Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.
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1.14. Penteamento:
Hortaliças que têm caule rastejante, como as cucurbitáceas, quando cultivadas sem
tutoramento (rasteira) podem crescer desordenadamente, dificultando tratos culturais
que envolvam o caminhamento dentro da cultura, como nas pulverizações. A operação de
movimentação das ramas dessas plantas, promovendo o direcionamento de crescimento
e liberando áreas de trânsito na cultura ou liberando sulcos de irrigação, denomina-se
penteamento (Figura 9.10).
Figura 9.10. Plantas com caule rastejante, como abóboras (esquerda), as vezes, necessitam do
direcionamento de suas ramas (penteamento) para facilitar os tratos culturais. Foto: Mario Puiatti
1.15. Giro de frutos ou viragem:
Frutos com elevado valor agregado, como é o caso dos melões, devem apresentar coloração
uniforme em toda a sua extensão. Para que essa coloração seja uniforme, há a necessidade de
receberem luz solar uniformemente durante o crescimento. Todavia, se a planta for cultivada
sem tutoramento (cultivo rasteiro, como ocorre no nordeste do Brasil), a porção do fruto
que fica em contato com o solo não recebe luz e, consequentemente, não ocorre a síntese
de pigmentos ficando esta porção com a cor branca. A esse defeito chamamos de “barriga
branca” ou “mancha de encosto” (Figura 9.11).
Para evitar a “barriga branca”, recorre-se ao trato cultural denominado de
“giro ou viragem de frutos”. Essa operação consiste em girar, ora para a
esquerda ora para a direita, os frutos em ângulo de 30º, durante o seu
desenvolvimento, permitindo a exposição à luz estimulando a síntese de
pigmentos em toda a extensão.