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Olericultura: A Arte de Cultivar Hortaliças

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

Esta obra é dirigida aos amantes das hortaliças, com informações básicas sobre as peculiaridades da atividade olerícola. Embora escrita em linguagem simples e ilustrada com fotos de forma a atender a curiosidade de leigos no assunto, as informações dessa publicação são fonte importante de conhecimento para estudantes do ensino técnico e também superior na área das ciências agronômicas.

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1. INTRODUÇÃO

Denominam-se tratos culturais todas as atividades que são realizadas durante o cultivo das

hortaliças, ou seja, o manejo cultural. São vários, os tratos culturais realizados; a quantidade

e o tipo de trato cultural varia com a espécie de hortaliça, tipo de propagação, sistema de

implantação e de condução e nível de tecnologia empregado nos cultivos.

A seguir são apresentados os principais tratos culturais.

1.1. Semeadura

Consiste no ato de se semear, ou seja, de se depositar a semente no solo ou substrato

apropriado para dar início ao processo de germinação, originando a plântula e, posteriormente,

a muda que resultará na futura planta. Portanto, a semeadura somente é empregada para

espécies de propagação seminífera (veja capítulos 7 e 8). A semeadura não deve ser muito

profunda. Existe uma regra geral de que a profundidade deve ser, no máximo, o dobro do

maior diâmetro da semente.

A semeadura pode ser realizada diretamente no local de cultivo (semeadura direta e

plantio direto) ou em sementeira, semeada em sementeira e repicada para viveiro ou semeada

em bandejas, barrela ou espuma fenólica e, depois, transplantando-se a muda para o local de

cultivo definitivo.

Plântula: denomina-se de plântula aos estádios iniciais do desenvolvimento de um vegetal

originado da semente. Corresponde, normalmente, ao estádio de folhas cotiledonares. Em

inglês, o termo correspondente é seedling.

Muda: corresponde ao estádio do desenvolvimento de um vegetal apropriado para ser

transplantado para o local de cultivo definitivo. No caso de obtido via semente, esse é

determinado pelo tamanho (altura, diâmetro do caule, número de folhas) que reflete em termos

de quantidade de massa de matéria seca que a muda apresenta, permitindo a continuidade do

seu crescimento e desenvolvimento após transplantada para o local de cultivo, com o mínimo

de estresse possível. A muda pode ser obtida em sementeira, viveiro ou recipientes (veja cap. 8).

...]

1.2. Repicagem:

É a transplantação intermediária, ainda no estádio de plântula, de um local no qual a

semente havia sido semeada (sementeira), para outro local que não seja o local de cultivo

definitivo (viveiro). É uma transplantação não definitiva e que tem como objetivo obter muda

mais vigorosa.

A repicagem é empregada no sistema de semeadura com transplantação indireta, e

somente para aquelas espécies olerícolas que são beneficiadas por esse transplante precoce.

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