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Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

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c) Irrigação subsuperficial: são abertos sulcos a determinada profundidade e distância

uns dos outros, conforme a cultura. Dentro desses sulcos são dispostos tubos de irrigação

com perfurações equidistantes; fecham-se os sulcos com o solo e faz-se o plantio seguindo

os sulcos. De tempos em tempos, libera-se a entrada de água na tubulação promovendo a

subirrigação; a água chega às raízes por capilaridade. Esse sistema teria como objetivo um

sistema fixo de irrigação, que estaria montado para vários cultivos. Todavia, é muito limitado,

pois, para cada cultura, exigiria uma profundidade e distância entre sulcos.

d) Irrigação por aspersão: a irrigação por aspersão pode ser por microaspersão, aspersão

convencional ou por pivô central, dependendo do tipo de cultura e da extensão de cultivo.

Esse sistema imita a precipitação da água de chuva.

d.1) Microaspersão: é recomendada, principalmente, para cultivos de hortaliças herbáceas

(folhosas, flores, inflorescência e hastes) e quando em escalas menores. São microgotículas

que causam menores danos às folhas e pouco impacto sobre o solo (Figura 9.14).

d.2) Aspersão convencional ou pivô: para cultivos em grandes extensões, como da cebola,

cenoura, beterraba, alho, cucurbitáceas, batata e tomate indústria.

Figura 9.14. Acima, irrigação por microaspersão em alface (esquerda) e por pivô central nas culturas da

cebola do alho (direita) e de tomate indústria no Cerrado (ao lado). Fotos: Mario Puiatti

Não se recomenda a irrigação por aspersão para a cultura do tomate de mesa em função

do umedecimento das folhas favorecer a incidência de microrganismos fitopatogênicos. Esse

raciocínio pode ser aplicado também para as culturas da batata e do tomate indústria; todavia,

dada a grande extensão de cultivo com esses dois últimos, outros sistemas de irrigação são

pouco praticados, embora, para tomate indústria, em algumas localidades se utilize o sistema

de irrigação por sulcos ou mesmo a localizada (gotejamento).

g) Irrigação localizada: é realizada com o uso de mangueiras ou fitas plásticas contendo

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