Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
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A adaptação de determinada espécie ou cultivar ao estresse consiste na resistência ou
tolerância dessa espécie ou cultivar ao estresse. Nesse caso, trata-se de uma característica que
é herdada e mantida via processo de seleção durante muitas gerações. Atualmente, muitos
estudos têm sido realizados nesse enfoque de uma “nova ciência” denominada de epigenética.
Exemplo são as cultivares de hortaliças de clima ameno, ou seja, são espécies naturalmente de
estação fria tolerantes às condições de temperaturas mais elevadas.
Epigenética: é a ciência que trata do estudo de modificações que ocorrem no genoma, mas
que não alteram a sequência do DNA. Todavia, são herdadas ou passadas às novas gerações.
2. LUZ
A luz solar (energia radiante) é requerida pelas plantas para a realização da fotossíntese;
por conseguinte, é outro componente do ambiente essencial para a vida das plantas. A luz
pode ser medida em termos de qualidade (comprimento de onda), quantidade ou duração
(fotoperíodo) e intensidade (irradiância).
2.1. Qualidade da luz (comprimento de onda)
A energia eletromagnética emitida pelo Sol tem comprimento de onda (λ) que vai desde
os raios gama (menor comprimento de onda), passando pela luz branca ou visível, até
comprimento de ondas longas (Figura 5.6).
O espectro de luz visível ou branca varia do violeta (380-400 nm) até o vermelho (~750
nm). As plantas são responsivas desde 380 (ultravioleta - UV) até 780 nm (vermelho distante).
Ondas no comprimento da faixa do azul (~450 nm) são absorvidas pelos carotenoides e
pelas clorofilas (a e b); ondas na faixa do vermelho (~680 nm) são absorvidas somente pelas
clorofilas (a e b) e ondas na faixa do verde (~500-550 nm) são, em grande parte, refletidas pelas
clorofilas. Por essa razão é que enxergamos as plantas de cor verde.