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Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

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1.11. Amarrio ou amarração:

As hortaliças cujo caule não suporta o peso da parte aérea da planta, e nas quais se faz

uso do tutoramento, necessitam de ter sua(s) haste(s) presa(s) a esse suporte (tutor) durante o

cultivo. A operação de fixação dessa(s) haste(s) ao tutor denomina-se de amarrio ou amarração

(Figura 9.7). Seu objetivo é impedir que a parte aérea da planta entre em contato com o solo.

É uma prática associada ao tutoramento e que deve ser realizada à medida que a planta vai

crescendo; ou seja, não é uma única operação como ocorre com o tutoramento. Amarrio é

prática exigida nas culturas do tomateiro de mesa, pimentão, ervilha, meloeiro e pepineiro

tutorados (Figura 9.7).

Figura 9.7. À esquerda, planta de tomate de mesa tutorada com bambu indicando o amarrio da planta

ao tutor (seta acima do laço com fita branca de nylon em formato de oito deitado) e cicatriz na axila foliar

(seta de baixo) devida à desbrota (retirada de brotação lateral). À direita, poda apical ou capação (seta) em

tomateiro de mesa. Fotos: Mario Puiatti

1.12. Amontoa:

Consiste em se chegar do solo à base das plantas. É uma prática imprescindível no cultivo

da batateira como forma de proteger os tubérculos da incidência da luz, o que pode levar à

síntese de clorofila (esverdeamento) e de um alcaloide tóxico aos humanos, que é a solanina

(Figura 9.8). Além de proteger os tubérculos da luz, a amontoa favorece o crescimento dos

tubérculos por proporcionar condições físicas de solo mais favoráveis. Tem ainda a função de

incorporar os adubos aplicados em cobertura do solo (adubos nitrogenados e potássicos).

Em outras culturas olerícolas, podem-se fazer leves amontoas como forma

de incorporar adubos aplicados durante o crescimento (adubação de

cobertura). Todavia, na batateira, é realizada apenas uma vez, por volta de

30 dias após a emergência das hastes, correspondendo ao início da emissão

dos estolões e de tubérculos.

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