Revista Apólice #250

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16.12.2019 Views

longevidade | panoramaO equ14

“ilíbrio entreVIVER MAISeHá dois grandes riscos contra os quais o homem precisa seprevenir: morrer cedo e viver muito. Em ambos os casos, odesafio é proteger não só a si mesmo como também osentes queridos. Se antes as pessoas com mais de 60 anoseram praticamente invisíveis, agora elas passam a ocuparum lugar de destaque na economia mundialApessoa que vai viver 200 anos jáestá entre nós”. Esta afirmaçãocausa algum espanto nas pessoasque, ao nascerem, achavamidosos aqueles que alcançavam os 40 anos.Os parâmetros mudaram, muito. Considerandoque esta afirmação seja verdadeira,as pessoas passarão a maior parte da suavida vivendo na fase adulta, como idosos.Os 60+, economia prateada, viventesda 3ª idade, seja que nome for, não queremmais ser invisíveis. Já é comum encontrarpessoas com mais de 80 anos que aindaestão na ativa, com muita saúde.São muitos os desafios desta nova faseda vida. Mesmo depois dos 60 anos, um terçodesta população continua como arrimode família, seja financeiro ou emocional.Comprovando esta teoria, o estudoTsunami60+ entrevistou pessoas de 55 a 90anos e trouxe um raio X do comportamentodeste público. A população está envelhecendo,de forma muito rápida. Se antes oBrasil era considerado um país de jovens,hoje ele é um daqueles que envelhecem maisrapidamente. “A curva de envelhecimentodo Brasil é uma das mais acentuadas doKelly Lubiatomundo”, explica Clea Kloürï, diretora doHype60+, uma consultoria de marketingespecializada no consumidor sênior.A Organização Mundial de Saúde(OMS) mostra que, em 2016, a média daexpectativa de vida ao nascer da populaçãomundial era de 74 anos para mulheres e de69 anos para homens. No Brasil, segundo oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), a expectativa de vida ao nascer,em 2019, é de 80 anos para mulheres e de73 anos para homens.Segundo Clea, o brasileiro está vivendomais e com mais qualidade de vida, porqueesta população, até bem pouco tempo, nãoera sequer vista pela sociedade. “Não erauma população que consumia, que estavainserida na roda da economia. Isto vemmudando, com um novo olhar sobre umapopulação grande, que está entrando nomercado com todo o potencial de consumopara fazer com que esta roda gire”.De acordo com dados da OCDE(Organização para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico), os 60+ já sãoconsiderados a terceira economia do mundoem termos de potencial de consumo.15

ilíbrio entre

VIVER MAIS

e

Há dois grandes riscos contra os quais o homem precisa se

prevenir: morrer cedo e viver muito. Em ambos os casos, o

desafio é proteger não só a si mesmo como também os

entes queridos. Se antes as pessoas com mais de 60 anos

eram praticamente invisíveis, agora elas passam a ocupar

um lugar de destaque na economia mundial

A

pessoa que vai viver 200 anos já

está entre nós”. Esta afirmação

causa algum espanto nas pessoas

que, ao nascerem, achavam

idosos aqueles que alcançavam os 40 anos.

Os parâmetros mudaram, muito. Considerando

que esta afirmação seja verdadeira,

as pessoas passarão a maior parte da sua

vida vivendo na fase adulta, como idosos.

Os 60+, economia prateada, viventes

da 3ª idade, seja que nome for, não querem

mais ser invisíveis. Já é comum encontrar

pessoas com mais de 80 anos que ainda

estão na ativa, com muita saúde.

São muitos os desafios desta nova fase

da vida. Mesmo depois dos 60 anos, um terço

desta população continua como arrimo

de família, seja financeiro ou emocional.

Comprovando esta teoria, o estudo

Tsunami60+ entrevistou pessoas de 55 a 90

anos e trouxe um raio X do comportamento

deste público. A população está envelhecendo,

de forma muito rápida. Se antes o

Brasil era considerado um país de jovens,

hoje ele é um daqueles que envelhecem mais

rapidamente. “A curva de envelhecimento

do Brasil é uma das mais acentuadas do

Kelly Lubiato

mundo”, explica Clea Kloürï, diretora do

Hype60+, uma consultoria de marketing

especializada no consumidor sênior.

A Organização Mundial de Saúde

(OMS) mostra que, em 2016, a média da

expectativa de vida ao nascer da população

mundial era de 74 anos para mulheres e de

69 anos para homens. No Brasil, segundo o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), a expectativa de vida ao nascer,

em 2019, é de 80 anos para mulheres e de

73 anos para homens.

Segundo Clea, o brasileiro está vivendo

mais e com mais qualidade de vida, porque

esta população, até bem pouco tempo, não

era sequer vista pela sociedade. “Não era

uma população que consumia, que estava

inserida na roda da economia. Isto vem

mudando, com um novo olhar sobre uma

população grande, que está entrando no

mercado com todo o potencial de consumo

para fazer com que esta roda gire”.

De acordo com dados da OCDE

(Organização para a Cooperação e Desenvolvimento

Econômico), os 60+ já são

considerados a terceira economia do mundo

em termos de potencial de consumo.

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