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Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

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gotejadores ou emissores espaçados, de acordo com a cultura (Figura 9.15). Esse sistema é o

mais indicado, principalmente para culturas nas quais se deve evitar o molhamento da parte

aérea, como é o caso do tomateiro de mesa e meloeiro, bem como para aquelas com maiores

espaçamentos entre linhas, como é o caso das cucurbitáceas.

É muito eficiente, pois não há perda de água por deriva causada pelo vento, e a perda

por evaporação é menor. A irrigação é localizada evitando o molhamento excessivo da área

e, consequentemente, contribuindo para minimizar os problemas de fitopatógenos e com

plantas daninhas.

Infelizmente, esse sistema é relativamente caro em razão da quantidade de tubulações

empregadas (mangueiras ou fitas gotejadoras) e da mão de obra nas operações de colocação

e de retirada dessas tubulações, respectivamente, no início e no final de cultivo.

Figura 9.15. Irrigação por gotejamento (fertirrigação) em meloeiro cultivado a campo (a esquerda) e em

morangueiro cultivado em sacos com substrato em ambiente protegido. Fotos: Mario Puiatti

1.19. Controle de Plantas Daninhas:

As plantas não pertencentes à cultura que está sendo cultivada em determinada área, e

que ocorrem de modo espontâneo, e/ou de cultivos anteriores (soca), são chamadas de plantas

daninhas. Essa denominação é devido ao fato de a competição que essas plantas exercem

com aquelas cultivadas pelos fatores de crescimento das plantas (nutrientes, água presentes

no solo e disponibilidade de luz), além também pelo espaço físico (Figura 9.16).

Figura 9.16. Infestação por plantas daninhas nas culturas da couve-flor e brócolis (esquerda) e de cebola de

cabeça (centro e à direita). Fotos: Mario Puiatti

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