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Revista Apólice #250

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evento | expo abgr

Profissionais devem se

renovar para atender a

modernização dos riscos

Encontro organizado pela Associação Brasileira de Gerência de Riscos

mostrou que alguns riscos continuam os mesmos, mas que também

há muitas novidades a caminho, trazidas pelas mudanças climáticas,

pela necessidade de tornar os ambientes sustentáveis e pelas

atualizações tecnológicas

Kelly Lubiato*

Um dia após as mudanças que

mexeram com o mercado

de seguros, com a desregulamentação

do corretor de

seguros e a extinção do seguro DPVAT,

a Expo ABGR, organizada pela Associação

Brasileira de Gerenciamento de

Riscos, começou com muito ruído, provocado

pelas cerca de duas mil pessoas

que passaram pelo espaço durante os

dois dias do evento.

A cerimônia de abertura contou com

a participação da presidente da ABGR,

Cristiane Alves, da superintendente da

Susep, Solange Vieira, do diretor técnico

e de estudos da CNseg, Alexandre Leal,

40

do vice-presidente da Fenaber, Fred Knapp,

e do presidente da FenSeg, Antonio

Trindade. Na fala dos palestrantes, uma

ideia foi recorrente: a necessidade de

expandir a cultura da gestão de riscos

no Brasil. “O mundo business não existe

sem o mercado de seguros’’, resumiu

Solange Vieira.

A superintendente da Susep também

mencionou algumas medidas que

foram aprovadas no dia anterior pelo

Governo Federal, incluindo a extinção

do Seguro de Danos Pessoais Causados

por Veículos Automotores de Vias Terrestres

(DPVAT), que ela afirmou que

não funcionava de forma adequada, e a

desregulamentação dos corretores: “Não

faz sentindo o órgão regulador ficar regulando

um mercado que pode se portar

de maneira autorregulada”, opinou. Outro

ponto levantado pela superintendente

é que o DPVAT era alvo de fraudes e

ocupava muito tempo da autarquia com

denúncias e fiscalização. “O sistema é

ineficiente, com corrupção enorme, que

acaba por prejudicar a própria população.

As pessoas, inclusive, vão poder

entrar na Justiça contra quem causou o

acidente”. Ela acrescentou que o INSS já

se encarrega das aposentadorias dos que

ficam inválidos e que o SUS já realiza o

atendimento dos feridos.

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