12.12.2019 Views

PARQ 64

FKA Twigs Vintage Delight Veganismo

FKA Twigs
Vintage Delight
Veganismo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

texto por Joana Teixeira

Nunca foi tão fácil ser vegan —seja por questões de saúde,

ideologias éticas, ou apenas porque está na moda (sim,

também há quem seja por isso). Em 2018 estimava-se que

11% da população mundial tinha uma dieta flexitariana (não

consomem produtos de origem animal ocasionalmente),

vegetariana (apenas consomem lacticínios e ovos) e vegana

(não consomem quaisquer produtos de origem animal).

Mas, no que toca ao veganismo, não podemos colocar tudo

no mesmo saco. O tópico vegan gera 4 vezes mais procura

hoje do que há 5 anos, mas mesmo assim estima-se que

apenas 1% da população mundial o seja.

Vamos por partes. Ser vegan não é apenas deixar de consumir

produtos de origem animal —isso é ter uma dieta plant-

-based. O veganismo não limita apenas o que se leva à boca.

É um estilo de vida que passa por excluir todas as formas

de crueldade e exploração animal —tanto para alimentação,

como para roupa e entretenimento. É rejeitar o status

do animal como propriedade humana. Mas, de onde vem o

termo vegan? Em 1944 (sim, há 75 anos) DONALD WATSON

criou a palavra vegan quando fundou a Vegan Society, em

Inglaterra.

O veganismo anda nas bocas do mundo, mais do que nunca,

e cada vez mais de mão dada com a sustentabilidade.

A ideia estereotipada do vegan de outros tempos —hippie

e amigo dos animais e da Natureza— perdeu-se pelo caminho

quando o veganismo começou a ganhar relevo mundial,

timidamente, por volta de 2010. Avançamos quase

uma década e encontramo-lo naquele mercado biológico

que abriu no centro da cidade, naquela secção de “alternativas

a produtos de origem animal” do supermercado, naquele

restaurante novo que serve pratos típicos portugueses

vegan, e naquela marcha de ativismo ambiental no dia

da Greve Climática. A ideia estereotipada ainda está presente

(infelizmente) em questões como: “Então, mas, só

comes brócolos?” ou “Onde vais buscar a proteína?”, mas,

mesmo assim, o veganismo está mais forte do que nunca.

E Portugal (o país do bitoque, dos enchidos e do queijo da

Serra) não é exceção.

UM DIA VEGAN EM LISBOA

Começamos de manhãzinha com um pastel de nata vegan na

PASTELARIA BATALHA (R. Horta Seca, 1, Chiado). Espreitamos

depois a roupa e sapatos vegan que se vendem na COUVE

(Rua Maria, 47 A, Intendente). Descemos a colina para almoçar

uma Francesinha vegan no KONG – VEGAN MODERN

FOOD (R. do Crucifixo, 30, Chiado). Damos um salto à A R CA

TATTOO PARLOUR (Calçada Marquês Abrantes, Santos) —a

loja de tatuagens que só utiliza cremes vegan. Voltamos a

subir a colina para um lanche vegan no VEGANEATS CAFFE

(R. Cavaleiro de Oliveira, 42, Alameda). E saltamos para outra

colina para acabar o dia com um jantar no L EG U M I S U S H I

VEGAN (Calçada do Monte, 92, Graça) —um restaurante onde

sushi não é peixe.

41

LIFESTYLE

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!