BD1 - O Modelo Conceitual

Banco de Dados 

O Modelo Conceitual 


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Modelo Entidade Relacionamento 

• É o primeiro modelo a ser construído no projeto do banco de 

dados. 

Modelo Conceitual 

Representação abstrata 

dos dados observados 

Modelo Lógico 

Representação dos dados 

sob a forma de tabelas 

Modelo Físico 

Representação dos dados 

de acordo com o SGBD 


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• Foi criado por Peter Chen em 1976 e 

posteriormente, na década de 80, sofreu 

algumas extensões (especialização e 

agregação) 

• O modelo E-R é baseado na teoria relacional 

criada em 1970 por Edgar F. Codd. 


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• É um modelo semântico representado por uma linguagem 

gráfica para construir modelos conceituais de bancos de dados. 

• É considerada um padrão para modelagem conceitual de BD. 

• Consiste em um conjunto de objetos básicos: 

• Entidades: são as “coisas” do negócio que representam os 

dados genéricos do sistema. 

• Relacionamentos: são as associações que existem entre as 

entidades. 

• Atributos: são as características individuais que descrevem 

cada entidade ou relacionamento. 


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Modelo Entidade-Relacionamento 

• Permite a especificação do esquema do banco de dados, através 

do Diagrama Entidade-Relacionamento. 

Diagrama E-R = Esquema E-R 


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Entidades 

• São elementos que: 

• Existem no mundo real e necessitam ser representados; 

• Podem ser concretos ou abstratos; 

• Representam os dados genéricos do sistema. 

• É um conjunto de dados que representam objetos da realidade a 

ser modelada e sobre os quais deseja manter informações. 

• Cada elemento particular de uma entidade, formado por um 

conjunto de valores, é denominado de ocorrência ou instância 

da entidade. 

• As ocorrências devem ser identificadas de forma única através 

dos valores armazenados nos seus atributos. 


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Entidades 


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Entidades 

• Entidade CLIENTE: 

atributos 

ocorrências 

Código Nome Fone 

1123 José Ferreira 3224.2345 

1124 Maria Tavares 3225.1234 

1125 Tânia de Souza 3226.9879 

1126 Pedro da Silva 3227.8495 

• Pode ser representada sob a forma de uma tabela. 

• Deve possuir várias ocorrências e vários atributos. 


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Entidades 

• São representadas graficamente por um retângulo com o nome 

da entidade no seu interior em letras maiúsculas. 

PRODUTO ALUNO PEDIDO 

• Podem representar: 

• Objetos concretos (uma pessoa, um produto). 

• Objetos abstratos (um setor, um curso). 

• Papéis desempenhados (um médico, um cliente) 

• Eventos que acontecem (um pedido, uma locação). 


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Exemplos de Entidades 

• Sistema de Controle Acadêmico. 

PROFESSOR ALUNO DISCIPLINA CURSO 

• Sistema de Controle de Pedidos. 

CLIENTE PEDIDO PRODUTO VENDEDOR 

• Sistema de Consultas Médicas 

MÉDICO PACIENTE CONSULTA EXAME 


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Identificando Entidades 

• Deseja-se construir um banco de dados para um sistema de 

controle de pedidos. Cada cliente faz os pedidos desejados, 

sendo cada um deles atendido por um funcionário. Cada pedido 

pode possuir de um a vários produtos e um produto pode 

aparecer em diversos pedidos. 

• Entidades identificadas: 

? PEDIDO 

CLIENTE 

FUNCIONÁRIO 

PRODUTO 


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Relacionamentos 

• São associações entre entidades. 

• Representam as ações dos processos sobre os dados. 

• É um fato que liga ocorrências entre duas entidades. 

CLIENTE 

PEDIDO 

DIAGRAMA DE OCORRÊNCIAS 


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• São representadas graficamente por um losango com o nome do 

relacionamento no seu interior em letras maiúsculas. 

CLIENTE 

FAZ 

PEDIDO 

• Em uma sentença que expressa um acontecimento do mundo 

real: 

• o sujeito e o objeto são entidades; 

• o verbo é um relacionamento. 

• CLIENTE FAZ PEDIDO 

• ALUNO CURSA DISCIPLINA 


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CLIENTE 

FAZ 

PEDIDO 

• No exemplo acima temos: 

• Entidade CLIENTE - um conjunto de dados classificados como 

clientes; 

• Entidade PEDIDO - um conjunto de dados classificados como 

departamentos; 

• Relacionamento FAZ - um conjunto de associações entre 

clientes e pedidos, cada uma ligando um cliente a um pedido. 


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Identificando Relacionamentos 

• Deseja-se construir um banco de dados para um sistema de 

controle de pedidos. Cada cliente faz os pedidos desejados, 

sendo cada um deles atendido por um funcionário. Cada pedido 

pode possuir de um a vários produtos e um produto pode 

aparecer em diversos pedidos. 

• Entidades e relacionamentos identificados: 

? 


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Identificando Relacionamentos 

Diagrama Entidade-Relacionamento 

FUNCIONÁRIO 

ATENDE 

CLIENTE 

FAZ 

PEDIDO 

CONTÉM 

PRODUTO 


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Cardinalidade de Relacionamentos 

• É o número (mínimo e máximo) de ocorrências de uma entidade 

que podem estar associadas a uma ocorrência de entidade, 

através de um relacionamento. 

• Cardinalidade mínima: 

• Indica o número mínimo de ocorrências de uma entidade que 

podem estar relacionadas a uma ocorrência de entidade. 

• Pode assumir os valores de: 

• 0 – podem existir ocorrências da entidade que não 

participam do relacionamento. 

• 1 – sempre vai existir uma ocorrência da entidade 

participando do relacionamento. 


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• Cardinalidade máxima: 

• Indica o número máximo de ocorrências de uma entidade que 

podem estar relacionadas a uma ocorrência de entidade. 

• Pode assumir os valores de: 

• 1 – no máximo uma ocorrência da entidade está 


• n – muitas ocorrências da entidade podem estar 



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CLIENTE 

(1,1) (0,n) 

FAZ 

PEDIDO 

• Um cliente pode fazer: 

• No mínimo, nenhum pedido (cardinalidade mínima = 0). 

• No máximo, vários pedidos (cardinalidade máxima = n). 

• Um pedido pode ser feito: 

• No mínimo, por um cliente (cardinalidade mínima = 1). 

• No máximo, por um cliente (cardinalidade máxima = 1). 


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CLIENTE 

(1,1) (0,n) 

FAZ 

PEDIDO 

CLIENTE 

PEDIDO 

DIAGRAMA DE OCORRÊNCIAS 


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Relacionamento Obrigatório 

• Possui cardinalidade mínima igual a 1. 

• Sempre existe uma ocorrência da entidade que participa do 

relacionamento. 

• Exemplo: em um relacionamento entre as entidades CLIENTE e 

PEDIDO, sempre existe um cliente para cada pedido. 

Cada pedido tem um cliente 

Cardinalidade mínima = 1 

CLIENTE 

(1,1) 1 

(0,n) 

FAZ 

PEDIDO 


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Relacionamento Opcional 

• Possui cardinalidade mínima igual a zero. 

• Podem existir ocorrências da entidade que não participam do 


• Exemplo: em um relacionamento entre as entidades CLIENTE e 

PEDIDO, podem existir clientes que nunca fizeram pedido. 

Cliente sem fazer pedido 

Cardinalidade mínima = 0 

CLIENTE 

(1,1) (0,n) 0 

FAZ 

PEDIDO 


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Cardinalidade Máxima 

• Relacionamento de Um para Um – 1:1: 

• Uma ocorrência da entidade A relaciona-se com somente uma 

ocorrência da entidade B e vice-versa. 

CURSO 

Curso 1 

Curso 2 

Curso 3 

Curso 4 

COORDENADOR 

Coordenador A 

Coordenador B 

Coordenador C 

Coordenador D 


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• Relacionamento de Um para Muitos – 1:N: 

• Uma ocorrência da entidade A relaciona-se com muitas 

ocorrências da entidade B, mas cada ocorrência da entidade B 

somente pode estar relacionada a uma ocorrência da 

entidade A. 

PROFESSOR 

Professor 1 

Professor 2 

Professor 3 

DISCIPLINA 

Disciplina A 

Disciplina B 

Disciplina C 

Disciplina D 

Disciplina E 

Disciplina F 


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• Relacionamento de Muitos para Muitos – N:N: 

• Uma ocorrência da entidade A relaciona-se com muitas 

ocorrências da entidade B e vice versa. 

ALUNO 

Aluno 1 

Aluno 2 

Aluno 3 

Aluno 4 

DISCIPLINA 

Disciplina A 

Disciplina B 

Disciplina C 

Disciplina D 

Disciplina E 

Disciplina F 


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CURSO 

1 1 

POSSUI 

1 1 

1 1 

COORDENADOR 

PROFESSOR 

1 N 

ENSINA 

1 N 

1 1 

DISCIPLINA 

ALUNO 

N 

CURSA 

N 

DISCIPLINA 

1 N 

N 1 


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Paralelismo de Relacionamentos 

• Ocorre quando uma entidade possui mais de um relacionamento 

com outra entidade. 

• Cada um dos relacionamentos representa uma associação 

descrita nas regras de negócio do sistema. 

(0,n) (1,1) 

RESIDE 

FUNCIONÁRIO 

CIDADE 

NASCEU 

(0,n) (1,1) 

• Um relacionamento informa a cidade em que reside e o outro 

informa a cidade em que nasceu cada funcionário. 


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Redundância de Relacionamentos 

• Ocorre quando a informação descrita por um relacionamento 

pode ser obtida através de outros relacionamentos. 

CLIENTE 

(1,1) (0,n) 

FAZ 

PEDIDO 

Relacionamento redundante 

(0,n) 

VENDIDO 

(1,1) 

(0,n) 

ATENDE 

(1,n) 

FUNCIONARIO 


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Grau de um Relacionamento 

• Representa a quantidade de entidades que participam em um 


• Relacionamento Unário (auto-relacionamento): 1 entidade 

FUNCIONÁRIO 

(1,1) (0,n) 

CHEFIA 

• Relacionamento Binário: 2 entidades. 

CLIENTE 

(1,1) (0,n) 

FAZ 

PEDIDO 


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Grau de um Relacionamento 

• Relacionamento Ternário: 3 entidades 

ENGENHEIRO 

(1,n) 

PARTICIPA 

(1,n) 

PROJETO 

(1,n) 

FUNÇÃO 

• A cardinalidade mínima igual a 1 indica a obrigatoriedade de uma 

ocorrência de cada entidade para cada ocorrência do 



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Auto-relacionamento 

• Ocorre quando uma ocorrência de uma entidade relaciona-se 

com outra(s) ocorrência(s) da mesma entidade. 

• Auto-relacionamento de Um para Um - 1:1: 

PESSOA 

(0,1) (0,1) 

REPRESENTA 

• Uma pessoa pode representar nenhuma ou apenas uma outra 

pessoa. 

• Uma pessoa pode ser representada por nenhuma ou por apenas 

uma outra pessoa. 


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• Auto-relacionamento de Um para Muitos - 1:N: 

FUNCIONÁRIO 

(0,1) (0,n) 

CHEFIA 

• Um funcionário chefia nenhum ou vários funcionários. 

• Um funcionário pode ter nenhum ou apenas um chefe. 

• Geralmente está associado à hierarquia de ocorrências. 


24/10/2019 33


• Auto-relacionamento de Muitos para Muitos - N:N: 

PRODUTO 

(0,n) 

COMPÕE 

(0,n) 

• Um produto compõe nenhum ou vários produtos. 

• Um produto pode ser composto por nenhum ou por vários 

produtos. 

• Geralmente está associado à composição de ocorrências. 


24/10/2019 34

Relacionamento Ternário 

• Ocorre quando as ocorrências de três entidades participam 

obrigatoriamente do mesmo relacionamento. 

ENGENHEIRO 

(1,n) 

PARTICIPA 

(1,n) 

PROJETO 

(1,n) 

FUNÇÃO 


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• Em um relacionamento ternário deve haver pelo menos um 

relacionamento de cardinalidade N:N. 

ENGENHEIRO 

(1,n) 

PARTICIPA 

(1,n) 

PROJETO 

(1,n) 

FUNÇÃO 

• A cardinalidade de uma entidade indica sempre quantas 

ocorrências dessa entidade estão associadas a um par de 

ocorrências das duas outras entidades. 


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ENGENHEIRO 

PARTICIPA 

PROJETO 

(1,n) 

FUNÇÃO 

• A cardinalidade de FUNÇÃO indica quantas ocorrências dessa 

entidade estão associadas a um par de ocorrências de 

ENGENHEIRO e PROJETO. 

• Um ENGENHEIRO em um PROJETO exerce uma ou várias funções. 


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ENGENHEIRO 

(1,n) 

PARTICIPA 

PROJETO 

FUNÇÃO 

• A cardinalidade de ENGENHEIRO indica quantas ocorrências 

dessa entidade estão associadas a um par de ocorrências de 

FUNÇÃO e PROJETO. 

• Uma FUNÇÃO em um PROJETO é exercida por um ou por vários 

ENGENHEIROS. 


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ENGENHEIRO 

PARTICIPA 

(1,n) 

PROJETO 

FUNÇÃO 

• A cardinalidade de PROJETO indica quantas ocorrências dessa 

entidade estão associadas a um par de ocorrências de 

ENGENHEIRO e FUNÇÃO. 

• Um ENGENHEIRO exerce uma FUNÇÃO em um ou em vários 

PROJETOS. 


24/10/2019 39

Exemplo 

• Deseja-se manter informações sobre alunos, cursos, disciplinas e 

departamentos de um sistema de controle acadêmico e as 

associações de alunos a cursos, de disciplinas a cursos, de 

disciplinas a departamentos e de disciplinas a suas disciplinas 

pré-requisitos. 


24/10/2019 40

Atributos 

• São dados associados às ocorrências de uma entidade ou de um 


• São valores que fornecem a descrição de uma entidade ou de um 


• Cada ocorrência de uma entidade é identificada de forma única 

pelos seus atributos. 

• Exemplo: 

• Entidade CLIENTE: (codcliente, nome, cpf, telefone) 

• Entidade PRODUTO: (codproduto, nome, preço, quant) 


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Atributos 

• São representados graficamente por um círculo ou elipse ligado à 

entidade ou ao relacionamento. 

cpf 

fone 

cargahoraria 

periodo 

ALUNO 

(0,n) 

CURSA 

(0,n) 

DISCIPLINA 

matrícula 

nome 

media 

frequencia 

coddisc 

nome 

cpf 

fone 

matrícula 

ALUNO 

nome 


24/10/2019 42

Tipos de Atributos 

• Atributo Simples: é aquele que não pode ser dividido. É também 

chamado de atômico. 

• Entidade: CLIENTE 

• Atributos: bairro, fone 

fone 

CLIENTE 

bairro 


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• Atributo Composto: é aquele formado pela junção de vários 

valores. 


• Atributo: endereço (rua, número, complemento, bairro, 

cidade, estado, cep). 

CLIENTE 

endereço 

rua 

número 

complemento 

bairro 

cidade 

estado 

cep 


24/10/2019 44


• Atributo Identificador: é aquele que identifica cada ocorrência 

de uma entidade de forma única. 


• Atributo: codcliente 

CLIENTE 

codcliente 

• O atributo identificador não admite repetição de valores nem 

pode ser deixado em branco. 


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• Atributo Descritivo: é aquele que representa uma característica 

de uma entidade ou de um relacionamento, podendo armazenar 

valores repetidos. Não deve ser usado como identificador. 


• Atributos: nome, fone, endereço 

fone 

endereco 

CLIENTE 

nome 


24/10/2019 46


• Atributo Derivado: é aquele cujo valor pode ser obtido a partir 

do valor de outro atributo. 

• Entidade: FUNCIONARIO 

• Atributos: idade (derivado a partir da data de nascimento) 

idade 

FUNCIONARIO 

• Os atributos derivados não devem ser colocados no diagrama 

Entidade-Relacionamento. 


24/10/2019 47


• Atributo Referencial: é aquele que estabelece um 

relacionamento entre duas entidades. 

• Entidade: PEDIDO 

• Atributo: codcliente 

codcliente 

CLIENTE 

(1,1) (0,n) 

FAZ 

PEDIDO 

codcliente 

codpedido 

• Os atributos referenciais não devem ser colocados no diagrama 

Entidade-Relacionamento. 


24/10/2019 48

Cardinalidade de Atributos 

• É o número (mínimo e máximo) de valores que pode ser definido 

para um atributo em cada ocorrência da entidade. 

• Cardinalidade mínima: 

• Indica o número mínimo de valores que pode ser definido 

para um atributo. 

• Pode assumir os valores de 0 (nenhum) ou 1 (um). 

• Cardinalidade máxima: 

• Indica o número máximo de valores que pode ser definido 

para um atributo. 

• Pode assumir os valores de 1 (um) ou n (muitos). 


24/10/2019 49

Cardinalidade Mínima de Atributos 

• Atributo obrigatório (cardinalidade mínima = 1): 

• Sempre existe um valor definido para o atributo. 

• Exemplo: nome do cliente na entidade CLIENTE (sempre 

obrigatório, não existe cliente sem nome). 

• Atributo opcional (cardinalidade mínima = 0): 

• Pode não haver um valor definido para o atributo. 

• Exemplo: fone do cliente na entidade CLIENTE (não é um valor 

obrigatório, pode existir cliente sem telefone). 


24/10/2019 50

Cardinalidade Máxima de Atributos 

• Atributo monovalorado (cardinalidade máxima = 1): 

• Sempre existe no máximo um valor definido para o atributo 

em cada ocorrência. 

• Exemplo: nome do sócio na entidade SÓCIO (todo sócio tem, 

no máximo, um nome) . 

• Atributo multivalorado (cardinalidade máxima = n): 

• Pode haver mais de um valor definido para o atributo em cada 

ocorrência. 

• Exemplo: nome do dependente na entidade SÓCIO (pode 

existir mais de um dependente para o mesmo sócio). 


24/10/2019 51

Cardinalidade de Atributos 

endereco 

dep(0,n) 

atributo opcional 

e multivalorado 

SÓCIO 

codsocio 

nome(1,1) 

atributo obrigatório 

e monovalorado 


24/10/2019 52

Atributos Multivalorados 

• Representam vários valores para um atributo na mesma 

ocorrência. 

codcli 

nome 

CLIENTE 

endereco 

fone 

fone 

• Como cada atributo só pode armazenar um único valor a cada 

instante, os atributos multivalorados não possuem 

implementação direta em bancos de dados relacionais. 

• Na passagem para o modelo relacional os atributos 

multivalorados deverão ser transformados em tabelas 

específicas. 


24/10/2019 53

Atributos Multivalorados 

• Exemplo: 

• Um funcionário possui os seguintes dados: código, nome, 

endereço, cpf, nenhum ou vários dependentes e salário. 

• Deseja-se armazenar o valor dos salários recebidos pelo 

funcionário ao longo do tempo. 

codfunc 

nome 

endereco 

cpf 

FUNCIONARIO 

data (1,n) 

dependente (0,n) 

salario (1,n) 


24/10/2019 54

Entidade Fraca 

• Possui dependência de existência e de identificação. 

• As ocorrências só existem se existir outra entidade forte 

relacionada (dependência de existência). 

• A identificação das ocorrências depende de atributos de outra 

entidade forte (dependência de identificação). 

• Exemplo: 

• Relacionamento entre SÓCIO e DEPENDENTE 

• Só existe um dependente se existir um sócio responsável por 

ele (dependência de existência). 

• O dependente é identificado por um número sequencial para 

cada sócio. Logo para identificar o dependente será 

necessário o código do sócio (dependência de identificação). 


24/10/2019 55

Entidade Fraca 

codsócio codsocio 

SOCIO 

nome 

endereco 

fone 

codsócio codsocio 

DEPENDENTE 

coddep numero nome 

celular 

• A entidade DEPENDENTE só existe se a entidade SOCIO também 

existir (dependência de existência). 

• Parte da identificação da entidade DEPENDENTE vem da 

entidade SOCIO (dependência de identificação). 


24/10/2019 56

Relacionamento Identificador 

• Ocorre quando um relacionamento é utilizado para dar 

identificação a uma entidade fraca. 

fone 

endereco 

celular 

SOCIO 

(1,1) (0,n) 

POSSUI 

DEPENDENTE 

codsocio 

nome 

numero 

nome 

Relacionamento 

obrigatório 

Entidade 

fraca 

• O número do dependente é sequencial para cada sócio. Qual o 

identificador de dependente? 


24/10/2019 57


• O identificador da entidade fraca será formado por atributo(s) da 

própria entidade, concatenado(s) com um atributo referencial 

oriundo da entidade forte do relacionamento. 

• Esse atributo oriundo da entidade forte, por ser referencial, não 

deverá ser expresso nos esquemas E-R. 

• No exemplo entre as entidades SOCIO e DEPENDENTE, o 

identificador de DEPENDENTE será formado pelo código do sócio 

(atributo referencial) concatenado com o número sequencial de 

cada dependente (atributo próprio da entidade fraca). 


24/10/2019 58


GRUPO 

(1,1) 

R1 

(0,n) 

EMPRESA 

(1,1) 

R2 

(0,n) 

FILIAL 

codgrupo 

codempresa 

codfilial 

IDENTIFICADORES: 

GRUPO 

• codgrupo 

EMPRESA 

• codgrupo 

• codempresa 

FILIAL 

• codgrupo 

• codempresa 

• codfilial 


24/10/2019 59

Atributos em Relacionamentos 

• Ocorre quando o atributo depende simultaneamente das duas 

entidades que participam do relacionamento. 

• Descreve uma característica que só existe quando o 

relacionamento passa a existir. 

fone 

endereco 

periodo 

duracao 

ALUNO 

(0,n) 

CURSA 

(0,n) 

DISCIPLINA 

codaluno 

nome 

media 

faltas 

coddisc 

nome 

• Média do aluno na disciplina? 

• Número de faltas do aluno na disciplina? 


24/10/2019 60

Especialização 

• É uma estrutura que representa uma hierarquia entre entidades 

do mesmo tipo. 

CLIENTE 

PESSOA 

FISICA 

ATRIBUTOS 

COMUNS 

PESSOA 

JURIDICA 

• A entidade genérica (CLIENTE) possui subconjuntos de dados que 

formam entidades diferentes (PESSOAFÍSICA e PESSOAJURÍDICA), 

mas que possuem características comuns que permitem colocálos 

como formando uma única entidade. 


24/10/2019 61


Entidade genérica 

(atributos comuns) 

CLIENTE 

PESSOAFISICA 

PESSOAJURIDICA 

Entidades especializadas 

(atributos particulares) 

• Uma ocorrência pertencente a uma entidade especializada deve 

ser vista como pertencente tanto a entidade especializada 

quanto a entidade genérica. 


24/10/2019 62


• Permite a herança de propriedades, onde cada entidade 

especializada possui, além dos seus atributos próprios, todos os 

atributos herdados da entidade genérica. 

• Os atributos herdados não são fisicamente incluídos nas 

entidades especializadas. 

• Atributos da entidade CLIENTE: 

• codcliente, nome, endereco, cidade, estado, cep 

• Atributos da entidade PESSOAFISICA 

• cpf, rg, sexo e todos os atributos de CLIENTE 

• Atributos da entidade PESSOAJURIDICA 

• cnpj, inscest, ramo e todos os atributos de CLIENTE 


24/10/2019 63

Generalização 

• É um processo reverso ao da especialização, no qual as entidades 

especializadas formam uma única entidade genérica. 

• As diferenças entre as entidades especializadas podem, em 

alguns casos, ser suprimidas. 

• Quando não são suprimidas, geram valores nulos inaplicáveis na 

entidade genérica. 

• Deve ser acrescentado um atributo adicional na entidade 

genérica para indicar o tipo de cada ocorrência nesta entidade. 


24/10/2019 64

Generalização/Especialização 

• A generalização é a união do conteúdo de duas ou mais 

entidades de nível inferior, formando uma entidade de nível mais 

elevado. 

• A generalização cria, a partir de entidades mais específicas (nível 

inferior), uma entidade mais genérica (nível superior). 

• A especialização é a divisão de subconjuntos de dados de uma 

entidade de nível superior, formando entidades de nível inferior. 

• A especialização cria, a partir de uma entidade genérica (nível 

superior), novas entidades mais específicas (nível inferior). 


24/10/2019 65

Especialização Total 

• Ocorre quando para cada ocorrência da entidade genérica existe 

sempre uma ocorrência em uma das entidades especializadas. 

CLIENTE 

t 

Indica que todo 

cliente é pessoa 

física ou é 

pessoa jurídica 

PESSOAFISICA 

PESSOAJURIDICA 

• Na especialização total, existe a obrigatoriedade de uma 

ocorrência da entidade genérica corresponder a uma ocorrência 

em uma das entidades especializadas. 


24/10/2019 66


Entidade CLIENTE - 15 atributos e 5 ocorrências 

1ª ocorrência – Pessoa física 

2ª ocorrência – Pessoa jurídica 

3ª ocorrência – Pessoa jurídica 



A B C D E F G H I J L M N O P 

X X X X X X X X X X X 

X X X X X X X X X X 





24/10/2019 67


CLIENTE 

DADOS COMUNS A PESSOA 

FÍSICA E PESSOA JURÍDICA 

DADOS APENAS DE 

PESSOA FÍSICA 

DADOS APENAS DE 

PESSOA JURÍDICA 

• Sempre existem valores que ficam nulos em cada ocorrência da 

entidade (nulos inaplicáveis). 

• A existência de valores nulos inaplicáveis indica que a entidade 

deve ser especializada. 


24/10/2019 68


• A especialização é feita criando-se: 

• uma entidade para armazenar os dados comuns; 

• uma entidade para guardar cada grupo de dados particulares. 

A 

B 

CLIENTE 

C 

D 

E 

dados comuns 

F 

G 

P. FÍSICA 


X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

H 

I 

J 

dados de 

pessoa física 

L 

X X X X X 

X X X X X 

P. JURÍDICA 

M 

N 

O 

P 

X X X X 

X X X X 

dados de 

pessoa jurídica 

pessoa física, pessoa jurídica, pessoa 

jurídica, pessoa física, pessoa física 


24/10/2019 69

Especialização Parcial 

• Ocorre quando nem toda ocorrência da entidade genérica 

corresponde a uma ocorrência em uma das entidades 

especializadas. 

FUNCIONARIO 

p 

Indica que nem 

todo funcionário 

é motorista ou 

engenheiro 

MOTORISTA 

ENGENHEIRO 

• Na especialização parcial, não existe a obrigatoriedade de uma 

ocorrência da entidade genérica corresponder a uma ocorrência 

em uma das entidades especializadas. 


24/10/2019 70


Entidade FUNCIONARIO - 15 atributos e 6 ocorrências 

1ª ocorrência – Motorista 

2ª ocorrência – Engenheiro 

3ª ocorrência – Secretária 

4ª ocorrência – Motorista 

5ª ocorrência – Digitador 

6ª ocorrência – Engenheiro 

A B C D E F G H I J L M N O P 



X X X X X X 


X X X X X X 



24/10/2019 71


FUNCIONARIO 

DADOS COMUNS A TODOS 

OS FUNCIONÁRIOS 

DADOS APENAS 

DE MOTORISTA 

DADOS APENAS 

DE ENGENHEIRO 

• A existência de valores nulos inaplicáveis em todas as ocorrências 

indica que a entidade deve ser especializada. 


24/10/2019 72


• São criadas entidades apenas para as funções que têm atributos 

particulares. 

• Não existe a necessidade da criação de entidades para as funções 

de secretária e digitador. 

FUNCIONARIO 

MOTORISTA 

ENGENHEIRO 

A B C D E F 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

dados comuns 

G 

H 

I 

J 

dados de 

motorista 

L 

X X X X X X X X X 

X X X X X X X X X 

M 

N 

O 

dados de 

engenheiro 

motorista, engenheiro, secretária, 

motorista, digitador, engenheiro 

P 


24/10/2019 73


• Quando há uma especialização parcial, na entidade genérica 

aparece um atributo que identifica o tipo de ocorrência desta 

entidade. 

FUNCIONARIO 

A B C D E F 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

X X X X X X 

TIPO 

MOT 

ENG 

SEC 

MOT 

DIG 

ENG 

MOTORISTA 

G H I J L 

X X X X X 

X X X X X 

ENGENHEIRO 

M N O P 

X X X X 

X X X X 


24/10/2019 74

Especialização Exclusiva 

• Ocorre sempre que uma ocorrência da entidade genérica só 

puder pertencer a uma das entidades especializadas, não 

pertencendo, simultaneamente, à outra. 

CLIENTE 

x 

Indica que um 

cliente não pode 

ser pessoa física e 

pessoa jurídica ao 

mesmo tempo 

PESSOAFÍSICA 

PESSOAJURÍDICA 

• Uma ocorrência da entidade genérica aparece em apenas uma 

das entidades especializadas (categorias diferentes). 


24/10/2019 75

Especialização Compartilhada 

• Ocorre sempre que uma ocorrência da entidade genérica puder 

pertencer, simultaneamente, a mais de uma das entidades 

especializadas. 

PESSOA 

c 

Indica que uma 

pessoa pode ser 

aluno e professor ao 

mesmo tempo 

ALUNO 

PROFESSOR 

• Uma ocorrência da entidade genérica pode aparecer em mais de 

uma das entidades especializadas (papéis simultâneos). 


24/10/2019 76

Agregação - Entidade Associativa 

• Ocorre quando um relacionamento de cardinalidade máxima N:N 

é percebido como um objeto que se relaciona opcionalmente 

com uma terceira entidade. 

• Exemplo: 

• Em uma clínica médica existem vários médicos que consultam 

os pacientes e prescrevem medicamentos. 

MÉDICO 

(1,n) 

CONSULTA 

(0,n) 

PACIENTE 

• Devemos relacionar MEDICAMENTO a MÉDICO ou a PACIENTE? 


24/10/2019 77

Agregação 

• Características do modelo: 

• O relacionamento entre MÉDICO e PACIENTE tem cardinalidade 

máxima de N:N; 

• O MEDICAMENTO só será prescrito se o MÉDICO consultar o 

PACIENTE. 

ou seja: 

• Existe um relacionamento de cardinalidade máxima N:N; 

• Existe uma terceira entidade, opcional, cuja existência depende 

diretamente da existência desse relacionamento; 

• Logo, podemos fazer uma agregação. 


24/10/2019 78

Agregação 

• Para realizar uma agregação devemos: 

• Transformar o relacionamento N:N em uma entidade associativa: 

• O relacionamento entre MÉDICO e PACIENTE se transforma 

em uma entidade associativa. 

• Relacionar esta entidade associativa com a terceira entidade do 

sistema: 

• Estabelecer o relacionamento entre a entidade associativa e 

MEDICAMENTO; 

• Definir as cardinalidades desse relacionamento. 


24/10/2019 79

Agregação 

MÉDICO 

(1,n) 

CONSULTA 

(0,n) 

PACIENTE 

(0,n) 

PRESCREVE 

(0,n) 

MEDICAMENTO 


24/10/2019 80

Agregação 

• Entidade Associativa: 

• A entidade associativa não existe por si só; 

• Sua existência está condicionada à existência de duas outras 

entidades e resulta da associação entre elas; 

• Seu identificador é geralmente formado pela concatenação dos 

identificadores das duas entidades que lhe deram origem 

(atributos referenciais). Entretanto, em algumas situações, tornase 

necessário a concatenação com mais atributos para garantir a 

unicidade das ocorrências. 

• Lembrando que esses identificadores (atributos referenciais) não 

devem ser colocados no diagrama E-R. 


24/10/2019 81

Agregação 

codmed 

data 

codpac 

MÉDICO 

(1,n) 

CONSULTA 

(0,n) 

PACIENTE 

codmed 

(0,n) 

codpac 

PRESCREVE 

(0,n) 

MEDICAMENTO 


24/10/2019 82

Agregação 

• Exercício 1: 

• Um engenheiro participa de um ou muitos projetos e em cada 

projeto um engenheiro pode exercer uma função. Os dados de 

engenheiro são: código, crea, nome, endereço, telefone, data de 

início em cada projeto, função exercida em cada projeto e data 

de início em cada função. 

• Em um projeto podem participar vários engenheiros. Os dados 

de projeto são: código, nome, duração e engenheiros que 

participam do projeto. 

• Uma função pode ser exercida por muitos engenheiros. Os dados 

de função são: código, nome, gratificação e engenheiros que 

exercem a função. 


24/10/2019 83

Agregação 


• Refaça o exercício anterior, considerando agora que um 

engenheiro só pode participar de um projeto e que em um 

projeto cada engenheiro pode exercer várias funções. 


• Refaça o exercício anterior, considerando agora que um 

engenheiro só pode participar de um projeto e que em um 

projeto cada engenheiro só pode exercer uma função. 


24/10/2019 84

Equivalência entre Esquemas 

• Dois esquemas E-R diferentes são equivalentes quando modelam 

a mesma realidade. 

• Para fins de projeto, dois esquema E-R diferentes são 

equivalentes quando geram o mesmo esquema lógico. 

• Esquemas equivalentes geram bancos de dados distintos que 

tem a mesma estrutura de tabelas e relacionamentos. 

• Nessa equivalência deve-se considerar o conjunto de regras de 

transposição entre os modelos conceitual e lógico. 


24/10/2019 85


• Exemplo: O relacionamento N:N entre as entidades MÉDICO e 

PACIENTE, no qual a CONSULTA pode ser vista como um 

relacionamento entre essas entidades. 

MÉDICO 

(1,n) 

CONSULTA 

(0,n) 

PACIENTE 

codmed 

datahora 

codpac 

• Nesse caso, a CONSULTA é modelada como sendo um 

relacionamento porque ela é vista como sendo uma ação que 

ocorre entre as entidades MÉDICO e PACIENTE. 


24/10/2019 86


• A CONSULTA também pode ser vista como uma entidade fraca 

que se relaciona com MÉDICO e PACIENTE. 

MÉDICO 

PACIENTE 

(1,1) (1,1) 

codmed 

codpac 

(0,n) 

(1,n) 

ATENDE CONSULTA 

TEM 

data_hora 

• Os dois esquemas E-R mostrados, embora diferentes, são 

equivalentes porque geram o mesmo esquema lógico. 


24/10/2019 87

Determinando Construções E-R 

• A determinação da construção E-R usada para modelar um dado 

deve ser escolhida analisando-se o contexto no qual o dado está 

inserido. 

• Deve-se considerar a possibilidade de que a construção escolhida 

para modelar um dado pode sofrer modificações durante o 

processo de modelagem. 

• O conhecimento da realidade a ser modelada e a experiência 

acumulada em modelagens anteriores irão refinar e aperfeiçoar 

o desenvolvimento do esquema E-R. 


24/10/2019 88

Atributo X Entidade Relacionada 

• Quando modelar um dado como sendo um atributo de uma 

entidade A e quando modelar esse mesmo dado como sendo 

uma outra entidade B relacionada a esta entidade A? 

PRODUTO 

tipo 

PRODUTO 

(0,n) (1,1) 

POSSUI 

TIPO 


24/10/2019 89

Atributo X Entidade Relacionada 

• Critérios: 

• O dado possui propriedades (atributos)? 

• Se sim, deve ser modelado como entidade. 

• Se não, pode ser modelado como atributo. 

• O dado está vinculado a outras entidades? 

• Se sim, deve ser modelado como entidade. 


• O conjunto de valores que pode ser atribuído ao dado é fixo 

ou se altera com as transações do sistema? 

• Se é fixo, pode ser modelado como atributo. 

• Se é variável, deve ser modelado como entidade. 


24/10/2019 90

Atributo X Entidade(s) Especializada(s) 

• Quando modelar um dado como sendo um atributo de uma 

entidade e quando modelar esse mesmo dado como sendo uma 

especialização dessa entidade? 

FUNCIONÁRIO 

categoria 

FUNCIONÁRIO 

VENDEDOR 

ENGENHEIRO 


24/10/2019 91

Atributo X Entidade(s) Especializada(s) 

• Critérios: 

• O dado possui conjuntos de atributos particulares que 

possibilitam a criação de entidades especializadas? 

• Se sim, deve ser modelado como entidade(s). 


• O dado possui conjuntos de atributos que possuem 

relacionamentos próprios? 

• Se sim, deve ser modelado como entidade(s). 


• Essa opção não é muito utilizada. 

• A especialização pode ser total ou parcial, exclusiva ou 

compartilhada. 


24/10/2019 92

Mantendo o Histórico dos Atributos 

• Como manter o histórico dos valores de salário de um 

funcionário, considerando que o salário é um atributo da 

entidade FUNCIONÁRIO? 

FUNCIONÁRIO 

salário 

• Nesse caso, o banco de dados irá armazenar apenas o salário 

atual do funcionário. O que deve ser feito para armazenar os 

salários que o funcionário recebeu ao longo do tempo? 


24/10/2019 93


• Considerando que será necessário armazenar os diversos salários 

de cada funcionário ao longo do tempo, o atributo salário passou 

a ser multivalorado e essa indicação deverá ser adicionada ao 

esquema E-R, acrescido das informações das datas em que o 

funcionário começou e terminou de receber cada um dos 

salários, que também serão atributos multivalorados. 

FUNCIONÁRIO 

salário (1,n) 

dtinicio (1,n) 

dtfim (0,n) 


24/10/2019 94

Mantendo o Histórico dos Relacionamentos 

• Como manter o histórico do relacionamento entre as entidades 

FUNCIONÁRIO e FUNÇÃO, mostrado abaixo: 

FUNCIONÁRIO 

(0,n) (1,1) 

EXERCE 

FUNÇÃO 

• Nesse caso, cada funcionário só pode exercer uma função. O que 

deve ser feito para armazenar as funções que o funcionário já 

exerceu ao longo do tempo? 


24/10/2019 95


• Considerando que será necessário armazenar as diversas funções 

exercidas por cada funcionário ao longo do tempo, o 

relacionamento entre FUNCIONÁRIO e FUNÇÃO passa a ser de 

N:N, considerando que cada funcionário pode exercer várias 

funções, sendo apenas uma a cada instante. É necessário colocar 

no relacionamento as datas em que o funcionário começou e 

terminou de exercer cada função. 

FUNCIONÁRIO 

(0,n) 

EXERCE 

(1,n) 

FUNÇÃO 

dtinicio 

dtfim 


24/10/2019 96

Copyright © 2019 Nilton Freire Santos. 

Todos os direitos reservados. 

O Modelo Conceitual 24/10/2019 97

BD1 - O Modelo Conceitual

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