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REVISTA PÓS-VENDA 52

Na edição n.º 52 REVISTA PÓS-VENDA está em destaque o Especial Redes de Oficinas, assim como o Dossier de Chaves dinamométricas. Leia também a entrevista a Amadeu Fernandes, da Adir Viseu. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de janeiro.

Na edição n.º 52 REVISTA PÓS-VENDA está em destaque o Especial Redes de Oficinas, assim como o Dossier de Chaves dinamométricas. Leia também a entrevista a Amadeu Fernandes, da Adir Viseu. Tudo isto e muito mais na PÓS-VENDA de janeiro.

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N.º<strong>52</strong><br />

JANEIRO 2020 - 2€<br />

PERIODICIDADE MENSAL<br />

www.posvenda.pt<br />

f revistaposvenda<br />

i company/revista-pos-venda<br />

l RevistaPOS<strong>VENDA</strong><br />

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ESPECIAL<br />

Redes<br />

de oficinas<br />

Os últimos meses foram muito agitados no que diz respeito<br />

ao aparecimento de novas redes de oficinas.<br />

Fomos fazer um breve levantamento da realidade atual<br />

DOSSIER<br />

QUANDO É EXIGIDA PRECISÃO<br />

NA REPARAÇÃO OU<br />

MANUTENÇÃO AUTOMÓVEL<br />

AS CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

SÃO FUNDAMENTAIS<br />

MERCADO<br />

FOMOS SABER COMO É QUE<br />

SE GERE A MANUTENÇÃO DOS<br />

VEÍCULOS TVDE ATRAVÉS DE<br />

UMA DAS SUAS DIVERSAS<br />

PLATAFORMAS<br />

PERSONALIDADE<br />

QUANDO SE FALA EM<br />

PRODUTOS DE PROTEÇÃO AO<br />

DESGASTE, A SPAANJARD É<br />

DETENTORA DE UMA LONGA<br />

EXPERIÊNCIA, COMO NOS<br />

CONTA AMADEU FERNANDES<br />

PUB


3<br />

PROPRIETÁRIA E EDITORA<br />

ORMP Pós-Venda Media, Lda<br />

Estrada de Polima<br />

Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />

2º andar, Escritório I<br />

2785-543 São Domingos de Rana<br />

Nº Contribuinte: 513 634 398<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

Paulo Homem<br />

Anabela Machado<br />

CAPITAL SOCIAL DA ORMP<br />

Bettencourt & Mendes, Lda - 50%<br />

Paulofimedia Unipessoal, Lda - 50%<br />

CONTACTOS<br />

Telefone: +351 218 068 949<br />

Telemóvel: +351 939 995 128<br />

E.mail: geral@posvenda.pt<br />

www.posvenda.pt<br />

f facebook.com/revistaposvenda<br />

i linkedin.com/company/<br />

revista-pós-venda<br />

DIRETOR<br />

Paulo Homem<br />

paulo.homem@posvenda.pt<br />

REDAÇÃO<br />

Nádia Conceição<br />

nadia.conceicao@posvenda.pt<br />

COLABORADOR TÉCNICO<br />

Jorge Pereira<br />

DIRETORA COMERCIAL<br />

Anabela Machado<br />

anabela.machado@posvenda.pt<br />

COMERCIAL<br />

José Ferreira<br />

jose.ferreira@posvenda.pt<br />

ADMINISTRATIVA<br />

Anabela Rodrigues<br />

anabela.rodrigues@posvenda.pt<br />

FOTOGRAFIA<br />

Micaela Neto<br />

PAGINAÇÃO<br />

Ricardo Santos<br />

SEDE DE REDAÇÃO<br />

Estrada de Polima<br />

Centro Industrial da Abóboda nº 1007<br />

2º andar, Escritório I<br />

2785-543 São Domingos de Rana<br />

TIRAGEM<br />

10.000 Exemplares<br />

ISSN<br />

2183-6647<br />

Nº REGISTO ERC<br />

126724<br />

DE<strong>PÓS</strong>ITO LEGAL<br />

399246/15<br />

PERIODICIDADE<br />

Mensal<br />

IMPRESSÃO<br />

DPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta<br />

do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva<br />

Cacém – Tel: 214337000<br />

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ESTATUTO EDITORIAL<br />

Disponível em www.posvenda.pt<br />

Sumário<br />

S<br />

N.º<strong>52</strong><br />

JANEIRO 2020<br />

www.posvenda.pt<br />

6<br />

DESTAQUE<br />

Kapten........................................................................................................................................................................P.06<br />

8<br />

NOTÍCIAS.................................................................................................................................................................P.08<br />

16<br />

ESPECIAL<br />

Redes oficinais.......................................................................................................................................................P.16<br />

24<br />

MERCADO<br />

Safety Center DEKRA......................................................................................................................................P.24<br />

Oficinas Yes Car...................................................................................................................................................P.26<br />

Viseldiesel................................................................................................................................................................P.28<br />

AXPO...........................................................................................................................................................................P.30<br />

32<br />

FORMAÇÃO<br />

Centro de Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel..................................................P.32<br />

34<br />

OFICINA<br />

GouLucCar...............................................................................................................................................................P.34<br />

36<br />

PERSONALIDADE<br />

Amadeu Fernandes, Adir Viseu ................................................................................................................P.36<br />

42<br />

DOSSIER<br />

Chaves dinamométricas..................................................................................................................................P.42<br />

54<br />

TÉCNICA<br />

Cesvimap – Acrescenta valor à oficina com rácios de gestão..............................................P.54<br />

58<br />

FORMAÇÃO<br />

Car Academy – Sensores (Cap.05)...........................................................................................................P.58


4<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Editorial<br />

E<br />

PAULO HOMEM<br />

DIRETOR<br />

paulo.homem@posvenda.pt<br />

A importância<br />

de medir<br />

Se é muito importante para uma<br />

oficina ser profissional e competente<br />

do ponto de vista técnico<br />

tal não quer dizer necessariamente<br />

que essa oficina seja<br />

rentável ou lucrativa.<br />

Em primeiro lugar, uma oficina antes de<br />

ser oficina é uma empresa, e como qualquer<br />

outra empresa deve ser gerida como<br />

tal. O seu objetivo é ser rentável e dar lucro.<br />

Pode estar uma oficina cheia de serviço,<br />

com muitas folhas de obra abertas<br />

por dia e no final do mês existir dificuldade<br />

em tirar rentabilidade da operação.<br />

Todos sabemos que existe um enorme défice<br />

de gestão nas oficinas portuguesas de<br />

uma forma geral, motivado por uma série<br />

de ineficiências que nada têm a ver com<br />

a competência técnica das pessoas que lá<br />

trabalham. Aliás, se não fosse mesmo a<br />

competência técnica da maioria das oficinas,<br />

muitas delas há muito que teriam<br />

fechado as portas.<br />

O problema está mesmo na gestão e num<br />

correto controlo da operação, de modo a<br />

que se consiga saber com algum detalhe<br />

quanto nos custa um funcionário, quanto<br />

ganhamos em média por serviço, que<br />

serviços são mais rentáveis e menos rentáveis,<br />

em que serviços devemos apostar de<br />

modo a potenciar a nossa rentabilidade,<br />

Admito que as oficinas<br />

do futuro não serão<br />

só aquelas que do<br />

ponto de vista técnico<br />

estarão mais aptas, mas<br />

sim aquelas que mais<br />

rapidamente saibam gerir<br />

e medir melhor o seu<br />

negócio<br />

que serviços nos garantem uma maior fidelização<br />

do cliente, entre muitos outros<br />

indicadores.<br />

Por certo que muitos dos responsáveis<br />

oficinais (que sejam donos da oficina)<br />

têm uma noção de todos estes detalhes,<br />

mas poucos terão certezas e números concretos<br />

para apresentar se esses dados lhes<br />

forem pedidos.<br />

Lembro-me de em muitas das oficinas<br />

(em que fiz reportagens) de perguntar, por<br />

exemplo, quantas folhas de obra abriam<br />

em média por semana ou por mês. Salvo<br />

raras exceções este é um dado que poucos<br />

sabem de cor e muito menos sabem<br />

qual a tendência de mês para mês e de<br />

ano para ano.<br />

Dizia-me um responsável de uma empresa<br />

ligada a este setor pós-venda, que se<br />

não medirmos a nossa atividade, muito<br />

dificilmente poderemos tomar decisões<br />

acertadas e ainda mais complicado se<br />

torna planear.<br />

Um dos setores que mais tem caminhado<br />

no sentido da medição da operação (neste<br />

caso do processo), têm sido as oficinas<br />

de colisão. Muita da formação que é dada<br />

neste setor incide precisamente na rentabilização<br />

do processo e na medição constante<br />

de todas as fases da mesma, permitindo<br />

assim avaliar mais facilmente onde<br />

se encontra o desperdício e as perdas.<br />

Muitas vezes anda-se a discutir o preço<br />

(quer com os fornecedores quer para os<br />

clientes) sem recorrer aos dados da gestão<br />

e da operação para chegar ao preço que<br />

se deve praticar, balizando esse mesmo<br />

pelo preço do vizinho e da concorrência.<br />

Nada mais errado!!!<br />

Admito que as oficinas do futuro não serão<br />

só aquelas que do ponto de vista técnico<br />

estarão mais aptas, mas sim aquelas<br />

que mais rapidamente saibam gerir e<br />

medir melhor o seu negócio em todas as<br />

suas vertentes (operacional, marketing,<br />

gestão, recursos humanos, imagem, ambiente,<br />

formação, técnico, etc).<br />

Neste ano que agora começa quero desejar<br />

a todos os operadores do pós-venda<br />

(oficinas, peças, pneus, lubrificantes, etc),<br />

um 2020 de muito sucesso nos negócios,<br />

pois o vosso sucesso será também seguramente<br />

o nosso.


6<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Destaque<br />

D<br />

KAPTEN<br />

Assegurar<br />

a qualidade<br />

Mesmo sem frota própria, a Kapten dinamiza parcerias com<br />

o setor oficinal, para encontrar as melhores condições para a<br />

manutenção e reparação dos veículos dos seus parceiros<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

Em Portugal desde 2018, a<br />

Kapten – antes Chauffeur Privé<br />

– conta com cerca de 5000 veículos<br />

registados na sua plataforma,<br />

de 2000 operadores, para<br />

os quais procura as melhores parcerias<br />

para realizarem a manutenção, reparação<br />

e seguros das suas viaturas.<br />

FROTA<br />

A Kapten não tem frota própria. “O que<br />

fazemos é estabelecer parcerias com operadores,<br />

empresas de transporte privado,<br />

que detém as licenças necessárias para<br />

operar. E são eles que têm a responsabilidade<br />

de gerir veículos, motoristas,<br />

assegurar a manutenção, seguros, inspeções,<br />

etc. A nossa responsabilidade passa<br />

por gerir todo o sistema de pagamentos<br />

e assegurar o bom funcionamento e a<br />

gestão da relação com o cliente”, explica<br />

Sérgio Pereira, Diretor Geral da Kapten<br />

em Portugal. A Kapten tem uma lista de<br />

veículos como lista pré-autorizada para<br />

entrada na sua plataforma, “mas está<br />

disposta a rever qualquer veículo que<br />

queira ser registado. Neste momento,<br />

não temos critérios adicionais àquilo<br />

que a lei já prevê. A lei indica que os<br />

veículos têm de ter menos de 7 anos e<br />

têm de realizar inspeção anual, mesmo<br />

os veículos novos. Têm também de ter<br />

um seguro específico, com uma cobertura<br />

de passageiros bastante superior ao<br />

tradicional. Nesta fase, temos estado a<br />

crescer, mas chegámos a um ponto de


7<br />

maturidade no mercado em que vamos<br />

dar preferência aos operadores que já estão<br />

connosco e o que queremos é melhorar<br />

principalmente a qualidade do<br />

serviço. O que averiguamos é se o operador<br />

satisfaz todas as condições legais,<br />

em termos de licenças de operador, motoristas,<br />

veículos, etc.”<br />

CONTROLO<br />

Com veículos a fazer entre 60 e 120 mil<br />

quilómetros por ano e que por isso requerem<br />

uma atenção especial, a Kapten<br />

monitoriza constantemente o feedback<br />

dos clientes em relação ao estado destas<br />

viaturas. “Não tendo a capacidade de fazer<br />

inspeções a todos os veículos constantemente,<br />

quando temos uma taxa de<br />

incidências de queixas de clientes sobre<br />

um determinado veículo não estar em<br />

condições, entramos em contacto com<br />

o operador para perceber o que se passa.<br />

Em última instância, podem não ser<br />

atribuídas mais viagens a esse veículo.<br />

Temos de assegurar que os veículos satisfazem<br />

todas as condições: se um veículo<br />

exceder os 7 anos, não poderá aceitar<br />

mais viagens. O mesmo acontece com<br />

os seguros: conseguimos ver qual será<br />

a data de expiração e temos o cuidado<br />

de ir informando os operadores quando<br />

se aproxima a data de validade, mas a<br />

responsabilidade é sempre do operador.<br />

E também em relação à inspeção anual,<br />

em que conseguimos identificar os veículos<br />

que já passaram 1 ano de idade”,<br />

indica Sérgio Pereira.<br />

MANUTENÇÃO<br />

Uma parte dos parceiros da Kapten<br />

aposta no renting. “Mesmo sendo mais<br />

caro mensalmente, tem menos encargos<br />

a longo prazo e menos preocupações<br />

para o parceiro. Outros optam por<br />

outras modalidades, seja o leasing ou a<br />

compra a crédito”. Quanto à manutenção<br />

da frota, Sérgio Pereira indica que o<br />

mais comum é estes operadores recorrerem<br />

a redes oficinais, “que têm uma<br />

abrangência nacional e com as quais temos<br />

estado a negociar. Pretendemos ser<br />

um intermediário entre as oficinas e os<br />

operadores, tentando obter descontos<br />

e vantagens adicionais para os nossos<br />

parceiros. Fazemos essa negociação em<br />

nome dos parceiros, mas estes são livres<br />

de escolher onde querem realizar a manutenção”.<br />

No caso dos parceiros com<br />

maiores dimensões de frota, é frequente<br />

estes terem as suas próprias oficinas ou<br />

parcerias com oficinas, conseguindo assim<br />

ter um acordo de manutenção mais<br />

eficiente em termos de custos. “Quem<br />

Kapten<br />

Sérgio Pereira<br />

pr@kapten.pt<br />

www.kapten.com<br />

escolhe esta opção irá poupar tempo. Os<br />

mais experientes na gestão do pós-venda<br />

dos veículos, optam por esta opção”.<br />

INSPEÇÃO<br />

Este é o único setor que requer inspeção<br />

anual, sendo essa uma dificuldade dos<br />

parceiros da Kapten, “porque quando<br />

necessitam de um veículo de substituição,<br />

é rara a vez que a empresa de rent-a-<br />

-car ou seguradora tem um veículo com<br />

inspeção feita, porque esses veículos só<br />

realizam a inspeção a partir do 4.º ano.<br />

A alternativa é encontrarem um veículo<br />

com menos de um ano, e aí conseguem<br />

realizar o registo na nossa plataforma.<br />

Temos tentado facilitar as parcerias com<br />

algumas rent-a-car, por forma a criar um<br />

acordo para assegurar uma frota de veículos<br />

recentes com inspeção”.<br />

SEGUROS<br />

A taxa de sinistralidade destes veículos,<br />

pela quantidade de quilómetros que<br />

fazem, é bastante elevada. “Outro dos<br />

problemas que existe no mercado é que,<br />

quando há um acidente de maiores dimensões,<br />

toda a frota é impactada em<br />

termos de prémio na renovação do seguro.<br />

E isto é um dos fatores que limita<br />

o crescimento de alguns operadores.<br />

Temos tentado resolver esta questão, mas<br />

é um setor onde temos tido algumas dificuldades,<br />

pois as seguradoras não vêm<br />

este setor como algo apetecível”. Para<br />

2020, Sérgio Pereira indica que a Kapten<br />

pretende crescer com os seus parceiros<br />

e afirmar-se no mercado, não só pelo<br />

preço, mas também pela qualidade do<br />

serviço prestado.


8<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Notícias<br />

N<br />

DRIVE REPAIR<br />

Autozitânia<br />

dinamiza rede<br />

Drive Repair<br />

O Drive Repair é o mais recente conceito oficinal a entrar no<br />

mercado nacional, disponibilizando apoio total às oficinas que<br />

aderirem a este projeto<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

Anunciado durante a edição de<br />

2019 da Expomecânica, o conceito<br />

oficinal Drive Repair está a<br />

iniciar a sua fase de implementação<br />

no mercado nacional. O<br />

Drive Repair engloba oficinas de reparação<br />

e manutenção automóvel e destina-se a ser<br />

dinamizado pelos retalhistas que trabalham<br />

a nível nacional com a Autozitânia, para os<br />

seus clientes oficinais. A Drive Repair pretende<br />

oferecer aos seus parceiros uma imagem<br />

moderna e apelativa, onde sobressai<br />

a cor verde. Além disso, este projeto pretende<br />

disponibilizar meios e ferramentas<br />

para que as oficinas que se associem ao seu<br />

conceito oficinal possam ser competitivas<br />

no mercado atual e estar preparadas para<br />

as mudanças e desafios futuros do setor,<br />

nomeadamente através de apoio técnico,<br />

de marketing, máquinas diagnóstico, ferramentas<br />

informáticas e equipamento oficinal,<br />

entre outros produtos e serviços. As<br />

oficinas da rede estão equipadas com equipamentos<br />

oficinais atualizados e os seus<br />

colaboradores cumprem um plano de formação<br />

anual, para constante atualização de<br />

conhecimentos. O principal objetivo Drive<br />

Repair é cooperar para que as oficinas que<br />

se associem ao projeto elevem o seu negócio,<br />

aumentando o número de clientes, assim<br />

como a sua produtividade e o acesso<br />

à informação, e simultaneamente permitir


9<br />

Três anos de garantia do fabricante para febi,<br />

SWAG e Blue Print<br />

O<br />

bilstein group oferece uma garantia<br />

de 3 anos nas suas gamas de peças<br />

aftermarket para veículos ligeiros e<br />

pesados, o que acontece pela primeira vez.<br />

A garantia do fabricante é válida por três<br />

anos – excedendo assim a garantia legal.<br />

Isto aplica-se mundialmente, cobrindo<br />

todas as marcas do bilstein group: febi,<br />

SWAG e Blue Print.<br />

“Como especialista com competência de<br />

fabrico, oferecemos apenas produtos com<br />

elevado nível de segurança de instalação e<br />

durabilidade. A garantia do fabricante é a<br />

nossa promessa de qualidade para os nossos<br />

clientes. O verdadeiro valor acrescentado<br />

para todos os que confiam nos produtos do<br />

bilstein group – de distribuidores e oficinas<br />

a condutores de veículos,” refere Ricardo<br />

Candeias, Diretor Divisional de Vendas<br />

& Marketing. Até ao momento, existem<br />

alguns artigos selecionados com garantia.<br />

Com o intuito de divulgar este novo serviço<br />

no aftermarket, foi desenvolvido um<br />

símbolo que estará presente em todos os<br />

materiais de comunicação. Os clientes podem<br />

ainda encontrar informação relevante<br />

sobre a nova garantia nos sites febi, SWAG<br />

e Blue Print.<br />

Interescape também presente Corroios<br />

Drive Repair<br />

geral@driverepair.pt<br />

www.driverepair.pt<br />

que diminuam os seus custos de atividade.<br />

Na abordagem que as oficinas Drive Repair<br />

vão apresentar juntos dos seus clientes, estas<br />

terão como missão proporcionar a melhor<br />

experiência a cada cliente que visita as<br />

suas instalações, criando confiança através<br />

da prestação de um serviço de excelência.<br />

Para cumprir a sua missão, as oficinas Drive<br />

Repair pretendem atuar de acordo com os<br />

seguintes valores que, segundo a empresa,<br />

serão a excelência na prestação do serviço,<br />

garantindo a segurança no automóvel dos<br />

seus clientes, para assim construírem com<br />

os seus clientes uma relação de confiança.<br />

Atelier Auto Manos Barros<br />

À data de fecho desta edição, a Drive<br />

Repair contava já com uma oficina a<br />

associar-se a este projeto, a Atelier<br />

Auto Manos Barros, localizada em<br />

Caneças, distrito de Lisboa. Esta oficina,<br />

gerida pelos dois irmãos João e Pedro<br />

Barros, apresenta-se como uma oficina<br />

com capacidade para intervencionar<br />

qualquer área do automóvel, com a<br />

prestação de todos os serviços de<br />

manutenção, mecânica, eletricidade,<br />

chapa e pintura.<br />

A<br />

Interescape, especialista em sistemas<br />

de escapes, inaugurou recentemente<br />

a sua nova filial em Corroios,<br />

passando desta forma a ter uma rede de<br />

armazéns de escapes e centros de limpeza<br />

de filtros de partículas.<br />

Com esta nova abertura, a Interescape detém<br />

agora instalações em Aveiro, Corroios,<br />

Porto, Sacavém, São Domingos de Rana e<br />

Vila do Conde, onde está sediada.<br />

Esta abertura vem reforçar o objetivo da<br />

Interescape de estar mais perto dos seus<br />

clientes, encurtando os tempos de serviço.<br />

A Interescape é a única empresa portuguesa<br />

com um sistema de limpeza de filtros<br />

de partículas diesel com certificação<br />

TÜVRheinland no mercado nacional.<br />

INDASA com renovada estratégia digital<br />

O<br />

dia 10 de Janeiro de 2020 marcou<br />

o lançamento oficial do novo website<br />

da INDASA. O novo portal<br />

www.indasa-abrasives.com já se encontra<br />

disponível para navegação nos idiomas<br />

português e inglês e esteve em desenvolvimento<br />

durante o último ano.<br />

Esta nova plataforma terá uma importância<br />

central na comunicação com todos<br />

os seus clientes, parceiros e stakeholders<br />

do setor, reforçando assim o processo<br />

de transformação digital da INDASA.<br />

Neste novo website poderá encontrar<br />

informação sobre fichas técnicas, fichas<br />

de segurança, manuais de utilização /<br />

guias de processo, desenhos dos produtos,<br />

folhetos, eventos, parceiros INDASA e<br />

ainda o lançamento de novos produtos.<br />

O novo website será implementado nas<br />

8 filiais da INDASA sendo que no decorrer<br />

de 2020 serão lançadas as versões<br />

regionais com vista à uniformização da<br />

comunicação digital da INDASA, seja na<br />

plataforma website, seja nas redes sociais.


10<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

Car Academy celebra<br />

5 anos e reforça<br />

formação a norte<br />

A<br />

Car Academy celebra este mês os<br />

seus primeiros 5 anos de atividade,<br />

tornando-se por mérito próprio um<br />

excelente projeto dedicado à formação no<br />

setor automóvel. Em 2020, volta a apostar<br />

em mais formação no norte de Portugal.<br />

Dando continuidade ao seu projeto de expansão<br />

para a zona Norte, a Car Academy,<br />

Corteco no Grupo TRUSTAUTO<br />

em parceria com a Oficina Tiagorochauto,<br />

irá realizar três ações de formação durante<br />

o primeiro trimestre de 2020.<br />

Este projeto permite aproveitar as sinergias<br />

e know how da equipa Car Academy,<br />

às muito bem equipadas instalações do<br />

“Youtuber” Tiago Rocha, em Valongo.<br />

A primeira ação, sobre Diagnóstico de<br />

Redes CAN BUS, tem início já no dia<br />

11 de janeiro. Mais informações em www.<br />

caracademy.pt.<br />

Filourém acrescenta<br />

amortecedores de mala<br />

JAPKO ao seu portfólio<br />

A Filourém introduziu no seu stock<br />

uma vasta linha de amortecedores de<br />

tampa da mala da marca JAPKO para<br />

veículos europeus e asiáticos.<br />

Depois de ter iniciado a comercialização<br />

de amortecedores de suspensão,<br />

que conta com mais de 650<br />

referências, em 2019 inseriu também<br />

os amortecedores de suspensão<br />

pneumática. De referir ainda o<br />

aumento do número de referências na<br />

linha de Turbos, também da JAPKO.<br />

O<br />

Grupo TRUSTAUTO continua<br />

a adicionar valor ao seu portfólio<br />

de marcas e produtos, passando<br />

Pro4matic é um dos maiores distribuidores<br />

Arnott da Europa<br />

Depois de um ano de 2019 particularmente<br />

positivo, a Pro4Matic<br />

iniciou o ano de 2020 com uma<br />

excelente notícia,<br />

tendo sido considerada<br />

como<br />

um dos melhores<br />

distribuidores<br />

oficiais da Arnott da Europa.<br />

“Fruto da nossa dedicação e especialização<br />

exclusiva em suspensões pneumáticas nestes<br />

últimos 10 anos, é com grande orgulho<br />

que a Pro4matic – Air Suspension Center<br />

é considerada dos maiores distribuidores<br />

a contar com a Corteco na oferta dos<br />

seus parceiros para os clientes oficinais.<br />

A Corteco é um dos principais fornecedores<br />

de componentes para o mercado<br />

independente a nível mundial. Como<br />

membro do Grupo Freudenberg global,<br />

a marca apresenta um catálogo com<br />

mais de 26.000 produtos com qualidade<br />

OEM.<br />

Entre as principais linhas a trabalhar<br />

pelos parceiros do Grupo TRUSTAUTO,<br />

destacam-se as juntas de motor, retentores,<br />

tubos de travão, polias e suportes.<br />

Arnott da Europa”, refere Nuno Durão,<br />

administrador da Pro4matic, dizendo<br />

ainda em relação a esta distinção que<br />

“é com enorme<br />

gratidão que nos<br />

dirigimos a todos<br />

os nossos parceiros<br />

profissionais,<br />

clientes e amigos que contamos com a<br />

vossa preferência”. Refira-se que a Arnott<br />

é uma das principais marcas de suspensões<br />

pneumáticas do mercado, sendo uma<br />

marca que se confunde em Portugal com<br />

a própria Pro4matic.<br />

Inter-Matic<br />

comercializa kit de<br />

manutenção para<br />

caixas automáticas<br />

A Inter-Matic, empresa especialista<br />

em caixas de velocidades, apresentou<br />

um kit de manutenção para caixas de<br />

velocidades automáticas.<br />

Este kit foi desenvolvido para tornar<br />

mais simples e rápido o processo de<br />

mudança de óleo de uma caixa de<br />

velocidades automática.<br />

Cada kit é direcionado e adequado<br />

para a caixa de velocidades<br />

automáticas referente à marca e<br />

modelo do veículo, e traz incluído<br />

óleo, filtro, juntas e instruções.<br />

Com foco no óleo de marca própria<br />

da Inter-Matic incluído no kit, o<br />

Fluidmatic, proporciona uma melhor<br />

protecção anti-desgaste, reduz a<br />

fricção e concede a transferência<br />

máxima de potência com uma troca<br />

de mudanças suave e uniforme em<br />

todos os tipos de condução.<br />

O Fluidmatic possui excelentes<br />

propriedades a baixa temperatura<br />

e óptima estabilidade à oxidação,<br />

garantindo um funcionamento fiável<br />

durante o intervalo entre mudanças<br />

de óleo, alargando a vida útil da<br />

transmissão.<br />

Num minuto...<br />

A GravityPaint, retalhista de tintas e de<br />

produtos para a repintura automóvel, entra<br />

em 2020 com uma grande novidade, a<br />

abertura de novas instalações em março no<br />

Núcleo Empresarial da Venda do Pinheiro II.<br />

A Mercedes mostrou os resultados da área<br />

do Costumer Service (Pós-venda) de 2019,<br />

onde aumentou as suas vendas em 6% face<br />

ao ano de 2018, tendo a rede de oficinas<br />

oficiais da marca (inlcuindo Smart) assistido<br />

perto de 145.000 viaturas.<br />

A exemplo de 2019, em 2020 o Grupo<br />

TRUSTAUTO continua a reforçar a sua<br />

presença no mercado, sendo que agora<br />

se expande ainda mais na região norte de<br />

Portugal, com a integração do parceiro<br />

Grupo Ricardo Vale.


11<br />

Os veículos com mais<br />

pesquisas no Autodata<br />

em Portugal<br />

A Plataforma técnica Autodata,<br />

pertencente ao Solera Holdings,<br />

publicou o seu relatório<br />

“Veículos com Maior Número de<br />

Revisões em 2019” em Portugal.<br />

O Renault Megane III aparece<br />

no topo da lista, assim como o<br />

Model S (13-) da Tesla ficou na<br />

primeira posição como o veículo<br />

elétrico com maior número de<br />

revisões.<br />

Em Portugal, o veículo com<br />

maior número de revisões foi o<br />

Renault Megane III (B/D/E/K95)<br />

(08-17), substituindo o Renault<br />

Clio II/Clio Campus/Clio Storia<br />

(B/C/S65) (98-13) que cai para<br />

a segunda posição no relatório<br />

deste ano. O Opel/Vauxhall<br />

Astra-H (A04) posicionou-se na<br />

terceira posição.<br />

O novo Veículo Comercial Ligeiro<br />

(VCL) com maior número de<br />

revisões foi o Citroen Berlingo<br />

III, substituindo o Renault<br />

Kangoo (F/K76) (98-09) que<br />

caiu para a terceira posição. O<br />

motociclo com maior número de<br />

revisões foi o Honda PCX.<br />

Para além de destacar os<br />

veículos com maior número<br />

de revisões, o relatório indica<br />

algumas tendências importantes<br />

no setor de pós-venda da<br />

indústria automóvel. Quando<br />

combinados todos os mercados,<br />

o fabricante com maior número<br />

de revisões no geral foi a Ford.<br />

No entanto, uma constatação<br />

notável é a preponderância<br />

contínua da Volkswagen, que<br />

se posiciona em primeiro lugar<br />

como a marca com o maior<br />

número de revisões em 55% dos<br />

países inquiridos. A Renault foi<br />

a marca com maior número de<br />

revisões em Portugal.<br />

PCC comercializa novo equipamento<br />

Ravaglioli com homologação BMW<br />

A<br />

Pinto da Costa & Costa, empresa<br />

do setor dos equipamentos auto,<br />

já tem em comercialização o novo<br />

equipamento da Ravaglioli, uma máquina<br />

de alinhamento de direção com homologação<br />

para BMW.<br />

O sistema de alinhamento de direção<br />

RAV TD3000HP, da Ravaglioli recebeu<br />

Homologação Mercedes para<br />

o Averoil 5W30 LS da Olipes<br />

O<br />

fabricante alemão Mercedes Benz<br />

concedeu a renovação da certificação<br />

MB 229.51 ao lubrificante<br />

“fully synthetic” Averoil 5W30 Low SAPS<br />

504/507 da Olipes. Este facto ratifica o<br />

nível de qualidade dos produtos da Olipes<br />

e faz a homologação deste produto para ser<br />

utilizado como lubrificante de referência<br />

em centenas de milhões de veículos a nível<br />

global. A obtenção desta certificação garante<br />

aos consumidores e às oficinas que o uso<br />

do Averoil 5W30 Low Saps 504/507 é<br />

recomendado no âmbito dos lubrificantes<br />

homologados pelo grupo alemão em<br />

conformidade com o manual de manutenção,<br />

é compatível com os fluidos originais<br />

Corteco apresenta ferramenta<br />

e Kit de montagem de retentores<br />

De modo a simplificar o trabalho na<br />

remoção e instalação de retentores,<br />

a Corteco disponibiliza uma prática<br />

ferramenta para extração como um kit de<br />

montagem deste tipo de componentes.<br />

A ferramenta para extração de retentores,<br />

é uma espécie de chave de fendas normal,<br />

mas graças ao acabamento específico do<br />

gancho, permite extrair retentores de qualquer<br />

tamanho e diâmetro sem danificar o<br />

eixo. Trabalhar com um esforço reduzido<br />

evita danos na extração do retentor.<br />

É uma ferramenta fácil de usar e muito prática,<br />

pois requer o correto posicionamento<br />

a aprovação da BMW. Após a aprovação<br />

Mercedes-Benz, esta é a segunda aprovação<br />

importante em apenas dois anos para a<br />

máquina de alinhamento RAV TD3000HP.<br />

Este resultado representa o posicionando da<br />

Ravaglioli como líder mundial em sistemas<br />

de elevação e máquinas de alinhamento<br />

de direcção.<br />

de enchimento de fábrica (factory-fill) e,<br />

portanto, a sua utilização mantém intacta<br />

a garantia original do fabricante.<br />

O Averoil 5W30 Low Saps 504/507 contém<br />

uma baixa percentagem de cinzas,<br />

fósforo e enxofre, característica indispensável<br />

para garantir a compatibilidade total<br />

com os sistemas de pós-tratamento de gases<br />

SCR, EGR e conversores catalíticos gasolina<br />

(CAT), assim como a maior longevidade<br />

dos filtros de partículas (DPF/FAP).<br />

Foi especialmente concebido para obter<br />

o máximo rendimento dos motores Euro<br />

4 e Euro 5 dos principais fabricantes de<br />

automóveis, com uma grande poupança de<br />

combustível (Energy Conserving).<br />

do gancho como único cuidado. O extrator<br />

Corteco foi projectado para facilitar o trabalho<br />

diário. As suas características técnicas,<br />

fazem do extrator uma ferramenta valiosa,<br />

também adequada para uso prolongado ao<br />

longo do tempo.<br />

Por sua vez, o Kit de montagem de retentores,<br />

como o nome indica, serve para a<br />

montagem de retentores no lado da distribuição<br />

e da caixa de velocidades. Ele contém<br />

tudo o que é necessário para realizar este<br />

tipo de intervenção com total segurança,<br />

evitando danos e garantindo a instalação<br />

correta dos retentores.<br />

A Galius assegurou a atividade de após<br />

venda em Leiria da Renault Trucks, desde<br />

o dia 1 de janeiro de 2020, assumindo<br />

diretamente a operação da Renalopes –<br />

Sociedade Comercial de Acessórios, Lda..<br />

Depois da abertura do armazém em Casal<br />

do Marco (Seixal) em junho de 2017, a<br />

Auto Torre da Marinha (ATM) prossegue<br />

o seu crescimento, tendo aberto<br />

oficialmente mais um espaço, neste caso<br />

em Corroios, já no início deste ano.<br />

Para desbloquear os gateways de<br />

segurança nos veículos da FCA, a Hella<br />

Gutmann apresentou o adaptador SGW.


12<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

Bosch amplia gama<br />

de sistemas de direção<br />

hidráulica<br />

A<br />

Bosch acaba de ampliar a sua gama<br />

de sistemas de direção hidráulica,<br />

com 39 novos sistemas completos<br />

para veículos Peugeot, Citroën ou Renault.<br />

Com o portfólio aumentado, a Bosch agora<br />

cobre cerca de 20% de todos os veículos<br />

europeus produzidos por fabricantes franceses.<br />

Passo a passo, a gama será ampliada<br />

por outros novos sistemas de direção.<br />

Os novos sistemas de direção são fornecidos<br />

como sistemas completos, incluindo<br />

quaisquer componentes adicionais necessários,<br />

por forma a facilitar a instalação na<br />

Travagem TRUSTING entra no portfólio<br />

do Grupo TRUSTAUTO<br />

Continuando a apostar na diversificação<br />

do seu portfólio, a<br />

mais recente novidade do Grupo<br />

TRUSTAUTO é a marca de produtos<br />

de travagem TRUSTING, pertencente<br />

ao grupo Metelli.<br />

A TRUSTING é especializada na conceção,<br />

fabrico e distribuição à escala mundial<br />

de travagem para o aftermarket. Com<br />

Create Business continua a apostar<br />

no mercado espanhol<br />

A<br />

Azur Global Bus passou a fazer<br />

parte do Grupo Create Business<br />

Iberia, desde o início do ano, sendo<br />

lançando no mercado espanhol o programa<br />

“Tu Create”.<br />

Arturo Estévez e Carlos Nascimento, responsáveis<br />

por ambas as empresas, chegaram<br />

a um acordo pelo qual a Azur Global<br />

Business se tornou parte da Create Business<br />

Iberia desde o passado dia 1 de janeiro.<br />

O projeto Create Business fornece à Azur<br />

Global Business uma proposta séria e prospetiva,<br />

que respeitará o canal de vendas<br />

Num minuto...<br />

Após a aquisição da Behr Hella Service<br />

(BHS) pela Mahle Aftermarket, todas<br />

as atividades existentes da BHS foram<br />

transferidas para a Mahle a 1 de janeiro.<br />

oficina. No caso de sistemas de direção<br />

com cilindro operacional externo, por<br />

exemplo, este último já está incluído.<br />

Os veículos equipados com um cilindro<br />

operacional externo incluem, por exemplo,<br />

vários modelos Citroën Berlingo<br />

ou Peugeot Partner. Graças à solução<br />

completa, as oficinas podem começar a<br />

substituir o sistema de direção imediatamente,<br />

em vez de terem de solicitar o<br />

cilindro de operação separadamente ou<br />

reutilizar o antigo. No caso de sistemas de<br />

direção assistida dependentes da velocidade,<br />

a Bosch também inclui a unidade de<br />

sensor necessária. Os veículos equipados<br />

com esses sistemas de direção incluem,<br />

por exemplo, modelos Renault Laguna<br />

e Espace bastante recentes.<br />

mais de 30 anos de experiência e sendo<br />

um dos líderes europeus no setor da travagem,<br />

devido à elevada qualidade dos seus<br />

produtos fruto da constante investigação<br />

e desenvolvimento, a TRUSTING foi,<br />

em 1985, a primeira companhia europeia<br />

a eliminar os asbestos da sua produção,<br />

mostrando uma atenção particular à proteção<br />

do ambiente.<br />

das lojas de peças aftermarket em toda a<br />

Espanha, com exceção da Extremadura.<br />

Essa filosofia fortalece o relacionamento<br />

da Azur Global Business com seu único<br />

canal de vendas, lojas de peças.<br />

A partir de 1 de janeiro, a Azur Global<br />

Business passa a fazer parte do grupo Create<br />

Business Iberia. Este acordo permitirá a expansão<br />

do grupo português com armazéns<br />

em Sevilha e Málaga e a implementação no<br />

mercado espanhol do inovador programa<br />

“Tu Create”, focado em lojas de peças<br />

aftermarket.<br />

A Hélder Máquinas & Ferramentas,<br />

empresa que opera no setor dos<br />

equipamentos oficinais e ferramentas,<br />

lançou a sua plataforma de Youtube, onde<br />

poderão ser vistos diversos videos técnicos.<br />

O<br />

OPINIÃO<br />

O Contacto Após a Entrega<br />

– A satisfação (II)<br />

Em quase todas, senão mesmo em<br />

todas as marcas é obrigatório o<br />

reparador efectua o contacto com o<br />

cliente entre 3 a 5 dias após a reparação.<br />

Normalmente a marca fá-lo-á mais<br />

tarde via email. Também seria um bom<br />

princípio a seguir pêlos reparadores<br />

independentes, embora haja já alguns<br />

a fazê-lo. Este contacto é efectuado<br />

numa primeira fase por contacto<br />

telefónico ou na impossibilidade de o<br />

fazer após, normalmente 3 tentativas, o<br />

contacto é feito por SMS ou email.<br />

As questões a serem colocadas variam<br />

consoante o que se pretende medir. No<br />

entanto se já temos o cliente perante<br />

nós, podemos interrogá-lo nas questões<br />

essenciais que sirvam para medir a<br />

sua satisfação em relação à reparação,<br />

satisfação global e recomendação do<br />

reparador.<br />

É quase universal a utilização do<br />

método NPS (Net Promoter Score).<br />

Analisaremos este método com mais<br />

detalhe no próximo artigo.<br />

É essencial que caso o cliente queira<br />

expressar-se em relação a qualquer<br />

outro assunto ou a efectuar algum<br />

reparo sobre algo que o desagradou, o<br />

devamos ouvir anotando todos os seus<br />

reparos, pois caso limitemos as sua<br />

respostas exclusivamente às questões<br />

do inquérito, não só estamos a limitálo<br />

nos seus comentários, o que não é<br />

simpático e será meio caminho andado<br />

para que não volte a responder a outros<br />

inquéritos, como estamos a “ocultar”<br />

informações primordiais para a gestão<br />

do reparador.<br />

Com frequência “o mas” é um<br />

complemento de uma pequena<br />

insatisfação dentro da satisfação<br />

manifestada. O recomendaria, mas<br />

desta última vez o veículo estava mal<br />

lavado é um exemplo de uma pequena<br />

insatisfação que se se repetir com<br />

frequência pode levar à insatisfação<br />

global. É por isso fundamental que o<br />

Gestor do reparador tenha a informação<br />

destas pequenas insatisfações para as<br />

poder corrigir em tempo útil.<br />

PAULO QUARESMA<br />

GTAVA.PT


PROBLEMA<br />

A substituição de um turbo acarreta riscos elevados, pelo<br />

trabalho que implica, mas também pelo custo elevado<br />

quando esta operação não é feita de forma correta.<br />

SOLUÇÃO<br />

A desmontagem de um turbo danificado acarreta menos<br />

riscos do que a sua montagem, mas pode causar muitas<br />

dores de cabeça. Depois da montagem, seja um turbo<br />

novo, reconstruído ou usado, os riscos de uma má<br />

lubrificação inicial são elevados e... caros. Com a LIQUI<br />

MOLY não há necessidade de correr esse risco.<br />

O spray anti-ferrugem MoS2<br />

Rostlöser (Ref. 1613) é uma ajuda<br />

preciosa na desmontagem do<br />

turbo que, na maioria dos casos,<br />

os parafusos do coletor de escape<br />

normalmente estão muito corroídos<br />

(altas temperaturas) e não são<br />

fáceis de tirar, partindo mesmo em<br />

muitos casos. Este spray penetra<br />

rapidamente nos espaços mais<br />

restritos e dissolve a ferrugem, não<br />

reagindo com plásticos, pinturas<br />

ou metais. Remove a água e possui<br />

baixos valores de fricção devido ao<br />

lubrificante sólido MoS2<br />

Vantagens<br />

>> Boa resistência à água<br />

>> Penetra rapidamente<br />

>> Dissolve ferrugem e sujidade<br />

>> Boa proteção contra a corrosão<br />

>> Baixo coeficiente de atrito graças ao MoS2<br />

Quantas vezes uma falha no<br />

primeiro enchimento causa<br />

danos num turbo acabado de<br />

montar? O aditivo de montagem<br />

de turbos (Ref. 20766) é<br />

obrigatório na montagem de<br />

qualquer turbo. Basta encher o<br />

orifício de entrada de óleo com o<br />

produto no primeiro enchimento<br />

de novos turbocompressores.<br />

Assim, após a montagem, o<br />

turbo fica protegido contra um<br />

funcionamento a seco e evita<br />

danos por falta de óleo na fase de<br />

rodagem. Aumenta a segurança<br />

de funcionamento e a qualidade<br />

do serviço na oficina.<br />

Vantagens<br />

>> Excelentes capacidades de funcionamento<br />

de emergência<br />

>> Protege contra danos por falta de óleo na fase<br />

de rodagem<br />

>> Miscível com todos os óleos de motor<br />

>> Aumenta a segurança de funcionamento<br />

>> Uma unidade para cada turbo montado<br />

FICHAS TÉCNICAS E MODO DE UTILIZAÇÃO EM<br />

www.liqui-moly.pt<br />

N<br />

NOTÍCIAS<br />

Dica Ambiental by<br />

Eco -Partner<br />

Mapa Integrado de<br />

Registo de Resíduos<br />

(MIRR)<br />

O preenchimento do Mapa Integrado<br />

de Registo de Resíduos (MIRR) está a<br />

decorrer até ao final de março deste<br />

ano, com os dados de 2019.<br />

É uma obrigação legal, de acordo com o<br />

artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 178/2006,<br />

de 5 de setembro, na redação atual,<br />

para todas as entidades, singulares ou<br />

coletivas que produzam resíduos no<br />

decorrer da sua atividade e que:<br />

>> empreguem mais de 10<br />

trabalhadores e produzam resíduos não<br />

urbanos e/ou<br />

>> produzam resíduos perigosos.<br />

As empresas que transportam<br />

resíduos por conta de outrem também<br />

estão obrigadas ao preenchimento<br />

e submissão do MIRR, com exceção<br />

da recolha e transporte de resíduos<br />

urbanos realizados sob tutela e<br />

superintendência de um sistema de<br />

gestão de resíduos urbanos.<br />

O não preenchimento e submissão do<br />

MIRR constitui uma contraordenação.<br />

Identificam-se em seguida as questões<br />

mais relevantes sobre o MIRR<br />

Metelli disponibiliza<br />

pastilhas de travão<br />

para elétricos<br />

e híbridos<br />

As pastilhas de travão HybriX do<br />

Grupo Metelli estão disponíveis<br />

para a última geração de motores<br />

eléctricos e híbridos. Atualmente, a gama de<br />

pastilhas para aplicações híbridas e eléctricas<br />

é composta por cerca de 140 referências,<br />

abrangendo 96 modelos diferentes.<br />

Entre os principais veículos híbridos, que<br />

a gama de pastilhas cobre, estão: Toyota<br />

Yaris, CH-R, Rav4, Suzuki Swift, Lexus<br />

UX, Hyundai Ioniq, Kia Niro, Honda<br />

Cr-z, Audi A6. Por outro lado, para os<br />

principais carros elétricos, o catálogo tem<br />

pastilhas para: Tesla Model S, Model X,<br />

Nissan Leaf, Smart Fortwo, Renault Zoe,<br />

Bmw i3, Hyundai Kona, Peugeot Ion,<br />

Citroen C-Zero, Mitsubishi MiEV.<br />

Este ano não encaminhei resíduos<br />

para tratamento! Tenho de proceder<br />

ao registo dos resíduos que foram<br />

produzidos?<br />

Sim. Devem ser registados<br />

todos os resíduos produzidos,<br />

independentemente de terem sido<br />

encaminhados ou não para tratamento<br />

por operadores devidamente licenciados<br />

para o efeito.<br />

Caso tenha ocorrido o armazenamento<br />

de resíduos, não deverá ser selecionada<br />

a opção “Houve recolha de resíduos”,<br />

refletindo a informação nos campos<br />

“quantidade armazenada no início do<br />

ano” e “quantidade armazenada no fim<br />

do ano”.<br />

O que é o DUC (ou taxa SIRER)?<br />

A submissão do mapa MIRR está<br />

condicionada ao pagamento prévio de<br />

uma taxa anual de registo.<br />

Os Registos de Receção de Resíduos<br />

emitidos pelos Operadores de Gestão<br />

de Resíduos devem ser reportados no<br />

MIRR?<br />

Sim. Os Registos de Receção de<br />

Resíduos são emitidos pelos operadores<br />

quando ocorre a receção de um resíduo<br />

que não foi acompanhado pela e-GAR<br />

obrigatória por lei. Todos os resíduos<br />

produzidos e/ou encaminhados para<br />

tratamento devem ser registados no<br />

MIRR.<br />

Não se esqueça das suas obrigações!<br />

O Registo dos resíduos (MIRR) é<br />

obrigatório e o incumprimento tem<br />

penalizações.<br />

Blue Print aposta em<br />

vídeos técnicos<br />

A<br />

Blue Print apostou na produção de<br />

vídeos técnicos de forma a apoiar o<br />

mais possível os clientes e estreitar<br />

cada vez mais uma relação de proximidade<br />

com as oficinas. Neste momento a marca<br />

tem já 2 vídeos técnicos em português<br />

com informação detalhada e que são<br />

grandes ferramentas de trabalho para os<br />

profissionais do setor. O primeiro vídeo<br />

abordava a substituição da corrente de<br />

distribuição no Toyota 1.4D-4D. O vídeo<br />

técnico lançado recentemente demonstra<br />

o processo de desconectar baterias que tem<br />

de ser efetuado antes de trabalhar em qualquer<br />

sistema de alta tensão num Toyota<br />

Prius, Toyota Auris e Lexus CT200h (ex.:<br />

compressor de ar condicionado, suspensão<br />

traseira, etc.). Os vídeos técnicos da<br />

Blue Print estão disponíveis no canal do<br />

YouTube da marca.<br />

INFORMAÇÕES<br />

comercial.iberia@liqui-moly.com


16<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Especial<br />

E<br />

REDES OFICINAIS<br />

Ligados para<br />

o futuro<br />

O crescimento das redes está a dar-se de forma exponencial<br />

tanto pelo aparecimento de novas oficinas como pela<br />

integração das tradicionais oficinas independentes nas redes<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

O<br />

mercado das oficinas está a<br />

atravessar uma fase de grande<br />

mudança. As transformações<br />

operadas no setor automóvel,<br />

sobretudo do ponto<br />

de vista do desenvolvimento tecnológico,<br />

obrigaram a que rapidamente pensassem<br />

numa estratégia de acompanhamento<br />

destas mudanças. Seja com foco em<br />

pneus, vidro, mecânica ou repintura,<br />

esta crescente complexidade da reparação<br />

automóvel e o nível de exigência do<br />

mercado obrigam as oficinas a prestar<br />

um serviço de qualidade diferenciador<br />

para se afirmarem no mercado. Sandra<br />

Melo, da ContiService, adianta que<br />

quanto mais evoluídos tecnologicamente<br />

forem os automóveis mais exigentes serão<br />

os requisitos e mais bem preparadas,<br />

do ponto de vista técnico, tecnológico<br />

e humano, têm de estar as oficinas<br />

para poderem dar uma resposta cabal às


17<br />

Número de Oficinas/Centros por distrito<br />

DADOS DE DEZEMBRO DE 2019 REFERENTES A PORTUGAL CONTINENTAL E ILHAS<br />

AVEIRO<br />

BEJA<br />

BRAGA<br />

BRAGANÇA<br />

CASTELO BRANCO<br />

COIMBRA<br />

ÉVORA<br />

FARO<br />

MECÂNICA<br />

A Oficina 8 2 6 3 2 4 1 3 0 4 9 1 17 11 5 2 1 3 4 4 90 110<br />

Auto Check Center 18 1 0 4 1 5 1 6 0 5 4 0 9 2 3 0 1 1 4 4 69 75<br />

Auto Crew 5 0 3 1 1 1 1 3 2 9 7 1 4 3 3 2 2 4 1 1 54<br />

Auto Global* 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2<br />

Bosch Car Service 9 1 12 4 5 4 2 4 3 8 30 2 29 7 7 4 3 4 0 1 139<br />

Checkstar 8 0 3 0 0 4 0 2 2 2 3 0 8 4 2 1 1 6 0 1 47<br />

Drive Repair 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 20<br />

EuroRepar Car Service* 9 1 8 5 4 4 2 7 7 7 32 3 30 13 8 1 8 11 1 1 162 200<br />

GoCarmat 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 2 0 0 0 0 0 6<br />

Midas 1 1 1 0 0 3 1 3 0 0 44 0 18 1 7 0 0 1 0 0 81<br />

Motrio 3 1 13 1 0 2 1 1 0 0 7 0 15 1 1 1 2 0 0 1 50 60<br />

Nexus Auto 2 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 6 50<br />

Precision* 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 4 0 1 2 3 0 0 1 0 0 12<br />

RedService 4 0 4 0 0 4 0 2 2 6 3 0 7 5 2 0 1 1 0 4 45 60<br />

Rino Master 3 0 2 0 1 1 1 4 1 2 2 0 7 3 3 1 1 2 1 0 35<br />

Top Car 5 1 13 1 3 3 0 3 2 4 19 0 20 1 7 6 1 2 1 0 92<br />

CGA Car Service 5 0 2 1 1 14 0 0 1 8 1 0 7 2 8 0 0 2 2 0 54 100<br />

Eco Oficina 10 1 11 0 0 1 0 3 0 15 200 0 25 2 13 3 1 5 0 0 290300<br />

Pador Auto Service 0 0 0 0 0 9 0 0 0 47 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56<br />

Professional Plus 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 30<br />

Quick-Lane 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 5<br />

RecOficial 0 0 5 1 0 0 1 0 0 2 0 0 2 2 0 2 0 0 0 0 15 40<br />

SPG Oficinas* 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 6 0 3 0 0 2 1 6 0 0 21<br />

J. Alves Oficinas* 14<br />

CENTROS AUTO<br />

Feu Vert 1 0 2 0 0 1 0 2 0 1 4 0 2 1 1 0 0 0 0 0 15<br />

Norauto 1 0 2 0 0 1 1 3 0 2 9 0 4 1 4 1 0 0 0 0 29<br />

Roady 3 1 0 0 2 1 1 1 1 4 6 0 5 1 3 1 2 1 0 0 33<br />

PNEUS<br />

Center´s Auto 1 3 3 0 2 2 2 2 0 0 9 0 2 3 7 2 1 0 2 2 43 50<br />

Confortauto* 7 1 6 2 0 1 0 1 0 7 17 1 18 2 2 3 1 2 7 8 86<br />

Contiservice 4 1 9 4 2 3 0 4 2 2 24 0 21 2 4 2 1 4 0 1 90<br />

Euromaster 7 0 5 0 2 2 1 2 0 3 21 1 9 6 4 4 0 3 0 0 70<br />

First Stop 4 2 7 4 4 4 2 3 4 8 16 2 12 3 4 0 5 4 1 1 90<br />

Megamundi (Point S)* 1 1 2 0 0 2 0 3 0 2 5 0 11 1 2 0 0 1 0 0 31<br />

Vulco 3 0 5 0 1 1 1 2 0 6 6 1 8 1 2 2 0 2 1 0 42<br />

FIX´N´GO* 2 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 1 0 0 0 0 1 0 0 7<br />

Pneurapid 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 1 0 0 0 0 0 6 10<br />

TINTAS<br />

Identica 0 0 1 0 0 0 1 3 0 1 2 0 3 2 3 0 1 0 0 0 17 18<br />

Car Paint 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 10 0 4 0 0 1 0 0 0 0 16 16<br />

VIDRO<br />

Caetano Glass* 25<br />

Carglass 8 1 8 2 4 3 1 4 3 2 9 1 9 4 5 2 1 1 1 1 70<br />

Express Glass 5 1 7 3 2 4 2 3 3 3 15 1 16 4 8 2 3 2 2 1 87 87<br />

Glassdrive 13 2 10 5 3 6 3 7 2 4 21 3 23 7 11 4 3 2 7 3 139 140<br />

Newcar 3 1 5 2 1 1 1 3 1 3 9 1 7 3 3 3 1 2 0 0 50<br />

ELÉTRICOS<br />

Evolution 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 4 10<br />

EVA 0 0 2 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 7 15<br />

*DADOS RETIRADOS DO SITE OFICIAL MAS NÃO CONFIRMADOS PELA REDE<br />

GUARDA<br />

LEIRIA<br />

LISBOA<br />

PORTALEGRE<br />

PORTO<br />

SANTARÉM<br />

SETÚBAL<br />

VIANA DO CASTELO<br />

VILA REAL<br />

VISEU<br />

AÇORES<br />

MADEIRA<br />

TOTAL 2019<br />

PREVISÃO 2020


18<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

E<br />

REDES OFICINAIS<br />

Futuro<br />

Carlos Silva<br />

KRAUTLI<br />

“No médio e longo prazo, a ligação às<br />

redes de oficinas é incontornável, pois<br />

as empresas que insistirem em atuar de<br />

forma individual vão perder vantagens,<br />

tais como a possibilidade de beneficiarem<br />

de acordos centralizados com gestoras<br />

de frotas que são donas de uma grande<br />

fatia do parque circulante, e que são as<br />

decisoras de onde colocam o veiculo a<br />

fazer manutenção ou reparação.<br />

Ricardo Mattos Coelho<br />

IDENTICA<br />

“A médio/longo prazo, a pertença é<br />

também claramente benéfica pela<br />

aprendizagem que advém da partilha de<br />

experiência entre os membros”.<br />

Nuno Gregório<br />

EUROREPAR<br />

“Com a evolução que o setor automóvel<br />

vai ter nos próximos anos, concretamente<br />

a mudança energética ou o surgimento<br />

de viaturas autónomas, vai potenciar<br />

a necessidade de agrupamento dos<br />

reparadores não oficiais, para responder<br />

a complexidade técnica cada vez mais<br />

presente no automóvel. Estar ligado a<br />

uma rede, possibilita usufruir de serviços<br />

e recursos que de outra forma seria difícil<br />

ou muito dispendioso. É o caso do acesso<br />

a informação técnica ou à formação em<br />

elétricos e híbridos”.<br />

Manuel Pena<br />

CGA CAR SERVICE<br />

“A longo prazo, verifica-se um aumento da<br />

rentabilidade das oficinas, bem como da<br />

competitividade das mesmas num setor<br />

onde a capacidade de marcar a diferença é<br />

cada vez mais difícil”.<br />

necessidades dos automobilistas. A integração<br />

numa rede oficinal traz, assim, às<br />

oficinas um conjunto de vantagens que,<br />

na sua maioria, seria impossível conseguirem<br />

de forma independente. Bruno<br />

Pires Peres, da RecOficial, lembra que<br />

esta crescente complexidade tecnológica<br />

dos veículos – telemática, veículos conectados,<br />

com níveis superiores de sistemas<br />

de autonomia, sistema ADAS, veículos<br />

elétricos/híbridos – aliada aos novos<br />

conceitos de propriedade das viaturas são<br />

as principais razões para o surgimento<br />

das redes e expansão das existentes. “A<br />

promoção das peças/produtos e serviços<br />

comercializados pelos detentores das<br />

marcas das redes é o resultado esperado<br />

subsequente à implementação de<br />

soluções técnicas, comportamentais e<br />

comerciais às oficinas aderentes”. Sandra<br />

Melo acrescenta ainda que o digital é<br />

também uma realidade a que as oficinas<br />

não podem ser alheias. “As soluções<br />

digitais ganham relevância no negócio.<br />

Os níveis de exigência do consumidor<br />

final vão continuar a aumentar, o que<br />

significa que requer maior qualidade<br />

e melhores níveis de oferta. Este é um<br />

negócio assente na prestação de um<br />

serviço que, prestado com eficiência<br />

e profissionalismo, pode fidelizar o<br />

cliente”. É igualmente importante sublinhar<br />

a importância das sinergias de<br />

se estar numa rede, podendo usufruir<br />

de melhores condições para compra de<br />

peças ou o acesso a ferramentas indispensáveis<br />

para o desenvolvimento da<br />

atividade de reparação automóvel. Foi<br />

Rui Damas<br />

CREATEBUSINESS<br />

“A longo prazo, vão retirar vantagens<br />

pelo dinamismo de negócio que uma rede<br />

pode proporcionar, quer pelo potencial<br />

de desenvolvimento de acordos com<br />

grandes clientes, ou pela comunicação de<br />

âmbito nacional que só as redes podem<br />

ambicionar. Por outro lado os processos de<br />

trabalho desenvolvidos pelas ferramentas<br />

de gestão ajudam-lhe a melhorar a<br />

produtividade. Do ponto de vista técnico,<br />

a integração em rede, será, no longo<br />

prazo, a única forma de garantir o acesso<br />

á informação que será cada vez mais<br />

limitada para assim poder ter acesso e<br />

reparar as novas tecnologias.<br />

Em resumo, a vantagem de longo prazo<br />

será garantir a própria existência”.


20<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

E<br />

REDES OFICINAIS<br />

o que Nuno Gregório, da EuroRepar<br />

Car Service, fez, ao relembrar que “não<br />

menos importante é o facto de as redes<br />

de oficinas investirem em comunicação<br />

e imagem, aumentando a notoriedade<br />

e visibilidade da mesma no mercado”.<br />

Flávio Menino, da Drive Repair, por<br />

sua vez, afirma que a oficina que integre<br />

uma rede oficinal terá várias vantagens,<br />

“uma das mais significativas será o apoio<br />

de uma estrutura com maior dimensão,<br />

que lhe fornece ferramentas e lhe confere<br />

maior capacidade para responder aos<br />

desafios que o mercado lhe apresenta,<br />

e que a oficina individualmente teria<br />

maior dificuldade. Outra das vantagens<br />

mais relevantes será a imagem de marca,<br />

pois a rede oficinal terá uma maior<br />

capacidade de construir e comunicar<br />

a imagem de marca ao cliente das oficinas.<br />

Existem ainda outras vantagens<br />

muito importantes como o acesso a<br />

formação e a informação técnica, os<br />

O impacto das vendas nas<br />

redes oficinais<br />

Guillermo de Llera - IF4<br />

Guillermo de Llera, responsável da IF4,<br />

enuncia algumas tendências do parque<br />

automóvel nacional, que têm influência<br />

direta na atividade das redes oficinais.<br />

O responsável indica que o parque<br />

automóvel aumentou 11% desde 2015,<br />

até 2019. “Os anos de 1999, 2000 e 2001<br />

foram os melhores anos em termos de<br />

vendas. Atualmente, 33% do parque<br />

tem 15 anos ou mais, 33% entre sete<br />

e 14 anos e 33% menos de sete anos.<br />

Em Portugal, os veículos entre 7 a 14<br />

anos sempre foram uma das tranches<br />

com maior peso, e os veículos mais<br />

interessantes para as oficinas. Mas<br />

este segmento vindo a diminuir, porque<br />

corresponde atualmente às vendas de<br />

veículos nos anos de crise económica<br />

em Portugal”. No entanto, Guillermo de<br />

Llera indica que o parque automóvel<br />

está a crescer, “há cada vez mais<br />

veículos e mais negócio em Portugal.<br />

A quilometragem também tem vindo a<br />

aumentar. Os condutores portugueses<br />

são dos que mais quilómetros fazem<br />

na Europa, e isto é positivo para o<br />

mercado reparador. Mas, algo que<br />

é muito significativo, é a diminuição<br />

das ordens de reparação desde 2007,<br />

em que o condutor levava o veículo<br />

à oficina 2x por ano em média, e<br />

esse valor passou para 1,5 vezes em<br />

2019. Ou seja, apesar de o parque ser<br />

maior e se fazerem mais quilómetros,<br />

diminuiu de 11 para 8 milhões as vezes<br />

que o carro entra numa oficina. A cada<br />

ordem de reparação, o cliente paga<br />

mais, porque acumulou reparações<br />

que eram necessárias no seu veículo”.<br />

O responsável indica também que os<br />

condutores em Portugal realizam 80%<br />

dos serviços nas oficinas independentes,<br />

em detrimento das oficinas de marca,<br />

e que a despesa anual por carro em<br />

Portugal é, em média, de 450€ por ano.<br />

“O condutor português também gasta<br />

mais com o veículo anualmente, desde<br />

a crise económica, e esta despesa<br />

média tem vindo a aumentar”.<br />

Guillermo de Llera refere que, somando<br />

todas as redes oficinais existentes<br />

em Portugal, “apesar de existirem<br />

tipos de redes muito diversas – redes<br />

completamente independentes, redes<br />

de distribuidores, etc. –, somando<br />

as principais 20 redes em Portugal,<br />

o seu número é superior às oficinas<br />

de marca. Atualmente, já há mais<br />

oficinas independentes em rede do que<br />

oficinas em rede das marcas. E, no<br />

setor reparador, estas são as únicas<br />

em crescimento”. Acrescentou que<br />

as oficinas de menor dimensão têm<br />

tendência a diminuir, mas que, por sua<br />

vez, as oficinas independentes em<br />

rede mantêm a tendência de aumento<br />

a cada ano. “Calculamos que existam<br />

atualmente 9500 oficinas em Portugal.<br />

Mas, hoje em dia, é preciso ter alguma<br />

dimensão no mercado, assim como<br />

acesso a tecnologia, informação e<br />

formação, o que leva a que as micro<br />

oficinas acabem por fechar portas, e é<br />

por isso que o número destas oficinas<br />

se tem vindo a reduzir e as oficinas em<br />

rede a aumentar”.


22<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

E<br />

REDES OFICINAIS<br />

2300<br />

A redes oficinais que participaram<br />

neste artigo contam com cerca<br />

de 2300 oficinas em Portugal<br />

no final de 2019 e, durante o ano<br />

de 2020, está prevista a abertura<br />

de pelo menos mais 292 oficinas.<br />

40%<br />

40% destas oficinas estão<br />

localizadas nas àreas da Grande<br />

Lisboa e Grande Porto.<br />

20%<br />

Os distritos de Leiria , Braga<br />

e Aveiro surgem em seguida<br />

com 20% do total de oficinas<br />

em rede.<br />

3%<br />

Apenas 3% das oficinas<br />

em rede estão localizadas<br />

nos arquipélagos da Madeira<br />

e Açores.<br />

2%<br />

Portalegre e Beja são os<br />

dois distritos em Portugal<br />

Continental com menos<br />

oficinas em rede, com apenas<br />

2% do total de redes oficinais.<br />

6%<br />

Setúbal é outro dos distritos<br />

muito fortes em redes oficinais,<br />

com 6% do total de oficinas em<br />

rede.<br />

ganhos através da sinergia criada com<br />

outros membros e o potencial de atingir<br />

novos segmentos de negócio que individualmente<br />

possivelmente teriam muito<br />

mais dificuldade”. Seguindo a mesma<br />

linha de pensamento, Carlos Silva, da<br />

Nexus Auto e Professional Plus, indica<br />

que a integração em redes permite<br />

às oficinas manterem-se atualizadas e<br />

ligadas a conceitos que acrescentam<br />

valor em áreas críticas do setor, como a<br />

formação, a informação técnica e apoio<br />

técnico especializado, imagem e profissionalismo,<br />

marketing, redes sociais,<br />

entre outras. Manuel Pena, da CGA Car<br />

Service, indica que a independência dos<br />

negócios continua a ser um fator muito<br />

importante para os proprietários das<br />

oficinas, “mas a necessidade de melhores<br />

condições para os seus estabelecimentos,<br />

seja ao nível de peças disponibilizadas,<br />

informação técnica ou serviços mais<br />

eficientes e com maiores rentabilidades é<br />

decisiva para a entrada nessas mesmas re-<br />

des oficinais”. É fundamental relembrar<br />

que a atual expansão das redes oficinais<br />

está a fazer-se, essencialmente, pela integração<br />

nas redes de oficinas já existentes,<br />

como indica Paulo Santos, da Motrio,<br />

“a maioria das quais independentes, o<br />

que não corresponde a um aumento da<br />

capacidade existente”. A <strong>PÓS</strong>-<strong>VENDA</strong><br />

voltou a fazer um levantamento da oferta<br />

de redes oficinais em Portugal, por setor<br />

de atividade, percebendo de que forma<br />

estão distribuídas geograficamente.


24<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Mercado<br />

M<br />

DEKRA SAFETY CENTER<br />

Desenvolver novos<br />

negócios<br />

Chama-se DEKRA Safety Center e é o mais recente projeto<br />

da DEKRA na área automóvel, que foi recentemente<br />

inaugurado na Maia mas que será replicado noutras<br />

localizações em três fases, através do qual se poderá fazer<br />

a Verificação de Qualidade DEKRA<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

O<br />

DEKRA Safety Center é<br />

uma nova área de negócio da<br />

DEKRA, aberta tanto a profissionais<br />

do setor automóvel e<br />

outras atividades complementares<br />

(seguradoras, frotas, concessionários,<br />

comerciantes de veículo usados, etc.) como<br />

ao cliente particular, no qual se podem<br />

realizar alguns serviços, com destaque para<br />

Verificação de Qualidade DEKRA.<br />

Este serviço destina-se à verificação técnica e<br />

não técnica de veículos usados, que permite<br />

a quem está a vender e/ou a comprar tenham<br />

acesso a um conjunto de informação<br />

relevante sobre o estado do veículo.<br />

Neste serviço de Verificação de Qualidade<br />

DEKRA são realizados três níveis de serviço,<br />

com uma verificação técnica, uma<br />

verificação da carroçaria e a verificação dos<br />

sistemas do automóvel.<br />

Através da Verificação de Qualidade<br />

DEKRA é gerado um relatório, que é entregue<br />

aos interessados, onde são verificados<br />

250 pontos do automóvel, repartidos por<br />

diversos grupos (motor / caixa de velocidades,<br />

sistemas de segurança, carroçaria,


25<br />

DEKRA<br />

213 242 025<br />

safetycenter@dekra.pt<br />

verificacaodequalidade.dekra.pt<br />

iluminação, sistemas de conforto, comandos<br />

e dispositivos). Para se conseguir obter<br />

informação relevante no DEKRA Safety<br />

Center em cada serviço são sempre realizados<br />

diversos diagnósticos, nomeadamente<br />

o diagnóstico OBD, ao circuito de<br />

refrigeração, à bateria, ao óleo dos travões,<br />

à temperatura (AC / climatização) e à espessura<br />

de tinta.<br />

Para realizar todos estes diagnósticos são utilizadas<br />

diversas ferramentas e equipamentos<br />

de avaliação e diagnóstico, que permitirão<br />

quantificar os diferentes parâmetros de<br />

análise e, dessa forma, dar maior rigor e<br />

precisão ao relatório, que assim vai muito<br />

além de uma mera revisão visual.<br />

Usando uma simbologia de cores (verde,<br />

amarelo e vermelho) o cliente poderá ficar<br />

a saber o estado em que o carro está, sendo<br />

ainda adicionado um relatório proveniente<br />

do equipamento de diagnóstico.<br />

Independentemente da classificação obtida,<br />

a DEKRA atribui um selo de Verificação<br />

de Qualidade que contém o número de<br />

referência do respetivo relatório, que poderá<br />

ser consultado sempre que necessário, permitindo<br />

dessa forma ficar com um histórico<br />

do automóvel. O selo poderá ser colado no<br />

vidro do veículo, havendo um de maiores<br />

dimensões, para colocação temporária<br />

quando, por exemplo, um veículo está em<br />

exposição num stand de usados.<br />

O objetivo deste selo é apenas garantir<br />

que se trata de uma verificação (não é uma<br />

certificação) efetuada pela DEKRA que<br />

está, dessa forma, autenticada.<br />

A Verificação de Qualidade DEKRA abrange<br />

todo o tipo de veículos ligeiros, sem<br />

limite de idade nem de quilometragem,<br />

estando apto para análise desde que tenha<br />

a documentação em ordem e em situação<br />

legal de circulação.<br />

Para todos os que usufruírem do serviço<br />

Verificação de Qualidade DEKRA as mais<br />

valias passam pelo fato de este ser um serviço<br />

feito por especialistas independentes e<br />

neutrais, dar acesso a uma ampla descrição<br />

do estado do veículo, o relatório eletrónico<br />

ser de leitura intuitiva e facto de, segundo a<br />

DEKRA, trazer uma enorme transparência<br />

ao negócio de usados, quer na perspetiva<br />

de quem vende como de quem compra.<br />

As vantagens passam pela maximização do<br />

preço de venda, por trazer mais confiança<br />

no stock de veículos usados, pela diferenciação<br />

pela qualidade, por uma maior<br />

credibilidade da atividade e, como tal, isto<br />

traz menos reclamações pelo cliente e uma<br />

clara diferenciação (que não depende apenas<br />

do preço).<br />

Para se ter uma ideia da profundidade deste<br />

serviço, cada Verificação de Qualidade<br />

DEKRA demora em média cerca de uma<br />

hora e 20 minutos.<br />

OUTROS SERVIÇOS<br />

Neste mesmo espaço podem ainda ser<br />

realizados uma série de outros serviços<br />

complementares à Verificação de Qualidade<br />

DEKRA. Assim, no DEKRA Safety Center<br />

podem ser realizadas peritagens (desde<br />

que o veículo se possa mover por meios<br />

próprios), a gestão integrada de reparações<br />

(relacionando a seguradora com o concessionário),<br />

vistorias, lavagens e fotografia<br />

auto em estúdio, entre outros serviços, em<br />

que a DEKRA dá o seu Konw-how, como<br />

entidade independente e neutral.<br />

Muitos destes serviços terão como alvo<br />

seguradoras, gestoras de frotas, rent-a-car,<br />

os próprios comerciantes de carros usados,<br />

concessionários e outras entidades, com a<br />

DEKRA a servir apenas de intermediário,<br />

nem tendo qualquer participação direta<br />

nesses negócios.<br />

A DEKRA tem previsto o crescimento<br />

da rede DEKRA Safety Center, numa<br />

primeira fase, para Leiria e Lisboa, já no<br />

início de 2020, sendo que outros centros<br />

serão também desenvolvimentos, nomeadamente<br />

onde a DEKRA já tenha Centros<br />

de Inspeção Automóvel. Assim acontecerá<br />

numa segunda fase no Barreiro e em<br />

Estarreja e, numa fase posterior, nas Caldas<br />

da Rainha e em Évora. No caso da Maia,<br />

o DEKRA Safety Center está ao lado do<br />

Centro de Inspeções.<br />

Refira-se ainda que a DEKRA lançou<br />

um site especifico para este serviço de<br />

Verificação de Qualidade DEKRA, que<br />

está disponível em verificacaodequalidade.<br />

dekra.pt, onde poderá saber mais informações<br />

e agendar uma verificação.


26<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

M<br />

REDE OFICINAL<br />

GRUPO YES CAR<br />

Sempre atenta às tendências<br />

O Grupo Yes Car reúne um conjunto de oficinas de automóveis, em Lisboa e Porto, estrategicamente<br />

posicionadas para servir o cliente final e o profissional, como as gestoras de frota. O desafio continua a<br />

ser o de antecipar as necessidades dos seus clientes<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Apesar de ter sido constituído<br />

como Grupo Yes Car apenas<br />

em 2017, a verdade é que<br />

o histórico desta empresa é<br />

muito anterior, remontando<br />

a 1965, ano em que foi aberta a primeira<br />

oficina com o nome Auto Duque,<br />

um nome histórico da cidade do Porto.<br />

Muitos anos e muitas histórias passaram<br />

até que há cerca de uma década atrás,<br />

Artur Teixeira (filho do anterior dono<br />

da Auto Duque) assume a gestão desta<br />

oficina, numa época marcada pela crise<br />

que o país atravessou que afetou muito<br />

o setor automóvel. Nessa altura Artur<br />

Teixeira estruturou o negócio da Auto<br />

Duque através de parcerias com empresas<br />

de aluguer operacional (as famosas<br />

gestoras de frota) ao nível das reparações<br />

de viaturas em fim de contrato no âmbito<br />

de colisão e mecânica (reparação de<br />

motores e caixas de velocidades). “Isto<br />

permitia às gestoras cortarem algumas<br />

gorduras em termos de custos, fruto das<br />

dificuldades que essas empresas também<br />

tinham”, refere Artur Teixeira, explicando<br />

que “aproveitamos a oportunidade para<br />

propor as gestoras fazerem também os<br />

serviços de manutenção mais simples nas<br />

nossas oficinas, pois já realizávamos as<br />

de maior exigência técnica”.<br />

Atento às necessidades das gestoras de<br />

frotas, quase todas sediadas na região<br />

de Lisboa, Artur Teixeira decide abrir<br />

em 2011 uma nova oficina em Loures<br />

(a AZTMotor). Como o negócio estava<br />

a decorrer de acordo com os objetivos<br />

traçados, Artur Teixeira decide investir<br />

faseadamente em mais oficinas na região<br />

de Lisboa e do Porto, algumas em espaços<br />

novos outras por via de aquisição de<br />

oficinas já existentes.<br />

Com a dispersão de nomes que tinham as<br />

diversas oficinas (Auto Duque, Saldanha<br />

Car, AZTMotor, Pires Auto Nova, etc)<br />

Artur Teixeira decide em 2017 criar uma<br />

marca, a Yes Car, integrando todas as<br />

oficinas dentro do Grupo Yes Car. As<br />

oficinas mais antigas mantiveram o seu<br />

nome original, pela importância que<br />

têm nas suas regiões, mas este ano todas<br />

as oficinas passaram a ter unicamente a<br />

designação Yes Car juntando-se assim às<br />

mais recentes que já nasceram com essa


27<br />

Grupo Yes Car<br />

Artur Teixeira<br />

225 366 121<br />

www.yescar.pt<br />

designação, permitindo dessa forma ter<br />

uma comunicação comum.<br />

Atualmente o Grupo Yes Car é constituído<br />

por 10 espaços distintos sendo<br />

que oito deles fazem serviços de mecânica<br />

(integrando dois deles unidades de<br />

colisão) e dois outros especificamente<br />

destinados à colisão.<br />

“Muito do nosso crescimento passou<br />

por esta relação de proximidade com as<br />

gestoras de frotas, mas as companhias de<br />

seguros também nos procuram porque<br />

temos um escala diferente e uma capacidade<br />

diferente”, refere Artur Teixeira,<br />

assumindo que em algumas das oficinas<br />

o peso dos clientes particulares é maior<br />

face a outras em que o cliente empresa<br />

assume mais preponderância.<br />

Procurando novas localizações, mantendo<br />

mais uma vez a ideia de abrir oficinas<br />

onde circulem muitos carros de empresa,<br />

Artur Teixeira revela que Oeiras poderá<br />

vir a ter uma Yes Car, assim como no<br />

Algarve. “Refreamos um pouco a abertura<br />

de novos espaços, pois não sabemos<br />

bem o que se vai passar no futuro com o<br />

setor automóvel. Alguns nossos clientes<br />

importantes já passaram para frotas elétricas<br />

e isso pode alterar muito o nosso<br />

modelo de negócio oficinal”, refere o<br />

responsável da Yes Car.<br />

Mesmo assim, em 2020, a Yes Car pretende<br />

abrir dois centros (Lisboa e Porto)<br />

exclusivamente dedicados à manutenção<br />

de veículos elétricos e híbridos (estando<br />

já em conversações com parceiros especializados),<br />

com uma forte componente<br />

de reparação de baterias, não sendo por<br />

acaso que a empresa tem investido muito<br />

em formação técnica neste capítulo.<br />

A exceção de uma unidade, todas as<br />

oficinas têm imagem Bosch Car Service,<br />

o que foi sucedendo desde 2010 até<br />

ao dias de hoje. “Não existe um carro<br />

que não tenha uma peça Bosch e, por<br />

outro lado, acho que o conceito Bosch<br />

Car Service é o mais desenvolvido que<br />

existe em termos de redes de oficinas e<br />

as exigências do mesmo permitem-nos<br />

manter os padrões de qualidade muito<br />

elevados, mas também a melhorar<br />

constantemente,e isso vai de encontro<br />

ao que nós queremos para o nosso negócio...<br />

com preços mais competitivos<br />

que as marcas de automóveis e com um<br />

atendimento muito mais personalizado<br />

e direto”, explica Artur Teixeira.<br />

YES CAR PARTS<br />

Um dos projetos que já está em funcionamento<br />

dentro do Grupo Yes Car,<br />

também ele pioneiro, é a Yes Car Parts.<br />

“Para já é um projeto para consumo<br />

interno, numa primeira fase para as<br />

nossas oficinas do Porto, e já em 2020<br />

será estendido às restantes oficinas Yes<br />

Car”, afirma o responsável máximo da<br />

empresa, dizendo que “estamos numa<br />

fase de aprendizagem deste negócio e de<br />

medição, para depois o poder evoluir e<br />

desenvolver externamente”.<br />

O objetivo do Grupo Yes Car é que em<br />

2021 se possa autonomizar este negócio<br />

de Peças, passando pela comercialização<br />

de peças para outras oficinas e pela<br />

possível representação de uma ou outra<br />

marca. “Prevê-se no futuro que sejam<br />

as gestoras de frotas ou as seguradoras<br />

controlarem um pouco o seu próprio<br />

negócio das peças. Por isso, temos que<br />

nos preparar para o futuro”, alerta Artur<br />

Teixeira.<br />

Entre os diversos projetos da Yes Car,<br />

destaque para a Yes Car Tours, para a Yes<br />

Car Seguros e ainda para o recentemente<br />

desenvolvimento de um novo negócio nas<br />

área dos veículos usados, aproveitando<br />

as sinergias e escala inerentes ao facto de<br />

ser um grupo.


28<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

M<br />

PEÇAS<br />

30 ANOS VISELDIESEL<br />

Consolidação<br />

de uma referência<br />

Um dos pontos fortes de qualquer empresa do retalho de peças é a proximidade que tem aos seus<br />

clientes oficinais. Agora a comemorar os seus 30 anos, a Viseldiesel sabe bem que esse é um dos<br />

segredos do seu negócio<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Comemorar 30 anos do retalho<br />

de peças não é uma proeza<br />

que muitas empresas se possam<br />

gabar. A Viseldiesel tem<br />

esse estatuto, alcançado pela<br />

persistência e visão de João Gonçalves<br />

e António Gonçalves, profissionais das<br />

peças há muitos mais anos do que aqueles<br />

que a Viseldiesel agora comemora. Dessa<br />

experiência trouxeram o conhecimento<br />

de trabalhar uma marca de referência,<br />

a Bosch, que acabou por acompanhar<br />

toda a história da Viseldiesel. “Os clientes<br />

muitas vezes dizem: vamos ali à Bosch.<br />

Conhecem-nos precisamente por esta<br />

relação histórica com a Bosch”, revela João<br />

Gonçalves (filho) que tem acompanhado o<br />

dia-a-dia da empresa nos últimos 10 anos,<br />

numa lenta transação de gerações, acompanhada<br />

também por António Gonçalves<br />

(filho) também ele já na Viseldiesel há 15<br />

anos, que explica sobre este assunto que “os<br />

profissionais e os automobilistas associam a<br />

Bosch à qualidade. Também nós seguimos<br />

sempre essa política de qualidade, que<br />

alargamos a muitos outros produtos e<br />

marcas que comercializamos atualmente”.<br />

Se durante grande parte da sua história a<br />

Viseldiesel esteve muito vocacionada para<br />

a área elétrica e para os componentes diesel,<br />

a verdade é que há três anos que a empresa<br />

decidiu estrategicamente apostar na<br />

parte da mecânica. “Apesar de haver muito<br />

mais oferta, também existe muito mais<br />

procura. Hoje em dia a oficina, que antes<br />

só tinha uma especialidade, atualmente<br />

faz quase todo o tipo de serviços e por isso<br />

também nós tivemos que acompanhar essa<br />

tendência”, explica João Gonçalves (filho).<br />

Mesmo tendo diversificado a sua oferta<br />

de produtos e de marcas, a verdade é que<br />

a Bosch ainda representa mais de 60%<br />

das vendas totais da Viseldiesel, “e assim<br />

queremos que continue a ser”, garante o<br />

mesmo responsável.<br />

Entretanto outras marcas, como a Meyle,<br />

Liqui Moly, Fuchs, Pierburg, entre outras,<br />

foram sendo trabalhadas na Viseldiesel,<br />

permintido à empresa de Viseu dinamizar<br />

outros projetos por via da relação com<br />

outros grossistas, como por exemplo, a<br />

rede de Oficina CGA Car Service (via<br />

Auto Delta), apesar de já antes trabalhar<br />

para os clientes o conceito Bosch Car<br />

Service e Auto Crew (por serem distribuidores<br />

oficiais Bosch). “Temos que nos<br />

preocupar com a fidelização dos clientes


29<br />

e estes conceitos oficinais permitem-nos<br />

isso. Entendemos que as oficinas, para<br />

terem o seu futuro assegurado, terão<br />

que se integrar em redes, de outra forma<br />

terão muitas dificuldades”, refere João<br />

Gonçalves (filho).<br />

Para além das peças e da dinamização de<br />

redes oficinais, a Viseldiesel utiliza ainda<br />

outras formas de fidelizar os clientes, mas<br />

também de lhes propor valor acrescentado<br />

na sua relação comercial. Um dos casos<br />

é a aposta na formação técnica proporcionada<br />

aos clientes (juntamente com<br />

os seus parceiros), área que a Viseldiesel<br />

quer reforçar ainda mais para os próximos<br />

anos. A oferta de equipamentos oficinais,<br />

sobretudo Bosch, acaba também por ser<br />

uma mais valia da Viseldiesel para os seus<br />

clientes oficinais.<br />

TRÊS LOCALIZAÇÕES<br />

Entre os marcos mais importantes da<br />

história da Viseldiesel, está a criação da<br />

Viscorpeças (uma outra empresa de retalho<br />

de peças em Viseu aberta em sociedade),<br />

a mudança (há 10 anos) para as<br />

atuais instalações em Viseu (as anteriores<br />

eram mesmo ao lado), que permitiram<br />

à empresa acompanhar o crescimento<br />

que o negócio registou nos últimos anos<br />

VISELDIESEL<br />

Viseu<br />

João Gonçalves / António<br />

Gonçalves<br />

232 470 790<br />

geral@viseldiesel.pt<br />

www.viseldiesel.pt<br />

(com mais capacidade de armazenamento)<br />

e também o crescimento geográfico<br />

da empresa, já na última década, com a<br />

abertura de uma filial em Matosinhos e<br />

mais recentemente outra na Figueira da<br />

Foz. “A abertura de filiais acabaram por<br />

ser oportunidades de negócio que nos<br />

surgiram e que decidimos avançar estrategicamente,<br />

mas também já era nosso<br />

desejo fazer crescer o negócio para outras<br />

regiões”, afirma António Gonçalves (filho),<br />

dizendo que “sentimos que os mercados<br />

de Viseu e Guarda, eram um pouco curtos<br />

para que pudéssemos crescer, pelo<br />

que estas oportunidades permitiram-nos<br />

chegar a todo o interior norte, de Porto a<br />

Bragança, como também a toda a região<br />

de Coimbra. Desta forma, temos aqui um<br />

triangulo geográfico onde conseguimos ter<br />

uma boa presença e nos permite crescer,<br />

já que é essa a nossa tendência”.<br />

Para estes dois profissionais das peças,<br />

um dos aspetos que mais acaba por distinguir<br />

a Viseldiesel nos mercados onde<br />

está presente é a proximidade aos clientes.<br />

Diz João Gonçalves (filho) que “esse é um<br />

dos grandes trunfos e estamos sempre<br />

disponíveis para servir o cliente. Por outro<br />

lado, não podemos esquecer a excelente<br />

equipa, muito unida e coesa, que trabalha<br />

todos os dias em prol da Viseldiesel e dos<br />

nossos clientes”.<br />

Confiantes em relação ao desenvolvimento<br />

do mercado e do negócio da Viseldiesel,<br />

os projetos da empresa passam sobretudo<br />

pela estabilização da sua atividade que<br />

permite o crescimento sustentado, “embora<br />

estejamos sempre abertos a novas<br />

oportunidades que possam surgir”, revela<br />

António Gonçalves (filho).<br />

Neste primeiro trimestre de 2020, refira-se<br />

que a Viseldiesel vai lançar um portal<br />

B2B, muito direcionada para as oficinas.<br />

“O cliente do norte pede-nos muito<br />

essa ferramenta. Por isso, vamos passar a<br />

disponibilizar a todos os nossos clientes<br />

este portal, apostando mais uma vez no<br />

serviço”, conclui o mesmo responsável<br />

da Viseldiesel.


30<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

M<br />

SERVIÇOS<br />

AXPO<br />

Cada<br />

vez mais<br />

eficiente<br />

A AXPO Portugal está a<br />

aumentar os serviços de<br />

melhoria de eficiência energética<br />

que disponibiliza para as oficinas<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

Os planos de eficiência energética<br />

disponibilizados pela<br />

AXPO contam agora, para<br />

além da iluminação, projetos<br />

de fotovoltaico e projetos para<br />

correção do fator de potência, com a<br />

possibilidade de instalação de carregadores<br />

para veículos elétricos e com um<br />

novo serviço de auditorias energéticas.<br />

“Neste momento, o nosso portfolio de<br />

eficiência energética tem cinco produtos:<br />

o fotovoltaico, a iluminação – a primeira<br />

e mais imediata medida que podemos<br />

implementar nas oficinas –, as baterias de<br />

condensadores para empresas que tenham<br />

como tarifa uma baixa ou média tensão,<br />

para correção do fator potência, e estamos<br />

a entrar na parte dos carregadores para<br />

veículos elétricos, que funciona como<br />

um complemento para que o negócio<br />

seja um pouco mais verde. E ainda as<br />

auditorias energéticas, em que fazemos<br />

um diagnóstico daquilo que se pode melhorar<br />

na instalação, propondo soluções.<br />

A auditoria poderá abranger todos os<br />

produtos que disponibilizamos”, explica<br />

Hugo Martins, KAM Power & Efficiency<br />

da AXPO, que adianta: “os custos de<br />

energia no negócio das oficinas, retalhistas<br />

e distribuidores já fazem diferença e, por<br />

isso, faz todo o sentido otimizarmos essa<br />

energia e pouparmos o mais possível o


31<br />

Substituição de iluminação convencional<br />

para Iluminação LED numa oficina automóvel<br />

ANTES DEPOIS<br />

Consumo elétrico anual (kWh/ano) 126 024 109 448<br />

Consumo iluminação anual (kWh/ano) 33 319 16 743<br />

Potência iluminação (kW) 17,1 8,5<br />

Custos reposição/manutenção 1 281,00 € - €<br />

Custos estimados consu. elétrico anual (€/ano) 4 772,82€ 1 754,65€<br />

Poupança consumo (kWh/ano) 16 576<br />

Poupança consumo (%) 13%<br />

Poupança (€/ano) 3 018,17€<br />

Redução consumo iluminação (%) 50%<br />

Anos de financiamento 6<br />

Saldo após 10 anos 12 321,68€<br />

Instalação de uma central Fotovoltaica<br />

num armazém logístico de peças<br />

ANTES DEPOIS<br />

Potência pico (kWp) 138,88<br />

Potência nominal (kWn) 116,00<br />

Consumo elétrico anual (kWh/ano) 2 220 420 2 044 954<br />

Poupança consumo (kWh/ano) 175 466<br />

Poupança consumo (%) 8%<br />

Poupança (€/ano) 24 947,21 €<br />

Anos de financiamento 8<br />

Saldo após 20 anos 410 204 €<br />

ambiente. Porque ainda há muito a fazer<br />

neste setor, em termos de eficiência energética.<br />

Temos oficinas com um consumo<br />

de mais de 1000€ de energia por mês, e,<br />

por isso, faz todo o sentido aplicar algumas<br />

medidas, por forma a baixarem a sua<br />

fatura de eletricidade. O objetivo é, em<br />

termos de energia, sermos mais eficientes,<br />

consumindo cada vez menos e tendo cada<br />

vez menos custos associados à energia”.<br />

CARREGADORES<br />

O projeto de carregadores para veículos<br />

elétricos foi iniciado há poucos meses<br />

pela AXPO. “Estamos a instalar carregadores<br />

em alguns dos nossos clientes. Isto<br />

é algo interessante para as oficinas, pois<br />

pode funcionar como um serviço de valor<br />

acrescentado: depois do serviço de reparação/manutenção,<br />

o veículo é entregue<br />

carregado. Uma vez que no panorama<br />

automobilístico estamos numa crescente<br />

mutação, nomeadamente com o aumento<br />

dos veículos elétricos, as empresas terão de<br />

se adaptar. A evolução no setor automóvel<br />

tem sido muito rápida e algumas terão de<br />

ter, a curto prazo, não só um espaço para<br />

os veículos a combustão, mas também para<br />

os veículos elétricos. As oficinas não vão<br />

poder vender a energia destes carregadores<br />

aos clientes, mas será um serviço extra,<br />

para complementarem o serviço realizado<br />

e aumentarem a fidelização dos clientes”.<br />

AUDITORIAS<br />

Segundo Hugo Martins, o serviço de auditorias<br />

disponibilizado pela AXPO adapta-se<br />

a qualquer dimensão de empresa. “É<br />

uma medida que estamos a implementar e<br />

que nos permite ter um panorama global<br />

das instalações do cliente, no qual vamos<br />

perceber se é eficiente ou se ainda há melhorias<br />

que poderão ser feitas. E, quando<br />

falamos em oficinas, também se aplica a<br />

toda a parte logística, da distribuição de<br />

componentes auto. As instalações logísticas<br />

têm muitos custos em iluminação<br />

e, por isso, será importante as empresas<br />

olharem para essa medida o quanto antes,<br />

porque estamos a falar de cerca de 70%<br />

de consumo em iluminação nestes casos.<br />

Nas plataformas logísticas, uma vez que<br />

existe espaço, é possível implementar o<br />

fotovoltaico para autoconsumo. Se for<br />

possível a empresa produzir a sua própria<br />

energia, não ficam dependentes da<br />

oscilação de valores do mercado, tendo<br />

a sua própria energia. Além disso, em<br />

2020, toda a energia de eletricidade da<br />

AXPO será 100% renovável. Entregamos<br />

um certificado de garantia da energia<br />

aos nossos clientes. O objetivo a médio<br />

prazo será que as empresas passem a ter<br />

toda a sua energia proveniente de fontes<br />

renováveis”.<br />

A divulgação destes novos serviços é feita<br />

pela equipa comercial da AXPO, que<br />

procura agora aumentar a sua carteira de<br />

clientes na zona de Lisboa. “Com todas as<br />

soluções de financiamento que a AXPO<br />

tem, podemos ajudar as empresas. No<br />

caso dos carregadores, o investimento<br />

irá depender da quantidade e potência<br />

a instalar. Em termos de instalação, é<br />

algo bastante rápido, demora cerca de<br />

três dias.”<br />

FUTURO<br />

Em fase de consolidação dos dois novos<br />

projetos, a AXPO está também a aprimorar<br />

alguns programas de gestão de energia,<br />

“para conseguirmos saber exatamente<br />

que equipamentos estão a consumir mais<br />

energia e se existem perdas de energia que<br />

podem ser melhoradas. Isto irá passar pela<br />

implementação de um software de gestão<br />

de energia, sendo algo que irá surgir a<br />

médio prazo”.


32<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Formação<br />

CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DA ALDEIA DE SANTA ISABEL<br />

F<br />

Credibilizar<br />

a repintura<br />

Os futuros pintores de viaturas do Pintor de Centro de<br />

Formação Profissional da Aldeia de Santa Isabel estiveram<br />

no Centro de Formação da Axalta, onde ficaram a conhecer<br />

mais sobre a profissão<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

O<br />

Centro de Formação<br />

Profissional da Aldeia de<br />

Santa Isabel, da Santa Casa<br />

da Misericórdia de Lisboa<br />

tem mais de 30 anos de história<br />

na educação e formação de jovens.<br />

Localizado em Albarraque, Sintra, reúne<br />

um conjunto de condições distintivas que<br />

pretendem garantir a qualidade da educação<br />

e da formação dos jovens: uma equipa<br />

de acompanhamento interdisciplinar de<br />

psicólogos, assistentes sociais e educadores;<br />

pares pedagógicos (dois formadores) por<br />

turma no desenvolvimento da componente<br />

tecnológica do curso – a componente<br />

tecnológica do curso é desenvolvida em<br />

oficinas que reproduzem contextos reais<br />

de trabalho em empresa –, práticas colaborativas<br />

de ensino-aprendizagem em<br />

co-docência em 25% da carga horária total<br />

do curso; um modelo pedagógico assente<br />

no princípio da convergência de saberes<br />

entre a componente teórica e a componente<br />

prática do curso. Na área automóvel, tem<br />

duas áreas formativas ligadas ao ramo automóvel:<br />

Pintor de Viaturas e Reparador<br />

de Carroçarias de Automóveis Ligeiros.<br />

PINTOR DE VIATURAS<br />

“O curso de Pintor de Viaturas é um<br />

curso CEF, em que os alunos realizam dois<br />

momentos de estágio: no fim do primeiro<br />

ano e no fim do segundo. Saem depois para<br />

o mercado de trabalho. Cada momento de<br />

estágio tem a duração de três semanas”,<br />

explica a Assistente Social Patrícia Leandro,<br />

que acompanha os alunos dos dois cursos<br />

da área automóvel. A responsável adianta<br />

que é bastante frequente os alunos ficarem<br />

a trabalhar nas empresas onde realizaram o<br />

estágio. “Obviamente que não saem daqui<br />

pintores profissionais, mas saem com boas


33<br />

Centro de Formação<br />

Profissional -<br />

Aldeia de Santa Isabel<br />

geral.asi@scml.pt<br />

219 155 900<br />

bases nesta área. E, por exemplo, no grupo<br />

de formação anterior, os que não ficaram<br />

integrados no local de estágio ficaram logo<br />

integrados noutras empresas e outros jovens,<br />

que ainda não eram maiores de idade,<br />

prosseguiram os estudos. Temos muitas<br />

empresas a contactarem-nos a pedirem<br />

profissionais”. Cecília Carvalho, Psicóloga<br />

que acompanha os jovens dos dois cursos,<br />

reforça esta ideia: “temos jovens de todas<br />

as zonas do distrito de Lisboa. As empresas<br />

telefonam constantemente para a Aldeia, à<br />

procura de jovens que tenham terminado o<br />

estágio connosco, e que estejam disponíveis<br />

para trabalhar, tanto em pintura como em<br />

reparação de carroçarias”. Patrícia Leandro<br />

acrescenta que os jovens, fazem sempre o<br />

estágio numa empresa fora da Aldeia, “para<br />

experimentarem um contexto real de oficina.<br />

E assim também vão tendo contacto<br />

com outros formandos”. Patrícia Leandro<br />

adianta que muitos destes jovens queriam<br />

inicialmente seguir para cursos de mecatrónica<br />

automóvel. “Por isso, pretendemos<br />

também desconstruir a imagem do pintor<br />

que havia há alguns anos, para que os jovens<br />

comecem a olhar para esta profissão como<br />

uma atividade muito válida e necessária no<br />

mercado de trabalho”, adianta. O feedback<br />

por parte dos jovens que já terminaram<br />

este curso e ingressaram no mercado de<br />

trabalho “têm sido muito positivo, os jovens<br />

adaptam-se bem”, explica Cecília Carvalho,<br />

que adianta “Quando os jovens indicam,<br />

numa entrevista de trabalho, que foram<br />

acompanhados e tiraram o curso na ASI,<br />

as empresas ficam logo com boa impressão,<br />

porque já têm uma boa ideia da escola e da<br />

qualidade do ensino prestado”.<br />

Centro de Formação<br />

da Axalta<br />

A turma do 2.º ano de Pintor de<br />

Viaturas visitou recentemente o<br />

Centro de Formação da Axalta,<br />

na zona de Sintra, onde ficaram a<br />

conhecer mais sobre esta profissão.<br />

“O objetivo desta visita foi o de<br />

os formandos conhecerem outras<br />

realidades. Estes jovens já tiveram<br />

um momento de estágio, mas o que<br />

pretendemos com esta visita foi<br />

dar-lhes a conhecer outros técnicos<br />

de repintura e as tecnologias mais<br />

modernas que se utilizam na repintura<br />

atualmente”, explica Patrícia Leandro.<br />

“Este tipo de iniciativas também<br />

motiva os jovens, e abre o leque de<br />

oportunidades. Desta forma os jovens<br />

percebem que, dentro da área da<br />

repintura, podem fazer muitas outras<br />

coisas”, explica Cecília Carvalho.<br />

“Com este tipo de iniciativas, ficam<br />

a perceber que tipo de área, dentro<br />

da repintura, preferem. Na escola, o<br />

que fazemos também por vezes é<br />

trocar as turmas de pintura com a de<br />

reparação de carroçarias, para que<br />

tenham uma ideia das duas áreas.<br />

Assim ficam com uma noção do que<br />

é feito em cada área e ficam com a<br />

noção de como é feito todo o processo<br />

desde que o veículo entra na oficina”,<br />

explica Cecília Carvalho. As duas<br />

responsáveis indicam que, no futuro,<br />

gostariam que a escola disponibilizasse<br />

o curso para nível 4 com as áreas de<br />

chapa e pintura combinadas.<br />

Testemunho<br />

Sydney Lopes – 2.º ano do Curso<br />

Pintor de Viaturas<br />

“Quando cheguei à Aldeia, era para<br />

ir para o curso de eletricidade, mas<br />

vi este e interessei-me mais, porque<br />

gosto de automóveis e interessa-me<br />

a pintura de viaturas”. O que Sydney<br />

até agora mais gostou neste curso<br />

foi “aprender a betumar, a reparar e<br />

a misturar a tinta. Estou a aprender<br />

muito neste curso, estou a gostar<br />

muito e com vontade de entrar para o<br />

mercado de trabalho”.<br />

Centro de Formação<br />

Profissional da Aldeia de<br />

Santa Isabel<br />

Cursos: Pintor de Viaturas e<br />

Reparação de Carroçarias<br />

Equivalência: Nível 2, 9.º ano de<br />

escolaridade<br />

Duração: 2 anos<br />

Estágio: 2 estágios de 3 semanas


34<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Oficina<br />

O<br />

GOULUCCAR<br />

Pela comodidade<br />

do cliente<br />

A aposta na comodidade do cliente através de serviços adicionais<br />

é a estratégia da recém-inaugurada GouLucCAr<br />

TEXTO NÁDIA CONCEIÇÃO<br />

Artur Gouveia e Pedro Lúcio<br />

inauguraram recentemente<br />

um dos seus sonhos de vida: a<br />

GouLucCar. A oficina destes<br />

sócios e amigos iniciou atividade<br />

integrada no projeto EuroRepar Car<br />

Service, dinamizado pela placa Gamobar<br />

Peças / Distrigo e disponibiliza as mais<br />

recentes tecnologias disponíveis para o<br />

mercado da manutenção e reparação<br />

automóvel, focando-se no atendimento<br />

personalizado e de qualidade. “A<br />

Eurorepar foi o conceito de rede que nos<br />

agradou mais e nos deu mais motivos para<br />

aderir. Juntámo-nos a uma rede porque<br />

queremos ter apoio, para conseguirmos<br />

ter uma melhor posição no mercado”,<br />

indicou Artur Gouveia. A localização, na<br />

Zona Industrial da Freixeira, em Lousa,<br />

Loures, foi uma decisão estratégica por<br />

parte dos sócios da GouLucCar: “Não<br />

queríamos estar na zona de lisboa, porque<br />

há muita concorrência. Por outro lado, a<br />

zona de Loures tem tido um crescimento<br />

sustentado nos últimos anos. Temos,<br />

assim, uma localização estratégica, perto<br />

de Lisboa, de Mafra e de Sintra”, explica<br />

Pedro Lúcio.<br />

SERVIÇOS<br />

Com 400m2, a equipa de quatro pessoas<br />

realiza serviços de diagnóstico eletrónico,<br />

manutenção periódica / programada e<br />

check-up, serviços rápidos, eletricidade /<br />

eletrónica, mecânica geral, climatização,<br />

travagem e pneus,assim como colisão,<br />

através de um parceiro. Pedro Lúcio<br />

adianta que um dos projetos futuros<br />

da GouLucCar é o serviço de lavagem.<br />

“A lavagem será um complemento para


35<br />

GouLucCar<br />

Lousa, Loures<br />

Artur Gouveia e Pedro Lúcio<br />

oficina.gouluccar@eurorepar.pt<br />

219 661 162<br />

www.gouluccar.pt<br />

qualquer serviço de manutenção ou reparação,<br />

porque é algo a que o cliente hoje<br />

em dia valoriza muito e queremos dar o<br />

melhor serviço e a melhor qualidade aos<br />

nossos clientes”. E Pedro Lúcio acrescenta:<br />

“A Eurorepar mostrou-se muito<br />

disponível desde que colocámos a hipótese<br />

de nos juntarmos à rede. Estiveram<br />

sempre muito disponíveis a ajudar-nos,<br />

e isso foi algo que, principalmente nesta<br />

fase inicial, foi muito importante”. Algo<br />

que, nas primeiras semanas de atividade<br />

já destacou a GouLucCar em relação à<br />

restante oferta oficinal da zona é o serviço<br />

Drive2. “Este é um serviço em que vamos<br />

levantar e entregar o carro ao cliente,<br />

através de um parceiro. Isto é algo que<br />

diferencia as oficinas pelo serviço hoje<br />

em dia, porque é cómodo para o cliente,<br />

que nem sempre tem disponibilidade<br />

para vir trazer o carro à oficina”, explica<br />

Artur Gouveia. O veículo é recolhido e<br />

depois entregue no local definido pelo<br />

cliente, no horário em que lhe for mais<br />

conveniente, através de um agendamento<br />

que pode ser feito por email ou telefone”.<br />

Pedro Lúcio acrescenta que o objetivo é<br />

retirar preocupações e dar mais conforto<br />

ao cliente, conciliando este serviço com<br />

o de manutenções e com a IPO, “para<br />

realizarmos o serviço completo: informar<br />

o cliente que está na altura da revisão, ou<br />

da inspeção, realizar o serviço no veículo,<br />

levar o carro à inspeção, etc. Porque<br />

queremos estar disponíveis e ser o mais<br />

transparentes possível para os nossos<br />

clientes. É aquilo que faz a diferença hoje<br />

em dia neste negócio”.<br />

Além disso, Pedro Lúcio indica que,<br />

face à concorrência nesta zona do país,<br />

a GouLucCar se destaca pela imagem.<br />

“Abrimos muito recentemente, mas<br />

destacamo-nos também pela qualidade<br />

do serviço. Temos um espaço amplo,<br />

onde o cliente pode ver o que está a ser<br />

feito no veículo. Para além do serviço<br />

de lavagem, que complementa o nosso<br />

serviço. Tudo isto será uma forma de<br />

nos diferenciarmos da oferta que existe<br />

nesta zona. Por sermos uma oficina em<br />

rede, é algo mais organizado e vamos<br />

disponibilizar serviços ao cliente que as<br />

outras não têm. Queremos crescer com<br />

a ajuda da rede porque, sozinhos neste<br />

ramo, não seria possível hoje em dia. Além<br />

disso, fazemos questão de ligar aos clientes<br />

dois dias após a entrega do veículo, para<br />

recebermos feedback sobre o serviço que<br />

foi realizado, se o cliente necessita de<br />

mais alguma coisa, etc.”, explica Pedro<br />

Lúcio. Artur Gouveia e Pedro Lúcio já<br />

estão a apostar bastante na dinamização<br />

das redes sociais da GouLucCar, algo que<br />

querem manter no futuro, em conjunto<br />

com as campanhas e a distribuição de<br />

flyers na região.


36<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Personalidade<br />

P<br />

Nós temos<br />

a solução<br />

AMADEU FERNANDES<br />

ADIR VISEU<br />

Apesar da Spanjaard ser a marca histórica da Adir Viseu, a verdade<br />

é que atualmente a empresa que está na cidade de Viriato trabalha<br />

os lubrificantes Kroon Oil e VatOIL. Em qualquer destas marcas a<br />

Adir Viseu procura importadores e distribuidores que pretendam<br />

trabalhar gamas completas por sector de produtos com qualidade<br />

máxima, somando, todas as vantagens directas da fábrica<br />

ENT<strong>REVISTA</strong> PAULO HOMEM<br />

Qu a n d o<br />

veio para<br />

Portugal, em<br />

1976, a Adir<br />

surgiu de<br />

uma necessidade<br />

projetada<br />

pelos<br />

próprios fabricantes<br />

de<br />

automóveis.<br />

Os carros em geral, não tinham a qualidade<br />

mecânica que hoje têm e as estradas<br />

não eram o que são hoje, o que<br />

encurtava, em alguns casos, a vida dos<br />

motores e caixas de velocidades. Algumas<br />

marcas de automóveis e respectivos concessionários<br />

começaram nessa altura a<br />

trabalhar com a Spanjaard, para fornecer<br />

aditivos que eram adicionados nos<br />

motores e caixas de velocidades durante<br />

a garantia do automóvel e assim prolongarem<br />

a vida útil desses componentes.<br />

Dessa forma, os aditivos da Spanjaard<br />

angariaram um enorme reconhecimento<br />

no mercado automóvel, atendendo a que<br />

muitos motores e caixas de velocidades<br />

duplicavam a sua vida útil.<br />

Na década de 70 chegaram a existir cinco<br />

Adir (em Lisboa, Porto, Viseu, Coimbra<br />

e Beja), que no fundo estavam presentes<br />

nas principais cidades do país atendendo<br />

a uma estratégia geográfica com armazém<br />

e distribuição dos produtos Spanjaard,<br />

mas hoje a realidade é bem diferente,<br />

sendo a Adir Viseu que assume a responsabilidade<br />

da marca em Portugal.<br />

Atualmente, Amadeu Fernandes, é o<br />

responsável da Adir Viseu e consequentemente<br />

country manager da Spanjaard<br />

e da Kroon Oil, afirma que “os produtos<br />

Spanjaard entraram no mercado por serem<br />

a solução nas áreas da manutenção,<br />

proteção ao desgaste e até no consumo<br />

energético, com forte presença no setor<br />

automóvel e no industrial”.<br />

Podemos falar em Adir Viseu ou em<br />

Spanjaard Portugal? O que é mais<br />

correto?<br />

Nós representamos a fábrica. A Adir-<br />

Viseu existe como entidade que trata de<br />

toda a parte burocrática da importação,<br />

por exemplo do ISP, e para assistir ao<br />

mercado onde não existe representação.<br />

Porém, a nossa função passa por agilizar<br />

o negócio na primeira linha de modo<br />

a se tornar o mais competitivo para os<br />

importadores e distribuidores. Portanto,<br />

funcionamos como um entreposto da<br />

fábrica para as marcas que trabalhamos,<br />

neste caso a Spanjaard e mais recentes<br />

os lubrificantes Kroon Oil.<br />

Perante o mercado automóvel aparece-


37<br />

mos mais como Spanjaard, pois existe<br />

interesse nessa situação. Como somos<br />

um braço da fábrica, o que faz sentido<br />

é aparecer no mercado a marca e não<br />

Adir Viseu. Eu sou o Country Manager<br />

da Spanjaard para Portugal.<br />

Qual tem sido o segredo da longevidade<br />

da Spanjaard no mercado português<br />

nos últimos 44 anos?<br />

Como disse antes, a Spanjaard aparece<br />

no mercado como sendo a solução.<br />

Existem poucas empresas no mundo,<br />

como a Spanjaard, grupo de origens remotas<br />

de 1802, dedica-se a fazer o que<br />

ou outros geralmente não fazem, em<br />

termos de inovação e desenvolvimento<br />

de novos químicos e lubrificantes especiais.<br />

Empresas como a Spanjaard iniciam<br />

a sua gama, precisamente quando<br />

os outros terminam, nomeadamente na<br />

gama industrial.<br />

São produtos de lubrificação técnica na<br />

perspectiva da solução e da tribologia,<br />

onde a especificação do produto e a sua<br />

qualidade acabam por ser fatores diferenciadores,<br />

tanto no setor automóvel<br />

como industrial.<br />

Trata-se de um marca que já vende<br />

por si?<br />

Admito que a marca Spanjaard já foi<br />

mais reconhecida no mercado automóvel,<br />

mas já estamos a voltar a essa fase.<br />

Uma espécie de interregno no negócio<br />

entre 2000 a 2004, na zona de Lisboa<br />

e outras partes do país acabou por ser<br />

prejudicial no sector automóvel e industrial.<br />

Atualmente penso que o acompa-


38<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

P<br />

PERSONALIDADE<br />

nhamento comercial ainda não atingiu<br />

o potencial que pretendemos adquirir,<br />

mas na realidade temos vindo a recuperar<br />

bem.<br />

No domínio dos lubrificantes especiais<br />

e químicos como é que posiciona os<br />

produtos Spaanjard?<br />

É uma marca que garante que o produto<br />

ajustado à aplicação correta tem<br />

seguramente um benefício. É certo que<br />

na década de 70 o produto era usado<br />

logo quando o carro tinha zero quilómetros,<br />

numa perspectiva de prevenção,<br />

enquanto hoje é usado numa perspectiva<br />

de correcção, embora a questão se<br />

mantenha, um pouco mais dilatada no<br />

tempo relativamente ao desgaste do motor<br />

e da caixa de velocidades. Tal como<br />

nessa altura, é no estudo do desgaste<br />

que a Spanjaard ainda hoje se diferencia.<br />

Pode dizer-se que a Spanjaard é a referência<br />

no setor....?<br />

Claramente sim. Sentimos que houve<br />

Um mercado pouco<br />

informado só conhece<br />

o preço e isso leva<br />

a que entrem mais<br />

marcas e que<br />

a qualidade baixe<br />

uma mudança muito grande no setor.<br />

Antes o conhecimento passava boca a<br />

boca, ao contrário do que sucede atualmente,<br />

onde existe muita comunicação.<br />

Logicamente que existe muito mais oferta,<br />

mas a Spanjaard contínua do lado<br />

da solução e da qualidade.<br />

Quais são os produtos que mais destaca<br />

para o setor automóvel?<br />

Temos dois produtos que se destacam<br />

muito dentro da gama automóvel. Por<br />

um lado, o produto para combater o<br />

consumo de óleo por “queima”, que é<br />

o Spanjaard Smoke Doctor, é provavelmente<br />

o produto mais vendido em<br />

Portugal para esse efeito, o resultado é<br />

imediato! O segundo produto que destaco<br />

é o aditivo para caixas manuais e<br />

diferenciais, Spanjaard “G” Gearbox &<br />

Differential, que mais não é do que uma<br />

solução para caixa e diferencial que resolve<br />

o problema dos ruídos e suavidade.<br />

São produtos usados essencialmente<br />

para carros com meia idade, que acabam<br />

por atenuar drasticamente e resolver alguns<br />

problemas de desgaste.<br />

Porém, a gama Spanjaard é muito<br />

extensa...<br />

A gama Spanjaard tem produtos para<br />

todos os sistemas do automóvel, desde<br />

o sistema elétrico, passando pelo motor<br />

e transmissão, até ao sistema de refrigeração.<br />

Todas as aplicações de produtos<br />

Spanjaard estão salvaguardadas com o


39<br />

princípio de limpeza, proteção extra e<br />

correção. Na boa prática mecânica devemos<br />

passar por estes três princípios, mas<br />

pelo menos fazer a limpeza e a correção.<br />

São princípios fundamentais em qualquer<br />

manutenção...<br />

Cada vez que se substitui qualquer elemento<br />

num carro devemos fazer a limpeza<br />

para voltar ao que era em novo. O<br />

resíduo é muito prejudicial à mecânica<br />

do veículo e sempre que falamos em mecânica<br />

falamos em precisão. A precisão<br />

requer limpeza e sempre que se facilita<br />

isso acaba por ter um preço.<br />

Existe ainda muita pedagogia a fazer<br />

nas oficinas?<br />

Nós podemos dar toda essa formação<br />

para quem a quiser e até para se poder<br />

fazer diferente neste setor. Toda a gente<br />

ganha na cadeia mas o grande beneficiário<br />

é o consumidor final. Isto permite<br />

também que as oficinas se possam diferenciar,<br />

facturar novos serviços dentro<br />

das melhores práticas mecânicas e<br />

com isso fidelizar e atrair novos clientes!<br />

Todos os produtos Spanjaard são de<br />

aplicação profissional?<br />

Nem todos, pois alguns são aditivos de<br />

aplicação direta. Porém, a venda que<br />

fazemos dos produtos Spanjaard é feita<br />

através de profissionais.<br />

Portanto não estão à venda em supermercados?<br />

Sempre dissemos que não a essa possibilidade...<br />

talvez erradamente. Sempre<br />

quisemos dar proteção a quem vendia<br />

os produtos e ainda hoje o fazemos.<br />

Sabemos contudo que as grandes vendas<br />

hoje em dia fazem-se através da grande<br />

distribuição.<br />

Como é que a Spanjaard comercializa<br />

os seus produtos em Portugal? Como<br />

funciona o seu modelo de distribuição?<br />

A Adir Viseu é como se fosse a fábrica,<br />

servindo de entreposto comercial.<br />

Depois temos aquele cliente que pelo<br />

seu volume consegue obter o primeiro<br />

preço ou preço fábrica, tornando-se<br />

por isso importador, o que não consegue<br />

comprar tantas quantidades recebe<br />

o produto como distribuidor.<br />

Obviamente que nós privilegiamos o<br />

importador, pois é aquele que nos garante<br />

mais quantidades.<br />

Procuram mais importadores ou distribuidores<br />

no setor automóvel? Estão<br />

satisfeitos com os clientes que têm?<br />

Claro que sim. Não queremos obviamente<br />

saturar o mercado mas entendemos<br />

que devemos estar presentes em<br />

determinados pontos geográficos com<br />

diversos operadores. O mercado hoje<br />

em dia aceita isso com naturalidade.<br />

A visibilidade que temos vindo a dar à<br />

marca, com publicidade e a presença<br />

em salões, aponta no sentido de apoiar<br />

aquelas empresas que já trabalham connosco,<br />

mas também de poder angariar<br />

mais clientes.<br />

Perguntas rápidas<br />

Qual foi o seu primeiro carro?<br />

Um Citroen Visa.<br />

Quantos quilómetros faz por ano?<br />

Cerca de 50.000 quilómetros.<br />

O que mais gosta no sector do aftermarket?<br />

A única coisa que gosto deste setor é a<br />

parte da mecânica. Também gosto do<br />

fator humano. Conhece-se muita gente<br />

interessante.<br />

E o que menos gosta?<br />

Pessoas que não valorizam a mecânica.<br />

É importante ir ao terreno visitar os<br />

clientes?<br />

Através dos nossos clientes vamos conhecendo<br />

o mercado e isso é muito importante.<br />

É dessa forma que também<br />

vamos definindo as nossas estratégias e<br />

conhecendo a concorrência.<br />

O que gosta de fazer nos tempos livres<br />

/ quando não está a falar de aditivos ou<br />

lubrificantes?<br />

Gosto muito de política e estou envolvido<br />

na política.<br />

Alguns produtos Spanjaard são de<br />

aplicação técnica. Como é feito o<br />

acompanhamento técnico aos aplicadores?<br />

Podemos fazer formação e existe acompanhamento<br />

técnico, para além de disponibilizamos<br />

informação técnica e vídeos<br />

de aplicação. Tentamos estar presentes<br />

no mercado de uma forma técnica e comercial,<br />

pois conhecemos bem o nosso<br />

produto e o da concorrência, tentamos<br />

em conjunto com o cliente e o aplicador<br />

resolver todas as questões.<br />

Para além dos lubrificantes especiais<br />

e químicos da Spanjaard, a Adir Viseu<br />

começou também a diversificar a sua<br />

oferta para os lubrificantes. Quais as<br />

razões que levaram a esta política de<br />

diversificação?<br />

Sabíamos que existia uma quantidade<br />

muito grande de marcas no mercado.<br />

Por outro lado, percebemos também<br />

que desse mercado estava mais exigente,<br />

e como a Spanjaard faz somente a preparação<br />

de base de óleos, fomos aconselhados<br />

a estabelecer com um parceiro de<br />

negócio também holandês, a Kroon Oil.<br />

A nossa política é de trabalhar com produtos<br />

que tragam valor acrescentado<br />

em termos de qualidade e gama, aposta<br />

conjunta Kroon Oil para o mercado<br />

português é hoje uma realidade.<br />

A Kroon Oil é a mais antiga empresa de<br />

lubrificantes da Europa ocidental, fundada<br />

em 1906, é a que tem mais referências<br />

no aftermarket e com mais homologações,<br />

estando dentro da Holding<br />

Socaz, a Kroon Oil pertenceu à Shell<br />

até 2007. A Kroon Oil, fabrica outras<br />

marcas com a chancela da casa e enche<br />

para outras marcas de lubrificantes. Em<br />

2017/18, num estudo de mercado feito<br />

pela consultora internacional GFK para<br />

uma revista da especialidade europeia,<br />

atribuí-o o primeiro lugar à Kroon Oil<br />

na categoria oficinas multimarcas na<br />

Holanda e Bélgica.<br />

A Kroon Oil, tem sido uma empresa<br />

inovadora em diversos âmbitos, tendo<br />

provavelmente dos melhores sites que<br />

existem em termos informativos e de recomendações<br />

de lubrificantes para todo<br />

o tipo de veículos.<br />

É também uma marca que nos permite


40<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

P<br />

PERSONALIDADE<br />

Perfil<br />

Amadeu Fernandes tem licenciatura<br />

em Engenharia Mecânica pela<br />

Faculdade de Ciências e Tecnologia da<br />

Universidade de Coimbra, que concluiu<br />

no ano 2000. Por via de ter dado<br />

continuidade ao negócio da Adir Viseu<br />

realizou também um International<br />

Executive MBA em Business Strategy,<br />

Washington, na Universidade de<br />

Georgetown.<br />

Atualmente é Country Manager<br />

da Spanjaard e da Kroon Oil para o<br />

Mercado português.<br />

trabalhar todo o tipo de veículos, desde<br />

o ligeiro ao pesado, passando pelas motos<br />

e bicicletas, agricultura e industria.<br />

Como estão a distribuir os produtos<br />

Kroon Oil?<br />

Tal como acontece com a Spanjaard, o<br />

modelo de negócio é muito semelhante.<br />

Queremos trabalhar com importadores<br />

e distribuidores em Portugal. Quem<br />

quer adquirir produto Kroon Oil terá<br />

que procurar junto dos distribuidores<br />

e importadores, tendo a Adir Viseu a<br />

missão de promover a marca.<br />

Não é fácil introduzir no mercado uma<br />

nova marca... o que estão a fazer para<br />

a implementar?<br />

É um trabalho que irá levar o seu tempo.<br />

Neste momento já trabalhamos com diversas<br />

empresas nos diversos sectores e gamas.<br />

Temos sido muito bem recebidos no mercado,<br />

porque temos uma gama muito<br />

completa, com homologações, com boa<br />

imagem, um site muito completo de recomendações,<br />

um excelente merchandising<br />

e já fazemos o marketing. Por isso, o<br />

que pedimos aos distribuidores e importadores<br />

é que façam o trabalho comercial.<br />

A Kroon Oil é uma marca que pode criar<br />

um excelente impacto no mercado, pelo<br />

que continuamos a trabalhar para que outros<br />

possam aproveitar esta oportunidade.<br />

A Kroon Oil dispõe ainda de uma marca<br />

mais acessível, que é a VatOIL...<br />

Sim, é uma marca com 60 anos, igualmente<br />

com excelente qualidade, com uma<br />

Cada vez que se<br />

substitui qualquer<br />

elemento num carro<br />

devemos fazer a<br />

limpeza para voltar<br />

ao que era em novo<br />

gama muito alargada para diversos setores<br />

e um pouco mais acessível.<br />

O projeto que temos para a VatOIL é<br />

exatamente igual ao da Kroon Oil, pois<br />

são marcas que procuram ativamente<br />

importadores em Portugal.<br />

Que análise faz do mercado dos lubrificantes<br />

especiais e químicos em<br />

Portugal?<br />

Está saturado. Um mercado pouco informado<br />

só conhece o preço e isso leva<br />

a que entrem mais marcas e que a qualidade<br />

baixe. Se todos trabalhássemos pelo<br />

lado da qualidade, haveria mais margens,<br />

maior proteção ao aplicador, mais segurança<br />

e mais fidelização.<br />

E o mais curioso é que muitas vezes a<br />

diferença de preço entre um produto<br />

de qualidade e um produto medíocre é<br />

mínima, só que a ganância pelo preço<br />

acaba por mudar a opção. Muitas vezes<br />

arrisca-se a confiança do cliente por pequenos<br />

pormenores.<br />

Como analisa o mercado oficinal em<br />

Portugal?<br />

Sinceramente acho que se aposta muito<br />

na imagem e depois existe pouco substrato.<br />

Acho que existe uma falha grave<br />

na maioria das oficinas que tem a ver<br />

com a falta de confiança que geram no<br />

cliente. As oficinas têm que ter consciência<br />

que têm que fazer um esforço<br />

grande para conquistar a confiança do<br />

cliente. Por exemplo, como é que se sacrifica<br />

a vida de um motor para poupar<br />

10 ou 15 euros no lubrificante? A<br />

oficina tem que saber vender o produto<br />

e muitas vezes optam pela medida<br />

mais pequena.<br />

Preocupa-o o que está a acontecer no<br />

setor automóvel, por exemplo, com<br />

esta questão dos veículos elétricos?<br />

Acho que é uma questão ideológica e de<br />

moda. Não acredito que seja a solução<br />

que vá resolver o dito problema da descarbonização.<br />

Os elétricos vão ter o seu<br />

espaço, mas existem muitas questões a<br />

resolver a diferentes níveis. Logicamente<br />

que o elétrico será interessante para circuitos<br />

com rotas controláveis.<br />

É também uma questão de moda, pois<br />

se analisarmos bem o elétrico também<br />

tem um grande impacto ao nível das<br />

emissões e tem uma série de questões<br />

que só irão ser resolvidas no futuro.<br />

No meu entender será apenas mais uma<br />

motorização, que a par do diesel e da<br />

gasolina vai estar no mercado, mas não<br />

serão os elétricos a resolver problema<br />

nenhum ambiental.


42<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Dossier<br />

D<br />

CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

Oferta cada vez<br />

mais conectada<br />

Ferramenta crucial em qualquer oficina de automóveis, seja<br />

ela de mecânica ou de pneus, as chaves dinamométricas estão<br />

cada mais tecnológicas e conectadas do que nunca. Melhores<br />

reparações, clientes mais satisfeitos<br />

TEXTO PAULO HOMEM<br />

Nesta edição da revista Pós-<br />

Venda decidimos falar das<br />

chaves dinamométricas, uma<br />

ferramenta fundamental hoje<br />

em dia em qualquer oficina<br />

moderna, especialmente aquelas que estão<br />

muito preocupadas em fazer um serviço<br />

de manutenção e reparação bem feito,<br />

com critério e seguindo as recomendações<br />

dos fabricantes de automóveis, no<br />

que diz respeito aos apertos.<br />

Trata-se de uma tipologia de ferramenta<br />

diferente das restantes, pois o seu correto<br />

desempenho técnico exige um cuidado<br />

especial com a mesma. Por exemplo,<br />

sendo uma ferramenta de precisão (que<br />

tem diferente graus de precisão), é preciso<br />

verificar todas as chaves pelo menos<br />

uma vez por ano, isto é, verificar se faz os<br />

apertos com a precisão correta para cada<br />

aplicação. Exige também um correto manuseamento,<br />

cuidado e muito importante<br />

é não esquecer a limpeza da mesma.<br />

As chaves dinamométricas são ferramentas,<br />

sensíveis, de medição de precisão e<br />

devem ser tratadas como tal, por exemplo,<br />

após o trabalho deve-se guardá-la na<br />

embalagem, sendo este um bom principio<br />

para prolongar a longevidade e a precisão<br />

da chave. Com as chaves digitais esse<br />

cuidado é redobrado.<br />

Trata-se ainda de uma ferramenta sujeita<br />

a uma norma internacional (ISO<br />

6789:2017), sendo que praticamente<br />

todos os fabricantes credenciados têm<br />

os seus próprios certificados de calibração,<br />

sendo que alguns deles excedem a<br />

própria norma.<br />

Se já não é bom comprar ferramenta sem<br />

quaisquer garantias de qualidade, muito<br />

menos o será nas chaves dinamométricas,<br />

atendendo a que alguns trabalhos exigem<br />

mesmo valores específicos de apertos e<br />

não convém falhar.<br />

As chaves dinamométricas usam-se sobretudo<br />

em trabalhos de motor, das rodas e


43<br />

do sistema de travagem. Porém, com o<br />

aparecimento e difusão de veículos elétricos,<br />

há que ter em atenção todos os apertos<br />

do sistema elétrico, pois um aperto<br />

deficiente pode corresponder a curto circuitos<br />

e demais consequências.<br />

Apesar da grande maioria das vendas de<br />

chaves dinamométricas ainda serem as<br />

tradicionais (analógicas), a verdade é que<br />

no mercado começam-se a ver cada vez<br />

mais as chaves digitais, que trazem consigo<br />

um enorme conjunto de vantagens (mais<br />

precisão, comunicação dos dados, maior<br />

flexibilidade, rentabilidade no trabalho<br />

etc), embora também um preço mais alto.<br />

Neste trabalho reunimos, mais uma vez,<br />

as principais marcas de chaves dinamométricas<br />

comercializadas no setor automóvel<br />

em Portugal, concentrando um conjunto<br />

de valiosa informação para quem quer decidir<br />

sobre a sua próxima aquisição deste<br />

tipo de ferramenta.<br />

QUESTÕES<br />

1 – Qual a oferta que têm disponível em termos<br />

Chaves Dinamométricas? Qual a extensão<br />

da gama?<br />

2 - Qual o modelo mais comercializado?<br />

3 – A vossa gama de Chaves Dinamométricas<br />

cumpre a norma internacional que certifica a<br />

precisão do aperto?<br />

4 – Quais são as principais características<br />

diferenciadoras da vossa gama de Chaves<br />

Dinamométricas?<br />

5 – Quais são os elementos de suporte à venda<br />

das Chaves Dinamométricas (site especifico,<br />

catálogos, etc)?<br />

BAHCO<br />

SNA Europe<br />

Miguel Ivo<br />

miguel.ivo@bahco.com<br />

918 759 451<br />

www.bahco.com/pt_pt<br />

1 – A Bahco pode orgulhar-se de ter uma<br />

das gamas mais extensas do mercado,<br />

resultado da profunda remodelação na<br />

gama de chaves dinamométricas ocorrida<br />

em 2019. Visível através da renovação a<br />

100% de alguns dos modelos mais populares,<br />

como as chaves mecânicas com<br />

escala em janela, ou a adição de novos<br />

modelos como as chaves com sistema de<br />

flexão, entre alguns exemplos.<br />

A Bahco enquanto fabricante europeu de<br />

ferramentas sempre se pautou por uma<br />

elevada preocupação com o utilizador<br />

da ferramenta, assim como a aplicação<br />

a que se destina a ferramenta, as chaves<br />

dinamométricas não fogem a esta regra, e<br />

mais do que uma mera vasta gama, a Bahco<br />

orgulha-se de ter soluções para as mais<br />

diversas aplicações, desde as mais exigentes<br />

como aviação ou competição automóvel,<br />

como para a industria de precisão como<br />

a montagem de componentes eletrónicos<br />

passando pela industria pesada como a<br />

ferrovia. Com chaves digitais de leitura de<br />

binário e / ou angulo por exemplo usadas<br />

na industria automóvel e as chaves com<br />

pre-definição de binário muito populares<br />

em linhas de montagem.<br />

Existe uma solução Bahco para praticamente<br />

todas as aplicações, com uma gama<br />

pensada e desenhada para os mais exigentes<br />

profissionais.<br />

2 - O modelo com maior sucesso comercial,<br />

traduzido no volume de unidades<br />

vendidas em 2019, é a chave Bahco dinamométrica<br />

de roquete mecânica ajustável,<br />

com escala em janela e cabeça de roquete<br />

fixa com possível inversão. Um verdadeiro<br />

sucesso comercial e que se tem traduzido<br />

por excelente feedback por parte dos distribuidores<br />

Bahco e acima de tudo dos<br />

utilizadores da chave.<br />

3 – A Bahco orgulhasse do facto da sua<br />

gama cumprir as novas normas ISO<br />

6789:2017, incluindo alguns modelos que<br />

vem mesmo de fábrica com o certificado<br />

de calibração, e todos com certificado de<br />

conformidade. Ao ser uma marca para<br />

profissionais, a Bahco tem dedicado muito<br />

tempo e recursos a assegurar o respeito<br />

pelas normas internacionais, mas este é<br />

um tema quem nem sempre é muito claro<br />

para distribuidores e usuários finais,<br />

especialmente depois da atualização da<br />

norma ISO em 2017, o que tem levado a<br />

Bahco a investir na formação e clarificação<br />

destas duvidas nas suas ações comerciais.<br />

4 – Toda a gama Bahco é pensada para<br />

o mais exigente dos profissionais, sendo<br />

este um dos elementos de diferenciação<br />

da marca, assim não é surpresa que este<br />

seja também um dos principais elementos<br />

diferenciadores das chaves dinamométricas<br />

Bahco. Outro elemento diferenciador<br />

da Bahco tem sido ergonomia dos seus<br />

produtos, em que a nova chave dinamométrica<br />

de janela é um expoente máximo.<br />

Olhando exclusivamente para as chaves<br />

dinamométricas diria que a elevada qualidade<br />

do produto e a extensão da gama são<br />

excelentes cartões de visita para a Bahco<br />

5 – Para além da componente pessoal,<br />

com uma forte aposta na formação direta,<br />

tanto dos distribuidores assim como dos


44<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

D<br />

CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

clientes finais, a Bahco a reboque da nova<br />

pagina web, lançada no ultimo trimestre<br />

de 2019, vai em 2020 disponibilizar on-<br />

-line uma aplicação para a definição da<br />

melhor chave para cada aplicação, em<br />

função dos requisitos do utilizador. Desta<br />

forma pretende-se simplificar o processo de<br />

identificação e seleção da chave dinamométrica,<br />

algo ainda mais importante após<br />

o crescimento da gama. Em simultâneo a<br />

Bahco irá manter o catalogo técnico que<br />

tem para a dinamometria.<br />

da nossa gama.<br />

5 – Os suportes à venda mais utilizados<br />

pela nossa marca são: o Catálogo<br />

anual da Jonnesway e os Websites tanto<br />

da Jonnesway Tools como da Lusilectra.<br />

Saliento ainda que, todos os nossos distribuidores<br />

possuem ainda um forte suporte<br />

de informação técnica de todos os kits de<br />

manutenção.<br />

e Espanha). A Hazet disponibiliza soluções,<br />

quer em unidades métricas, quer em<br />

unidades imperiais, com graus de precisão<br />

na classe de 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 6%<br />

e 10%, que compreendem intervalos de<br />

gama de apertos que, quando combinados,<br />

permitem cobrir desde 10 cNm até<br />

2.000 Nm, dependendo dos modelos,<br />

incluindo também variantes específicas<br />

para utilização em eletricidade.<br />

2 - Não temos um modelo específico, pois<br />

os modelos variam consoante a classe de<br />

precisão, mas há uma tendência muito<br />

forte em soluções que permitam incluir<br />

a cobertura do intervalo de aperto entre<br />

100 Nm e 200 Nm.<br />

JONNESWAY<br />

Lusilectra<br />

António Lima<br />

lusilectra@lusilectra.pt<br />

226 198 750<br />

www.lusilectra.pt<br />

1 – Temos uma gama que se distingue<br />

pela sua qualidade e das mais equilibradas<br />

no binómio preço/desempenho. Saliento<br />

ainda que, a nossa gama de produtos detém<br />

várias margens de erro, o que faz aumentar<br />

a sua aplicabilidade, temos também a<br />

possibilidade de uso de chaves de pé de<br />

galo, chaves com cabeçotes intermutáveis e<br />

chaves de aperto normal e aperto reversível.<br />

Quanto aos intervalos de aperto (Nm) que<br />

os nossos produtos disponibilizam, estes<br />

vão dos 5Nm a 1000 Nm.<br />

2 - A dinamométrica mais comercializada<br />

pela Jonnesway é o modelo de aperto<br />

normal com um intervalo de aperto de<br />

40-200 Nm e de 1/2 polegada.<br />

3 – Sim, as nossas dinamométricas cumprem<br />

a norma internacional.<br />

4 – A diferenciação da nossa gama de<br />

chaves dinamométricas é feita pela facilidade<br />

de operacionalidade provocada pelo<br />

design atrativo e adequado do produto às<br />

funções a que este se destina, bem como a<br />

disponibilização de kits de reparação para<br />

todos os nossos modelos, permitindo desta<br />

forma uma maior longevidade do produto.<br />

Assim, a relação preço / durabilidade / rigor<br />

consegue ser o ponto mais diferenciador<br />

FACOM<br />

StanleyBlack&Decker<br />

Paulo Ferreira<br />

214 667 507<br />

www.facom.com/pt<br />

1 – Temos punhos dinamométricos, chaves<br />

mecânicas e eletrónicas. Neste momento<br />

temos chaves desde os 4Nm até os<br />

2500Nm.<br />

2 - Os modelos mais comercializados no<br />

nosso mercado são as versões da gama 208.<br />

3 - A FACOM possui o seu próprio laboratório<br />

de controlo, nas suas instalações<br />

de Morangis, França. Este laboratório<br />

está acreditado pelo Comité Français de<br />

Accreditation (COFRAC) signatário do<br />

acordo de reconhecimento multilateral EA.<br />

4 – A variedade de soluções que aportamos<br />

ao utilizador pois temos uma vasta gama<br />

de chaves, acessórios etc.<br />

5 - Para além do catálogo geral F18, temos<br />

os folhetos de ações comerciais e também<br />

podemos encontrar toda a gama disponível<br />

no site www.facom.com.<br />

HAZET<br />

Cometil<br />

José Menezes Gonçalves<br />

geral@cometil.pt<br />

219 379 550<br />

www.cometil.pt<br />

1 – Somos representantes do fabricante<br />

de ferramentas alemão Hazet (Portugal<br />

3 – Nos termos e para os efeitos da legislação<br />

aplicável, há equipamentos e ferramentas<br />

que estão obrigadas ao cumprimento<br />

de um plano de certificação regular, por<br />

uma entidade devidamente acreditada para<br />

o efeito, onde estão incluídas também as<br />

Chaves Dinamométricas.<br />

Como não poderia deixar de ser, a Hazet,<br />

sendo um produtor europeu, cumpre todas<br />

as normas legais europeias necessárias, e<br />

as principais normas industriais.<br />

4 – A ampla resposta disponível para as<br />

necessidades da industria em geral, que<br />

não se limita apenas ao sector automóvel,<br />

permite uma diversidade de opções ao<br />

nível da classe de precisão, e na tipologia<br />

convencional ou digital de chave dinamométrica<br />

(que até permite integrar o<br />

controlo de qualidade e rastreamento do<br />

aperto em ambiente de linha de produção).<br />

A Hazet tem uma oferta económica, em<br />

linha com o nível de qualidade e grau de<br />

exigência, e sofisticação, a que se pretende<br />

dar resposta, na sua gama de modelos.<br />

O fato da Hazet ser um dos principais<br />

fabricante de ferramentas OEM para a<br />

Industria Automóvel, coloca sobre a marca<br />

um nível de exigência elevado para cumprir<br />

a normativa imposta pelos fabricantes e<br />

nesta matéria, os fabricantes de veículos<br />

Alemães são realmente muito exigentes.<br />

O know-how que a Hazet detém, fruto<br />

desta experiência, tem vantagens obvias<br />

para os seus Clientes, que consiste na<br />

disponibilização de ferramentas de qualidade<br />

elevada, que cumprem e superam<br />

as normas exigidas.<br />

5 – A Hazet dispõe de um website próprio<br />

(www.hazet.de), onde disponibiliza um<br />

catálogo digital.<br />

A Cometil assegura aos seus parceiros o<br />

devido acompanhamento e apoio técnico


46<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

D<br />

CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

no desenvolvimento do seu negócio, de<br />

forma a melhor selecionar os equipamentos<br />

e ferramentas, que mais se adequam aos<br />

serviços que pretendem prestar aos seus<br />

Clientes finais.<br />

Desta forma, e atendendo às diversas soluções<br />

existentes, é sempre recomendável<br />

que seja feito um correto levantamento das<br />

necessidades, com o apoio da nossa equipa.<br />

A Cometil é um Centro Autorizado Hazet<br />

para todo o tipo de intervenção de reparação<br />

das Chaves Dinamométricas da<br />

marca Hazet.<br />

FASANO<br />

Memoderiva<br />

Francisco Sarraipa<br />

franciscomiguel@memoderiva.pt<br />

244 819 060<br />

www.memoderiva.pt<br />

vidade, os adaptadores dinamométricos<br />

digitais, equipado com o duplo modo de<br />

medição (Peak e Track), precisão de 2%<br />

e com a capacidade de memorização até<br />

50 memórias.<br />

Dentro da nossa gama, temos ainda um<br />

controlador de binário electrónico digital<br />

de 4 dígitos, que faz esquerda/direita e com<br />

uma precisão de +/- 1 %.<br />

3 – Representamos a Fasano, empresa e<br />

fabrico Italiano, com produtos todos eles<br />

certificados pelas autoridades competentes.<br />

5 - Podem encontrar informação nosso<br />

site www.memoderiva.pt , mas também<br />

nos nossos catálogos físicos ou ainda em<br />

www.fasanotools.com<br />

ELORA / SATA /<br />

STURTEVANT RICHMONT<br />

Fonseca, Matos & Ferreira, Lda.<br />

Stephen Ainslie<br />

stephen@fmf-ferramentas.com<br />

218 610 610<br />

www.fmf-ferramentas.com<br />

1 – Temos 3 marcas de chaves dinamométricas.<br />

Elora, SATA e Sturtevant Richmont<br />

com características como segue:<br />

escala de 1 á 5 Nm, seguido da chave com<br />

quadrado 3/8” com escala de 5 á 25 Nm.<br />

Várias chaves com quadrado de ½” com<br />

escalas desde 20 Nm até 340 Nm e os<br />

maiores com quadrado de ¾” que vão<br />

até 800 Nm.<br />

STURTEVANT RICHMONT:<br />

A Sturtevant Richmont é uma marca<br />

Americana fabricante exclusiva de chaves<br />

dinamométricas. A gama é muito vasta,<br />

mas a parte dedicada ao sector automóvel<br />

que são:<br />

Chaves tipo fendas com gama desde 0,8<br />

até 4 Nm;<br />

Chaves de relógio sendo de quadrado ¼”<br />

até 1” gama com 8 chaves que podem<br />

indicar desde 1,2 até 1300 Nm;<br />

As de maior precisão são as de viga plana<br />

(+/-2%) com gamas desde 0 até 410 Nm;<br />

As mais convencionais de “click” começam<br />

em 1 Nm com quadrado de ¼” e vão até<br />

800 Nm e quadrado de ¾”;<br />

Finalmente a digital DTC com gama desde<br />

1,12 Nm até 338,9 Nm.<br />

Estas chaves podem indicar o binário e o<br />

ângulo, sendo muito valorizado para os<br />

motores modernos.<br />

Também tem a característica adicional de<br />

aceitar uma gama completa de cabeças<br />

especiais de boca e luneta entre outras.<br />

2 - Os modelos mais comercializados são<br />

as chaves de quadrado de ½”, por exemplo<br />

a 4SDR 200 Nm MG.<br />

3 – Todas as chaves cumprem a norma<br />

internacional de certificação e todas trazem<br />

certificado de calibração do fabricante. É<br />

preciso verificar todas as chaves pelo menos<br />

uma vez por ano.<br />

1 / 2 - A Fasano têm uma vasta gama de<br />

chaves dinamométricas, sendo as que mais<br />

se destacam a chave de 1/4” e de 1/2” de<br />

25Nm a 300 Nm, equipadas com roquete<br />

reversível e desarme sonoro, ambas com<br />

uma precisão de +/- 3%.<br />

A Fasano tem também, para grandes dimensões,<br />

chaves de 3/4” e de 1” todas<br />

revestidas em alumínio, de 110 Nm a<br />

2000 Nm e com uma precisão de 4%.<br />

No que diz respeito à gama de chaves<br />

dinamométricas digitais, a Fasano tem<br />

uma chave de 1/2” com roquete reversível,<br />

com a capacidade de medição em Nm e<br />

Graus, vem equipadas também com o<br />

duplo modo de medição (Peak e Track),<br />

som de 12 Leds e indicador visual. Tem<br />

ainda a possibilidade de memorização até<br />

250 memórias, graças ao software para PC.<br />

Em 2019 a Fasano apresentou como no-<br />

ELORA:<br />

Chave tipo fendas com gama de 2 – 10<br />

Nm,<br />

Chave mecânicas tipo “click” a gama vai<br />

desde as chaves com quadrado de ¼” e 4<br />

Nm até quadrado de 1” e 2100 Nm com<br />

precisão de entre +/- 3% e +/- 6% de<br />

acordo com a norma EN ISO 6789:2017<br />

Parte 1, Tipo II Classe A e D.<br />

Chaves dinamométricas digitais com gama<br />

de 20 até 340 Nm com precisão de +/1<br />

2%. Chave dinamométricas de relógio<br />

com precisão de +/- 3% e gamas desde<br />

0,7 Nm até 280 Nm.<br />

SATA:<br />

A gama da SATA é um pouco mais reduzida<br />

mas completa para a maioria das<br />

necessidades do mecânico automóvel.<br />

A mais pequena com quadrado de ¼” com<br />

4 – Temos três níveis de chaves, digamos<br />

média baixa, média alta e alta, cujas características<br />

são: ELORA, a gama é sofisticada<br />

e completa, a SATA é a mais simples<br />

com custos reduzidos e a STURTEVANT<br />

RICHMONT sendo fabricante das chaves<br />

tem outras valências e vantagens, a nível<br />

mundial existem poucos fabricantes, e<br />

a Sturtevant Richmont é reconhecida e<br />

tem historial rico em desenvolvimento e<br />

inovação como por exemplo ter fabricado<br />

a primeira chave dinamométrica.<br />

5 – Além do suporte do site www.fmf-ferramentas.com<br />

onde podem encontrar todas<br />

as nossas marcas, também temos catálogos<br />

e apoio técnico presencial e telefónico.


KRAFTWERK / LASER<br />

Tecniverca<br />

Júlia Andrade<br />

julia@tecniverca.pt<br />

219 584 273<br />

www.tecniverca.pt<br />

1 – A nossa oferta para chaves dinamométricas<br />

está disponível nas marcas Kraftwerk<br />

e Laser. A extensão da gama vai desde 1/4’<br />

a 1’, com modelos analógicos e digitais<br />

construídos em aço e alumínio, que vão<br />

desde 5Nm a 1500Nm.<br />

2 - O modelo mais comercializado é o<br />

da kraftwerk 3235, de 1/2’ e capacidade<br />

40-200Nm.<br />

3 – Sim, estão em cumprimento com as<br />

normas: ISO / DIN 6789;2017 e ASME<br />

B107.300 - tolerância +/-3%.<br />

4 – Temos uma gama muito vasta que vai<br />

desde chaves analógicas, digitais, isoladas<br />

VDE 1000V, chaves com cabeça intercambiável<br />

entre roquete, chaves de boca<br />

e luneta. No caso dos modelos maiores, as<br />

chaves são fabricadas em alumínio (corpo).<br />

Cabos ergonómicos em bimatéria<br />

proporcionam uma preensão macia e antiderrapante,<br />

protegendo a chave contra<br />

quedas acidentais. Duráveis e precisas,<br />

em que alguns dos modelos apresentam<br />

precisão +/- 2%<br />

5 – Temos muita informação disponível<br />

para consulta no nosso site em www.tecniverca.pt.<br />

GEDORE<br />

Neoparts<br />

Ricardo Pimenta / Leandro Pereira<br />

neoparts@neoparts.pt<br />

218 558 300<br />

www.neoparts.pt<br />

1 - Falamos precisamente na gama onde a<br />

Gedore é mais forte, a nossa marca é líder<br />

mundial no fabrico de chaves dinamomé-


48<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

D<br />

CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

tricas e ferramentas manuais em geral. A<br />

oferta da Gedore neste segmento é muito<br />

vasta, desde as chaves dinamométricas<br />

mecânicas, aparafusadoras dinamométricas,<br />

chaves dinamométricas electrónicas,<br />

aparelhos de verificação do torque,<br />

multiplicadores de binário, etc, e por isso<br />

somos referência em tecnologia, qualidade<br />

e variedade de chaves dinamométricas.<br />

Possuímos faixas de torque que começam<br />

em 0,02 Nm até 3000 Nm (300Kg de<br />

força controlada), além de uma linha específica<br />

em aperto controlado de chaves<br />

eléctricas, pneumáticas e a bateria (que<br />

aqui podem ir a apertos até 54000 Nm).<br />

Soluções ideais para apertos de torque<br />

controlados.<br />

Na gama mecânica temos as seguintes<br />

chaves:<br />

- DREMOMETER, trata-se de uma chave<br />

patenteada Gedore, totalmente blindada,<br />

feita numa só peça em liga de alumínio<br />

altamente resistente, que não descalibra<br />

em caso de queda para uma precisão permanente;<br />

- DREMASTER, TORCOFIX e<br />

TORCOFLEX, chaves de estalo com<br />

escala ajustável;<br />

- TBN KNICKER, TYP 83 e TYP 88,<br />

o punho das chaves inclina até 20 graus<br />

quando atingem o valor de aperto pré-definido.<br />

Os modelos 760-00/-01 também<br />

podem ser reguladas para um ângulo de<br />

90 graus;<br />

- SLIPPER TSN, TSP e TSC, chaves de<br />

escape ou giro livre, chaves com relógio,<br />

ideais para trabalhos de verificação, controlo<br />

e manutenção. Escala graduada em<br />

N.m ou lbf. pol, com divisão micrométrica.<br />

Na gama de chaves electrónicas, temos as:<br />

- E-TORC II (2-1000 Nm) e<br />

TORCOTRONIC III (10-350 Nm)<br />

Chaves electrónicas com medição do ângulo<br />

de rotação.<br />

Além da vasta linha de chaves, temos ainda<br />

uma gama forte em aparelhos de verificação<br />

e teste, aparelhos electrónicos de verificação<br />

do binário de torção, adaptadores<br />

de encaixe e multiplicadores de binário.<br />

2 - O nosso modelo mais vendido no sector<br />

automóvel são as chaves dinamométricas<br />

de estalo da gama Dremaster e Torcofix.<br />

3 - Os apertos das nossas chaves garantem<br />

uma exactidão de ± 3% em qualquer<br />

ponto da escala, o que é realmente muita<br />

precisão, inclusive supera o especificado<br />

pela norma internacional de construção<br />

das chaves dinamométricas, norma DIN<br />

EN ISO 6789. Além disso a Gedore tem<br />

um laboratório acreditado na nossa fábrica<br />

em Remscheid na Alemanha onde certifica<br />

todos os produtos que comercializa.<br />

Testes rigorosos de ferramentas certificados<br />

e registados para chaves dinamométricas<br />

e dispositivos de teste no nosso laboratório<br />

de calibração credenciado. Graças às<br />

nossas especificações rígidas, os nossos<br />

testes atendem aos mais altos requisitos<br />

de segurança.<br />

Além do nosso certificado interno, também<br />

oferecemos calibrações DAkkS para<br />

o Serviço de Credenciamento Alemão<br />

(DAkkS é o serviço nacional de credenciamento<br />

da República Federal da Alemanha<br />

com sede em Berlim), para produtos próprios<br />

e de terceiros, além de um serviço de<br />

reparações para as ferramentas de torque<br />

Gedore.<br />

4 – A característica principal é precisamente<br />

a oferta muito completa em chaves<br />

dinamométricas da Gedore, além da inegável<br />

qualidade reconhecida mundialmente.<br />

Além disso temos dois carros de apoio e de<br />

demonstração de todos os nossos produtos<br />

que frequentemente pomos ao dispor dos<br />

nossos clientes para que testem e verifiquem<br />

presencialmente toda a nossa gama.<br />

5 – A Gedore tem um site internacional<br />

onde todos podem consultar todos os<br />

produtos e pontos de venda e assistência,<br />

em: https://www.gedore.com/en-de.<br />

Como suporte físico temos uma variedade<br />

de catálogos e revistas promocionais que a<br />

equipa de vendas vai deixando nos nossos<br />

clientes aquando das visitas, assim como<br />

todo o apoio direto de cada responsável<br />

comercial pela sua zona de atuação.<br />

KROFTOOLS<br />

KROFtools<br />

José Bárbara<br />

geral@kroftools.com<br />

253 200 250<br />

www.kroftools.com/pt<br />

1 – A nossa gama, neste momento, é composta<br />

por seis modelos e vamos agora apresentar<br />

mais dois. As chaves dinamométricas<br />

já disponíveis tem vários tipos de força<br />

de aperto desde 1Nm até 340Nm assim<br />

como vários tipos de quadra 1/ 4”, 3/ 8”<br />

e 1/ 2”. Os novos modelos são específicos<br />

para 1” e contém de 1Nm até 2000Nm.<br />

2 – O modelo mais comercializado é de<br />

25-125Nm, que corresponde a nossa referência<br />

8243 – chave dinamométrica 1/2”<br />

25-125Nm.<br />

3 – Reconhecemos a importância de cumprir<br />

as normas internacionais, desta forma<br />

a nossa gama de chaves dinamométricas<br />

são todas certificadas na precisão de aperto.<br />

Cada uma possui certificado de calibração<br />

com nº de série e teste.<br />

4 – Consideramos que a principal característica<br />

é conter uma escala mais precisa.<br />

Possui no punho a escala, que é bastante<br />

pratica de ajustar a medida pretendida.<br />

5 – A KROFtools só efetua revenda para<br />

distribuidores de peças auto, para adquirir<br />

os nossos artigos temos uma vasta cadeia<br />

de distribuidores na Península Ibérica,<br />

França, Inglaterra.<br />

BETA<br />

Bolas<br />

Davide Mira<br />

geral@bolas.pt<br />

266 749 300<br />

www.bolas.pt<br />

1 – A Beta é uma marca de ferramentas que<br />

apresenta uma gama muito completa em<br />

todas as classes de ferramenta e as chaves<br />

dinamométricas não são excepção. A Beta<br />

dispõe de chaves dinamométricas de diferentes<br />

encabadouros e sistemas de aperto


50<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

D<br />

CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

que vão desde 0,3 Nm até aos 2000 Nm.<br />

Na nossa gama é possível encontrar todo<br />

o tipo de chaves dinamométricas, nomeadamente,<br />

aparafusadoras dinamométricas<br />

para os binários de aperto mais baixos,<br />

as tradicionais chaves mecânicas, as eletrónicas<br />

digitais (cada vez mais utilizadas)<br />

e recentemente a Beta lançou um misto<br />

destas últimas duas subclasses, ou seja, uma<br />

chave dinamométrica de sistema mecânico,<br />

mas com leitura eletrónica digital, modelo<br />

665, uma novidade no mercado que está<br />

a captar muitas atenções, pela facilidade<br />

de utilização e precisão de leitura.<br />

2 - Dentro da gama da Beta, e julgamos<br />

que no mercado acontece o mesmo, os<br />

modelos mais comercializados são ainda<br />

as chaves dinamométricas mecânicas<br />

tradicionais. No nosso caso temos vários<br />

modelos com vendas muito elevadas, no<br />

entanto, destaca-se o modelo 666N, que<br />

pode ser encontrado em todos os nossos<br />

suportes de vendas, inclusive no folheto<br />

promocional Action.<br />

3 – Como não poderia deixar de ser a Beta<br />

orgulha-se de todas as suas ferramentas<br />

estarem em conformidade com as diversas<br />

normas internacionais, incluindo as chaves<br />

dinamométricas e a norma que certifica<br />

o aperto das mesmas. Aqui surgem contudo<br />

outras questões, não só para a Beta,<br />

mas para todas as marcas: o certificado<br />

do fabricante apenas se reveste de poder<br />

informativo. Ao nível legal, em Portugal,<br />

é necessário solicitar um certificado de<br />

calibração a um laboratório/organismo<br />

certificado.<br />

4 – Além da qualidade das chaves dinamométricas<br />

da Beta, alia-se ainda o<br />

fator inovação, como é o caso da chave<br />

dinamométrica 665, com sistema mecânico<br />

e leitura digital, que foi pensada para<br />

facilitar o trabalho do profissional no dia<br />

a dia. Outro fator que também é muito<br />

importante é a extensão de gama, que<br />

permite soluções para os diferentes tipos de<br />

trabalho a realizar. Por fim, as nossas chaves<br />

dinamométricas apresentam uma relação<br />

qualidade preço muito interessante, que<br />

as torna muito atrativas para o mercado.<br />

5 – As chaves dinamométricas Beta encontram-se<br />

presentes em vários suportes,<br />

como é o caso do site da Beta (que está<br />

disponível em português), do catálogo geral<br />

da marca, do folheto promocional Action,<br />

do folheto de novidades Autopromotec<br />

e em muitas outras ações específicas de<br />

divulgação que são levadas a cabo durante<br />

o ano. Poderão encontrar ainda toda esta<br />

informação no nosso site www.bolas.pt<br />

KSTOOLS<br />

Civiparts<br />

Rui Ribeiro<br />

civiparts.marketing@civiparts.com<br />

218 612 000<br />

www.civiparts.com<br />

1 – A Civiparts comercializa chaves dinamométricas<br />

analógicas e digitais. Na sua<br />

gama de chaves analógicas e/ou digitais<br />

abrange desde 1/4 “ a 1 “ com os binários<br />

de aperto de 6-30Nm a 1500Nm.<br />

2 - Neste momento o modelo mais vendido<br />

é da nossa representada KS Tools<br />

(Ergotorque 516.1442), muito dirigida<br />

às casa de montagem e assistência a pneus.<br />

3 –Todas as chaves dinamométricas comercializadas<br />

pela Civiparts cumprem a<br />

norma DIN EN ISO 6789.<br />

4 – Uma chave para cada aplicação/serviço.<br />

Na nossa gama conseguimos ter um<br />

chave diferenciada para cada atividade,<br />

seja ela ligeiros, pesados ou equipamentos<br />

industriais. Todas estas atividades têm<br />

aplicações especificas e com a nossa gama<br />

conseguimos corresponder à espectativa e<br />

necessidade de cada cliente<br />

5 – Em todas as Lojas da Civiparts poderão<br />

encontrar os catálogos necessários<br />

para a identificação e seleção da melhor<br />

solução. Claro que nos sites das marcas pela<br />

Civiparts representadas poderão encontrar<br />

toda a informação necessária.<br />

FORCH<br />

Forch<br />

José Prazeres<br />

Jose.Prazeres@forch.pt<br />

937 990 903<br />

www.forch.pt<br />

1 – A Förch Portugal, tem na sua gama<br />

global várias linhas na gama de chaves dinamómetricas.<br />

Temos linhas direcionadas<br />

para do sector automóvel, e para o sector<br />

da Indústria, certificadas para trabalhar<br />

por exemplo: Proteção do trabalhador até<br />

1000V. Temos uma gama muito extensa,<br />

para trabalhar com o sector da Indústria<br />

e Automóvel, instaladores, electricistas,<br />

manutenção e ainda a Truck Line (veículos<br />

comerciais e Pesados), entre outras.<br />

2 - A linha Förch Black.<br />

3 – A nossa gama de chaves dinamométricas<br />

cumpre a norma internacional.<br />

4 - As característica técnicas de cada linha,<br />

adequada a uma elevada performance e<br />

adequada a uma exigência de utilização<br />

profissional. Desta também para o serviço<br />

de assistência pós-venda.<br />

5 – O site da Förch Portugal, catálogo<br />

on-line, rede nacional de delegados técnico-comerciais,<br />

que assistem cada cliente.<br />

SAM<br />

Redeinnov<br />

José Moreira<br />

geral@redeinnov.pt<br />

223 263 288<br />

www.redeinnov.pt<br />

1 – A nossa oferta dispõem de chaves<br />

dinamométricas mecânicas e eletrónicas<br />

com cabeça fixa e amovível com controle<br />

de aperto de 0,2 Nm a 2000 Nm . A Sam<br />

tem chaves especificas para todos os ramos,<br />

manutenção, agroalimentar, construção,<br />

náutica, defesa, energia, ferroviária, aeronáutica<br />

e automóvel.


51<br />

Chaves dinamométricas<br />

digitais vs analágicas<br />

A oferta de chaves dinamométricas digitais é<br />

cada vez maior embora ainda sejam as chaves<br />

“tradicionais” as mais comercializadas no<br />

mercado. Por isso, quisemos saber a opinião,<br />

dos responsáveis das diversas marcas de<br />

ferramentas sobre as vantagens das chaves<br />

dinamométricas digitais face às tradicionais.<br />

Miguel Ivo<br />

BAHCO<br />

“A grande vantagem da digital prende-se com<br />

a precisão tanto do processo de aperto, assim<br />

como do valor final do binário. Depois existem<br />

outros elementos que reforçam o valor da<br />

chave digital, como a possibilidade de registar<br />

valores e transferir para um pc, possibilidade<br />

de medir ângulos, possibilidade de pré definir<br />

sequencias de aperto entre outros. Contudo as<br />

chaves mais vendidas ainda são as mecânicas,<br />

fruto do preço, assim como do facto de que<br />

nem todos os utilizadores necessitam da<br />

precisão da digital”.<br />

António lima<br />

JONNESWAY<br />

“A maior vantagem das dinamométricas digitais<br />

está diretamente ligada ao rigor de aperto e à<br />

informação disponível no ecrã.<br />

Contudo, tanto as dinamométricas digitais<br />

como analógicas são soluções profissionais de<br />

grande qualidade e desempenho, tudo depende<br />

do mercado e do setor da economia a que se<br />

destina a venda.<br />

Contudo, como as digitais aumentam o rigor<br />

e diminuem simultaneamente a margem de<br />

erro, tornam as operações mais precisas e com<br />

menos possibilidade de erro”<br />

Stephen Ainslie<br />

FONSECA, MATOS & FERREIRA<br />

“As vantagens das chaves digitais sobre as<br />

analógicas são a facilidade de leitura dos<br />

valores, facilidade de definição do valor<br />

pretendido e a possibilidade de verificar o<br />

binário e o ângulo na mesma chave, que neste<br />

momento é cada vez mais importante. As<br />

digitais são bastante mais dispendiosas e assim,<br />

as que se vendem mais, são as analógicas”.<br />

Júlia Andrade<br />

TECNIVERCA<br />

“As chaves digitais são de rápida colocação dos<br />

dados, leitura directa e a precisão é superior.<br />

Contudo as mais vendidas são as chaves<br />

analógicas, devido ao preço e à usabilidade que<br />

é dada às chaves, pois acabam por descalibrar<br />

menos. A vantagem da chave digital pode ser<br />

vista na rapidez dos processos e reparações,<br />

assim como na precisão em que os mesmos<br />

são feitos”.<br />

Ricardo Pimenta / Leandro Pereira<br />

NEOPARTS<br />

“Uma das grandes vantagens é sem dúvida a<br />

precisão do aperto, nas chaves dinamométricas<br />

digitais Gedore, a margem de erro ronda<br />

+/- em 1% face às tradicionais (analógicas)<br />

que poderá rondar +/- 3% e dependendo das<br />

marcas e modelos, poderá essa margem<br />

rondar 6% ou mais. As chaves Dinamométricas<br />

mais vendidas no mercado Português são<br />

as tradicionais (analógicas), em Portugal<br />

as empresas não certificadas, e médias /<br />

pequenas empresas, como não são obrigadas a<br />

inspeções e fiscalizações periódicas em todos<br />

os sectores, optam pela aquisição das chaves<br />

dinamométricas tradicionais (analógicas)<br />

muitas vezes não certificadas e com normas<br />

não abrangidas pela UE por uma questão de<br />

custos”.<br />

José Barbara<br />

KROFTOOLS<br />

“A chave digital pode auxiliar somente na<br />

marcação do Nm, pois de resto fará a mesma<br />

função da chave tradicional”.<br />

Davide Mira<br />

BOLAS<br />

“As que se vendem mais no mercado são<br />

sem dúvida as tradicionais (analógicas), no<br />

entanto recentemente esta a assistir-se a um<br />

aumento considerável no campo das chaves<br />

digitais. Este fenómeno pode ser facilmente<br />

explicado pela comodidade de uso que as<br />

chaves digitais apresentam, juntamente com<br />

uma maior precisão de aperto e também um<br />

maior controlo no atingir do aperto. Além<br />

disso as chaves digitais apresentam ainda<br />

funcionalidades que com as tradicionais apenas<br />

se consegue com combinação de outras<br />

ferramentas, estou a falar no aperto angular<br />

em que é possível fazer o aperto em Nm ou<br />

em ângulos ou ainda conjugar os dois, fazendo<br />

de uma só vez o aperto em Nm e angular.<br />

Outra dimensão muito importante nas chaves<br />

digitais é a questão do controlo, não só do<br />

aperto, mas no controlo de qualidade, uma<br />

vez que estas chaves permitem a recolha de<br />

uma infinidade de informação relacionada com<br />

o aperto, por exemplo, quem fez o aperto,<br />

quando o fez, qual o valor selecionado e o<br />

valor atingido, historial dos apertos realizados,<br />

etc. tudo isto transferido por via digital para o<br />

computador, onde se poderão fazer relatórios e<br />

análises estatísticas destas informações. Todas<br />

estas funcionalidades que foram referidas são<br />

possíveis de realizar com a nossa chave digital<br />

Beta 599DGT-AN.<br />

A crescente utilização das chaves digitais numa<br />

oficina reveste-se de fatores positivos, quer na<br />

qualidade da reparação, quer na operabilidade<br />

da chave em si, facilitando o trabalho dos<br />

profissionais ao mesmo tempo que lhe confere<br />

um maior grau de precisão”.<br />

Rui Ribeiro<br />

CIVIPARTS<br />

“As chaves dinamométricas digitais permitem<br />

o armazenamento dos apertos realizados por<br />

operação, assegurando a rastreabilidade das<br />

operações efetuadas. Ainda assim são bastante<br />

mais frágeis do que as analógicas e o ambiente<br />

de oficina ainda é em muitos casos agressivo<br />

para a ferramenta de precisão. A decisão de<br />

compra ainda recai muito na chave analógica.<br />

A digitalização permite um maior controlo na<br />

operação. O simples fato de puder guardar<br />

os apertos realizados e se necessário<br />

descarregar para a folha de obra, permite um<br />

efetivo controlo das operações realizadas e a<br />

rastreabilidade das mesmas”.<br />

José Moreira<br />

REDEINNOV<br />

“A grande vantagem das digitais é poder<br />

controlar os apertos tanto em Nm como em<br />

angulo e gravar o histórico de apertos. O<br />

mercado mais exigente já optou por este tipo<br />

de tecnologia, mas os serviços de manutenção<br />

que não exigem um controlo tão elevado,<br />

continua a optar pelas tradicionais mecânicas,<br />

continuam a ser estas as mais vendidas”.<br />

Paulo Ferreira<br />

FACOM<br />

“As chaves digitais acabam por ter uma<br />

maior precisão, bem como a possibilidade de<br />

se efetuar registos do trabalho efetuado. As<br />

chaves que se continuam a vender em maior<br />

quantidade são as de mecanismo mecânico.<br />

A chave digital permite fazer um controle da<br />

qualidade do serviço efetuado, pois existe a<br />

possibilidade de guardar esses registos numa<br />

base de dados”.<br />

Herlander Ferreira<br />

BERNER<br />

“As chaves dinamométricas digitais são<br />

muitos vantajosas em termos de precisão e<br />

fácil regulação. O seu funcionamento digital<br />

poderá também evitar algum desgaste<br />

mecânico de elementos de aperto da própria<br />

chave. E a memorização de valores de aperto<br />

é sem dúvida o mais valorizado. As chaves<br />

dinamométricas analógicas terão sempre a<br />

sua percentagem no mercado de chaves de<br />

precisão não só pela fácil manutenção mas<br />

também pelo custo de aquisição por parte de<br />

uma chave dinamométrica digital. Julgo que<br />

essa percentagem ainda será mais alta que<br />

as chaves dinamométricas digitais e, deverá<br />

manter-se por mais algum tempo.<br />

Uma oficina estar equipada com uma chave<br />

dinamométrica digital que permite memorizar<br />

valores que utiliza diariamente, poderá<br />

melhorar sem dúvida o seu desempenho<br />

operacional”.


<strong>52</strong><br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

D<br />

CHAVES DINAMOMÉTRICAS<br />

2 - A chave mais comercializada é a DYTF-<br />

200 de 20-200 Nm, utilizada no sector<br />

automóvel.<br />

3 – Sim todas as nossas chaves são certificadas,<br />

assim como todas trazem norma de<br />

certificado de calibração EN ISSO-6789-1,<br />

a SAM dispõem de banco de provas para<br />

dinamométricas.<br />

4 – A principal característica é a diversificação<br />

de produto e cobertura especifica<br />

em todas as áreas. O último lançamento da<br />

DYNASAM 4.0 foi aprovada pela Airbus.<br />

5 – O nosso site www.sam-outillege.fr e o<br />

nosso catálogo em papel, ambos dispõem<br />

de uma área especifica para identificação<br />

de chaves dinamométricas, além disso<br />

a SAM faculta nas redes sociais vídeos<br />

demonstrativos, específicos para chaves<br />

dinamométricas.<br />

tido uma grande aceitação no mercado<br />

automóvel, pois garante a execução do<br />

trabalho de forma rápida e flexível, de<br />

fácil regulação.<br />

2 - Uma vez que a medição do torque é<br />

fundamental para o automotive, a Würth<br />

Portugal apresenta uma gama de chaves<br />

dinamometrias que cumprem com distinção<br />

os mais exigentes testes de calibração<br />

e de aperto mas obviamente que temos o<br />

nosso best seller da gama - a chave dinamométrica<br />

de quadra de ½” (reversível<br />

ou de encaixe) com aperto de 20-100Nm,<br />

com a grande diferenciação de ter o punho<br />

antiderrapante com dois componentes,<br />

garantindo assim uma máxima aderência<br />

e conforto durante a sua utilização. Possui<br />

uma precisão de ± 3% sobre o momento de<br />

aperto, conforme DIN EN ISO<br />

6789:2003.<br />

3 – Dada a importância da aplicação de<br />

uma chave dinamométrica, é fundamental<br />

garantir a segurança do aperto na unidade<br />

de medida certa e de acordo com os<br />

padrões exigidos. Assim, a Würth assenta<br />

na importância de calibração destas chaves<br />

e obviamente que toda a gama de chaves<br />

dinamométricas da Wurth Portugal cumpre<br />

com todas a normas internacionais de<br />

certificação de precisão de aperto.<br />

a informação sobre características do produto<br />

e consequentemente efetuar a compra<br />

online através do e-shop<br />

A Wurth Portugal tem também à disposição<br />

catálogos e brochuras de toda a gama<br />

de ferramentas / chaves dinamométricas.<br />

BERNER<br />

Berner<br />

Herlander Ferreira<br />

Herlander.Ferreira@berner.pt<br />

214 489 060<br />

www.berner.pt<br />

1 – A Berner tem disponível uma completa<br />

gama de Chaves Dinamométricas<br />

com quadras compreendidas entre ¼ e<br />

¾ polegadas. Sendo que as chaves com<br />

quadra de ½ e ¾ polegada têm dois comprimentos<br />

diferentes adequado ao intervalo<br />

de medição.<br />

WURTH<br />

Wurth<br />

Francisco Henriques<br />

francisco.henriques@wurth.pt<br />

219 157 200<br />

www.wurth.pt<br />

1 - Atualmente na gama de ferramenta manual<br />

da Würth contamos com 9 modelos<br />

de chaves dinamométricas, desde chaves<br />

para quadra ¼, ½ e ¾. Pelo facto da Würth<br />

ter um leque muito alargado de chaves<br />

dinamométricas, permite-nos marcar uma<br />

forte posição no mercado automóvel, no<br />

que diz respeito a estas chaves de aperto<br />

e precisão quer pela qualidade quer pela<br />

certificação que a acompanha.<br />

Recentemente a Würth lançou uma chave<br />

dinamométrica adequada para uniões<br />

roscadas em espaços inacessíveis e/ou<br />

apertados, pelo que esta nova chave, tem<br />

4- Na Wurth Portugal trabalhamos para<br />

apresentar aos nossos clientes os melhores<br />

produtos ao nível de qualidade e diferenciação,<br />

sendo que a nossa gama de chaves<br />

dinamométricas não é exceção, uma vez<br />

que todas as chaves são fornecidas dentro<br />

de uma caixa de protecção Würth, com<br />

certificado de calibração, todas elas com nº<br />

de série individual, roquete de 72 dentes,<br />

quadra reversível e precisão de +/- 3%.<br />

5 – O nosso principal suporte à venda das<br />

chaves dinamométricas é sem sombra de<br />

duvida a especialização da nossa rede de<br />

vendas. Por esse motivo na Wurth Portugal<br />

apostamos nas formações aos vendedores<br />

de forma a podermos ser cada vez mais o<br />

principal parceiro dos nossos clientes.`<br />

A nossa gama de chaves dinamométricas<br />

pode ser facilmente consultada através do<br />

nosso site www.wurth.pt. Deste modo<br />

todos os nossos clientes têm acesso a toda<br />

2 - O nosso modelo mais comercializado<br />

é a chave com quadra de ½ polegada com<br />

intervalo de medição de 40-200Nm.<br />

3 – As nossas chaves são fornecidas devidamente<br />

calibradas e fazem-se acompanhar<br />

dos respectivos documentos, certificado e<br />

manual de instruções com conselhos de<br />

manutenção e utilização.<br />

4 – As nossas Chaves Dinamométricas<br />

distinguem-se pela sua construção robusta<br />

e intervalo de medição ideal. E, também<br />

pela escala de fácil leitura no punho, com<br />

rápido ajuste do binário.<br />

5 – A nossa gama de Chaves<br />

Dinamométricas estão disponíveis para<br />

consulta no nosso site www.berner.pt.


54<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Técnica<br />

T<br />

2.ª PARTE<br />

Acrescentar valor<br />

à oficina com rácios<br />

de gestão<br />

Rácios de gestão ou indicadores-chave (KPI, Key<br />

Performance Indicator) são ferramentas de grande utilidade<br />

para uma melhor medição e, assim, gerir melhor os nossos<br />

negócios. Os fatores fundamentais no setor da pós-venda<br />

radicam nos materiais e na mão de obra e são o primeiro<br />

passo para aproveitar ao máximo esses recursos.<br />

É interessante saber como estes números se podem traduzir<br />

em mais eficiência e receitas<br />

TEXTO FRANCISCO J. ALFONSO PEÑA<br />

Por vezes, dispor de demasiada informação<br />

pode transformar-se<br />

num problema. E nem sempre<br />

medir mais é sinónimo de gerir<br />

melhor. Trabalhar com rácios<br />

não é uma fórmula única e válida para<br />

todos. Oficinas diferentes precisam de<br />

indicadores diferentes, em função dos<br />

seus mercados e modelos de negócio.<br />

Na gestão diária temos de realçar determinadas<br />

medições e informações e<br />

empenharmo-nos em agir com base nelas<br />

quando os resultados não são os esperados.<br />

Medir por medir gera ruído, consome<br />

energias e impede a concentração naquilo<br />

que é importante.<br />

Analisemos, então, os principais passos<br />

para compreender como estes números<br />

se podem traduzir numa otimização das<br />

receitas e numa melhoria da competitividade.<br />

O objetivo final é que nos ajudem<br />

verdadeiramente a otimizar os nossos<br />

negócios.<br />

QUE PROCESSOS DEVEM<br />

SER MEDIDOS?<br />

É fundamental saber claramente os processos<br />

a analisar para os organizar e clas-


55<br />

Exemplo de indicadores que não deveriam faltar<br />

ECONÓMICOS<br />

Margem bruta das peças<br />

sobresselentes<br />

DE PRODUÇÃO<br />

Eficácia<br />

(Rendimento/Lucros)<br />

SATISFAÇÃO DO CLIENTE<br />

Net Promoter Score (NPS)<br />

Proporciona a margem<br />

bruta de desconto nas peças<br />

sobresselentes. Permite<br />

analisar como se gerem<br />

internamente as peças<br />

sobresselentes e a gestão dos<br />

fornecedores<br />

Mede a correlação entre<br />

o comercialmente fixado em<br />

cada reparação e o seu custo<br />

de produção.<br />

Informa sobre como<br />

o trabalho está a ser realizado<br />

e a margem operacional das<br />

reparações<br />

Pede uma resposta a esta<br />

pergunta simples: Qual é a<br />

probabilidade de recomendar a<br />

nossa oficina a familiares<br />

ou amigos?<br />

Numa escala de 0 a 10<br />

Faturação das peças sobresselentes - Custo das peças sobresselentes<br />

Faturação das peças sobresselentes<br />

(22 – 24%)<br />

Eficácia=<br />

h. facturadas<br />

*100<br />

h. produzidas<br />

(115 – 120 %)<br />

Promotores (9-10) É provável que recomendem ativamente a nossa<br />

empresa<br />

Passivos (7-8) É pouco provável que recomendem ativamente a nossa<br />

empresa Detratores (0 – 6): É provável que dissuadam os amigos, para<br />

que não utilizem os nossos serviços.<br />

*100<br />

sificar, estabelecendo depois os objetivos<br />

a curto e longo prazo. A este respeito,<br />

podemos dispor de indicadores económicos<br />

– receitas, gastos, benefícios... –,<br />

financeiros – rentabilidade, liquidez... –,<br />

de produção – produtividade, eficiência,<br />

materiais usados... –, de qualidade – percentagem<br />

de defeitos, nível de qualidade,<br />

interrupções forçadas... –, de clientes –<br />

satisfação, número de reclamações, novos<br />

clientes... –, etc.<br />

Se forem adotados KPI de outros negócios,<br />

muitas vezes não funcionam no nosso com<br />

o mesmo rendimento. Por isso, revela-se<br />

fundamental uma visão objetiva, avaliar<br />

imparcialmente o estado atual da empresa.<br />

Uma visão externa (consultor) permitirá<br />

determinar os KPI que serão úteis em<br />

cada empresa.<br />

Antes de perder tempo a avaliar o que medir,<br />

é necessário refletir sobre se é possível<br />

agir nesse âmbito. Por exemplo, rácios<br />

como “vendas por metro quadrado” ou<br />

“vendas por funcionário” não permitem<br />

intervenção, apenas poderíamos aumentar<br />

vendas, reduzir funcionários ou diminuir<br />

metros quadrados. Embora estes rácios<br />

sejam relevantes, talvez não sejam os melhores<br />

indicadores no dia a dia.<br />

Para avaliar os resultados de um indicador<br />

devemos poder compará-lo com<br />

um valor preestabelecido de referência,<br />

geralmente os padrões existentes no<br />

mercado. Comparar os nossos KPI com<br />

as referências do setor irá obrigar-nos a<br />

concentrar onde em que ponto estamos e<br />

em qual deveríamos estar, em comparação<br />

com as oficinas melhores e mais eficientes.<br />

Temos de saber quais são essas referências.<br />

OBJETIVOS A CURTO<br />

E A LONGO PRAZO<br />

O ponto de partida será examinar de que<br />

dados dispomos para avaliar honestamente<br />

o nosso rendimento atual, com uma dose<br />

de realidade.<br />

O ponto seguinte será analisar o que está<br />

por trás dos números. Por exemplo, uma<br />

produtividade ou ocupação baixa a curto<br />

prazo será influenciada por fatores como<br />

a carga de trabalho e/ou o absentismo.<br />

No entanto, a longo prazo pode significar<br />

problemas estruturais: falta de experiência<br />

ou de formação dos operários, distribuição<br />

inadequada de instalações, ausência<br />

de padrões sólidos de procedimentos de<br />

trabalho...<br />

Quando os números tiverem sido compreendidos,<br />

será necessário determinar, de<br />

forma honesta, o motivo das deficiências,<br />

bem como os objetivos de rendimento a<br />

estabelecer a curto prazo. Não existe nada<br />

mais desanimador do que estabelecer<br />

objetivos inalcançáveis. Por exemplo, para<br />

mobilizar a equipa de pintura talvez não<br />

seja boa ideia informá-los de que a nossa


56<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

T<br />

CESVIMAP<br />

margem bruta em materiais de pintura é<br />

baixa. Por outro lado, é boa ideia anunciar-lhes<br />

o custo de materiais por hora de<br />

trabalho (proporcionando-lhes, também, a<br />

informação sobre as horas de intervenção<br />

por ordem de reparação ou OR).<br />

O passo seguinte será conceber o caminho<br />

a seguir, estabelecendo objetivos a longo<br />

prazo para os KPI, que darão uma visão<br />

geral da estratégia e uma meta para trabalhar<br />

nela. Estes planos centrar-se-ão na<br />

eliminação de deficiências e no aumento<br />

do rendimento, para gerar receitas mais<br />

elevadas na oficina.<br />

Todos os KPI devem conter a referência<br />

da periodicidade a medir (diariamente,<br />

semanalmente, mensalmente…), que<br />

departamento ou pessoa é responsável<br />

pelo processo que está a ser medido e<br />

quais serão os destinatários, isto é, quem<br />

irá receber e rever os dados. Não parece<br />

lógico gastar tempo e recursos na recolha<br />

de dados para que, posteriormente, não se<br />

saiba quem assume a tomada de decisões<br />

face a um problema.<br />

A transparência dos dados é um fator de<br />

sucesso. Portanto, os objetivos dos seus<br />

indicadores KPI devem ser partilhados<br />

com a equipa, devem ser revistos num<br />

ambiente recetivo e honesto, deve promover-se<br />

o feedback e agir em conformidade.<br />

O sucesso não se cria sozinho!<br />

Reveja, mantenha e faça crescer o processo<br />

Os negócios são complexos e o crescimento<br />

desafiante. As empresas, com frequência,<br />

estão impregnadas pela cultura<br />

de gratificação imediata. Os indicadores<br />

a longo prazo, mais frequentemente do<br />

que o desejado, podem ser deixados um<br />

pouco de lado, em defesa de soluções para<br />

os indicadores a curto prazo. Isto leva-nos<br />

a benefícios imediatos, mas também demonstra<br />

quão fácil é retroceder para os<br />

velhos comportamentos ineficazes, depois<br />

de se ter dado alguns passos positivos<br />

em frente.<br />

A parte fácil é a medição e correção imediatas.<br />

No entanto, pode correr-se o risco<br />

de perder o interesse nos meses seguintes<br />

e retroceder para os velhos hábitos. Por<br />

isso, temos de avaliar continuamente o<br />

nosso rendimento, a intervalos regulares.<br />

Os relatórios periódicos permitem<br />

enraizar os projetos e influenciar os números.<br />

Recomendo, em particular, convocar<br />

reuniões regulares, que cumprirão<br />

dois objetivos: dar a oportunidade de<br />

celebrar o sucesso (isso, por si só, já se<br />

revela vantajoso, pois o positivismo gera<br />

sucesso) e proporcionar um fórum de<br />

discussão dos projetos que estão por trás<br />

dos números e avaliar como contribuem<br />

para o resultado final.<br />

Apesar da importância dos KPI, existem<br />

dois potenciais problemas:<br />

•Esforço em excesso. Quando as empresas<br />

compreendem a importância dos KPI,<br />

habitualmente começam a medir absolutamente<br />

tudo. Isto terá como resultado<br />

muitas coisas que não interessam e uma<br />

“sobrecarga de dados”.<br />

•Falta de monitorização. Não é bom decidir<br />

que KPI controlar e medi-lo uma única<br />

vez. Trata-se de um processo contínuo de<br />

monitorização desse KPI, para ajudar a<br />

identificar tendências e determinar se<br />

estamos no caminho certo para atingir<br />

as nossas metas ou não.<br />

A “viagem” dos KPI realmente vantajosa<br />

é a longo prazo e de forma permanente.<br />

Trata-se de construir sucesso sobre sucesso<br />

(incluindo os mais pequenos) como um<br />

padrão do nosso negócio.<br />

Resumindo, é fundamental que todos assumamos<br />

a nossa responsabilidade pessoal<br />

para com os KPI para os instituir como<br />

uma parte fundamental da nossa operação,<br />

que beneficiará o nosso balanço final. Os<br />

KPI são uma ferramenta vital para todos<br />

os negócios, independentemente da sua<br />

dimensão.<br />

Para saber mais<br />

Área de Pintura da CESVIMAP pintura@<br />

cesvimap.com<br />

Pintura de automóveis. CESVIMAP,<br />

2009<br />

www.cesvimap.com<br />

www.revistacesvimap.com


58<br />

WWW.POS<strong>VENDA</strong>.PT JANEIRO 2020<br />

Formação<br />

F<br />

N.º 5<br />

NOVO CURSO - SENSORES<br />

Sensores de Efeito<br />

Hall e Indutivos<br />

Neste artigo iremos falar-lhe<br />

sobre dois dos sensores com<br />

mais aplicação na medição<br />

de posição e/ou velocidade<br />

nos automóveis: os sensores<br />

indutivos e os sensores de efeito Hall.<br />

Nos sensores indutivos, o seu princípio<br />

de funcionamento está relacionado com a<br />

capacidade destes reagirem à proximidade<br />

de elementos metálicos. Estes dispositivos<br />

exploram a capacidade dos elementos<br />

metálicos de alterar o seu campo magnético,<br />

ou seja, o sensor indutivo será<br />

acionado se um objeto metálico invadir<br />

o seu campo magnético.<br />

Os sensores indutivos são utilizados<br />

largamente em todos os locais onde as<br />

condições de trabalho são extremas, tais<br />

como óleos lubrificantes, vibrações, ou<br />

outros onde são exigidos altos níveis de<br />

vedação e robustez. Não é por isso de<br />

estranhar a sua larga aplicação em medição<br />

da velocidade e posição da cambota<br />

do motor, por exemplo.<br />

Existem muitas vantagens na sua utilização,<br />

como por exemplo, funcionarem em<br />

quaisquer condições de ambiente, o seu<br />

funcionamento sem contacto físico, alta<br />

durabilidade e ausência de manutenção,<br />

entre outros.<br />

No que ao diagnóstico diz respeito, o<br />

técnico deve ter em consideração os<br />

passos seguintes:<br />

>> Verificar se o sensor apresenta danos<br />

mecânicos, ou se o topo está contaminado;<br />

>> Verificar o isolamento do sensor à<br />

massa;<br />

>> Medição do entreferro;<br />

>> Comprovar o valor de resistência<br />

do enrolamento da bobina, através do<br />

ohmímetro, e comparar com os valores<br />

do fabricante;<br />

>> Com um osciloscópio, ligar as pontas<br />

de prova aos terminais do sensor<br />

e simular o sinal, de modo a medir a<br />

tensão de saída.<br />

Quanto aos sensores de efeito Hall, o<br />

seu princípio de funcionamento consiste<br />

no aparecimento de uma diferença de<br />

potencial transversal num condutor ou<br />

semicondutor, pelo qual circula uma<br />

corrente elétrica, quando existe um campo<br />

magnético aplicado numa direção<br />

perpendicular a esta.<br />

O sensor de efeito de Hall só funciona<br />

se tiver uma tensão de alimentação.<br />

Esta tensão de alimentação pode ser de<br />

5 ou de 12 V, dependendo do sistema<br />

em causa. Todos os sensores de efeito<br />

Hall têm sempre três terminais, dois de<br />

alimentação e um para o sinal.<br />

Contrariamente ao sensor indutivo, o<br />

sensor de efeito Hall está sujeito a influência<br />

externas, tais como a espessura<br />

do material na direção do campo magnético,<br />

a corrente percorrida no circuito,<br />

o campo magnético aplicado, a pressão<br />

e temperatura ambiente, entre outros.<br />

Reconhecer e diagnosticar um sensor<br />

de efeito Hall é hoje de vital importância,<br />

dada a sua utilização em inúmeras<br />

aplicações, desde sensores de posição de<br />

árvore de cames, aceleradores eletrónicos<br />

ou mesmo de posição do pedal de travão.<br />

Sensores indutivos e de efeito Hall podem<br />

ser muito idênticos fisicamente,<br />

mas muito diferentes em prinsípio de<br />

funcionamento. Assim, é importante<br />

que o técnico consiga identificar corretamente<br />

cada um dos tipos de sensores,<br />

aplicando-lhes as técnicas de diagnóstico<br />

mais adequadas.

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