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Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

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Ponto de colheita: corresponde ao estádio de desenvolvimento da estrutura ou órgão

vegetal mais indicado para a colheita, de forma a chegar ao consumidor no melhor estado

possível para a finalidade de uso desejada.

1.1. Aspectos a serem observados para definir o ponto de colheita das olerícolas:

O produtor deve atentar para os seguintes aspectos no momento de definir se a hortaliça

está ou não no ponto de colheita:

• O produto deve ser colhido com tamanho, formato e/ou cor característico da espécie

e/ou variedade e adequado às exigências do consumidor;

• O ponto de colheita deve permitir que o produto colhido tenha os atributos de

qualidade (cor, sabor, aroma e textura) compatíveis com a exigência do consumidor;

• O produto deve ser colhido no estádio que permita manter os atributos de qualidade

especificados acima por maior período de tempo possível pós-colheita.

1.2. Métodos para determinar o ponto de colheita:

Existem vários métodos para se determinar o ponto de colheita das hortaliças. Os mais

utilizados são os métodos visuais, físicos, químicos e matemáticos:

• Métodos visuais: Nesse método, leva-se em consideração aspectos da estrutura

ou órgão a ser colhido, como coloração, tamanho, formato, abscisão da planta ou

senescência da própria planta;

• Métodos físicos: levam-se em consideração aspectos, como firmeza (resistência à

compressão) da estrutura ou órgão a ser colhido;

• Métodos químicos: levam-se em consideração resultados de análises da composição

química, como teores de sólidos solúveis (SS), acidez, amido, açúcares, etc.;

• Métodos matemáticos: levam-se em consideração dias do plantio, da germinação, da

emergência ou da floração até o completo desenvolvimento da estrutura de interesse.

Em alguns casos, pode-se utilizar graus-dias (ºDia).

Graus-dias (ºDia): corresponde ao somatório da diferença diária entre a temperatura média

(Tmédia) e a temperatura basal (Tbasal) para determinada espécie durante o ciclo cultural.

ºDia = ∑ (Tmédia – Tbasal). A Tbasal varia dentre as hortaliças, sendo usualmente alcançada

de 5 a 15 o C. A Tmédia diária normalmente é obtida pela média aritmética da Tmínima e

Tmáxima. Para cada dia, cada grau de diferença acima do Tbasal tem valor 1 (unitário). As

unidades são acumuladas (somadas) por um período desejado, usualmente do plantio a

colheita. Caso a Tmédia para determinado dia for igual ou menor que a Tbasal o valor de

ºDia desse dia será igual a 0 (zero).

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