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Editorial Hora de curtir a Festa de São João Está se renovando o mandato da atual diretoria da Socima e este é o momento de participar mais ativamente da gestão. Além disso, é período de festas caipiras. Aproveite! Informe-se ainda em Por Dentro do Mandala sobre as eleições ocorridas recentemente e contribua mais com o dia a dia condominial. A seção ainda traz diversos avisos importantes para os condôminos. Em seguida, Perfil mostra mais da vida de um grande colaborador na criação da Convenção Condominial. Já Bem-Estar, traz um resumo das últimas festividades e competições que ocorreram no Clube Náutico no último bimestre. Boa leitura! CALENDÁRIO 29/06 | Festa Junina Mandala 2018 | 17h - 00h 30/06 | Festa Junina Mandala 2018 | 17h - 00h Diretoria Executiva Exercício 1º de junho de 2018 a 31 de maio de 2020 Diretor Financeiro Orlando de Souza (Quadra das Praias) Diretor Jurídico Bartlett J. Neto (Quadra das Lagoas) Vice-Presidente Marcio Gianotti (Quadra das Lagoas) Presidente Pedro Paulo G. de Magalhães (Casas) Vice-Presidente (Comodoro) Julio César Monteiro de Barros (Quadra das Lagoas) Diretor Administrativo Millton S. F. Siqueira (Quadra das Ilhas) Diretor de Segurança Marta Tremper (Quadra das Ilhas) Diretor de Transporte Mauricio Fernandes (Quadra das Praias) Diretora Social Vera Maria Monken (Quadra das Lagoas) Diretor de Esportes Paulo Nascimento (Quadra das Lagoas) Colegiado de Administração Exercício 1º de junho de 2018 a 31 de maio de 2019 Presidente Paulo Roberto Sampaio Jaguttas. (Quadra das Enseadas) Conselho Fiscal Paulo Cesar A Carneiro (Quadra das Praias) Paulo Roberto Oliva (Casas) Carlos Alexandre dos Santos Oliveira (Quadra das Enseadas) Suplentes Fernando Monteiro (Quadra das Enseadas) Ivo Schimdt (Casas) Tel.: (21) 3269-0547 | contato@tratoeditorial.com.br Claudia Fernandes - Publicidade | (21)96407-8226 www.tratoeditorial.com.br
Entrevista | ed.: 02 / Mandala Informa Uma carreira brilhante Clovis de Athayde Bohrer, de 93 anos de idade (completa 94 em junho), é morador da Quadra das Ilhas e é oficial reformado da Aeronáutica, tendo deixado o serviço ativo em 1980. Ele ainda trabalhou por 20 anos na TAM Transportes, em São Paulo e no Rio. O condômino foi o síndico pioneiro da sua Quadra, que também foi a primeira a ser instalada no Mandala. Além disso, foi ele quem redigiu 80% da Convenção Condominial e, posteriormente, o Regimento Interno do empreendimento. Membro do Conselho Superior do Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica, cadeira número 4, ele adquiriu o seu imóvel na planta, em 1984. Foi casado com a saudosa Gilka Borges de Athayde Bohrer, que faleceu há seis anos, e teve quatro filhos: Fernando Antônio, Luiz Alberto, Ana Luísa e Ana Cristina. E ainda dois netos: Alexandre, pai do seu primeiro bisneto, Guilherme, nascido em janeiro; e Larissa. Na entrevista, recorda momentos da sua carreira e vivências no Condomínio. Perfil O senhor ajudou a criar a Convenção e o Regimento Interno do Mandala? Sim. Fiquei dois anos e pouco sem atividade depois que saí da Aeronáutica em 1980. Foi então que o saudoso Brigadeiro Celso, que era diretor da Carteira Hipotecária Imobiliária do Clube de Aeronáutica na época, e morou aqui no Mandala, me procurou. Eu era muito amigo dele. Como eu já morava há 12 anos lá no condomínio Mirante de Copacabana, na Zona Sul, tinha razoável experiência de gestão condominial, e ele pediu que eu trocasse ideias sobre o Mandala, que estava em construção. Comprei um apartamento daqui na planta e dei uma olhada na proposta de Convenção pra ver o que poderia ser modificado. Dei uma série de palpites baseados na minha experiência em Copacabana. Ele apresentou para a construtora João Fortes, que gostou muito e perguntou se eu podia fazer uma revisão completa na minuta da Convenção. Um dos pontos, por exemplo, estabelecia que cada prédio seria autônomo, com um síndico próprio. Fiz então a revisão e cerca de 80% das sugestões foram aceitas. E aí, fizeram a Convenção. Posteriormente, o Celso solicitou-me que elaborasse o Regimento Interno, o que também foi feito. Há quanto tempo mora no Mandala e o que o fez escolher este Condomínio? O que me levou ao Mandala foi querer sair de Copacabana e ir para um lugar mais calmo. Comprei o apartamento na planta em 1984 e vim morar em 1991. Ficou fechado dois anos para reformas e construção de móveis planejados. Eu já estava na Reserva, queria um apartamento maior, onde pudesse ter um escritório e receber filhos e netos. Pensei que seria um lugar para ficar quieto, mas trabalhei por mais 20 anos. Na realidade, ainda não parei, sempre que posso, compareço aos eventos da Aeronáutica, mas agora com uma atividade altamente prazerosa, porque faço o meu horário, escrevo, leio. Resolvemos nos fixar no Rio por ser ela uma cidade geograficamente no ponto central do País, o que facilitaria a visita dos filhos e netos residentes em outras cidades. Como foi o período de primeiro síndico da Quadra das Ilhas? Nunca quis ser síndico na minha vida enquanto morei em Copacabana. Mas no dia da instalação do Mandala, fui eleito síndico por aclamação. E como era uma experiência nova, de um apartamento que eu tinha comprado, quis trabalhar e aceitei. Mas dois meses depois fui convidado pra trabalhar na TAM, em São Paulo. Ainda hesitei, fiquei um ano por aqui, porque justamente tinha comprado o imóvel no Mandala para dar uma pausa. Só faltava uma filha a se casar, outros filhos eram militares e minha outra filha já estava casada. Era a oportunidade de ter o meu espaço. Como síndico da Quadra das Ilhas, eu ainda morava em Copacabana, mas chegava aqui todos os dias antes das 8h e sem hora pra acabar. Fiquei 2 meses e meio. Quando eu aceitei o emprego em SP, convoquei uma assembleia, foi eleito um novo síndico e fui embora. Que passagens foram as mais marcantes na sua carreira? Uma foi durante o meu curso ginasial, quando por influência de dois instrutores de Educação Física, que eram do exército, quis seguir a carreira militar. Essa foi a primeira passagem marcante. Pertenço a 3ª turma formada pela Escola da Aeronáutica após a criação do Ministério, entrei em 1943. Sempre gostei de falar aos jovens e tive a felicidade de lidar com os que estavam iniciando-se na vida militar. Comandei a Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), onde se formam os oficiais da Aeronáutica – aviadores, intendentes e de infantaria de guarda. Foi, não só, um privilégio, como uma grande responsabilidade. Porque a AFA possuía, na época, em seu efetivo, mais de 800 cadetes. Fiquei três anos e três meses. Eram jovens que viriam a ser da nossa corporação. Anteriormente, eu tinha sido subcomandante do Centro de Formação de Pilotos Militares, uma organização intermediária que recebia os que vinham da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAr), que durou quatro anos. Por coincidência, depois que as atividades do Centro de Formação foram incorporados na AFA, minha última turma neste Centro foi a primeira formada na AFA sob o meu comando. Outra passagem marcante foi no comando do 5º Grupo de Aviação – unidade de instrução e operacional, com aviões diferentes. Ali, o objetivo era aprimorar as habilidades do homem, mas lembrando que é preciso, além de ser um bom profissional e um militar digno, era indispensável ser também um ser humano de caráter. Hoje todo o Alto Comando da FAB é integrado por meus ex-cadetes. Sinto-me bem entre eles, que me distinguem com sua especial atenção. Continuo frequentando o âmbito da FAB também por conta disso. Que atividades exerce como membro do Conselho Superior Superior do Instituto Histórico e Cultural da Aeronáutica? É uma atividade que não é regular, mas me ocupa de forma voluntária. Faço palestras em várias organizações, escrevo artigos para a revista do
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