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RCIA - ED. 174 - JAN 2020

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Sicoob 4434 - Av. Barroso:

crescimento de 77% em 2019

Cooperativa recebeu Prêmio Ranking 2019, pelo Sicoob Cecresp,

como a melhor performance entre as cooperativas de médio porte.

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ÍNDICE

EDIÇÃO N°174 - JANEIRO/2020

CAPA

Ninguém segura o Sicoob

NEGÓCIOS

Para onde a cidade vai

BELEZA RARA

A grande colecionadora

HOMENAGEM

Até mais ver, Eurípes

Sicoob 4434 - Av. Barroso:

crescimento de 77% em 2019

8

Cooperativa recebeu Prêmio Ranking 2019, pelo Sicoob Cecresp,

como a melhor performance entre as cooperativas de médio porte.

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28

Cooperativa de crédito comemora

mais um ano de vida anunciando

crescimento de 77% em 2019

Pujança da cidade se deve aos

investidores e imobiliárias que

agitam a construção civil

Isabela Martinez abre sua casa

para nos mostrar antigas peças

que movimentam sua vida

Morre Eurípes Ancelmo, ex-diretor

da Câmara, um talento a serviço

da nossa comunidade

Ciesp

06|Entidade divulga em nossa

revista que fechou o ano de 2019

com saldo positivo

Aeroporto

20|Outra vez o nosso Aeroporto

Bartholomeu de Gusmão é

reinaugurado

ASPA

26|A ASPA mostra seu crescimento

e anuncia novos projetos para o

próximo ano

Descanso

39|Com 31 anos de atividades no

MP, Raul de Mello Franco

aposentou-se em dezembro

Unidade de Saúde para o Victório De Santi

Teatro Municipal

Foi inaugurado no Jardim Victório

De Santi a Estratégia de Saúde de

Família, tratada como ESF, levando

o nome de Nair Damásio Claudino,

pessoa que em vida sempre foi

muito querida no bairro. Com isso, o

atendimento médico a moradores do

Victório De Santi agora será feito no

próprio bairro. Durante a solenidade,

o vereador Ten. Santana destacou o

papel da Câmara na aprovação do

importante projeto para os moradores

daquela região da cidade. “Há mais

de 20 anos esse bairro precisava de

Unidade de Saúde no Victório De Santi

uma unidade de saúde própria,

pois a população era atendida no

Iguatemi, tendo que andar mais de

dois quilômetros”, disse.

A secretária da Cultura, Teresa Telarolli,

disse dia desses que os gastos com a

reforma do Teatro Municipal estão em

torno de R$ 2,5 milhões e que a sua

reinauguração poderá ocorrer em abril

de 2020. Dentro do projeto, segundo

ela, há previsão da instalação de café

no saguão do teatro, a ser explorado

pela iniciativa privada ou por alguma

associação sem fins lucrativos. Ela

garante que o teatro reabrirá com a

sua equipe completa, ou seja, seis

funcionários, além da segurança e

limpeza.

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O ARTISTA

O trabalho de Marcelo Miura

AGRICULTURA

Jovem Agricultor do Futuro

DA REDAÇÃO

por: Sônia Maria Marques

Que 2020 seja um bom ano,

de fato e de direito

Alguém nos dizia tempos atrás - Como poderá o ano novo

ser feliz se os homens que promovem as infelicidades

continuarem sendo os mesmos? Nestes últimos tempos a

frase tem se tornado uma lógica diante dos fatos que ocorrem

nas mais variadas situações, causando principalmente

temor e colocando a humanidade ainda mais apartada dos

princípios morais e éticos.

34

Artista inaugurou em dezembro

o Instituto Consciência Plena com

belíssima exposição

Canasol

50|Entidade reuniu plantadores e

fornecedores de cana em festa de

confraternização

Verba para placas de sinalização

O prefeito Edinho

assinou a terceira fase

do convênio da Prefeitura

de Araraquara com o

Governo do Estado para

sinalização turística,

dentro do programa de

Municípios de Interesse

Turístico. Esta nova fase do

convênio com a Secretaria

de Turismo do Estado,

no valor de R$ 355 mil,

garante a continuidade

da implantação de placas

de sinalização (incluindo

pórticos, semipórticos e

colunas de sustentação)

em locais turísticos

do município. “É um

projeto que melhora a

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Formada no Bela Vista pelo Senar

e Sindicato Rural a primeira turma

deste importante programa

GRANDES BANDAS

58|Juraci Brandão de Paula revirou

o baú para encontrar histórias

que falam da Banda Belmyra

identificação das nossas

vias públicas e dos nossos

prédios, faz com que

Araraquara fique mais

moderna e facilita muito

a identificação para as

pessoas que vêm de

fora”, afirmou Edinho

após a assinatura da

nova fase do convênio,

em evento no São Paulo

Expo. A instalação das

novas placas foi iniciada

em 2018. Somando as

três fases do convênio, o

investimento chega a R$

1,1 milhão. Um ponto já

beneficiado é a avenida

Padre Francisco Salles

Colturato (Avenida 36).

Vivemos enclausurados ultimamente e quase sufocados pelo

avanço da tecnologia; dela nos tornamos escravos e vivemos

em função deste período de transformações, temendo chegar

tarde na competitividade com o próximo. Nos afastamos da

humanização e há um distanciamento até mesmo familiar por

conta da interação entre o homem e a máquina.

Mas há um jeito do mundo ser melhor; isso se você conseguir

melhorar as condições de relacionamento neste seu pequeno

mundo de família, trabalho, diversões e amizades. Se

acontecer tudo isso, o mundo inteiro ficará menos ruim,

consequentemente, ficará melhor. Porque você o melhorou no

seu pequeno ou no seu grande círculo de relações.

Então você deve tentar, experimentar ser melhor em 2020.

Hélio Ribeiro, um jovem comunicador dos anos 70, chegou a

explicar em suas obras que, afinal de contas essa vida é sua,

é minha, é nossa, e ela passa tão rapidamente, tão veloz,

de repente você não está mais aqui, de repente você quer

abrir os olhos e não abre mais! Precisamos renovar os nossos

pensamentos e ações em 2020. Vamos crer.

Portal RCIARARAQUARA.COM

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni

Supervisora Editorial: Sônia Marques

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é distribuida gratuitamente em Araraquara e região

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Araraquara/SP - CEP: 14801-307

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Prefeito assinando

convênio para

receber verba

estadual

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EDITORIAL

por: Ivan Roberto Peroni

Tal como Sucupira atrás de defunto, Araraquara

corre para acabar com a maldição no aeroporto.

A reinauguração do Aeroporto Bartholomeu de Gusmão, num rápido período de reflexão,

parecia mostrar que o histórico filme do campo de aviação já havia passado pelas nossas

vidas por conta da novela Sucupira, da Rede Globo, em que o prefeito da cidade buscava um

defunto para inaugurar o cemitério da pequena cidade.

Araraquara, em 17 de dezembro teve

seu ‘Dia de Sucupira’. Ali estava a classe

política representada pelo prefeito,

vereadores e se a Banda da Polícia

Militar se ausentou, logo se imagina

que foi substituída pelos brigadistas

que deram banho com jato d’água no

avião. Era então a benção para acabar

com a maldição do aeroporto que

apesar de ter sido criado nos anos 30,

nunca em sua história conseguiu auto se

sustentar por falta de passageiros.

Já a outra Sucupira, do prefeito Odorico

Paraguaçu, personagem ficcional

cômico criado pelo dramaturgo

Dias Gomes e vivido pelo ator Paulo

Gracindo, precisava de um defunto

para reinaugurar o cemitério. Situação

semelhante vivi como repórter da Folha

de São Paulo nos anos 70: o prefeito

de uma pequena cidade do Litoral Sul

de São Paulo ficou desesperado para

encontrar um idoso pois precisava

inaugurar o Asilo de Mendicidade antes

das eleições. Só depois da eleição é que

o Asilo foi inaugurado com direito à

benção, banda, fogos e discursos. Um

dia inesquecível para os moradores.

Voltando à Sucupira, Odorico era dono

de uma fazenda produtora de azeite

de dendê, neto de Firmino Paraguaçu e

filho do coronel Eleutério Paraguaçu. Candidato a prefeito da fictícia Sucupira,

elegeu-se com a promessa de construir o cemitério da cidade. Apesar de

corrupto e demagogo, era adorado pelos eleitores e exercia fascínio sobre as

mulheres. Era pai de Telma (Sandra Bréa) e Cecéu (João Paulo Adour). Dono

de retórica vazia, citava filósofos e políticos, como Platão e Rui Barbosa, ou

criava frases que atribuía a personalidades.

O problema de Odorico é que, após a inauguração do cemitério, ninguém

mais morreu. Desesperado com a situação, tomou iniciativas macabras para

concretizar sua promessa, provocando situações cômicas. No final, Odorico

Paraguaçu foi assassinado por Zeca Diabo (Lima Duarte/José Wilker) e

inaugurou, finalmente, o cemitério, sendo que, de vilão, passou a mártir

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre)

A nossa Araraquara neste momento para não chegar a ser Sucupira, precisa

apenas de passageiro: nem de defunto, nem de idoso, bastando o que temos

de cemitérios e casas de repouso. Assim, o aeroporto fará crescer a economia

local que vem se arrastando aos trancos e barrancos nestes últimos tempos,

salva basicamente pela expansão imobiliária.

Por enquanto, Araraquara com seus 202 anos e quase 240 mil habitantes,

não adquiriu a cultura aviatória, quer dizer - se a viagem for daqui até São

Paulo, com parada em Campinas, o viajante faz a opção da rodovia com tour

nos postos de serviços como Figueira Branca, Frango Assado e Lago Azul,

glamour das estradas nos anos 70. Nesta mesma década,1970, o aeroporto

ganhou um terminal de passageiros e a pista foi pavimentada e ampliada

pelo Daesp. O último período em que o aeroporto recebeu voos comerciais

foi entre 2013 e 2014, também com viagens pela Azul Linhas Aéreas entre

Araraquara e Campinas, após uma ampla reforma que expandiu o terminal

de passageiros de 210 m² para 1,6 mil.

Tomara que em 2020 a maldição aérea da nossa Sucupira tenha ido embora

com o jato d’água no avião...

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REPORTAGEM DE CAPA

SICOOB 4434

AV. BARROSO:

Crescimento de 77% em 2019.

Sidinei Oltremare, diretor

operacional, Walter Orloski,

diretor administrativo e Antônio

Gaban, presidente executivo.

O

Sicoob 4434 – Av. Barroso

inicia 2020 com um recorde: o

crescimento de 77% em ativos

até outubro de 2019, em comparação

ao mesmo período anterior. Os ativos

são os recursos que a cooperativa

administra: é o dinheiro em conta,

empréstimos concedidos e demais

movimentações dentro da instituição.

Para o presidente do Conselho

de Administração do Sicoob 4434,

Mário Thuyosi Hokama, o aumento

dos ativos reflete a confiança do

associado na cooperativa. “São

mais pessoas acreditando e fazendo

suas movimentações conosco. Esse

crescimento aumenta e fortalece

a nossa participação no mercado

enquanto sistema cooperativo frente

às instituições bancárias”, afirma.

Hoje, o Sicoob 4434 conta com mais

de 8 mil associados.

Segundo o presidente, esse novo

momento possibilita à cooperativa

ampliar a capacidade de expansão e

atender em outras regiões por meio da

implantação de novas agências.

Para 2020, o Sicoob inaugurará uma

nova agência em São Paulo e uma em

Campinas (SP). Com isso, a cooperativa

passa a ter seis pontos de atendimento

no estado, sendo dois em Araraquara

e um em cada uma das seguintes

cidades: São Paulo, Campinas, Matão e

Dobrada.

PRÊMIO

A forte expansão do Sicoob 4434 já

está sendo reconhecida. Em dezembro,

a cooperativa recebeu o Prêmio

Ranking 2019 na categoria Clássica –

Média. A premiação é promovida pela

Central das Cooperativas de Crédito do

Estado de São Paulo – Sicoob Cecresp

e reconhece as cooperativas com os

melhores resultados do ano.

O prêmio é inédito para a instituição.

A categoria vencedora engloba as

cooperativas que oferecem todos os

produtos financeiros como cartões,

empréstimos, seguros, investimentos,

consórcios etc.

INCORPORAÇÃO

Em julho passado, o Sicoob 4434

fez a incorporação do Sicoob Coopara,

também com sede em Araraquara.

“A união das cooperativas Coopara

e 4434 seguiu as orientações do

Banco Central para a consolidação

do sistema do cooperativismo de

crédito em todo o país. Assim, além

de fortalecermos a economia em toda

nossa região, deixamos de atender

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Conselho de Administração do Sicoob

4434: Mário Hokama, presidente do

conselho, Antônio Gaban, presidente

do Sicoob 4434, Bruno Kodda, José

Fragalli, vice-presidente do conselho,

José Janone Júnior, Antônio Deliza Neto

e Eduardo Del’Acqua.

apenas a área de Araraquara para

atuarmos em todo o estado. Com

isso, nos tornamos mais fortes e

competitivos no mercado”, explica o

presidente executivo do Sicoob 4434,

Antônio Tomazetti Gaban.

Para o diretor administrativo do

Sicoob 4434, Walter Francisco

Orloski, a incorporação é importante

tanto economicamente quanto

estrategicamente. “A união destas

forças amplia as condições de

fortalecimento da nossa cooperativa. O

desafio é grande, mas as possibilidades

de evolução são ainda maiores”, afirma

Orloski.

CONSELHO

Além da aquisição do Sicoob Coopara,

outro fator estimulou o crescimento

expressivo do Sicoob 4434: a forte

representatividade de setores do

comércio e da indústria dentro da

instituição.

Os conselhos de Administração e

Fiscal são compostos por empresários

e representantes desses setores, que

são associados ao Sicoob e peças

fundamentais no desenvolvimento

econômico de toda a região.

No Conselho de Administração, são

sete membros: Mário Thuyosi Hokama,

presidente do conselho e diretor da

Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de

Araraquara; José Antônio Fragalli, vicepresidente

do conselho e vice-presidente

do Sincomercio Matão; Antônio Deliza

Neto, presidente do Sincomercio

Araraquara; Bruno Gilberti Kodda,

presidente do SinHoRes Araraquara;

Eduardo Antonialli Del’Acqua, José

Janone Júnior, presidente da ACIA e

vice-presidente da Federação das

Associações Comerciais do Estado

de São Paulo (Facesp) e Antônio

Tomazetti Gaban, que também ocupa a

presidência do Sicoob 4434.

Já no Conselho Fiscal, há seis

integrantes, sendo três efetivos:

José Zambo Migliatti, Júlio Fernando

Paschoal Basso e Luis Carlos Lupi;

e três suplentes: Evandro Lucas

Yashuda, André Castro Rizo e Luis

Henrique Alfonsetti.

“A maioria dos nossos sócios são

empresas de diversos tamanhos e

segmentos do comércio e indústria.

A participação desses setores na

administração direta da cooperativa

é essencial para entendermos e

atuarmos com base nas necessidades

e demandas dessas organizações e,

Conselho Fiscal do

Sicoob 4434: Evandro

Yashuda, suplente,

José Migliatti, efetivo,

Luis Carlos Lupi,

efetivo, André Rizo,

suplente e Júlio

Basso, efetivo.

assim, garantir a assertividade do nosso

papel na vida financeira delas”, afirma

Hokama.

Orloski afirma que essa

representatividade, com a participação

ativa da liderança empreendedora de

Araraquara e região na administração

da nossa cooperativa, é um dos grandes

diferenciais do Sicoob 4434. “Isto

permite a relação tão próxima que

temos com os nossos cooperados e

a melhora constante do atendimento,

oferecendo os serviços e produtos

certos para o crescimento deles”,

ressalta.

ASSOCIAÇÃO DE GARANTIA DE CRÉDITO

PAULISTA (AGCP)

Um dos fundamentos principais do

Sicoob 4434 é oferecer ao micro e

pequeno empreendedor as mesmas

condições que um grande empresário

possui junto à rede bancária. Assim,

o Sicoob 4434 em parceria com o

Sebrae, Sicoob Crediasisc, Sicoob

Acicred, Sicoob Crediacirc e associações

comerciais de Araraquara, Americana,

Guarulhos, Limeira, Rio Claro e

São Carlos constituíram a primeira

Associação de Garantia de Crédito

Paulista (AGCP).

A função da instituição é facilitar

o crédito aos empreendedores,

oferecendo o aval para aqueles que não

possuem as garantias necessárias para

a realização da operação de crédito.

Com a carta de aval da AGCP, a taxa

de juros diminui significativamente

pelo fato da redução do risco da

operação, tornando-a muito mais justa

e competitiva, contribuindo para o

sucesso do negócio do associado.

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CONFRATERNIZAÇÃO

Encontro para encerrar

outro ano de atividades

Na residência do empresário

Ademir Ramos da Silva, a

festa de confraternização

reuniu diretores, parceiros e

colaboradores.

“Chegamos ao final de 2019 com

saldo extremamente positivo em nossas

realizações, porém, o bom resultado

se deve muito ao apoio da nossa

diretoria, sempre compreensiva e

atenciosa, entendendo os caminhos

que devemos seguir para o bem-estar

dos associados”. A frase do diretor

regional do CIESP - Centro das Indústrias

do Estado de São Paulo, Ademir

Ramos da Silva (Fort-Lar), mostra o

entusiasmo com que diretores e colaboradores

da entidade apresentaram

neste ano de retomada do crescimento

econômico do país.

De uma forma geral, não apenas

para Ademir Ramos é aguardado reaquecimento

da economia, diante dos

atrasos em aprovar reformas importantes,

mas para todos que acreditam

que isso ocorrerá em 2020.

Esse processo de transformação

está diretamente vinculado à rapidez

da revolução digital, comentou o dirigente

do Ciesp durante o encontro de

confraternização. Mas, para ele isso

Helton Ramos da Silva, da Alumínio Ramos (1° Vice Diretor), Ademir Ramos da Silva,

da Fort-Lar (Diretor Titular), João Carlos Costa (2° Vice Diretor), Orlando Toledo (Fiesp

Depar), Vagner Nascimento (colaborador), Thaís Benedito (colaboradora) e Michelle

Pelaes (gerente Ciesp Araraquara)

tudo ainda vai ser bem mais veloz no

futuro.

Como membro diretivo de uma

entidade voltada para a economia

industrial em uma cidade de porte

médio, disse: “torcemos para que

exista um acompanhamento, pois

essa rapidez impõe a todos nós uma

nova maneira de pensar, de aprender

e se organizar”.

Ademir compreende que as reformas

propostas pelo governo coincidem

com os novos tempos e que dentro

da economia vai sobreviver quem

estiver aberto e preparado para rever

sua liderança.

Por essa razão, complementa o

diretor regional do Ciesp, desejamos

que os nossos associados e a população

tenham um ano cheio de conquistas

e que acreditem no poder de

realização dos seres humanos.

Os casais Maria-Ademir Ramos da Silva

(Diretor Titular) e Anésia-João Carlos

Costa (2° Vice Diretor)

João Carlos Costa,

Orlando Toledo

(Fiesp-Depar),

jornalista Ivan

Roberto Peroni

(RCIA) e Ademir

Ramos da Silva

(CIESP)

Bruno Franco

Naddeo, Fernanda

Franco e Lucas

Franco, linha

de frente da

Comtexto que

presta assessoria

de comunicação ao

Ciesp Araraquara

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2020

O COMEÇO DE UMA NOVA DÉCADA

Para onde a cidade vai ?

Para se entender Araraquara e a forma

como será vista nos próximos dez anos,

é preciso um pouco mais de tempo, no

mínimo cinco anos, pois de todo haverá a

necessidade de se aguardar a retirada dos

trilhos para a formação de novos conceitos

empresariais e habitacionais. Sem a saída

dos trens cargueiros, cuja linha férrea

corta a cidade pelo meio, apenas a região

periférica, embocando pela parte norte,

parece estar aberta aos processos iniciais

de transformação. Como torná-la uma

cidade criativa se o seu meio - região

central - está emperrado?

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES

O município fechou esta década com uma população estimada em cerca de 235 mil habitantes

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EXPANSÃO

Crescendo

para o alto

Com um crescimento populacional que oscila

entre 1,5% a 1,7% por ano, de acordo com o

IBGE, Araraquara faz crescer os condomínios

verticais em áreas mais centralizadas e os

horizontais nas periféricas. Estaria a cidade,

pronta para os próximos 10 anos?

Sálua Kairuz Manoel Poleto é servidora

de carreira do município de

Araraquara, com graduação em Arquitetura

e Urbanismo pela Escola de

Engenharia de São Carlos da Universidade

de São Paulo (USP), mestrado

em Arquitetura e Urbanismo pela

mesma instituição e doutorado em

Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto

de Arquitetura e Urbanismo da USP.

Sálua atualmente responde pela

secretaria municipal de Desenvolvimento

Urbano em Araraquara, uma

pasta que congrega pelo menos quatro

coordenadorias: planejamento

urbano, edificações, habitação e mobilidade

urbana.

De 2017 para cá, quando se estabeleceu

em nossa cidade uma nova

administração, Araraquara viu surgir

15 condomínios verticais e pelo

menos 50 horizontais. Dentro desta

ótica, Sálua explica que “ainda

não há uma cultura acentuada

do araraquarense por

condomínios - o vertical tem a

flexibilidade de atender as várias

camadas sociais, enquanto

que os horizontais fechados

acabam sendo direcionados

da classe média para cima.

De fato, o que temos visto

em Araraquara nestes últimos

20 anos são condomínios fechados

ocupando extensas

áreas urbanas, destinandoas

à moradia de população

de classe média alta ou alta

Sálua

Kairuz

Manoel

Poleto

O Residencial

Millenium, um

dos mais suntosos

empreendimentos

imobiliários de

Araraquara

(embora já abranjam também classes

sociais menos abastadas), com

residências unifamiliares horizontais

tendo no empreendimento áreas comuns

para lazer e esportes, praças,

arruamentos e, por vezes com a possibilidade

de comércios e serviços.

Logicamente que estamos bem

próximos de num futuro, existir em

Araraquara a condensação desses

múltiplos usos no interior de um condomínio

horizontal, tipo de ocupação

que busca reconstituir micro-cidades

dentro da cidade. Mas essas “cidades

internas” são exclusivas a uma coletividade

seleta, pois, embora sejam

de uso coletivo, os condomínios são

propriedades privadas, onde o acesso

é, quase sempre, rigorosamente controlado.

Seu território é comumente

demarcado e isolado por muros ou

grades, além de protegido por sistemas

de segurança privados e por

guaritas que vigiam e controlam suas

entradas. Assim, não apenas o âmbito

privado da habitação e seus jardins

e quintais são individualizados, mas

também a rua, a calçada, as praças e

tudo que esteja nas delimitações do

empreendimento.

Para os próximos anos, diz Sálua

à RCIA, imaginamos que prossiga

esta média de aprovação de condomínios,

ou seja, 10 por ano, por ser

um produto - especialmente o vertical

- que existe financiamento na Caixa

Federal, que denomina o empreendimento

de “Minha Casa, Minha Vida”

(faixa 2 para cima). Daí há uma grande

procura e o interesse das empresas

incorporadoras, construtoras ou

imobiliárias atuarem nesta faixa de

público pois existe maior facilidade

de financiamento.

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES

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15|


Anos atrás o Damha ao chegar em Araraquara, começou a criar novos hábitos na

interação das classes A e B através de espaços e construções considerados nobres

A arquiteta argumenta que já os

condomínios horizontais têm um ritmo

menor, mas é crescente sua procura:

“A busca por unidades sentimos

que é mais lenta; os verticais apresentam

saída mais rápida, por conta

das facilidades”. Contudo, ambos

apresentam, dentro de uma projeção

que consideramos básica, de que há

pelo menos 20 mil pessoas residindo

em condomínios horizontais e verticais

de 2017 para cá, afirma Sálua.

A cidade de Araraquara tem sido

procurada por diversas empresas

de fora pelo fato da sua população

possuir boa renda, qualidade de vida

urbana e posição estratégica na região

central do Estado. A secretária

salienta que isso é uma consequência

de um planejamento feito de forma

minuciosa: “Assim, temos tido a

prospecção de terrenos de diversos

investidores interessados neste tipo

de empreendimento”.

E segue sua análise: “O que observamos

em relação ao crescimento

da cidade, sua expansão, é que principalmente

esses empreendimentos

verticais estão ocupando os vazios

urbanos e os consideramos empreendimentos

muito bem-vindos, pois

acabam preenchendo esses vazios

que o planejamento trata de “cidade

compacta”, sendo positivo, pois

aproveita a infraestrutura já existente,

sem a necessidade de uma expansão

horizontal muito acentuada, no caso

de redes de água, esgoto, iluminação

pública, etc.

Os condomínios horizontais acabam

ocupando regiões mais periféricas,

mas dentro da área de expansão

urbana, na maioria das vezes onde já

existe um espaço planejado de crescimento.

Os condomínios, diz Sálua, são

modalides que têm contribuído para

o crescimento da cidade e que precisam

ser muito bem planejados

para não criarem barreiras urbanas.

Ao mesmo tempo em que são investimentos

muito bem-vindos sob o

ponto de vista urbanístico, ocupando

os espaços vazios, eles precisam

ter um cuidado com a elaboração de

projetos que não causem problemas.

Para tanto, dependem de uma análise

pelos setores técnicos da Prefeitura

Municipal, Mobilidade Urbana,

Planejamento para darem diretrizes

de tal forma que esses se integrem

na malha urbana, sem causar interferências

negativas.

“Existe uma preocupação do Planejamento

para garantir a inserção

urbana de condomínios sem interferir

de forma negativa e proporcionar

transtornos para a região”, finaliza

Sálua.

OS INVESTIDORES

Beleza arquitetônica do Residencial Volpi

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De 2017 para cá o Volpi, fino residencial em Araraquara, reforçou a comercialização de áreas de alto padrão, avançando pela região

norte da cidade, atualmente uma das mais valorizadas no município

A REALIDADE VISTA POR OUTRO ÂNGULO

Matheus Santos, que é administrador

público e doutorando em

Política Científica e Tecnológica/UNI-

CAMP, explica que a forte expansão

imobiliária é uma realidade global

nas cidades no último século. Para

ele, a organização econômica capitalista

encontrou, no mercado de urbanização,

uma nova e contundente

“engenharia” para alocar seus interesses

buscando produzir e absorver

excedente de capital. “Digo isso como

constatação, pois assim é a realidade

imposta aos municípios, os ressignificando

perenemente. É uma atividade

econômica pujante e que deve ser incentivada

na medida e ritmo de cada

localidade”, esclarece.

No caso brasileiro a expansão

imobiliária é regida por dois instrumentos

legais: a Constituição Federal

de 1988 e o Estatuto da Cidade, a Lei

10.257 de 2001. O objetivo é articular

o legítimo interesse daqueles que

operam financeiramente a urbanização

das cidades com os interesses

e necessidades da coletividade, por

meio do Plano Diretor e outros instrumentos

institucionais.

Em Araraquara, por exemplo, é

comprovado que o Plano Diretor, logo

após sua implementação em 2005,

sofre constantes alterações – que

muitos chamam de remendos – de

acordo com interesses específicos

do setor privado em sintonia com os

governos locais. “Feita assim, é uma

prática destrutiva que distorce o conceito

constitucional de urbanização,

pois atende apenas aos interesses

privados e não públicos e coletivos.

Além disso, produz inúmeras desigualdades

e variados desequilíbrios,

colocando em risco itens básicos da

subsistência humana como o abastecimento

de água potável”, justifica

Matheus. E concluiu: “Por isso, enxergo

a expansão imobiliária como grande

oportunidade de desenvolvimento

econômico, de criação de empregos

e para arrecadação de recursos financeiros

para financiamento de políticas

públicas. No entanto, ela deve

ser feita nos parâmetros democráticos

e republicanos já estabelecidos,

dessa forma conseguirá congregar a

variável econômica com o respeito

humano e institucional, em contínuo

diálogo com a formatação do futuro

da qualidade de vida das cidades.”

Matheus Santos explica que deve existir

conciliação entre alguns fatores

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EMPREENDIMENTO

O encanto e a tranquilidade do campo

na melhor localização da cidade

A Arenco e a Pereira Alvim apresentam o loteamento

fechado na região mais valorizada de Araraquara.

Com ares de campo o “Quinta

das Laranjeiras” é composto por 386

lotes de 450m. Em frente ao loteamento,

mais 11 lotes para uso misto

(edifícios residenciais ou comerciais),

facilitando assim, a logística dos moradores.

Compõem também o entorno do

empreendimento, praças e um cinturão

verde onde podem ser encontra-

das diversas árvores frutíferas, formando

pomares que dão um charme

campestre e especial ao loteamento

totalmente murado.

Além da facilidade do comércio

local, o Quinta das Laranjeiras fica

próximo ao Shopping Jaraguá e a

cinco minutos do centro da cidade.

Acesso fácil e rápido para a Avenida

36, assim como para a Rodovia

Washington Luís. Uma interligação

importante com a Avenida Armando

Sales de Oliveira (5 e meio), vem sendo

construída, facilitando ainda mais

o acesso.

Conectado ao futuro, o loteamento

possui fiação subterrânea, ampla

área de lazer contendo espaço fitness,

quadra de tênis e poliesportiva,

mini campo de futebol infantil,

playground, praças arborizadas, portaria

24 horas e centro de convívio,

formando assim, um loteamento fechado

de alto padrão.

|18


Com uma vista privilegiada da cidade, o Quinta

das Laranjeiras será entregue em outubro 2020,

pois suas obras estão aceleradas. Conta também

com planos de pagamento facilitados direto com a

construtora. Para melhor atender aos visitantes, a

Arenco e a Pereira Alvim disponibilizaram no local,

um stand onde funciona o plantão de vendas que

aguarda por você.

Morar e viver bem com a tranquilidade do campo,

cercado de área de preservação permanente, e com

total segurança, já tem novo endereço: Quinta das

Laranjeiras.

REALIZAÇÃO

VENDAS

Creci J 19496

LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Rua José Barbanti Neto, 182 - Araraquara-SP

Rua Carvalho Filho, 980 -

Fones: (16) 3311.3030 – 97401.2687

19|


REINAUGURAÇÃO

Aeroporto de Araraquara recebe

‘novamente’ voos comerciais

O Bartholomeu de Gusmão recebeu obras de adequação e revitalização com o objetivo de

ampliar a malha aérea e impulsionar o desenvolvimento regional

O batismo da aeronave para que dê tudo certo, iniciativa que não aconteceu nas outras inaugurações

O Aeroporto Estadual de Araraquara,

chamado Bartholomeu de

Gusmão, foi inaugurado na década

de 1930. Nos anos 1970, o local ganhou

um terminal de passageiros e

a pista foi pavimentada e ampliada

pelo Daesp. O último período em que

o aeroporto recebeu voos comerciais

foi entre 2013 e 2014, também com

viagens pela Azul Linhas Aéreas entre

Araraquara e Campinas, após uma

ampla reforma que expandiu o terminal

de passageiros de 210 m² para

1,6 mil m². A volta dos voos foi anunciada

em abril, em evento no Palácio

dos Bandeirantes, em São Paulo, com

a presença de autoridades locais.

Em dezembro, pela quarta vez o

aeroporto foi reinaugurado, agora por

iniciativa do Governo do Estado que

através do Departamento Aeroviário

do Estado de São Paulo (DAESP),

órgão vinculado à Secretaria Estadual

de Logística e Transportes, dá

sequência ao projeto de ampliação da

malha aérea regional do interior paulista

com os novos voos comerciais no

aeroporto Bartholomeu de Gusmão.

A operação será comandada pela

empresa Azul Linhas Aéreas que terá

voos para Campinas – onde os passageiros

terão opções de ir para outros

destinos.

A operação acontece após o incentivo

do Governo Paulista com o

programa “São Paulo Para Todos”,

que reduziu a alíquota do ICMS sobre

o querosene de aviação de 25%

para 12%.

“A iniciativa veio para estimular o

crescimento no número de voos entre

os municípios, criando conexões e facilitando

o desenvolvimento regional”,

afirmou o secretário estadual de Logística

e Transportes, João Octaviano

Machado Neto. Além disso, para

possibilitar o início das operações, o

DAESP investiu e realizou as obras necessárias

para a adequação do aeroporto

a fim de melhorar, ainda mais,

a infraestrutura e dar mais conforto

e segurança para os passageiros.

Sendo assim, foram feitas as obras

de revitalização do sistema de segurança

e do terminal, recuperação de

equipamentos, climatização e pintura

de sinalização da pista.

Representantes do governo paulista,

da empresa e políticos locais

participaram do evento.

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21|


Isabela e um antigo bule que foi presenteado por dona Itália Secondino Barbosa

A colecionadora Isabela Martinez

Caçadora incansável de antiguidades, Isabela Lupo Nascimento Martinez sabe exatamente a

história de cada peça que tem em sua casa.

Isabela conta que seu marido

Ivan Torquato Martinez, tinha uma tia

chamada Nair, que não tinha filhos e

quando faleceu há cerca de 10 anos,

deixou uma série de pertences a eles,

entre as várias peças que herdaram,

vieram alguns bules. “Eu, como sempre

gostei de coisas antigas, achei

tudo lindo e resolvi continuar a coleção,

pois já havia recebido alguns

também herdados da avó de meu

marido, ai comecei então a ir atrás

de brechós” – afirma ela.

Expostos em sua casa tem cerca

de 40 bules, fora os jogos completos

que estão guardados. Um dos bules

que faz parte de sua coleção ganhou

de Dona Itália, que completa 98 anos

em janeiro de 2020, peça esta que

Itália ganhou de presente de casamento.

“Dona Itália é pura ternura,

é uma das melhores pessoas que

conheci em toda minha vida e este

bule tem um grande valor sentimental”

diz ela.

A colecionadora diz ainda gostar

muito de chaleiras e tem em seu sítio

chaleiras de toda a família. “Minha

sogra tinha algumas chaleiras, me

lembro que uma delas morava em

cima do fogão a lenha. Ela era italiana,

cozinhava muito bem e quando

ela faleceu me deram as peças que

as coloquei no sítio como enfeite, pois

acho muito bonito”, relembra Isabela.

“Eu gosto de tudo que é

antiguidade, sou chegada a

um brechó, mas muitas peças

vieram parar em minhas mãos

ao acaso. A família de meu

marido guardava as coisas,

já minha mãe não tinha este

costume, se era velho, jogava

fora

Parte da sua

coleção de bules

|22


23|


O piano, uma das suas paixões dentro da história familiar

Bules, canecas e açucareiros

Para Isabela, tudo que é antigo

tem uma história, muitas delas fascinantes;

gosto do que elas representam”

– afirma. Ela conta também

que o que é para ser dela vai ser, “as

peças vêm parar em minhas mãos,

mas vou visitar a Liga Araraquarense

de Combate ao Câncer (Lacca) quase

que diariamente”, diz mostrando dois

bancos franceses de Jacarandá que

havia garimpado na instituição, e que

já tinham passado pelas mãos de um

restaurador.

Isabela sabe décor o nome de

todos os restauradores da cidade,

além, de alguns de fora de Araraquara.

Conhecedora de todo o comércio

de ferro velho da cidade, usou de

seus conhecimentos para reaver um

postinho de luz de ferro fundido muito

antigo, que foi furtado de uma casa

da família em reforma. “Geralmente

roubam e vendem em um ferro velho

mais próximo, fui até lá e consegui

de volta” – afirma indignada com a

receptação de produtos roubados.

Em sua cristaleira mantém imponente

uma sagrada família que

pertenceu ao Maestro José Tescari

“quando a casa foi vendida, ganhei

de José Eduardo, neto dele, fiquei

emocionada com o presente”- diz

mostrando a imagem já restaurada.

Entre as peças centenárias, guarda a

primeira e a última máquina fotográfica

do avô aviador Edmundo Lupo.

Entrar em seu apartamento é caminhar

pela história, resgate de cristais

e pratarias que o tempo insiste

em presenteá-la, transformando o

ambiente em grande sala de visitas

como nas fazendas antigas. Mais do

que bules e chaleiras, Isabela Martinez

coleciona histórias.

Bonequinhas russas

O rádio da marca Semp traz

recordações da sua infância

À direita a cristaleira com

chaleiras em seu sítio

O telefone, uma das peças

raras da sua coleção ao lado

da cadeira que ganhou da

madrinha Nereide Lupo

Os bules em Ágata parecem remeter

aos tempos das fazendas

Acima, as máquinas

fotográficas do avô

Edmundo Lupo e

abaixo, a imagem da

Sagrada Família que

perteceu ao maestro

José Tescari

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25|


TRANSFORMAÇÃO

ASPA promove confraternização e

anuncia novos planos para 2020

Diretores e colaboradores

da ASPA se reuniram no final

de dezembro, em um café

da manhã simbolizando

a confraternização entre

diretores e colaboradores.

Mais um ano e as esperanças se

renovam, comentou o presidente da

ASPA - Associação dos Funcionários

Públicos de Araraquara e Região,

Adilson Custódio, durante o café da

manhã que marcou o encerramento

das atividades da entidade em 2019.

O dirigente explicou em rápidas palavras

que foi um período de realizações

e que grandes mudanças ocorrerão

em 2020, até mesmo por conta

dos novos tempos que exigem uma

Murilo Silva Camargo, Marcelo Scarafiz Neto, Carlos Vieira, Paulo Roberto Delbon,

Osmar Benedito da Silva, Paulo Dimas Cézar, Adilson Custódio e Márcio Camargo Júnior

|26


Paulo Roberto

Delbon, Marcelo

Scarafiz, Silvia

Helena Ianni, Dr.

Geraldo Marega,

Dr. Carlos Alberto

Benassi Vieira,

Paulo Dimas

Cézar, Mário

Camargo Júnior,

Celso Cortello,

Márcia Conte

Cortello, Adilson

Custódio e

Osmar Benedito

da Silva, reunidos

com o doutor

Carlos Coutinho

de Oliveira Filho

Elaine Cristina

Tófoli, Silvia

Helena Ianni,

Márcia Conte

Cortello e Celso

Aparecido

Cortello,

colaboradores da

associação

interação mais ampla e rápida entre

a ASPA e os seus associados. “Sendo

a ASPA uma associação com vasta

base territorial onde estão quase 40

mil servidores públicos federais, estaduais

e municipais, há o interesse da

instituição agregá-los em seu quadro

associativo”.

O vice-presidente Paulo Dimas

Cézar ao usar a palavra, enalteceu a

gestão do presidente Adilson Custódio

e reforçou que as mudanças são

de extrema necessidade: “A ASPA tem

que ser plenamente ativa e participar

da vida do seu associado, com vantagens

e benefícios oferecidos pelos

convênios e integrar o corpo associativo

à informação rápida”, comentou.

No encerramento, o diretor Carlos

Coutinho de Oliveira Filho destacou

a importância de Jesus em nossas

vidas, narrando passagens do seu

nascimento em Jerusalém. Foi na

verdade, uma mensagem de fé e esperança

dada por ele, desejando a

todos os associados um Feliz Natal e

Próspero 2020.

27|


HOMENAGEM

Morre Eurípes Ancelmo e leva

grande parte da história da cidade

Araraquara perdeu na

manhã do dia 19 de

dezembro, quinta-feira, o exdiretor

da Câmara Municipal

e personagem dos mais

brilhantes da nossa história.

A cidade amanheceu chocada dia

19 de dezembro, com o falecimento

de Eurípes Ancelmo, figura de destaque

em nossos meios políticos, pois

por mais de 50 anos permaneceu envolvido

na história legislativa da cidade.

Extremamente simples e bondoso,

tornou-se por estes fatores numa

figura muito querida e respeitada.

As atividades de Eurípes tiveram

mais intensidade na Câmara Municipal

onde permaneceu por décadas

como seu diretor administrativo;

contudo, era um faz tudo e dada a

experiência que adquiriu ao longo

dos anos convivendo com dezenas

de presidentes e vereadores, ganhou

notoriedade.

Respeitado pelas suas opiniões

moderadas e conselhos que guardava

dentro de si, acompanhou de

perto os altos e baixos, desencontros

e desavenças políticas. “Segredo é

segredo”, dizia ele, sorrindo. O vasto

conhecimento adquirido lhe

deu o apelido carinhoso de

“enciclopédia”.

Ainda que exercendo importante

função na Câmara

Municipal, se desdobrava com

outras funções: ser diretor do

Clube 22 de Agosto e acompanhar

a partir dos anos 50 a

evolução do Mais Querido. De

perto administrou as obras de

construção da sede do clube

na Avenida Brasil.

Mas não era só. Com Vicente

Michetti, então provedor

da Santa Casa, passou pelo

seu caráter e honestidade a

servir como membro da Mesa

Administrativa do hospital. Por

Dois momentos em sua vida:

seu busto colocado na Câmara

em 28 de agosto de 1998 e

entrega de melhoramentos na

sede do 27 de Outubro

lá permaneceu até se dar a intervenção

na Santa Casa, o que lhe trouxe

muito aborrecimento. Todos os diretores

foram afastados na época.

Eurípes, logo que se aposentou da

Câmara Municipal, passou a colaborar

mais frequentemente no Grêmio

Recreativo 27 de Outubro, atendendo

convite de Saturno Gagliardi (falecido)

e posteriormente de José Roberto

Cardozo.

Sua morte, após permanecer

adoentado por alguns meses, é uma

perda irreparável para a nossa comunidade.

Seu corpo foi velado na

Câmara Municipal de Araraquara e o

sepultamento ocorreu no Cemitério

São Bento. Ao querido Eurípes a nossa

singela homenagem.

Os diretores do Clube 22 de

Agosto: Eurípes Ancelmo e Luiz

Pratelezzi com o eng° Herbert

Seltz que projetou a sede social

em março de 1967

Eurípes e os irmãos: Ercilia, Werter e

Maria Tereza

|28


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50ANOS

DE TRADIÇÃO EM

SERVIR BEM.

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E lá se foi mais um ano de trabalho duro, e nós da HORA SOL sabemos da

importância e reconhecemos que sem você jamais chegaríamos tão longe.

São 50 anos de compromisso, amizades, lutas e aprendizagem e não

podemos esquecer dos parceiros, amigos e irmãos que acompanharam

e participaram dessa linda trajetória.

UM ÓTIMO ANO de

PARA TODOS.

AGRADECEMOS

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LEGISLAÇÃO

APLICAÇÃO DA LEI 13709/2018 (LGPD) NO ANO DE 2020

Uma nova realidade para as

empresas a partir de agora

Dr. Iran Carlos Ribeiro

Advogado do Sincomercio

Araraquara

Desde a promulgação da

Lei 13709/2018 ocorrida em

14/08/2018, especialistas das

mais diversas áreas (direito, marketing,

tecnologia e segurança de informações,

gerenciamento de riscos,

etc.), dada sua importância para os

negócios, se debruçam sobre os variados

conceitos, princípios e regras

contidos nesta norma nominada de

“Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”

(LGPD) que “dispõe sobre o

tratamento de dados pessoais, inclusive

nos meios digitais, por pessoa

natural ou por pessoa jurídica

de direito público ou privado, com o

objetivo de proteger os direitos fundamentais

de liberdade e de privacidade

e o livre desenvolvimento da

personalidade da pessoa natural”.

O fato importante é que o início da

vigência (produção de efeitos) da lei

– agosto de 2020 – se aproxima e

as empresas precisam se adequar à

nova realidade imposta pela LGPD.

A edição desta lei nacional de

proteção de dados teve como intuito,

dentre outros, evitar entraves ao comércio

internacional, principalmente

por conta do Regulamento Geral

sobre a Proteção de Dados (GDPR)

vigente, a partir de 2018, no âmbito

da comunidade europeia. Negociações

comerciais internacionais

envolvendo transferência de dados

poderiam ser inviabilizadas pela

falta de regulamentação da matéria

aqui no Brasil. Neste contexto, o

Poder Legislativo brasileiro, naquele

mesmo ano, agilizou a aprovação da

LGPD, que foi inspirada no modelo

europeu.

A LGPD possui como foco disciplinar

o “tratamento” (leia-se: operação

de coleta, produção, recepção,

classificação, utilização, acesso,

reprodução, transmissão, distribuição,

processamento, arquivamento,

armazenamento, eliminação, avaliação

ou controle da informação, modificação,

comunicação, transferência,

difusão ou extração – art. 5º, X)

de qualquer dado pessoal, ou seja,

“informação relacionada à pessoa

natural identificada ou identificável”

(art. 5º, I). Trocando em miúdos,

sempre que uma empresa obtiver

informações de clientes ou parceiros

comerciais (nome, número de

CNPJ, CPF e RG, endereço, etc.) para

pesquisa, formação de cadastro ou

para qualquer outro fim, estará realizando

uma operação enquadrada

pela LGPD e deverá cumprir suas

determinações, sob pena de sofrer

sanção administrativa de multa que

pode alcançar até 2% do seu faturamento

(art. 52, I).

Os especialistas advertem que as

empresas precisarão se adequar se

quiserem se manter competitivas no

mercado. Para a advogada Fabiana

Maria Galego Cicchetto, a “imple-

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mentação de um projeto de adequação,

nos termos e exigências da lei,

não é tarefa fácil e demanda elevado

tempo em sua implantação. No

entanto, o prazo está ficando cada

vez mais exíguo para as organizações

que nada fizeram a respeito

do assunto.” (www.migalhas.com.br/

dePeso - “O impacto da LGPD nas

organizacões” – 08/11/2019). O

presidente do Conselho de Comércio

Eletrônico da Fecomercio/SP, Renato

Ópice Blum, reforça o entendimento

sobre a necessidade de que“as

organizações se antecipem e procurem

a adaptação à LGPD o quanto

antes, evitando gastos exacerbados

com providências de última hora.”

(https://www.fecomercio.com.br/

noticia/a-importancia-da-adaptacao-

a-lgpd-por-renato-opice-blum). Os estudos,

artigos e discussões sobre o

tema são vastos e podem ser acessados

facilmente na internet.

Nem mesmo o fato de tramitar na

Câmara dos Deputados projeto de lei

com finalidade de adiar a entrada

em vigor da LGPD para 2022 deve

afastar a atenção dos empresários

para a urgência de adaptação às

suas regras. Os advogados Richard

Blanchet e Denise Tavares, especialistas

em proteção de dados, com

precisão, lembram que: “É muito

importante que as empresas compreendam,

que, independentemente

do prazo de vigência da LGPD, a proteção

de dados já é uma realidade

local e global e traz oportunidades

únicas para que elas estabeleçam

uma relação de confiança ainda

maior com clientes, colaboradores,

fornecedores, terceiros e com a sociedade

em geral.” (politica.estadao.

com.br – Blogs Fausto Macedo –

11/11/2019)

A preocupação faz sentido na

medida em que as obrigações da

LGPD são muitas. De forma geral, o

tratamento dos dados pessoais deve

ser, entre outros, compatível com a

finalidade (propósito específico),

adequado (de acordo com a finalidade)

e necessário (para a realização

de suas finalidades). Também

deve ser assegurado o livre acesso

aos titulares dos dados, com preservação

da qualidade (exatidão, clareza,

relevância e atualização), da

proteção (segurança e prevenção) e

da transparência das informações

(garantia, aos titulares, de informações

claras, precisas e facilmente

acessíveis). E ainda, outras regras

como, por exemplo, a necessidade

de consentimento do titular dos

dados pessoais para utilização por

terceiros e a possibilidade de sua

revogação estão definidas na lei.

Enfim, tendo em vista as significativas

inovações da LGPD, os

empresários devem estar atentos

às necessárias providências para

adequação ao novo cenário que se

apresenta, pois certo é que, daqui

por diante, medidas de segurança,

técnicas e administrativas, previstas

pela lei para proteção de dados pessoais

deverão ser integradas à rotina

da gestão de negócios.

Serviço:

Sindicato do Comércio Varejista de

Araraquara (Sincomercio)

Avenida São Paulo, 660 – Centro

Contato: (16) 3334-7070

n.economia@sincomercioararaquara.com.br

www.sincomercioararaquara.com.br

31|


vo de reconhecer, valorizar e premiar

as teses de excelência apresentadas

pelos pós-graduandos em 2019.

Das 37 teses inscritas, seis obtiveram

as maiores pontuações e receberam

o Prêmio Unesp de Teses,

depois de passar pela avaliação de

47 especialistas.

Premiados com o Prêmio Unesp de Teses durante reunião do Conselho Universitário

ARARAQUARENSES

CONQUISTA

Unesp premia

araraquarenses

Segunda edição do Prêmio

Unesp de Teses foi realizada

na abertura do Conselho

Universitário; entre os

vencedores estavam os

araraquarenses Maurício

Neves Corrêa e Larissa

Sbaglia Celiberto

A solenidade de entrega do Prêmio

Unesp de Teses ocorreu no dia

18 de dezembro, com a participação

do reitor da Universidade, Sandro

Roberto Valentini, da pró-reitora de

pós-graduação, Telma Teresinha Berchielli,

do diretor da Agência Unesp

de Inovação (AUIN), Wagner Valenti

e do superintendente do Santander

Universidades, Afrânio Pereira.

A premiação, organizada pela

Pró-Reitoria de Pós-Graduação da

Unesp com o apoio da Agência

Unesp de Inovação (AUIN) e do convênio

Unesp-Santander, tem o objeti-

Premiados: Maurício Neves Corrêa,

autor da tese, Heterotopias no

País do Milagre: os povos indígenas

e as histórias filmadas, e a professora-orientadora

Maria do Rosário de

Fátima Valencise Gregolin; e Larissa

Sbaglia Celiberto, autora da tese, Intestinal

homeostasis and host defense

as promoted by commensal

bacteria and the colonic mucus

layer, e a professora-orientadora Daniela

Cardoso Umbelino Cavallini, do

Programa de Pós-Graduação em Alimentos

e Nutrição – FCF – Câmpus

Araraquara.

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33|


INSTITUTO CONSCIÊNCIA PLENA

Nova obra de

Marcelo Miura

Um espaço do bem, da arte,

do autoconhecimento e do

desenvolvimento humano.

O artista plástico e também facilitador

de constelação familiar Marcelo

Miura, em dezembro, inaugurou

o “Instituto Consciência Plena”, que

Marcelo Biazotti,

o artista plástico

Marcelo Miura

e o aluno

Fábio Biazotti,

descerraram a

placa inaugural

tem como objetivo ajudar o ser humano

a se expandir, através da Arte

em suas diversas expressões e da

consciência sistêmica, que a Constelação

Familiar proporciona.

Miura ressalta que “este é um

espaço ecumênico que concilia, congrega,

une pessoas de diferentes religiões,

ideias, crenças, técnicas terapêuticas

e aspirações, praticando

assim, o universalismo. Pessoas que

têm ânsia pelo saber, que buscam

autoconhecimento, desenvolvimento

humano e um despertar espiritual

que liberta nossas almas, através da

expansão de nossas consciências,

serão atraídas a este espaço pela

Lei da Atração. E juntos, numa linda

egrégora de amor, avançaremos em

nossa jornada espiritual, com foco

na Grande Luz”- afirma.

“Nasci com esse dom, uma fagulha

de talento. Com esforço, o

aumento. Ensinando, o espalho ao

vento. Estar a serviço da humanidade

para ajudar a ampliar a consciência

das pessoas, através dos meus

talentos, me faz ter a certeza, que

estou no meu propósito de vida.”-

diz Miura.

Neste Instituto haverá cursos

de Artes, Consciência Sistêmica e

Formação em Constelação Familiar,

terapias diversas, palestras,

workshops, sempre prezando pela

harmonia do ser, a alegria da alma e

iluminação de nossas mentes.

No coquetel de lançamento, artista

e alunos expuseram seus quadros,

além de vestidos confecciona-

|34


Miriam Floter

Ferreira que

faz mandalas

direcionadas,

foi a artista

convidada a

expor na noite

de abertura do

Instituto

dos pela estilista Andréia Valentini,

que Miura pinta para que as misses

participem dos concursos de beleza.

Também presente na exposição a artista

plástica araraquarense Miriam

Flotel Ferreira, convidada a expor

suas Mandalas direcionadas.

Miriam conta que conheceu Miura

em 1994, quando foi uma das

primeiras alunas dele; “desenvolvi

minha arte junto a ele, tive outros

mestres também, mas esta parte da

Mandala aflorou, após eu desenvolver

meu lado espiritual. Sou espiritualista

e extremamente Kardecista,

então as mandalas são direcionadas

energeticamente, sempre feitas

com a intenção da cura ou amor; me

formei com Miura em constelações

sistêmicas, então é sempre assim,

um olhar para o maior, um todo, uma

forma de direcionar a arte que é muito

forte em mim, ressaltou a artista.

Sandra

Tannuri ao

lado de seu

quadro

35|


ARTIGO

Law and Economics

Ubiratan Reis

O Agronegócio e a intervenção do Estado

O Governo Federal tem, neste primeiro ano de

mandato, adotado uma postura claramente neoliberal,

até mesmo como uma resposta aos votos

recebidos nas urnas que clamavam por uma maior

liberdade na produção de bens e serviços.

Um dos alvos do Governo foi o agronegócio, com

a edição da Medida Provisória (MP) nº 897, que

criou o Fundo de Aval Fraterno (FAF), tratando e

ampliando o acesso ao financiamento e ao crédito

rural, sendo oportuno observar que, o Comitê de

Política Monetária do Banco Central reduziu a taxa de

juros de 5% para 4,5%, fator determinando a influenciar

a SELIC e, consequentemente, juros bancários

mais atrativos.

Mas é preciso ter responsabilidade na tomada de

empréstimos, em qualquer tipo de atividade empresarial,

para que não se perca os frutos de trabalho

de anos e anos.

Voltando à MP 897, esta disciplina as operações

de crédito realizadas por instituições financeiras

com produtores rurais, incluídas as resultantes de

consolidação de dívidas, que poderão ser garantidas

subsidiariamente por Fundos de Aval Fraterno – FAF,

que será composto por (i) no mínimo dois e, no

máximo dez devedores, (ii) pela instituição financeira

credora ou, na hipótese de consolidação de dívidas,

os credores originais, incluídos os não financeiros e

(iii) a instituição garantidora, se houver.

Vários outros assuntos estão tratados na MP 897

como o Patrimônio de Afetação que poderá garantir

qualquer operação financeira contratada por meio

de Cédula Imobiliária Rural (CIR) ou de Cédula de

Produto Rural (CPR). Amplia-se, por exemplo, a abrangência

da Cédula Imobiliária Rural – CIR, bem como

aumenta o prazo de contratação entre o BNDES e os

cerealistas e prevê o conceito de produtor-vendedor

de biodiesel.

Paralelamente a MP, o Ministério da Agricultura

em conjunto com Serviço Brasileiro de Apoio as

Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançaram o programa

AgroNordeste, com objetivo de potencializar o

desenvolvimento econômico e social daquela região,

mediante a capacitação de pessoas, sendo louvável

a compreensão de necessidade de transferência de

tecnologia aos produtores, que assim poderão produzir

mais e melhor.

Mas, nem tudo que reluz é ouro.

A venda de etanol diretamente pela Usina é ponto

nevrálgico entre a liberdade de mercado e a intervenção

estatal.

Se de um lado, no dia 20/11/2019, a Comissão

de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou

a proposta que permite aos produtores de etanol

vender o combustível diretamente para os postos de

combustível, de outro, o Poder Judiciário, mais precisamente

Tribunal Regional Federal da 5ª Região,

por oito votos a cinco, considerou constitucional a

validade dos atos normativos da Agência Nacional de

Petróleo (ANP) que vedam a venda direta de etanol

do produtor para os postos de combustíveis

A venda direta de etanol pelas Usinas é proibida

pela Resolução 43/09, da Agência Nacional

do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),

que prevê que o fornecedor somente poderá comercializar

etanol combustível com outro fornecedor

cadastrado na ANP, com distribuidor autorizado pela

ANP e adimplente com a contratação do Programa

de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis

(PMQC) ou no mercado externo, em suma, restringe

a comercialização com a empresa distribuidora que

depois repassa aos postos de combustíveis.

Com a decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª

Região, a nosso sentir, acelerará a tramitação de lei

para permitir a venda de etanol das Usinas aos postos

de combustíveis, até porque, não parece razoável

que o etanol tenha que percorrer quilômetros até a

distribuidora ou outro intermediário qualquer, para

depois ser revendido ao posto de gasolina localizado

próximo à Usina produtora.

Não se pode olvidar que, o transporte encarece

o produto final e, até prova em contrário, haveria um

ganho ao consumidor final, que em tese, compraria

um etanol mais barato sem estes custos de intermediação

e transporte desnecessário.

Enfim, o agronegócio tende a ter mais atenção

nos próximos anos, até mesmo pela sua importância

na balança comercial do País, enquanto isso,

sofremos até definirmos os limites da intervenção do

Estado no mercado, inclusive no agronegócio.

Ubiratan Reis é advogado tributarista/econômico e escreve para a Revista

Comércio, Indústria e Agronegócio (ubreis@gmail.com)

|36


CAMPANHA

Segurança para

o comércio local

Iniciativa louvável do

nosso Sincomercio visando

estabelecer um elo mais forte

do comércio com a polícia.

O presidente do Sincomercio Araraquara,

Antonio Deliza Neto, participou

em dezembro da entrega de

19 novas viaturas destinadas pelo

Governo do Estado de São Paulo

para a Polícia Militar da nossa região

e de homenagem a policiais militares

de destaque por suas atuações.

O evento ocorreu na sede do 13º

BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do

Interior), na Vila Ferroviária.

Quatro das viaturas serão utilizadas

em Araraquara: dois automóveis

para Ronda Escolar e duas motocicletas

para a Rocam (Ronda Ostensiva

Com Apoio de Motocicletas).

O foco do acontecimento estava

também voltado para a iniciativa

do Sincomercio que visa fortalecer

ainda mais o relacionamento com a

Polícia Militar, através da mobilização

dos comerciantes em receber de

maneira cordial e receptiva a visita

do policial.

“É preciso reconhecer o trabalho

da polícia, o desempenho do profissional

que coloca sua vida em risco

para defender a sociedade. Os policiais

durante todo o ano, saem de

suas casas sem saber se vão voltar,

buscando sempre fazer com que o

bem prevaleça sobre o mal”, destacou

Antonio Deliza Neto.

O comandante do 13º BPM/I, tenente-coronel

Adalberto José Ferreira,

parabenizou os homenageados

e agradeceu o Sincomercio pela sua

atitude, que ele considerou nobre.

A campanha prevê a colocação de

adesivos nos estabelecimentos agradecendo

a presença do Policial Militar

e convidando-o para um café-amigo.

Adesivo exposto nas lojas de Araraquara

convidando o PM para um café-amigo

e principalmente, reconhecendo o

trabalho que se pratica com o objetivo de

proporcionar segurança à comunidade

37|


FATOS & FOTOS

DA REDAÇÃO

Alô, alô Ministério Público

de Araraquara...

Ao reconhecer que a Ferroviária S/A

deve para Fundesport por não repassar

10% da renda dos jogos realizados por

ela na Arena da Fonte desde 2017, o

que favorece uma empresa privada com

recursos públicos, o prefeito Edinho Silva

confirma que o município assim agindo,

estaria negligenciando por não cobrar

o devedor. Neste caso também está

prevaricando. A situação fica pior ainda

quando nos deparamos com a lista de

acionistas da Sociedade Anônima - que

é anônima mesmo, pois ninguém fala

nada - e encontramos entre os poucos

acionistas o secretário de Esportes,

Everson Inforsato, Dicão, que neste caso

estaria legislando em causa própria.

O assunto foi levantado pelo vereador

Rafael de Angeli em dezembro mas

vem rolando desde 2017 quando houve

audiência pública e ficou acertado que

pelo menos 10% da renda de cada

SUBINDO DESCENDO Meio Ambiente

Os moradores do

Assentamento Bela

Vista tiveram duas

conquistas entregues

pela Prefeitura em

dezembro: internet

gratuita para os

assentados e a

inauguração da

Casa de Correio.

A Prefeitura é

pioneira em ofertar

internet gratuita,

via fibra óptica,

para moradores

de assentamentos.

Todos do Bela Vista

devem apenas fazer

um cadastro pelo site

da Prefeitura (www.

araraquara.sp.gov.

br).

Chuvas ocorridas no

dia 23 de dezembro

mostraram que

a Prefeitura não

vem tendo cuidado

necessário com

os processos de

escoamento de

águas em algumas

regiões da cidade.

O Parque São Paulo

viveu momentos

de tensão com

o córrego que

transbordou. Não

faltaram críticas

ao prefeito Edinho

que de fato sendo

omisso não apenas

com o Parque São

Paulo mas também

outros bairros.

Everson Inforsato, secretário de Esportes

jogo da Ferroviária na Fonte seriam

repassados para a Fundesport, presidida

por Milena Pavanelli, que também

silenciou provavelmente a mando do

prefeito Edinho Silva. Após pressão do

vereador, a Ferroviária disse que pode

pagar, mas em parcelas, tipo carnê das

Casas Bahia. Curioso é que o município

quando quer penalizar um inadimplente

de IPTU sabe onde ficam os cartórios da

cidade, porém, quando é para receber

o que lhe é devido por uma empresa

privada, fecha os olhos e deixa a coisa

rolar. E prevaricação é crime cometido

por funcionário público quando

indevidamente, este retarda ou deixa

de praticar ato de ofício, ou pratica-o

contra disposição legal expressa, visando

satisfazer interesse pessoal.

“A situação climática

e ambiental no Brasil

e o papel da cidade

de Araraquara”, se

transformam em temas

para continuidade aos

encaminhamentos da

Audiência Pública proposta

pela vereadora Thainara

Faria. Em dezembro,

a parlamentar esteve

reunida com a bióloga

Gabrielle Nunes e diz que

uma das ações a serem

realizadas em Araraquara

é a distribuição de mudas;

a vereadora acredita que

é necessário também

conscientizar a população

sobre a importância da

preservação do meio

ambiente.

Cartão Combustível começa a valer em janeiro

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Modelo de cartão

Em dezembro, a Secretaria Municipal de

Gestão e Finanças da Prefeitura homologou

o nome da Prime Consultoria como

contratada para gerenciar o abastecimento

de combustíveis em veículos do município. O

valor do contrato supera R$ 3 milhões, com

taxa de administração de 4,70%


Tenente

Santana

FRASE

“As políticas públicas e os serviços

das entidades fazem um trabalho

transformador e tem importância

sem igual para a sociedade, mas,

principalmente para essas pessoas.

Só é possível avançar se houverem

programas e serviços na sociedade

e a vontade do cidadão em se

recuperar.”

Comentário do presidente da

Câmara, Tenente Santana,

durante o Café Solidário organizado

pelo município para os Moradores

de Rua. A Casa Transitória de

Araraquara tem capacidade para

receber até 40 pessoas de forma

transitória, porém, consta que pelo

menos 26 estariam morando de

forma fixa.

Nome para a Fatec

José

Arana

Varela

Projeto de lei em tramitação na

Assembleia Legislativa do Estado de

São Paulo (Alesp), denomina “Prof.

José Arana Varela” a Faculdade de

Tecnologia de Araraquara (Fatec).

Varela, falecido em 17 de maio

de 2016, aos 72 anos de idade,

lutou por três anos contra o câncer.

Professor titular do Instituto de

Química da Unesp, em Araraquara,

Varela foi o primeiro docente

da Unesp a assumir o cargo de

diretor-presidente do Conselho

Técnico-Administrativo da Fapesp.

Nascido em Martinópolis, interior

de São Paulo, em 11 de abril de

1944, graduou-se em Física pela

Universidade de São Paulo (USP),

com mestrado em Física pelo Instituto

Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e

doutorado em Ciência de Materiais

pela University of Washington.

RAUL DE MELLO FRANCO

Aposenta-se o

Promotor Público

Com 31 anos de atividades

no Ministério Público, Raul de

Mello Franco aposenta-se

em Araraquara onde

permaneceu por 16 anos.

“Dr. Raul” como sempre foi chamado

pelos colegas de trabalho e

colaboradores do Ministério Público,

teve trajetória meteórica e brilhante.

Obteve aprovação no Exame da OAB

em 1987 e já em 1988 passou no

concurso do Ministério Público do Estado,

para a função de Promotor de

Justiça. Ocupa desde 2003, o cargo

de Promotor de Justiça de Araraquara.

Desde 2009 oficiou nas áreas de

defesa do patrimônio público e social,

combatendo a improbidade administrativa

e defesa do Consumidor. No

momento, após seu afastamento,

quem responde pelo cargo é Dr. Herivelto

Almeida, que acumulará funções

até que novo Promotor assuma

o cargo em definitivo.

Nome conhecido, probo e conceituado

na Justiça, Raul de Mello Franco

Junioré formado em Filosofia pelo

Seminário Diocesano de São Carlos.

Bacharelou-se pela Faculdade de Direito

– Uniara em 1987.

Concluiu o curso de pós-graduação

(lato sensu) em 1999, obtendo o

título de especialista em Direito Civil

e Direito Processual Civil, conferido

pelo INPG/Uniara. Também é Mestre

em Direito pela UNESP de Franca na

área de Direito Público.

Raul de Mello

Franco é autor

de diversos

artigos

jurídicos

e do livro

“Alienação de

bem público”

Em 2007 foi escolhido pelo Colégio

de Diretores de Escolas do Ministério

Público, dentre membros do MP

de todo o Brasil, para ocupar a única

vaga disponibilizada, naquele ano,

para o curso de doutorado na Faculdade

de Direito de Lisboa – Portugal

Autorizado pelo Conselho Superior

do Ministério Público, desenvolveu

os seus estudos presenciais na primeira

fase, em Lisboa, no período de

setembro de 2007 a agosto de 2008.

Seguiram-se os estudos, no Brasil

e em Portugal, no período de 2009-

2014, sob a orientação do jurista

Prof. Dr. Jorge Miranda. Em setembro

de 2015, arguido pelo Prof. Dr. Marcelo

Rebelo de Sousa (eleito Presidente

de Portugal, em janeiro de 2016),

obteve o título de Doutor em Ciências

Jurídico-Políticas pela Faculdade de

Direito da Universidade de Lisboa,

com láurea de distinção.

Foi professor de Direito Financeiro

e Tributário da Uniara, no período de

1992 a 1996. É professor de Direito

Constitucional da mesma instituição

desde 1995, lecionando também

em cursos de ensino à distância e

pós-graduação da própria Uniara.

É professor colaborador dos

eventos promovidos pela Escola

Superior do Ministério Público de

São Paulo (ESMP). É palestrante,

membro do Conselho Deliberativo e

coordenadordo Núcleo-Araraquara

da AJE-Associação Jurídico-Espírita

do Estado de São Paulo, autor de

diversos artigos jurídicos e do livro

“Alienação de bem público”.

É co-autor dos livros “Medida provisória

e segurança jurídica em 2005

e “Temas de direito público – Justiça e

Administração Pública em 2010.

39|


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INFORMATIVO

AGRO

N E G Ó C I O S

Edição: Janeiro/2020

ELEIÇÕES

Sindicato Rural dá posse à diretoria

em Festa de Confraternização

Foram 12 meses de muita luta e trabalho, resultado positivo de uma política voltada para o quadro associativo.

Desta forma é que o Sindicato Rural recebeu seus associados para a festa de confraternização de final de ano no

Salão de Eventos do Tchê, na Via Expressa. Aproveitou para prestar contas de um ano pleno de realizações.

Os novos diretores do Sindicato Rural de Araraquara

O tempo parece não ter

passado pela vida de Nicolau

de Souza Freitas que acaba

de completar 31 anos de

atividades no Sindicato Rural de

Araraquara. Com a costumeira

disposição - acordar e quase

que despertar dentro da

entidade - é fato que tornou-se

quase um ritual. Ele procura

estar atento ao que é feito

diariamente, e assim, ao lado

dos diretores e colaboradores,

fez a entidade se transformar

em modelo perante os olhares

da Federação da Agricultura do

Estado de São Paulo e Senar.

Nicolau é dessas criaturas que

gosta de fazer, com a mesma

dedicação, aquilo que fez

durante um grande período da

sua vida: amor e respeito ao

campo.

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES

Nicolau

de Souza

Freitas

41|


Luís Henrique Scabello de Oliveira e Janaina

Marilda Caiano Teixeira, Tatiana e Sérgio Ricardo Campos

Leite com o filho Gabriel

Fernanda Bueno e João Henrique de Souza

Freitas com a filha Maria Clara

Cecília e Domingos Baú

O casal Daniela-Marcelo Xavier Benedette e

os filhos Giovanna e Mikaella

Casal

Iracema-

Nicolau de

Souza Freitas,

presidente

do Sindicato

Rural de

Araraquara

Luís Henrique Vasconcellos e Carla

|42


Donizete, Nereide e Ana Júlia

Wellington Rossi e Maria Cândida

O querido e estimado José Arthur Antunes, o “Vô”, com o

filho Thiago no evento

Marina e

Adelcio

Carlos

Magrini,

que assina

Aquarela

Tintas

Marlene e Reginaldo Benedette com a filha Daiane

Mathias

Vianna, a

esposa Diva

e a filha

Elisabete

O casal Fran-Gilmar Argiona com a netinha Liz

43|


AQUAPONIA

É um vivendo

para o outro

A aquaponia já foi implantada há quatro

anos em Araraquara pela empresa

Aquanature, sendo um novo sistema

de cultivo. O fato é que muitos ainda

confundem aquaponia com hidroponia e

outros ainda não sabem do que se trata.

Pouco antes de começar o Curso

de Aquaponia no Sítio São Paulo,

dia 9 de dezembro, o coordenador

regional do Senar, João Henrique

de Souza Freitas, comentou com os

participantes do programa que “esta

atividade não é nada recente. Embora

ainda não seja tão conhecida por

este nome, os astecas já cultivavam

peixes e hortaliças dentro da lógica

do sistema”. Só que eles utilizavam

lagos com peixes como meio de cultivo

para produzir plantas terrestres

acondicionadas em jangadas flutuantes,

completou.

Nos últimos 30 anos, a Aquaponia

passou a ser entendida como um

sistema de cultivo que une a Piscicultura

(cultivo de peixes) e a Hidroponia

(cultivo de plantas sem o uso de solo,

com as raízes submersas na água).

Alunos acompanham as orientações no Sítio São Paulo

Para o zootecnista Manoel Braz,

instrutor do Senar, é um sistema que

resolve um problema da piscicultura

solucionando um problema da hidroponia.

De fato, explicou Braz, a aquaponia

é o sistema de produção de peixes

integrado ao de vegetais de forma

que haja benefícios para ambos.

Segundo ele, o princípio é de que

os peixes criados com ração geram

dejetos que são aproveitados pelas

plantas cultivadas sem solo. O substrato

das plantas funciona como filtro

biológico transformando a matéria orgânica

em sais que são absorvidos

pelos vegetais e a água retorna ao

viveiro de peixes com qualidade para

o seu reúso.

A cartilha elaborada pelo zootecnista

e usada durante os cursos,

explica que o sistema compreende

o viveiro de peixes, filtro biológico,

calhas ou tubos semelhantes aos de

hidroponia e elétrobomba para promover

a recirculação.

Os viveiros para engorda de peixes,

disse ele aos participantes do

programa, podem ser escavados ou

construídos sobre o solo com estrutura

de metal ou alvenaria. Internamente

são revestidos com manta de PVC,

vinil ou concreto armado. O volume

é determinado pela produção esperada,

sendo que 30 a 45 quilos de

peixes por metro cúbico é uma produtividade

já conseguida no Brasil mas

que pode ser melhorada pois nos EUA

se obtém normalmente 75 quilos. O

filtro biológico deve receber a água

com os efluentes, sendo que a soma

do tempo que a água fica estocada

deve ser superior a 4 horas.

AQUAPONIA - COMO FUNCIONA

Os peixes são alimentados e geram

amônia em seus resíduos. Muita

amônia é tóxica, mas no sistema ela

é transformada em alimento para os

peixes.

A água do sistema é filtrada no tanque

de cultivo durante o ciclo. A água

também contém oxigênio e nutrientes

para os peixes e plantas.

O oxigênio entra no sistema pela

geração de uma bomba e pela circulação.

Esse oxigênio é essencial para

a sobrevivência das plantas e peixes.

As bactérias estão presentes na cama

de cultivo e no tanque dos peixes. Há

dois grupos de bactérias, os quais

transformam a amônia em nitrito

e depois em nitrato, o que alimenta

as plantas.

As plantas recebem o nitrato e os

transforma em alimento e nutrientes.

As raízes também ajudam a filtrar a

água para os peixes.

Na aula inicial do curso organizado pelo

Sindicato Rural e Senar, a demarcação do

local para instalação do sistema

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PREVENÇÃO

São Martinho investe

para prevenir incêndios

Por dois dias consecutivos, os trabalhadores da Usina São

Martinho participaram do programa Incêndio - Prevenção e

Combate no Campo. O trabalho feito pela empresa através

do Sindicato Rural e Senar é visto como prevenção.

Tempo seco, sol escaldante. Uma

pequena fagulha. Começar um incêndio

no campo é simples, mas controlar

o fogo é uma empreitada que

exige muito cuidado, conhecimento

e experiência.

Foi com essas palavras que Bruno

Ferreira Chagas, instrutor do Senar,

abriu o curso Incêndio - Prevenção e

Combate no Campo, no dia 2 de dezembro

passado. Segundo ele, todos

os anos no período da seca os campos

brasileiros sofrem intensamente

a ação do fogo. “Este é um dos nossos

principais problemas ambientais e

também fator muito sério de grandes

prejuízos para o setor produtivo com

a degradação da terra”, comentou.

É verdade, que saber como controlar

o fogo quando ainda é possível

Brigadista acompanha o fogo próximo ao aceiro

Em período de muita

seca, as usinas se

preocupam e muito

com a formação

de brigadistas

que sempre de

plantão, evitam

prejuízos e situações

comprometedoras

dentro das

propriedades

evitando danos maiores, pode fazer

toda diferença. Por isso é importante

o produtor ou trabalhador rural

conhecer os equipamentos, as ferramentas

e as técnicas de combate

mais adequadas, através de cursos

como este organizado pelo Sindicato

Rural e Senar.

UM E OUTRO

Qual a diferença entre uma queimada

e um incêndio? A pergunta feita

durante o curso foi logo respondida

em comentário rápido. “A queimada

é aquele fogo utilizado pelo produtor

com determinado objetivo em uma

área delimitada por exemplo, quando

ele realiza o rebrote da passagem. Ou

então quando ele utiliza o fogo para

fazer uma roça de subsistência ou até

Aceiro é uma faixa

de terreno onde

a vegetação foi

totalmente retirada,

ficando o solo exposto.

Esta é a forma mais

utilizada em áreas de

difícil acesso e deve ser

feita todo ano.

mesmo na conversão do uso do solo

ou desmatamento.

Você vê que esse fogo é utilizado

em lugar determinado, de maneira

controlada e com um objetivo.

Já o incêndio florestal não tem

objetivo: ele se propaga livremente

seja em áreas de produções, seja em

áreas naturais, florestas, serrados,

causando grandes prejuízos.

No Brasil 95% dos incêndios são

provocados por ação do homem, seja

de maneira acidental ou proposital;

apenas 5% são causas naturais,

como raios. Neste caso vale o ditado:

melhor prevenir do que remediar”,

completou.

Participantes do curso realizado na Usina

São Martinho, antiga Santa Cruz, com o

instrutor Bruno Chagas

O ensinamento dado pelo curso,

segundo o coordenador regional do

Senar, João Henrique de Souza Freitas,

deve ser propagado por aquele

que participa da capacitaão. Então,

diz ele, quem recebeu o certificado

deve reunir o pessoal do sítio e das

redondezas e ensinar a evitar riscos

como: fogueiras mal apagadas, bitucas

de cigarros jogadas no mato ou

na beira da estrada, brincadeiras de

crianças com fogo, queima inadequada

do lixo e queimadas ilegais ou mal

feitas.

O instrutor Bruno Chagas, completa:

“Há ainda outra medida importante

para se evitar incêndio na

propriedade: através da construção

de aceiros que podem ser construídos

a partir de caminhos pré-existentes.

45|


MANUTENÇÃO É O FOCO

Buscando meios para se

dar vida útil aos tratores

Quando se consegue prevenir problemas, prolonga-se a

vida útil do maquinário e, neste caso, os custos de produção

caem. Este foi um dos pontos importantes do curso realizado,

atendendo-se reivindicação da Citrosuco.

O Sindicato Rural e o Senar Regional

Araraquara em parceria com a

Citrosuco, ofereceram em dezembro

no período de 2 a 6, curso gratuito de

Operação e Manutenção de Tratores

Agrícolas. As aulas foram ministradas

na própria Citrosuco que atualmente

possui 20% de participação no mercado

global e 40% de todo o suco de

laranja produzido e exportado pelo

Brasil.

Durante o curso, segundo o instrutor

do Senar, engenheiro agrônomo

Marcelo Perrone, os participantes

aprenderam técnicas para operação

correta dos tratores agrícolas, normas

de segurança durante o trabalho e

conheceram os componentes, o funcionamento,

a classificação e os tipos

de tração das máquinas para que

possam realizar a manutenção dos

equipamentos.

O instrutor Marcelo Perrone com o

coordenador do Senar, João Henrique

Os participantes também receberam

material com os temas abordados

durante o curso, que teve como

objetivo tornar os profissionais aptos

a trabalhar no campo.

O TRABALHO

O coordenador regional do Senar,

engenheiro agrônomo João Henrique

de Souza Freitas, comentou na

abertura do curso que o programa

em questão não tem a pretensão de

esgotar o assunto, mas descrever de

forma simples as operações necessárias

para o operador executar a manutenção

preventiva do trator agrícola.

Assim, após conhecer todas as

partes do trator, o funcionamento do

motor e do sistema de transmissão,

o operador passou a identificar os

demais sistemas que fazem parte do

trator e, também, como realizar a manutenção

em todos estes sistemas.

O curso durante o período de realização

ofereceu subsídios que auxiliam

este trabalhador a desenvolver seu

senso crítico e de observação, contribuir

com a preservação da saúde

e segurança no trabalho, assim como

a menor agressão ao meio ambiente.

A manisfestação dos participantes,

diz João Henrique é que nos incentiva

a investir cada vez mais com

apoio do Senar, no produtor rural e

paralelamente no trabalho das empresas

que se preocupam com seus

colaboradores.

No caso da manutenção dos tratores

agrícolas por exemplo, é um conjunto

de operações realizadas, visando

a conservação do veículo de forma

a mantê-lo em condições de uso.

“Quando realizada no período certo

e de forma correta, a manutenção

garante um melhor aproveitamento

da máquina e maximiza sua vida útil,

resultando em operações com qualidade

e menor custo operacional”,

concluiu. O período de manutenção

preventiva de tratores agrícolas pode

variar de marca para marca.

Participantes do curso na Citrosuco e à direita aula prática que é oferecida

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47|


JOVEM AGRICULTOR DO FUTURO

Formatura da primeira

turma no “Bela Vista”

No Assentamento Bela Vista da antiga Usina Tamoio, vinte

novos agricultores estão prontos para o mercado de trabalho

após serem capacitados pelo Senar e Sindicato Rural

Participaram da entrega dos certificados

pela ordem: Damiano Barbiero Neto,

Silvani Silva, João Henrique de Souza

Freitas, Mariana Freitas e Mariana Melo

A tarde de 11 de dezembro foi um

marco para a primeira turma de formandos

do Programa Jovem Agricultor

do Futuro do Assentamento Bela

Vista, cujos participantes receberam

certificados após 600 horas de curso.

Com foco na formação profissional

e integração social, o Jovem Agricultor

do Futuro - programa do Senar (Serviço

Nacional de Aprendizagem Rural),

visa resgatar nos jovens o amor ao

campo que é parte do seu cotidiano.

“Muitos jovens não querem saber

da agricultura, querem ir para a cidade

e o programa faz esse resgate; no

início tínhamos um dos alunos que

não sabia fazer um canteiro, não

gostava de terra, e hoje ele é nosso

guardião da horta” – diz a instrutora

O programa é destinado a jovens

que tenham idade mínima de 14 anos

e máxima de 17 anos e 11 meses,

que estejam estudando ou tenham

completado o Ensino Fundamental.

DIFERENCIAIS

A duração do programa é de 150

dias letivos, divididos em nove módulos,

e tem as aulas ministradas no

período da manhã ou da tarde, totalizando

carga horária total de 600h.

As aulas no Assentamento Bela Vista

foram ministradas pelas instrutoras

do Senar, chamadas carinhosamente

pela comunidade de “as Marianas”,

sendo a psicóloga Mariana Torres de

Camargo Leite Freitas (responsável

pelo conteúdo pedagógico) e a Bióloga

Mariana Crespo Melo (conteúdo

da parte técnica).

Além do trabalho das duas instrutoras,

acontecem também algumas

oficinas que tratam de temas mais

específicos, podendo ocorrer a contratação

de serviços especializados.

Alisson Rodrigues

Vieira Lima

Antônio Pedro Alves dos Santos

Carlos Alexandre Andrade

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Gabriela Ferreira do Nascimento

Carolina Eduarda Rodrigues da Silva

João Vitor dos Santos Andrade

Gustavo Martins Ferreira

Luíz Felipe dos Santos

Maria Isabela Ferreira Andrade

CURSOS

JANEIRO / 2020

Jeferson Raphael Alves dos Santos

COMPANHEIRISMO

Para ministrar aulas de Tecnologia

da Informação, Promoção da

Saúde e Marketing e Comercialização.

Mariana Freitas conta também

que há em uma de suas oficinas

chamada de “Ação Comunitária”, um

tema onde os alunos têm que fazer

algo pela comunidade; neste ano o

trabalho escolhido foi a reforma da

casa que abriga o curso, reuniões

da associação de moradores, entre

outros acontecimentos do assentamento.

“Nós ganhamos uma lata de

tinta de um dos parceiros do Senar

e começamos a reforma. Limpamos,

lixamos, passamos massa corrida e

pintamos o espaço que é utilizado

Kayky Ruan dos Santos Vieira

por todos, pois a sala estava necessitando

muito. Com esse movimento

dos alunos, a Prefeitura de Araraquara

ficou sabendo que estava acontecendo

a pintura e acabou entrando

com a reforma geral da casa. Temos

agora um espaço novo, reformado

com a força do Jovem Agricultor que

já trabalha pelo futuro.

Participaram do evento o coordenador

regional do Senar, João Henrique

de Souza Freitas, o vice-prefeito

Damiano Neto e a Coordenadora

Municipal da Agricultura, Silvani Silva,

que ressaltou a confiança e a credibilidade

que ela tem nos jovens do

assentamento para que a história do

local se perpetue.

• ELETRICISTA - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

(BAIXA TENSÃO)

13 a 16/01

Local: Américo Brasiliense

• PROGRAMA PROMOVENDO A SAÚDE

NO CAMPO - ANIMAIS PEÇONHENTOS,

ESPÉCIES, PREVENÇÃO DE ACIDENTES E

PRIMEIROS SOCORROS

16 e 17/01

Local: Terral

• INCÊNDIO - PREVENÇÃO E COMBATE

NO CAMPO - TÉCNICAS

27 e 28/01

Local: Citrosuco

• BOVINOCULTURA DE CORTE -

CASQUEAMENTO

27 a 30/01

Local: Fazenda Baguassu

• DOMA RACIONAL

27 a 31/01

Local: Nova Europa

Coordenador SENAR/SP Araraquara:

João Henrique de Souza Freitas

49|


NOTÍCIAS

CANAS

L

EDIÇÃO JANEIRO | 2020

Diretoria Canasol

dando Boas-vindas

Diretores da Canasol durante

os agradecimentos feitos aos

produtores e fornecedores

de cana na festa de

confraternização: Nicolau de

Souza Freitas, Luís Henrique

Scabello de Oliveira, Tatiana

Caiano Teixeira Campos Leite,

Jorge Luiz Piquera Lozano,

Romualdo Luiz Vanalli Polez,

Olavo Cavalcanti Pereira

de Córdis e Francisco Malta

Cardozo

FESTA

Canasol promove confraternização dos

fornecedores de cana da cidade e região

Cada vez mais forte, a Canasol investe numa proximidade do seu quadro associativo, formado

por produtores e fornecedores de cana.

|50

Cerca de 800 convidados prestigiaram

a festa de confraternização

da Associação dos Fornecedores de

Cana de Araraquara, realizada no

Bazuah Eventos, marcando o encerramento

das atividades da entidade.

Tudo foi de primeira, do começo ao

fim, mostrando impecável organização

e beleza em cada detalhe. Para

animar a festa foi contratada a Banda

Shake Mate, de Ribeirão Preto.

Neste encontro, a Canasol teve

como um dos seus principais objetivos,

congregar a categoria associativa

existente em sua base territorial. Assim

vieram representantes de várias

cidades da região, o que demonstra a

pujança e a respeitabilidade adquirida

pela Canasol nestes últimos anos

em que implementou arrojado projeto

para promover a interação com os

produtores e fornecedores de cana de

diversas localidades.

Para o presidente Luís Henrique

Scabello de Oliveira, congregar toda

categoria, não simboliza apenas

demonstração de força, mas principalmente

de união da categoria na

região central do Estado: “O nome

da Canasol não está restrito à nossa

região; hoje estamos propagando

a entidade em São Paulo, Brasília

e tantos outros lugares do território

nacional, mostrando o quanto somos

importantes dentro do cenário canavieiro”,

comentou o dirigente em sua

fala na abertura do evento.

Luís Henrique lembrou ainda que

nestes quase 70 anos de fundação,

a Canasol ganhou projeção pelo trabalho

dos seus antigos presidentes e

diretores, assegurando que cada um

foi importante à sua época: “Vivemos

é verdade um período de transformações

e inovações; temos que nos adequar

aos novos tempos”, comentou

o presidente da Canasol, explicando

da necessidade de estarmos atualizados

continuadamente às novas condições;

neste ponto nos incluímos e

é sugerido que sejamos rápidos em

nossas tarefas ou obrigações, para

não perdermos o bonde da história.

A vice-presidente da Canasol, Tatiana

Caiano Teixeira Campos Leite,

justificou em sua fala, que a Canasol

tem se destacado pelos esforços da

sua diretoria e pelo apoio dos seus

associados: “É prazeroso ver que a

nossa missão está sendo cumprida;

se há um lado de orgulho em nós por

aquilo que é feito de forma segura e

equilibrada, é natural que reconheçamos

que sem o apoio dos associados

e dos nossos colaboradores, jamais

atingiríamos os objetivos”.

No palco, chamados pelo presidente

Luís Henrique que abriu o evento,

estavam seus diretores: Nicolau de

Souza Freitas, Tatiana Caiano Teixeira

Campos Leite, Jorge Luiz Piquera

Lozano, Romualdo Luiz Vanalli Polez,

Olavo Cavalcanti Pereira de Córdis e

Francisco Malta Cardozo.


João Gilberto D’Alessandro e Sra (Rincão)

Luís Henrique fez questão de cumprimentar todos os associados

Geraldo

Marcato e

Sra (Ribeirão

Bonito)

Elias Peichin e Sra

(Guarapiranga)

Humberto Bombarda e Sra (Araraquara)

Edman Stevo

Jr e Sra (Nova

Europa)

Jeferson

Yashuda e Sra

(Araraquara)

João Batista

Garcês e Sra

(Motuca)

João Batista Zolio e Sra (Dourado)

51|


Luís Henrique

e Sra

Marivaldo

Danielli e Sra

e Mário Élcio

Danielli (Ibaté)

João Roque

Américo e Sra

(Dobrada)

Olavo De

Cordis e

Família

Jorge Luiz Piquera e Sra

Michel

Barsaglini e

Sra (Gavião

Peixoto)

José Eduardo Carvalho

(Santa Lúcia)

|52

João Stuchi e Sra (Araraquara)

Odete e Eliana

Bombarda

(Américo

Brasiliense)


Salão do Bazuah Eventos finamente decorado

Banda Shake Mate

Romualdo Polez, Nicolau S. Freitas e Rodrigo Polez

Sérgio e Tatiana

Teixeira Campos

Leite

Valdecir Vasconcelos e

Sra (Tabatinga)

Suzi Timpani,

Eva Timpani e

Thereza Carvalho

(Araraquara)

Vitorio Dirceu de Souza e Manoel de

Souza (Boa Esperança do Sul)

53|


SEU NOME ESTÁ NA RUA

SAMUEL BRASIL BUENO - IN MEMORIAM

ÂNGELO PIFFER

Ângelo Piffer era muito querido pela população

local por sua maneira simples e boa de tratar

o ser humano.

No destaque, a esposa Catharina

ao lado do filho José Santos

Piffer, entre parentes e amigos

em festa de aniversário da neta

Ana Cláudia, 1970

Ângelo Piffer nasceu em Araraquara

a 1° de dezembro de 1890.

Filho dos austríacos Jacoff Piffer e

Thereza Autoniol.

Fez seus primeiros estudos em

Araraquara, transferindo-se posteriormente

com toda a família para

a região de Nova Europa.

Casou-se em Ângela Nardelli

na cidade de Gavião Peixoto em

23 de fevereiro de 1906, resultando

desse matrimônio dois filhos.

Em segunda núpcias casou-se em

Araraquara no dia 23 de fevereiro

de 1933 com a senhorita Catharina

Filié Piffer, natural da Itália e

filha de Domingos Filié e de Maria

Barcarolla Filié. Desse casamento

nasceram dois filhos: Maria de Lurdes

(falecida), que foi casada com

Aurélio Calvo, residente em Nova

Europa e José Santo Piffer, casado

com Eunice Arruda Piffer. Sua

descendência completa-se com 15

netos.

Após residir por algum tempo

em Gavião Peixoto, Ângelo adquiriu

um sítio em Nova Paulicéia,

onde passou a morar com sua família.

Ali nasceram seus dois filhos.

Nessa propriedade, Ângelo cultivava

para o consumo dos seus familiares,

milho, arroz, feijão e hortaliça.

Porém, o forte da propriedade

era a criação de animais (bovinos,

suínos e equinos), sua principal atividade

comercial, na qual ele foi

bem sucedido.

Com muito otimismo, trabalho

e dedicação, conseguiu sempre

com o apoio de sua esposa, educar

os filhos.

Amigo, conhecido de todos os

moradores da pequena Nova Paulicéia,

seu sítio encontrava-se quase

sempre com alguns visitantes.

Ângelo Piffer era muito querido

pela população local por sua maneira

simples e boa de tratar o ser

humano.

No final da década de 60, vendeu

o seu sítio em Nova Paulicéia e

mudou-se para Araraquara, tendo

antes residido por curto período em

Nova Europa, onde morava sua filha

Maria de Lurdes.

Em Araraquara, Ângelo viveu

aproximadamente 10 anos, residindo

próximo de seu filho José Santo

Piffer, na Vila Melhado, local onde

|54


O filho José Santo Piffer,

a nora Eunice e os

netos Ana Cláudia, José

Eduardo e Paulo Sérgio

adquiriu uma boa área de terra.

Sua vida foi dedicada à família,

aos amigos e ao trabalho.

Ângelo Piffer faleceu em Araraquara,

aos 85 anos de idade, no

dia 18 de dezembro de 1975. Sua

esposa, dona Catharina, que precedeu

na eternidade, faleceu um

ano antes do marido. Ambos estão

sepultados no Cemitério São Bento.

Seu nome está na rua através

do Decreto-Lei 4.899, de 21 de

setembro de 1983, que denomina

Rua Ângelo Piffer a antiga “Rua 1”

localizada no Condomínio Jd. Residencial

Paraíso, neste município.

Ângelo Piffer e o neto

Paulo Sérgio

A Rua Ãngelo Piffer, antes e

depois, no Jd. Residencial Paraíso

55|


Benê, Faito

e Penha

VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS

Moto Clube Araraquara na festa

do aniversário de São Paulo

Texto: Benedito

Salvador Carlos,

o Benê, com a

colaboração

de Leandro

Pardine e Deives

Meciano

Conto aqui nossa participação na segunda prova da Taça Centauro de 1974, alusiva aos

festejos do aniversário da cidade de São Paulo. Experiência única, a convivência com dois

pilotos que corriam o Campeonato Mundial, com os melhores pilotos do Brasil e ainda a

sensação indescritível de um perigo que não estava no nosso controle.

|56

Essa corrida foi muito desfavorável

para mim. Foi a segunda prova da

Taça Centauro, evento realizado em

Interlagos, alusivo à comemoração do

aniversário da cidade de São Paulo.

A Taça tinha como programação três

corridas, em três domingos seguidos,

e nesse caso, ocorridas nos dias 03,

10 e 17 de fevereiro de 1974. A primeira

e a terceira prova realizadas no

circuito completo e esta (a segunda

prova) somente no anel externo, o

que colocou a Equipe do Moto Clube

Araraquara em uma situação de

adversidade. Minha Zundapp tinha

força, mas com pouca velocidade final,

levava uma desvantagem enorme

em relação às japonesas Yamaha e

Suzuki, mais modernas e que voavam

nas retas. Interlagos, reconhecidamente,

era um dos circuitos mais

seletivos do mundo, com subidas,

descidas, curvas alternadas para direita

e esquerda, umas curtas, outras

longas e outras com tudo isso e ainda

sinuosas, o que de regra, no conjunto

beneficiava os melhores pilotos, os

mais audazes que “encurtavam” a

diferença da velocidade e distância,

tirando no “braço” a supremacia de

melhores motores. Então como a corrida

neste dia era somente no circuito

externo, pouco podíamos fazer para

tentar uma melhor classificação. Eu

de Zundappe, Celso “Baiano Faito”

Martinez, de Mondial, padecemos por

conseguir um resultado digno. José

da Penha Moreira, também de Mondial,

já melhor preparada, teve uma

classificação melhor.

Olhando pelo retrovisor da vida,

o que de melhor aconteceu naquele

dia para mim foram as companhias.

Correram nesta Taça, na Categoria

Kent Anderson

Especial nada mais, nada menos

que Adu Celso, piloto que participava

de Campeonatos no exterior e o

primeiro brasileiro a ganhar um grande

prêmio do Campeonato Mundial

no circuito de Jarama, na Espanha,

e Kent Anderson, Campeão Mundial


Paolo Tognocchi

em 1973 da Categoria 125cc. Dentre

outros, participaram também Felipe

Carmona, Walter “Tucano” Barchi, Edmar

Ferreira, Denisio Casarini, Paolo

Tognocchi, Paulo “Paulé” Salvalagio

e Carlos “Jacaré” Pavan. Na Esporte

José Ponticelli, Ubiratan Rios, Elias

Trujillo, Juarez Plasmann e Antonio

Neto. Na 125cc Milton Benite, Ramon

Macaya, Wilson Yassuda, Milton

Adib e Antonio Pinheiro. Na 50cc

Roberto Boettcher, Edson Tech Tche,

Denilson Perez, Paulo Castroviejo e

é claro, nosso campeoníssimo José

da Penha Moreira, todos pilotos extraordinários

que ao longo de suas

carreiras vitoriosas, escreveram seus

nomes na história do motociclismo

nacional de competição.

Como tudo na vida serve de

experiência, nosso retorno para Araraquara

no fim da prova, em especial

marcou para mim um acontecimento

inesquecível: “Viajávamos em uma

Perua Kombi, no banco da frente

Buru, o proprietário do veículo, Diogo

Faito e Penha. Em cima do motor Eu,

Baiano Faito e Vanderlei Cavalari. No

miolo, em cima dos cavaletes que serviam

de suporte para as motocicletas,

Evaldo Salerno e Pinho (José Manoel

do Amaral Sampaio) e finalmente

no assoalho Luiz Carlos Gonçalves,

nosso Patrick Depailler. Chovia torrencialmente,

o condutor da Kombi

dirigindo com toda cautela na Rodovia

Anhanguera, na época pista única e

em duplicação, tomada de barro em

toda a sua extensão, escapou do asfalto,

indo de encontro a uma parte

de puro barro, fofo e escorregadio,

tombando lateralmente o veículo

que foi parar no barranco lateral da

estrada. A situação foi angustiante,

Eu, cansado da prova e do dia desgastante,

sonolento, acordei lançado

fora do veículo conjuntamente com

Faito e Vanderlei, que aos gritos pediam

calma; em movimento simultâneo,

rapidamente fomos prestando

socorro para os demais. Adrenalina

a mil: Galões de gasolina de avião se

misturavam com pessoas submersas,

motocicletas, ferramentas e equipamentos

espalhados naquele chão

íngreme, faróis iluminando pessoas

e tempestade que não diminuía, carros

em velocidade não paravam para

nos socorrer. Momentos de angústia

e medo como nunca. Eu havia sentido

na minha vida, a morte passando

pela nossa porta.

Sozinhos, unidos como sempre e

sem nenhuma ajuda, desviramos a

Kombi, carregamos a mesma com o

que sobrou até o posto de combustível

na entrada da cidade de Cordeirópolis,

onde fomos recebidos com

carinho pelo proprietário, que nos

ofereceu o que tinha de melhor: “um

banho frio, um copo de leite com conhaque

e o esguicho de água para

limpeza do barro”. Banho tomado, Perua

amassada e carregada e o regresso

para nossa Araraquara, chegando

aqui ao amanhecer.”

Semana seguinte, dia 17, estávamos

lá novamente em busca dos

nossos sonhos.

Velhos Tempos... Belos Dias

57|


Na foto abaixo

Luys, Larissa,

Anderson e Carlos,

mostrando que o

rock causava em

cada um, o seu

próprio jeito de ser

Série

Bandas e

Grupos Musicais

da Cidade

Texto

Juraci Brandão

de Paula

Larissa, Carlos, Luys Rosário e Anderson, uma das formações da Banda Belmyra

BANDA BELMYRA

Com licença, hoje é

dia de rock na praça

A vida reservou para quatro jovens no final dos anos 90, a

felicidade de se agruparem e viverem um sonho que durou

um bom tempo. Embora o grupo tenha cessado as atividades,

é verdade que ficou a amizade nascida através da música.

Coruja, mascote do grupo musical

O sonho de Cláudio era ter uma

banda de rock. Convidou então os

garotos Felipe e Eduardo e também

o seu professor de violão Luís Rosário,

que na época não era lá muito fã

de rock, para formar uma banda. Felipe

acabou desistindo da ideia mas

Anderson e Gilmar entraram para o

grupo. Na fase de escolha do nome,

Luís Rosário narra no detalhado diário

da banda, que sonhou com sua avó

e madrinha Belmira, a qual lhe deu

sempre muito apoio em todos os seus

passos.

Foi graças a Dona Belmira que

Luís, ainda criança, começou seus

estudos de violão. Então rendendo

justa homenagem a Dona Belmira,

todos do grupo concordaram em dar

o seu nome à banda. Tempos depois

passaram a grafar o nome com “y”:

Belmyra.

Logo a Banda Belmyra passou a

fazer os seus ensaios na Escola de

Música Harmonia, montada pelo Luís,

que ficava na Rua Gonçalves Dias

606, com os seguintes músicos: Luís

Rosário - guitarra base e também vocal;

Eduardo Augusto T. C. Almeida -

bateria; Anderson Ilho – guitarra solo;

Gilmar Berguelli Piza – contrabaixo;

Cláudio E. Malagoni – vocal.

Todas as canções do repertório

eram autorais com letras e músicas

do talentoso Luís Rosário.

Os ensaios foram progredindo até

que finalmente no dia 24 de julho de

1998, a banda fez a sua primeira

apresentação no “Pê de Pizza”, uma

pizzaria que ficava na Rua 9 de Julho

e contou com a presença de amigos.

Curioso é a formação da banda

que além de provocar o fortalecimento

de uma já bela relação de amizade

dos seus componentes, os transformou

em sonhadores.

CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE

|58


COMEÇO DA HISTÓRIA

A primeira apresentação, lembram

os músicos, foi divina. Tanto é

que os amigos acabaram deixando

no Diário da Banda algumas mensagens

que até hoje são guardadas com

muito carinho.

-“Gostei muito do som, valeu por

ter conhecido vocês”. Leonarda H. M.

Delfini.

- “Muito louco!!! Cleber E. P. Alves.

- “Vocês estão de parabéns!! Nota

10!!” Rodrigo Daniel Caetano.

Assinaram também, ainda que

sem mensagens, José Luís Hortenci

Júnior, Carolina H. Jorge e Felipe

Berger.

A segunda apresentação que

ocorreu num domingo, dia 2 de agosto

de 1998, recebeu ainda mais elogios

rendendo a primeira reportagem

da Banda Belmyra, feita pelo jornal “O

Imparcial”, primeiro órgão de imprensa

a nos divulgar, conta Luís Rosário.

A banda seguiu nos seus ensaios

e apresentações, ficando cada vez

mais afiada, caindo no gosto da galera

que passou a seguir o grupo. Belmyra

então foi tomando consciência

dos seus erros e acertos, adquirindo

uma dose de experiência.

Luys Rosário

A primeira foto do grupo: Eduardo Augusto, Gilmar Piza, Cláudio Malgone (já falecido),

Anderson Ilio e Luys Rosário

Em março de 1999, Luis alugou

uma pequena casa por R$ 50,00

mensais para os ensaios; com isso,

mudou a grafia do nome da banda

e também do seu nome, para Luys.

Posteriormente, a banda passou a

ensaiar em um novo estúdio junto

ao Centro Cultural Toque, com possibilidades

de ensaiar à noite sem

incomodar os vizinhos.

As apresentações passaram a ser

constantes em barzinhos, nas vias

públicas do centro da cidade como

na Avenida Duque de Caxias entre

as Ruas 9 de Julho e São Bento, na

Praça de Santa Cruz e na exuberante

natureza do Parque do Pinheirinho. A

banda também tinha presença garantida

nos projetos musicais do Sesi,

do Sesc como o Expresso Fanzine, da

escola Opus Musicmania e do Centro

Cultural Toque. Participou também

como banda convidada, do I, II, VI e

VII ARARAQUARA ROCK - bandas de

garagem - realizados pela Secretaria

Municipal de Cultura e FUNDART. A

sétima edição em 2007 no Teatro de

Arena, foi apresentada pelo radialista,

compositor, jornalista, apresentador

de TV e cantor de rock, Kid Vinil

(Antônio Carlos Senefonte). Belmyra

tocou ainda em encontros de motos,

bandas de rock e desenvolveu projetos

como Rock de Rua e Rock na Periferia

sempre com o apoio da Comtur

(Comissão Municipal de Turismo) e a

participação de outras bandas como

Funeral, Clã Aru e Corréra, entre outras.

Realizou shows nas cidades da

região e outras mais distantes como

Mogi das Cruzes, no show de abertura

do projeto Sesi Novos Talentos.

Luys Rosário no seu detalhado

Diário de quatro volumes, discorre

enfaticamente sobre a importância

do amigo e empresário da banda,

Luciano Pizzonni, nesse crescimento

e sucesso alcançado pela Belmyra

que a partir daí tornou-se muito conhecida.

CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE

O grupo e a idade atualmente: Gilmar

Piza (45), Luys Rosário (55), Douglas (29)

e Anderson (45)

59|


O FIM DO CAMINHO

Durante a sua caminhada, a Banda

Belmyra passou por alterações na

sua formação (na maior parte com 4

músicos) e sempre manteve o repertório

com músicas autorais, graças a

inspiração do seu líder Luys Rosário,

como em “Aposentadoria, “Mato da

Calçada”, “Palestina”, “Conformismo”,

“Povo Brasileiro” e tantas outras.

Gravou dois CDs e lançou o caderno

“Pegadinhas da Belmyra”, para registro

das cenas hilariantes dos músicos

e dos fãs. Desenvolveu um “website”

e mantinha um cadastro dos seus seguidores

para mandar mensagens e

receber comentários das suas apresentações.

Em dezembro de 2002 se

apresentou no quadro musical “Novo

Som Brasil” do Jornal Hoje da Rede

Globo de Televisão, com as músicas

“Aposentadoria” e “Palestina” em vídeo

clipe gravado nos rios e cachoeiras

do Hotel Fazenda Salto Grande.

Se apresentou também no “Programa

Vitrola”, da TV Cultura Paulista.

Suas músicas, rock nacional pesado,

abordavam muito dos problemas

sociais. Sintetizavam posicionamentos

e reflexões sobre a realidade política,

educacional e demais aspectos

no drama cotidiano, objetivando uma

transformação social de forma positiva.

A Banda Belmyra encerrou suas

atividades em 2016.

A banda sempre teve o seu fã clube em todas as apresentações

Os componentes da

banda buscaram

criatividade ao serem

fotografados para um

trabalho especial nos

corredores do antigo

Instituto de Psiquiatria

na Vila Xavier. Luys

Rosário com a mão

estendida parece

desejar boas-vindas

O músico Luys Rosário ao lado de Kid Vinil, da Banda Magazine

Luys Rosário com a filha Eduarda e João Gordo, da Banda Ratos de

Porão, uma das mais conhecidas do Brasil

|60


APOIO

Seu ponto de encontro

Assunto MÚSICA

Por Sérgio Sanchez

(16) 3357 4049 | (16) 99280-3164

• Av. Rodrigo Fernando Grillo, 515

(Em frente à passarela do Shopping

Jaraguá). Amplo Estacionamento

Os monstros do jazz

A POPULARIZAÇÃO DO JAZZ

O estilo começou lá atrás no final do século XIX e início do século XX. É um

legado religioso afro-americano que revolucionou a cultura do país. Os escravos

festejavam e faziam suas cerimônias com cantos e tambores. A influência europeia

junto com o canto sofrido dos negros foram criando alguns estilos como: ragtime,

blues e spiritual, dando origem ao Jazz.

Eu particularmente adoro este estilo e como era diretor musical da rádio bandeirantes

no início em Araraquara e com acesso a um acervo imenso, conheci muito

destes talentosos músicos. Falar sobre o jazz é complicado, pois a quantidade de

músicos surgidos após 1920 é imenso.

MILES DAVIS

Considerado um dos mais influentes

músicos do século XX

NEW ORLEANS E O JAZZ

Esta melodia, improvisos incríveis

que conhecemos hoje, partiu desta cidade

no estado da Louisiana, onde habitava

negros africanos, americanos,

brancos, asiáticos e outros. Gerou uma

mistura perfeita para o aparecimento

do Jazz.

BILLIE HOLLYDAY

Uma das mais importantes vozes do Jazz

DAVE BRUBECK E BAND

Reconhecido como um gênio em sua área,

ele compôs vários jazz standards

Isto é o jazz,

o estilo que

influenciou

e continua

influenciando toda

a nova geração

de músicos,

mantendo o que

há de melhor

na melodia, no

improviso e na

técnica. Um som

para ouvidos

apurados

Louis Armstrong

Uma lenda do Jazz. Dono de uma voz

marcante, o trompetista gravou jazz pela

primeira vez no ano de 1917

JOHN COLTRANE

Ficou na vanguarda do movimento do

free jazz, que se distanciou dos limites

convencionais da música para impulsionar

a experimentação e o improviso

61|


Viramos a década!

VIP

VIDA SOCIAL por Maribel Santos

Olá, querido leitor! E o tempo não espera por nós. Ele passa com uma rapidez

incrível e só nos damos conta quando algo nos chacoalha para refletirmos

a respeito. Mário Quintana escreveu com sabedoria: “A vida é o dever que nós

trouxemos para fazer em casa”. E por conta disso precisamos ser ótimos alunos e

colocarmos em prática os ensinamentos que vamos recebendo ao longo de nossa

caminhada. Iniciamos um novo mês, um novo ano e uma nova década. E como

estamos nós para enfrentarmos o “novo”? E ele sempre chega! Com que olhos

enxergaremos o que está por vir? E o que faremos de fato para melhorarmos

como seres? A maioria das pessoas comete o mesmo erro, espera que o ano faça

por elas o seu dever de casa. Mas, como assim? O ano é responsável por nossas

atitudes? Claro que não! É preciso ter consciência que nós somos 100% responsáveis

por tudo que nos acontece, pois nós fazemos nossas escolhas. O ano

de 2020 segundo a astrologia, será regido pelo astro rei: O Sol, astro associado

a Apollo, deus grego da poesia e beleza. Vamos iniciar o ano vibrando energia

amorosa através de nossas atitudes em prol do próximo e do planeta. Vamos

brilhar como o Sol, afinal de contas aqui é a sua morada. Desejo a todos um ano

iluminado e que sejamos mensageiros do amor e da paz. Namastê!

Marines Munhoz e Alexandre Coan Pierri

Célia Demarzo, Mônica Barcha e Eloisa Delort

Nilton Bessa, Paulo Filpi, Sérgio Delort e Renato Oliveira

Walter Bergo Júnior, Andréia Luzia Rastelli, Carlos Baldassari

e Júnior Silva

|62

Celina Garrido e sua turma de flamenco

Guilherme Aufiero Gadelha e Fabiana Cristina Ferreira Gadelha


Maribel Santos

VIPS

EM DESTAQUE

Denise Minelli e Laura Maria Paolinetti Camara

Heloísa Gileno, Maysa Gileno e

Antônio Roberto Gileno

Daniela Altieri Tita e Ricardo Guilherme

Fortunata Santiago e Rosy Teixeira

Eliana Toloi e Hilton

Negrini Toloi

Roberta Russomano e Betinha Sorbo

63|


VITRINE

VITRINE

DA REDAÇÃO

JOÃO CARLOS

Jorge Luiz Piquera Lozano

e sua esposa Neiri

Desejamos a todos

os nossos parceiros,

clientes, colaboradores

e amigos um Novo Ano

cheio de Paz, Saúde e

Prosperidade. Que Deus

os abençõe. Feliz 2020

Suze

Timpani,

do RCIA e

Lara com a

mãe Viviane

Mancini

Peroni

Vanessa Sena Romero com

sua tela ao fundo, mostrando

talento em exposição realizada

em dezembro no Instituto

Consciência Plena

ANIVERSÁRIOS

Janeiro|2020

A diretoria do SINCOMERCIO cumprimenta todos os aniversariantes

DATA

01/01

02/01

02/01

02/01

04/01

04/01

04/01

06/01

07/01

07/01

08/01

08/01

08/01

08/01

10/01

10/01

11/01

12/01

12/01

13/01

14/01

14/01

NOME

David José H. Vilela Braga

Adevaldo Stanzani

Teresina de Abreu Silva

Vitor Hugo Lollato

Célia Oyafuso

Fabrício Marques da Silva

Natale Dalla Vecchia

Suzana Fátima C. Conrado

Adriano Aparecido Freire

Vitor Cesar de Moura

Ali Zaher Júnior

Artur Wormhoudt

Emerson Regolão

Maria Cristina Solci

Geraldo Antonio

Sérgio Eduardo Mendonça

Geraldo Luis Tampelini

Edmilson Romão Martins

João Zanella A. Braga

Joao Aparecido Marqueti

Cristiani Z. Conceição

Nga Chou Yang

EMPRESA

Colégio Anglo

Stanzani Serviços Contábeis

Ceci Moda Praia Infantil

Ventluz

Drogaria União

Mark’s Tintas

Lojas Cem

Casa Du Óculos

Lubrara

Minas Queijos

Diálogo Livros

Nenê Auto Center

Móveis Estrela

Escritorio Solci de Contabilidade

Esc. Contas de Contabilidade

Acessórios Brecadinha

Germarge Organização Contábil

Esc. Petrópolis de Contabilidade

Química Santa Rita

Habitus Academia

Esc. Zavicon de Contabilidade

Real Mania I

DATA

14/01

15/01

16/01

16/01

19/01

20/01

20/01

21/01

22/01

23/01

25/01

25/01

26/01

26/01

28/01

28/01

28/01

30/01

30/01

31/01

31/01

NOME

Sandra Regina Marino Braz

Emília Kassumi S. Matsuda

Celia Regima de Lima Pereira

Neide Palombo Girasol

Liana Maria Pini Zenatti

Francisco Carlos Servo

Giuseppe Morvillo Júnior

Fabio Teixeira dos Santos

Alex Mendonça Silva

Wagner Casemiro Pires

Adriano Gonçalves Filho

Paulo Luiz Pecin

Fabiana Maria Delbon

Raul Alves Ferreira

Estela Mazutti de Oliveira

Francisco de Assis Simões

José Carlos Bruderhauzen

José Roberto Biella Costa

Oscar Sbaglia

Manoel Marques da Silva

Marie Tcherichin Agazarian

EMPRESA

Forum

Perfumaria Emy

Supermercado Central

Girassol Modas e Presentes

Lian Modas

Casa Móveis e Decorações

Hidromor

Import Componentes

Dental e Equipamentos

Esc. Eldorado de Contabildade

Penna Madeiras

Esc. Modelo de Contabilidade

Bazar Sensação

Colégio Neruda

Palácio Pneus

Maxx Diamond

Esc. Bruderhauzen de Contab.

Esc. União de Contabilidade

Esc. Audiplan Contabilidade

Elétrica Santa Terezinha

Via Armênia

|64


Sueli comemorando seu aniversário em

dezembro ao lado do marido Reinaldo Tanuri

Luiz Marcelo e Mariana com a filha Valentina;

Tiago Lopes e a namorada Mara

Mariana e Adilson Mello

Confraria Cavaleiros do Céu reunida na confraternização de

final de ano: Vieira, Zinho Polez, Biffi, Fabrício, Duzão, João

Henrique, Luís Henrique, Jonny, Nei, Dr. Scabello, Ivan Roberto,

Alexandre Volpe e Jorge Piquera. O encontro arrecadou

R$ 1.250,00 entregues para a Casa Cairbar.

Clarice e José Benedito Falcão

Hilário de Souza

e a esposa

Carmem,

durante evento

realizado no

Salão de Eventos

Quiosque

65|


Luís Carlos

Feliz futuro 2020

BEDRAN

Sociólogo e cronista da Revista Comércio,

Indústria e Agronegócio de Araraquara

É costume em dezembro fazer

um balanço de tudo aquilo que

ocorreu durante o ano todo, não

somente para reavivar a memória,

mas também como registro histórico.

Se isso é importante ou não,

se as boas recordações devem ser

rememoradas e as ruins excluídas,

tudo dependerá apenas da vontade

daquele que o faz, se não tiver

outros objetivos práticos.

Mesmo porque aquilo que fez

parte do passado serve apenas

para tentar “olhar o futuro”, isto

é, prever o futuro baseado naquilo

que já ocorreu, ou seja, a partir da

História. Foi o que disse o consagrado

historiador Eric Hobsbawn

no ensaio “A História e a previsão

do futuro”. E que considera uma

atividade necessária, mas muitas

vezes decepcionante.

O que importa agora é sempre

o presente, que também, a cada

momento e a cada instante em que

o vivemos, torna-se passado. Já o

futuro não deixa de ser puro exercício

de imaginação, mas faz parte

do espírito do homem esperar que

tudo de bom possa acontecer para

a nossa felicidade.

Para Rousseau “a espécie de felicidade

de que preciso não é tanto

fazer o que quero, mas não fazer

o que não quero”; para Kant, “é a

satisfação de todas as nossas inclinações,

em extensão, em grau e

em duração”.

Já Heidegger entende de modo

diferente: que “o caráter precípuo

da existência humana é a preocupação”.

Para ele, “a felicidade não

existe, pois viver significa preocupar-se,

estar em situação de necessidade,

de ‘cura’, que exige um

esforço, um trabalho de nossa parte

para ser enfrentada e superada e

que ela deve ser buscada dentro

da condição humana que sabemos

imperfeita e insuficiente”.

Imaginar como será o futuro

é próprio do espírito humano,

que nem sempre consegue conformar-se

com o que se passa no

presente e, por isso mesmo, sempre

espera um porvir melhor. Dessa

forma o homem, com base em sua

própria experiência de vida, vasta

ou não, ou com as informações que

porventura tenha sobre os acontecimentos

do passado, pode ter algumas

condições de tentar direcionar

sua vida fazendo planos a procura

da felicidade.

Pois, na verdade, o fim último

de nossa existência, não é senão a

busca da felicidade. Isso não quer

dizer, no entanto, que essa razão

de ser ou de existir, sempre possa

ser consciente. No mais das vezes

nem tomamos conhecimento disso,

nem importa, mesmo porque o que

vale mesmo é viver, tentar viver plenamente,

sem nos aprofundarmos

tanto sobre tais problemas existenciais,

mais a cargo dos filósofos,

dos cientistas ou dos escritores de

ficção científica.

O futuro é a grande incógnita;

raras são as pessoas que não

se preocupam com ele; da morte

sim,muitas têm medo, pois esta

é inevitável. Apesar de a grande

maioria, se for saudável, pouco se

importa com a Parca, pois espera

que nunca chegará para elas.

Os pensadores sempre procuraram

inventar fórmulas para melhorar

a humanidade, como Tommaso

de Campanella, na “Cidade do

Sol”; Thomas Morus, na “Utopia”;

Platão, na “República”; escritores,

como George Orwell, em “1984”,

Aldous Huxley, no “Admirável Mundo

Novo”; os de ficção científica,

como Ray Bradbury, em “Fahrenheit

451”; Robert Heinlein, em “Um Estranho

numa Terra Estranha”; Isaac

Asimov, no “Eu Robô”; H.G. Wells,

em sua “Máquina do Tempo”. E,

mais recentemente, Margareth

Atwood, em sua sociedade distópica,

como no “O Conto da Aia” e

em “Os Testamentos”.

Com a atual e impressionante

revolução tecnológica ocorrida

desde meados do século passado,

também os cientistas fazem previsões

futurísticas, de acordo com

alguns dados da realidade. Não

parecem ser otimistas. E um dos

mitos mais tradicionais convencionados

pelo homem, é o de se

comemorar a passagem do tempo,

pois a morte de um ano significa

vida para o próximo. Tecem-se loas

à vida futura, pois o passado não

tem futuro. Já era. E o que aconteceu,

aconteceu; quem viver, verá.

E é isso que sempre procuramos:

por uma vida melhor, com muita

paz e tranquilidade para se poder

aproveitá-la plenamente.

Apesar de tudo, nada como ter

esperanças, embora alguns prognósticos

sejam impossíveis ou difíceis

de se realizar. Como a paz

universal, como a eliminação dos

preconceitos, como a melhoria de

vida para o povo brasileiro e também

para o mundo todo.

Então, caríssimos leitores e queridas

leitoras, um feliz futuro para

todos nós em 2020.

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