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evento | expo abgr
Profissionais devem se
renovar para atender a
modernização dos riscos
Encontro organizado pela Associação Brasileira de Gerência de Riscos
mostrou que alguns riscos continuam os mesmos, mas que também
há muitas novidades a caminho, trazidas pelas mudanças climáticas,
pela necessidade de tornar os ambientes sustentáveis e pelas
atualizações tecnológicas
Kelly Lubiato*
Um dia após as mudanças que
mexeram com o mercado
de seguros, com a desregulamentação
do corretor de
seguros e a extinção do seguro DPVAT,
a Expo ABGR, organizada pela Associação
Brasileira de Gerenciamento de
Riscos, começou com muito ruído, provocado
pelas cerca de duas mil pessoas
que passaram pelo espaço durante os
dois dias do evento.
A cerimônia de abertura contou com
a participação da presidente da ABGR,
Cristiane Alves, da superintendente da
Susep, Solange Vieira, do diretor técnico
e de estudos da CNseg, Alexandre Leal,
40
do vice-presidente da Fenaber, Fred Knapp,
e do presidente da FenSeg, Antonio
Trindade. Na fala dos palestrantes, uma
ideia foi recorrente: a necessidade de
expandir a cultura da gestão de riscos
no Brasil. “O mundo business não existe
sem o mercado de seguros’’, resumiu
Solange Vieira.
A superintendente da Susep também
mencionou algumas medidas que
foram aprovadas no dia anterior pelo
Governo Federal, incluindo a extinção
do Seguro de Danos Pessoais Causados
por Veículos Automotores de Vias Terrestres
(DPVAT), que ela afirmou que
não funcionava de forma adequada, e a
desregulamentação dos corretores: “Não
faz sentindo o órgão regulador ficar regulando
um mercado que pode se portar
de maneira autorregulada”, opinou. Outro
ponto levantado pela superintendente
é que o DPVAT era alvo de fraudes e
ocupava muito tempo da autarquia com
denúncias e fiscalização. “O sistema é
ineficiente, com corrupção enorme, que
acaba por prejudicar a própria população.
As pessoas, inclusive, vão poder
entrar na Justiça contra quem causou o
acidente”. Ela acrescentou que o INSS já
se encarrega das aposentadorias dos que
ficam inválidos e que o SUS já realiza o
atendimento dos feridos.