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de treinamento. Uma das barreiras é a falta de motivação,
para mais de 50% dos adultos. Há alguns obstáculos. As
empresas podem prover mais treinamento para os seus
funcionários. Entretanto, elas preferem investir nos mais
jovens, com mais competências e que irão ficar mais
tempo na empresa.
Os grupos em desvantagem são os mais velhos (cujas
qualificações estão desatualizadas); as pessoas com
baixas habilidades; trabalhadores de setores com alta
automação; e trabalhadores de áreas fora do padrão. “Eles
são os que menos recebem treinamento”, constatou Forti.
“Sabemos que os mais velhos têm muitas habilidades,
mas com baixo nível de qualificação. Eles também têm
dificuldades em ficar envolvidos no mercado de trabalho.
Há preconceito em relação a estas pessoas no mercado
de trabalho”, finalizou Forti.
A filósofa Viviane Mosé disse que temos que enxergar
o tempo de uma forma diferente. A idade não é o
tempo cronológico, mas a idade que seu corpo representa.
“O tempo da vida é aquele no qual cada um tem o seu
presente, um círculo que se espraia. O futuro é uma projeção
adiante e o passado é o que carregamos”.
Christine O’Kelly, pesquisadora da Dublin City University
(soluções de alta tencologia) é uma das pessoas que
está investindo na criação de oportunidades para o aprendizado
na maioridade. Em 2010, o programa para atender os
idosos foi inspirado pelo Who Ageing Cities Programme,
pois ele se preocupa em como as pessoas vão envelhecer.
“Teremos que envelhecer juntos, de maneira saudável”,
sentenciou Kelly. Há algum tempo, apenas os muito
ricos podiam estudar. Não havia muitas oportunidades
para envolver as pessoas mais velhas na educação. As
pessoas achavam que a universidade não era lugar para os
mais velhos. Havia muita dúvida e negatividade, até sobre
o que as pessoas iriam pensar daqueles que decidiam
investir na educação após estarem mais velhos.
“Nós convidamos as pessoas mais velhas para conhecer
o campus da universidade, fizemos palestras sobre
psicologia, oratória, tecnologia, mais de 60 palestras
durante o dia”, explicou Kelly, mostrando que é possível
envolver os mais velhos em novos aprendizados.
O médico Kalache acrescentou que é preciso espalhar
a pesquisa para pessoas idosas também. “Estudamos medicina,
por exemplo, utilizando o modelo de um homem
jovem. Quando precisamos encontrar o baço de uma
mulhere idosa e obesa, podemos até matar a paciente por
falta de conhecimento. O único recurso renovável que
temos à disposição são as pessoas mais velhas”.
Planejamento é fundamental
A geriatra Karla Giacomin lembrou que não é a idade
que nos define, mas as oportunidades que temos durante
a vida. “Comparando com uma pessoa de sua mesma
idade e gênero, você diria que a sua saúde é como? Esta
é a pergunta que as pessoas devem se fazer”.
VENCEDORES DOS PRÊMIOS DA LONGEVIDADE
PRÊMIO DE JORNALISMO
Categoria • JORNAL IMPRESSO
1º Colocado - Carmem Lúcia Melo de Souza, do Correio
Braziliense, com uma série de três matérias sobre os
impactos da obesidade na saúde, na qualidade de vida
e na expectativa de vida dos indivíduos.
2º Colocado - Leila Cristina de Souza Lima, do jornal
Valor Econômico, na reportagem “Envelhecimento
rápido impõe novos desafios para o Brasil.
Categoria • REVISTA IMPRESSA
1º Colocado - Giuliana Toledo, da Revista Galileu,
reportagem de capa “O envelhecimento é uma doença?
Tem cura?”
2º Colocado - Joyce Moisés, da Revista AT, do Jornal a
Tribuna de Santos, “Os perennials estão entre nós”.
Categoria • WEB
1º Colocado – Yuri Alves Fernandes, Projeto #Colabora,
“LGBT + 60: Corpos que resistem”.
2º Colocado - Marcelle Cristine de Souza, UOL, “Rumo aos
100 anos”.
Categoria • TV
1º Colocado - Gracielly Bittencourt Machado, TV Brasil,
“Quarta idade: a vida depois dos 80”.
2º Colocado - Mariana Romão, Jornal da Globo, “Jogo da
Previdência: envelhecimento populacional pressiona as
contas da seguridade social.
Categoria • RÁDIO
1º Colocado – Marcos Andrei Meller, Rádio Peperi, de
São Miguel do Oeste, SC, “Viver Mais”.
2º Colocado - Géssika Aline Lima da Costa, Rádio Correio
AM 1200, de Maceió ,”Veteranos da Vida.
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