quantidade de quilómetros que<br />
fazem, é bastante elevada. “Outro dos<br />
problemas que existe no mercado é que,<br />
quando há um acidente de maiores dimensões,<br />
toda a frota é impactada em<br />
termos de prémio na renovação do seguro.<br />
E isto é um dos fatores que limita<br />
o crescimento de alguns operadores.<br />
Temos tentado resolver esta questão, mas<br />
é um setor onde temos tido algumas dificuldades,<br />
pois as seguradoras não vêm<br />
este setor como algo apetecível”. Para<br />
2020, Sérgio Pereira indica que a Kapten<br />
pretende crescer com os seus parceiros<br />
e afirmar-se no mercado, não só pelo<br />
preço, mas também pela qualidade do<br />
serviço prestado.
8<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Notícias<br />
N<br />
DRIVE REPAIR<br />
Autozitânia<br />
dinamiza rede<br />
Drive Repair<br />
O Drive Repair é o mais recente conceito oficinal a entrar no<br />
mercado nacional, disponibilizando apoio total às oficinas que<br />
aderirem a este projeto<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Anunciado durante a edição de<br />
2019 da Expomecânica, o conceito<br />
oficinal Drive Repair está a<br />
iniciar a sua fase de implementação<br />
no mercado nacional. O<br />
Drive Repair engloba oficinas de reparação<br />
e manutenção automóvel e destina-se a ser<br />
dinamizado pelos retalhistas que trabalham<br />
a nível nacional com a Autozitânia, para os<br />
seus clientes oficinais. A Drive Repair pretende<br />
oferecer aos seus parceiros uma imagem<br />
moderna e apelativa, onde sobressai<br />
a cor verde. Além disso, este projeto pretende<br />
disponibilizar meios e ferramentas<br />
para que as oficinas que se associem ao seu<br />
conceito oficinal possam ser competitivas<br />
no mercado atual e estar preparadas para<br />
as mudanças e desafios futuros do setor,<br />
nomeadamente através de apoio técnico,<br />
de marketing, máquinas diagnóstico, ferramentas<br />
informáticas e equipamento oficinal,<br />
entre outros produtos e serviços. As<br />
oficinas da rede estão equipadas com equipamentos<br />
oficinais atualizados e os seus<br />
colaboradores cumprem um plano de formação<br />
anual, para constante atualização de<br />
conhecimentos. O principal objetivo Drive<br />
Repair é cooperar para que as oficinas que<br />
se associem ao projeto elevem o seu negócio,<br />
aumentando o número de clientes, assim<br />
como a sua produtividade e o acesso<br />
à informação, e simultaneamente permitir
9<br />
Três anos de garantia do fabricante para febi,<br />
SWAG e Blue Print<br />
O<br />
bilstein group oferece uma garantia<br />
de 3 anos nas suas gamas de peças<br />
aftermarket para veículos ligeiros e<br />
pesados, o que acontece pela primeira vez.<br />
A garantia do fabricante é válida por três<br />
anos – excedendo assim a garantia legal.<br />
Isto aplica-se mundialmente, cobrindo<br />
todas as marcas do bilstein group: febi,<br />
SWAG e Blue Print.<br />
“Como especialista com competência de<br />
fabrico, oferecemos apenas produtos com<br />
elevado nível de segurança de instalação e<br />
durabilidade. A garantia do fabricante é a<br />
nossa promessa de qualidade para os nossos<br />
clientes. O verdadeiro valor acrescentado<br />
para todos os que confiam nos produtos do<br />
bilstein group – de distribuidores e oficinas<br />
a condutores de veículos,” refere Ricardo<br />
Candeias, Diretor Divisional de Vendas<br />
& Marketing. Até ao momento, existem<br />
alguns artigos selecionados com garantia.<br />
Com o intuito de divulgar este novo serviço<br />
no aftermarket, foi desenvolvido um<br />
símbolo que estará presente em todos os<br />
materiais de comunicação. Os clientes podem<br />
ainda encontrar informação relevante<br />
sobre a nova garantia nos sites febi, SWAG<br />
e Blue Print.<br />
Interescape também presente Corroios<br />
Drive Repair<br />
geral@driverepair.pt<br />
www.driverepair.pt<br />
que diminuam os seus custos de atividade.<br />
Na abordagem que as oficinas Drive Repair<br />
vão apresentar juntos dos seus clientes, estas<br />
terão como missão proporcionar a melhor<br />
experiência a cada cliente que visita as<br />
suas instalações, criando confiança através<br />
da prestação de um serviço de excelência.<br />
Para cumprir a sua missão, as oficinas Drive<br />
Repair pretendem atuar de acordo com os<br />
seguintes valores que, segundo a empresa,<br />
serão a excelência na prestação do serviço,<br />
garantindo a segurança no automóvel dos<br />
seus clientes, para assim construírem com<br />
os seus clientes uma relação de confiança.<br />
Atelier Auto Manos Barros<br />
À data de fecho desta edição, a Drive<br />
Repair contava já com uma oficina a<br />
associar-se a este projeto, a Atelier<br />
Auto Manos Barros, localizada em<br />
Caneças, distrito de Lisboa. Esta oficina,<br />
gerida pelos dois irmãos João e Pedro<br />
Barros, apresenta-se como uma oficina<br />
com capacidade para intervencionar<br />
qualquer área do automóvel, com a<br />
prestação de todos os serviços de<br />
manutenção, mecânica, eletricidade,<br />
chapa e pintura.<br />
A<br />
Interescape, especialista em sistemas<br />
de escapes, inaugurou recentemente<br />
a sua nova filial em Corroios,<br />
passando desta forma a ter uma rede de<br />
armazéns de escapes e centros de limpeza<br />
de filtros de partículas.<br />
Com esta nova abertura, a Interescape detém<br />
agora instalações em Aveiro, Corroios,<br />
Porto, Sacavém, São Domingos de Rana e<br />
Vila do Conde, onde está sediada.<br />
Esta abertura vem reforçar o objetivo da<br />
Interescape de estar mais perto dos seus<br />
clientes, encurtando os tempos de serviço.<br />
A Interescape é a única empresa portuguesa<br />
com um sistema de limpeza de filtros<br />
de partículas diesel com certificação<br />
TÜVRheinland no mercado nacional.<br />
INDASA com renovada estratégia digital<br />
O<br />
dia 10 de Janeiro de 2020 marcou<br />
o lançamento oficial do novo website<br />
da INDASA. O novo portal<br />
www.indasa-abrasives.com já se encontra<br />
disponível para navegação nos idiomas<br />
português e inglês e esteve em desenvolvimento<br />
durante o último ano.<br />
Esta nova plataforma terá uma importância<br />
central na comunicação com todos<br />
os seus clientes, parceiros e stakeholders<br />
do setor, reforçando assim o processo<br />
de transformação digital da INDASA.<br />
Neste novo website poderá encontrar<br />
informação sobre fichas técnicas, fichas<br />
de segurança, manuais de utilização /<br />
guias de processo, desenhos dos produtos,<br />
folhetos, eventos, parceiros INDASA e<br />
ainda o lançamento de novos produtos.<br />
O novo website será implementado nas<br />
8 filiais da INDASA sendo que no decorrer<br />
de 2020 serão lançadas as versões<br />
regionais com vista à uniformização da<br />
comunicação digital da INDASA, seja na<br />
plataforma website, seja nas redes sociais.
10<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Car Academy celebra<br />
5 anos e reforça<br />
formação a norte<br />
A<br />
Car Academy celebra este mês os<br />
seus primeiros 5 anos de atividade,<br />
tornando-se por mérito próprio um<br />
excelente projeto dedicado à formação no<br />
setor automóvel. Em 2020, volta a apostar<br />
em mais formação no norte de Portugal.<br />
Dando continuidade ao seu projeto de expansão<br />
para a zona Norte, a Car Academy,<br />
Corteco no Grupo TRUSTAUTO<br />
em parceria com a Oficina Tiagorochauto,<br />
irá realizar três ações de formação durante<br />
o primeiro trimestre de 2020.<br />
Este projeto permite aproveitar as sinergias<br />
e know how da equipa Car Academy,<br />
às muito bem equipadas instalações do<br />
“Youtuber” Tiago Rocha, em Valongo.<br />
A primeira ação, sobre Diagnóstico de<br />
Redes CAN BUS, tem início já no dia<br />
11 de janeiro. Mais informações em www.<br />
caracademy.pt.<br />
Filourém acrescenta<br />
amortecedores de mala<br />
JAPKO ao seu portfólio<br />
A Filourém introduziu no seu stock<br />
uma vasta linha de amortecedores de<br />
tampa da mala da marca JAPKO para<br />
veículos europeus e asiáticos.<br />
Depois de ter iniciado a comercialização<br />
de amortecedores de suspensão,<br />
que conta com mais de 650<br />
referências, em 2019 inseriu também<br />
os amortecedores de suspensão<br />
pneumática. De referir ainda o<br />
aumento do número de referências na<br />
linha de Turbos, também da JAPKO.<br />
O<br />
Grupo TRUSTAUTO continua<br />
a adicionar valor ao seu portfólio<br />
de marcas e produtos, passando<br />
Pro4matic é um dos maiores distribuidores<br />
Arnott da Europa<br />
Depois de um ano de 2019 particularmente<br />
positivo, a Pro4Matic<br />
iniciou o ano de 2020 com uma<br />
excelente notícia,<br />
tendo sido considerada<br />
como<br />
um dos melhores<br />
distribuidores<br />
oficiais da Arnott da Europa.<br />
“Fruto da nossa dedicação e especialização<br />
exclusiva em suspensões pneumáticas nestes<br />
últimos 10 anos, é com grande orgulho<br />
que a Pro4matic – Air Suspension Center<br />
é considerada dos maiores distribuidores<br />
a contar com a Corteco na oferta dos<br />
seus parceiros para os clientes oficinais.<br />
A Corteco é um dos principais fornecedores<br />
de componentes para o mercado<br />
independente a nível mundial. Como<br />
membro do Grupo Freudenberg global,<br />
a marca apresenta um catálogo com<br />
mais de 26.000 produtos com qualidade<br />
OEM.<br />
Entre as principais linhas a trabalhar<br />
pelos parceiros do Grupo TRUSTAUTO,<br />
destacam-se as juntas de motor, retentores,<br />
tubos de travão, polias e suportes.<br />
Arnott da Europa”, refere Nuno Durão,<br />
administrador da Pro4matic, dizendo<br />
ainda em relação a esta distinção que<br />
“é com enorme<br />
gratidão que nos<br />
dirigimos a todos<br />
os nossos parceiros<br />
profissionais,<br />
clientes e amigos que contamos com a<br />
vossa preferência”. Refira-se que a Arnott<br />
é uma das principais marcas de suspensões<br />
pneumáticas do mercado, sendo uma<br />
marca que se confunde em Portugal com<br />
a própria Pro4matic.<br />
Inter-Matic<br />
comercializa kit de<br />
manutenção para<br />
caixas automáticas<br />
A Inter-Matic, empresa especialista<br />
em caixas de velocidades, apresentou<br />
um kit de manutenção para caixas de<br />
velocidades automáticas.<br />
Este kit foi desenvolvido para tornar<br />
mais simples e rápido o processo de<br />
mudança de óleo de uma caixa de<br />
velocidades automática.<br />
Cada kit é direcionado e adequado<br />
para a caixa de velocidades<br />
automáticas referente à marca e<br />
modelo do veículo, e traz incluído<br />
óleo, filtro, juntas e instruções.<br />
Com foco no óleo de marca própria<br />
da Inter-Matic incluído no kit, o<br />
Fluidmatic, proporciona uma melhor<br />
protecção anti-desgaste, reduz a<br />
fricção e concede a transferência<br />
máxima de potência com uma troca<br />
de mudanças suave e uniforme em<br />
todos os tipos de condução.<br />
O Fluidmatic possui excelentes<br />
propriedades a baixa temperatura<br />
e óptima estabilidade à oxidação,<br />
garantindo um funcionamento fiável<br />
durante o intervalo entre mudanças<br />
de óleo, alargando a vida útil da<br />
transmissão.<br />
Num minuto...<br />
A GravityPaint, retalhista de tintas e de<br />
produtos para a repintura automóvel, entra<br />
em 2020 com uma grande novidade, a<br />
abertura de novas instalações em março no<br />
Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro II.<br />
A Mercedes mostrou os resultados da área<br />
do Costumer Service (Pós-venda) de 2019,<br />
onde aumentou as suas vendas em 6% face<br />
ao ano de 2018, tendo a rede de oficinas<br />
oficiais da marca (inlcuindo Smart) assistido<br />
perto de 145.000 viaturas.<br />
A exemplo de 2019, em 2020 o Grupo<br />
TRUSTAUTO continua a reforçar a sua<br />
presença no mercado, sendo que agora<br />
se expande ainda mais na região norte de<br />
Portugal, com a integração do parceiro<br />
Grupo Ricardo Vale.
11<br />
Os veículos com mais<br />
pesquisas no Autodata<br />
em Portugal<br />
A Plataforma técnica Autodata,<br />
pertencente ao Solera Holdings,<br />
publicou o seu relatório<br />
“Veículos com Maior Número de<br />
Revisões em 2019” em Portugal.<br />
O Renault Megane III aparece<br />
no topo da lista, assim como o<br />
Model S (13-) da Tesla ficou na<br />
primeira posição como o veículo<br />
elétrico com maior número de<br />
revisões.<br />
Em Portugal, o veículo com<br />
maior número de revisões foi o<br />
Renault Megane III (B/D/E/K95)<br />
(08-17), substituindo o Renault<br />
Clio II/Clio Campus/Clio Storia<br />
(B/C/S65) (98-13) que cai para<br />
a segunda posição no relatório<br />
deste ano. O Opel/Vauxhall<br />
Astra-H (A04) posicionou-se na<br />
terceira posição.<br />
O novo Veículo Comercial Ligeiro<br />
(VCL) com maior número de<br />
revisões foi o Citroen Berlingo<br />
III, substituindo o Renault<br />
Kangoo (F/K76) (98-09) que<br />
caiu para a terceira posição. O<br />
motociclo com maior número de<br />
revisões foi o Honda PCX.<br />
Para além de destacar os<br />
veículos com maior número<br />
de revisões, o relatório indica<br />
algumas tendências importantes<br />
no setor de pós-venda da<br />
indústria automóvel. Quando<br />
combinados todos os mercados,<br />
o fabricante com maior número<br />
de revisões no geral foi a Ford.<br />
No entanto, uma constatação<br />
notável é a preponderância<br />
contínua da Volkswagen, que<br />
se posiciona em primeiro lugar<br />
como a marca com o maior<br />
número de revisões em 55% dos<br />
países inquiridos. A Renault foi<br />
a marca com maior número de<br />
revisões em Portugal.<br />
PCC comercializa novo equipamento<br />
Ravaglioli com homologação BMW<br />
A<br />
Pinto da Costa & Costa, empresa<br />
do setor dos equipamentos auto,<br />
já tem em comercialização o novo<br />
equipamento da Ravaglioli, uma máquina<br />
de alinhamento de direção com homologação<br />
para BMW.<br />
O sistema de alinhamento de direção<br />
RAV TD3000HP, da Ravaglioli recebeu<br />
Homologação Mercedes para<br />
o Averoil 5W30 LS da Olipes<br />
O<br />
fabricante alemão Mercedes Benz<br />
concedeu a renovação da certificação<br />
MB 229.51 ao lubrificante<br />
“fully synthetic” Averoil 5W30 Low SAPS<br />
504/507 da Olipes. Este facto ratifica o<br />
nível de qualidade dos produtos da Olipes<br />
e faz a homologação deste produto para ser<br />
utilizado como lubrificante de referência<br />
em centenas de milhões de veículos a nível<br />
global. A obtenção desta certificação garante<br />
aos consumidores e às oficinas que o uso<br />
do Averoil 5W30 Low Saps 504/507 é<br />
recomendado no âmbito dos lubrificantes<br />
homologados pelo grupo alemão em<br />
conformidade com o manual de manutenção,<br />
é compatível com os fluidos originais<br />
Corteco apresenta ferramenta<br />
e Kit de montagem de retentores<br />
De modo a simplificar o trabalho na<br />
remoção e instalação de retentores,<br />
a Corteco disponibiliza uma prática<br />
ferramenta para extração como um kit de<br />
montagem deste tipo de componentes.<br />
A ferramenta para extração de retentores,<br />
é uma espécie de chave de fendas normal,<br />
mas graças ao acabamento específico do<br />
gancho, permite extrair retentores de qualquer<br />
tamanho e diâmetro sem danificar o<br />
eixo. Trabalhar com um esforço reduzido<br />
evita danos na extração do retentor.<br />
É uma ferramenta fácil de usar e muito prática,<br />
pois requer o correto posicionamento<br />
a aprovação da BMW. Após a aprovação<br />
Mercedes-Benz, esta é a segunda aprovação<br />
importante em apenas dois anos para a<br />
máquina de alinhamento RAV TD3000HP.<br />
Este resultado representa o posicionando da<br />
Ravaglioli como líder mundial em sistemas<br />
de elevação e máquinas de alinhamento<br />
de direcção.<br />
de enchimento de fábrica (factory-fill) e,<br />
portanto, a sua utilização mantém intacta<br />
a garantia original do fabricante.<br />
O Averoil 5W30 Low Saps 504/507 contém<br />
uma baixa percentagem de cinzas,<br />
fósforo e enxofre, característica indispensável<br />
para garantir a compatibilidade total<br />
com os sistemas de pós-tratamento de gases<br />
SCR, EGR e conversores catalíticos gasolina<br />
(CAT), assim como a maior longevidade<br />
dos filtros de partículas (DPF/FAP).<br />
Foi especialmente concebido para obter<br />
o máximo rendimento dos motores Euro<br />
4 e Euro 5 dos principais fabricantes de<br />
automóveis, com uma grande poupança de<br />
combustível (Energy Conserving).<br />
do gancho como único cuidado. O extrator<br />
Corteco foi projectado para facilitar o trabalho<br />
diário. As suas características técnicas,<br />
fazem do extrator uma ferramenta valiosa,<br />
também adequada para uso prolongado ao<br />
longo do tempo.<br />
Por sua vez, o Kit de montagem de retentores,<br />
como o nome indica, serve para a<br />
montagem de retentores no lado da distribuição<br />
e da caixa de velocidades. Ele contém<br />
tudo o que é necessário para realizar este<br />
tipo de intervenção com total segurança,<br />
evitando danos e garantindo a instalação<br />
correta dos retentores.<br />
A Galius assegurou a atividade de após<br />
venda em Leiria da Renault Trucks, desde<br />
o dia 1 de janeiro de 2020, assumindo<br />
diretamente a operação da Renalopes –<br />
Sociedade Comercial de Acessórios, Lda..<br />
Depois da abertura do armazém em Casal<br />
do Marco (Seixal) em junho de 2017, a<br />
Auto Torre da Marinha (ATM) prossegue<br />
o seu crescimento, tendo aberto<br />
oficialmente mais um espaço, neste caso<br />
em Corroios, já no início deste ano.<br />
Para desbloquear os gateways de<br />
segurança nos veículos da FCA, a Hella<br />
Gutmann apresentou o adaptador SGW.
12<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Bosch amplia gama<br />
de sistemas de direção<br />
hidráulica<br />
A<br />
Bosch acaba de ampliar a sua gama<br />
de sistemas de direção hidráulica,<br />
com 39 novos sistemas completos<br />
para veículos Peugeot, Citroën ou Renault.<br />
Com o portfólio aumentado, a Bosch agora<br />
cobre cerca de 20% de todos os veículos<br />
europeus produzidos por fabricantes franceses.<br />
Passo a passo, a gama será ampliada<br />
por outros novos sistemas de direção.<br />
Os novos sistemas de direção são fornecidos<br />
como sistemas completos, incluindo<br />
quaisquer componentes adicionais necessários,<br />
por forma a facilitar a instalação na<br />
Travagem TRUSTING entra no portfólio<br />
do Grupo TRUSTAUTO<br />
Continuando a apostar na diversificação<br />
do seu portfólio, a<br />
mais recente novidade do Grupo<br />
TRUSTAUTO é a marca de produtos<br />
de travagem TRUSTING, pertencente<br />
ao grupo Metelli.<br />
A TRUSTING é especializada na conceção,<br />
fabrico e distribuição à escala mundial<br />
de travagem para o aftermarket. Com<br />
Create Business continua a apostar<br />
no mercado espanhol<br />
A<br />
Azur Global Bus passou a fazer<br />
parte do Grupo Create Business<br />
Iberia, desde o início do ano, sendo<br />
lançando no mercado espanhol o programa<br />
“Tu Create”.<br />
Arturo Estévez e Carlos Nascimento, responsáveis<br />
por ambas as empresas, chegaram<br />
a um acordo pelo qual a Azur Global<br />
Business se tornou parte da Create Business<br />
Iberia desde o passado dia 1 de janeiro.<br />
O projeto Create Business fornece à Azur<br />
Global Business uma proposta séria e prospetiva,<br />
que respeitará o canal de vendas<br />
Num minuto...<br />
Após a aquisição da Behr Hella Service<br />
(BHS) pela Mahle Aftermarket, todas<br />
as atividades existentes da BHS foram<br />
transferidas para a Mahle a 1 de janeiro.<br />
oficina. No caso de sistemas de direção<br />
com cilindro operacional externo, por<br />
exemplo, este último já está incluído.<br />
Os veículos equipados com um cilindro<br />
operacional externo incluem, por exemplo,<br />
vários modelos Citroën Berlingo<br />
ou Peugeot Partner. Graças à solução<br />
completa, as oficinas podem começar a<br />
substituir o sistema de direção imediatamente,<br />
em vez de terem de solicitar o<br />
cilindro de operação separadamente ou<br />
reutilizar o antigo. No caso de sistemas de<br />
direção assistida dependentes da velocidade,<br />
a Bosch também inclui a unidade de<br />
sensor necessária. Os veículos equipados<br />
com esses sistemas de direção incluem,<br />
por exemplo, modelos Renault Laguna<br />
e Espace bastante recentes.<br />
mais de 30 anos de experiência e sendo<br />
um dos líderes europeus no setor da travagem,<br />
devido à elevada qualidade dos seus<br />
produtos fruto da constante investigação<br />
e desenvolvimento, a TRUSTING foi,<br />
em 1985, a primeira companhia europeia<br />
a eliminar os asbestos da sua produção,<br />
mostrando uma atenção particular à proteção<br />
do ambiente.<br />
das lojas de peças aftermarket em toda a<br />
Espanha, com exceção da Extremadura.<br />
Essa filosofia fortalece o relacionamento<br />
da Azur Global Business com seu único<br />
canal de vendas, lojas de peças.<br />
A partir de 1 de janeiro, a Azur Global<br />
Business passa a fazer parte do grupo Create<br />
Business Iberia. Este acordo permitirá a expansão<br />
do grupo português com armazéns<br />
em Sevilha e Málaga e a implementação no<br />
mercado espanhol do inovador programa<br />
“Tu Create”, focado em lojas de peças<br />
aftermarket.<br />
A Hélder Máquinas & Ferramentas,<br />
empresa que opera no setor dos<br />
equipamentos oficinais e ferramentas,<br />
lançou a sua plataforma de Youtube, onde<br />
poderão ser vistos diversos videos técnicos.<br />
O<br />
OPINIÃO<br />
O Contacto Após a Entrega<br />
– A satisfação (II)<br />
Em quase todas, senão mesmo em<br />
todas as marcas é obrigatório o<br />
reparador efectua o contacto com o<br />
cliente entre 3 a 5 dias após a reparação.<br />
Normalmente a marca fá-lo-á mais<br />
tarde via email. Também seria um bom<br />
princípio a seguir pêlos reparadores<br />
independentes, embora haja já alguns<br />
a fazê-lo. Este contacto é efectuado<br />
numa primeira fase por contacto<br />
telefónico ou na impossibilidade de o<br />
fazer após, normalmente 3 tentativas, o<br />
contacto é feito por SMS ou email.<br />
As questões a serem colocadas variam<br />
consoante o que se pretende medir. No<br />
entanto se já temos o cliente perante<br />
nós, podemos interrogá-lo nas questões<br />
essenciais que sirvam para medir a<br />
sua satisfação em relação à reparação,<br />
satisfação global e recomendação do<br />
reparador.<br />
É quase universal a utilização do<br />
método NPS (Net Promoter Score).<br />
Analisaremos este método com mais<br />
detalhe no próximo artigo.<br />
É essencial que caso o cliente queira<br />
expressar-se em relação a qualquer<br />
outro assunto ou a efectuar algum<br />
reparo sobre algo que o desagradou, o<br />
devamos ouvir anotando todos os seus<br />
reparos, pois caso limitemos as sua<br />
respostas exclusivamente às questões<br />
do inquérito, não só estamos a limitálo<br />
nos seus comentários, o que não é<br />
simpático e será meio caminho andado<br />
para que não volte a responder a outros<br />
inquéritos, como estamos a “ocultar”<br />
informações primordiais para a gestão<br />
do reparador.<br />
Com frequência “o mas” é um<br />
complemento de uma pequena<br />
insatisfação dentro da satisfação<br />
manifestada. O recomendaria, mas<br />
desta última vez o veículo estava mal<br />
lavado é um exemplo de uma pequena<br />
insatisfação que se se repetir com<br />
frequência pode levar à insatisfação<br />
global. É por isso fundamental que o<br />
Gestor do reparador tenha a informação<br />
destas pequenas insatisfações para as<br />
poder corrigir em tempo útil.<br />
PAULO QUARESMA<br />
GTAVA.PT
PROBLEMA<br />
A substituição de um turbo acarreta riscos elevados, pelo<br />
trabalho que implica, mas também pelo custo elevado<br />
quando esta operação não é feita de forma correta.<br />
SOLUÇÃO<br />
A desmontagem de um turbo danificado acarreta menos<br />
riscos do que a sua montagem, mas pode causar muitas<br />
dores de cabeça. Depois da montagem, seja um turbo<br />
novo, reconstruído ou usado, os riscos de uma má<br />
lubrificação inicial são elevados e... caros. Com a LIQUI<br />
MOLY não há necessidade de correr esse risco.<br />
O spray anti-ferrugem MoS2<br />
Rostlöser (Ref. 1613) é uma ajuda<br />
preciosa na desmontagem do<br />
turbo que, na maioria dos casos,<br />
os parafusos do coletor de escape<br />
normalmente estão muito corroídos<br />
(altas temperaturas) e não são<br />
fáceis de tirar, partindo mesmo em<br />
muitos casos. Este spray penetra<br />
rapidamente nos espaços mais<br />
restritos e dissolve a ferrugem, não<br />
reagindo com plásticos, pinturas<br />
ou metais. Remove a água e possui<br />
baixos valores de fricção devido ao<br />
lubrificante sólido MoS2<br />
Vantagens<br />
>> Boa resistência à água<br />
>> Penetra rapidamente<br />
>> Dissolve ferrugem e sujidade<br />
>> Boa proteção contra a corrosão<br />
>> Baixo coeficiente de atrito graças ao MoS2<br />
Quantas vezes uma falha no<br />
primeiro enchimento causa<br />
danos num turbo acabado de<br />
montar? O aditivo de montagem<br />
de turbos (Ref. 20766) é<br />
obrigatório na montagem de<br />
qualquer turbo. Basta encher o<br />
orifício de entrada de óleo com o<br />
produto no primeiro enchimento<br />
de novos turbocompressores.<br />
Assim, após a montagem, o<br />
turbo fica protegido contra um<br />
funcionamento a seco e evita<br />
danos por falta de óleo na fase de<br />
rodagem. Aumenta a segurança<br />
de funcionamento e a qualidade<br />
do serviço na oficina.<br />
Vantagens<br />
>> Excelentes capacidades de funcionamento<br />
de emergência<br />
>> Protege contra danos por falta de óleo na fase<br />
de rodagem<br />
>> Miscível com todos os óleos de motor<br />
>> Aumenta a segurança de funcionamento<br />
>> Uma unidade para cada turbo montado<br />
FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM<br />
www.liqui-moly.pt<br />
N<br />
NOTÍCIAS<br />
Dica Ambiental by<br />
Eco -Partner<br />
Mapa Integrado de<br />
Registo de Resíduos<br />
(MIRR)<br />
O preenchimento do Mapa Integrado<br />
de Registo de Resíduos (MIRR) está a<br />
decorrer até ao final de março deste<br />
ano, com os dados de 2019.<br />
É uma obrigação legal, de acordo com o<br />
artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 178/2006,<br />
de 5 de setembro, na redação atual,<br />
para todas as entidades, singulares ou<br />
coletivas que produzam resíduos no<br />
decorrer da sua atividade e que:<br />
>> empreguem mais de 10<br />
trabalhadores e produzam resíduos não<br />
urbanos e/ou<br />
>> produzam resíduos perigosos.<br />
As empresas que transportam<br />
resíduos por conta de outrem também<br />
estão obrigadas ao preenchimento<br />
e submissão do MIRR, com exceção<br />
da recolha e transporte de resíduos<br />
urbanos realizados sob tutela e<br />
superintendência de um sistema de<br />
gestão de resíduos urbanos.<br />
O não preenchimento e submissão do<br />
MIRR constitui uma contraordenação.<br />
Identificam-se em seguida as questões<br />
mais relevantes sobre o MIRR<br />
Metelli disponibiliza<br />
pastilhas de travão<br />
para elétricos<br />
e híbridos<br />
As pastilhas de travão HybriX do<br />
Grupo Metelli estão disponíveis<br />
para a última geração de motores<br />
eléctricos e híbridos. Atualmente, a gama de<br />
pastilhas para aplicações híbridas e eléctricas<br />
é composta por cerca de 140 referências,<br />
abrangendo 96 modelos diferentes.<br />
Entre os principais veículos híbridos, que<br />
a gama de pastilhas cobre, estão: Toyota<br />
Yaris, CH-R, Rav4, Suzuki Swift, Lexus<br />
UX, Hyundai Ioniq, Kia Niro, Honda<br />
Cr-z, Audi A6. Por outro lado, para os<br />
principais carros elétricos, o catálogo tem<br />
pastilhas para: Tesla Model S, Model X,<br />
Nissan Leaf, Smart Fortwo, Renault Zoe,<br />
Bmw i3, Hyundai Kona, Peugeot Ion,<br />
Citroen C-Zero, Mitsubishi MiEV.<br />
Este ano não encaminhei resíduos<br />
para tratamento! Tenho de proceder<br />
ao registo dos resíduos que foram<br />
produzidos?<br />
Sim. Devem ser registados<br />
todos os resíduos produzidos,<br />
independentemente de terem sido<br />
encaminhados ou não para tratamento<br />
por operadores devidamente licenciados<br />
para o efeito.<br />
Caso tenha ocorrido o armazenamento<br />
de resíduos, não deverá ser selecionada<br />
a opção “Houve recolha de resíduos”,<br />
refletindo a informação nos campos<br />
“quantidade armazenada no início do<br />
ano” e “quantidade armazenada no fim<br />
do ano”.<br />
O que é o DUC (ou taxa SIRER)?<br />
A submissão do mapa MIRR está<br />
condicionada ao pagamento prévio de<br />
uma taxa anual de registo.<br />
Os Registos de Receção de Resíduos<br />
emitidos pelos Operadores de Gestão<br />
de Resíduos devem ser reportados no<br />
MIRR?<br />
Sim. Os Registos de Receção de<br />
Resíduos são emitidos pelos operadores<br />
quando ocorre a receção de um resíduo<br />
que não foi acompanhado pela e-GAR<br />
obrigatória por lei. Todos os resíduos<br />
produzidos e/ou encaminhados para<br />
tratamento devem ser registados no<br />
MIRR.<br />
Não se esqueça das suas obrigações!<br />
O Registo dos resíduos (MIRR) é<br />
obrigatório e o incumprimento tem<br />
penalizações.<br />
Blue Print aposta em<br />
vídeos técnicos<br />
A<br />
Blue Print apostou na produção de<br />
vídeos técnicos de forma a apoiar o<br />
mais possível os clientes e estreitar<br />
cada vez mais uma relação de proximidade<br />
com as oficinas. Neste momento a marca<br />
tem já 2 vídeos técnicos em português<br />
com informação detalhada e que são<br />
grandes ferramentas de trabalho para os<br />
profissionais do setor. O primeiro vídeo<br />
abordava a substituição da corrente de<br />
distribuição no Toyota 1.4D-4D. O vídeo<br />
técnico lançado recentemente demonstra<br />
o processo de desconectar baterias que tem<br />
de ser efetuado antes de trabalhar em qualquer<br />
sistema de alta tensão num Toyota<br />
Prius, Toyota Auris e Lexus CT200h (ex.:<br />
compressor de ar condicionado, suspensão<br />
traseira, etc.). Os vídeos técnicos da<br />
Blue Print estão disponíveis no canal do<br />
YouTube da marca.<br />
INFORMAÇÕES<br />
comercial.iberia@liqui-moly.com
16<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Especial<br />
E<br />
REDES OFICINAIS<br />
Ligados para<br />
o futuro<br />
O crescimento das redes está a dar-se de forma exponencial<br />
tanto pelo aparecimento de novas oficinas como pela<br />
integração das tradicionais oficinas independentes nas redes<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
O<br />
mercado das oficinas está a<br />
atravessar uma fase de grande<br />
mudança. As transformações<br />
operadas no setor automóvel,<br />
sobretudo do ponto<br />
de vista do desenvolvimento tecnológico,<br />
obrigaram a que rapidamente pensassem<br />
numa estratégia de acompanhamento<br />
destas mudanças. Seja com foco em<br />
pneus, vidro, mecânica ou repintura,<br />
esta crescente complexidade da reparação<br />
automóvel e o nível de exigência do<br />
mercado obrigam as oficinas a prestar<br />
um serviço de qualidade diferenciador<br />
para se afirmarem no mercado. Sandra<br />
Melo, da ContiService, adianta que<br />
quanto mais evoluídos tecnologicamente<br />
forem os automóveis mais exigentes serão<br />
os requisitos e mais bem preparadas,<br />
do ponto de vista técnico, tecnológico<br />
e humano, têm de estar as oficinas<br />
para poderem dar uma resposta cabal às
17<br />
Número de Oficinas/Centros por distrito<br />
DADOS DE DEZEMBRO DE 2019 REFERENTES A PORTUGAL CONTINENTAL E ILHAS<br />
AVEIRO<br />
BEJA<br />
BRAGA<br />
BRAGANÇA<br />
CASTELO BRANCO<br />
COIMBRA<br />
ÉVORA<br />
FARO<br />
MECÂNICA<br />
A Oficina 8 2 6 3 2 4 1 3 0 4 9 1 17 11 5 2 1 3 4 4 90 110<br />
Auto Check Center 18 1 0 4 1 5 1 6 0 5 4 0 9 2 3 0 1 1 4 4 69 75<br />
Auto Crew 5 0 3 1 1 1 1 3 2 9 7 1 4 3 3 2 2 4 1 1 54<br />
Auto Global* 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2<br />
Bosch Car Service 9 1 12 4 5 4 2 4 3 8 30 2 29 7 7 4 3 4 0 1 139<br />
Checkstar 8 0 3 0 0 4 0 2 2 2 3 0 8 4 2 1 1 6 0 1 47<br />
Drive Repair 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 20<br />
EuroRepar Car Service* 9 1 8 5 4 4 2 7 7 7 32 3 30 13 8 1 8 11 1 1 162 200<br />
GoCarmat 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 2 0 0 0 0 0 6<br />
Midas 1 1 1 0 0 3 1 3 0 0 44 0 18 1 7 0 0 1 0 0 81<br />
Motrio 3 1 13 1 0 2 1 1 0 0 7 0 15 1 1 1 2 0 0 1 50 60<br />
Nexus Auto 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 6 50<br />
Precision* 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 4 0 1 2 3 0 0 1 0 0 12<br />
RedService 4 0 4 0 0 4 0 2 2 6 3 0 7 5 2 0 1 1 0 4 45 60<br />
Rino Master 3 0 2 0 1 1 1 4 1 2 2 0 7 3 3 1 1 2 1 0 35<br />
Top Car 5 1 13 1 3 3 0 3 2 4 19 0 20 1 7 6 1 2 1 0 92<br />
CGA Car Service 5 0 2 1 1 14 0 0 1 8 1 0 7 2 8 0 0 2 2 0 54 100<br />
Eco Oficina 10 1 11 0 0 1 0 3 0 15 200 0 25 2 13 3 1 5 0 0 290300<br />
Pador Auto Service 0 0 0 0 0 9 0 0 0 47 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56<br />
Professional Plus 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 30<br />
Quick-Lane 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 5<br />
RecOficial 0 0 5 1 0 0 1 0 0 2 0 0 2 2 0 2 0 0 0 0 15 40<br />
SPG Oficinas* 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 6 0 3 0 0 2 1 6 0 0 21<br />
J. Alves Oficinas* 14<br />
CENTROS AUTO<br />
Feu Vert 1 0 2 0 0 1 0 2 0 1 4 0 2 1 1 0 0 0 0 0 15<br />
Norauto 1 0 2 0 0 1 1 3 0 2 9 0 4 1 4 1 0 0 0 0 29<br />
Roady 3 1 0 0 2 1 1 1 1 4 6 0 5 1 3 1 2 1 0 0 33<br />
PNEUS<br />
Center´s Auto 1 3 3 0 2 2 2 2 0 0 9 0 2 3 7 2 1 0 2 2 43 50<br />
Confortauto* 7 1 6 2 0 1 0 1 0 7 17 1 18 2 2 3 1 2 7 8 86<br />
Contiservice 4 1 9 4 2 3 0 4 2 2 24 0 21 2 4 2 1 4 0 1 90<br />
Euromaster 7 0 5 0 2 2 1 2 0 3 21 1 9 6 4 4 0 3 0 0 70<br />
First Stop 4 2 7 4 4 4 2 3 4 8 16 2 12 3 4 0 5 4 1 1 90<br />
Megamundi (Point S)* 1 1 2 0 0 2 0 3 0 2 5 0 11 1 2 0 0 1 0 0 31<br />
Vulco 3 0 5 0 1 1 1 2 0 6 6 1 8 1 2 2 0 2 1 0 42<br />
FIX´N´GO* 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 1 0 0 0 0 1 0 0 7<br />
Pneurapid 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 6 10<br />
TINTAS<br />
Identica 0 0 1 0 0 0 1 3 0 1 2 0 3 2 3 0 1 0 0 0 17 18<br />
Car Paint 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 10 0 4 0 0 1 0 0 0 0 16 16<br />
VIDRO<br />
Caetano Glass* 25<br />
Carglass 8 1 8 2 4 3 1 4 3 2 9 1 9 4 5 2 1 1 1 1 70<br />
Express Glass 5 1 7 3 2 4 2 3 3 3 15 1 16 4 8 2 3 2 2 1 87 87<br />
Glassdrive 13 2 10 5 3 6 3 7 2 4 21 3 23 7 11 4 3 2 7 3 139 140<br />
Newcar 3 1 5 2 1 1 1 3 1 3 9 1 7 3 3 3 1 2 0 0 50<br />
ELÉTRICOS<br />
Evolution 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 4 10<br />
EVA 0 0 2 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 7 15<br />
*DADOS RETIRADOS DO SITE OFICIAL MAS NÃO CONFIRMADOS PELA REDE<br />
GUARDA<br />
LEIRIA<br />
LISBOA<br />
PORTALEGRE<br />
PORTO<br />
SANTARÉM<br />
SETÚBAL<br />
VIANA DO CASTELO<br />
VILA REAL<br />
VISEU<br />
AÇORES<br />
MADEIRA<br />
TOTAL 2019<br />
PREVISÃO 2020
18<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
E<br />
REDES OFICINAIS<br />
Futuro<br />
Carlos Silva<br />
KRAUTLI<br />
“No médio e longo prazo, a ligação às<br />
redes de oficinas é incontornável, pois<br />
as empresas que insistirem em atuar de<br />
forma individual vão perder vantagens,<br />
tais como a possibilidade de beneficiarem<br />
de acordos centralizados com gestoras<br />
de frotas que são donas de uma grande<br />
fatia do parque circulante, e que são as<br />
decisoras de onde colocam o veiculo a<br />
fazer manutenção ou reparação.<br />
Ricardo Mattos Coelho<br />
IDENTICA<br />
“A médio/longo prazo, a pertença é<br />
também claramente benéfica pela<br />
aprendizagem que advém da partilha de<br />
experiência entre os membros”.<br />
Nuno Gregório<br />
EUROREPAR<br />
“Com a evolução que o setor automóvel<br />
vai ter nos próximos anos, concretamente<br />
a mudança energética ou o surgimento<br />
de viaturas autónomas, vai potenciar<br />
a necessidade de agrupamento dos<br />
reparadores não oficiais, para responder<br />
a complexidade técnica cada vez mais<br />
presente no automóvel. Estar ligado a<br />
uma rede, possibilita usufruir de serviços<br />
e recursos que de outra forma seria difícil<br />
ou muito dispendioso. É o caso do acesso<br />
a informação técnica ou à formação em<br />
elétricos e híbridos”.<br />
Manuel Pena<br />
CGA CAR SERVICE<br />
“A longo prazo, verifica-se um aumento da<br />
rentabilidade das oficinas, bem como da<br />
competitividade das mesmas num setor<br />
onde a capacidade de marcar a diferença é<br />
cada vez mais difícil”.<br />
necessidades dos automobilistas. A integração<br />
numa rede oficinal traz, assim, às<br />
oficinas um conjunto de vantagens que,<br />
na sua maioria, seria impossível conseguirem<br />
de forma independente. Bruno<br />
Pires Peres, da RecOficial, lembra que<br />
esta crescente complexidade tecnológica<br />
dos veículos – telemática, veículos conectados,<br />
com níveis superiores de sistemas<br />
de autonomia, sistema ADAS, veículos<br />
elétricos/híbridos – aliada aos novos<br />
conceitos de propriedade das viaturas são<br />
as principais razões para o surgimento<br />
das redes e expansão das existentes. “A<br />
promoção das peças/produtos e serviços<br />
comercializados pelos detentores das<br />
marcas das redes é o resultado esperado<br />
subsequente à implementação de<br />
soluções técnicas, comportamentais e<br />
comerciais às oficinas aderentes”. Sandra<br />
Melo acrescenta ainda que o digital é<br />
também uma realidade a que as oficinas<br />
não podem ser alheias. “As soluções<br />
digitais ganham relevância no negócio.<br />
Os níveis de exigência do consumidor<br />
final vão continuar a aumentar, o que<br />
significa que requer maior qualidade<br />
e melhores níveis de oferta. Este é um<br />
negócio assente na prestação de um<br />
serviço que, prestado com eficiência<br />
e profissionalismo, pode fidelizar o<br />
cliente”. É igualmente importante sublinhar<br />
a importância das sinergias de<br />
se estar numa rede, podendo usufruir<br />
de melhores condições para compra de<br />
peças ou o acesso a ferramentas indispensáveis<br />
para o desenvolvimento da<br />
atividade de reparação automóvel. Foi<br />
Rui Damas<br />
CREATEBUSINESS<br />
“A longo prazo, vão retirar vantagens<br />
pelo dinamismo de negócio que uma rede<br />
pode proporcionar, quer pelo potencial<br />
de desenvolvimento de acordos com<br />
grandes clientes, ou pela comunicação de<br />
âmbito nacional que só as redes podem<br />
ambicionar. Por outro lado os processos de<br />
trabalho desenvolvidos pelas ferramentas<br />
de gestão ajudam-lhe a melhorar a<br />
produtividade. Do ponto de vista técnico,<br />
a integração em rede, será, no longo<br />
prazo, a única forma de garantir o acesso<br />
á informação que será cada vez mais<br />
limitada para assim poder ter acesso e<br />
reparar as novas tecnologias.<br />
Em resumo, a vantagem de longo prazo<br />
será garantir a própria existência”.
20<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
E<br />
REDES OFICINAIS<br />
o que Nuno Gregório, da EuroRepar<br />
Car Service, fez, ao relembrar que “não<br />
menos importante é o facto de as redes<br />
de oficinas investirem em comunicação<br />
e imagem, aumentando a notoriedade<br />
e visibilidade da mesma no mercado”.<br />
Flávio Menino, da Drive Repair, por<br />
sua vez, afirma que a oficina que integre<br />
uma rede oficinal terá várias vantagens,<br />
“uma das mais significativas será o apoio<br />
de uma estrutura com maior dimensão,<br />
que lhe fornece ferramentas e lhe confere<br />
maior capacidade para responder aos<br />
desafios que o mercado lhe apresenta,<br />
e que a oficina individualmente teria<br />
maior dificuldade. Outra das vantagens<br />
mais relevantes será a imagem de marca,<br />
pois a rede oficinal terá uma maior<br />
capacidade de construir e comunicar<br />
a imagem de marca ao cliente das oficinas.<br />
Existem ainda outras vantagens<br />
muito importantes como o acesso a<br />
formação e a informação técnica, os<br />
O impacto das vendas nas<br />
redes oficinais<br />
Guillermo de Llera - IF4<br />
Guillermo de Llera, responsável da IF4,<br />
enuncia algumas tendências do parque<br />
automóvel nacional, que têm influência<br />
direta na atividade das redes oficinais.<br />
O responsável indica que o parque<br />
automóvel aumentou 11% desde 2015,<br />
até 2019. “Os anos de 1999, 2000 e 2001<br />
foram os melhores anos em termos de<br />
vendas. Atualmente, 33% do parque<br />
tem 15 anos ou mais, 33% entre sete<br />
e 14 anos e 33% menos de sete anos.<br />
Em Portugal, os veículos entre 7 a 14<br />
anos sempre foram uma das tranches<br />
com maior peso, e os veículos mais<br />
interessantes para as oficinas. Mas<br />
este segmento vindo a diminuir, porque<br />
corresponde atualmente às vendas de<br />
veículos nos anos de crise económica<br />
em Portugal”. No entanto, Guillermo de<br />
Llera indica que o parque automóvel<br />
está a crescer, “há cada vez mais<br />
veículos e mais negócio em Portugal.<br />
A quilometragem também tem vindo a<br />
aumentar. Os condutores portugueses<br />
são dos que mais quilómetros fazem<br />
na Europa, e isto é positivo para o<br />
mercado reparador. Mas, algo que<br />
é muito significativo, é a diminuição<br />
das ordens de reparação desde 2007,<br />
em que o condutor levava o veículo<br />
à oficina 2x por ano em média, e<br />
esse valor passou para 1,5 vezes em<br />
2019. Ou seja, apesar de o parque ser<br />
maior e se fazerem mais quilómetros,<br />
diminuiu de 11 para 8 milhões as vezes<br />
que o carro entra numa oficina. A cada<br />
ordem de reparação, o cliente paga<br />
mais, porque acumulou reparações<br />
que eram necessárias no seu veículo”.<br />
O responsável indica também que os<br />
condutores em Portugal realizam 80%<br />
dos serviços nas oficinas independentes,<br />
em detrimento das oficinas de marca,<br />
e que a despesa anual por carro em<br />
Portugal é, em média, de 450€ por ano.<br />
“O condutor português também gasta<br />
mais com o veículo anualmente, desde<br />
a crise económica, e esta despesa<br />
média tem vindo a aumentar”.<br />
Guillermo de Llera refere que, somando<br />
todas as redes oficinais existentes<br />
em Portugal, “apesar de existirem<br />
tipos de redes muito diversas – redes<br />
completamente independentes, redes<br />
de distribuidores, etc. –, somando<br />
as principais 20 redes em Portugal,<br />
o seu número é superior às oficinas<br />
de marca. Atualmente, já há mais<br />
oficinas independentes em rede do que<br />
oficinas em rede das marcas. E, no<br />
setor reparador, estas são as únicas<br />
em crescimento”. Acrescentou que<br />
as oficinas de menor dimensão têm<br />
tendência a diminuir, mas que, por sua<br />
vez, as oficinas independentes em<br />
rede mantêm a tendência de aumento<br />
a cada ano. “Calculamos que existam<br />
atualmente 9500 oficinas em Portugal.<br />
Mas, hoje em dia, é preciso ter alguma<br />
dimensão no mercado, assim como<br />
acesso a tecnologia, informação e<br />
formação, o que leva a que as micro<br />
oficinas acabem por fechar portas, e é<br />
por isso que o número destas oficinas<br />
se tem vindo a reduzir e as oficinas em<br />
rede a aumentar”.
22<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
E<br />
REDES OFICINAIS<br />
2300<br />
A redes oficinais que participaram<br />
neste artigo contam com cerca<br />
de 2300 oficinas em Portugal<br />
no final de 2019 e, durante o ano<br />
de 2020, está prevista a abertura<br />
de pelo menos mais 292 oficinas.<br />
40%<br />
40% destas oficinas estão<br />
localizadas nas àreas da Grande<br />
Lisboa e Grande Porto.<br />
20%<br />
Os distritos de Leiria , Braga<br />
e Aveiro surgem em seguida<br />
com 20% do total de oficinas<br />
em rede.<br />
3%<br />
Apenas 3% das oficinas<br />
em rede estão localizadas<br />
nos arquipélagos da Madeira<br />
e Açores.<br />
2%<br />
Portalegre e Beja são os<br />
dois distritos em Portugal<br />
Continental com menos<br />
oficinas em rede, com apenas<br />
2% do total de redes oficinais.<br />
6%<br />
Setúbal é outro dos distritos<br />
muito fortes em redes oficinais,<br />
com 6% do total de oficinas em<br />
rede.<br />
ganhos através da sinergia criada com<br />
outros membros e o potencial de atingir<br />
novos segmentos de negócio que individualmente<br />
possivelmente teriam muito<br />
mais dificuldade”. Seguindo a mesma<br />
linha de pensamento, Carlos Silva, da<br />
Nexus Auto e Professional Plus, indica<br />
que a integração em redes permite<br />
às oficinas manterem-se atualizadas e<br />
ligadas a conceitos que acrescentam<br />
valor em áreas críticas do setor, como a<br />
formação, a informação técnica e apoio<br />
técnico especializado, imagem e profissionalismo,<br />
marketing, redes sociais,<br />
entre outras. Manuel Pena, da CGA Car<br />
Service, indica que a independência dos<br />
negócios continua a ser um fator muito<br />
importante para os proprietários das<br />
oficinas, “mas a necessidade de melhores<br />
condições para os seus estabelecimentos,<br />
seja ao nível de peças disponibilizadas,<br />
informação técnica ou serviços mais<br />
eficientes e com maiores rentabilidades é<br />
decisiva para a entrada nessas mesmas re-<br />
des oficinais”. É fundamental relembrar<br />
que a atual expansão das redes oficinais<br />
está a fazer-se, essencialmente, pela integração<br />
nas redes de oficinas já existentes,<br />
como indica Paulo Santos, da Motrio,<br />
“a maioria das quais independentes, o<br />
que não corresponde a um aumento da<br />
capacidade existente”. A <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong><br />
voltou a fazer um levantamento da oferta<br />
de redes oficinais em Portugal, por setor<br />
de atividade, percebendo de que forma<br />
estão distribuídas geograficamente.
24<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Mercado<br />
M<br />
DEKRA SAFETY CENTER<br />
Desenvolver novos<br />
negócios<br />
Chama-se DEKRA Safety Center e é o mais recente projeto<br />
da DEKRA na área automóvel, que foi recentemente<br />
inaugurado na Maia mas que será replicado noutras<br />
localizações em três fases, através do qual se poderá fazer<br />
a Verificação de Qualidade DEKRA<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
O<br />
DEKRA Safety Center é<br />
uma nova área de negócio da<br />
DEKRA, aberta tanto a profissionais<br />
do setor automóvel e<br />
outras atividades complementares<br />
(seguradoras, frotas, concessionários,<br />
comerciantes de veículo usados, etc.) como<br />
ao cliente particular, no qual se podem<br />
realizar alguns serviços, com destaque para<br />
Verificação de Qualidade DEKRA.<br />
Este serviço destina-se à verificação técnica e<br />
não técnica de veículos usados, que permite<br />
a quem está a vender e/ou a comprar tenham<br />
acesso a um conjunto de informação<br />
relevante sobre o estado do veículo.<br />
Neste serviço de Verificação de Qualidade<br />
DEKRA são realizados três níveis de serviço,<br />
com uma verificação técnica, uma<br />
verificação da carroçaria e a verificação dos<br />
sistemas do automóvel.<br />
Através da Verificação de Qualidade<br />
DEKRA é gerado um relatório, que é entregue<br />
aos interessados, onde são verificados<br />
250 pontos do automóvel, repartidos por<br />
diversos grupos (motor / caixa de velocidades,<br />
sistemas de segurança, carroçaria,
25<br />
DEKRA<br />
213 242 025<br />
safetycenter@dekra.pt<br />
verificacaodequalidade.dekra.pt<br />
iluminação, sistemas de conforto, comandos<br />
e dispositivos). Para se conseguir obter<br />
informação relevante no DEKRA Safety<br />
Center em cada serviço são sempre realizados<br />
diversos diagnósticos, nomeadamente<br />
o diagnóstico OBD, ao circuito de<br />
refrigeração, à bateria, ao óleo dos travões,<br />
à temperatura (AC / climatização) e à espessura<br />
de tinta.<br />
Para realizar todos estes diagnósticos são utilizadas<br />
diversas ferramentas e equipamentos<br />
de avaliação e diagnóstico, que permitirão<br />
quantificar os diferentes parâmetros de<br />
análise e, dessa forma, dar maior rigor e<br />
precisão ao relatório, que assim vai muito<br />
além de uma mera revisão visual.<br />
Usando uma simbologia de cores (verde,<br />
amarelo e vermelho) o cliente poderá ficar<br />
a saber o estado em que o carro está, sendo<br />
ainda adicionado um relatório proveniente<br />
do equipamento de diagnóstico.<br />
Independentemente da classificação obtida,<br />
a DEKRA atribui um selo de Verificação<br />
de Qualidade que contém o número de<br />
referência do respetivo relatório, que poderá<br />
ser consultado sempre que necessário, permitindo<br />
dessa forma ficar com um histórico<br />
do automóvel. O selo poderá ser colado no<br />
vidro do veículo, havendo um de maiores<br />
dimensões, para colocação temporária<br />
quando, por exemplo, um veículo está em<br />
exposição num stand de usados.<br />
O objetivo deste selo é apenas garantir<br />
que se trata de uma verificação (não é uma<br />
certificação) efetuada pela DEKRA que<br />
está, dessa forma, autenticada.<br />
A Verificação de Qualidade DEKRA abrange<br />
todo o tipo de veículos ligeiros, sem<br />
limite de idade nem de quilometragem,<br />
estando apto para análise desde que tenha<br />
a documentação em ordem e em situação<br />
legal de circulação.<br />
Para todos os que usufruírem do serviço<br />
Verificação de Qualidade DEKRA as mais<br />
valias passam pelo fato de este ser um serviço<br />
feito por especialistas independentes e<br />
neutrais, dar acesso a uma ampla descrição<br />
do estado do veículo, o relatório eletrónico<br />
ser de leitura intuitiva e facto de, segundo a<br />
DEKRA, trazer uma enorme transparência<br />
ao negócio de usados, quer na perspetiva<br />
de quem vende como de quem compra.<br />
As vantagens passam pela maximização do<br />
preço de venda, por trazer mais confiança<br />
no stock de veículos usados, pela diferenciação<br />
pela qualidade, por uma maior<br />
credibilidade da atividade e, como tal, isto<br />
traz menos reclamações pelo cliente e uma<br />
clara diferenciação (que não depende apenas<br />
do preço).<br />
Para se ter uma ideia da profundidade deste<br />
serviço, cada Verificação de Qualidade<br />
DEKRA demora em média cerca de uma<br />
hora e 20 minutos.<br />
OUTROS SERVIÇOS<br />
Neste mesmo espaço podem ainda ser<br />
realizados uma série de outros serviços<br />
complementares à Verificação de Qualidade<br />
DEKRA. Assim, no DEKRA Safety Center<br />
podem ser realizadas peritagens (desde<br />
que o veículo se possa mover por meios<br />
próprios), a gestão integrada de reparações<br />
(relacionando a seguradora com o concessionário),<br />
vistorias, lavagens e fotografia<br />
auto em estúdio, entre outros serviços, em<br />
que a DEKRA dá o seu Konw-how, como<br />
entidade independente e neutral.<br />
Muitos destes serviços terão como alvo<br />
seguradoras, gestoras de frotas, rent-a-car,<br />
os próprios comerciantes de carros usados,<br />
concessionários e outras entidades, com a<br />
DEKRA a servir apenas de intermediário,<br />
nem tendo qualquer participação direta<br />
nesses negócios.<br />
A DEKRA tem previsto o crescimento<br />
da rede DEKRA Safety Center, numa<br />
primeira fase, para Leiria e Lisboa, já no<br />
início de 2020, sendo que outros centros<br />
serão também desenvolvimentos, nomeadamente<br />
onde a DEKRA já tenha Centros<br />
de Inspeção Automóvel. Assim acontecerá<br />
numa segunda fase no Barreiro e em<br />
Estarreja e, numa fase posterior, nas Caldas<br />
da Rainha e em Évora. No caso da Maia,<br />
o DEKRA Safety Center está ao lado do<br />
Centro de Inspeções.<br />
Refira-se ainda que a DEKRA lançou<br />
um site especifico para este serviço de<br />
Verificação de Qualidade DEKRA, que<br />
está disponível em verificacaodequalidade.<br />
dekra.pt, onde poderá saber mais informações<br />
e agendar uma verificação.
26<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
M<br />
REDE OFICINAL<br />
GRUPO YES CAR<br />
Sempre atenta às tendências<br />
O Grupo Yes Car reúne um conjunto de oficinas de automóveis, em Lisboa e Porto, estrategicamente<br />
posicionadas para servir o cliente final e o profissional, como as gestoras de frota. O desafio continua a<br />
ser o de antecipar as necessidades dos seus clientes<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Apesar de ter sido constituído<br />
como Grupo Yes Car apenas<br />
em 2017, a verdade é que<br />
o histórico desta empresa é<br />
muito anterior, remontando<br />
a 1965, ano em que foi aberta a primeira<br />
oficina com o nome Auto Duque,<br />
um nome histórico da cidade do Porto.<br />
Muitos anos e muitas histórias passaram<br />
até que há cerca de uma década atrás,<br />
Artur Teixeira (filho do anterior dono<br />
da Auto Duque) assume a gestão desta<br />
oficina, numa época marcada pela crise<br />
que o país atravessou que afetou muito<br />
o setor automóvel. Nessa altura Artur<br />
Teixeira estruturou o negócio da Auto<br />
Duque através de parcerias com empresas<br />
de aluguer operacional (as famosas<br />
gestoras de frota) ao nível das reparações<br />
de viaturas em fim de contrato no âmbito<br />
de colisão e mecânica (reparação de<br />
motores e caixas de velocidades). “Isto<br />
permitia às gestoras cortarem algumas<br />
gorduras em termos de custos, fruto das<br />
dificuldades que essas empresas também<br />
tinham”, refere Artur Teixeira, explicando<br />
que “aproveitamos a oportunidade para<br />
propor as gestoras fazerem também os<br />
serviços de manutenção mais simples nas<br />
nossas oficinas, pois já realizávamos as<br />
de maior exigência técnica”.<br />
Atento às necessidades das gestoras de<br />
frotas, quase todas sediadas na região<br />
de Lisboa, Artur Teixeira decide abrir<br />
em 2011 uma nova oficina em Loures<br />
(a AZTMotor). Como o negócio estava<br />
a decorrer de acordo com os objetivos<br />
traçados, Artur Teixeira decide investir<br />
faseadamente em mais oficinas na região<br />
de Lisboa e do Porto, algumas em espaços<br />
novos outras por via de aquisição de<br />
oficinas já existentes.<br />
Com a dispersão de nomes que tinham as<br />
diversas oficinas (Auto Duque, Saldanha<br />
Car, AZTMotor, Pires Auto Nova, etc)<br />
Artur Teixeira decide em 2017 criar uma<br />
marca, a Yes Car, integrando todas as<br />
oficinas dentro do Grupo Yes Car. As<br />
oficinas mais antigas mantiveram o seu<br />
nome original, pela importância que<br />
têm nas suas regiões, mas este ano todas<br />
as oficinas passaram a ter unicamente a<br />
designação Yes Car juntando-se assim às<br />
mais recentes que já nasceram com essa
27<br />
Grupo Yes Car<br />
Artur Teixeira<br />
225 366 121<br />
www.yescar.pt<br />
designação, permitindo dessa forma ter<br />
uma comunicação comum.<br />
Atualmente o Grupo Yes Car é constituído<br />
por 10 espaços distintos sendo<br />
que oito deles fazem serviços de mecânica<br />
(integrando dois deles unidades de<br />
colisão) e dois outros especificamente<br />
destinados à colisão.<br />
“Muito do nosso crescimento passou<br />
por esta relação de proximidade com as<br />
gestoras de frotas, mas as companhias de<br />
seguros também nos procuram porque<br />
temos um escala diferente e uma capacidade<br />
diferente”, refere Artur Teixeira,<br />
assumindo que em algumas das oficinas<br />
o peso dos clientes particulares é maior<br />
face a outras em que o cliente empresa<br />
assume mais preponderância.<br />
Procurando novas localizações, mantendo<br />
mais uma vez a ideia de abrir oficinas<br />
onde circulem muitos carros de empresa,<br />
Artur Teixeira revela que Oeiras poderá<br />
vir a ter uma Yes Car, assim como no<br />
Algarve. “Refreamos um pouco a abertura<br />
de novos espaços, pois não sabemos<br />
bem o que se vai passar no futuro com o<br />
setor automóvel. Alguns nossos clientes<br />
importantes já passaram para frotas elétricas<br />
e isso pode alterar muito o nosso<br />
modelo de negócio oficinal”, refere o<br />
responsável da Yes Car.<br />
Mesmo assim, em 2020, a Yes Car pretende<br />
abrir dois centros (Lisboa e Porto)<br />
exclusivamente dedicados à manutenção<br />
de veículos elétricos e híbridos (estando<br />
já em conversações com parceiros especializados),<br />
com uma forte componente<br />
de reparação de baterias, não sendo por<br />
acaso que a empresa tem investido muito<br />
em formação técnica neste capítulo.<br />
A exceção de uma unidade, todas as<br />
oficinas têm imagem Bosch Car Service,<br />
o que foi sucedendo desde 2010 até<br />
ao dias de hoje. “Não existe um carro<br />
que não tenha uma peça Bosch e, por<br />
outro lado, acho que o conceito Bosch<br />
Car Service é o mais desenvolvido que<br />
existe em termos de redes de oficinas e<br />
as exigências do mesmo permitem-nos<br />
manter os padrões de qualidade muito<br />
elevados, mas também a melhorar<br />
constantemente,e isso vai de encontro<br />
ao que nós queremos para o nosso negócio...<br />
com preços mais competitivos<br />
que as marcas de automóveis e com um<br />
atendimento muito mais personalizado<br />
e direto”, explica Artur Teixeira.<br />
YES CAR PARTS<br />
Um dos projetos que já está em funcionamento<br />
dentro do Grupo Yes Car,<br />
também ele pioneiro, é a Yes Car Parts.<br />
“Para já é um projeto para consumo<br />
interno, numa primeira fase para as<br />
nossas oficinas do Porto, e já em 2020<br />
será estendido às restantes oficinas Yes<br />
Car”, afirma o responsável máximo da<br />
empresa, dizendo que “estamos numa<br />
fase de aprendizagem deste negócio e de<br />
medição, para depois o poder evoluir e<br />
desenvolver externamente”.<br />
O objetivo do Grupo Yes Car é que em<br />
2021 se possa autonomizar este negócio<br />
de Peças, passando pela comercialização<br />
de peças para outras oficinas e pela<br />
possível representação de uma ou outra<br />
marca. “Prevê-se no futuro que sejam<br />
as gestoras de frotas ou as seguradoras<br />
controlarem um pouco o seu próprio<br />
negócio das peças. Por isso, temos que<br />
nos preparar para o futuro”, alerta Artur<br />
Teixeira.<br />
Entre os diversos projetos da Yes Car,<br />
destaque para a Yes Car Tours, para a Yes<br />
Car Seguros e ainda para o recentemente<br />
desenvolvimento de um novo negócio nas<br />
área dos veículos usados, aproveitando<br />
as sinergias e escala inerentes ao facto de<br />
ser um grupo.
28<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
M<br />
PEÇAS<br />
30 ANOS VISELDIESEL<br />
Consolidação<br />
de uma referência<br />
Um dos pontos fortes de qualquer empresa do retalho de peças é a proximidade que tem aos seus<br />
clientes oficinais. Agora a comemorar os seus 30 anos, a Viseldiesel sabe bem que esse é um dos<br />
segredos do seu negócio<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Comemorar 30 anos do retalho<br />
de peças não é uma proeza<br />
que muitas empresas se possam<br />
gabar. A Viseldiesel tem<br />
esse estatuto, alcançado pela<br />
persistência e visão de João Gonçalves<br />
e António Gonçalves, profissionais das<br />
peças há muitos mais anos do que aqueles<br />
que a Viseldiesel agora comemora. Dessa<br />
experiência trouxeram o conhecimento<br />
de trabalhar uma marca de referência,<br />
a Bosch, que acabou por acompanhar<br />
toda a história da Viseldiesel. “Os clientes<br />
muitas vezes dizem: vamos ali à Bosch.<br />
Conhecem-nos precisamente por esta<br />
relação histórica com a Bosch”, revela João<br />
Gonçalves (filho) que tem acompanhado o<br />
dia-a-dia da empresa nos últimos 10 anos,<br />
numa lenta transação de gerações, acompanhada<br />
também por António Gonçalves<br />
(filho) também ele já na Viseldiesel há 15<br />
anos, que explica sobre este assunto que “os<br />
profissionais e os automobilistas associam a<br />
Bosch à qualidade. Também nós seguimos<br />
sempre essa política de qualidade, que<br />
alargamos a muitos outros produtos e<br />
marcas que comercializamos atualmente”.<br />
Se durante grande parte da sua história a<br />
Viseldiesel esteve muito vocacionada para<br />
a área elétrica e para os componentes diesel,<br />
a verdade é que há três anos que a empresa<br />
decidiu estrategicamente apostar na<br />
parte da mecânica. “Apesar de haver muito<br />
mais oferta, também existe muito mais<br />
procura. Hoje em dia a oficina, que antes<br />
só tinha uma especialidade, atualmente<br />
faz quase todo o tipo de serviços e por isso<br />
também nós tivemos que acompanhar essa<br />
tendência”, explica João Gonçalves (filho).<br />
Mesmo tendo diversificado a sua oferta<br />
de produtos e de marcas, a verdade é que<br />
a Bosch ainda representa mais de 60%<br />
das vendas totais da Viseldiesel, “e assim<br />
queremos que continue a ser”, garante o<br />
mesmo responsável.<br />
Entretanto outras marcas, como a Meyle,<br />
Liqui Moly, Fuchs, Pierburg, entre outras,<br />
foram sendo trabalhadas na Viseldiesel,<br />
permintido à empresa de Viseu dinamizar<br />
outros projetos por via da relação com<br />
outros grossistas, como por exemplo, a<br />
rede de Oficina CGA Car Service (via<br />
Auto Delta), apesar de já antes trabalhar<br />
para os clientes o conceito Bosch Car<br />
Service e Auto Crew (por serem distribuidores<br />
oficiais Bosch). “Temos que nos<br />
preocupar com a fidelização dos clientes
29<br />
e estes conceitos oficinais permitem-nos<br />
isso. Entendemos que as oficinas, para<br />
terem o seu futuro assegurado, terão<br />
que se integrar em redes, de outra forma<br />
terão muitas dificuldades”, refere João<br />
Gonçalves (filho).<br />
Para além das peças e da dinamização de<br />
redes oficinais, a Viseldiesel utiliza ainda<br />
outras formas de fidelizar os clientes, mas<br />
também de lhes propor valor acrescentado<br />
na sua relação comercial. Um dos casos<br />
é a aposta na formação técnica proporcionada<br />
aos clientes (juntamente com<br />
os seus parceiros), área que a Viseldiesel<br />
quer reforçar ainda mais para os próximos<br />
anos. A oferta de equipamentos oficinais,<br />
sobretudo Bosch, acaba também por ser<br />
uma mais valia da Viseldiesel para os seus<br />
clientes oficinais.<br />
TRÊS LOCALIZAÇÕES<br />
Entre os marcos mais importantes da<br />
história da Viseldiesel, está a criação da<br />
Viscorpeças (uma outra empresa de retalho<br />
de peças em Viseu aberta em sociedade),<br />
a mudança (há 10 anos) para as<br />
atuais instalações em Viseu (as anteriores<br />
eram mesmo ao lado), que permitiram<br />
à empresa acompanhar o crescimento<br />
que o negócio registou nos últimos anos<br />
VISELDIESEL<br />
Viseu<br />
João Gonçalves / António<br />
Gonçalves<br />
232 470 790<br />
geral@viseldiesel.pt<br />
www.viseldiesel.pt<br />
(com mais capacidade de armazenamento)<br />
e também o crescimento geográfico<br />
da empresa, já na última década, com a<br />
abertura de uma filial em Matosinhos e<br />
mais recentemente outra na Figueira da<br />
Foz. “A abertura de filiais acabaram por<br />
ser oportunidades de negócio que nos<br />
surgiram e que decidimos avançar estrategicamente,<br />
mas também já era nosso<br />
desejo fazer crescer o negócio para outras<br />
regiões”, afirma António Gonçalves (filho),<br />
dizendo que “sentimos que os mercados<br />
de Viseu e Guarda, eram um pouco curtos<br />
para que pudéssemos crescer, pelo<br />
que estas oportunidades permitiram-nos<br />
chegar a todo o interior norte, de Porto a<br />
Bragança, como também a toda a região<br />
de Coimbra. Desta forma, temos aqui um<br />
triangulo geográfico onde conseguimos ter<br />
uma boa presença e nos permite crescer,<br />
já que é essa a nossa tendência”.<br />
Para estes dois profissionais das peças,<br />
um dos aspetos que mais acaba por distinguir<br />
a Viseldiesel nos mercados onde<br />
está presente é a proximidade aos clientes.<br />
Diz João Gonçalves (filho) que “esse é um<br />
dos grandes trunfos e estamos sempre<br />
disponíveis para servir o cliente. Por outro<br />
lado, não podemos esquecer a excelente<br />
equipa, muito unida e coesa, que trabalha<br />
todos os dias em prol da Viseldiesel e dos<br />
nossos clientes”.<br />
Confiantes em relação ao desenvolvimento<br />
do mercado e do negócio da Viseldiesel,<br />
os projetos da empresa passam sobretudo<br />
pela estabilização da sua atividade que<br />
permite o crescimento sustentado, “embora<br />
estejamos sempre abertos a novas<br />
oportunidades que possam surgir”, revela<br />
António Gonçalves (filho).<br />
Neste primeiro trimestre de 2020, refira-se<br />
que a Viseldiesel vai lançar um portal<br />
B2B, muito direcionada para as oficinas.<br />
“O cliente do norte pede-nos muito<br />
essa ferramenta. Por isso, vamos passar a<br />
disponibilizar a todos os nossos clientes<br />
este portal, apostando mais uma vez no<br />
serviço”, conclui o mesmo responsável<br />
da Viseldiesel.
30<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
M<br />
SERVIÇOS<br />
AXPO<br />
Cada<br />
vez mais<br />
eficiente<br />
A AXPO Portugal está a<br />
aumentar os serviços de<br />
melhoria de eficiência energética<br />
que disponibiliza para as oficinas<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Os planos de eficiência energética<br />
disponibilizados pela<br />
AXPO contam agora, para<br />
além da iluminação, projetos<br />
de fotovoltaico e projetos para<br />
correção do fator de potência, com a<br />
possibilidade de instalação de carregadores<br />
para veículos elétricos e com um<br />
novo serviço de auditorias energéticas.<br />
“Neste momento, o nosso portfolio de<br />
eficiência energética tem cinco produtos:<br />
o fotovoltaico, a iluminação – a primeira<br />
e mais imediata medida que podemos<br />
implementar nas oficinas –, as baterias de<br />
condensadores para empresas que tenham<br />
como tarifa uma baixa ou média tensão,<br />
para correção do fator potência, e estamos<br />
a entrar na parte dos carregadores para<br />
veículos elétricos, que funciona como<br />
um complemento para que o negócio<br />
seja um pouco mais verde. E ainda as<br />
auditorias energéticas, em que fazemos<br />
um diagnóstico daquilo que se pode melhorar<br />
na instalação, propondo soluções.<br />
A auditoria poderá abranger todos os<br />
produtos que disponibilizamos”, explica<br />
Hugo Martins, KAM Power & Efficiency<br />
da AXPO, que adianta: “os custos de<br />
energia no negócio das oficinas, retalhistas<br />
e distribuidores já fazem diferença e, por<br />
isso, faz todo o sentido otimizarmos essa<br />
energia e pouparmos o mais possível o
31<br />
Substituição de iluminação convencional<br />
para Iluminação LED numa oficina automóvel<br />
ANTES DEPOIS<br />
Consumo elétrico anual (kWh/ano) 126 024 109 448<br />
Consumo iluminação anual (kWh/ano) 33 319 16 743<br />
Potência iluminação (kW) 17,1 8,5<br />
Custos reposição/manutenção 1 281,00 € - €<br />
Custos estimados consu. elétrico anual (€/ano) 4 772,82€ 1 754,65€<br />
Poupança consumo (kWh/ano) 16 576<br />
Poupança consumo (%) 13%<br />
Poupança (€/ano) 3 018,17€<br />
Redução consumo iluminação (%) 50%<br />
Anos de financiamento 6<br />
Saldo após 10 anos 12 321,68€<br />
Instalação de uma central Fotovoltaica<br />
num armazém logístico de peças<br />
ANTES DEPOIS<br />
Potência pico (kWp) 138,88<br />
Potência nominal (kWn) 116,00<br />
Consumo elétrico anual (kWh/ano) 2 220 420 2 044 954<br />
Poupança consumo (kWh/ano) 175 466<br />
Poupança consumo (%) 8%<br />
Poupança (€/ano) 24 947,21 €<br />
Anos de financiamento 8<br />
Saldo após 20 anos 410 204 €<br />
ambiente. Porque ainda há muito a fazer<br />
neste setor, em termos de eficiência energética.<br />
Temos oficinas com um consumo<br />
de mais de 1000€ de energia por mês, e,<br />
por isso, faz todo o sentido aplicar algumas<br />
medidas, por forma a baixarem a sua<br />
fatura de eletricidade. O objetivo é, em<br />
termos de energia, sermos mais eficientes,<br />
consumindo cada vez menos e tendo cada<br />
vez menos custos associados à energia”.<br />
CARREGADORES<br />
O projeto de carregadores para veículos<br />
elétricos foi iniciado há poucos meses<br />
pela AXPO. “Estamos a instalar carregadores<br />
em alguns dos nossos clientes. Isto<br />
é algo interessante para as oficinas, pois<br />
pode funcionar como um serviço de valor<br />
acrescentado: depois do serviço de reparação/manutenção,<br />
o veículo é entregue<br />
carregado. Uma vez que no panorama<br />
automobilístico estamos numa crescente<br />
mutação, nomeadamente com o aumento<br />
dos veículos elétricos, as empresas terão de<br />
se adaptar. A evolução no setor automóvel<br />
tem sido muito rápida e algumas terão de<br />
ter, a curto prazo, não só um espaço para<br />
os veículos a combustão, mas também para<br />
os veículos elétricos. As oficinas não vão<br />
poder vender a energia destes carregadores<br />
aos clientes, mas será um serviço extra,<br />
para complementarem o serviço realizado<br />
e aumentarem a fidelização dos clientes”.<br />
AUDITORIAS<br />
Segundo Hugo Martins, o serviço de auditorias<br />
disponibilizado pela AXPO adapta-se<br />
a qualquer dimensão de empresa. “É<br />
uma medida que estamos a implementar e<br />
que nos permite ter um panorama global<br />
das instalações do cliente, no qual vamos<br />
perceber se é eficiente ou se ainda há melhorias<br />
que poderão ser feitas. E, quando<br />
falamos em oficinas, também se aplica a<br />
toda a parte logística, da distribuição de<br />
componentes auto. As instalações logísticas<br />
têm muitos custos em iluminação<br />
e, por isso, será importante as empresas<br />
olharem para essa medida o quanto antes,<br />
porque estamos a falar de cerca de 70%<br />
de consumo em iluminação nestes casos.<br />
Nas plataformas logísticas, uma vez que<br />
existe espaço, é possível implementar o<br />
fotovoltaico para autoconsumo. Se for<br />
possível a empresa produzir a sua própria<br />
energia, não ficam dependentes da<br />
oscilação de valores do mercado, tendo<br />
a sua própria energia. Além disso, em<br />
2020, toda a energia de eletricidade da<br />
AXPO será 100% renovável. Entregamos<br />
um certificado de garantia da energia<br />
aos nossos clientes. O objetivo a médio<br />
prazo será que as empresas passem a ter<br />
toda a sua energia proveniente de fontes<br />
renováveis”.<br />
A divulgação destes novos serviços é feita<br />
pela equipa comercial da AXPO, que<br />
procura agora aumentar a sua carteira de<br />
clientes na zona de Lisboa. “Com todas as<br />
soluções de financiamento que a AXPO<br />
tem, podemos ajudar as empresas. No<br />
caso dos carregadores, o investimento<br />
irá depender da quantidade e potência<br />
a instalar. Em termos de instalação, é<br />
algo bastante rápido, demora cerca de<br />
três dias.”<br />
FUTURO<br />
Em fase de consolidação dos dois novos<br />
projetos, a AXPO está também a aprimorar<br />
alguns programas de gestão de energia,<br />
“para conseguirmos saber exatamente<br />
que equipamentos estão a consumir mais<br />
energia e se existem perdas de energia que<br />
podem ser melhoradas. Isto irá passar pela<br />
implementação de um software de gestão<br />
de energia, sendo algo que irá surgir a<br />
médio prazo”.
32<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Formação<br />
CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA ALDEIA DE SANTA ISABEL<br />
F<br />
Credibilizar<br />
a repintura<br />
Os futuros pintores de viaturas do Pintor de Centro de<br />
Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel estiveram<br />
no Centro de Formação da Axalta, onde ficaram a conhecer<br />
mais sobre a profissão<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
O<br />
Centro de Formação<br />
Profissional da Aldeia de<br />
Santa Isabel, da Santa Casa<br />
da Misericórdia de Lisboa<br />
tem mais de 30 anos de história<br />
na educação e formação de jovens.<br />
Localizado em Albarraque, Sintra, reúne<br />
um conjunto de condições distintivas que<br />
pretendem garantir a qualidade da educação<br />
e da formação dos jovens: uma equipa<br />
de acompanhamento interdisciplinar de<br />
psicólogos, assistentes sociais e educadores;<br />
pares pedagógicos (dois formadores) por<br />
turma no desenvolvimento da componente<br />
tecnológica do curso – a componente<br />
tecnológica do curso é desenvolvida em<br />
oficinas que reproduzem contextos reais<br />
de trabalho em empresa –, práticas colaborativas<br />
de ensino-aprendizagem em<br />
co-docência em 25% da carga horária total<br />
do curso; um modelo pedagógico assente<br />
no princípio da convergência de saberes<br />
entre a componente teórica e a componente<br />
prática do curso. Na área automóvel, tem<br />
duas áreas formativas ligadas ao ramo automóvel:<br />
Pintor de Viaturas e Reparador<br />
de Carroçarias de Automóveis Ligeiros.<br />
PINTOR DE VIATURAS<br />
“O curso de Pintor de Viaturas é um<br />
curso CEF, em que os alunos realizam dois<br />
momentos de estágio: no fim do primeiro<br />
ano e no fim do segundo. Saem depois para<br />
o mercado de trabalho. Cada momento de<br />
estágio tem a duração de três semanas”,<br />
explica a Assistente Social Patrícia Leandro,<br />
que acompanha os alunos dos dois cursos<br />
da área automóvel. A responsável adianta<br />
que é bastante frequente os alunos ficarem<br />
a trabalhar nas empresas onde realizaram o<br />
estágio. “Obviamente que não saem daqui<br />
pintores profissionais, mas saem com boas
33<br />
Centro de Formação<br />
Profissional -<br />
Aldeia de Santa Isabel<br />
geral.asi@scml.pt<br />
219 155 900<br />
bases nesta área. E, por exemplo, no grupo<br />
de formação anterior, os que não ficaram<br />
integrados no local de estágio ficaram logo<br />
integrados noutras empresas e outros jovens,<br />
que ainda não eram maiores de idade,<br />
prosseguiram os estudos. Temos muitas<br />
empresas a contactarem-nos a pedirem<br />
profissionais”. Cecília Carvalho, Psicóloga<br />
que acompanha os jovens dos dois cursos,<br />
reforça esta ideia: “temos jovens de todas<br />
as zonas do distrito de Lisboa. As empresas<br />
telefonam constantemente para a Aldeia, à<br />
procura de jovens que tenham terminado o<br />
estágio connosco, e que estejam disponíveis<br />
para trabalhar, tanto em pintura como em<br />
reparação de carroçarias”. Patrícia Leandro<br />
acrescenta que os jovens, fazem sempre o<br />
estágio numa empresa fora da Aldeia, “para<br />
experimentarem um contexto real de oficina.<br />
E assim também vão tendo contacto<br />
com outros formandos”. Patrícia Leandro<br />
adianta que muitos destes jovens queriam<br />
inicialmente seguir para cursos de mecatrónica<br />
automóvel. “Por isso, pretendemos<br />
também desconstruir a imagem do pintor<br />
que havia há alguns anos, para que os jovens<br />
comecem a olhar para esta profissão como<br />
uma atividade muito válida e necessária no<br />
mercado de trabalho”, adianta. O feedback<br />
por parte dos jovens que já terminaram<br />
este curso e ingressaram no mercado de<br />
trabalho “têm sido muito positivo, os jovens<br />
adaptam-se bem”, explica Cecília Carvalho,<br />
que adianta “Quando os jovens indicam,<br />
numa entrevista de trabalho, que foram<br />
acompanhados e tiraram o curso na ASI,<br />
as empresas ficam logo com boa impressão,<br />
porque já têm uma boa ideia da escola e da<br />
qualidade do ensino prestado”.<br />
Centro de Formação<br />
da Axalta<br />
A turma do 2.º ano de Pintor de<br />
Viaturas visitou recentemente o<br />
Centro de Formação da Axalta,<br />
na zona de Sintra, onde ficaram a<br />
conhecer mais sobre esta profissão.<br />
“O objetivo desta visita foi o de<br />
os formandos conhecerem outras<br />
realidades. Estes jovens já tiveram<br />
um momento de estágio, mas o que<br />
pretendemos com esta visita foi<br />
dar-lhes a conhecer outros técnicos<br />
de repintura e as tecnologias mais<br />
modernas que se utilizam na repintura<br />
atualmente”, explica Patrícia Leandro.<br />
“Este tipo de iniciativas também<br />
motiva os jovens, e abre o leque de<br />
oportunidades. Desta forma os jovens<br />
percebem que, dentro da área da<br />
repintura, podem fazer muitas outras<br />
coisas”, explica Cecília Carvalho.<br />
“Com este tipo de iniciativas, ficam<br />
a perceber que tipo de área, dentro<br />
da repintura, preferem. Na escola, o<br />
que fazemos também por vezes é<br />
trocar as turmas de pintura com a de<br />
reparação de carroçarias, para que<br />
tenham uma ideia das duas áreas.<br />
Assim ficam com uma noção do que<br />
é feito em cada área e ficam com a<br />
noção de como é feito todo o processo<br />
desde que o veículo entra na oficina”,<br />
explica Cecília Carvalho. As duas<br />
responsáveis indicam que, no futuro,<br />
gostariam que a escola disponibilizasse<br />
o curso para nível 4 com as áreas de<br />
chapa e pintura combinadas.<br />
Testemunho<br />
Sydney Lopes – 2.º ano do Curso<br />
Pintor de Viaturas<br />
“Quando cheguei à Aldeia, era para<br />
ir para o curso de eletricidade, mas<br />
vi este e interessei-me mais, porque<br />
gosto de automóveis e interessa-me<br />
a pintura de viaturas”. O que Sydney<br />
até agora mais gostou neste curso<br />
foi “aprender a betumar, a reparar e<br />
a misturar a tinta. Estou a aprender<br />
muito neste curso, estou a gostar<br />
muito e com vontade de entrar para o<br />
mercado de trabalho”.<br />
Centro de Formação<br />
Profissional da Aldeia de<br />
Santa Isabel<br />
Cursos: Pintor de Viaturas e<br />
Reparação de Carroçarias<br />
Equivalência: Nível 2, 9.º ano de<br />
escolaridade<br />
Duração: 2 anos<br />
Estágio: 2 estágios de 3 semanas
34<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Oficina<br />
O<br />
GOULUCCAR<br />
Pela comodidade<br />
do cliente<br />
A aposta na comodidade do cliente através de serviços adicionais<br />
é a estratégia da recém-inaugurada GouLucCAr<br />
TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
Artur Gouveia e Pedro Lúcio<br />
inauguraram recentemente<br />
um dos seus sonhos de vida: a<br />
GouLucCar. A oficina destes<br />
sócios e amigos iniciou atividade<br />
integrada no projeto EuroRepar Car<br />
Service, dinamizado pela placa Gamobar<br />
Peças / Distrigo e disponibiliza as mais<br />
recentes tecnologias disponíveis para o<br />
mercado da manutenção e reparação<br />
automóvel, focando-se no atendimento<br />
personalizado e de qualidade. “A<br />
Eurorepar foi o conceito de rede que nos<br />
agradou mais e nos deu mais motivos para<br />
aderir. Juntámo-nos a uma rede porque<br />
queremos ter apoio, para conseguirmos<br />
ter uma melhor posição no mercado”,<br />
indicou Artur Gouveia. A localização, na<br />
Zona Industrial da Freixeira, em Lousa,<br />
Loures, foi uma decisão estratégica por<br />
parte dos sócios da GouLucCar: “Não<br />
queríamos estar na zona de lisboa, porque<br />
há muita concorrência. Por outro lado, a<br />
zona de Loures tem tido um crescimento<br />
sustentado nos últimos anos. Temos,<br />
assim, uma localização estratégica, perto<br />
de Lisboa, de Mafra e de Sintra”, explica<br />
Pedro Lúcio.<br />
SERVIÇOS<br />
Com 400m2, a equipa de quatro pessoas<br />
realiza serviços de diagnóstico eletrónico,<br />
manutenção periódica / programada e<br />
check-up, serviços rápidos, eletricidade /<br />
eletrónica, mecânica geral, climatização,<br />
travagem e pneus,assim como colisão,<br />
através de um parceiro. Pedro Lúcio<br />
adianta que um dos projetos futuros<br />
da GouLucCar é o serviço de lavagem.<br />
“A lavagem será um complemento para
35<br />
GouLucCar<br />
Lousa, Loures<br />
Artur Gouveia e Pedro Lúcio<br />
oficina.gouluccar@eurorepar.pt<br />
219 661 162<br />
www.gouluccar.pt<br />
qualquer serviço de manutenção ou reparação,<br />
porque é algo a que o cliente hoje<br />
em dia valoriza muito e queremos dar o<br />
melhor serviço e a melhor qualidade aos<br />
nossos clientes”. E Pedro Lúcio acrescenta:<br />
“A Eurorepar mostrou-se muito<br />
disponível desde que colocámos a hipótese<br />
de nos juntarmos à rede. Estiveram<br />
sempre muito disponíveis a ajudar-nos,<br />
e isso foi algo que, principalmente nesta<br />
fase inicial, foi muito importante”. Algo<br />
que, nas primeiras semanas de atividade<br />
já destacou a GouLucCar em relação à<br />
restante oferta oficinal da zona é o serviço<br />
Drive2. “Este é um serviço em que vamos<br />
levantar e entregar o carro ao cliente,<br />
através de um parceiro. Isto é algo que<br />
diferencia as oficinas pelo serviço hoje<br />
em dia, porque é cómodo para o cliente,<br />
que nem sempre tem disponibilidade<br />
para vir trazer o carro à oficina”, explica<br />
Artur Gouveia. O veículo é recolhido e<br />
depois entregue no local definido pelo<br />
cliente, no horário em que lhe for mais<br />
conveniente, através de um agendamento<br />
que pode ser feito por email ou telefone”.<br />
Pedro Lúcio acrescenta que o objetivo é<br />
retirar preocupações e dar mais conforto<br />
ao cliente, conciliando este serviço com<br />
o de manutenções e com a IPO, “para<br />
realizarmos o serviço completo: informar<br />
o cliente que está na altura da revisão, ou<br />
da inspeção, realizar o serviço no veículo,<br />
levar o carro à inspeção, etc. Porque<br />
queremos estar disponíveis e ser o mais<br />
transparentes possível para os nossos<br />
clientes. É aquilo que faz a diferença hoje<br />
em dia neste negócio”.<br />
Além disso, Pedro Lúcio indica que,<br />
face à concorrência nesta zona do país,<br />
a GouLucCar se destaca pela imagem.<br />
“Abrimos muito recentemente, mas<br />
destacamo-nos também pela qualidade<br />
do serviço. Temos um espaço amplo,<br />
onde o cliente pode ver o que está a ser<br />
feito no veículo. Para além do serviço<br />
de lavagem, que complementa o nosso<br />
serviço. Tudo isto será uma forma de<br />
nos diferenciarmos da oferta que existe<br />
nesta zona. Por sermos uma oficina em<br />
rede, é algo mais organizado e vamos<br />
disponibilizar serviços ao cliente que as<br />
outras não têm. Queremos crescer com<br />
a ajuda da rede porque, sozinhos neste<br />
ramo, não seria possível hoje em dia. Além<br />
disso, fazemos questão de ligar aos clientes<br />
dois dias após a entrega do veículo, para<br />
recebermos feedback sobre o serviço que<br />
foi realizado, se o cliente necessita de<br />
mais alguma coisa, etc.”, explica Pedro<br />
Lúcio. Artur Gouveia e Pedro Lúcio já<br />
estão a apostar bastante na dinamização<br />
das redes sociais da GouLucCar, algo que<br />
querem manter no futuro, em conjunto<br />
com as campanhas e a distribuição de<br />
flyers na região.
36<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Personalidade<br />
P<br />
Nós temos<br />
a solução<br />
AMADEU FERNANDES<br />
ADIR VISEU<br />
Apesar da Spanjaard ser a marca histórica da Adir Viseu, a verdade<br />
é que atualmente a empresa que está na cidade de Viriato trabalha<br />
os lubrificantes Kroon Oil e VatOIL. Em qualquer destas marcas a<br />
Adir Viseu procura importadores e distribuidores que pretendam<br />
trabalhar gamas completas por sector de produtos com qualidade<br />
máxima, somando, todas as vantagens directas da fábrica<br />
ENT<strong>REVISTA</strong> PAULO HOMEM<br />
Qu a n d o<br />
veio para<br />
Portugal, em<br />
1976, a Adir<br />
surgiu de<br />
uma necessidade<br />
projetada<br />
pelos<br />
próprios fabricantes<br />
de<br />
automóveis.<br />
Os carros em geral, não tinham a qualidade<br />
mecânica que hoje têm e as estradas<br />
não eram o que são hoje, o que<br />
encurtava, em alguns casos, a vida dos<br />
motores e caixas de velocidades. Algumas<br />
marcas de automóveis e respectivos concessionários<br />
começaram nessa altura a<br />
trabalhar com a Spanjaard, para fornecer<br />
aditivos que eram adicionados nos<br />
motores e caixas de velocidades durante<br />
a garantia do automóvel e assim prolongarem<br />
a vida útil desses componentes.<br />
Dessa forma, os aditivos da Spanjaard<br />
angariaram um enorme reconhecimento<br />
no mercado automóvel, atendendo a que<br />
muitos motores e caixas de velocidades<br />
duplicavam a sua vida útil.<br />
Na década de 70 chegaram a existir cinco<br />
Adir (em Lisboa, Porto, Viseu, Coimbra<br />
e Beja), que no fundo estavam presentes<br />
nas principais cidades do país atendendo<br />
a uma estratégia geográfica com armazém<br />
e distribuição dos produtos Spanjaard,<br />
mas hoje a realidade é bem diferente,<br />
sendo a Adir Viseu que assume a responsabilidade<br />
da marca em Portugal.<br />
Atualmente, Amadeu Fernandes, é o<br />
responsável da Adir Viseu e consequentemente<br />
country manager da Spanjaard<br />
e da Kroon Oil, afirma que “os produtos<br />
Spanjaard entraram no mercado por serem<br />
a solução nas áreas da manutenção,<br />
proteção ao desgaste e até no consumo<br />
energético, com forte presença no setor<br />
automóvel e no industrial”.<br />
Podemos falar em Adir Viseu ou em<br />
Spanjaard Portugal? O que é mais<br />
correto?<br />
Nós representamos a fábrica. A Adir-<br />
Viseu existe como entidade que trata de<br />
toda a parte burocrática da importação,<br />
por exemplo do ISP, e para assistir ao<br />
mercado onde não existe representação.<br />
Porém, a nossa função passa por agilizar<br />
o negócio na primeira linha de modo<br />
a se tornar o mais competitivo para os<br />
importadores e distribuidores. Portanto,<br />
funcionamos como um entreposto da<br />
fábrica para as marcas que trabalhamos,<br />
neste caso a Spanjaard e mais recentes<br />
os lubrificantes Kroon Oil.<br />
Perante o mercado automóvel aparece-
37<br />
mos mais como Spanjaard, pois existe<br />
interesse nessa situação. Como somos<br />
um braço da fábrica, o que faz sentido<br />
é aparecer no mercado a marca e não<br />
Adir Viseu. Eu sou o Country Manager<br />
da Spanjaard para Portugal.<br />
Qual tem sido o segredo da longevidade<br />
da Spanjaard no mercado português<br />
nos últimos 44 anos?<br />
Como disse antes, a Spanjaard aparece<br />
no mercado como sendo a solução.<br />
Existem poucas empresas no mundo,<br />
como a Spanjaard, grupo de origens remotas<br />
de 1802, dedica-se a fazer o que<br />
ou outros geralmente não fazem, em<br />
termos de inovação e desenvolvimento<br />
de novos químicos e lubrificantes especiais.<br />
Empresas como a Spanjaard iniciam<br />
a sua gama, precisamente quando<br />
os outros terminam, nomeadamente na<br />
gama industrial.<br />
São produtos de lubrificação técnica na<br />
perspectiva da solução e da tribologia,<br />
onde a especificação do produto e a sua<br />
qualidade acabam por ser fatores diferenciadores,<br />
tanto no setor automóvel<br />
como industrial.<br />
Trata-se de um marca que já vende<br />
por si?<br />
Admito que a marca Spanjaard já foi<br />
mais reconhecida no mercado automóvel,<br />
mas já estamos a voltar a essa fase.<br />
Uma espécie de interregno no negócio<br />
entre 2000 a 2004, na zona de Lisboa<br />
e outras partes do país acabou por ser<br />
prejudicial no sector automóvel e industrial.<br />
Atualmente penso que o acompa-
38<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
nhamento comercial ainda não atingiu<br />
o potencial que pretendemos adquirir,<br />
mas na realidade temos vindo a recuperar<br />
bem.<br />
No domínio dos lubrificantes especiais<br />
e químicos como é que posiciona os<br />
produtos Spaanjard?<br />
É uma marca que garante que o produto<br />
ajustado à aplicação correta tem<br />
seguramente um benefício. É certo que<br />
na década de 70 o produto era usado<br />
logo quando o carro tinha zero quilómetros,<br />
numa perspectiva de prevenção,<br />
enquanto hoje é usado numa perspectiva<br />
de correcção, embora a questão se<br />
mantenha, um pouco mais dilatada no<br />
tempo relativamente ao desgaste do motor<br />
e da caixa de velocidades. Tal como<br />
nessa altura, é no estudo do desgaste<br />
que a Spanjaard ainda hoje se diferencia.<br />
Pode dizer-se que a Spanjaard é a referência<br />
no setor....?<br />
Claramente sim. Sentimos que houve<br />
Um mercado pouco<br />
informado só conhece<br />
o preço e isso leva<br />
a que entrem mais<br />
marcas e que<br />
a qualidade baixe<br />
uma mudança muito grande no setor.<br />
Antes o conhecimento passava boca a<br />
boca, ao contrário do que sucede atualmente,<br />
onde existe muita comunicação.<br />
Logicamente que existe muito mais oferta,<br />
mas a Spanjaard contínua do lado<br />
da solução e da qualidade.<br />
Quais são os produtos que mais destaca<br />
para o setor automóvel?<br />
Temos dois produtos que se destacam<br />
muito dentro da gama automóvel. Por<br />
um lado, o produto para combater o<br />
consumo de óleo por “queima”, que é<br />
o Spanjaard Smoke Doctor, é provavelmente<br />
o produto mais vendido em<br />
Portugal para esse efeito, o resultado é<br />
imediato! O segundo produto que destaco<br />
é o aditivo para caixas manuais e<br />
diferenciais, Spanjaard “G” Gearbox &<br />
Differential, que mais não é do que uma<br />
solução para caixa e diferencial que resolve<br />
o problema dos ruídos e suavidade.<br />
São produtos usados essencialmente<br />
para carros com meia idade, que acabam<br />
por atenuar drasticamente e resolver alguns<br />
problemas de desgaste.<br />
Porém, a gama Spanjaard é muito<br />
extensa...<br />
A gama Spanjaard tem produtos para<br />
todos os sistemas do automóvel, desde<br />
o sistema elétrico, passando pelo motor<br />
e transmissão, até ao sistema de refrigeração.<br />
Todas as aplicações de produtos<br />
Spanjaard estão salvaguardadas com o
39<br />
princípio de limpeza, proteção extra e<br />
correção. Na boa prática mecânica devemos<br />
passar por estes três princípios, mas<br />
pelo menos fazer a limpeza e a correção.<br />
São princípios fundamentais em qualquer<br />
manutenção...<br />
Cada vez que se substitui qualquer elemento<br />
num carro devemos fazer a limpeza<br />
para voltar ao que era em novo. O<br />
resíduo é muito prejudicial à mecânica<br />
do veículo e sempre que falamos em mecânica<br />
falamos em precisão. A precisão<br />
requer limpeza e sempre que se facilita<br />
isso acaba por ter um preço.<br />
Existe ainda muita pedagogia a fazer<br />
nas oficinas?<br />
Nós podemos dar toda essa formação<br />
para quem a quiser e até para se poder<br />
fazer diferente neste setor. Toda a gente<br />
ganha na cadeia mas o grande beneficiário<br />
é o consumidor final. Isto permite<br />
também que as oficinas se possam diferenciar,<br />
facturar novos serviços dentro<br />
das melhores práticas mecânicas e<br />
com isso fidelizar e atrair novos clientes!<br />
Todos os produtos Spanjaard são de<br />
aplicação profissional?<br />
Nem todos, pois alguns são aditivos de<br />
aplicação direta. Porém, a venda que<br />
fazemos dos produtos Spanjaard é feita<br />
através de profissionais.<br />
Portanto não estão à venda em supermercados?<br />
Sempre dissemos que não a essa possibilidade...<br />
talvez erradamente. Sempre<br />
quisemos dar proteção a quem vendia<br />
os produtos e ainda hoje o fazemos.<br />
Sabemos contudo que as grandes vendas<br />
hoje em dia fazem-se através da grande<br />
distribuição.<br />
Como é que a Spanjaard comercializa<br />
os seus produtos em Portugal? Como<br />
funciona o seu modelo de distribuição?<br />
A Adir Viseu é como se fosse a fábrica,<br />
servindo de entreposto comercial.<br />
Depois temos aquele cliente que pelo<br />
seu volume consegue obter o primeiro<br />
preço ou preço fábrica, tornando-se<br />
por isso importador, o que não consegue<br />
comprar tantas quantidades recebe<br />
o produto como distribuidor.<br />
Obviamente que nós privilegiamos o<br />
importador, pois é aquele que nos garante<br />
mais quantidades.<br />
Procuram mais importadores ou distribuidores<br />
no setor automóvel? Estão<br />
satisfeitos com os clientes que têm?<br />
Claro que sim. Não queremos obviamente<br />
saturar o mercado mas entendemos<br />
que devemos estar presentes em<br />
determinados pontos geográficos com<br />
diversos operadores. O mercado hoje<br />
em dia aceita isso com naturalidade.<br />
A visibilidade que temos vindo a dar à<br />
marca, com publicidade e a presença<br />
em salões, aponta no sentido de apoiar<br />
aquelas empresas que já trabalham connosco,<br />
mas também de poder angariar<br />
mais clientes.<br />
Perguntas rápidas<br />
Qual foi o seu primeiro carro?<br />
Um Citroen Visa.<br />
Quantos quilómetros faz por ano?<br />
Cerca de 50.000 quilómetros.<br />
O que mais gosta no sector do aftermarket?<br />
A única coisa que gosto deste setor é a<br />
parte da mecânica. Também gosto do<br />
fator humano. Conhece-se muita gente<br />
interessante.<br />
E o que menos gosta?<br />
Pessoas que não valorizam a mecânica.<br />
É importante ir ao terreno visitar os<br />
clientes?<br />
Através dos nossos clientes vamos conhecendo<br />
o mercado e isso é muito importante.<br />
É dessa forma que também<br />
vamos definindo as nossas estratégias e<br />
conhecendo a concorrência.<br />
O que gosta de fazer nos tempos livres<br />
/ quando não está a falar de aditivos ou<br />
lubrificantes?<br />
Gosto muito de política e estou envolvido<br />
na política.<br />
Alguns produtos Spanjaard são de<br />
aplicação técnica. Como é feito o<br />
acompanhamento técnico aos aplicadores?<br />
Podemos fazer formação e existe acompanhamento<br />
técnico, para além de disponibilizamos<br />
informação técnica e vídeos<br />
de aplicação. Tentamos estar presentes<br />
no mercado de uma forma técnica e comercial,<br />
pois conhecemos bem o nosso<br />
produto e o da concorrência, tentamos<br />
em conjunto com o cliente e o aplicador<br />
resolver todas as questões.<br />
Para além dos lubrificantes especiais<br />
e químicos da Spanjaard, a Adir Viseu<br />
começou também a diversificar a sua<br />
oferta para os lubrificantes. Quais as<br />
razões que levaram a esta política de<br />
diversificação?<br />
Sabíamos que existia uma quantidade<br />
muito grande de marcas no mercado.<br />
Por outro lado, percebemos também<br />
que desse mercado estava mais exigente,<br />
e como a Spanjaard faz somente a preparação<br />
de base de óleos, fomos aconselhados<br />
a estabelecer com um parceiro de<br />
negócio também holandês, a Kroon Oil.<br />
A nossa política é de trabalhar com produtos<br />
que tragam valor acrescentado<br />
em termos de qualidade e gama, aposta<br />
conjunta Kroon Oil para o mercado<br />
português é hoje uma realidade.<br />
A Kroon Oil é a mais antiga empresa de<br />
lubrificantes da Europa ocidental, fundada<br />
em 1906, é a que tem mais referências<br />
no aftermarket e com mais homologações,<br />
estando dentro da Holding<br />
Socaz, a Kroon Oil pertenceu à Shell<br />
até 2007. A Kroon Oil, fabrica outras<br />
marcas com a chancela da casa e enche<br />
para outras marcas de lubrificantes. Em<br />
2017/18, num estudo de mercado feito<br />
pela consultora internacional GFK para<br />
uma revista da especialidade europeia,<br />
atribuí-o o primeiro lugar à Kroon Oil<br />
na categoria oficinas multimarcas na<br />
Holanda e Bélgica.<br />
A Kroon Oil, tem sido uma empresa<br />
inovadora em diversos âmbitos, tendo<br />
provavelmente dos melhores sites que<br />
existem em termos informativos e de recomendações<br />
de lubrificantes para todo<br />
o tipo de veículos.<br />
É também uma marca que nos permite
40<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
P<br />
PERSONALIDADE<br />
Perfil<br />
Amadeu Fernandes tem licenciatura<br />
em Engenharia Mecânica pela<br />
Faculdade de Ciências e Tecnologia da<br />
Universidade de Coimbra, que concluiu<br />
no ano 2000. Por via de ter dado<br />
continuidade ao negócio da Adir Viseu<br />
realizou também um International<br />
Executive MBA em Business Strategy,<br />
Washington, na Universidade de<br />
Georgetown.<br />
Atualmente é Country Manager<br />
da Spanjaard e da Kroon Oil para o<br />
Mercado português.<br />
trabalhar todo o tipo de veículos, desde<br />
o ligeiro ao pesado, passando pelas motos<br />
e bicicletas, agricultura e industria.<br />
Como estão a distribuir os produtos<br />
Kroon Oil?<br />
Tal como acontece com a Spanjaard, o<br />
modelo de negócio é muito semelhante.<br />
Queremos trabalhar com importadores<br />
e distribuidores em Portugal. Quem<br />
quer adquirir produto Kroon Oil terá<br />
que procurar junto dos distribuidores<br />
e importadores, tendo a Adir Viseu a<br />
missão de promover a marca.<br />
Não é fácil introduzir no mercado uma<br />
nova marca... o que estão a fazer para<br />
a implementar?<br />
É um trabalho que irá levar o seu tempo.<br />
Neste momento já trabalhamos com diversas<br />
empresas nos diversos sectores e gamas.<br />
Temos sido muito bem recebidos no mercado,<br />
porque temos uma gama muito<br />
completa, com homologações, com boa<br />
imagem, um site muito completo de recomendações,<br />
um excelente merchandising<br />
e já fazemos o marketing. Por isso, o<br />
que pedimos aos distribuidores e importadores<br />
é que façam o trabalho comercial.<br />
A Kroon Oil é uma marca que pode criar<br />
um excelente impacto no mercado, pelo<br />
que continuamos a trabalhar para que outros<br />
possam aproveitar esta oportunidade.<br />
A Kroon Oil dispõe ainda de uma marca<br />
mais acessível, que é a VatOIL...<br />
Sim, é uma marca com 60 anos, igualmente<br />
com excelente qualidade, com uma<br />
Cada vez que se<br />
substitui qualquer<br />
elemento num carro<br />
devemos fazer a<br />
limpeza para voltar<br />
ao que era em novo<br />
gama muito alargada para diversos setores<br />
e um pouco mais acessível.<br />
O projeto que temos para a VatOIL é<br />
exatamente igual ao da Kroon Oil, pois<br />
são marcas que procuram ativamente<br />
importadores em Portugal.<br />
Que análise faz do mercado dos lubrificantes<br />
especiais e químicos em<br />
Portugal?<br />
Está saturado. Um mercado pouco informado<br />
só conhece o preço e isso leva<br />
a que entrem mais marcas e que a qualidade<br />
baixe. Se todos trabalhássemos pelo<br />
lado da qualidade, haveria mais margens,<br />
maior proteção ao aplicador, mais segurança<br />
e mais fidelização.<br />
E o mais curioso é que muitas vezes a<br />
diferença de preço entre um produto<br />
de qualidade e um produto medíocre é<br />
mínima, só que a ganância pelo preço<br />
acaba por mudar a opção. Muitas vezes<br />
arrisca-se a confiança do cliente por pequenos<br />
pormenores.<br />
Como analisa o mercado oficinal em<br />
Portugal?<br />
Sinceramente acho que se aposta muito<br />
na imagem e depois existe pouco substrato.<br />
Acho que existe uma falha grave<br />
na maioria das oficinas que tem a ver<br />
com a falta de confiança que geram no<br />
cliente. As oficinas têm que ter consciência<br />
que têm que fazer um esforço<br />
grande para conquistar a confiança do<br />
cliente. Por exemplo, como é que se sacrifica<br />
a vida de um motor para poupar<br />
10 ou 15 euros no lubrificante? A<br />
oficina tem que saber vender o produto<br />
e muitas vezes optam pela medida<br />
mais pequena.<br />
Preocupa-o o que está a acontecer no<br />
setor automóvel, por exemplo, com<br />
esta questão dos veículos elétricos?<br />
Acho que é uma questão ideológica e de<br />
moda. Não acredito que seja a solução<br />
que vá resolver o dito problema da descarbonização.<br />
Os elétricos vão ter o seu<br />
espaço, mas existem muitas questões a<br />
resolver a diferentes níveis. Logicamente<br />
que o elétrico será interessante para circuitos<br />
com rotas controláveis.<br />
É também uma questão de moda, pois<br />
se analisarmos bem o elétrico também<br />
tem um grande impacto ao nível das<br />
emissões e tem uma série de questões<br />
que só irão ser resolvidas no futuro.<br />
No meu entender será apenas mais uma<br />
motorização, que a par do diesel e da<br />
gasolina vai estar no mercado, mas não<br />
serão os elétricos a resolver problema<br />
nenhum ambiental.
42<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Dossier<br />
D<br />
CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
Oferta cada vez<br />
mais conectada<br />
Ferramenta crucial em qualquer oficina de automóveis, seja<br />
ela de mecânica ou de pneus, as chaves dinamométricas estão<br />
cada mais tecnológicas e conectadas do que nunca. Melhores<br />
reparações, clientes mais satisfeitos<br />
TEXTO PAULO HOMEM<br />
Nesta edição da revista Pós-<br />
Venda decidimos falar das<br />
chaves dinamométricas, uma<br />
ferramenta fundamental hoje<br />
em dia em qualquer oficina<br />
moderna, especialmente aquelas que estão<br />
muito preocupadas em fazer um serviço<br />
de manutenção e reparação bem feito,<br />
com critério e seguindo as recomendações<br />
dos fabricantes de automóveis, no<br />
que diz respeito aos apertos.<br />
Trata-se de uma tipologia de ferramenta<br />
diferente das restantes, pois o seu correto<br />
desempenho técnico exige um cuidado<br />
especial com a mesma. Por exemplo,<br />
sendo uma ferramenta de precisão (que<br />
tem diferente graus de precisão), é preciso<br />
verificar todas as chaves pelo menos<br />
uma vez por ano, isto é, verificar se faz os<br />
apertos com a precisão correta para cada<br />
aplicação. Exige também um correto manuseamento,<br />
cuidado e muito importante<br />
é não esquecer a limpeza da mesma.<br />
As chaves dinamométricas são ferramentas,<br />
sensíveis, de medição de precisão e<br />
devem ser tratadas como tal, por exemplo,<br />
após o trabalho deve-se guardá-la na<br />
embalagem, sendo este um bom principio<br />
para prolongar a longevidade e a precisão<br />
da chave. Com as chaves digitais esse<br />
cuidado é redobrado.<br />
Trata-se ainda de uma ferramenta sujeita<br />
a uma norma internacional (ISO<br />
6789:2017), sendo que praticamente<br />
todos os fabricantes credenciados têm<br />
os seus próprios certificados de calibração,<br />
sendo que alguns deles excedem a<br />
própria norma.<br />
Se já não é bom comprar ferramenta sem<br />
quaisquer garantias de qualidade, muito<br />
menos o será nas chaves dinamométricas,<br />
atendendo a que alguns trabalhos exigem<br />
mesmo valores específicos de apertos e<br />
não convém falhar.<br />
As chaves dinamométricas usam-se sobretudo<br />
em trabalhos de motor, das rodas e
43<br />
do sistema de travagem. Porém, com o<br />
aparecimento e difusão de veículos elétricos,<br />
há que ter em atenção todos os apertos<br />
do sistema elétrico, pois um aperto<br />
deficiente pode corresponder a curto circuitos<br />
e demais consequências.<br />
Apesar da grande maioria das vendas de<br />
chaves dinamométricas ainda serem as<br />
tradicionais (analógicas), a verdade é que<br />
no mercado começam-se a ver cada vez<br />
mais as chaves digitais, que trazem consigo<br />
um enorme conjunto de vantagens (mais<br />
precisão, comunicação dos dados, maior<br />
flexibilidade, rentabilidade no trabalho<br />
etc), embora também um preço mais alto.<br />
Neste trabalho reunimos, mais uma vez,<br />
as principais marcas de chaves dinamométricas<br />
comercializadas no setor automóvel<br />
em Portugal, concentrando um conjunto<br />
de valiosa informação para quem quer decidir<br />
sobre a sua próxima aquisição deste<br />
tipo de ferramenta.<br />
QUESTÕES<br />
1 – Qual a oferta que têm disponível em termos<br />
Chaves Dinamométricas? Qual a extensão<br />
da gama?<br />
2 - Qual o modelo mais comercializado?<br />
3 – A vossa gama de Chaves Dinamométricas<br />
cumpre a norma internacional que certifica a<br />
precisão do aperto?<br />
4 – Quais são as principais características<br />
diferenciadoras da vossa gama de Chaves<br />
Dinamométricas?<br />
5 – Quais são os elementos de suporte à venda<br />
das Chaves Dinamométricas (site especifico,<br />
catálogos, etc)?<br />
BAHCO<br />
SNA Europe<br />
Miguel Ivo<br />
miguel.ivo@bahco.com<br />
918 759 451<br />
www.bahco.com/pt_pt<br />
1 – A Bahco pode orgulhar-se de ter uma<br />
das gamas mais extensas do mercado,<br />
resultado da profunda remodelação na<br />
gama de chaves dinamométricas ocorrida<br />
em 2019. Visível através da renovação a<br />
100% de alguns dos modelos mais populares,<br />
como as chaves mecânicas com<br />
escala em janela, ou a adição de novos<br />
modelos como as chaves com sistema de<br />
flexão, entre alguns exemplos.<br />
A Bahco enquanto fabricante europeu de<br />
ferramentas sempre se pautou por uma<br />
elevada preocupação com o utilizador<br />
da ferramenta, assim como a aplicação<br />
a que se destina a ferramenta, as chaves<br />
dinamométricas não fogem a esta regra, e<br />
mais do que uma mera vasta gama, a Bahco<br />
orgulha-se de ter soluções para as mais<br />
diversas aplicações, desde as mais exigentes<br />
como aviação ou competição automóvel,<br />
como para a industria de precisão como<br />
a montagem de componentes eletrónicos<br />
passando pela industria pesada como a<br />
ferrovia. Com chaves digitais de leitura de<br />
binário e / ou angulo por exemplo usadas<br />
na industria automóvel e as chaves com<br />
pre-definição de binário muito populares<br />
em linhas de montagem.<br />
Existe uma solução Bahco para praticamente<br />
todas as aplicações, com uma gama<br />
pensada e desenhada para os mais exigentes<br />
profissionais.<br />
2 - O modelo com maior sucesso comercial,<br />
traduzido no volume de unidades<br />
vendidas em 2019, é a chave Bahco dinamométrica<br />
de roquete mecânica ajustável,<br />
com escala em janela e cabeça de roquete<br />
fixa com possível inversão. Um verdadeiro<br />
sucesso comercial e que se tem traduzido<br />
por excelente feedback por parte dos distribuidores<br />
Bahco e acima de tudo dos<br />
utilizadores da chave.<br />
3 – A Bahco orgulhasse do facto da sua<br />
gama cumprir as novas normas ISO<br />
6789:2017, incluindo alguns modelos que<br />
vem mesmo de fábrica com o certificado<br />
de calibração, e todos com certificado de<br />
conformidade. Ao ser uma marca para<br />
profissionais, a Bahco tem dedicado muito<br />
tempo e recursos a assegurar o respeito<br />
pelas normas internacionais, mas este é<br />
um tema quem nem sempre é muito claro<br />
para distribuidores e usuários finais,<br />
especialmente depois da atualização da<br />
norma ISO em 2017, o que tem levado a<br />
Bahco a investir na formação e clarificação<br />
destas duvidas nas suas ações comerciais.<br />
4 – Toda a gama Bahco é pensada para<br />
o mais exigente dos profissionais, sendo<br />
este um dos elementos de diferenciação<br />
da marca, assim não é surpresa que este<br />
seja também um dos principais elementos<br />
diferenciadores das chaves dinamométricas<br />
Bahco. Outro elemento diferenciador<br />
da Bahco tem sido ergonomia dos seus<br />
produtos, em que a nova chave dinamométrica<br />
de janela é um expoente máximo.<br />
Olhando exclusivamente para as chaves<br />
dinamométricas diria que a elevada qualidade<br />
do produto e a extensão da gama são<br />
excelentes cartões de visita para a Bahco<br />
5 – Para além da componente pessoal,<br />
com uma forte aposta na formação direta,<br />
tanto dos distribuidores assim como dos
44<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
D<br />
CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
clientes finais, a Bahco a reboque da nova<br />
pagina web, lançada no ultimo trimestre<br />
de 2019, vai em 2020 disponibilizar on-<br />
-line uma aplicação para a definição da<br />
melhor chave para cada aplicação, em<br />
função dos requisitos do utilizador. Desta<br />
forma pretende-se simplificar o processo de<br />
identificação e seleção da chave dinamométrica,<br />
algo ainda mais importante após<br />
o crescimento da gama. Em simultâneo a<br />
Bahco irá manter o catalogo técnico que<br />
tem para a dinamometria.<br />
da nossa gama.<br />
5 – Os suportes à venda mais utilizados<br />
pela nossa marca são: o Catálogo<br />
anual da Jonnesway e os Websites tanto<br />
da Jonnesway Tools como da Lusilectra.<br />
Saliento ainda que, todos os nossos distribuidores<br />
possuem ainda um forte suporte<br />
de informação técnica de todos os kits de<br />
manutenção.<br />
e Espanha). A Hazet disponibiliza soluções,<br />
quer em unidades métricas, quer em<br />
unidades imperiais, com graus de precisão<br />
na classe de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%<br />
e 10%, que compreendem intervalos de<br />
gama de apertos que, quando combinados,<br />
permitem cobrir desde 10 cNm até<br />
2.000 Nm, dependendo dos modelos,<br />
incluindo também variantes específicas<br />
para utilização em eletricidade.<br />
2 - Não temos um modelo específico, pois<br />
os modelos variam consoante a classe de<br />
precisão, mas há uma tendência muito<br />
forte em soluções que permitam incluir<br />
a cobertura do intervalo de aperto entre<br />
100 Nm e 200 Nm.<br />
JONNESWAY<br />
Lusilectra<br />
António Lima<br />
lusilectra@lusilectra.pt<br />
226 198 750<br />
www.lusilectra.pt<br />
1 – Temos uma gama que se distingue<br />
pela sua qualidade e das mais equilibradas<br />
no binómio preço/desempenho. Saliento<br />
ainda que, a nossa gama de produtos detém<br />
várias margens de erro, o que faz aumentar<br />
a sua aplicabilidade, temos também a<br />
possibilidade de uso de chaves de pé de<br />
galo, chaves com cabeçotes intermutáveis e<br />
chaves de aperto normal e aperto reversível.<br />
Quanto aos intervalos de aperto (Nm) que<br />
os nossos produtos disponibilizam, estes<br />
vão dos 5Nm a 1000 Nm.<br />
2 - A dinamométrica mais comercializada<br />
pela Jonnesway é o modelo de aperto<br />
normal com um intervalo de aperto de<br />
40-200 Nm e de 1/2 polegada.<br />
3 – Sim, as nossas dinamométricas cumprem<br />
a norma internacional.<br />
4 – A diferenciação da nossa gama de<br />
chaves dinamométricas é feita pela facilidade<br />
de operacionalidade provocada pelo<br />
design atrativo e adequado do produto às<br />
funções a que este se destina, bem como a<br />
disponibilização de kits de reparação para<br />
todos os nossos modelos, permitindo desta<br />
forma uma maior longevidade do produto.<br />
Assim, a relação preço / durabilidade / rigor<br />
consegue ser o ponto mais diferenciador<br />
FACOM<br />
StanleyBlack&Decker<br />
Paulo Ferreira<br />
214 667 507<br />
www.facom.com/pt<br />
1 – Temos punhos dinamométricos, chaves<br />
mecânicas e eletrónicas. Neste momento<br />
temos chaves desde os 4Nm até os<br />
2500Nm.<br />
2 - Os modelos mais comercializados no<br />
nosso mercado são as versões da gama 208.<br />
3 - A FACOM possui o seu próprio laboratório<br />
de controlo, nas suas instalações<br />
de Morangis, França. Este laboratório<br />
está acreditado pelo Comité Français de<br />
Accreditation (COFRAC) signatário do<br />
acordo de reconhecimento multilateral EA.<br />
4 – A variedade de soluções que aportamos<br />
ao utilizador pois temos uma vasta gama<br />
de chaves, acessórios etc.<br />
5 - Para além do catálogo geral F18, temos<br />
os folhetos de ações comerciais e também<br />
podemos encontrar toda a gama disponível<br />
no site www.facom.com.<br />
HAZET<br />
Cometil<br />
José Menezes Gonçalves<br />
geral@cometil.pt<br />
219 379 550<br />
www.cometil.pt<br />
1 – Somos representantes do fabricante<br />
de ferramentas alemão Hazet (Portugal<br />
3 – Nos termos e para os efeitos da legislação<br />
aplicável, há equipamentos e ferramentas<br />
que estão obrigadas ao cumprimento<br />
de um plano de certificação regular, por<br />
uma entidade devidamente acreditada para<br />
o efeito, onde estão incluídas também as<br />
Chaves Dinamométricas.<br />
Como não poderia deixar de ser, a Hazet,<br />
sendo um produtor europeu, cumpre todas<br />
as normas legais europeias necessárias, e<br />
as principais normas industriais.<br />
4 – A ampla resposta disponível para as<br />
necessidades da industria em geral, que<br />
não se limita apenas ao sector automóvel,<br />
permite uma diversidade de opções ao<br />
nível da classe de precisão, e na tipologia<br />
convencional ou digital de chave dinamométrica<br />
(que até permite integrar o<br />
controlo de qualidade e rastreamento do<br />
aperto em ambiente de linha de produção).<br />
A Hazet tem uma oferta económica, em<br />
linha com o nível de qualidade e grau de<br />
exigência, e sofisticação, a que se pretende<br />
dar resposta, na sua gama de modelos.<br />
O fato da Hazet ser um dos principais<br />
fabricante de ferramentas OEM para a<br />
Industria Automóvel, coloca sobre a marca<br />
um nível de exigência elevado para cumprir<br />
a normativa imposta pelos fabricantes e<br />
nesta matéria, os fabricantes de veículos<br />
Alemães são realmente muito exigentes.<br />
O know-how que a Hazet detém, fruto<br />
desta experiência, tem vantagens obvias<br />
para os seus Clientes, que consiste na<br />
disponibilização de ferramentas de qualidade<br />
elevada, que cumprem e superam<br />
as normas exigidas.<br />
5 – A Hazet dispõe de um website próprio<br />
(www.hazet.de), onde disponibiliza um<br />
catálogo digital.<br />
A Cometil assegura aos seus parceiros o<br />
devido acompanhamento e apoio técnico
46<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
D<br />
CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
no desenvolvimento do seu negócio, de<br />
forma a melhor selecionar os equipamentos<br />
e ferramentas, que mais se adequam aos<br />
serviços que pretendem prestar aos seus<br />
Clientes finais.<br />
Desta forma, e atendendo às diversas soluções<br />
existentes, é sempre recomendável<br />
que seja feito um correto levantamento das<br />
necessidades, com o apoio da nossa equipa.<br />
A Cometil é um Centro Autorizado Hazet<br />
para todo o tipo de intervenção de reparação<br />
das Chaves Dinamométricas da<br />
marca Hazet.<br />
FASANO<br />
Memoderiva<br />
Francisco Sarraipa<br />
franciscomiguel@memoderiva.pt<br />
244 819 060<br />
www.memoderiva.pt<br />
vidade, os adaptadores dinamométricos<br />
digitais, equipado com o duplo modo de<br />
medição (Peak e Track), precisão de 2%<br />
e com a capacidade de memorização até<br />
50 memórias.<br />
Dentro da nossa gama, temos ainda um<br />
controlador de binário electrónico digital<br />
de 4 dígitos, que faz esquerda/direita e com<br />
uma precisão de +/- 1 %.<br />
3 – Representamos a Fasano, empresa e<br />
fabrico Italiano, com produtos todos eles<br />
certificados pelas autoridades competentes.<br />
5 - Podem encontrar informação nosso<br />
site www.memoderiva.pt , mas também<br />
nos nossos catálogos físicos ou ainda em<br />
www.fasanotools.com<br />
ELORA / SATA /<br />
STURTEVANT RICHMONT<br />
Fonseca, Matos & Ferreira, Lda.<br />
Stephen Ainslie<br />
stephen@fmf-ferramentas.com<br />
218 610 610<br />
www.fmf-ferramentas.com<br />
1 – Temos 3 marcas de chaves dinamométricas.<br />
Elora, SATA e Sturtevant Richmont<br />
com características como segue:<br />
escala de 1 á 5 Nm, seguido da chave com<br />
quadrado 3/8” com escala de 5 á 25 Nm.<br />
Várias chaves com quadrado de ½” com<br />
escalas desde 20 Nm até 340 Nm e os<br />
maiores com quadrado de ¾” que vão<br />
até 800 Nm.<br />
STURTEVANT RICHMONT:<br />
A Sturtevant Richmont é uma marca<br />
Americana fabricante exclusiva de chaves<br />
dinamométricas. A gama é muito vasta,<br />
mas a parte dedicada ao sector automóvel<br />
que são:<br />
Chaves tipo fendas com gama desde 0,8<br />
até 4 Nm;<br />
Chaves de relógio sendo de quadrado ¼”<br />
até 1” gama com 8 chaves que podem<br />
indicar desde 1,2 até 1300 Nm;<br />
As de maior precisão são as de viga plana<br />
(+/-2%) com gamas desde 0 até 410 Nm;<br />
As mais convencionais de “click” começam<br />
em 1 Nm com quadrado de ¼” e vão até<br />
800 Nm e quadrado de ¾”;<br />
Finalmente a digital DTC com gama desde<br />
1,12 Nm até 338,9 Nm.<br />
Estas chaves podem indicar o binário e o<br />
ângulo, sendo muito valorizado para os<br />
motores modernos.<br />
Também tem a característica adicional de<br />
aceitar uma gama completa de cabeças<br />
especiais de boca e luneta entre outras.<br />
2 - Os modelos mais comercializados são<br />
as chaves de quadrado de ½”, por exemplo<br />
a 4SDR 200 Nm MG.<br />
3 – Todas as chaves cumprem a norma<br />
internacional de certificação e todas trazem<br />
certificado de calibração do fabricante. É<br />
preciso verificar todas as chaves pelo menos<br />
uma vez por ano.<br />
1 / 2 - A Fasano têm uma vasta gama de<br />
chaves dinamométricas, sendo as que mais<br />
se destacam a chave de 1/4” e de 1/2” de<br />
25Nm a 300 Nm, equipadas com roquete<br />
reversível e desarme sonoro, ambas com<br />
uma precisão de +/- 3%.<br />
A Fasano tem também, para grandes dimensões,<br />
chaves de 3/4” e de 1” todas<br />
revestidas em alumínio, de 110 Nm a<br />
2000 Nm e com uma precisão de 4%.<br />
No que diz respeito à gama de chaves<br />
dinamométricas digitais, a Fasano tem<br />
uma chave de 1/2” com roquete reversível,<br />
com a capacidade de medição em Nm e<br />
Graus, vem equipadas também com o<br />
duplo modo de medição (Peak e Track),<br />
som de 12 Leds e indicador visual. Tem<br />
ainda a possibilidade de memorização até<br />
250 memórias, graças ao software para PC.<br />
Em 2019 a Fasano apresentou como no-<br />
ELORA:<br />
Chave tipo fendas com gama de 2 – 10<br />
Nm,<br />
Chave mecânicas tipo “click” a gama vai<br />
desde as chaves com quadrado de ¼” e 4<br />
Nm até quadrado de 1” e 2100 Nm com<br />
precisão de entre +/- 3% e +/- 6% de<br />
acordo com a norma EN ISO 6789:2017<br />
Parte 1, Tipo II Classe A e D.<br />
Chaves dinamométricas digitais com gama<br />
de 20 até 340 Nm com precisão de +/1<br />
2%. Chave dinamométricas de relógio<br />
com precisão de +/- 3% e gamas desde<br />
0,7 Nm até 280 Nm.<br />
SATA:<br />
A gama da SATA é um pouco mais reduzida<br />
mas completa para a maioria das<br />
necessidades do mecânico automóvel.<br />
A mais pequena com quadrado de ¼” com<br />
4 – Temos três níveis de chaves, digamos<br />
média baixa, média alta e alta, cujas características<br />
são: ELORA, a gama é sofisticada<br />
e completa, a SATA é a mais simples<br />
com custos reduzidos e a STURTEVANT<br />
RICHMONT sendo fabricante das chaves<br />
tem outras valências e vantagens, a nível<br />
mundial existem poucos fabricantes, e<br />
a Sturtevant Richmont é reconhecida e<br />
tem historial rico em desenvolvimento e<br />
inovação como por exemplo ter fabricado<br />
a primeira chave dinamométrica.<br />
5 – Além do suporte do site www.fmf-ferramentas.com<br />
onde podem encontrar todas<br />
as nossas marcas, também temos catálogos<br />
e apoio técnico presencial e telefónico.
KRAFTWERK / LASER<br />
Tecniverca<br />
Júlia Andrade<br />
julia@tecniverca.pt<br />
219 584 273<br />
www.tecniverca.pt<br />
1 – A nossa oferta para chaves dinamométricas<br />
está disponível nas marcas Kraftwerk<br />
e Laser. A extensão da gama vai desde 1/4’<br />
a 1’, com modelos analógicos e digitais<br />
construídos em aço e alumínio, que vão<br />
desde 5Nm a 1500Nm.<br />
2 - O modelo mais comercializado é o<br />
da kraftwerk 3235, de 1/2’ e capacidade<br />
40-200Nm.<br />
3 – Sim, estão em cumprimento com as<br />
normas: ISO / DIN 6789;2017 e ASME<br />
B107.300 - tolerância +/-3%.<br />
4 – Temos uma gama muito vasta que vai<br />
desde chaves analógicas, digitais, isoladas<br />
VDE 1000V, chaves com cabeça intercambiável<br />
entre roquete, chaves de boca<br />
e luneta. No caso dos modelos maiores, as<br />
chaves são fabricadas em alumínio (corpo).<br />
Cabos ergonómicos em bimatéria<br />
proporcionam uma preensão macia e antiderrapante,<br />
protegendo a chave contra<br />
quedas acidentais. Duráveis e precisas,<br />
em que alguns dos modelos apresentam<br />
precisão +/- 2%<br />
5 – Temos muita informação disponível<br />
para consulta no nosso site em www.tecniverca.pt.<br />
GEDORE<br />
Neoparts<br />
Ricardo Pimenta / Leandro Pereira<br />
neoparts@neoparts.pt<br />
218 558 300<br />
www.neoparts.pt<br />
1 - Falamos precisamente na gama onde a<br />
Gedore é mais forte, a nossa marca é líder<br />
mundial no fabrico de chaves dinamomé-
48<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
D<br />
CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
tricas e ferramentas manuais em geral. A<br />
oferta da Gedore neste segmento é muito<br />
vasta, desde as chaves dinamométricas<br />
mecânicas, aparafusadoras dinamométricas,<br />
chaves dinamométricas electrónicas,<br />
aparelhos de verificação do torque,<br />
multiplicadores de binário, etc, e por isso<br />
somos referência em tecnologia, qualidade<br />
e variedade de chaves dinamométricas.<br />
Possuímos faixas de torque que começam<br />
em 0,02 Nm até 3000 Nm (300Kg de<br />
força controlada), além de uma linha específica<br />
em aperto controlado de chaves<br />
eléctricas, pneumáticas e a bateria (que<br />
aqui podem ir a apertos até 54000 Nm).<br />
Soluções ideais para apertos de torque<br />
controlados.<br />
Na gama mecânica temos as seguintes<br />
chaves:<br />
- DREMOMETER, trata-se de uma chave<br />
patenteada Gedore, totalmente blindada,<br />
feita numa só peça em liga de alumínio<br />
altamente resistente, que não descalibra<br />
em caso de queda para uma precisão permanente;<br />
- DREMASTER, TORCOFIX e<br />
TORCOFLEX, chaves de estalo com<br />
escala ajustável;<br />
- TBN KNICKER, TYP 83 e TYP 88,<br />
o punho das chaves inclina até 20 graus<br />
quando atingem o valor de aperto pré-definido.<br />
Os modelos 760-00/-01 também<br />
podem ser reguladas para um ângulo de<br />
90 graus;<br />
- SLIPPER TSN, TSP e TSC, chaves de<br />
escape ou giro livre, chaves com relógio,<br />
ideais para trabalhos de verificação, controlo<br />
e manutenção. Escala graduada em<br />
N.m ou lbf. pol, com divisão micrométrica.<br />
Na gama de chaves electrónicas, temos as:<br />
- E-TORC II (2-1000 Nm) e<br />
TORCOTRONIC III (10-350 Nm)<br />
Chaves electrónicas com medição do ângulo<br />
de rotação.<br />
Além da vasta linha de chaves, temos ainda<br />
uma gama forte em aparelhos de verificação<br />
e teste, aparelhos electrónicos de verificação<br />
do binário de torção, adaptadores<br />
de encaixe e multiplicadores de binário.<br />
2 - O nosso modelo mais vendido no sector<br />
automóvel são as chaves dinamométricas<br />
de estalo da gama Dremaster e Torcofix.<br />
3 - Os apertos das nossas chaves garantem<br />
uma exactidão de ± 3% em qualquer<br />
ponto da escala, o que é realmente muita<br />
precisão, inclusive supera o especificado<br />
pela norma internacional de construção<br />
das chaves dinamométricas, norma DIN<br />
EN ISO 6789. Além disso a Gedore tem<br />
um laboratório acreditado na nossa fábrica<br />
em Remscheid na Alemanha onde certifica<br />
todos os produtos que comercializa.<br />
Testes rigorosos de ferramentas certificados<br />
e registados para chaves dinamométricas<br />
e dispositivos de teste no nosso laboratório<br />
de calibração credenciado. Graças às<br />
nossas especificações rígidas, os nossos<br />
testes atendem aos mais altos requisitos<br />
de segurança.<br />
Além do nosso certificado interno, também<br />
oferecemos calibrações DAkkS para<br />
o Serviço de Credenciamento Alemão<br />
(DAkkS é o serviço nacional de credenciamento<br />
da República Federal da Alemanha<br />
com sede em Berlim), para produtos próprios<br />
e de terceiros, além de um serviço de<br />
reparações para as ferramentas de torque<br />
Gedore.<br />
4 – A característica principal é precisamente<br />
a oferta muito completa em chaves<br />
dinamométricas da Gedore, além da inegável<br />
qualidade reconhecida mundialmente.<br />
Além disso temos dois carros de apoio e de<br />
demonstração de todos os nossos produtos<br />
que frequentemente pomos ao dispor dos<br />
nossos clientes para que testem e verifiquem<br />
presencialmente toda a nossa gama.<br />
5 – A Gedore tem um site internacional<br />
onde todos podem consultar todos os<br />
produtos e pontos de venda e assistência,<br />
em: https://www.gedore.com/en-de.<br />
Como suporte físico temos uma variedade<br />
de catálogos e revistas promocionais que a<br />
equipa de vendas vai deixando nos nossos<br />
clientes aquando das visitas, assim como<br />
todo o apoio direto de cada responsável<br />
comercial pela sua zona de atuação.<br />
KROFTOOLS<br />
KROFtools<br />
José Bárbara<br />
geral@kroftools.com<br />
253 200 250<br />
www.kroftools.com/pt<br />
1 – A nossa gama, neste momento, é composta<br />
por seis modelos e vamos agora apresentar<br />
mais dois. As chaves dinamométricas<br />
já disponíveis tem vários tipos de força<br />
de aperto desde 1Nm até 340Nm assim<br />
como vários tipos de quadra 1/ 4”, 3/ 8”<br />
e 1/ 2”. Os novos modelos são específicos<br />
para 1” e contém de 1Nm até 2000Nm.<br />
2 – O modelo mais comercializado é de<br />
25-125Nm, que corresponde a nossa referência<br />
8243 – chave dinamométrica 1/2”<br />
25-125Nm.<br />
3 – Reconhecemos a importância de cumprir<br />
as normas internacionais, desta forma<br />
a nossa gama de chaves dinamométricas<br />
são todas certificadas na precisão de aperto.<br />
Cada uma possui certificado de calibração<br />
com nº de série e teste.<br />
4 – Consideramos que a principal característica<br />
é conter uma escala mais precisa.<br />
Possui no punho a escala, que é bastante<br />
pratica de ajustar a medida pretendida.<br />
5 – A KROFtools só efetua revenda para<br />
distribuidores de peças auto, para adquirir<br />
os nossos artigos temos uma vasta cadeia<br />
de distribuidores na Península Ibérica,<br />
França, Inglaterra.<br />
BETA<br />
Bolas<br />
Davide Mira<br />
geral@bolas.pt<br />
266 749 300<br />
www.bolas.pt<br />
1 – A Beta é uma marca de ferramentas que<br />
apresenta uma gama muito completa em<br />
todas as classes de ferramenta e as chaves<br />
dinamométricas não são excepção. A Beta<br />
dispõe de chaves dinamométricas de diferentes<br />
encabadouros e sistemas de aperto
50<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
D<br />
CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
que vão desde 0,3 Nm até aos 2000 Nm.<br />
Na nossa gama é possível encontrar todo<br />
o tipo de chaves dinamométricas, nomeadamente,<br />
aparafusadoras dinamométricas<br />
para os binários de aperto mais baixos,<br />
as tradicionais chaves mecânicas, as eletrónicas<br />
digitais (cada vez mais utilizadas)<br />
e recentemente a Beta lançou um misto<br />
destas últimas duas subclasses, ou seja, uma<br />
chave dinamométrica de sistema mecânico,<br />
mas com leitura eletrónica digital, modelo<br />
665, uma novidade no mercado que está<br />
a captar muitas atenções, pela facilidade<br />
de utilização e precisão de leitura.<br />
2 - Dentro da gama da Beta, e julgamos<br />
que no mercado acontece o mesmo, os<br />
modelos mais comercializados são ainda<br />
as chaves dinamométricas mecânicas<br />
tradicionais. No nosso caso temos vários<br />
modelos com vendas muito elevadas, no<br />
entanto, destaca-se o modelo 666N, que<br />
pode ser encontrado em todos os nossos<br />
suportes de vendas, inclusive no folheto<br />
promocional Action.<br />
3 – Como não poderia deixar de ser a Beta<br />
orgulha-se de todas as suas ferramentas<br />
estarem em conformidade com as diversas<br />
normas internacionais, incluindo as chaves<br />
dinamométricas e a norma que certifica<br />
o aperto das mesmas. Aqui surgem contudo<br />
outras questões, não só para a Beta,<br />
mas para todas as marcas: o certificado<br />
do fabricante apenas se reveste de poder<br />
informativo. Ao nível legal, em Portugal,<br />
é necessário solicitar um certificado de<br />
calibração a um laboratório/organismo<br />
certificado.<br />
4 – Além da qualidade das chaves dinamométricas<br />
da Beta, alia-se ainda o<br />
fator inovação, como é o caso da chave<br />
dinamométrica 665, com sistema mecânico<br />
e leitura digital, que foi pensada para<br />
facilitar o trabalho do profissional no dia<br />
a dia. Outro fator que também é muito<br />
importante é a extensão de gama, que<br />
permite soluções para os diferentes tipos de<br />
trabalho a realizar. Por fim, as nossas chaves<br />
dinamométricas apresentam uma relação<br />
qualidade preço muito interessante, que<br />
as torna muito atrativas para o mercado.<br />
5 – As chaves dinamométricas Beta encontram-se<br />
presentes em vários suportes,<br />
como é o caso do site da Beta (que está<br />
disponível em português), do catálogo geral<br />
da marca, do folheto promocional Action,<br />
do folheto de novidades Autopromotec<br />
e em muitas outras ações específicas de<br />
divulgação que são levadas a cabo durante<br />
o ano. Poderão encontrar ainda toda esta<br />
informação no nosso site www.bolas.pt<br />
KSTOOLS<br />
Civiparts<br />
Rui Ribeiro<br />
civiparts.marketing@civiparts.com<br />
218 612 000<br />
www.civiparts.com<br />
1 – A Civiparts comercializa chaves dinamométricas<br />
analógicas e digitais. Na sua<br />
gama de chaves analógicas e/ou digitais<br />
abrange desde 1/4 “ a 1 “ com os binários<br />
de aperto de 6-30Nm a 1500Nm.<br />
2 - Neste momento o modelo mais vendido<br />
é da nossa representada KS Tools<br />
(Ergotorque 516.1442), muito dirigida<br />
às casa de montagem e assistência a pneus.<br />
3 –Todas as chaves dinamométricas comercializadas<br />
pela Civiparts cumprem a<br />
norma DIN EN ISO 6789.<br />
4 – Uma chave para cada aplicação/serviço.<br />
Na nossa gama conseguimos ter um<br />
chave diferenciada para cada atividade,<br />
seja ela ligeiros, pesados ou equipamentos<br />
industriais. Todas estas atividades têm<br />
aplicações especificas e com a nossa gama<br />
conseguimos corresponder à espectativa e<br />
necessidade de cada cliente<br />
5 – Em todas as Lojas da Civiparts poderão<br />
encontrar os catálogos necessários<br />
para a identificação e seleção da melhor<br />
solução. Claro que nos sites das marcas pela<br />
Civiparts representadas poderão encontrar<br />
toda a informação necessária.<br />
FORCH<br />
Forch<br />
José Prazeres<br />
Jose.Prazeres@forch.pt<br />
937 990 903<br />
www.forch.pt<br />
1 – A Förch Portugal, tem na sua gama<br />
global várias linhas na gama de chaves dinamómetricas.<br />
Temos linhas direcionadas<br />
para do sector automóvel, e para o sector<br />
da Indústria, certificadas para trabalhar<br />
por exemplo: Proteção do trabalhador até<br />
1000V. Temos uma gama muito extensa,<br />
para trabalhar com o sector da Indústria<br />
e Automóvel, instaladores, electricistas,<br />
manutenção e ainda a Truck Line (veículos<br />
comerciais e Pesados), entre outras.<br />
2 - A linha Förch Black.<br />
3 – A nossa gama de chaves dinamométricas<br />
cumpre a norma internacional.<br />
4 - As característica técnicas de cada linha,<br />
adequada a uma elevada performance e<br />
adequada a uma exigência de utilização<br />
profissional. Desta também para o serviço<br />
de assistência pós-venda.<br />
5 – O site da Förch Portugal, catálogo<br />
on-line, rede nacional de delegados técnico-comerciais,<br />
que assistem cada cliente.<br />
SAM<br />
Redeinnov<br />
José Moreira<br />
geral@redeinnov.pt<br />
223 263 288<br />
www.redeinnov.pt<br />
1 – A nossa oferta dispõem de chaves<br />
dinamométricas mecânicas e eletrónicas<br />
com cabeça fixa e amovível com controle<br />
de aperto de 0,2 Nm a 2000 Nm . A Sam<br />
tem chaves especificas para todos os ramos,<br />
manutenção, agroalimentar, construção,<br />
náutica, defesa, energia, ferroviária, aeronáutica<br />
e automóvel.
51<br />
Chaves dinamométricas<br />
digitais vs analágicas<br />
A oferta de chaves dinamométricas digitais é<br />
cada vez maior embora ainda sejam as chaves<br />
“tradicionais” as mais comercializadas no<br />
mercado. Por isso, quisemos saber a opinião,<br />
dos responsáveis das diversas marcas de<br />
ferramentas sobre as vantagens das chaves<br />
dinamométricas digitais face às tradicionais.<br />
Miguel Ivo<br />
BAHCO<br />
“A grande vantagem da digital prende-se com<br />
a precisão tanto do processo de aperto, assim<br />
como do valor final do binário. Depois existem<br />
outros elementos que reforçam o valor da<br />
chave digital, como a possibilidade de registar<br />
valores e transferir para um pc, possibilidade<br />
de medir ângulos, possibilidade de pré definir<br />
sequencias de aperto entre outros. Contudo as<br />
chaves mais vendidas ainda são as mecânicas,<br />
fruto do preço, assim como do facto de que<br />
nem todos os utilizadores necessitam da<br />
precisão da digital”.<br />
António lima<br />
JONNESWAY<br />
“A maior vantagem das dinamométricas digitais<br />
está diretamente ligada ao rigor de aperto e à<br />
informação disponível no ecrã.<br />
Contudo, tanto as dinamométricas digitais<br />
como analógicas são soluções profissionais de<br />
grande qualidade e desempenho, tudo depende<br />
do mercado e do setor da economia a que se<br />
destina a venda.<br />
Contudo, como as digitais aumentam o rigor<br />
e diminuem simultaneamente a margem de<br />
erro, tornam as operações mais precisas e com<br />
menos possibilidade de erro”<br />
Stephen Ainslie<br />
FONSECA, MATOS & FERREIRA<br />
“As vantagens das chaves digitais sobre as<br />
analógicas são a facilidade de leitura dos<br />
valores, facilidade de definição do valor<br />
pretendido e a possibilidade de verificar o<br />
binário e o ângulo na mesma chave, que neste<br />
momento é cada vez mais importante. As<br />
digitais são bastante mais dispendiosas e assim,<br />
as que se vendem mais, são as analógicas”.<br />
Júlia Andrade<br />
TECNIVERCA<br />
“As chaves digitais são de rápida colocação dos<br />
dados, leitura directa e a precisão é superior.<br />
Contudo as mais vendidas são as chaves<br />
analógicas, devido ao preço e à usabilidade que<br />
é dada às chaves, pois acabam por descalibrar<br />
menos. A vantagem da chave digital pode ser<br />
vista na rapidez dos processos e reparações,<br />
assim como na precisão em que os mesmos<br />
são feitos”.<br />
Ricardo Pimenta / Leandro Pereira<br />
NEOPARTS<br />
“Uma das grandes vantagens é sem dúvida a<br />
precisão do aperto, nas chaves dinamométricas<br />
digitais Gedore, a margem de erro ronda<br />
+/- em 1% face às tradicionais (analógicas)<br />
que poderá rondar +/- 3% e dependendo das<br />
marcas e modelos, poderá essa margem<br />
rondar 6% ou mais. As chaves Dinamométricas<br />
mais vendidas no mercado Português são<br />
as tradicionais (analógicas), em Portugal<br />
as empresas não certificadas, e médias /<br />
pequenas empresas, como não são obrigadas a<br />
inspeções e fiscalizações periódicas em todos<br />
os sectores, optam pela aquisição das chaves<br />
dinamométricas tradicionais (analógicas)<br />
muitas vezes não certificadas e com normas<br />
não abrangidas pela UE por uma questão de<br />
custos”.<br />
José Barbara<br />
KROFTOOLS<br />
“A chave digital pode auxiliar somente na<br />
marcação do Nm, pois de resto fará a mesma<br />
função da chave tradicional”.<br />
Davide Mira<br />
BOLAS<br />
“As que se vendem mais no mercado são<br />
sem dúvida as tradicionais (analógicas), no<br />
entanto recentemente esta a assistir-se a um<br />
aumento considerável no campo das chaves<br />
digitais. Este fenómeno pode ser facilmente<br />
explicado pela comodidade de uso que as<br />
chaves digitais apresentam, juntamente com<br />
uma maior precisão de aperto e também um<br />
maior controlo no atingir do aperto. Além<br />
disso as chaves digitais apresentam ainda<br />
funcionalidades que com as tradicionais apenas<br />
se consegue com combinação de outras<br />
ferramentas, estou a falar no aperto angular<br />
em que é possível fazer o aperto em Nm ou<br />
em ângulos ou ainda conjugar os dois, fazendo<br />
de uma só vez o aperto em Nm e angular.<br />
Outra dimensão muito importante nas chaves<br />
digitais é a questão do controlo, não só do<br />
aperto, mas no controlo de qualidade, uma<br />
vez que estas chaves permitem a recolha de<br />
uma infinidade de informação relacionada com<br />
o aperto, por exemplo, quem fez o aperto,<br />
quando o fez, qual o valor selecionado e o<br />
valor atingido, historial dos apertos realizados,<br />
etc. tudo isto transferido por via digital para o<br />
computador, onde se poderão fazer relatórios e<br />
análises estatísticas destas informações. Todas<br />
estas funcionalidades que foram referidas são<br />
possíveis de realizar com a nossa chave digital<br />
Beta 599DGT-AN.<br />
A crescente utilização das chaves digitais numa<br />
oficina reveste-se de fatores positivos, quer na<br />
qualidade da reparação, quer na operabilidade<br />
da chave em si, facilitando o trabalho dos<br />
profissionais ao mesmo tempo que lhe confere<br />
um maior grau de precisão”.<br />
Rui Ribeiro<br />
CIVIPARTS<br />
“As chaves dinamométricas digitais permitem<br />
o armazenamento dos apertos realizados por<br />
operação, assegurando a rastreabilidade das<br />
operações efetuadas. Ainda assim são bastante<br />
mais frágeis do que as analógicas e o ambiente<br />
de oficina ainda é em muitos casos agressivo<br />
para a ferramenta de precisão. A decisão de<br />
compra ainda recai muito na chave analógica.<br />
A digitalização permite um maior controlo na<br />
operação. O simples fato de puder guardar<br />
os apertos realizados e se necessário<br />
descarregar para a folha de obra, permite um<br />
efetivo controlo das operações realizadas e a<br />
rastreabilidade das mesmas”.<br />
José Moreira<br />
REDEINNOV<br />
“A grande vantagem das digitais é poder<br />
controlar os apertos tanto em Nm como em<br />
angulo e gravar o histórico de apertos. O<br />
mercado mais exigente já optou por este tipo<br />
de tecnologia, mas os serviços de manutenção<br />
que não exigem um controlo tão elevado,<br />
continua a optar pelas tradicionais mecânicas,<br />
continuam a ser estas as mais vendidas”.<br />
Paulo Ferreira<br />
FACOM<br />
“As chaves digitais acabam por ter uma<br />
maior precisão, bem como a possibilidade de<br />
se efetuar registos do trabalho efetuado. As<br />
chaves que se continuam a vender em maior<br />
quantidade são as de mecanismo mecânico.<br />
A chave digital permite fazer um controle da<br />
qualidade do serviço efetuado, pois existe a<br />
possibilidade de guardar esses registos numa<br />
base de dados”.<br />
Herlander Ferreira<br />
BERNER<br />
“As chaves dinamométricas digitais são<br />
muitos vantajosas em termos de precisão e<br />
fácil regulação. O seu funcionamento digital<br />
poderá também evitar algum desgaste<br />
mecânico de elementos de aperto da própria<br />
chave. E a memorização de valores de aperto<br />
é sem dúvida o mais valorizado. As chaves<br />
dinamométricas analógicas terão sempre a<br />
sua percentagem no mercado de chaves de<br />
precisão não só pela fácil manutenção mas<br />
também pelo custo de aquisição por parte de<br />
uma chave dinamométrica digital. Julgo que<br />
essa percentagem ainda será mais alta que<br />
as chaves dinamométricas digitais e, deverá<br />
manter-se por mais algum tempo.<br />
Uma oficina estar equipada com uma chave<br />
dinamométrica digital que permite memorizar<br />
valores que utiliza diariamente, poderá<br />
melhorar sem dúvida o seu desempenho<br />
operacional”.
<strong>52</strong><br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
D<br />
CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />
2 - A chave mais comercializada é a DYTF-<br />
200 de 20-200 Nm, utilizada no sector<br />
automóvel.<br />
3 – Sim todas as nossas chaves são certificadas,<br />
assim como todas trazem norma de<br />
certificado de calibração EN ISSO-6789-1,<br />
a SAM dispõem de banco de provas para<br />
dinamométricas.<br />
4 – A principal característica é a diversificação<br />
de produto e cobertura especifica<br />
em todas as áreas. O último lançamento da<br />
DYNASAM 4.0 foi aprovada pela Airbus.<br />
5 – O nosso site www.sam-outillege.fr e o<br />
nosso catálogo em papel, ambos dispõem<br />
de uma área especifica para identificação<br />
de chaves dinamométricas, além disso<br />
a SAM faculta nas redes sociais vídeos<br />
demonstrativos, específicos para chaves<br />
dinamométricas.<br />
tido uma grande aceitação no mercado<br />
automóvel, pois garante a execução do<br />
trabalho de forma rápida e flexível, de<br />
fácil regulação.<br />
2 - Uma vez que a medição do torque é<br />
fundamental para o automotive, a Würth<br />
Portugal apresenta uma gama de chaves<br />
dinamometrias que cumprem com distinção<br />
os mais exigentes testes de calibração<br />
e de aperto mas obviamente que temos o<br />
nosso best seller da gama - a chave dinamométrica<br />
de quadra de ½” (reversível<br />
ou de encaixe) com aperto de 20-100Nm,<br />
com a grande diferenciação de ter o punho<br />
antiderrapante com dois componentes,<br />
garantindo assim uma máxima aderência<br />
e conforto durante a sua utilização. Possui<br />
uma precisão de ± 3% sobre o momento de<br />
aperto, conforme DIN EN ISO<br />
6789:2003.<br />
3 – Dada a importância da aplicação de<br />
uma chave dinamométrica, é fundamental<br />
garantir a segurança do aperto na unidade<br />
de medida certa e de acordo com os<br />
padrões exigidos. Assim, a Würth assenta<br />
na importância de calibração destas chaves<br />
e obviamente que toda a gama de chaves<br />
dinamométricas da Wurth Portugal cumpre<br />
com todas a normas internacionais de<br />
certificação de precisão de aperto.<br />
a informação sobre características do produto<br />
e consequentemente efetuar a compra<br />
online através do e-shop<br />
A Wurth Portugal tem também à disposição<br />
catálogos e brochuras de toda a gama<br />
de ferramentas / chaves dinamométricas.<br />
BERNER<br />
Berner<br />
Herlander Ferreira<br />
Herlander.Ferreira@berner.pt<br />
214 489 060<br />
www.berner.pt<br />
1 – A Berner tem disponível uma completa<br />
gama de Chaves Dinamométricas<br />
com quadras compreendidas entre ¼ e<br />
¾ polegadas. Sendo que as chaves com<br />
quadra de ½ e ¾ polegada têm dois comprimentos<br />
diferentes adequado ao intervalo<br />
de medição.<br />
WURTH<br />
Wurth<br />
Francisco Henriques<br />
francisco.henriques@wurth.pt<br />
219 157 200<br />
www.wurth.pt<br />
1 - Atualmente na gama de ferramenta manual<br />
da Würth contamos com 9 modelos<br />
de chaves dinamométricas, desde chaves<br />
para quadra ¼, ½ e ¾. Pelo facto da Würth<br />
ter um leque muito alargado de chaves<br />
dinamométricas, permite-nos marcar uma<br />
forte posição no mercado automóvel, no<br />
que diz respeito a estas chaves de aperto<br />
e precisão quer pela qualidade quer pela<br />
certificação que a acompanha.<br />
Recentemente a Würth lançou uma chave<br />
dinamométrica adequada para uniões<br />
roscadas em espaços inacessíveis e/ou<br />
apertados, pelo que esta nova chave, tem<br />
4- Na Wurth Portugal trabalhamos para<br />
apresentar aos nossos clientes os melhores<br />
produtos ao nível de qualidade e diferenciação,<br />
sendo que a nossa gama de chaves<br />
dinamométricas não é exceção, uma vez<br />
que todas as chaves são fornecidas dentro<br />
de uma caixa de protecção Würth, com<br />
certificado de calibração, todas elas com nº<br />
de série individual, roquete de 72 dentes,<br />
quadra reversível e precisão de +/- 3%.<br />
5 – O nosso principal suporte à venda das<br />
chaves dinamométricas é sem sombra de<br />
duvida a especialização da nossa rede de<br />
vendas. Por esse motivo na Wurth Portugal<br />
apostamos nas formações aos vendedores<br />
de forma a podermos ser cada vez mais o<br />
principal parceiro dos nossos clientes.`<br />
A nossa gama de chaves dinamométricas<br />
pode ser facilmente consultada através do<br />
nosso site www.wurth.pt. Deste modo<br />
todos os nossos clientes têm acesso a toda<br />
2 - O nosso modelo mais comercializado<br />
é a chave com quadra de ½ polegada com<br />
intervalo de medição de 40-200Nm.<br />
3 – As nossas chaves são fornecidas devidamente<br />
calibradas e fazem-se acompanhar<br />
dos respectivos documentos, certificado e<br />
manual de instruções com conselhos de<br />
manutenção e utilização.<br />
4 – As nossas Chaves Dinamométricas<br />
distinguem-se pela sua construção robusta<br />
e intervalo de medição ideal. E, também<br />
pela escala de fácil leitura no punho, com<br />
rápido ajuste do binário.<br />
5 – A nossa gama de Chaves<br />
Dinamométricas estão disponíveis para<br />
consulta no nosso site www.berner.pt.
54<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Técnica<br />
T<br />
2.ª PARTE<br />
Acrescentar valor<br />
à oficina com rácios<br />
de gestão<br />
Rácios de gestão ou indicadores-chave (KPI, Key<br />
Performance Indicator) são ferramentas de grande utilidade<br />
para uma melhor medição e, assim, gerir melhor os nossos<br />
negócios. Os fatores fundamentais no setor da pós-venda<br />
radicam nos materiais e na mão de obra e são o primeiro<br />
passo para aproveitar ao máximo esses recursos.<br />
É interessante saber como estes números se podem traduzir<br />
em mais eficiência e receitas<br />
TEXTO FRANCISCO J. ALFONSO PEÑA<br />
Por vezes, dispor de demasiada informação<br />
pode transformar-se<br />
num problema. E nem sempre<br />
medir mais é sinónimo de gerir<br />
melhor. Trabalhar com rácios<br />
não é uma fórmula única e válida para<br />
todos. Oficinas diferentes precisam de<br />
indicadores diferentes, em função dos<br />
seus mercados e modelos de negócio.<br />
Na gestão diária temos de realçar determinadas<br />
medições e informações e<br />
empenharmo-nos em agir com base nelas<br />
quando os resultados não são os esperados.<br />
Medir por medir gera ruído, consome<br />
energias e impede a concentração naquilo<br />
que é importante.<br />
Analisemos, então, os principais passos<br />
para compreender como estes números<br />
se podem traduzir numa otimização das<br />
receitas e numa melhoria da competitividade.<br />
O objetivo final é que nos ajudem<br />
verdadeiramente a otimizar os nossos<br />
negócios.<br />
QUE PROCESSOS DEVEM<br />
SER MEDIDOS?<br />
É fundamental saber claramente os processos<br />
a analisar para os organizar e clas-
55<br />
Exemplo de indicadores que não deveriam faltar<br />
ECONÓMICOS<br />
Margem bruta das peças<br />
sobresselentes<br />
DE PRODUÇÃO<br />
Eficácia<br />
(Rendimento/Lucros)<br />
SATISFAÇÃO DO CLIENTE<br />
Net Promoter Score (NPS)<br />
Proporciona a margem<br />
bruta de desconto nas peças<br />
sobresselentes. Permite<br />
analisar como se gerem<br />
internamente as peças<br />
sobresselentes e a gestão dos<br />
fornecedores<br />
Mede a correlação entre<br />
o comercialmente fixado em<br />
cada reparação e o seu custo<br />
de produção.<br />
Informa sobre como<br />
o trabalho está a ser realizado<br />
e a margem operacional das<br />
reparações<br />
Pede uma resposta a esta<br />
pergunta simples: Qual é a<br />
probabilidade de recomendar a<br />
nossa oficina a familiares<br />
ou amigos?<br />
Numa escala de 0 a 10<br />
Faturação das peças sobresselentes - Custo das peças sobresselentes<br />
Faturação das peças sobresselentes<br />
(22 – 24%)<br />
Eficácia=<br />
h. facturadas<br />
*100<br />
h. produzidas<br />
(115 – 120 %)<br />
Promotores (9-10) É provável que recomendem ativamente a nossa<br />
empresa<br />
Passivos (7-8) É pouco provável que recomendem ativamente a nossa<br />
empresa Detratores (0 – 6): É provável que dissuadam os amigos, para<br />
que não utilizem os nossos serviços.<br />
*100<br />
sificar, estabelecendo depois os objetivos<br />
a curto e longo prazo. A este respeito,<br />
podemos dispor de indicadores económicos<br />
– receitas, gastos, benefícios... –,<br />
financeiros – rentabilidade, liquidez... –,<br />
de produção – produtividade, eficiência,<br />
materiais usados... –, de qualidade – percentagem<br />
de defeitos, nível de qualidade,<br />
interrupções forçadas... –, de clientes –<br />
satisfação, número de reclamações, novos<br />
clientes... –, etc.<br />
Se forem adotados KPI de outros negócios,<br />
muitas vezes não funcionam no nosso com<br />
o mesmo rendimento. Por isso, revela-se<br />
fundamental uma visão objetiva, avaliar<br />
imparcialmente o estado atual da empresa.<br />
Uma visão externa (consultor) permitirá<br />
determinar os KPI que serão úteis em<br />
cada empresa.<br />
Antes de perder tempo a avaliar o que medir,<br />
é necessário refletir sobre se é possível<br />
agir nesse âmbito. Por exemplo, rácios<br />
como “vendas por metro quadrado” ou<br />
“vendas por funcionário” não permitem<br />
intervenção, apenas poderíamos aumentar<br />
vendas, reduzir funcionários ou diminuir<br />
metros quadrados. Embora estes rácios<br />
sejam relevantes, talvez não sejam os melhores<br />
indicadores no dia a dia.<br />
Para avaliar os resultados de um indicador<br />
devemos poder compará-lo com<br />
um valor preestabelecido de referência,<br />
geralmente os padrões existentes no<br />
mercado. Comparar os nossos KPI com<br />
as referências do setor irá obrigar-nos a<br />
concentrar onde em que ponto estamos e<br />
em qual deveríamos estar, em comparação<br />
com as oficinas melhores e mais eficientes.<br />
Temos de saber quais são essas referências.<br />
OBJETIVOS A CURTO<br />
E A LONGO PRAZO<br />
O ponto de partida será examinar de que<br />
dados dispomos para avaliar honestamente<br />
o nosso rendimento atual, com uma dose<br />
de realidade.<br />
O ponto seguinte será analisar o que está<br />
por trás dos números. Por exemplo, uma<br />
produtividade ou ocupação baixa a curto<br />
prazo será influenciada por fatores como<br />
a carga de trabalho e/ou o absentismo.<br />
No entanto, a longo prazo pode significar<br />
problemas estruturais: falta de experiência<br />
ou de formação dos operários, distribuição<br />
inadequada de instalações, ausência<br />
de padrões sólidos de procedimentos de<br />
trabalho...<br />
Quando os números tiverem sido compreendidos,<br />
será necessário determinar, de<br />
forma honesta, o motivo das deficiências,<br />
bem como os objetivos de rendimento a<br />
estabelecer a curto prazo. Não existe nada<br />
mais desanimador do que estabelecer<br />
objetivos inalcançáveis. Por exemplo, para<br />
mobilizar a equipa de pintura talvez não<br />
seja boa ideia informá-los de que a nossa
56<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
T<br />
CESVIMAP<br />
margem bruta em materiais de pintura é<br />
baixa. Por outro lado, é boa ideia anunciar-lhes<br />
o custo de materiais por hora de<br />
trabalho (proporcionando-lhes, também, a<br />
informação sobre as horas de intervenção<br />
por ordem de reparação ou OR).<br />
O passo seguinte será conceber o caminho<br />
a seguir, estabelecendo objetivos a longo<br />
prazo para os KPI, que darão uma visão<br />
geral da estratégia e uma meta para trabalhar<br />
nela. Estes planos centrar-se-ão na<br />
eliminação de deficiências e no aumento<br />
do rendimento, para gerar receitas mais<br />
elevadas na oficina.<br />
Todos os KPI devem conter a referência<br />
da periodicidade a medir (diariamente,<br />
semanalmente, mensalmente…), que<br />
departamento ou pessoa é responsável<br />
pelo processo que está a ser medido e<br />
quais serão os destinatários, isto é, quem<br />
irá receber e rever os dados. Não parece<br />
lógico gastar tempo e recursos na recolha<br />
de dados para que, posteriormente, não se<br />
saiba quem assume a tomada de decisões<br />
face a um problema.<br />
A transparência dos dados é um fator de<br />
sucesso. Portanto, os objetivos dos seus<br />
indicadores KPI devem ser partilhados<br />
com a equipa, devem ser revistos num<br />
ambiente recetivo e honesto, deve promover-se<br />
o feedback e agir em conformidade.<br />
O sucesso não se cria sozinho!<br />
Reveja, mantenha e faça crescer o processo<br />
Os negócios são complexos e o crescimento<br />
desafiante. As empresas, com frequência,<br />
estão impregnadas pela cultura<br />
de gratificação imediata. Os indicadores<br />
a longo prazo, mais frequentemente do<br />
que o desejado, podem ser deixados um<br />
pouco de lado, em defesa de soluções para<br />
os indicadores a curto prazo. Isto leva-nos<br />
a benefícios imediatos, mas também demonstra<br />
quão fácil é retroceder para os<br />
velhos comportamentos ineficazes, depois<br />
de se ter dado alguns passos positivos<br />
em frente.<br />
A parte fácil é a medição e correção imediatas.<br />
No entanto, pode correr-se o risco<br />
de perder o interesse nos meses seguintes<br />
e retroceder para os velhos hábitos. Por<br />
isso, temos de avaliar continuamente o<br />
nosso rendimento, a intervalos regulares.<br />
Os relatórios periódicos permitem<br />
enraizar os projetos e influenciar os números.<br />
Recomendo, em particular, convocar<br />
reuniões regulares, que cumprirão<br />
dois objetivos: dar a oportunidade de<br />
celebrar o sucesso (isso, por si só, já se<br />
revela vantajoso, pois o positivismo gera<br />
sucesso) e proporcionar um fórum de<br />
discussão dos projetos que estão por trás<br />
dos números e avaliar como contribuem<br />
para o resultado final.<br />
Apesar da importância dos KPI, existem<br />
dois potenciais problemas:<br />
•Esforço em excesso. Quando as empresas<br />
compreendem a importância dos KPI,<br />
habitualmente começam a medir absolutamente<br />
tudo. Isto terá como resultado<br />
muitas coisas que não interessam e uma<br />
“sobrecarga de dados”.<br />
•Falta de monitorização. Não é bom decidir<br />
que KPI controlar e medi-lo uma única<br />
vez. Trata-se de um processo contínuo de<br />
monitorização desse KPI, para ajudar a<br />
identificar tendências e determinar se<br />
estamos no caminho certo para atingir<br />
as nossas metas ou não.<br />
A “viagem” dos KPI realmente vantajosa<br />
é a longo prazo e de forma permanente.<br />
Trata-se de construir sucesso sobre sucesso<br />
(incluindo os mais pequenos) como um<br />
padrão do nosso negócio.<br />
Resumindo, é fundamental que todos assumamos<br />
a nossa responsabilidade pessoal<br />
para com os KPI para os instituir como<br />
uma parte fundamental da nossa operação,<br />
que beneficiará o nosso balanço final. Os<br />
KPI são uma ferramenta vital para todos<br />
os negócios, independentemente da sua<br />
dimensão.<br />
Para saber mais<br />
Área de Pintura da CESVIMAP pintura@<br />
cesvimap.com<br />
Pintura de automóveis. CESVIMAP,<br />
2009<br />
www.cesvimap.com<br />
www.revistacesvimap.com
58<br />
WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />
Formação<br />
F<br />
N.º 5<br />
NOVO CURSO - SENSORES<br />
Sensores de Efeito<br />
Hall e Indutivos<br />
Neste artigo iremos falar-lhe<br />
sobre dois dos sensores com<br />
mais aplicação na medição<br />
de posição e/ou velocidade<br />
nos automóveis: os sensores<br />
indutivos e os sensores de efeito Hall.<br />
Nos sensores indutivos, o seu princípio<br />
de funcionamento está relacionado com a<br />
capacidade destes reagirem à proximidade<br />
de elementos metálicos. Estes dispositivos<br />
exploram a capacidade dos elementos<br />
metálicos de alterar o seu campo magnético,<br />
ou seja, o sensor indutivo será<br />
acionado se um objeto metálico invadir<br />
o seu campo magnético.<br />
Os sensores indutivos são utilizados<br />
largamente em todos os locais onde as<br />
condições de trabalho são extremas, tais<br />
como óleos lubrificantes, vibrações, ou<br />
outros onde são exigidos altos níveis de<br />
vedação e robustez. Não é por isso de<br />
estranhar a sua larga aplicação em medição<br />
da velocidade e posição da cambota<br />
do motor, por exemplo.<br />
Existem muitas vantagens na sua utilização,<br />
como por exemplo, funcionarem em<br />
quaisquer condições de ambiente, o seu<br />
funcionamento sem contacto físico, alta<br />
durabilidade e ausência de manutenção,<br />
entre outros.<br />
No que ao diagnóstico diz respeito, o<br />
técnico deve ter em consideração os<br />
passos seguintes:<br />
>> Verificar se o sensor apresenta danos<br />
mecânicos, ou se o topo está contaminado;<br />
>> Verificar o isolamento do sensor à<br />
massa;<br />
>> Medição do entreferro;<br />
>> Comprovar o valor de resistência<br />
do enrolamento da bobina, através do<br />
ohmímetro, e comparar com os valores<br />
do fabricante;<br />
>> Com um osciloscópio, ligar as pontas<br />
de prova aos terminais do sensor<br />
e simular o sinal, de modo a medir a<br />
tensão de saída.<br />
Quanto aos sensores de efeito Hall, o<br />
seu princípio de funcionamento consiste<br />
no aparecimento de uma diferença de<br />
potencial transversal num condutor ou<br />
semicondutor, pelo qual circula uma<br />
corrente elétrica, quando existe um campo<br />
magnético aplicado numa direção<br />
perpendicular a esta.<br />
O sensor de efeito de Hall só funciona<br />
se tiver uma tensão de alimentação.<br />
Esta tensão de alimentação pode ser de<br />
5 ou de 12 V, dependendo do sistema<br />
em causa. Todos os sensores de efeito<br />
Hall têm sempre três terminais, dois de<br />
alimentação e um para o sinal.<br />
Contrariamente ao sensor indutivo, o<br />
sensor de efeito Hall está sujeito a influência<br />
externas, tais como a espessura<br />
do material na direção do campo magnético,<br />
a corrente percorrida no circuito,<br />
o campo magnético aplicado, a pressão<br />
e temperatura ambiente, entre outros.<br />
Reconhecer e diagnosticar um sensor<br />
de efeito Hall é hoje de vital importância,<br />
dada a sua utilização em inúmeras<br />
aplicações, desde sensores de posição de<br />
árvore de cames, aceleradores eletrónicos<br />
ou mesmo de posição do pedal de travão.<br />
Sensores indutivos e de efeito Hall podem<br />
ser muito idênticos fisicamente,<br />
mas muito diferentes em prinsípio de<br />
funcionamento. Assim, é importante<br />
que o técnico consiga identificar corretamente<br />
cada um dos tipos de sensores,<br />
aplicando-lhes as técnicas de diagnóstico<br />
mais adequadas.