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Jornal das Oficinas 167

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com | JORNAL INDEPENDENTE DA MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS LIGEIROS E PESADOS | DIRETOR | João Vieira<br />

<strong>167</strong>C<br />

outubro 2019<br />

PERIODICIDADE | MENSAL<br />

ANO XV | 3 EUROS<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

akzo_nobel.pdf 2 14/02/19 12:27<br />

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MY<br />

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K<br />

RECURSOS HUMANOS<br />

A PEÇA MAIS<br />

importantePÁG. 10<br />

gala top 100<br />

PÁG. 6<br />

A 5.ª edição da entrega dos troféus<br />

do maior evento do setor decorreu<br />

num ambiente pleno de glamour<br />

entrevista<br />

PÁG. 28<br />

A Eurorepar Car Service alcançou<br />

as 150 oficinas aderentes. Nuno<br />

Gregório faz o ponto da situação<br />

veneporte<br />

PÁG. 34<br />

Para celebrar os 53 anos, a<br />

empresa inaugurou instalações<br />

administrativas e comerciais<br />

lanternas<br />

PÁG. 88<br />

Uma boa iluminação, numa oficina,<br />

pode fazer toda a diferença em<br />

reparações de maior precisão<br />

Distribuidor oficial<br />

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Editorial<br />

DIRETOR<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO<br />

Bruno Castanheira<br />

bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />

REDAÇÃO<br />

Jorge Flores<br />

jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

Joana Calado<br />

joana.calado@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

GESTOR DE CLIENTES<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

IMAGEM<br />

António Valente<br />

MULTIMÉDIA<br />

Catarina Gomes<br />

ARTE<br />

Hélio Falcão<br />

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS<br />

E CONTABILIDADE<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE<br />

Mensal<br />

ASSINATURAS<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução desta publicação,<br />

no seu todo ou em parte, sem a autorização<br />

prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS<br />

IMPRESSÃO<br />

Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S.A.<br />

Estrada Consiglieri Pedroso, 90<br />

2730 - 053 Barcarena Tel.: 214 345 400<br />

N.º de Registo na ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

.es<br />

Parceiro<br />

em Espanha<br />

EDIÇÃO<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

Propriedade/Editor João Vieira -<br />

Publicações Unipessoal, Lda.<br />

Contribuinte 510447953<br />

Sede Bela Vista Office, Sala 2.29,<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A<br />

2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />

Tel. +351 219 288 052/4<br />

Fax +351 219 288 053<br />

Email geral@apcomunicacao.com<br />

Consulte o Estatuto Editorial no<br />

site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

O Valor<br />

daS MARCAS<br />

A<br />

função principal de uma marca é facilitar ao consumidor a identificação de um produto<br />

específico, para que ele possa diferenciá-lo de outros produtos idênticos ou semelhantes da<br />

concorrência. Consumidores satisfeitos com um determinado produto tendem a voltar a comprálo<br />

ou usá-lo. Para que tal seja possível, é necessário que os consumidores sejam capazes de<br />

diferenciar produtos idênticos ou semelhantes.<br />

No caso <strong>das</strong> oficinas, as marcas têm uma função essencial nas suas estratégias comerciais e publicitárias, por<br />

possibilitarem a distinção <strong>das</strong> empresas e dos seus produtos da concorrência, contribuindo, desta maneira, à<br />

definição da imagem e da confiança dos produtos da oficina no mercado. A confiança, que é a base para o estabelecimento<br />

de uma clientela leal e para o fortalecimento da reputação de uma empresa, advém da sua imagem<br />

e da sua reputação. É comum que os consumidores criem laços afetivos em relação a algumas marcas, já que eles<br />

esperam encontrar um conjunto de qualidades ou características nos produtos representados por essas marcas.<br />

No aftermarket, a confiança que as oficinas depositam nas marcas é fundamental para o seu sucesso. Um elevado<br />

índice de confiança permite às marcas imporem-se no mercado e distinguirem-se da concorrência. A busca<br />

constante pela inovação e pela resposta às necessidades <strong>das</strong> oficinas – os melhores prescritores -, aliada à enorme<br />

preocupação com a sua satisfação, com a qualidade do produto e com a solidez dos<br />

serviços de venda e pós-venda, são fatores decisivos para a oficina escolher<br />

determina<strong>das</strong> marcas em detrimento de outras.<br />

A marca assenta no forte alicerce que é o produto e o conjunto<br />

de serviços. Mas a grande mais-valia de uma marca e o elemento<br />

que verdadeiramente a distingue, são as pessoas. Uma marca<br />

pode ser muito forte e conceituada, mas se não dispuser de<br />

uma rede de ven<strong>das</strong> altamente motivada, plenamente confiante<br />

e genuinamente crente para se construírem relações duradouras<br />

com os clientes, não vai conseguir impor-se no mercado.<br />

Ética, profissionalismo, personalização dos serviços e formação<br />

constante são pontos chave para as marcas conquistarem a confiança<br />

dos clientes.<br />

Por isso é que os fabricantes de marcas premium apostam tanto<br />

na criação de valor da marca como elemento diferenciador,<br />

através de suportes tecnológicos, como a Internet e as<br />

redes sociais, informações diretas, inovação permanente e<br />

qualidade inquestionável. Tudo para conseguir a satisfação<br />

máxima do cliente.<br />

Uma marca bem selecionada e desenvolvida é um ativo<br />

de valor para a maioria <strong>das</strong> oficinas. Para algumas delas,<br />

pode até ser o ativo mais valioso. Isto ocorre porque<br />

os consumidores associam o símbolo a uma reputação,<br />

a uma imagem e a um conjunto de qualidades<br />

que valorizam. E estão dispostos a pagar mais por um<br />

produto que leve essa marca. Por isso, o simples facto<br />

de dispor de uma marca com boa imagem e elevada<br />

reputação no mercado já coloca a oficina em posição<br />

vantajosa em relação à concorrência. l<br />

João Vieira Diretor


FOLHA<br />

DE SERVIÇO<br />

IPSIS<br />

VERBIS<br />

CRISTINA CARDOSO, CHIEF<br />

SALES OFFICER DA ALIDATA<br />

O PASSO PARA A<br />

DIGITALIZAÇÃO DAS<br />

ORGANIZAÇÕES<br />

OBRIGA A UMA<br />

EFICIENTE GESTÃO<br />

ELETRÓNICA DE<br />

DOCUMENTOS,<br />

PROCESSOS E<br />

INFORMAÇÃO<br />

NUNO GREGÓRIO, RESPONSÁVEL<br />

DA EUROREPAR CAR SERVICE<br />

SABEMOS QUE O<br />

MERCADO É ESTE<br />

E É COM ELE QUE<br />

VAMOS FAZER O<br />

NOSSO PERCURSO<br />

ENQUANTO REDE<br />

(...). HÁ ESPAÇO<br />

PARA TUDO<br />

GP INOVAÇÃO EQUIP AUTO 2019<br />

No próximo dia 15 de outubro, serão entregues, em Paris, num jantar de gala, os troféus aos vencedores<br />

dos Grandes Prémios Inovação Equip Auto 2019, na presença de muitas personalidades de<br />

destaque da indústria automóvel e dos media especializados.<br />

Trata-se da 18.ª edição desta iniciativa, que foi criada com o objetivo de selecionar e premiar os conceitos,<br />

produtos e serviços mais inovadores apresentados pelos expositores do Salão Equip Auto. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

faz parte dos membros do júri há mais de uma década e, este ano, voltou a participar com a sua votação para a<br />

escolha dos vencedores deste prestigiado troféu.<br />

Com mais de 150 candidaturas recebi<strong>das</strong>, reparti<strong>das</strong> por sete categorias de produtos e serviços, a seleção dos<br />

melhores não foi uma tarefa fácil, mas a informação disponibilizada pela organização permitiu fazer uma avaliação<br />

criteriosa de cada projeto.<br />

Este ano, o veredito do júri foi bastante claro quanto às tendências que estão a definir o futuro do pós-venda. O<br />

primeiro, é a conectividade, aplicada tanto aos automobilistas como às oficinas de reparação. A segunda tendência,<br />

é a mobilidade sustentável, com inovações que nos ajudarão a consumir menos ou a consumir melhor. Estão<br />

de parabéns todos os participantes e, em especial, os vencedores <strong>das</strong> várias categorias a concurso.<br />

SEMÁFORO<br />

MARIO FIEMS, DIRETOR DO<br />

SALÃO EQUIP AUTO<br />

ESTAMOS<br />

COMPROMETIDOS<br />

EM MELHORAR<br />

A EXPERIÊNCIA<br />

DE VISITANTES<br />

E EXPOSITORES.<br />

OUVIMOS AS SUAS<br />

CRÍTICAS<br />

E SUGESTÕES<br />

QUEBRA DE VENDAS<br />

A venda de veículos novos continua em<br />

queda na Europa. O estudo do ACEA, referente<br />

aos primeiros oito meses deste ano,<br />

é preocupante. Neste período, o mercado<br />

nacional caiu 6,1% face a 2018, enquanto<br />

a quebra média europeia foi na ordem<br />

dos 3,2%. O nosso Semáforo Vermelho,<br />

de protesto, vai para a tendência destrutiva<br />

de um setor perdido entre a evolução<br />

elétrica e a perseguição ao gasóleo.<br />

POLUIÇÃO CRESCENTE<br />

Portugal ocupa a 10.ª posição entre os<br />

países com mais veículos poluentes. São<br />

846 mil modelos, a gasóleo, considerados<br />

poluentes a circular. Uma subida em<br />

relação aos 713 mil verificados em 2018.<br />

O nosso Semáforo Laranja, de preocupação,<br />

deve-se à tendência negativa em<br />

matéria ambiental, reveladora do longo<br />

caminho a percorrer até à neutralidade<br />

carbónica apontada para 2050.<br />

CEPRA MEDALHADO<br />

O CEPRA obteve uma medalha de<br />

excelência no Campeonato do Mundo <strong>das</strong><br />

Profissões – Kazan 2019, naquela que<br />

foi a sua 45.ª edição, realizada na Rússia.<br />

O nosso Semáforo Verde, de aplauso, vai<br />

diretamente para os responsáveis desta<br />

entidade formadora, devido à qualidade<br />

dos seus cursos, e para os 16 ex-formandos,<br />

que tão bem souberam representar<br />

as cores do nosso país nesta competição.<br />

4 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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EM F OCO<br />

V GALA TOP 100<br />

TROFÉUS AO PÔR-DO-SOL<br />

DISTINÇÃO, GLAMOUR, BOA DISPOSIÇÃO. A V GALA TOP 100, QUE SE REALIZOU, NO PASSADO DIA 13 DE<br />

SETEMBRO, NA QUINTA DO MONTE REDONDO, EM MONTEMOR-O-VELHO, RECONHECEU O MÉRITO DE 25<br />

DISTRIBUIDORES DO AFTERMARKET, DIVIDIDOS POR QUATRO CATEGORIAS. OS TROFÉUS FORAM ENTREGUES<br />

AO PÔR-DO-SOL. AQUI FICAM ALGUMAS IMAGENS DESTE EVENTO ÍMPAR NO PANORAMA DO PÓS-VENDA<br />

AUTOMÓVEL EM PORTUGAL por Bruno Castanheira


A<br />

edição de 2019 da Gala TOP 100, que<br />

se realizou, no passado dia 13 de setembro<br />

(sexta-feira), na magnífica Quinta<br />

do Monte Redondo, em Montemor-<br />

-o-Velho, trouxe diversas novidades. Este ano, o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> decidiu antecipar a realização<br />

da 5.ª edição para proporcionar um programa diferente,<br />

num formato, também ele, diferenciador.<br />

Pelo quinto ano consecutivo, voltámos a reconhecer<br />

e a premiar os maiores distribuidores do aftermarket<br />

automóvel em quatro categorias (peças<br />

para ligeiros; peças para pesados; equipamentos;<br />

repintura), que, num contexto nem sempre fácil,<br />

cresceram e apresentaram excelentes rácios económico-financeiros<br />

no ano de 2018. Foi, por isso,<br />

com enorme satisfação que, este ano, conseguimos<br />

um número recorde de convidados e de patrocinadores,<br />

a quem queremos agradecer o apoio incondicional<br />

e a confiança demonstrada no nosso<br />

trabalho.<br />

Programa diferente<br />

Com apresentação a cargo de Bruno Castanheira,<br />

editor executivo da AP Comunicação, a V Gala<br />

TOP 100 teve início com a receção dos convidados<br />

e um cocktail de boas-vin<strong>das</strong>. Depois, seguiu-se<br />

o discurso de abertura de João Vieira, diretor da<br />

AP Comunicação. Mário Carmo, diretor comercial<br />

da AP Comunicação, foi quem usou mais tarde da<br />

palavra para apresentar as novidades lança<strong>das</strong> este<br />

ano pela empresa detentora dos títulos <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Revista dos Pneus, Revista PME – As<br />

Melhores Empresas do Aftermarket em Portugal e<br />

Revista TOP 100 – Os Maiores Distribuidores do<br />

Aftermarket em Portugal, que é, também, a organizadora<br />

<strong>das</strong> competições Melhor Mecatrónico e<br />

Challenge <strong>Oficinas</strong>.<br />

O momento que antecedeu a entrega dos 25 troféus<br />

pertenceu a Guillermo de Llera, responsável<br />

pela IF4, empresa responsável pela realização do<br />

estudo TOP 100, que explicou às mais de 150 pessoas<br />

presentes a metodologia adotada e os critérios<br />

utilizados. Depois da entrega dos troféus aos<br />

distribuidores inseridos nos quadros de honra <strong>das</strong><br />

respetivas categorias, seguiu-se um jantar no exterior,<br />

ao som da música do DJ convidado e tendo<br />

como pano de fundo o sunset. A terminar, um<br />

agradecimento especial aos patrocinadores da V<br />

Gala TOP 100: SKF, Europartner, Grupo TRUS-<br />

TAUTO, Bahco, Safetykleen, Pro4matic, Arnott,<br />

KYB Iberia, Japanparts Group e UFI/Sofima. l<br />

João Vieira, diretor da AP Comunicação, fez<br />

o discurso de abertura da V Gala TOP 100.<br />

Em baixo, os representantes <strong>das</strong> empresas<br />

patrocinadoras do evento: Grisélia Afonso<br />

(SKF); Manuel Félix (Europartner); Paulo<br />

Leitão (Grupo TRUSTAUTO); Miguel<br />

Ivo Gomes (Bahco); Pedro Pinheiro<br />

(Safetykleen); Nuno Durão (Pro4matic);<br />

Goswin de Rouw (Arnott)<br />

Distribuidores<br />

de PeçAS para Ligeiros<br />

Quadro de Honra<br />

1.° Vieira & Freitas<br />

2.° Arsipeças<br />

3.° Auto Delta<br />

4.° AS Parts<br />

5.° Sandia Stand<br />

6.° Romafe<br />

7.° Autozitânia<br />

8.° Turbomax<br />

9.° ATM (Auto Torre da Marinha)<br />

10.° Peças RAM<br />

Distribuidores<br />

de PeçAS para Pesados<br />

Quadro de Honra<br />

1.° Motorbus<br />

2.° Suspartes<br />

3.° Visoparts<br />

4.° Global Parts<br />

5.° Vicauto<br />

Distribuidores<br />

de Equipamentos<br />

Quadro de Honra<br />

1.° Lusavouga<br />

2.° Crofil (KROFtools)<br />

3.° Bolas<br />

4.° MGM<br />

5.° Cometil<br />

Distribuidores<br />

de Repintura<br />

Quadro de Honra<br />

1.° Centrocor<br />

2.° Quimirégua<br />

3.° Autoflex<br />

4.° Carsistema<br />

5.° Portepim


V GALA TOP 100<br />

1 - Quadro de Honra Distribuidores de Peças<br />

para Pesados (esq.ª para a dta.): Ricardo<br />

Almeida (Vicauto); Joel Lebre (Motorbus);<br />

José Oliveira (Visoparts); Manuel Cardoso<br />

(Global Parts)<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

2 - Guillermo de Llera<br />

e Maria Teixeira (IF4)<br />

3 - Paulo Vale (Pro4matic);<br />

Goswin de Rouw e Yvette<br />

Koehorst (Arnott);<br />

Nuno Durão (Pro4matic)<br />

4 - Irene Jesus e Pedro<br />

Jesus (Cometil)<br />

5 - Bruno Pereira (LTintas)<br />

6 - Hélder Pereira (MANN<br />

Filter) 7 - Nuno Paquete<br />

e Juan Santos (Bombóleo)<br />

5<br />

7<br />

6<br />

8<br />

8 - Joaquim Perera<br />

e José Boavida (Corteco)<br />

9 - Daniela e Paulo Silva<br />

(PD Auto) 10 - Joana<br />

Santo e Joaquim Candeias<br />

(bilstein group Portugal)<br />

11 - Ricardo Cal<strong>das</strong> (Dayco)<br />

12 - Nuno Wheelhouse<br />

Reis e Catarina Gomes<br />

(RedeInnov) 13 - Paulo<br />

Torres e Albano Melo<br />

(Vieira & Freitas)<br />

10<br />

11<br />

14<br />

9<br />

14 - Quadro de Honra Distribuidores<br />

de Peças para Ligeiros (esq.ª para a dta.):<br />

José Correia (AS Parts); Flávio Menino<br />

(Autozitânia); José Carvalho (Romafe);<br />

Paulo Torres (Vieira & Freitas); Tiago<br />

Domingos (Auto Delta)<br />

12<br />

13


1<br />

2<br />

1 - João Cardoso (ContiTech)<br />

2 - Sónia Rodrigues<br />

e José Manuel Costa<br />

(expoMECÂNICA)<br />

3 - Amadeu Fernandes<br />

(ADIR-Viseu) 4 - Vanessa<br />

Barros e José Correia (AS<br />

Parts) 6 - Flávio Menino<br />

(Autozitânia) 7 - Flávia<br />

Marques e Saulo Saco<br />

(Leirilis)<br />

3<br />

4<br />

5<br />

5 - Quadro de Honra Distribuidores de<br />

Equipamentos (esq.ª para a dta.): Anabela<br />

Bárbara (KROFtools); José Santos<br />

(Lusavouga); Pedro Jesus (Cometil);<br />

Casimiro Alegria (Bolas); Manuel Guedes<br />

Martins (MGM)<br />

6<br />

7<br />

8 - Amílcar Nascimento<br />

(Exide) 9 - Rodrigo Serrano<br />

e Virgílio Maia (Axalta) 10 -<br />

António Silva e Manuel Silva<br />

(Autoflex) com Armando<br />

Musqueira (Quimirégua)<br />

11 - Carlos Silva (KRAUTLI<br />

Portugal) 12 - Equipa da AP<br />

Comunicação<br />

8<br />

9<br />

13<br />

10<br />

11<br />

14<br />

12<br />

13 - (do Grupo TRUSTAUTO da esq.ª para a dt.ª)<br />

Espogama: João Moreira, Ana Nóvoa Moreira; 3RParts:<br />

Joaquim Regueira, Maria de Lurdes Regueira; AFKT SA:<br />

Pedro Sousa; Turbopeças: Fatima Barbosa; Centralbat:<br />

Paulo Leitão<br />

14 - Quadro de Honra Distribuidores de Repintura<br />

(esq.ª para a dt.ª): Agostinho Matos e Álvaro Magalhães<br />

(Centrocor); Armando Musqueira (Quimirégua); Manuel<br />

Silva e António Silva (Autoflex)


DESTAQUE<br />

VIVEMOS NUMA SOCIEDADE EM<br />

CONSTANTE MUTAÇÃO. E A ÁREA<br />

DOS RECURSOS HUMANOS NÃO<br />

É EXCEÇÃO. APESAR DE ESTA<br />

CONTINUAR A SER O CAPITAL MAIS<br />

IMPORTANTE DAS EMPRESAS,<br />

PODEREMOS ESTAR PERANTE UMA<br />

MUDANÇA DE PARADIGMA NO QUE<br />

ÀS COMPETÊNCIAS VALORIZADAS<br />

DIZ RESPEITO. COM BASE NO GUIA DO<br />

MERCADO LABORAL 2019, DA HAYS,<br />

O JORNAL DAS OFICINAS FOI SABER<br />

O QUE PENSAM OS PROFISSIONAIS<br />

DO AFTERMARKET ACERCA DESTA<br />

INTERESSANTE TEMÁTICA<br />

por JOANA CALADO<br />

RECURSOS HUMANOS<br />

O CAPITAL<br />

MAIS<br />

IMPORTANTE<br />

10 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


RECURSOS<br />

HUMANOS<br />

Quando falamos de recursos<br />

humanos, deveremos<br />

estar conscientes<br />

de que falamos do bem<br />

mais valioso <strong>das</strong> organizações,<br />

pois são as pessoas que alavancam<br />

a produção, fazem a gestão<br />

e procedem à expedição dos produtos<br />

concebidos pelas empresas. Aliás,<br />

as empresas são as pessoas. Existem<br />

por causa delas e para elas. Ao vivermos<br />

num mundo cada vez mais<br />

industrializado e automatizado, o<br />

capital humano, muitas vezes menosprezado,<br />

ou, dito de outra forma,<br />

nem sempre valorizado, continua a<br />

ser um dos principais recursos <strong>das</strong><br />

organizações. Por muita maquinaria<br />

que as empresas possam ter, necessitam<br />

de pessoas para funcionarem e<br />

continuarem a existir.<br />

Millenials vs Geração “X”<br />

A mudança de pensamento é uma<br />

realidade, tanto nos colaboradores<br />

como nos empregadores. Hoje, os<br />

mais ativos no mercado de trabalho<br />

fazem parte da geração millenials e<br />

pensam de forma bastante diferente<br />

da geração anterior à sua. Quando<br />

falamos desta geração, devemos<br />

ter em conta que são pessoas nasci<strong>das</strong><br />

entre 1980 e 2000. Os millenials<br />

perdem o sentimento de posse, no<br />

que diz respeito a bens materiais, como<br />

casa e carro, abordando o trabalho<br />

de forma diferente. E a empresa<br />

que tem de conquistar o colaborador<br />

e não o contrário.<br />

No entanto, a maioria dos colaboradores<br />

mais experientes <strong>das</strong> empresas<br />

pertencem à Geração “X”: pessoas<br />

nasci<strong>das</strong> entre 1960 e 1980. Como<br />

tal, as empresas deverão conseguir<br />

gerir as duas gerações, colocando-<br />

-as a trabalhar juntas como forma de<br />

aprendizagem.<br />

Lígia Carreira, responsável de Recursos<br />

Humanos da Auto Delta, confessa<br />

que esta tem sido uma adaptação<br />

diária. “É necessário encontrar<br />

um equilíbrio, pois as diferenças entre<br />

os millenials e os pertencentes à<br />

geração “X” são notórias em termos<br />

laborais. O nosso objetivo é colocar<br />

ambas as gerações a trabalhar lado a<br />

lado, respeitando as diferenças e influenciando-se<br />

mutuamente de forma<br />

positiva”, diz.<br />

Por seu turno, Luís Antunes, diretor<br />

de Recursos Humanos e Qualidade<br />

da Autozitânia, realça que “é muito<br />

importante perceber e descodificar<br />

gerações para conhecermos tendên-<br />

AO VIVERMOS NUM MUNDO CADA VEZ MAIS INDUSTRIALIZADO E<br />

AUTOMATIZADO, O CAPITAL HUMANO TENDE, MUITAS VEZES, A SER<br />

MENOSPREZADO. OU, DITO DE OUTRA FORMA, POUCO VALORIZADO<br />

12 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


TRAVÕES BATERIA REVISÃO MECÂNICA MUDANÇA ÓLEO CLIMATIZAÇÃO PNEUS PRÉ-CONTROLO<br />

TÉCNICO<br />

SUSPENSÃO VISIBILIDADE KIT DE<br />

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conhecimento do mercado multimarca. Presente em 22 países, com mais de 4000 oficinas em todo<br />

o mundo e mais de 120 em Portugal, o nosso grupo tem tudo o que precisa para levar a sua oficina ainda<br />

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Algumas <strong>das</strong> vantagens dos nossos aderentes:<br />

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RECURSOS<br />

HUMANOS<br />

AS EMPRESAS FAZEM-SE DE PESSOAS. as ORGANIZAÇÕES EXISTEM, ALIÁS,<br />

PARA ELAS E POR CAUSA DELAS. POR MUITA MAQUINARIA QUE POSSA<br />

EXISTIR, O FATOR HUMANO CONTINUA A SER IMPRESCINDÍVEL<br />

cias. Mas é, sobretudo, importante<br />

perceber que cada pessoa é uma<br />

pessoa, independente do ano em que<br />

nasceu”.<br />

Perfil de contratação<br />

Cada vez mais as empresas procuram<br />

um perfil específico para as suas contratações,<br />

nomeadamente perfis com<br />

elevado potencial, com idades muito<br />

jovens e em áreas de formação com<br />

uma forte componente quantitativa.<br />

Quisemos perceber se isto estaria a<br />

acontecer, também, com as empresas<br />

do setor automóvel. E a realidade da<br />

Auto Delta e da Autozitânia, as únicas<br />

empresas que responderam em<br />

tempo útil ao questionário enviado,<br />

prova-nos que podemos encontrar<br />

situações bastante diferentes.<br />

A responsável de Recursos Humanos<br />

da Auto Delta explica que aderem<br />

a este tipo de contratação para determina<strong>das</strong><br />

áreas da empresa. “Nomeadamente<br />

na área de prospeção<br />

e gestão de stocks, bem como no departamento<br />

de contabilidade, principalmente<br />

através do recrutamento<br />

em instituições de ensino superior.<br />

Para essas áreas, é necessário encontrar<br />

talento e trabalhá-lo, adaptando-o<br />

à nossa filosofia com o foco no<br />

seu desenvolvimento pessoal, pois<br />

essa evolução irá beneficiar, claramente,<br />

a empresa”, refere.<br />

Por outro lado, na Autozitânia, é dada<br />

prioridade às contratações internas,<br />

ou seja, o primeiro passo para a<br />

contratação para áreas especializa<strong>das</strong><br />

é perceber se haverá algum colaborador<br />

apto para as funções em<br />

questão. “As contratações feitas pela<br />

Autozitânia visam ocupar vagas em<br />

aberto no departamento logístico. E,<br />

aqui, o que procuramos são pessoas<br />

que possam corresponder à cultura<br />

da empresa”, explica Luís Antunes.<br />

que espécie de Competências?<br />

Podemos estar perante uma mudança<br />

de paradigma, em que as empresas<br />

começam a valorizar mais<br />

as competências pessoais do que as<br />

profissionais. Segundo o estudo da<br />

Hays, a competência que as empresas<br />

mais valorizam é a proatividade,<br />

seguida da ética e valores, apetência<br />

para trabalhar em equipa e só em<br />

quarto lugar é valorizada a competência<br />

técnica.<br />

Para a Auto Delta, a experiência profissional<br />

continua a ser muito importante.<br />

No entanto, considera as soft<br />

skills, ou competências pessoais, cada<br />

vez mais importantes. “Pode ser<br />

relativamente acessível explicar a<br />

utilização de um software ou até concluir<br />

uma licenciatura, mas ensinar<br />

a importância da responsabilidade,<br />

pontualidade, resiliência ou trabalho<br />

em equipa é mais complicado. Dessa<br />

forma, um excelente profissional a<br />

nível técnico ou no atendimento ao<br />

público, mas que não cumpra estes<br />

requisitos que consideramos essenciais,<br />

pode não ser a aposta mais correta”,<br />

explica Lígia Carreira.<br />

Também a Autozitânia considera<br />

que a experiência profissional não<br />

é fundamental, até porque a grande<br />

maioria <strong>das</strong> contratações externas<br />

são realiza<strong>das</strong> para a área da logística.<br />

Por isso, “preferimos pessoas com<br />

características pessoais que estejam<br />

alinha<strong>das</strong> com a cultura da empresa”,<br />

dá conta Luís Antunes. No entanto,<br />

admite que, para áreas mais especializa<strong>das</strong>,<br />

a formação ou experiência<br />

profissional poderá ser um fator eliminatório,<br />

ainda que não seja o mais<br />

importante. O diretor de Recursos<br />

Humanos reforçou ainda que “cada<br />

caso é um caso”. E que “o importante<br />

é conhecer bem a cultura da empresa<br />

e os seus colaboradores. Como referi,<br />

é importante perceber tendências,<br />

mas se estivermos sempre a generalizar,<br />

podemos estar a cometer um<br />

grande erro”.<br />

14 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


RECURSOS<br />

HUMANOS<br />

SEGUNDO O GUIA DO MERCADO LABORAL 2019, DA HAYS, OS TRÊS<br />

BENEFÍCIOS MAIS VALORIZADOS PELOS COLABORADORES SÃO:<br />

SEGUROS DE SAÚDE, FORMAÇÃO E FLEXIBILIDADE DE HORÁRIOS<br />

O caso do aftermarket<br />

Atuamos num setor extremamente<br />

versátil e que engloba diversas áreas,<br />

desde a reparação à logística, passando,<br />

obviamente, pelo marketing e pela<br />

gestão, entre muitas outras áreas.<br />

Para a Autozitânia, o mais importante<br />

é ter profissionais dedicados, flexíveis,<br />

criativos e apaixonados. “Seja<br />

qual for a função executada, é preciso<br />

que todos percebam a sua contribuição<br />

para os resultados da empresa”,<br />

frisa Luís Antunes.<br />

No caso da Auto Delta, Lígia Carreira<br />

destaca, essencialmente, três<br />

características: “Sólidos conhecimentos<br />

técnicos de peças para automóveis;<br />

capacidade de resolução de<br />

problemas complexos; capacidade de<br />

comunicação assertiva”.<br />

Claro que falamos, aqui, de dois<br />

grandes “pesos-pesados” na área da<br />

distribuição, onde as características<br />

destaca<strong>das</strong> por ambas as organizações<br />

podem ser completamente diferentes<br />

<strong>das</strong> evidencia<strong>das</strong> no caso<br />

da reparação automóvel, por exemplo.<br />

No entanto, as características<br />

destaca<strong>das</strong> pelos dois responsáveis<br />

<strong>das</strong> empresas ausculta<strong>das</strong> pelo <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> acerca desta temática,<br />

<strong>das</strong> que aceitaram responder em<br />

tempo útil, serão, também, transversais<br />

a to<strong>das</strong> as áreas do aftermarket.<br />

visão dos colaboradores<br />

Segundo o estudo da Hays, os três<br />

benefícios mais valorizados pelos colaboradores<br />

são: seguros de saúde;<br />

formação; flexibilidade de horários.<br />

Neste ponto, ambas as empresas ouvi<strong>das</strong><br />

pelo nosso jornal concordam e<br />

oferecem aos seus colaboradores estas<br />

regalias. No entanto, apesar de<br />

ser cada vez mais comum, Auto Delta<br />

e Autozitânia poderão ser um caso<br />

atípico na realidade portuguesa.<br />

Se não, vejamos. Segundo a Hays,<br />

relativamente ao seguro de saúde,<br />

apenas 64% <strong>das</strong> empresas inquiri<strong>das</strong><br />

disponibiliza este benefício, apesar<br />

de 78% dos colaboradores o valorizar.<br />

Também no que diz respeito à<br />

formação e flexibilidade de horários,<br />

a diferença entre funcionários e empresas<br />

encontra-se em cerca de 10%.<br />

No caso da Autozitânia, Luís Antunes<br />

destaca como principais benefícios<br />

da empresa “a oferta salarial que<br />

contempla uma vertente fixa e uma<br />

variável associada a resultados individuais<br />

e da empresa, os seguros de<br />

saúde e de proteção pessoal e a oferta<br />

formativa abrangente e transversal,<br />

dotando todos os colaboradores<br />

de competências técnicas e comportamentais”.<br />

A Auto Delta, na voz de Lígia<br />

Carreira, destaca “o desconto em<br />

consultas na clínica de medicina geral<br />

e especialidade com a qual aempresa<br />

tem acordo, a montagem de<br />

pneus num parceiro comercial a um<br />

preço especial e a tarde da véspera<br />

de Natal ou Passagem de Ano, sendo<br />

que cada funcionário escolhe a sua<br />

preferência”.<br />

Relativamente à flexibilidade de horários,<br />

encontrámos duas realidades<br />

diferentes. Ou seja, no caso da Autozitânia,<br />

“a flexibilidade de horários é<br />

uma premissa que consta da nossa<br />

Política de Gestão de Pessoas. Agora,<br />

para que possa haver flexibilidade<br />

de horários, é fundamental que o<br />

funcionamento normal dos departamentos<br />

não saia afetado. E existem<br />

departamentos em que é mais viável<br />

uma flexibilidade de horários do que<br />

noutros”, explicou o responsável de<br />

Recursos Humanos.<br />

Já no caso da Auto Delta, a situação<br />

parece um pouco mais rígida nesta<br />

questão sensível. “Dada a natureza<br />

comercial da empresa, a flexibilidade<br />

de horários não poderá ser aplicada à<br />

grande maioria dos colaboradores de<br />

que dispomos, pois há prazos e acordos<br />

a cumprir com parceiros comerciais<br />

e empresas transportadoras”,<br />

afirma, em jeito de conclusão, Lígia<br />

Carreira, responsável de Recursos<br />

Humanos. l<br />

16 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


O ENCONTRO CONTOU, TAMBÉM, COM A PRESENÇA<br />

DE REPRESENTANTES DO IEFP E DA ANQEP, QUE<br />

APRESENTARAM A OFERTA DE CURSOS TÉCNICOS


ATUALIDADE<br />

1.º ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS DO PÓS-VENDA INDEPENDENTE<br />

URGENTE<br />

IMPLEMENTAR MEDIDAS<br />

COM A REALIZAÇÃO DO 1.º ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS DO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL INDEPENDENTE, NO<br />

PASSADO DIA 19 DE SETEMBRO, A DPAI/ACAP INICIOU UM CICLO DE ENCONTROS ENTRE PROFISSIONAIS DO<br />

PÓS-VENDA AUTOMÓVEL SOBRE TEMAS CRÍTICOS PARA ENFRENTAR A MUDANÇA DO NEGÓCIO, COMEÇANDO<br />

PELA QUALIFICAÇÃO DO TECIDO EMPRESARIAL E CAPTAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS<br />

por João Vieira<br />

Com o auditório da ACAP repleto de empresários<br />

e profissionais ligados ao aftermarket,<br />

o encontro iniciou-se com uma<br />

intervenção do presidente da DPAI, Joaquim Candeias,<br />

que realçou a importância do tema recursos<br />

humanos: “As empresas são feitas de pessoas e sem<br />

essas pessoas, com as devi<strong>das</strong> capacidades e habilitações,<br />

dificilmente se tem sucesso. Num mercado<br />

cada vez mais competitivo e desafiante, todos temos<br />

de pensar seriamente nesta área dos recursos<br />

humanos. Por isso, é importante realizar este tipo<br />

de encontros para partilhar informação, porque<br />

se comunicarmos entre todos e nos organizarmos,<br />

conseguimos ter mais sucesso, cada um com a sua<br />

estratégia própria, mas, em conjunto, conseguimos<br />

contruir algo. O objetivo desta reunião é delinear<br />

uma direção que seja boa para todos e garanta<br />

a continuidade de um IAM saudável, cada vez com<br />

melhores resultados”.<br />

Seguiu-se a intervenção de Dário Afonso, diretor-<br />

-geral da ACM (Auto Coach Management), que começou<br />

por fazer uma análise do atual contexto em<br />

que se encontra o setor automóvel e a influência que<br />

o WLTP está a ter no desenvolvimento dos novos<br />

veículos e do aftermarket em geral. “As empresas<br />

devem antecipar-se ao impacto <strong>das</strong> transformações<br />

tecnológicas que estão a ocorrer e assumir investimentos<br />

na qualificação dos seus recursos humanos<br />

e em modelos de trabalho tecnologicamente avançados.<br />

É urgente que as organizações reforcem as<br />

competências técnicas e comportamentais <strong>das</strong> equipas<br />

e dos gestores” referiu.<br />

“É também necessário incentivar os jovens a escolherem<br />

cursos profissionais, de forma a colmatar a falta<br />

de mão de obra nas oficinas, que, atualmente, se debatem<br />

com a escassez de mecânicos, mecatrónicos,<br />

eletricistas auto, chapeiros, pintores e serralheiros.<br />

Mas se as competências técnicas são importantes, a<br />

atitude e o talento, são ainda mais”, acrescentou.<br />

Crespo de Carvalho, professor do ISCTE, apresentou<br />

o Programa Avançado de Gestão para Profissionais<br />

do Pós-venda Automóvel, que terá início em<br />

outubro. O programa visa aprofundar os conhecimentos<br />

dos profissionais do aftermarket e servir de<br />

espaço privilegiado de debate e reflexão sobre o futuro<br />

do setor em Portugal. A próxima edição conta<br />

com nove módulos intensivos: Tendências e Desafios<br />

do Pós-venda Automóvel; Marketing de Serviços;<br />

Finanças; Gestão Logística e Stocks; Marketing<br />

Digital; Gestão de Ven<strong>das</strong>; Comunicação; Digitalização;<br />

Definição de Estratégias de Negócio. Ao longo<br />

de oito meses, especificamente concebidos para<br />

as necessidades de gestão dos decisores do setor,<br />

num formato compatível com a vida profissional.<br />

IEFP e ANQEP disponíveis para colaborar<br />

Este 1.º Encontro contou, também, com a presença<br />

de representantes do IEFP (Instituto de Emprego<br />

e Formação Profissional) e a ANQEP (Agência<br />

Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional),<br />

que apresentaram a oferta dos cursos técnicos<br />

atualmente disponíveis. No final, seguiu-se um<br />

debate aberto com os associados, que serviu para<br />

alertar os representantes do IEFP e da ANQEP para<br />

as lacunas que existem nos perfis dos cursos dedicados<br />

ao pós-venda automóvel, que constam do<br />

Catálogo Nacional de Qualificações.<br />

Assim, ficou acordado que a DPAI/ACAP apresentaria<br />

as necessidades que as atuais oficinas têm a<br />

nível de mão de obra especializada e colaboraria<br />

com o IEFP e ANQEP na conceção de novos perfis<br />

com competências específicas para cada área.<br />

Para a DPAI/ACAP, é urgente implementar medi<strong>das</strong><br />

fundamentais para a competitividade <strong>das</strong> empresas,<br />

para a sua viabilização futura, bem como<br />

para adequar os recursos humanos às necessidades<br />

atuais de trabalho.<br />

As atividades associa<strong>das</strong> à manutenção e reparação<br />

de veículos tem assumido uma importância crescente.<br />

Por um lado, porque os equipamentos têm vindo<br />

a tornar-se mais complexos, exigindo mestria cada<br />

vez mais especializada na sua reparação. Por outro,<br />

porque a manutenção dos equipamentos assume um<br />

papel-chave na otimização dos processos, assim como<br />

na redução dos custos dos consumos em energia<br />

e fluidos para a proteção ambiental.<br />

No setor automóvel, a manutenção dos veículos<br />

assume uma importância evidente no respeito pelas<br />

normativas, dos associados à segurança pública.<br />

O exercício <strong>das</strong> atividades desta área tem estado<br />

associado a baixas habilitações e a tarefas pouco<br />

qualificantes e pouco valoriza<strong>das</strong>, sendo premente<br />

a mobilização e a atração de mão de obra jovem e/<br />

ou qualificada para o setor.<br />

No âmbito do mercado da reparação e manutenção<br />

de veículos, destaca-se a necessidade de desenvolver<br />

competências ao nível <strong>das</strong> atividades de<br />

diagnóstico de avarias e regras de segurança relaciona<strong>das</strong><br />

com a assistência a veículos elétricos,<br />

bem como na área comportamental.<br />

Saliente-se a importância <strong>das</strong> competências sociais<br />

cada vez mais requeri<strong>das</strong>. Em primeiro lugar, porque<br />

as atividades de manutenção e reparação são<br />

crescentemente realiza<strong>das</strong> em equipas de trabalho.<br />

E, em segundo lugar, porque, em complemento às<br />

tarefas operacionais da manutenção, é cada vez<br />

maior a importância da componente prestação de<br />

serviço e relação/aproximação ao cliente.<br />

No próximo encontro, agendado para dezembro,<br />

serão analisados já dados concretos <strong>das</strong> medi<strong>das</strong> e<br />

ações a implementar no futuro. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 19


OPINIÃO<br />

CRISTINA CARDOSO, CHIEF SALES OFFICER DA ALIDATA<br />

DIGITALIZAÇÃO:<br />

A LEI DEU O PRIMEIRO PASSO<br />

DECRETO-LEI N.° 28/2019. AINDA QUE INICIE ESTE ARTIGO COM UM BREVÍSSIMO ENUNCIADO BUROCRÁTICO-<br />

LEGISLATIVO, O QUE AQUI TRAGO É, ANTES, UMA VISÃO PRÁTICA DESTE PACOTE LEGISLATIVO, QUE PODERÁ<br />

SER UM MARCO TRANSFORMADOR NO CAMINHO DA DIGITALIZAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES<br />

Se tal vem revolucionar e<br />

transportar-nos para um<br />

patamar de charneira como<br />

poderia, à luz da tecnologia de que<br />

dispomos? Direi que não. Mas é, sem<br />

dúvida, parte do caminho. Deixando de<br />

lado toda a extensa e válida discussão<br />

sobre este DL que está a ser levada a<br />

cabo, nomeadamente por contabilistas,<br />

tem a virtude de consolidar legislação<br />

dispersa que já existia em relação à<br />

faturação, introduzir regras de arquivo<br />

e proteção de dados e, sobretudo, dar<br />

mais um passo na desmaterialização de<br />

documentos.<br />

As faturas, sejam ainda em papel ou eletrónicas,<br />

têm de ser processa<strong>das</strong> em programas<br />

certificados, podendo ser envia<strong>das</strong><br />

ao cliente por via informática - com<br />

a sua aceitação -, não ficando este com<br />

qualquer documento em papel na sua<br />

posse e sendo transmiti<strong>das</strong>, em tempo<br />

real, à Autoridade Tributária e Aduaneira.<br />

As vantagens parecem-me evidentes.<br />

Deixando de ser impressa, a fatura desmaterializada<br />

vem reduzir custos - papel,<br />

impressão, mão de obra, transporte<br />

- e quase acabar com a pegada ecológica,<br />

para além de dar um forte impulso à inovação<br />

e à transformação tecnológica <strong>das</strong><br />

organizações, independentemente da dimensão<br />

ou setor de atividade. A famigerada<br />

burocracia diminui drasticamente e<br />

o controlo e rapidez na disponibilização<br />

da informação aumentam, o que facilita<br />

o escrutínio e as boas práticas nas relações<br />

entre empresas, clientes e Estado.<br />

Este passo na transformação digital <strong>das</strong><br />

organizações obriga a uma eficiente gestão<br />

eletrónica de documentos, processos<br />

e fluxos de informação, hoje facilitados<br />

por soluções de gestão documental e business<br />

process management, que permitem<br />

responder facilmente aos requisitos<br />

do DL, como a conservação do arquivo<br />

ESTE PASSO NA<br />

TRANSFORMAÇÃO<br />

DIGITAL DAS<br />

ORGANIZAÇÕES<br />

OBRIGA A UMA<br />

EFICIENTE GESTÃO<br />

ELETRÓNICA DE<br />

DOCUMENTOS,<br />

PROCESSOS<br />

E FLUXOS DE<br />

INFORMAÇÃO<br />

e as cópias de segurança. Esta nova legislação<br />

impõe que originais e cópias de<br />

segurança sejam armazenados em locais<br />

distintos e em condições de conservação<br />

e segurança necessárias, de modo a garantir<br />

a impossibilidade de perda dos arquivos.<br />

E, finalmente, aquele que é o aspeto<br />

mais sensível: a proteção de dados.<br />

To<strong>das</strong> as organizações estão obriga<strong>das</strong> a<br />

garantir a privacidade e a segurança da<br />

informação de cidadãos e empresas.<br />

De entre todos os aspetos regulados<br />

pela nova legislação, são estes que<br />

incentivam as organizações que ainda<br />

não o fizeram a enveredarem pela<br />

digitalização dos seus processos. Com<br />

esta implementação, de uma assentada<br />

garantem o cumprimento da lei em<br />

aspetos tão críticos como a proteção<br />

de dados e cumprimento do RGPD,<br />

segurança, facilidade de acesso e<br />

consulta de arquivos, satisfazendo<br />

o que são, já hoje, exigências de<br />

muitos clientes quanto às faturas<br />

eletrónicas. E, feitas as contas,<br />

conduz a uma poupança muito<br />

significativa de recursos. A legislação<br />

deu o primeiro passo. É, agora, a<br />

vez de a generalidade <strong>das</strong> empresas<br />

enveredarem pela digitalização. l<br />

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20 Agosto I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Desde a origem<br />

MANN-FILTER – para Primeiro Equipamento e para<br />

o mercado pós-venda do ramo automóvel<br />

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ObservaTÓRIO<br />

CONCEITOS DE MOBILIDADE<br />

ESQUELETO ROBÓTICO<br />

A HYUNDAI INVENTOU<br />

UMA ESPÉCIE DE<br />

ESQUELETO ROBÓTICO<br />

(CHAMADO VEX)<br />

PARA AJUDAR OS<br />

FUNCIONÁRIOS<br />

INDUSTRIAIS E<br />

MECÂNICOS QUE<br />

PASSAM LONGAS E<br />

DURAS HORAS COM<br />

OS BRAÇOS ELEVADOS<br />

ACIMA DA CABEÇA<br />

por Jorge Flores<br />

O<br />

trabalho dos mecânicos e funcionários<br />

<strong>das</strong> linhas de montagem<br />

industriais obriga a<br />

muitas horas de esforço. Uma atividade<br />

dura e pesada, mas que, graças<br />

à Hyundai, poderá tornar-se muito<br />

mais leve. A marca sul-coreana inventou<br />

um robot (a que chamou Vest<br />

EXoskeleton, embora também seja<br />

tratado pelo diminutivo VEX), para<br />

auxiliar estes trabalhadores nas suas<br />

múltiplas funções laborais, nomeadamente,<br />

aqueles que passam o dia<br />

com os braços elevados acima do nível<br />

da cabeça.<br />

Além de facilitar a vida aos funcionários,<br />

o VEX (ou EXoesqueleto, se<br />

quisermos), tem ainda como objetivo<br />

aumentar a produtividade e reduzir o<br />

desgaste físico, reproduzindo o movimento<br />

<strong>das</strong> articulações humanas para<br />

aumentar o suporte e a mobilidade<br />

de carga. Não pesa mais de 2,5 kg e<br />

é entre 22% e 42% mais leve do que<br />

produtos rivais, sendo utilizado como<br />

se de uma mochila se tratasse. O trabalhador<br />

que o utilizar terá apenas de<br />

passar os braços pelas tiras dos ombros<br />

do colete e prender as fivelas do<br />

peito e da cintura. Na secção traseira,<br />

poderá regular o comprimento até 18<br />

cm para se adaptar a vários corpos,<br />

enquanto o grau de assistência à força<br />

poderá ser ajustado até seis níveis.<br />

Trabalho facilitado<br />

Para DongJin Hyun, responsável do<br />

departamento de robótica da Hyundai,<br />

o “VEX oferece aos trabalhadores<br />

maior suporte de carga, mobilidade e<br />

adaptabilidade no desempenho <strong>das</strong><br />

suas funções”. O processo tem corrido<br />

em várias etapas. Numa primeira<br />

fase, o desenvolvimento do VEX incluiu<br />

um programa piloto em duas<br />

fábricas da marca nos EUA, com<br />

resultados francamente animadores<br />

para os mentores do projeto, que já<br />

pensam, agora, em implementá-lo a<br />

uma escala global. Estima-se que a<br />

produção comercial arranque já em<br />

dezembro próximo e que custe até<br />

menos 30% do que as propostas semelhantes<br />

já existentes no mercado:<br />

próximos dos 5.000 dólares, ou seja,<br />

cerca de 4.550 euros.<br />

A estratégia da Hyundai, nesta matéria,<br />

prevê o desenvolvimento de uma<br />

gama diversificada de tecnologias<br />

de robótica. Exemplo? O designado<br />

Chairless EXoskeleton (CEX), que,<br />

neste caso, ajuda a manter os trabalhadores<br />

como se estivessem sentados,<br />

sem que, na verdade, tenham qualquer<br />

banco ou cadeira. Com 1,6 kg, trata-se<br />

de uma tecnologia leve, mas resistente,<br />

até um peso de 150 kg. E conta com<br />

três configurações de diferentes ângulos:<br />

85, 70 e 55°. Com a redução da<br />

atividade muscular <strong>das</strong> costas e membros<br />

inferiores em cerca de 40%, o<br />

utilizador sentir-se-á menos cansado e<br />

melhorará, de forma substancial, o seu<br />

desempenho profissional. l<br />

22 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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EM FOCO<br />

PERFIL DO GESTOR<br />

UMA QUESTÃO<br />

DE IMAGEM<br />

OS EFEITOS DE UMA BOA OU MÁ GESTÃO TÊM REFLEXOS DIRETOS NA ORGANIZAÇÃO INTERNA DA EMPRESA,<br />

MAS O SEU IMPACTO NOS CLIENTES NÃO É MENOR, PORQUE ELES CONSEGUEM PERCEBER A QUALIDADE DE<br />

GESTÃO PREVALECENTE NO NEGÓCIO PELO NÍVEL DE EFICIÊNCIA DEMONSTRADA<br />

A<br />

não ser que seja um empresário que trabalhe<br />

individualmente, é provável que tenha<br />

de gerir pessoal. A arte de gerir a sua<br />

equipa é uma <strong>das</strong> mais exigentes, mas em última<br />

análise, uma <strong>das</strong> mais compensadoras.<br />

Se olhar para uma descrição do que uma empresa<br />

necessita, será algo como “o líder da equipa<br />

terá de colocar as pessoas em primeiro lugar<br />

e necessita de um elevado grau de inteligência<br />

emocional, de paciência e de um conhecimento<br />

prático de recursos humanos, de modo a manter<br />

tanto os funcionários como a empresa satisfeitos”.<br />

Ao gestor cabe a função de gerir e liderar a equipa<br />

de colaboradores, motivá-los e avaliar o seu desempenho,<br />

mas nem sempre se conseguem estas<br />

competências rapidamente e algumas podem permanecer<br />

sempre difíceis. Cometerá erros, mas isso<br />

não é grave.<br />

Desde que continue a trabalhar nos assuntos e os<br />

resolva custe o que custar, irá tornar-se num melhor<br />

líder.<br />

Sendo assim, mencionamos a seguir as competências<br />

mais importantes nas quais se deve focar para<br />

se tornar num bom líder de equipa.<br />

APoiar a EQUIPA<br />

Gerir pessoas significa apoiar a sua equipa. Isto<br />

significa não só apoiá-las a executarem bem o respetivo<br />

trabalho, mas também encorajá-las a progredir<br />

na carreira. Por vezes isto significa ajudá-las<br />

a melhorar as respetivas aptidões de modo a permitir<br />

que se tornem melhores quanto ao cerne do<br />

respetivo trabalho.<br />

Outras vezes pode significar ajudá-las a desenvolver<br />

o seu próprio estilo de comunicação ou motivá-las<br />

a pensar de uma forma diferente e mais<br />

ousada, para desenvolverem os seus níveis de com-<br />

24 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


petências e de aptidões. Seja qual for o trabalho<br />

delas, adotar uma mentalidade formadora faz parte<br />

integrante de se ser um bom líder. Cada pessoa<br />

reage às circunstâncias do seu ambiente e aos estímulos<br />

de uma forma específica e quanto maior for<br />

a sua capacidade de leitura da realidade e o seu potencial<br />

de criatividade, menos estandardizada será<br />

a sua resposta.<br />

De qualquer modo, diríamos, utilizando uma<br />

equivalência do mundo do futebol, que um bom líder<br />

tem que acumular a popularidade, o carisma e<br />

a influência de um presidente de um grande clube,<br />

a criatividade, o engenho e a capacidade de liderança<br />

de um bom treinador de uma equipa, assim<br />

como todo o rigor e competência de um forte administrador<br />

de uma sociedade anónima desportiva<br />

(SAD).<br />

Comunicação é essencial<br />

A comunicação é muito mais do que simplesmente<br />

partilhar ideias ou transmitir informação. Para os<br />

líderes, a comunicação é a competência mais importante<br />

que podem possuir quando se trata de<br />

liderar um indivíduo ou uma equipa. Comunicar<br />

bem é mais do que a soma <strong>das</strong> partes e é também<br />

“não aquilo que se diz, mas a forma como se diz.”<br />

Uma coisa é dizer ou escrever algo, e outra é fazer<br />

com que as pessoas saibam exatamente aquilo<br />

que quer dizer. Um bom comunicador será capaz<br />

de se expressar claramente, sem gerar confusão<br />

ou ambiguidade. No entanto, e acima de tudo, um<br />

bom comunicador também sabe que a comunicação<br />

se faz em dois sentidos: ser um bom ouvinte<br />

é tão importante (ou possivelmente mais importante)<br />

como saber falar. De igual modo, nem toda<br />

a comunicação é verbal. E ser um bom comunicador<br />

significa ir para além da comunicação escrita<br />

e verbal.<br />

Transmitir uma sensação de abertura e não fazer<br />

juízos é importante, mesmo quando não está a dizer<br />

algo diretamente, uma vez que a linguagem<br />

corporal e o comportamento em geral podem por<br />

vezes transmitir muito mais do que as palavras. Os<br />

líderes devem ser intrinsecamente calmos, abertos,<br />

otimistas e positivos.<br />

Mostrar liderança<br />

Os líderes têm de mostrar liderança, pelo que têm<br />

de ser capazes de definir de modo claro e eficaz direções<br />

para os outros, e articulá-las de tal modo<br />

que as consiga transmitir eficazmente. Mostrar<br />

através do exemplo e depois ajudar o membro da<br />

equipa a desenvolver a forma como pode cumprir<br />

a tarefa. Não peça a ninguém para fazer algo que<br />

não faria pessoalmente, mas lembre-se que delegar<br />

responsabilidade pode fazer com que os membros<br />

da equipa se sintam responsáveis e valorizados.<br />

Contudo, certifique-se de que esta delegação é<br />

comunicada de forma clara e de que o membro da<br />

equipa está motivado e é capaz de assumir aquilo<br />

que é pretendido da parte dele.<br />

A orientação pode envolver aconselhamento, instruções,<br />

mentoria, planeamento, motivação e manutenção<br />

de uma atitude positiva mesmo se alguém<br />

está com dificuldades. Um bom líder irá<br />

valorizar e promover ativamente as relações, trabalhando<br />

para criar associações pessoais, bem como<br />

fomentando relações saudáveis entre os outros<br />

membros da equipa.<br />

A criação de relações pode ser algo tão simples como<br />

lembrar certos detalhes pessoais sobre as pessoas<br />

e posteriormente colocar de forma esporádica<br />

questões sobre isso.<br />

Ouvir as pessoas<br />

Mais do que tudo, criar relações consiste em autenticidade<br />

e numa ligação genuína às pessoas, de um<br />

modo que cria uma sensação familiar e um sentido<br />

de compreensão e apreço no seio da equipa.<br />

As pessoas querem ser ouvi<strong>das</strong>, e não ser trata<strong>das</strong><br />

com indulgência. Frequentemente, em vez de estar<br />

a ouvir alguém numa conversa, as pessoas estão<br />

realmente à espera de uma oportunidade para<br />

falar.<br />

Eventualmente, haverá sempre momentos em que<br />

terá de criticar ou elogiar, mas tenha em conta que<br />

a melhor forma de desmotivar as pessoas é criticá-las<br />

constantemente ou queixar-se acerca delas.<br />

Seja sempre firme, mas justo, e explique qual é o<br />

problema, ou do mesmo modo, porque acha que o<br />

que fizeram foi bem feito. Caso cometam um erro,<br />

compare com as coisas que fazem bem constantemente.<br />

Acentue aquilo que é positivo e utilize os<br />

erros como oportunidades para a melhoria contínua.<br />

Elogiar alguém é mais fácil, mas também é<br />

necessário fazê-lo corretamente. Faça uma apreciação<br />

e elogie de forma honesta e sincera e foque-<br />

-se na utilização do reforço positivo. Este é provavelmente<br />

um dos melhores métodos motivacionais<br />

a que poderá sempre recorrer.<br />

Respeitar a opinião dos outros<br />

Um dos elementos mais importantes quando se<br />

é um líder de equipa bem-sucedido é respeitar as<br />

ideias e opiniões <strong>das</strong> outras pessoas. Incentive a<br />

equipa a melhorar e seja mais aberto colocando<br />

questões em relação a diferentes aspetos do trabalho<br />

da mesma. Por vezes, mesmo enquanto líder da<br />

equipa, irá cometer erros. Em vez de negar e repetir<br />

esses erros, mostre alguma humildade e admita as<br />

suas falhas, mas certifique-se que aprende com a experiência.<br />

Se for honesto e suficientemente humilde<br />

para assumir os seus erros, pedir desculpa a quem<br />

for afetado, e trabalhar para evitar repetir o erro,<br />

conquistará o respeito daqueles com quem trabalha.<br />

Defina uma fasquia elevada para a sua equipa,<br />

acredite nela, transmita-lhe isso e será surpreendido<br />

por aquilo que a mesma conseguirá alcançar. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 25


empresas<br />

MF PINTO<br />

MF PINTO<br />

15 ANOS A FAZER DIFERENTE<br />

JORGE COSTA PINTO, ADMINISTRADOR DA MF PINTO, FAZ UM BALANÇO MUITO POSITIVO<br />

DOS PRIMEIROS 15 ANOS DA EMPRESA. A FORTE ATIVIDADE EXPORTADORA CONTINUA A SER<br />

UM DOS GRANDES FATORES DISTINTIVOS. 2019 SERÁ O MELHOR DE SEMPRE PARA A DISTRIBUIDORA<br />

DE SISTEMAS DE INJEÇÃO DIESEL E TURBOCOMPRESSORES por Jorge Flores<br />

A<br />

propósito do 15.° aniversário da MF Pinto, o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> visitou as instalações da<br />

empresa, na Zona Industrial da Abrunheira,<br />

em Sintra, para uma conversa com o administrador,<br />

Jorge Costa Pinto. O espaço continua a ser uma referência<br />

de bom gosto e vanguardismo. A área ampla e<br />

completamente aberta, quase parece uma boutique.<br />

Em 2020, o espaço será alargado para o armazém<br />

contíguo, contabilizando 2.000 m2, o dobro daquele<br />

que a empresa distribuidora de sistemas de injeção<br />

Diesel e turbocompressores tem, hoje, disponível.<br />

Sinal de que o percurso tem sido cumprido a preceito.<br />

“Aconteceu muita coisa nestes 15 anos. Mas<br />

o balanço é bom. Temos crescido, aumentámos as<br />

pessoas que trabalham connosco (são, atualmente,<br />

36 colaboradores) e inaugurámos a nossa loja no<br />

Porto, em 2017”, começou por adiantar Jorge Costa<br />

Pinto. Não menos relevante, “o nosso crescimento<br />

tem sido tranquilo e sempre sustentável. Com calma,<br />

sem pressas. Isso é importante. Contamos fechar<br />

2019 como o nosso melhor ano de sempre.<br />

Com um aumento na ordem dos 22%”, revelou.<br />

Exportação a crescer<br />

A atividade da empresa divide-se em 50% entre<br />

as suas duas grandes áreas de negócio: sistemas<br />

de injeção Diesel e turbocompressores. Os produtos<br />

recondicionados destas duas categorias sempre<br />

foram, aliás, comercializados pela MF Pinto. Para<br />

Jorge Costa Pinto, a filosofia da empresa foge a convencionalismos.<br />

“O nosso modelo de negócio é um<br />

bocadinho diferente <strong>das</strong> empresas de peças, mesmo<br />

<strong>das</strong> muito boas. Consulto sempre a vossa revista<br />

TOP 100 e os números mostram que, na maioria<br />

<strong>das</strong> empresas, com excelentes desempenhos, a exportação<br />

é... zero! Ou muito próximo disso. No nos-<br />

so caso, 45% do que vendemos vai para fora! E a<br />

tendência será, inclusivamente, para aumentar”, garantiu<br />

o administrador. “Aliás, vamos agora reforçar<br />

a nossa equipa de exportações. É aí que encontramos<br />

potencial de crescimento. O mercado português<br />

é maduro, pequeno”, acrescentou.<br />

Dado curioso: ao contrário do que sucede em Portugal<br />

(e em outros países europeus), onde os Diesel<br />

são, de certa forma, perseguidos, no panorama internacional,<br />

“caso da Argentina, por exemplo, vendemos<br />

muitos produtos Diesel. A procura tem aumentado”,<br />

afirmou.<br />

O pulsar da internacionalização começou há cerca<br />

de 10 anos, na sequência de uma visita ao Salão<br />

de Frankfurt, juntamente com o seu irmão e sócio,<br />

Paulo Pinto. Nunca mais deixaram de marcar presença<br />

no certame, até hoje. A cada dois anos. Um<br />

MF PINTO<br />

Administradores Jorge Costa Pinto e<br />

Paulo Pinto<br />

Sede Sintra Business Park, Zona Industrial da<br />

Abrunheira, Edifício 5, Armazém D, 2710 - 089<br />

Sintra<br />

Telefone 214 251 740/48<br />

Fax 214 251 749<br />

Email info@mfpinto.com<br />

Site www.mfpinto.com<br />

investimento considerável, reconhece, mas de retorno<br />

garantido e que tem permitido à MF Pinto estar<br />

presente, de uma forma sólida, em Marrocos, América<br />

do Sul (à exceção do Brasil), Uganda, Senegal e<br />

Angola (pouco...), entre outros países e territórios.<br />

Para o sucesso desta estratégia além-fronteiras,<br />

muito tem contribuído o facto de a empresa contar<br />

com uma equipa de “poliglotas”, como explicou o<br />

administrador. “Falamos, fluentemente, francês, inglês,<br />

espanhol e italiano”, disse. E reforçou: “Se faturarmos<br />

oito milhões de euros, metade é proveniente<br />

<strong>das</strong> exportações. Não há muitas empresas a fazê-lo”.<br />

Atentos à inovação<br />

O futuro é, por tudo isto, encarado com bastante<br />

otimismo. “Vamos cá andar muito tempo”, brincou.<br />

“Nos próximos anos, penso que não haverá<br />

grandes alterações no setor. Manteremos o foco<br />

naquilo que sabemos fazer. Estamos a diversificar<br />

um pouco a atividade, mas não queremos ter gamas<br />

de produtos que já se encontrem ‘estafados’ no<br />

mercado. Queremos algo que seja inovador”, disse.<br />

Nesse sentido, a revolução dos veículos elétricos,<br />

em marcha, não assusta minimamente Jorge Costa<br />

Pinto. Pelo contrário. Estimula a sua curiosidade<br />

empresarial. “Estamos atentos a esta evolução.<br />

Queremos perceber mais sobre os elétricos. Sei que<br />

existem baterias que funcionam por via de módulos<br />

– que são substituíveis. Têm de ser substituídos.<br />

Não sei ainda quem os fornece, mas poderá<br />

ser interessante”, revelou o responsável.<br />

Independentemente da realidade que possa surgir no<br />

horizonte, uma certeza existe na filosofia da MF Pinto.<br />

“O maior desafio que temos pela frente será o de<br />

manter a saúde financeira, controlando as margens.<br />

Determina<strong>das</strong> barreiras não baixamos”, concluiu. l<br />

26 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A MF PINTO ESTÁ PRESENTE, DE UMA FORMA SÓLIDA, EM<br />

MARROCOS, AMÉRICA DO SUL (À EXCEÇÃO DO BRASIL),<br />

UGANDA, SENEGAL E ANGOLA, ENTRE OUTROS PAÍSES


ENTREVISTA<br />

NUNO GREGÓRIO, RESPONSÁVEL DA EUROREPAR CAR SERVICE<br />

QUEREMOS ESTAR<br />

ENTRE AS GRANDES<br />

REDES MUNDIAIS<br />

DE OFICINAS


ALCANÇADA A META DAS 150 OFICINAS ADERENTES, NUNO GREGÓRIO,<br />

RESPONSÁVEL DA REDE EUROREPAR CAR SERVICE, DO GROUPE PSA,<br />

MANTÉM ELEVADAS AS EXPECTATIVAS DE EXPANSÃO DO PROJETO,<br />

TANTO NO MERCADO NACIONAL COMO INTERNACIONAL por Jorge Flores<br />

Em entrevista realizada em 2017, Nuno Gregório,<br />

responsável da Eurorepar Car Service, assumiu a<br />

forte ambição de alcançar as 150 oficinas aderentes<br />

em 2020. Um número bastante ambicioso para uma<br />

marca que começava a dar os seus primeiros passos “autónomos”<br />

dentro do Groupe PSA, mas que foi cumprido<br />

ainda antes da data prevista: 2019. Dois anos volvidos,<br />

o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> voltou a conversar com Nuno Gregório,<br />

que não escondeu a estratégia da rede no contexto<br />

nacional e internacional.<br />

Em entrevista, há dois anos, assumia o objetivo de a rede<br />

alcançar as 150 oficinas aderentes em 2020. Estamos<br />

em 2019 e essa meta já foi alcançada...<br />

Tem corrido muito bem. O nosso objetivo era estar no top<br />

3 <strong>das</strong> redes em Portugal no ano de 2020. O projeto tem sido<br />

muito fruto da evolução da nossa gama de peças, que, de<br />

modo geral, tem sido muito bem acolhida pelo mercado. E,<br />

isso, tem-se transformado numa entrada de novos membros<br />

um bocadinho mais acelerada do que seria a nossa previsão<br />

inicial. Temos tido muita adesão da parte <strong>das</strong> oficinas,<br />

na sua maioria independentes, e temos algumas que vêm de<br />

outras redes. <strong>Oficinas</strong> essas que começaram a sentir a necessidade<br />

de serem incluí<strong>das</strong> dentro de uma rede, de modo a<br />

ter acesso a um conjunto de serviços que lhes facilita a vida e<br />

lhes traz outra forma de encarar o mercado e o futuro.<br />

Quais foram os principais obstáculos?<br />

Existe o obstáculo natural da própria tipologia do mercado,<br />

com uma dispersão muito grande <strong>das</strong> oficinas. Trata-se<br />

de um mercado muito maduro. Ao contrário daquilo que<br />

a maior parte <strong>das</strong> pessoas fora do país pensa, o mercado<br />

do pós-venda é muito maduro. Não apenas na parte oficinal<br />

e técnica, mas, também, nas peças. Isso tem-nos criado<br />

desafios interessantes para ir superando. Porque à medida<br />

que vamos percebendo que o mercado tem um determinado<br />

comportamento, procuramos adaptar-nos a ele, fazendo<br />

com que tudo funcione dentro <strong>das</strong> nossas expectativas.<br />

Ao longo deste percurso foram obrigados a afinar a<br />

estratégia da rede?<br />

Claro que sim. Tivemos de afinar a estratégia. A nossa estratégia<br />

inicial nunca foi um posicionamento low cost, quer<br />

da rede Eurorepar Car Service quer da nossa gama de peças<br />

Eurorepar. Não é essa a nossa posição no mercado. Dispomos<br />

de uma gama de peças que se insere, em termos de<br />

preço, numa zona média de referência. Mas, em termos de<br />

qualidade, encontra-se no top do aftermarket. Dentro deste<br />

conceito, fomos adaptando a nossa estratégia. Para nós,<br />

a qualidade é muito mais importante do que o preço. E a<br />

verdade é que há mercado para todos os players.<br />

O mercado nacional está mais sensível à questão da<br />

qualidade <strong>das</strong> peças?<br />

O mercado divide-se em vários segmentos. Há quem se<br />

preocupe unicamente com o preço, quem se preocupe<br />

com o preço e com a qualidade. Resta-nos perceber o enquadramento<br />

que queremos colocar no nosso produto.<br />

Aquilo que garante a continuidade do nosso negócio e <strong>das</strong><br />

oficinas que estão connosco e, depois, direcionar-nos em<br />

função disso. Olhamos para o negócio e para os nossos<br />

aderentes de forma a entender o que eles podem e querem<br />

retirar e, consequentemente, aportar aos seus próprios<br />

clientes. Sempre numa perspetiva de garantir que o<br />

cliente, hoje, que vai a uma oficina Eurorepar Car Service,<br />

voltará, porque ficou satisfeito com a qualidade do produto<br />

e do serviço prestado.<br />

A política de proximidade com as oficinas mantém-se...<br />

Sim. Mantém-se. Essa é uma estratégia vital. Hoje, mais<br />

do que nunca, o cliente quer ter rapidez no serviço. Não<br />

está disponível para uma espera de quatro ou cinco dias<br />

para fazer uma marcação numa oficina. Não está disponível<br />

para andar mais do que “X” quilómetros para pôr o<br />

seu carro na oficina. A estratégia de proximidade é crucial<br />

para aquilo que o mercado e a clientela, atualmente, determinam.<br />

Continuaremos sempre fiéis a esse pressuposto:<br />

estar junto dos clientes.<br />

Como tem sido a vivência dentro do Groupe PSA?<br />

A estratégia foi definida no início. Contar com diversos<br />

pilares de atividade do Groupe PSA. As marcas do grupo<br />

(Citroën, Peugeot, DS, Opel) seriam sempre o core business,<br />

porque continuamos a ser um fabricante de automóveis,<br />

como é evidente. Paralelamente, entrámos no<br />

mercado multimarca, quase como um complemento. Hoje,<br />

temos uma capacidade de oferta no mercado diferente<br />

daquela que teríamos apenas com as marcas que fazem<br />

parte do core business do grupo. A absorção deste conceito<br />

tem sido feita de uma forma muito transparente. Mesmo<br />

quem está na rede, quem representa as nossas marcas<br />

de automóveis, também tem interesse em estar presente<br />

neste mercado. O mercado da reparação automóvel está<br />

muito mais nas oficinas multimarca...<br />

... cerca de 80%<br />

Exatamente. É onde queremos estar presentes. Quem<br />

quer ter uma atividade de futuro, tem de olhar para o negócio<br />

multimarca com outros olhos.<br />

Que características devem ter as oficinas aderentes à<br />

rede e que vantagens podem conseguir?<br />

Sempre tivemos presente que as oficinas da rede devem<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 29


NUNO GREGÓRIO<br />

SABEMOS QUE O MERCADO É ESTE E É COM ELE QUE VAMOS<br />

TRABALHAR E FAZER O NOSSO PERCURSO ENQUANTO REDE. HÁ<br />

ESPAÇO PARA VÁRIAS ABORDAGENS. HÁ ESPAÇO PARA TUDO<br />

ter uma pré-disposição para entender<br />

o seu negócio em continuidade.<br />

São oficinas que querem usufruir de<br />

um serviço de distribuição de peças e<br />

dispor de um sistema logístico capaz<br />

de responder às necessidades dos seus<br />

clientes. Além disso, querem evoluir<br />

na sua capacidade técnica, através da<br />

formação, até para estarem prepara<strong>das</strong><br />

para a revolução energética que se<br />

avizinha. É tudo isto que temos para<br />

oferecer aos membros da rede. E é tudo<br />

isso que grande parte <strong>das</strong> oficinas<br />

multimarca, em Portugal, pede.<br />

Como tem sido a penetração da<br />

vossa gama de peças, Eurorepar, no<br />

mercado?<br />

Estamos a aumentar a nossa gama.<br />

Cada vez mais. Quando falámos da<br />

última vez, em 2017, deveríamos ter<br />

uma gama entre 7.000 e a 8.000 referências.<br />

Hoje, temos 12.000. Passámos<br />

a ter uma cobertura que não<br />

tínhamos na altura. O processo tem<br />

vindo a crescer. Já mudámos de alguns<br />

fornecedores, porque não nos<br />

davam a qualidade que pretendíamos.<br />

A capacidade de ter uma gama<br />

com uma cobertura interessante do<br />

parque automóvel português e europeu<br />

tem-nos dado enorme dinamismo<br />

e constituído uma mais-valia<br />

para a rede. Atualmente, temos uma<br />

capacidade para cobrir 80% a 90%<br />

do parque automóvel.<br />

Há dois anos, estavam muito<br />

focados nos mercados da América<br />

do Sul e da Ásia. Qual o ponto de<br />

situação em matéria de expansão<br />

internacional?<br />

Estamos presentes em 22 países. É<br />

um projeto, claramente, mundial.<br />

Vamos da China até à América do<br />

Sul. Há objetivos da sede para podermos<br />

ir abrindo, sistematicamente,<br />

novos mercados, com novas experiências,<br />

noutros pontos do globo.<br />

É evidente que a importância da<br />

Europa neste projeto é muito grande,<br />

porque é aqui que se passa quase<br />

tudo. Mas queremos ter uma projeção<br />

mundial ainda maior do que<br />

atualmente. Estar ainda mais representados<br />

por esse mundo fora, nomeadamente<br />

nos grandes mercados<br />

emergentes. Mercados de grande<br />

dimensão. Queremos estar entre as<br />

grandes redes mundiais.<br />

Em termos de futuro, têm alguma<br />

expectativa de número de oficinas<br />

aderentes à rede Eurorepar Car<br />

Service?<br />

Não temos um número, um objetivo,<br />

nesse sentido. Mas, no limite, estou<br />

disponível para ter dentro da rede<br />

as 9.000 oficinas que trabalham em<br />

Portugal. Queremos ter uma cobertura<br />

e uma qualidade de serviço adequados<br />

aos nossos clientes. Não vamos<br />

fugir desta regra. O mercado diz-nos<br />

que as oficinas que temos são, sensivelmente,<br />

as mesmas que tínhamos<br />

há cinco e seis anos, com entra<strong>das</strong> e<br />

saí<strong>das</strong>, sim, mas o número mantém-<br />

-se. Sabemos que o mercado é este e<br />

é com ele que vamos trabalhar e fazer<br />

o nosso percurso enquanto rede. Há<br />

espaço para várias abordagens, para<br />

redes, para reparadores autorizados,<br />

independentes puros. Há espaço para<br />

tudo. Resta-nos ter capacidade de<br />

atração para podermos potenciar a<br />

entrada de novos membros e para podermos<br />

explicar que o nosso trabalho<br />

e que os nossos propósitos no mercado<br />

vão ao encontro daquilo que eles<br />

também têm como objetivo de crescimento<br />

e notoriedade.<br />

Não me vai, então, dar um número<br />

de oficinas aderentes previsto para<br />

2022...<br />

Não vou dar um número, mas, obviamente,<br />

que estando acima <strong>das</strong> 150<br />

oficinas, o número 200 é muito redondo<br />

e não me choca. Mas reconheço<br />

que é preciso fazer um trabalho<br />

grande para lá chegar. Estamos empenhados<br />

nisso. l<br />

30 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


REPORTAGEM<br />

CGA CAR SERVICE<br />

MATRIMÓNIO IBÉRICO<br />

A AUTO DELTA OFICIALIZOU A PARCERIA COM A CGA CAR SERVICE, INICIADA NO INÍCIO DE 2019.<br />

A REDE DE OFICINAS DA EMPRESA DE LEIRIA CONTA JÁ COM 24 ASSOCIADAS E O OBJETIVO<br />

DE MANUEL PENA, RESPONSÁVEL DO PROJETO, É ESTAR ENTRE AS MAIORES DO MERCADO<br />

por Jorge Flores<br />

O<br />

“namoro” já existia desde o início deste<br />

ano, mas o matrimónio oficial entre a Auto<br />

Delta e o Grupo CGA Car Service oficializou-se<br />

no passado dia 11 de setembro. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong> viajou até às instalações da empresa, em<br />

Leiria, para a cerimónia que marca o arranque da<br />

implementação da sua rede de oficinas. A parceria<br />

conta, atualmente, com 24 associa<strong>das</strong>, <strong>das</strong> quais<br />

10 já ostentam a imagem daquela que é a maior<br />

rede a nível ibérico. Mas faltava assinalar (e anunciar)<br />

a união, através <strong>das</strong> palavras de Manuel Pena,<br />

gestor deste projeto, na companhia de Marcelo Silva<br />

e Tiago Domingos, respetivamente, diretor de<br />

operações e responsável de marketing da empresa.<br />

Refira-se que a CGA é um grupo de distribuição líder<br />

na Península Ibérica, sediado em Madrid, que<br />

conta com 74 sócios e mais de 320 pontos de venda,<br />

tanto em Espanha como em Portugal, oferecendo<br />

uma cobertura bastante extensa destes dois territórios.<br />

Associado a este grupo, encontram-se três<br />

redes oficinais: Multitaller Service, CGA Car Service<br />

e Sacorauto Service que, juntas, têm mais de 1.300<br />

oficinas aderentes, sendo este, claramente, o líder<br />

ibérico em termos de redes oficinais. Além disso,<br />

integra a ATR International, um dos principais grupos<br />

de distribuição mundiais e, simultaneamente,<br />

um dos melhor sucedidos, com sede em Estugarda,<br />

na Alemanha. Ao todo, são mais de 37 parceiros, 250<br />

empresas associa<strong>das</strong> em 60 países representados e<br />

um volume de negócios na ordem dos 20 mil milhões<br />

de euros.<br />

Desejo antigo<br />

A criação de uma rede de oficinas era um desejo antigo<br />

dos responsáveis da Auto Delta. Segundo o gestor<br />

da rede CGA Car Service em Portugal, Manuel Pena,<br />

a necessidade de pertencer a um projeto desta natureza<br />

justifica-se pela forte “evolução tecnológica dos<br />

veículos que compõem o parque automóvel, levando<br />

a que a obtenção de informação e formação técnica<br />

sejam essenciais para o desenvolvimento do negócio<br />

e a sua manutenção no futuro”. Segundo Manuel Pena,<br />

as vantagens <strong>das</strong> oficinas aderentes são várias:<br />

“Imagem corporativa comum a todo o território da<br />

Península Ibérica; programas de assistência técnica<br />

para manutenção e reparação de veículos; software<br />

técnico e de gestão; cursos de formação técnica e comercial<br />

desenvolvidos pelos melhores centros de formação<br />

presentes no mercado; acesso a uma equipa<br />

altamente competente para prestar consultoria telefónica,<br />

tanto a nível técnico como comercial; campanhas<br />

promocionais de marketing e publicidade exclusivas;<br />

garantia Ibérica”, começou por referir.<br />

Benefícios técnicos<br />

Em conversa com o nosso jornal, Manuel Pena sublinhou<br />

os benefícios desta parceria para a empresa<br />

e para os seus clientes. “Acima de tudo, o que a Auto<br />

Delta pensou para o projeto foram duas componentes:<br />

uma para os nossos clientes, que são, na verdade,<br />

os distribuidores; para que estes pudessem dar<br />

uma ferramenta ao seu cliente e se salvaguar<strong>das</strong>se<br />

do mercado em geral. Em relação às oficinas, o mercado<br />

evoluiu, em 15 anos, o que não tinha evoluído<br />

em 50 anos”.<br />

De acordo com o responsável do projeto, “é grande<br />

a dificuldade que as oficinas têm na reparação automóvel,<br />

todos os dias. A CGA Car Service reuniu<br />

um número enorme de ferramentas que podem ser<br />

ofereci<strong>das</strong> às oficinas, para que estas sejam cada vez<br />

mais rentáveis. E para que diminuam o risco de erro<br />

na reparação, conseguindo estar sempre atualiza<strong>das</strong><br />

em relação às últimas tecnologias dos fabricantes”.<br />

Ou seja, a ideia é que estas consigam fazer rapidamente<br />

uma reparação, mesmo num modelo equipado<br />

com as últimas tecnologias. “Esse é o conceito da<br />

oficina CGA Car Service. Um conceito que engloba<br />

um máximo de oficinas, um mínimo de custo financeiro<br />

e um máximo de benefício técnico”, explicou<br />

Manuel Pena. O responsável não quis adiantar um<br />

número preciso, mas acrescentou que o objetivo, para<br />

2020, passará por duplicar o atual número de oficinas<br />

aderentes e figurar entre as “maiores” redes do<br />

mercado. l<br />

32 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


TIAGO DOMINGOS, RESPONSÁVEL DE MARKETING DA AUTO<br />

DELTA, MANUEL PENA, GESTOR DA REDE CGA CAR SERVICE, E<br />

MARCELO SILVA, DIRETOR DE OPERAÇÕES DA AUTO DELTA


MÁQUINA<br />

DO TEMPO<br />

VENEPORTE<br />

RESILIÊNCIA<br />

E DETERMINAÇÃO<br />

NA REALIDADE, NÃO É COMUM UMA EMPRESA FESTEJAR 53 ANOS, POIS NÃO SE TRATA DE UMA DATA<br />

“REDONDA”. MAS A CONJUGAÇÃO DO 53.° ANIVERSÁRIO COM A INAUGURAÇÃO DAS INSTALAÇÕES<br />

ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS, TRANSFORMAM ESTA DATA NUM MOMENTO ESPECIAL PARA A VENEPORTE,<br />

QUE DECIDIU PARTILHÁ-LA COM CLIENTES, FORNECEDORES E AMIGOS por João Vieira<br />

Fundada em 1996, mas com início de atividade<br />

em 1967, a Veneporte tem a sua sede e<br />

principal unidade produtiva na localidade<br />

de Águeda, dispondo, atualmente, de instalações<br />

cobertas de 25.000 m 2 , inseri<strong>das</strong> numa área de<br />

50.000 m 2 . Desde o início da sua atividade que<br />

a Veneporte é fornecedora de alguns dos principais<br />

construtores de automóveis. São mais de<br />

cinco déca<strong>das</strong> de compromisso com a inovação e<br />

qualidade, cuja filosofia de alta exigência se reflete,<br />

também, em toda a gama para o aftermarket. A<br />

empresa conta, atualmente, com 180 colaboradores,<br />

exporta mais de 90% da sua produção e está<br />

presente em mais de 30 países.<br />

No passado dia 21 de setembro, a Veneporte celebrou,<br />

com mais de 300 convidados, o seu 53° aniversário.<br />

O evento começou com uma visita às modernas<br />

instalações, que se encontravam a laborar,<br />

o que permitiu ver e acompanhar todo o processo<br />

de fabrico. A empresa é totalmente autónoma<br />

a nível de conceção, desenvolvimento e produção<br />

dos diferentes componentes do sistema de escape,<br />

nomeadamente coletores, catalisadores, filtros de<br />

partículas, SCRs e silenciosos.<br />

Seguiu-se, depois, um agradável almoço numa<br />

grande tenda instalada no exterior da fábrica, ao<br />

som da animada banda Fanfarra Káustica. Antes<br />

do final da refeição, António Cunha, presidente do<br />

conselho de administração, premiou os colaboradores<br />

mais antigos. “Nenhuma empresa se constrói<br />

e, sobretudo, perdura no tempo se não contar<br />

com o esforço, o empenho, a dedicação e a lealdade<br />

de todos os colaboradores. São eles o seu coração<br />

e a sua alma. Por isso, prestamos, hoje, uma justa<br />

homenagem a todos os que trabalham há mais de<br />

25 anos na empresa”, disse o responsável.<br />

Percurso admirável<br />

53 anos são uma longa história, sobretudo do<br />

ponto de vista industrial, não existindo muitas<br />

empresas que se possam orgulhar de ter chegado a<br />

esta idade. Embora não consiga falar com rigor sobre<br />

toda a história, Abílio Cardoso, CEO da Veneporte,<br />

conhece bem a realidade da empresa desde<br />

1991, ano em que entrou para os seus quadros. “Sei<br />

que a Veneporte começou por iniciativa de Franquelim<br />

Neves, ex-emigrante da Venezuela. Daí o<br />

nome Veneporte: Venezuela/Portugal”, começou<br />

por referir. Nas duas primeiras déca<strong>das</strong> de existência,<br />

a empresa evoluiu por mérito do seu fundador,<br />

mas, também, muito graças à Lei da Compensação<br />

da Indústria Automóvel, que, na altura, vigorava<br />

em Portugal. Talvez essa evolução tenha sido rápida<br />

demais, mas não foi totalmente sustentada,<br />

o que deu origem a problemas de ordem diversa,<br />

Déca<br />

DASde<br />

hist<br />

ória<br />

2010<br />

O início desta década ficou marcado pela nomeação de fornecedor<br />

oficial da Renault (OES e Motrio) e pelo arranque de novos projetos<br />

com a Mitsubishi. Em 2011, obteve a certificação ISO/TS 16949, tendo<br />

reforçado a credibilidade junto dos clientes OEM e OES. 2012 ficou<br />

marcado pela atribuição de uma distinção do Groupe PSA e pela aposta<br />

no desenvolvimento e na produção da gama de catalisadores. Em<br />

2014, deu início ao desenvolvimento de filtros de partículas. Em 2017,<br />

estabeleceu uma parceria com a Faurecia. Em 2019, inaugurou umas<br />

instalações administrativas e procedeu ao lançamento dos SCRs<br />

2000<br />

Nesta década, a Veneporte continuou a registar<br />

importantes crescimentos na sua atividade. Em<br />

2003, obteve a certificação de qualidade 9001:2000<br />

(TÜV e APCER). 2004 ficou marcado pelo reforço<br />

da internacionalização e <strong>das</strong> ligações com clientes<br />

OEM, como o Grupo Fiat, a Mitsubishi e a Toyota. Em<br />

2008, iniciou o fornecimento à Iveco e, em 2009, foi<br />

nomeada fornecedora oficinal da Peugeot/Citroën e<br />

Volkswagen (modelos Polo e Golf)<br />

34 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


1990<br />

1980<br />

1970<br />

A década de 90 ficou marcada pela mudança<br />

da estrutura acionista (dezembro de 1991) e<br />

pela reestruturação da empresa, com melhoria<br />

<strong>das</strong> instalações e equipamentos, bem como a<br />

reorganização dos diferentes processos. No início<br />

de 1996, obteve a certificação ISO 9002 pelo IPQ<br />

e, mais tarde (1998), obteve a mesma certificação<br />

pela TÜV<br />

A década de 80 ficou marcada por duas fases<br />

distintas: até 1986 reforço <strong>das</strong> ligações aos clientes<br />

OEM/OES instalados em Portugal; após 1986, com<br />

a adesão de Portugal à CEE e início da abertura<br />

de diferentes mercados externos, passou a ter<br />

concorrência de outros fabricantes<br />

A década de 70 constituiu uma fase de importante<br />

crescimento da empresa, particularmente potenciada<br />

pelo protecionismo que a Lei da Compensação da<br />

Indústria Automóvel, na altura em vigor em Portugal,<br />

lhe permitiu. Foi fornecedora de todos os clientes<br />

OEM e OES, nessa altura instalados em Portugal.<br />

Foi, também, nessa década que a empresa iniciou a<br />

produção de tubo


VENEPORTE<br />

A VENEPORTE ESTÁ ATENTA AOS NOVOS RISCOS E<br />

DESAFIOS, NOMEADAMENTE A MOBILIDADE ELÉTRICA. POR<br />

ISSO, ESTUDA NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO<br />

com impacto, sobretudo, no final da década de 80<br />

e início da década de 90.<br />

A adesão de Portugal à então CEE não foi uma<br />

boa oportunidade para a Veneporte. Antes pelo<br />

contrário. Estes factos deram origem à venda da<br />

empresa, em dezembro de 1991. Foi exatamente<br />

nesse mês que Abílio Cardoso entrou na Veneporte,<br />

conforme recordou: “Era um jovem de 24<br />

anos, recém-saído da Universidade de Economia<br />

de Coimbra. Comecei por exercer funções de administrador<br />

na área financeira, tendo, mais tarde,<br />

assumido outras funções, porque, claramente, percebi<br />

que se continuasse com o mesmo trabalho, alguma<br />

coisa iria correr menos bem”.<br />

Na realidade, nessa altura, a Veneporte era uma<br />

empresa com inúmeros problemas de estratégia,<br />

de organização e, também, fortemente deficitária,<br />

com resultados negativos acumulados muito elevados.<br />

Certo era que os novos acionistas, na altura<br />

seis empresários muito conhecidos na região, deram<br />

um importante contributo para a continuidade<br />

da empresa. Mas, não obstante, foram vividos<br />

momentos muito difíceis, como também recordou<br />

Abílio Cardoso: “Existiram muitas noites mal dormi<strong>das</strong><br />

a pensar como fazer face a salários e outros<br />

compromissos, tais como fornecedores e a banca.<br />

Cheguei mesmo a pensar que era uma tarefa muito<br />

difícil recuperar esta empresa. Estávamos, seguramente,<br />

obrigados a avançar com uma grande<br />

transformação ou corríamos o sério risco de fechar<br />

portas. Graças à enorme dedicação a este projeto e<br />

ao forte empenho de muitos colaboradores, fomos<br />

vencendo muitos obstáculos, sendo que cada um<br />

deles parecia uma batalha decisiva. Assumimos<br />

muitos riscos, mas trabalhámos arduamente para<br />

tentar minimizá-los. Mais tarde, alguns desses<br />

obstáculos tiveram até origem na própria estrutura<br />

acionista, Mas com a ponderação necessária,<br />

fomos resolvendo todos esses problemas. Naturalmente<br />

que dentro da estrutura acionista também<br />

existiam muitas palavras de apoio e incentivo,<br />

manifesta<strong>das</strong> de diferentes formas e em diferentes<br />

momentos. Palavras essas que foram sempre importantes<br />

e determinantes”.<br />

Abílio Cardoso lembrou ainda o seu pai, Abílio<br />

Abrantes Cardoso: “Homem simples e humilde,<br />

mas com uma grande visão empresarial, foi uma<br />

referência para mim, tendo-me sempre apoiado de<br />

forma muito refletida e serena, mas incondicional”,<br />

revelou ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Atenta a riscos e desafios<br />

A Veneporte é, atualmente, uma empresa mais estruturada,<br />

com mais conhecimento, mais inovadora,<br />

mais tecnológica, mas, sobretudo, com muitas<br />

mais competências incorpora<strong>das</strong>. “Estamos atentos<br />

aos novos riscos e desafios, nomeadamente à<br />

mobilidade elétrica e a outras soluções, embora<br />

pensemos serem alternativas que terão o seu percurso<br />

no tempo e que nos permitirão pensar no<br />

nosso futuro com alguma ponderação. Seguramente,<br />

teremos de saber incorporar muitas <strong>das</strong> nossas<br />

competências para preparar esse futuro. Por isso,<br />

os próximos tempos da Veneporte serão dedicados<br />

à melhoria da eficiência produtiva e uma maior<br />

eficácia comercial, assim como ao estudo de novas<br />

oportunidades, não só nesta área de negócio que<br />

temos hoje, como, também, a outras que, seguramente,<br />

iremos incorporar. Estamos convictos que,<br />

em conjunto com os nossos colaboradores, tudo<br />

faremos para transformar a Veneporte numa realidade<br />

empresarial ainda mais forte. Acreditamos<br />

estarem cria<strong>das</strong> as condições para a Veneporte aumentar<br />

a sua importância nos diferentes mercados<br />

onde opera”, realçou.<br />

A festa de celebração dos 53 anos da Veneporte<br />

terminou com um concerto de André Sardet, um<br />

momento particularmente apreciado por todos os<br />

convidados. l<br />

36 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


ESTAMOS COMPROMETIDOS<br />

EM MELHORAR A EXPERIÊNCIA<br />

DE VISITANTES E EXPOSITORES.<br />

OUVIMOS AS SUAS CRÍTICAS<br />

E SUGESTÕES COM O INTUITO<br />

DE MELHORAR A ORGANIZAÇÃO<br />

DO SALÃO PARISIENSE


ENTREVISTA<br />

MARIO FIEMS, DIRETOR DO SALÃO EQUIP AUTO<br />

O EQUIP AUTO<br />

REÚNE TODA A FAMÍLIA<br />

DO PÓS-VENDA AUTOMÓVEL<br />

ORGANIZADO PELA COMEXPOSIUM, A EDIÇÃO DE 2019 DO SALÃO EQUIP AUTO REALIZAR-SE-Á DE 15<br />

A 19 DE OUTUBRO, EM PARIS. ESTE ANO, SÃO ESPERADOS 1.200 EXPOSITORES E 100.000 VISITANTES<br />

PROFISSIONAIS por Bruno Castanheira<br />

A<br />

cerca de um mês da abertura<br />

de portas do Salão Equip<br />

Auto 2019, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

falou com Mario Fiems. O diretor<br />

da feira fez a antevisão da 25.ª<br />

edição do certame parisiense e revelou<br />

o que está na génese da criação<br />

do maior evento em França dedicado<br />

ao aftermarket.<br />

Este ano, o Salão Equip Auto<br />

regressa ao centro de Paris, mais<br />

concretamente à Paris Expo - Porte<br />

de Versailles. Quais as vantagens<br />

deste local?<br />

A mudança da feira Equip Auto para<br />

a Paris Expo - Porte de Versailles<br />

foi uma boa notícia para todos os<br />

players do aftermarket. Apesar <strong>das</strong><br />

qualidades do Centro de Exposições<br />

Paris Nord, os visitantes e expositores<br />

consideraram a Paris Expo como<br />

uma alternativa melhor, devido<br />

à imagem de marca da capital francesa,<br />

associada à marca Equip Auto.<br />

A Paris Expo é, também, um local de<br />

fácil acesso e oferece mais opções para<br />

a organização de eventos paralelos<br />

durante os dias da exposição.<br />

Quais são as grandes diferenças<br />

na edição deste ano em relação à<br />

anterior?<br />

Estamos comprometidos em melhorar<br />

a experiência de visitantes e expositores.<br />

Ouvimos as suas críticas e<br />

sugestões com o intuito de melhorar<br />

a organização do certame. Eis alguns<br />

exemplos: criámos um novo layout<br />

do setor de modo a equilibrar o fluxo<br />

de visitantes, focando-nos numa<br />

organização setorial clara e eficaz para<br />

economizar tempo e aumentar as<br />

oportunidades de contacto nos stands.<br />

Adotámos uma sinalização mais visível<br />

e em número superior, que permite<br />

encontrar percursos mais fáceis<br />

e percorrer corredores mais largos para<br />

conectar os três pavilhões de forma<br />

eficaz. Existe uma entrada melhorada<br />

pelo Pavilhão 3, com acesso direto<br />

a partir do portão principal do centro<br />

de exposições (Porta A), naquele que é<br />

um equilíbrio uniforme entre as marcas<br />

líderes ao longo dos três pavilhões.<br />

Quais são os principais destaques da<br />

edição deste ano?<br />

O Salão Equip Auto 2019 é concebido<br />

como um observatório abrangente<br />

dos desafios que se colocam à indústria.<br />

As pedras angulares em torno <strong>das</strong><br />

quais a feira deste ano é construída,<br />

dizem respeito aos eixos motrizes e ao<br />

seu impacto no setor do pós-venda, à<br />

manutenção e reparação de sistemas<br />

eletrónicos (por exemplo, ADAS) e ao<br />

ecossistema de pneus. Estas pedras angulares<br />

serão ilustra<strong>das</strong> em temas como<br />

a oficina conectada, a “eletrificação”<br />

de veículos, a formação e o emprego na<br />

indústria. Estes temas serão desenvolvidos<br />

e apresentados em demonstrações<br />

nos stands dos expositores ou em<br />

áreas cria<strong>das</strong>, especificamente, pelo<br />

Salão Equip Auto e os seus parceiros.<br />

Em particular, por intermédio de debates<br />

e mesas redon<strong>das</strong> com especialistas<br />

e utilizadores. O remarketing de<br />

veículos usados é uma oportunidade<br />

para o desenvolvimento e diversificação<br />

dos negócios. O parque automóvel<br />

está a envelhecer mais do que nunca e<br />

o mercado de viaturas com mais de cinco<br />

anos é “terreno” que precisa de ser<br />

recuperado, com dois terços <strong>das</strong> transações<br />

de veículos usados ​a ocorrer entre<br />

particulares. Portanto, ainda existe<br />

potencial de desenvolvimento para os<br />

players existentes e espaço (pouco) para<br />

a entrada de novos players. É por isso<br />

que o remarketing está no centro do<br />

debate e, principalmente, no pós-venda<br />

de hoje. Para a sua quarta edição<br />

na Equip Auto, a Univers VO associa<br />

os profissionais do setor automóvel à<br />

oportunidade de negócio do remarketing<br />

e reúne as principais disciplinas<br />

do remarketing de veículos: compra,<br />

logística, recondicionamento, garantia,<br />

dados, empresas digitais, soluções de<br />

recrutamento e franchisings de rápido<br />

crescimento. Até ao momento desta<br />

entrevista, 60 expositores líderes com<br />

perfis complementares estarão presentes<br />

no espaço partilhado Univers VO<br />

para oferecer aos profissionais uma<br />

ampla visão geral do mercado.<br />

Quais os principais temas que<br />

serão abordados no programa de<br />

atividades paralelas?<br />

Um rico e variado programa de palestras<br />

será realizado na área de conferências<br />

(Pavilhão 2.2) e oferecerá<br />

uma infinidade de temas relacionados<br />

com as inovações e preocupações da<br />

indústria automóvel. No fundo, contribuições<br />

que estão em sintonia com<br />

o propósito da exposição, “Preparar o<br />

Presente, Preparar o Amanhã”, que girará<br />

em torno de três temas principais,<br />

que colocarão a inovação no centro<br />

<strong>das</strong> discussões e oferecerão uma prévia<br />

visão sobre as novas tendências futuras.<br />

Os eventos dedicados abordarão<br />

a reutilização, a lavagem, a formação<br />

e o emprego para esclarecer e orientar<br />

os profissionais. Um fórum de formação<br />

básico e contínuo sobre tecnologia<br />

e serviços mostrará as novas habilidades<br />

necessárias, tendo em vista as<br />

mudanças que ocorrerão no emprego.<br />

Esta área, localizada na “Pont des Expositions”,<br />

foi projetada em conjunto<br />

com a GNFA (organização francesa<br />

especializada em formação e educação).<br />

Além disso, os visitantes terão a<br />

oportunidade de seguir as pistas temáticas<br />

sugeri<strong>das</strong> e de reunir-se com expositores<br />

que oferecem produtos e serviços<br />

relacionados, como manutenção<br />

eletrónica, formação, pós-venda HGV,<br />

pneus, Economia Circular e remanufactura.<br />

A inovação estará focada nos<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 39


MARIO FIEMS<br />

vencedores dos Grandes Prémios Internacionais<br />

de Inovação Automóvel<br />

2019. O ênfase específico será colocado<br />

este ano no setor dos pneus. Na encruzilhada<br />

dos temas do Salão Equip<br />

Auto 2019, a indústria dos pneus será<br />

destacada como um espetáculo dentro<br />

do espetáculo, reunindo todo o ecossistema,<br />

desde fabricantes até empresas<br />

de reparação.<br />

Qual a área total de exibição e qual<br />

o número de expositores esperado<br />

para a edição deste ano?<br />

São esperados 1.200 expositores e<br />

marcas entre os dias 15 e 19 outubro,<br />

incluindo fabricantes, distribuidores<br />

e importadores. Empresas estrangeiras<br />

representam 60% do número total<br />

de expositores. Na feira, estarão<br />

presentes 35 países.<br />

Entraram novos expositores em<br />

relação à edição de 2017?<br />

Acolheremos 56% novas empresas e<br />

marcas entre os expositores e as insígnias<br />

representa<strong>das</strong> no Salão Equip<br />

Auto 2019. As reservas deste ano<br />

traduzem um aumento de 4,5% em<br />

área por comparação com a edição de<br />

2017. Registamos a presença de muitas<br />

empresas fideliza<strong>das</strong> e, em vários<br />

setores, o regresso de muitos expositores,<br />

incluindo Berner, Continental,<br />

Lacour, LIQUI MOLY, SICAM com a<br />

Beissbarth e Werther, SAM Outillage,<br />

Texa, ZF… Isto para citar apenas algumas<br />

empresas.<br />

E no que toca a expositores<br />

portugueses, quantos estão<br />

confirmados?<br />

Até ao momento desta entrevista, apenas<br />

duas empresas portuguesas estavam<br />

confirma<strong>das</strong>: Veneporte e Valente<br />

& Lopes, Lda. Infelizmente, este número<br />

é inferior ao de 2017, uma vez que<br />

contámos, na edição passada, com seis<br />

empresas de Portugal. Esperamos que<br />

mais empresas portuguesas visitem o<br />

Salão Equip Auto e fiquem convenci<strong>das</strong><br />

para exporem da próxima vez.<br />

O que fez a organização da Equip<br />

Auto para promover contactos e<br />

oportunidades de negócio para os<br />

expositores?<br />

Não só reunimos uma oferta rica para<br />

os visitantes e promovemos um<br />

programa consistente de eventos paralelos,<br />

como concebemos, também,<br />

uma campanha de promoção alinhada<br />

com os nossos objetivos. Programa<br />

esse que inclui uma ampla cobertura<br />

da media em França e no exterior,<br />

além de atividades intensas nas redes<br />

sociais, para abordar comunidades<br />

de profissionais do pós-venda. Várias<br />

conferências de imprensa foram realiza<strong>das</strong><br />

na Europa ou no exterior e são<br />

esperados mais de 250 jornalistas durante<br />

o Salão Equip Auto, em representação<br />

de mais de 27 países. Além<br />

disso, aproveitamos outras importantes<br />

exposições internacionais para recrutar<br />

expositores e visitantes.<br />

Como define o perfil do visitante do<br />

Salão Equip Auto?<br />

Entre os visitantes do Equip Auto,<br />

são três as categorias principais do<br />

certame. Com base na edição de 2017,<br />

o respetivo peso é de 43% para empresas<br />

de reparação e manutenção,<br />

incluindo organizações de reparação<br />

independentes (mecânica, carroçaria,<br />

especialista), profissionais de redes<br />

de manutenção e reparação de pneus<br />

(gerais e especializa<strong>das</strong>), especialistas<br />

em vidro automóvel (redes), oficinas<br />

integra<strong>das</strong>, 31% para retalho e distribuição,<br />

incluindo concessionários,<br />

gestores de frota e empresas de locação<br />

(leasing ou aluguer de curto duração),<br />

revendedores de peças e equipamentos,<br />

alianças de distribuição de<br />

automóveis, 10% para fornecedores<br />

da indústria automóvel ou capacidade<br />

de produção. Outros perfis de visitantes<br />

incluem empresas de serviços<br />

(11%) e imprensa, influenciadores e<br />

organizações oficiais (5%).<br />

Em poucas frases, porque razão é<br />

importante que os profissionais do<br />

pós-venda visitem a Equip Auto?<br />

O Equip Auto é um dos principais<br />

pontos de contacto na Europa para a<br />

criação de redes entre fabricantes de<br />

automóveis, fabricantes de peças, distribuidores<br />

e indústria de reparação,<br />

na procura de novos produtos, serviços<br />

ou parceiros. Reúne toda a família<br />

do pós-venda automóvel em Paris<br />

num ambiente profissional, agradável<br />

e propício aos negócios. O certame é<br />

um ponto de encontro internacional<br />

de inovação técnica e serviços para<br />

mobilidade. Mais: é o lugar para descobrir<br />

e compreender as interrupções<br />

tecnológicas destina<strong>das</strong> a enfrentar<br />

os desafios de amanhã. O Equip Auto<br />

é um evento obrigatório para acompanhar<br />

o ritmo de tecnologias e serviços<br />

inovadores. Durante cinco dias,<br />

os profissionais do pós-venda poderão<br />

identificar e obter uma visão direta<br />

<strong>das</strong> principais tendências tecnológicas<br />

que se encontram em desenvolvimento<br />

no setor. Podem imaginar e planear<br />

o futuro com as start-ups presentes<br />

reuni<strong>das</strong> numa “vila” no Equip Auto,<br />

situada no Pavilhão 2.2. Os visitantes<br />

profissionais poderão beneficiar<br />

de uma exibição excecional, repleta de<br />

inovações e novas soluções, incluindo<br />

um grande número de demonstrações.<br />

Também poderão aproveitar oportunidades<br />

substanciais de intercâmbio<br />

e recolha de informações, o que lhes<br />

permitirá capitalizar os seus negócios<br />

e preparar melhor o amanhã. O salão<br />

oferece-lhes oportunidades para construir<br />

relacionamentos de negócios com<br />

colegas, num evento social e de enorme<br />

dimensão humana.<br />

Quais são as previsões em termos de<br />

número de visitantes para este ano?<br />

Esperamos 100.000 visitantes profissionais,<br />

incluindo 20% de fora de<br />

França.<br />

Porque considera a organização<br />

esta feira tão importante e porque<br />

é ela realizada na França e não em<br />

qualquer outro país da Europa?<br />

França é classificada como o segundo<br />

país mais importante da Europa no<br />

que ao mercado do pós-venda diz respeito.<br />

E, esta, é, sem dúvida, uma boa<br />

razão para acolher um grande evento<br />

do setor. No entanto, não pretendemos<br />

que o Equip Auto seja o único<br />

evento importante da Europa. Mas é<br />

o evento mais importante do aftermarket<br />

em França, que se destina a<br />

todos os profissionais internacionais<br />

do pós-venda. A Equip Auto foi lançada<br />

em 1975 e estabeleceu-se como<br />

uma marca forte e notória em todo o<br />

mundo. l<br />

ATÉ AO MOMENTO DESTA ENTREVISTA, APENAS DUAS EMPRESAS<br />

PORTUGUESAS ESTAVAM CONFIRMADAS: VENEPORTE E VALENTE &<br />

LOPES. NA EDIÇÃO DE 2017, ESTE NÚMERO FOI SUPERIOR: SEIS<br />

40 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Oficina<br />

do Mês<br />

A OFICINA DO MÊS É PATROCINADA POR TOTAL ROC (RAPID OIL CHANGE)<br />

GARAGEM L. SÁ<br />

EVOLUÇÃO CONTÍNUA<br />

FUNDADA EM 2002, A GARAGEM L. SÁ, SITUADA EM ANSIÃO, CONTINUA A EVOLUIR DESDE O PRIMEIRO DIA.<br />

A PARCERIA COM A RODAPEÇAS E A ADESÃO AO PADOR AUTO SERVICE FORAM MARCOS IMPORTANTES<br />

NO PERCURSO DA OFICINA por Jorge Flores<br />

A<br />

paixão de Luís Sá pela reparação automóvel<br />

começou muito cedo. Primeiro, na área<br />

da repintura. Depois, como bate-chapas,<br />

mecânico e tudo um pouco, porque o conhecimento<br />

oficinal não se esgota. Quando regressou a<br />

Portugal vindo do estrangeiro, Luís Sá tinha já em<br />

mente a criação de um negócio por conta própria.<br />

E foi assim que nasceu, pelas suas mãos, a Garagem<br />

L. Sá, em Ansião. “Comecei sozinho o projeto.<br />

E não foi tudo de uma vez. A casa foi construída<br />

aos poucos”, revelou o responsável.<br />

Numa primeira fase, a Garagem L. Sá dedicava-se<br />

aos serviços de chapa e pintura. Seguiram-se as pequenas<br />

reparações. Atualmente, assegura todos os<br />

serviços oficinais nas instalações, com 680 m 2 cobertos<br />

e 2.000 m 2 de parque: eletricidade, diagnóstico,<br />

direções, ar condicionado e pneus - apenas<br />

o trabalho de estofador é subcontratado a uma empresa<br />

sua parceira.<br />

Pador AUTO Service<br />

Atualmente, a Garagem L. Sá conta com três colaboradores<br />

técnicos, aos quais se junta Paula Sá, sua<br />

esposa, que trata <strong>das</strong> questões administrativas e fi-<br />

GARAGEM L. SÁ<br />

Gerente Luís Sá<br />

Morada Rua Principal Ribeira do Açor<br />

3240 - 232 Ansião<br />

Telefone 236 673 123<br />

Email garageml.sa@sapo.pt<br />

nanceiras da empresa. Com 17 anos de existência, a<br />

oficina sempre teve resultados económicos e financeiros<br />

positivos, que lhe têm permitido um investimento<br />

constante em equipamento de vanguarda,<br />

como se comprovou na visita do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

ao espaço. Um crescimento sustentável e contínuo<br />

que muito deverá à “qualidade do serviço” e<br />

a uma sólida carteira com quase 500 clientes ativos,<br />

oriundos, sobretudo, <strong>das</strong> cidades de Pombal e<br />

Coimbra, maioritariamente, particulares.<br />

Ao contrário dos primeiros tempos da oficina, hoje,<br />

a repintura representa apenas 10% do negócio. “Mudou<br />

muito”, explicou Luís Sá. “Agora, cerca de 90%<br />

são serviços de mecânica”, acrescentou o responsável.<br />

Marco importante para a atividade da oficina foi<br />

o estabelecimento da parceria com a Rodapeças,<br />

consolidada, ainda mais, em 2015, através da adesão<br />

ao Pador Auto Service, uma mais-valia para<br />

a atividade, graças aos serviços prestados através<br />

deste programa de fidelização, que inclui call center,<br />

portal (que garantiu melhor gestão e maior rapidez<br />

nas entregas), formação técnica e empresarial<br />

e ainda apoio técnico constante, ministrados<br />

aos funcionários da casa. l<br />

A OFICINA ASSEGURA TODOS OS SERVIÇOS NAS SUAS<br />

INSTALAÇÕES. APENAS OS TRABALHOS DE ESTOFADOR SÃO<br />

SUBCONTRATADOS A UMA EMPRESA SUA PARCEIRA<br />

42 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


NOTÍCIAS // DINÂMICA DO SETOR ESCREVE-SE DE A A Z<br />

Empresas<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

NGK<br />

NOVO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

A<br />

NGK Spark Plug Europe criou o posto de diretor de desenvolvimento<br />

de negócios aftermarket EMEA e nomeou Lionel Vautrin, responsável<br />

com experiência global, para o cargo recém-criado, com efeito desde o<br />

dia 23 de setembro de 2019. Lionel Vautrin chefiará as equipas de negócios<br />

na Europa, Médio Oriente e África para desenvolver, continuamente, relacionamentos<br />

com clientes existentes e estabelecer novos. O que inclui a gestão de<br />

contas-chave e relações com grupos de comércio internacional (ITG). Lionel<br />

Vautrin iniciou a sua carreira na Valeo, onde, após vários cargos importantes<br />

na área de aftermarket, estabeleceu a Valeo Service China. Passou para<br />

a Hella, estabelecendo o seu conceito de oficina chinesa e liderando a operação<br />

de aftermarket na Ásia-Pacífico antes de regressar à Europa como diretor<br />

de desenvolvimento de negócios, na altura chefe de ven<strong>das</strong> e marketing na<br />

Hella França. Lionel Vautrin, afirmou estar muito satisfeito por ter a chance<br />

de supervisionar uma nova era de potencial crescimento, pelo que, diz, será<br />

um prazer fortalecer e ampliar o relacionamento com os clientes nos diversos<br />

mercados da região EMEA.<br />

K<br />

44 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


IMAGEM REFORMULADA<br />

AB Lubs | Com mais de 100 anos de experiência no<br />

setor dos petróleos, a Alves Bandeira comercializa e distribui<br />

lubrificantes para todos os segmentos de mercado, através<br />

da marca própria AB Lubs. Com o desenvolvimento do<br />

mercado e crescimento do próprio negócio, tornou-se<br />

necessário reformular a imagem dos seus produtos de forma<br />

a que a marca seja reconhecida mundialmente, destacandose<br />

<strong>das</strong> suas concorrentes. A nova imagem mantém na base<br />

a essência AB (Alves Bandeira) e alavanca, agora, a sua<br />

origem europeia, através da estrela, como selo de qualidade,<br />

eficiência e maior performance. A marca reformula, assim, a<br />

sua missão: “Tecnologia europeia, performance global”.<br />

+BATERIAS<br />

NOVA LOJA NA MARGEM SUL<br />

desde setembro passado que a +BATERIAS<br />

passou a contar com mais um estabelecimento<br />

na cidade do Seixal, a cinco minutos<br />

do Centro Comercial Rio Sul Shopping, situado<br />

na Av.ª 1.° de Dezembro, 1640.<br />

A abertura deste novo espaço vem dar continuidade<br />

ao processo de expansão de um projeto que<br />

visa, sobretudo, proporcionar ao profissional<br />

do setor automóvel e ao consumidor em geral<br />

um local onde estes possam encontrar soluções<br />

em baterias a preços competitivos. Sempre com<br />

o selo de elevada qualidade <strong>das</strong> marcas representa<strong>das</strong>:<br />

FIAMM (bateria original de Ferrari,<br />

Mercedes-Benz, Renault, Volvo, Opel, Nissan,<br />

Toyota, Citroën e Peugeot, entre outras), EURO-<br />

CELL (marca portuguesa com excelente relação<br />

qualidade/preço) e OUTDO (marca registada da<br />

HUAWEI Power Source Co., Ltd.).<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 45


Notícias<br />

empresas<br />

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E REFRIGERAÇÃO DE TRANSPORTE<br />

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CEPRA<br />

CAMPEONATO MUNDIAL<br />

DAS PROFISSÕES<br />

O<br />

45.° Campeonato Mundial <strong>das</strong> Profissões, desenvolvido pela<br />

WorldSkills International, decorreu em Kazan, na Rússia, de 22<br />

a 27 de agosto de 2019, tendo contado com a participação de<br />

1.354 jovens profissionais, de 63 países, para competir em 56 profissões.<br />

Portugal esteve representado por 16 concorrentes, que participaram em<br />

14 profissões, tendo obtido medalhas de excelência em seis delas. Daniel<br />

Stelmach, ex-formando de Mecatrónica Automóvel do CEPRA, obteve<br />

uma <strong>das</strong> medalhas de excelência na competição de Mecatrónica Automóvel,<br />

em que participaram 35 países. Foram quatro dias de competição<br />

intensa a realizar exigentes provas representativas da profissão, mas<br />

o esforço foi premiado com a obtenção da medalha. Foi mais um excelente<br />

resultado obtido pelos ex-formandos do CEPRA, que se junta, a<br />

nível europeu, às duas medalhas de prata, três medalhas de bronze, uma<br />

medalha de excelência e uma de “Best of the Nation”. Já a nível mundial,<br />

foram três as medalhas de excelência conquista<strong>das</strong>.<br />

SUSPENSÃO E DIREÇÃO<br />

EM CAMPANHA!<br />

ARBITRAGEM E MEDIAÇÃO OBRIGATÓRIAS<br />

casa | O Centro de Arbitragem do Sector Automóvel informa que as empresas estão<br />

obriga<strong>das</strong> a aceitar a arbitragem e a mediação nos litígios de consumo até €5.000 desde o 16 de<br />

setembro de 2019, nos termos da Lei 63/2019, de 16 de agosto. Segundo a Lei 144/2015, mesmo<br />

as empresas não aderentes passam a ser obriga<strong>das</strong> a informar os consumidores que os centros de<br />

arbitragem de conflitos de consumo são as entidades competentes para a resolução dos litígios<br />

decorrentes dos serviços que prestam ou dos bens que vendem. As empresas não aderentes ao<br />

CASA podem obter o dístico necessário ao cumprimento <strong>das</strong> obrigações legais, contactando o<br />

centro através do site www.arbitragemauto.pt e indicando no assunto “outro/dístico arbitragem<br />

necessária”. Quem não cumprir a lei, pode ser alvo de um processo de contraordenação, instruído<br />

pela ASAE, e as coimas situam-se, para pessoas singulares, entre €500 e €5.000, subindo para<br />

entre €5.000 e €25.000 no caso de pessoas coletivas.<br />

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Notícias<br />

empresas<br />

HOT SHOT’S SECRET AUMENTA PORTEFÓLIO<br />

Best Stock | A empresa de Oliveira de Frades introduziu no seu já vasto portefólio<br />

de produtos de qualidade a marca norte-americana Hot Shot’s Secret. Tratam-de<br />

produtos cientificamente comprovados na linha de aditivos para óleo e gasóleo,<br />

utilizando a nano tecnologia. Eliminadores de impacto, anti-fricção, tratamento diário do<br />

Diesel com incremento de cetano e estabilizador de óleo fortificado, entre outros, são as<br />

principais novidades. Para além <strong>das</strong> marcas que comercializa há mais de uma década, tais<br />

como Ride-On, Lucas Oil, Jack - Manufacturing, Grease Bully, TigerGreep e Accel, a Best<br />

Stock, Lda. continua a ter uma distribuição ibérica de to<strong>das</strong> as gamas comercializa<strong>das</strong>.<br />

NUNO BANHA É O NOVO DIRETOR-GERAL<br />

Berner Portugal | A especialista em produtos para o setores da mobilidade, construção e<br />

indústria faz um balanço desde outubro de 2018, data em que tomou posse o novo diretor-geral, Nuno<br />

Banha. Para compreendermos o percurso de Nuno Banha, voltamos atrás na história, quando a marca Berner<br />

adquire a empresa Abraçoflex, fundada por Carlos Esteves, em abril de 1985. Em abril de 1996, é constituída<br />

a Berner Portugal, sob a liderança de Carlos Esteves. Para ajudar a enfrentar os desafios de um rápido<br />

crescimento, Nuno Banha entra para a Berner Portugal em abril de 1998 como diretor financeiro e, em maio<br />

de 2013, deu um passo em frente para a liderança da Berner Espanha, onde tem sido bem sucedido.<br />

Atualmente com 46 anos, é o jovem empreendedor que lidera metodicamente a Berner de Portugal.<br />

ABERTA “GUERRA” ao Formato EM PAPEL<br />

Metelli Group | Fruto da sua grande preocupação ambiental, o Metelli Group decidiu abrir “guerra” ao papel, passando a disponibilizar as instruções <strong>das</strong><br />

suas bombas de água em formato digital. Graças à segurança consolidada <strong>das</strong> ferramentas de TI atuais, o Metelli Group decidiu eliminar os folhetos de instruções<br />

fornecidos com as bombas de água METELLI, GRAF e KWP, substituindo-os por uma versão digital em PDF, que pode ser consultada ou descarregada no site usando<br />

um código QR. O profissional precisará apenas de um smartphone para ler o código QR no rótulo do produto e será imediatamente enviado para a secção específica<br />

do produto no site. Como alternativa, as informações podem ser consulta<strong>das</strong> ou descarrega<strong>das</strong> diretamente na área de Suporte/Documentação Técnica do site.<br />

Além do folheto de instruções, que pode ser descarregado em formato PDF, o utilizador pode, agora, aceder a outras informações, como aplicações, códigos OE,<br />

tutoriais em vídeo para instalação e folhas de dados do produto.<br />

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48 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Notícias<br />

empresas<br />

GAMA GANHOU MAIS 200 PRODUTOS<br />

SIEGEL | Com cerca de 200 novos componentes, a marca SIEGEL<br />

Automotive ampliou a sua gama de produtos. A marca de produtos da<br />

empresa Diesel Technic oferece com isso aos seus parceiros de distribuição<br />

e clientes de oficina uma gama ainda maior. O programa de peças de<br />

reposição ampliado é resultado do constante crescimento da marca,<br />

principalmente nas regiões transatlânticas. Agora, a SIEGEL Automotive<br />

oferece uma gama de cerca de 1.500 peças, desde acabamentos,<br />

iluminação, equipamentos elétricos e outros grupos de produtos. Com<br />

a SIEGEL Automotive, os clientes de oficinas beneficiam de uma solução<br />

acessível, com 12 meses de garantia. O novo catálogo está disponível<br />

online e em versão impressa, que pode ser adquirida através dos parceiros<br />

de distribuição locais.<br />

CAMPANHA DE Bacias DE<br />

RETENÇÃO E GAMBIARRAS<br />

PCC | A pensar nos clientes, a empresa de Vila Nova de Famalicão<br />

renovou uma <strong>das</strong> suas campanhas. Especialista em equipamento<br />

oficinal, a PCC renovou a sua conhecida campanha de bacias de<br />

retenção e gambiarras de 700 lúmenes. Estas ferramentas facilitam<br />

o trabalho diário dos profissionaisda reparação e manutenção de<br />

veículos, ajudando-os a ser mais produtivos e eficientes.<br />

5.º ANIVERSÁRIO<br />

Oxycedet | A marca 100% portuguesa festejou o seu 5.º<br />

aniversário no mês de setembro e promete muitas surpresas. A rede<br />

de distribuidores (dentro e fora de Portugal) está de parabéns pelo<br />

excelente trabalho realizado na afirmação da Oxycedet no mercado.<br />

“Foi duro. Conseguimos marcar a diferença no mercado, com a<br />

qualidade máxima da nossa gama de produtos e, também, com<br />

a nossa maneira de trabalhar com os clientes”, pôde ler-se em<br />

comunicado enviado à nossa redação. A marca continua a querer<br />

crescer, sempre com o foco em oferecer aos clientes produtos com o<br />

máximo de qualidade possível. Para comemorar o quinto aniversário<br />

junto dos clientes, a Oxycedet fez várias campanhas junto dos mesmos.<br />

NOVA CERTIFICAÇÃO PARA<br />

sistemas DE REFRIGERAÇÃO<br />

MGM | A certificação é extremamente importante para operar<br />

em diversas áreas do setor automóvel (e não só). A pensar nos<br />

clientes, a MGM concluiu mais uma certificação. A empresa está,<br />

atualmente, certificada para reparar equipamentos fixos de<br />

refrigeração e ar condicionado que contenham gases fluorados<br />

com efeito de estufa. Existem muitos procedimentos e cuidados a<br />

ter em conta por quem manuseia este tipo de gases. É importante,<br />

por isso, que to<strong>das</strong> as reparações deste género sejam realiza<strong>das</strong> por<br />

pessoas e empresas forma<strong>das</strong> e com acreditação para as efetuar.<br />

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aproveitamento <strong>das</strong> plataformas elevatórias. Resultado: clientes satisfeitos. Desenvolvemos os<br />

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e da rapidez no dia-a-dia da oficina.<br />

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Notícias<br />

empresas<br />

PROGRAMA ZF [PRO]POINTS OFERECE PONTOS EXTRA<br />

ZF Aftermarket | O programa de fidelização para oficinas da ZF Aftermarket, ZF [pro]Points, tem um total de 50.000<br />

pontos para oferecer aos novos membros do programa. Cada oficina que efetuar o registo online conquista uma parte desta<br />

oferta. Esta promoção é destinada a novos registos de oficinas no programa e está válida até 10 de dezembro de 2019 ou até<br />

esgotar os pontos disponíveis para esta ação. As oficinas portuguesas que<br />

aderirem ao programa ZF [pro]Points até 10 de dezembro, conquistam a sua<br />

parte da oferta de 50.000 pontos – 500 pontos imediatamente creditados na<br />

conta ZF [pro]Points.<br />

É extremamente fácil aderir ao programa e começar a conquistar pontos, que<br />

podem ser trocados por uma grande variedade de prémios muito atrativos.<br />

Basta efetuar o registo em www.zf-propoints.com.<br />

No programa ZF [pro]Points, os pontos são conquistados com as compras dos<br />

produtos <strong>das</strong> marcas da ZF Aftermarket: Lemförder, Sachs e TRW. Pontos esses<br />

que podem ser trocados por prémios muito atrativos.<br />

Ao adquirir os produtos <strong>das</strong> três marcas, a oficina só tem de recortar as<br />

etiquetas <strong>das</strong> embalagens e devolvê-las por correio em envelopes com portes<br />

pagos. Por cada etiqueta devolvida, são creditados pontos na conta ZF [pro]<br />

Points da oficina. Cada vez que uma oficina se regista no programa, recebe um pacote de boas-vin<strong>das</strong>.<br />

PREMIADA PELA Fca<br />

Dayco | A fornecedora de sistemas de transmissão para as indústrias<br />

automóvel, industrial e de pós-venda foi reconhecida devido à sua<br />

qualidade pelo fabricante global de veículos Fiat Chrysler Automobiles<br />

(FCA), tanto pela produção como pela<br />

parceria exclusiva de fornecimento de peças.<br />

O prémio, que se refere especificamente às<br />

instalações da Dayco, em San Luis Potosi, no<br />

México, foi concedido como resultado do seu<br />

excelente desempenho como fornecedor da<br />

FCA. O prémio de “Fornecedor de Qualidade<br />

Excecional” da FCA diz respeito ao ano civil<br />

de 2018 e baseia-se numa série de métricas<br />

de desempenho exigentes, principalmente<br />

com referência à qualidade, garantia, entrega<br />

e processos da empresa, que a FCA descreve como um compromisso<br />

inabalável com a qualidade e a paixão por entregar os melhores<br />

produtos para os clientes.<br />

SOLUÇÃO PARA MENOS CO 2 PASSA PELOS COMBUSTÍVEIS SINTÉTICOS<br />

Bosch | A marca defende a utilização de combustíveis sintéticos renováveis para a redução <strong>das</strong> emissões de CO₂ e apresenta várias razões para estes combustíveis<br />

fazerem parte da mobilidade do futuro. Os combustíveis sintéticos renováveis há muito que passaram a fase inicial de testes. Tecnicamente, já é possível fabricar<br />

combustíveis sintéticos. O processo começa com a aplicação da eletricidade gerada a partir de fontes renováveis para obter hidrogénio da água. Posteriormente, é<br />

adicionado carbono. Finalmente, é combinado CO₂ e H₂ para produzir gasolina sintética, Diesel, gás ou querosene. Este processo de produção é perfeitamente viável,<br />

mas falta ainda capacidade produtiva. Como o próprio nome sugere, os combustíveis sintéticos renováveis são fabricados, exclusivamente, com energia obtida de<br />

fontes renováveis, como o sol ou o vento. Quando na base da produção estão energias renováveis, os combustíveis sintéticos podem ser produzidos em quantidades<br />

ilimita<strong>das</strong>. Gerar energia renovável suficiente é simples. Pode ser feito à escala global e pode ser armazenado e transportado com relativa facilidade.<br />

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Notícias<br />

empresas<br />

COMPROMETIDA COM O AMBIENTE<br />

MANN+HUMMEL Iberia | A 1 de setembro, entrou em vigor o regulamento<br />

europeu de medição de emissões RDE (Real Driving Emissions), complementando o<br />

Procedimento Global Harmonizado para Ensaios de Veículos Ligeiros (WLTP), em vigor<br />

desde 2018. O regulamento RDE é o primeiro teste a nível global realizado diretamente<br />

em estrada, que visa medir e controlar as emissões poluentes de NOx e partículas em<br />

condições reais de condução. A empresa alemã reafirma o seu forte compromisso com<br />

estes novos regulamentos, que procuram dar um “passo em frente” para uma mobilidade<br />

mais eficiente. Nos últimos anos, lançou várias soluções tecnológicas que ajudaram a<br />

reduzir os limites de NOx e partículas contamina<strong>das</strong>. Uma <strong>das</strong> iniciativas mais recentes<br />

foi a abordagem do inovador filtro de partículas finas integrado, que pode ser instalado<br />

no módulo dianteiro do veículo.<br />

SCHAEFFLER<br />

ACREDITA NO FUTURO<br />

DO MOTOR DE COMBUSTÃO<br />

A<br />

Schaeffler<br />

prevê que o motor de combustão interna continue a desempenhar<br />

um papel decisivo no futuro. Em 2030, os motores de combustão<br />

interna continuarão a ser instalados em 70% dos veículos, dos quais 30%<br />

dependerão, exclusivamente, do motor de combustão interna e 40% serão híbridos.<br />

Portanto, é essencial que o desenvolvimento dos propulsores tradicionais<br />

continue. No IAA, este fabricante apresentou diversas soluções que permitem<br />

uma poupança de combustível de até 15% dependendo do motor e da categoria<br />

do veículo. Destaque para a última versão do seu controlo de válvulas totalmente<br />

variável: UniAir. Além de ser mais compacto, esta evolução é 30% mais leve do<br />

que a versão anterior e permite otimizar ao máximo a passagem do ar no motor,<br />

de modo a conseguir o máximo de dinâmica perante as mudanças de carga e velocidade.<br />

A Schaeffler também apresentou um importante desenvolvimento com a<br />

sua árvore de cames de ajuste elétrico (ECP). Este sistema realiza ajustes rápidos<br />

de acordo com a velocidade e a temperatura, permitindo otimizar a distribuição<br />

<strong>das</strong> válvulas em toda a gama de funcionamento e temperatura.<br />

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Notícias<br />

EMPRESAS<br />

APOSTA NA PROMOÇÃO DO DESPORTO<br />

AUTOzitânia | No âmbito do seu programa de apoio ao desporto nacional, a Autozitânia<br />

desenvolveu uma parceria com a Federação Portuguesa de Atividades Subaquáticas (FPAS), patrocinando<br />

a Seleção Nacional de Hóquei Subaquático. A Autozitânia tem como foco e pretende, desta forma, apoiar<br />

modalidades com menor expressão e visibilidade em Portugal quando compara<strong>das</strong> com outras mais<br />

populares, permitindo que os seus participantes tenham, também, a possibilidade de representar o nosso<br />

país em eventos internacionais. Recorde-se que a Seleção Nacional de Hóquei Subaquático se destacou<br />

pelo 5.° lugar obtido na sua participação no Campeonato Europeu de Hóquei Subaquático, realizado em<br />

Espanha. O Hóquei Subaquático foi criado no ano de 1954, em Inglaterra, sendo uma modalidade em<br />

franco crescimento. Está presente em Portugal desde 2007 e conta, neste momento, com sete equipas<br />

oficializa<strong>das</strong>.<br />

RESPONDE A DÚVIDAS SOBRE LUBRIFICANTES<br />

euroPARTNER | A rede nacional de lojas de peças independentes recebe,<br />

diariamente, no seu call center, várias perguntas acerca de lubrificantes e líquidos. Algumas<br />

delas decidiu partilhar com o mercado. Perante a dúvida “É obrigatório usar a marca de óleo<br />

recomendada pelo fabricante do veículo?”, a resposta é... “Não! Práticas anti-concorrenciais<br />

são proibi<strong>das</strong> no mercado de lubrificantes”. Aqui ficam as três perguntas e respostas que a<br />

euroPARTNER decidiu partilhar com o mercado:<br />

l Um fabricante de automóveis pode impor o uso de determina<strong>das</strong> marcas de lubrificantes<br />

ou outros líquidos para os seus veículos?Não. Existe apenas uma exceção: quando<br />

o fabricante paga os produtos. Por exemplo, no caso de uma linha de produto ser<br />

descontinuada. Em todos os outros casos, pode usar-se o produto euroPARTNER mais<br />

adequado.<br />

l Os fabricantes de automóveis podem recomendar certos lubrificantes ou outros<br />

líquidos?Sim, as recomendações são permiti<strong>das</strong>. No entanto, não são vinculativas, uma<br />

vez que o fabricante só pode estabelecer requisitos mínimos. Com to<strong>das</strong> as especificações e<br />

aprovações que existem, na euroPARTNER tem-se em atenção esses requisitos.<br />

l A garantia é afetada se a marca recomendada pelo fabricante não for usada?Não. O<br />

fabricante não pode limitar a sua garantia. Desde que o lubrificante cumpra os requisitos<br />

de qualidade e desempenho. E os lubrificantes euroPARTNER, que cumprem esses<br />

requisitos, atendem aos índices de viscosidade SAE, às normas e especificações ACEA.<br />

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56 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Publireportagem<br />

MINUTO VALORPNEU<br />

NOVOS CENTROS DE RECEÇÃO<br />

PROCURAM-SE!<br />

O<br />

s municípios de Portalegre e Castelo Branco estão na mira da Valorpneu. A<br />

entidade gestora abriu concurso para angariar dois novos centros de receção<br />

nestes municípios, em substituição dos atuais locais de armazenamento de<br />

pneus usados nas unidades de gestão, valorização e tratamento dos resíduos urbanos<br />

que a entidade detém nestas zonas, deixando esta empresa de ter licença para a<br />

armazenagem temporária de pneus usados, a partir de março de 2020.<br />

Para integrarem a rede de recolha da Valorpneu, os candidatos licenciados para esta<br />

atividade apenas têm de descarregar a documentação em www.valorpneu.pt e enviar<br />

a apresentação da proposta até 18 de outubro de 2019. As propostas deverão ser<br />

apresenta<strong>das</strong> em formato digital e envia<strong>das</strong> para o endereço valorpneu@valorpneu.<br />

pt. Os interessados puderam solicitar esclarecimentos relativos à boa compreensão e<br />

interpretação dos elementos expostos até dia 30 de setembro de 2019, sendo os mesmos<br />

esclarecidos pela entidade gestora, no máximo, até ao dia 4 de outubro de 2019.<br />

Todos os candidatos que apresentem candidaturas váli<strong>das</strong> serão alvo de vistoria para<br />

validar a informação constante da proposta. No final do mês de novembro, estarão<br />

selecionados os novos Centros de Receção de pneus usados. Desta forma, a Valorpneu<br />

irá assegurar que os detentores de pneus usados (oficinas, retalhistas de pneus e<br />

outras entidades) continuarão a ter um local adequado para depositarem os pneus<br />

que retomam dos seus clientes.<br />

Atualmente, a rede de recolha da Valorpneu é constituída por 39 Centros de Receção<br />

no Continente, 8 Centros de Receção nos Açores e 1 Centro de Receção na Madeira.<br />

Candidate-se e fique a par de to<strong>das</strong> as vantagens de pertencer à rede Valorpneu.<br />

NOVAS OPORTUNIDADES A REVELAR NO EQUIP AUTO<br />

delphi |A empresa vai apresentar, no Salão Equip Auto, a sua inovadora gama de produtos e<br />

serviços concebidos para que os distribuidores e oficinas possam oferecer reparações rápi<strong>das</strong>, rentáveis<br />

e de qualidade para atender às últimas tecnologias instala<strong>das</strong> nas viaturas. Entre elas, inclui-se o<br />

equipamento de ensaios Hartridge Excalibur GDi Master e a sua ferramenta DS-Flash Pass-Thru. Quem<br />

visitar o stand da Delphi Technologies, também pode receber uma formação técnica gratuita destinada<br />

a proporcionar às oficinas novas capacidades para melhorar tanto a eficiência como a percentagem de<br />

primeira reparação. Para a Delphi Technologies, “a crescente ‘hibridação’ e ‘eletrificação’ do sistema de<br />

transmissão da viatura é uma significativa oportunidade para o mercado de pós-venda, mas só para<br />

quem tiver as peças de reposição, ferramentas e conhecimentos adequados”.<br />

PRÉMIO “TOP 20 TOOLS”<br />

CEMB | A revista norte-americana Motor Magazine, especializada no setor automóvel,<br />

publicou, pelo 28.º ano, uma lista <strong>das</strong> 20 principais ferramentas para a indústria automóvel<br />

disponibiliza<strong>das</strong> por designers, fabricantes e fornecedores de todo o mundo, que, graças<br />

às suas funções inovadoras, oferecem melhorias para todo o setor. Este ano, nas “Top 20<br />

Tools”, destaca-se o nome Argos, sistema de alinhamento de ro<strong>das</strong> sem grampos projetado<br />

e fabricado pela CEMB, que foi premiado como um produto inovador que permite aos<br />

profissionais realizarem as suas atividades com mais facilidade, maior rapidez e melhor<br />

desempenho. Este é o segundo ano consecutivo em que a CEMB aparece na lista. Em 2018,<br />

a marca foi premiada com a máquina de equilibrar ro<strong>das</strong> ER75 TD. Isto reflete o constante<br />

crescimento corporativo, que visa desenvolver e oferecer produtos cada vez mais inovadores e<br />

próximos às reais necessidades dos clientes.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 57


Notícias<br />

empresas<br />

TURBOS, SENSORES E ATUADORES<br />

GRupo beirauto academia | No início de setembro, o Grupo Beirauto<br />

organizou uma formação de turbos, sensores e atuadores. Esta formação, destinada a<br />

clientes da Mondegopeças e Beirauto, esgotou to<strong>das</strong> as vagas disponíveis para inscrição.<br />

Houve muito foco no diagnóstico, reparação e cuidados a ter na substituição destes<br />

componentes, uma vez que são muito comuns estas avarias. Todos os clientes ficaram<br />

satisfeitos no final da formação, prometendo voltar a outras sempre que conseguissem.<br />

No final do mês, realizou-se outra ação subordinada ao tema “Gestão de Tempo e<br />

Organização de Trabalho”, que abordou assuntos como a organização e planeamento, o<br />

trabalho na era da Oficina 4.0 e a organização do local de trabalho.<br />

WORKSHOPS MOTUL<br />

Leirilis | Nos passados dias 17 e 18 setembro, a Leirilis realizou workshops para<br />

os seus clientes em Leiria e Lisboa, contanto com a presença de mais de 30 pessoas. O<br />

workshop contou com a presença do diretor técnico da Motul Ibérica: Jordi Ribera. O<br />

objetivo desta ação foi apresentar aos clientes a importância da identificação e utilização<br />

do lubrificante indicado para cada automóvel e aprofundar o conhecimento dos clientes<br />

em relação às diferentes características dos lubrificantes. O workshop foi seguido de um<br />

jantar convívio, onde os clientes puderam trocar impressões e ideias.<br />

ASSESSORIA TÉCNICA REFORÇADA<br />

Grupo TRUSTAUTO | Dando seguimento ao objetivo de proximidade, capacidade<br />

de resposta e qualidade nos serviços prestados à reparação, o Grupo TRUSTAUTO e os<br />

seus parceiros dão as boas-vin<strong>das</strong> a Pedro Sousa, responsável pela área técnica. A somar<br />

aos meios que, atualmente, disponibiliza às oficinas, entre os quais se destacam o call<br />

center de apoio técnico, a webshop integrada com HaynesPro e um amplo programa de<br />

formação certificado, o Grupo TRUSTAUTO passa, agora, a oferecer, também, assessoria<br />

técnica. Contando com o seu know-how e eleva<strong>das</strong> credenciais, quer nacionais, quer<br />

internacionais e compreendendo mais de 10 anos de assessoria e apoio técnico à<br />

reparação, Pedro Sousa será o elemento de ligação com a oficina, fortalecendo a imagem<br />

do grupo e da marca TRUSTAUTO, sendo uma enorme mais-valia para o grupo e para os<br />

seus parceiros.<br />

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A gama mais ampla, que oferece a melhor cobertura de parque do<br />

mercado, em constante crescimento, com extensões de gama para<br />

cobrir novas necessidades.<br />

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58 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Notícias<br />

EMPRESAS<br />

PRESENÇA CONFIRMADA NO EQUIP AUTO<br />

MEYLE | De 15 a 19 de outubro de 2019, a MEYLE irá apresentar, no Salão Equip Auto,<br />

em Paris, muitos novos produtos, inovações e kits <strong>das</strong> três linhas de produtos, MEYLE-<br />

HD, MEYLE-PD e MEYLE‐ORIGINAL, bem como soluções individuais próprias. A MEYLE<br />

apresentará, entre outros, o braço de suspensão MEYLE-HD em alumínio para BMW e<br />

MINI, uma solução tecnicamente aperfeiçoada face à peça de origem. A vasta gama de<br />

bombas de água MEYLE-HD, disponível para uma vasta gama de aplicações em veículos,<br />

também não ficará de fora. No stand, também estarão as pastilhas de travão MEYLE-PD da<br />

próxima geração. O fabricante de Hamburgo deu mais um passo, reduzindo ao mínimo o<br />

nível de ruído <strong>das</strong> suas pastilhas especialmente orienta<strong>das</strong> para a performance. No total,<br />

350 pastilhas de travão MEYLE-PD para automóveis foram tecnicamente desenvolvi<strong>das</strong>,<br />

em comparação com a versão anterior. Outra novidade a apresentar no Equip Auto, é o<br />

novo rolamento do motor híbrido MEYLE-HD, que combina as propriedades excecionais do<br />

material de poliuretano para longevidade e polyelast para maior conforto.<br />

PATROCÍNIO DA BAJA TT VINDIMAS<br />

Divpax | Este membro da RedeInnov foi Patrocinadora Oficial do Evento Baja TT Vindimas do Alentejo,<br />

que ocorreu em setembro. Contudo, a prova foi cancelada devido ao elevado risco de incêndio. Porém,<br />

a zona de expositores manteve-se ativa. A Divpax esteve presente durante os três dias no evento com o<br />

intuito de aumentar a notoriedade do seu negócio na região predominante onde atua: Beja. As marcas<br />

e produtos comercializados pelas diferentes marcas estavam devidamente expostos para que os clientes<br />

tivessem, desde logo, proximidade com o que a Divpax representa. Este evento contou com o apoio<br />

absoluto da RedeInnov e com a participação de alguns fornecedores comercializados pela Divpax/<br />

RedeInnov, como Eni, CTR, Dayco, InnovParts, Tudor, Breda Lorett, Denso, Valeo, Monroe, Wix, Mann-Filter,<br />

SAM Ferramentas, ORIS ACPS e Montcada. Os serviços disponibilizados pelo Centro Técnico RedeInnov –<br />

Serviço Técnico Oficial da CTR - também estiveram em destaque no evento.<br />

GATES REFORÇA APOIO AOS INSTALADORES<br />

A Gates aumentou os seus serviços de suporte técnico benéficos para os distribuidores e os seus clientes de oficinas,<br />

lançando webinars em direto via GatesTechZone, o site da empresa que disponibiliza informações técnicas, vídeos e apoio<br />

relativo a problemas e diagnósticos. Os novos webinars técnicos permitem à Gates acrescentar informação técnica ainda<br />

mais essencial e útil para o trabalho e transmiti-la a um público muito mais vasto. A série inicial de webinars irá abranger<br />

uma ampla gama de áreas temáticas e de desafios de instalação específicos. Estes incluem a instalação/diagnóstico de<br />

problemas da bomba de água, mangueiras modulares, evolução do refrigerante, correias e ferramentas Stretch Fit e, como<br />

é óbvio, o sistema completo de correias de transmissão acessórias e de correias de transmissão síncronas. Os participantes<br />

podem dar o seu contributo durante as transmissões dos webinars através da função chat em linha, podendo levantar<br />

questões ou mesmo sugerir tópicos para eventos futuros.<br />

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9.ª EDIÇÃO COM MUITAS NOVIDADES<br />

MECÂNICA | De 22 a 24 de novembro, o salão organizado pela Exposalão regressa<br />

a Lisboa para a sua 9.ª edição e contará com um programa renovado e recheado de<br />

novidades. Durante três dias, a FIL será o ponto de encontro para todos os profissionais<br />

que se movimentam no aftermarket, que poderão encontrar, numa área de 10.000 m 2 ,<br />

uma vasta panóplia de produtos, equipamentos e acessórios para o setor automóvel,<br />

equipamento oficinal, autodiagnóstico, ferramentas e repintura, entre muitos outros.<br />

Este ano, a feira contará com uma projeção internacional, fruto de uma parceria com a<br />

SINOMACHINT, um dos maiores grupos industriais chineses, devido à forte aposta que a<br />

organização fez na comunicação e divulgação para os mercados estrangeiros. O grupo<br />

estará presente no salão com uma delegação de dezenas de empresas e será responsável<br />

pela dinamização de uma conferência em espaço próprio, com vários especialistas do setor<br />

automóvel e uma sessão de abertura, na qual marcarão presença o Ministério do Comércio<br />

Chinês, bem como outras entidades oficiais portuguesas e chinesas.<br />

Paralelamente, decorrerá um painel de atividades recheado de novidades, onde se inclui a<br />

final da Competição Challenge <strong>Oficinas</strong>, organizada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, em parceria a<br />

Polivalor, que, este ano, se realiza num espaço próprio no interior da feira.<br />

VÍDEO TÉCNICO SOBRE SUSPENSÃO<br />

swag | De forma a apoiar os clientes e a reforçar a relação de proximidade com as oficinas, a SWAG<br />

lançou um vídeo técnico em português sobre a substituição do kit de suporte da barra de suspensão<br />

traseira para o Ford Mondeo. O vídeo técnico da SWAG está disponível no canal do YouTube da marca.<br />

Neste vídeo, analisa-se uma peça de desgaste da suspensão traseira do Ford Mondeo. Com a utilização, o<br />

sistema de suspensão pode apresentar desgaste ou até mesmo danos, levando à perda de eficácia. Este<br />

desgaste pode ser ouvido, sentido ou, por vezes, até pode ser visivelmente identificado. São audíveis com<br />

frequência ruídos de impactos ou rangidos e a direção fica “vaga”, causando desgaste irregular dos pneus e,<br />

consequentemente, mau contacto com a superfície da estrada, reduzindo, drasticamente, a capacidade de<br />

travagem dos veículos. A SWAG alerta para as causas que levam a que uma suspensão fique desalinhada,<br />

assim como os passos a ter em conta para a sua reparação.<br />

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PRODUCTKNOWLEDGE<br />

HÁ MAIS DE 100 ANOS QUE A PIERBURG<br />

É ESPECIALISTA PARA COMPONENTES DA<br />

ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL.<br />

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As vantagens <strong>das</strong> bombas de combustível Pierburg:<br />

• Para carros antigos, clássicos e modelos mais atuais<br />

• Bombas de combustível universais como substituição para bombas<br />

de combustível mecânicas não mais disponíveis para carros antigos<br />

• Fornecedor OE com tradição<br />

• Qualidade e fiabilidade<br />

• Conhecimentos técnicos e serviço de um fabricante de equipamento<br />

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OUR HEART BEATS FOR YOUR ENGINE.


Notícias<br />

EMPRESAS<br />

entregam-nos sete dias por semana, algo que<br />

os clientes adoram. Nem todos os negócios<br />

podem prestar este serviço, mas, se puder,<br />

disponibilize-o, pois, mais cedo ou mais tarde,<br />

poderá dar-lhe uma vantagem competitiva.<br />

GARANTA o seu trabalho<br />

Certifique-se de que dá garantia de todo o<br />

trabalho realizado e de to<strong>das</strong> as peças instala<strong>das</strong>.<br />

Este é um serviço que a maior parte <strong>das</strong> oficinas<br />

mais conceitua<strong>das</strong> oferece e você deve fazer<br />

o mesmo se desejar competir no mercado de<br />

pós-venda atual.<br />

“<br />

CONSELHOS TRW<br />

DICAS PARA PROMOVER<br />

A FIDELIZAÇÃO DOS CLIENTES<br />

Dois terços dos clientes (68%) estão<br />

dispostos a pagar até 15% mais pelo<br />

mesmo produto ou serviço se lhes for<br />

garantida uma experiência melhor” (Fonte:<br />

Podium).<br />

É frequente encontrar estudos e estatísticas<br />

que demonstram que um bom serviço de<br />

atendimento ao cliente é altamente benéfico, não<br />

só para o cliente como, também, para o negócio.<br />

Veja, a seguir, as formas de garantir que a sua<br />

oficina oferece uma experiência melhor:<br />

Limpeza do automóvel<br />

Uma boa adição ao serviço prestado pela oficina<br />

que tem um impacto altamente positivo é<br />

garantir que todos os veículos são lavados,<br />

aspirados e prontos para usar. Assim, o cliente<br />

sai da oficina ao volante de um veículo que não<br />

só está renovado sob o capot como, também,<br />

tem um aspeto melhorado. O cliente sentirá,<br />

subconscientemente, que se o veículo está bem<br />

limpo, está bem reparado e que o aroma fresco<br />

permanece no veículo dias depois da reparação,<br />

este é um lembrete diário do bom trabalho<br />

realizado pela sua oficina. O serviço de limpeza é,<br />

também, uma vantagem prática para o cliente,<br />

porque lhe permite poupar tempo.<br />

Nada é demasiado trabalho<br />

Os clientes podem sentir-se frustrados se as<br />

reparações demorarem mais tempo do que o<br />

previsto. É importante que não prometa algo<br />

que não possa cumprir. O melhor é prometer<br />

pouco e cumprir muito. Mas, mesmo que as<br />

coisas demorem mais do que o esperado, pode<br />

tornar essa situação numa vantagem para si. Por<br />

exemplo, se o cliente estiver a aguardar consigo,<br />

pode oferecer-se para levá-lo a casa e, depois,<br />

deixar lá o veículo mais tarde, o que irá poupar<br />

o cliente a grandes chatices e deixá-lo com uma<br />

impressão muito positiva da sua oficina.<br />

Seja transparente, honesto<br />

e claro<br />

Os clientes confiam mais e dão-lhe mais valor<br />

quando lhes explica, tanto antes como depois da<br />

reparação, o que está errado com o veículo. E pode<br />

tranquilizá-los ainda mais mostrando-lhes as peças<br />

gastas que foram substituí<strong>das</strong>. Assim, o cliente terá<br />

a certeza de que o trabalho feito era necessário e<br />

deixou o veículo mais seguro - também mostra<br />

respeito pelo cliente porque lhe cedeu alguns<br />

conhecimentos. Certos clientes consideram as<br />

oficinas intimidantes e temem que lhes seja<br />

cobrado demasiado dinheiro, pois, ao contrário<br />

<strong>das</strong> oficinas, não percebem de viaturas. Mesmo<br />

que estes clientes não percebam a sua explicação,<br />

vão apreciar e confiar no seu serviço. E há outro<br />

benefício aqui. Os outros clientes que entram e<br />

saem da zona de receção da oficina vão ouvir as<br />

suas explicações e vão sentir que se compromete<br />

a oferecer conselhos bons e honestos e que deseja<br />

resolver quaisquer problemas com o menor custo<br />

possível para o cliente.<br />

Seja escrupuloso quANTO<br />

AO preço<br />

Se apresentar um preço justo, isso pode trazer-lhe<br />

sérios dividendos. Para terem a certeza de que<br />

está a fazer um bom preço, os clientes muitas<br />

vezes comparam os preços de duas ou mais<br />

oficinas. Podem estar a deslocar-se à sua oficina<br />

por já lhes terem cobrado demasiado dinheiro<br />

noutra oficina. Pode fazer uma avaliação genuína<br />

e honesta por um preço que seja bom para si<br />

e que supere a concorrência. Ao oferecer um<br />

preço justo, pode ganhar um cliente que traga<br />

os amigos e familiares também – muito mais<br />

rentável a longo prazo do que cobrar o preço<br />

máximo por um trabalho.<br />

Cobre o VALOR correto<br />

Outro aspeto que deixa os clientes<br />

impressionados no final é um preço mais baixo do<br />

que o apresentado no orçamento. Se, ao concluir<br />

o trabalho, descobrir que deu um orçamento<br />

superior ao trabalho que, efetivamente, realizou,<br />

cobre o preço correto. São poucas as atitudes<br />

que os clientes apreciam. Pagar menos do que o<br />

esperado é uma delas.<br />

Esteja disponível<br />

Algumas oficinas vão buscar os veículos e<br />

Tente escolher uma ALTura<br />

CALMA do dia<br />

Se tem um cliente com um problema mais<br />

complicado, sugira que venha numa altura mais<br />

calma do dia – ao final da manhã ou ao início<br />

da tarde – em vez de logo de manhã, quando<br />

estão a ser deixados os automóveis na oficina,<br />

ou no final da tarde, quando vão buscá-los.<br />

Se o cliente desejar que avalie um problema<br />

específico, certifique-se de que tem tempo extra.<br />

Sobreposição de trabalhos ou trabalhos não<br />

agendados podem causar o caos com horários<br />

congestionados na oficina.<br />

Deixe tudo claro desde o início<br />

Cabe-lhe a si saber como funcionam os<br />

automóveis, não aos clientes. Portanto, deve<br />

ajudá-los a explicar com clareza e precisão o<br />

que querem que faça. Escrever uma lista pode<br />

ajudar, em particular se precisam que seja feito<br />

muito trabalho ou se os sintomas são difíceis de<br />

descrever. Assim, poderá evitar mal-entendidos<br />

futuros que possam deixar o cliente irritado.<br />

Obtenha o máximo de detalhes possível do<br />

proprietário do automóvel. Por exemplo, um<br />

pequeno detalhe do género “só ouço o ruído<br />

quando o carro está em marcha-atrás” pode fazer<br />

uma grande diferença no diagnóstico de avarias.<br />

Avarias vagas e intermitentes podem ser difíceis<br />

de identificar. E andar à procura delas pode fazer<br />

com que os seus mecânicos se atrasem, pelo que<br />

deve pedir ao cliente para ajudá-lo, cedendo<br />

to<strong>das</strong> as informações possíveis.<br />

PASSE uma fatura detalhada<br />

Uma fatura pormenorizada, detalhando tudo<br />

o que foi feito veículo, o tempo que demorou a<br />

fazer a reparação e o preço <strong>das</strong> peças, deixará<br />

o cliente tranquilo, pois mostra que tem um<br />

negócio organizado e pode evitar discussões<br />

sobre o preço.<br />

Todos os serviços acima descritos vão inspirar<br />

a fidelização e a confiança nos seus clientes<br />

e, como dissemos no início, as pessoas estão<br />

dispostas a escolher uma oficina que seja capaz<br />

de proporcionar ao cliente uma experiência<br />

mais satisfatória. Coloque em prática o<br />

máximo possível de pormenores do serviço<br />

de atendimento ao cliente e sairá a ganhar,<br />

preservando mais clientes.<br />

NOTA: Para saber mais sobre este tema, consulte<br />

o site www.trwaftermarket.com/oficinasoriginais<br />

62 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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ENTRE AS INOVAÇÕES, ESTÁ UM CONJUNTO ADICIONAL DE PLACAS QUE<br />

AUMENTA O PONTO DE PARTIDA ATÉ 30%, CERCA DE 200 CCA (CAPACIDADE<br />

DE ARRANQUE A FRIO) A MAIS FACE A UMA BATERIA CONVENCIONAL


TAB 5G NANOTEC<br />

GARANTIA<br />

ATÉ SETE ANOS<br />

DOTADA DE TECNOLOGIA DE PONTA, A NOVA BATERIA 5G NANOTEC<br />

DA TAB BATTERIES APRESENTA-SE NO MERCADO NACIONAL COM UM AMBICIOSO<br />

PROGRAMA DE EXTENSÃO DA GARANTIA ATÉ UM MÁXIMO DE SETE ANOS por Jorge Flores<br />

Num mercado competitivo como<br />

o <strong>das</strong> baterias, a consistência<br />

e a durabilidade<br />

continuam a ser fortes aliados do sucesso<br />

de um produto. Nesse sentido,<br />

a TAB Bateries Spain apresentou, recentemente,<br />

em Madrid, a primeira<br />

bateria que permite uma extensão da<br />

garantia até sete anos. Uma medida<br />

inovadora, tal como o novo produto<br />

agora dado a conhecer: a linha 5G<br />

NANOTEC.<br />

O programa de extensão da garantia<br />

faz parte de uma estratégia que<br />

procura “distanciar-se da atual tendência<br />

de oferecer baterias de baixo<br />

preço e qualidade, que não têm em<br />

consideração as necessidades do veículo”,<br />

começou por explicar Joan Alcaraz,<br />

diretor-geral da TAB Spain,<br />

durante a conferência de imprensa.<br />

Através de uma plataforma online,<br />

criada, expressamente, para o programa,<br />

é garantida a rastreabilidade<br />

<strong>das</strong> baterias desde a instalação até a<br />

distribuição.<br />

Com uma garantia inicial de três<br />

anos, este programa permite que seja<br />

prorrogado por cinco ou sete anos. O<br />

uso da plataforma é simples, requerendo<br />

apenas a ativação do período<br />

de garantia pelo distribuidor e a entrega<br />

da fatura pelo cliente, no caso<br />

de reivindicar a garantia. Segundo<br />

adiantou o responsável, em entrevista<br />

concedida ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

o mercado português será aquele que<br />

mais necessita de uma extensão de<br />

garantia desta natureza, uma vez que<br />

raras são as baterias que gozam de<br />

mais de dois anos. “Estamos com expectativas<br />

de que a 5G NANOTEC e<br />

o programa sejam muito bem aceites<br />

em Portugal”, afirmou Joan Alcaraz.<br />

Tecnologia de vanguarda<br />

O que diferencia a nova linha 5G NA-<br />

NOTEC da TAB Batteries <strong>das</strong> restantes?<br />

Antes de mais, procura responder<br />

às crescentes necessidades dos veículos<br />

com menos de 10 anos que disponham<br />

de equipamentos elétricos de alta qualidade.<br />

A nova bateria de arranque cobre,<br />

com oito referências, 85% do mercado<br />

potencial de automóveis.<br />

Entre as inovações apresenta<strong>das</strong>, está<br />

um conjunto adicional de placas<br />

que aumenta o ponto de partida até<br />

30%, o que representa cerca de 200<br />

CCA (capacidade de arranque a frio)<br />

a mais face a uma bateria convencional.<br />

Além disso, a 5G NANOTEC inclui<br />

um novo expansor de carbono,<br />

que aumenta em muito a sua recarga<br />

e recuperação, pois otimiza a superfície<br />

da placa ao máximo.<br />

Por fim, a bateria dispõe de uma nova<br />

grade expandida (Passagem Rápida),<br />

que, juntamente com o conjunto<br />

adicional de placas, tem um impacto<br />

positivo na sua vida útil. Tudo isso<br />

traduz-se em uma solução de alto desempenho<br />

duas vezes mais resistente a<br />

ciclos de carga e descarga, com maior<br />

durabilidade, melhor condutividade e<br />

menor resistência interna. Para Joan<br />

Alcaraz, “o lançamento da nova bateria<br />

é uma ótima aposta para a empresa.<br />

Os recursos inovadores e a elevada<br />

durabilidade da TAB 5G NANOTEC<br />

dão-nos muita confiança neste modelo,<br />

permitindo oferecer, pela primeira<br />

vez no mercado, esses longos períodos<br />

de garantia”, sublinhou. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 65


EMPRESA<br />

ESPOGAMA<br />

PONTO DE VIRAGEM<br />

2019 ASSINALA O PONTO DE VIRAGEM NOS 27 ANOS DE HISTÓRIA DA ESPOGAMA. CARMINDA CATARINO,<br />

GERENTE, QUE TEM COMO “BRAÇO DIREITO” NO NEGÓCIO JOÃO MOREIRA, DIRETOR-GERAL, FALA MESMO<br />

NUMA REVOLUÇÃO. O SISTEMA INFORMÁTICO FOI ALTERADO, A ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO MUDOU E, EM<br />

MAIO ÚLTIMO, A EMPRESA DE ESPOSENDE INTEGROU O GRUPO TRUSTAUTO por Bruno Castanheira<br />

Fundada, em 1992, por Carminda Silva e Manuel<br />

Catarino, que, desde logo, recorreram aos<br />

filhos, Carminda Catarino (desde 2014 gerente<br />

e única sócia da empresa) e Vítor Catarino, para levar<br />

o negócio para a frente num setor que lhes era totalmente<br />

desconhecido, a Espogama iniciou a sua atividade<br />

no centro de Esposende, numa loja de 115 m 2 .<br />

Em 2002, a empresa mudou-se para o local onde,<br />

hoje, se encontra. “Ainda temos muita margem para<br />

crescer. As nossas instalações estão prepara<strong>das</strong> para<br />

albergar um segundo piso”, avança Carminda Catarino,<br />

no tom simpático e engraçado que a caracteriza,<br />

antes que o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> lhe perguntasse se<br />

não estaria nos seus planos “mudar de casa”.<br />

Centro de peças auto<br />

Com uma equipa composta por 20 pessoas, a Espogama<br />

não é apenas mais uma casa de peça, uma vez<br />

que desenvolve a sua atividade de forma específica e<br />

com uma visão muito própria do negócio. “Na Espogama,<br />

trabalhamos de forma diferente. Vendemos<br />

tudo. Desde o extra para o automóvel até ao equipamento<br />

de diagnóstico mais complexo. Tudo o que o<br />

cliente necessita, nós temos. Ou arranjamos. O cliente<br />

não precisa de procurar nenhum outro fornecedor.<br />

Acabamos por ser o parceiro ideal nas peças, nos lubrificantes,<br />

nos líquidos de refrigeração, na chapa,<br />

nas peças originais, nos equipamentos oficinais, nos<br />

softwares...”, explica a gerente. Para, depois, acrescentar:<br />

“Além disso, damos formação e prestamos apoio<br />

de marketing. A Espogama acaba por ser um centro<br />

de peças auto, uma vez que o cliente que trabalha<br />

connosco é servido de A a Z. Não temos a oferta toda<br />

do setor, como é evidente, até porque isso é impossível,<br />

mas o nosso portefólio é muito vasto”.<br />

Embora disponha de uma oferta extensa, existem<br />

duas áreas onde a empresa de Esposende não está<br />

presente. Nem quer estar. “Tintas e pneus. São duas<br />

áreas que não trabalhamos e onde preferimos não estar<br />

presentes”, frisa Carminda Catarino. Que revela<br />

que mais de 60% da faturação da empresa é assegurada<br />

por material que não tem em stock. Carrinhas<br />

de distribuição na região, são quatro. “Tentamos não<br />

chegar muito longe nas entregas para não perdermos<br />

a proximidade com os clientes. Até porque os que es-<br />

tão mais perto de nós acabam por ressentir-se disso”,<br />

dá conta a gerente. A principal área de ação da Espogama<br />

é o concelho de Esposende. Mas tem clientes<br />

espalhados pelos concelhos limítrofes: Póvoa de Varzim,<br />

Barcelos, Viana do Castelo... “Até Vila do Conde<br />

ainda vamos. Mais do que isso, já não. Temos muita<br />

zona para trabalhar à nossa volta”, assegura Carminda<br />

Catarino.<br />

ESPOGAMA<br />

Gerente Carminda Catarino<br />

Sede Zona Industrial de Bouro, Gandra,<br />

Pavilhão B, 4740 – 473 Esposende<br />

Telefones 253 965 895 / 961 336 713<br />

Fax 253 967 649<br />

Email escritorio@espogama.pt<br />

Site www.espogama.pt<br />

Projeto Espoescudo<br />

Clientes, felizmente, não têm faltado à Espogama.<br />

Afinal de contas, é graça a eles (e para eles) que a empresa<br />

existe. “Temos muito clientes de balcão. Principalmente,<br />

no verão. Esposende é uma cidade que<br />

tem muitos emigrantes e turistas. Apesar de sermos<br />

uma empresa muito direcionada para as oficinas<br />

(B2B), o consumidor final aparece-nos muito, sobretudo<br />

na estação mais quente do ano”, revela a responsável.<br />

“Se tivesse de arriscar uma percentagem, diria<br />

que 70% da nossa faturação é assegurada pelo cliente<br />

profissional”, acrescenta.<br />

Curioso na empresa é, também, o projeto Espoescudo.<br />

Ninguém melhor do que Carminda Catarino<br />

para explicar: “O Espoescudo é um projeto de apoio<br />

ao desenvolvimento <strong>das</strong> empresas de reparação automóvel,<br />

que visa dotar as oficinas de ferramentas através<br />

de diferentes valências, nomeadamente imagem,<br />

marketing e comunicação, formação, software de<br />

gestão, orçamentação, máquinas de diagnóstico e informática,<br />

entre outras. No âmbito deste projeto, as<br />

oficinas que já se encontram num patamar de desenvolvimento<br />

considerável, podem usufruir de apoio na<br />

redução de custos (contratos de manutenção de softwares<br />

de gestão e diagnóstico; contratos de higiene,<br />

saúde e segurança no trabalho; seguros; lazer). Além<br />

disso, foi uma forma de reintroduzirmos o escudo em<br />

circulação”.<br />

Grupo TRUSTAUTO<br />

No passado mês de maio, a Espogama integrou o<br />

Grupo TRUSTAUTO. Quais os motivos? “Para sermos<br />

mais competitivos. Ganhámos poder de compra<br />

e de negociação. Temos melhores preços e conseguimos<br />

recuperar margens outrora perdi<strong>das</strong>. Outra<br />

mais-valia é o apoio e a assessoria técnica que o grupo<br />

nos dá, sendo a estratégia mais fácil de implementar<br />

e menos onerosa. A ligação direta que temos com<br />

os fabricantes traz-nos vantagens também. Até final<br />

deste ano, contamos ter a imagem exterior TRUS-<br />

TAUTO”, esclarece a responsável.<br />

A Espogama está a desenvolver, no âmbito da integração<br />

no Grupo TRUSTAUTO, uma nova plataforma<br />

digital de apoio aos clientes, principalmente para<br />

diminuir o fluxo de chama<strong>das</strong> telefónicas. Como tem<br />

um call center dividido, que dispõe de seis pessoas,<br />

acaba por perder muitas chama<strong>das</strong>. A loja online não<br />

está, neste momento, a funcionar, uma vez que a empresa<br />

mudou de software. “Estamos a preparar o nosso<br />

sistema informático para uma nova loja online, no<br />

âmbito da parceria com o Grupo TRUSTAUTO”, frisa<br />

a gerente.<br />

A concluir, Carminda Catarino lança um olhar sobre<br />

o futuro. “Desejo que a parceria com o Grupo TRUS-<br />

TAUTO dê frutos. Que possamos estarmos mais perto<br />

no apoio às oficinas, de uma forma muito mais<br />

fácil. Esperamos, também, ser um fornecedor com<br />

mais produto, para que possamos contribuir para<br />

aumentar os níveis de rentabilidade de todos os envolvidos.<br />

Temos uma estrutura preparada para crescer.<br />

Queremos superar os números do ano passado.<br />

2019 é o ano em que nos reinventamos. O modelo de<br />

negócio da Espogama vingou durante muito tempo<br />

mas, em meados de 2018, começámos a sentir que<br />

era necessário mudar”. l<br />

66 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A ESPOGAMA DESENVOLVE A SUA ATIVIDADE DE FORMA<br />

ESPECÍFICA E TEM UMA VISÃO MUITO PRÓPRIA DO NEGÓCIO.<br />

MAIS DO QUE UMA EMPRESA, É UM CENTRO DE PEÇAS AUTO


REPORTAGEM


SEMINÁRIO TELWIN<br />

36 ANOS<br />

A COMERCIALIZAR<br />

qualiDADE<br />

A BOLAS JUNTOU O ÚTIL AO AGRADÁVEL. NO PASSADO DIA 21 DE SETEMBRO, REALIZOU O<br />

SEMINÁRIO TELWIN E ABRIU AS PORTAS DO SEU NOVO CENTRO LOGÍSTICO. SOB O OLHAR ATENTO<br />

DE PARCEIROS, CLIENTES E AMIGOS, FORAM APRESENTADAS AS NOVIDADES DA MARCA ITALIANA<br />

PARA O MERCADO DA SOLDADURA, CARGA E ARRANQUE por Joana Calado<br />

que possam ser utiliza<strong>das</strong> com todos os tipos de geradores.<br />

No âmbito da soldadura MIG/MAG, a gama<br />

continua a reinventar-se, introduzindo novos<br />

modelos multiprocesso com tecnologia Wave. Para<br />

reparações em chapa metálica, inclusive em alumínio,<br />

a marca lança, também, o D-ARC, que opera<br />

sem necessidade de gás.<br />

A Bolas revelou ainda o novo software Quantum,<br />

um novo sistema operativo desenvolvido totalmente<br />

pela Telwin, que dispõe de um modo easy<br />

e de um modo expert. Este software irá garantir<br />

O grande obreiro<br />

Rui Bolas, administrador da empresa de Évora, falou<br />

sobre as novas instalações, onde referiu terem<br />

sido ergui<strong>das</strong> a pensar no aumento da área de armazenagem,<br />

maior operacionalidade na receção e<br />

expedição de mercadoria. O que permite melhorar<br />

os prazos de entrega e possibilita compras de stock<br />

em maior quantidade, de forma a obter preços<br />

mais competitivos junto dos fornecedores. O administrador<br />

aproveitou o momento para agradecer<br />

ao pai, Guilherme Bolas, pelo facto de, aos 80<br />

anos, ter tido mais um “rebento”, referindo-se a ele<br />

como o “grande obreiro <strong>das</strong> novas instalações”.<br />

Por seu turno, Guilherme Bolas referiu-se ao novo<br />

projeto como uma nova etapa, afirmando que<br />

A LINHA DE INVERTERS XTREME E O SOFTWARE QUANTUM<br />

FORAM as PRINCIPAIS NOVIDADES REVELADas PELA<br />

MARCA TELWIN NAS INSTALAÇÕES DA BOLAS, EM ÉVORA<br />

Num dia que se adivinhava chuvoso, o ambiente<br />

esteve quente no Seminário Telwin,<br />

organizado pela Bolas. A sala, que daria<br />

lugar ao novíssimo centro logístico, esteve repleta<br />

de pessoas para conhecer as novidades da marca<br />

italiana, sediada nos arredores de Veneza. “Temos<br />

uma grande amizade, carinho e respeito pela<br />

família fundadora da Telwin”. Foi com esta frase<br />

que Guilherme Bolas, o “patriarca” da família da<br />

empresa eborense, descreveu a relação de 36 anos<br />

com a família fundadora da marca italiana, também<br />

presente no evento. Como forma de imortalizar<br />

esta relação, o fundador da Telwin entregou<br />

a Guilherme Bolas uma placa de menção honrosa.<br />

Destacar a qualidade<br />

A grande novidade deste Seminário Telwin foi a<br />

apresentação da linha de inverters Xtreme, pensada,<br />

essencialmente, para trabalhos pesados. Estas<br />

máquinas são mais robustas, versáteis e fáceis de<br />

transportar.<br />

Além disso, as máquinas da gama Xtreme vêm,<br />

também, equipa<strong>das</strong> com tecnologia MPGE, ou seja,<br />

Multi Protections for Generator, o que faz com<br />

uma ótima interação entre o técnico e a máquina,<br />

permitindo uma maior monitorização abrangente<br />

dos parâmetros de trabalho, inclusive o tempo de<br />

soldadura. Todos estes dados disponibilizados pelo<br />

sistema oferecem a possibilidade de efetuar uma<br />

maior gestão de custos e aumentar a qualidade dos<br />

processos, dando informações detalha<strong>das</strong> aos profissionais.<br />

“as empresas não podem parar”. E que “quando<br />

terminam uma etapa, devem começar outra”. Durante<br />

a sua intervenção, houve ainda espaço para<br />

abordar a forma de funcionamento da Bolas,<br />

destacando-se a partilha de conhecimentos como<br />

forma de aprendizagem e deixando um alerta para<br />

as gerações vindouras. “Não basta que se invoque<br />

o canudo, é preciso desenrolá-lo”, disse. A<br />

intervenção de Guilherme Bolas terminou com<br />

o anúncio do seu afastamento de funções, tendo<br />

recebido, posteriormente, uma ovação de pé por<br />

parte da plateia, num momento pleno de emoção<br />

em género de homenagem. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 69


ATUALIDADE<br />

ASER AFTERMARKET AUTOMOTIVE<br />

“GIVE ME FIVE”<br />

NO DIA 1 DE OUTUBRO, O GRUPO ASER, ATRAVÉS DA HUMBERPEÇAS, PÔS EM MARCHA A SUA<br />

NOVA CAMPANHA PARA PORTUGAL. A “GIVE ME FIVE BY ASER” SEGUE, ASSIM, AS PISADAS<br />

DA “EL RECAMBIAZO” por Bruno Castanheira<br />

As palavras de José Luis Bravo,<br />

diretor-geral da ASER Aftermarket<br />

Automotive, não deixam<br />

margem para dúvi<strong>das</strong> quanto à<br />

importância desta nova iniciativa: “A<br />

campanha ‘Give Me Five by ASER’<br />

é uma ação que tem o nosso ADN e<br />

que, além de auxiliar os sócios com<br />

as ven<strong>das</strong> e fomentar a satisfação dos<br />

seus clientes, pretende potenciar os<br />

valores do grupo (Proximidade; Comunicação;<br />

Inovação; Transparência),<br />

atribuindo mais de 5.000 prémios<br />

e celebrando-os ‘dando mais<br />

cinco’ aos clientes. Este ano, é mais<br />

especial, porque a campanha chega<br />

aos nossos clientes em Portugal, graças<br />

à Humberpeças”.<br />

Mão cheia de prémios<br />

A iniciativa “Give Me Five by ASER”<br />

decorre até ao próximo dia 31 de outubro<br />

e une várias campanhas numa<br />

só, uma vez que nela participam mais<br />

de 90% dos fornecedores do grupo.<br />

No fundo, esta ação segue as pisa<strong>das</strong><br />

da campanha “El Recambiazo”, ainda<br />

que numa estação do ano diferente<br />

e com características específicas.<br />

Durante o mês de outubro de 2019,<br />

os sócios do grupo oferecem aos seus<br />

clientes até 10% de desconto adicional<br />

nos produtos dos fornecedores<br />

aprovados. Além disso, os clientes<br />

com faturas superiores a €100 que se<br />

inscrevam na página de Internet da<br />

campanha podem ganhar prémios<br />

diretos. Uma “chuva de prémios”<br />

avaliados em mais de €40.000.<br />

De acordo com Mario Romero, responsável<br />

de marketing da ASER<br />

Aftermarket Automotive, “com a<br />

campanha ‘Give Me Five by ASER’<br />

queremos pôr o foco na satisfação dos<br />

clientes com uma chuva de prémios<br />

que se organizam em quatro grandes<br />

categorias, uma por cada valor da<br />

ASER, oferecendo ainda um desconto<br />

adicional nas principais marcas, que<br />

pode chegar aos 10%”. Com esta campanha,<br />

o Grupo ASER divulga os seus<br />

valores, já que “dá mais cinco” aos<br />

clientes, celebra-o, por isso, com cinco<br />

grupos de prémios. A saber: Give<br />

Me 1 – Até 10% de desconto adicional<br />

nas principais marcas; Give Me 2 –<br />

Prémios Valor Proximidade; Give Me<br />

3 – Prémios Valor Comunicação; Give<br />

Me 4 – Prémios Valor Inovação; Give<br />

Me 5 – Prémios Valor Transparência.<br />

Em linha com o Plano de Comunicação<br />

da ASER Aftermarket Automotive,<br />

a campanha “Give Me Five by<br />

ASER” atribui prémios destinados<br />

ao lazer dos clientes que pertencem<br />

aos sócios do grupo, estando o foco<br />

na sua satisfação. Televisões, snacks,<br />

torres de som, robots aspiradores e<br />

até cruzeiros, são alguns dos regalos<br />

disponíveis. l<br />

70 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


ENTREVISTA<br />

ALEXANDRE FERREIRA, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ANECRA<br />

O PROTOCOLO ASSENTA NUM<br />

CONJUNTO DE BOAS PRÁTICAS<br />

E NA BOA FÉ NEGOCIAL


A ANECRA ASSINOU, EM 2012, UM PROTOCOLO COM A APS QUE VISA FACILITAR A RELAÇÃO ENTRE OFICINAS<br />

E SEGURADORAS. EM ENTREVISTA AO NOSSO JORNAL, ALEXANDRE FERREIRA, PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA<br />

ANECRA, EXPLICOU TODOS OS PORMENORES DESTE DOCUMENTO por Joana Calado<br />

Nem sempre é fácil para o cliente final gerir a<br />

relação entre a sua oficina e a sua seguradora<br />

em caso de acidente. O protocolo assinado<br />

entre a ANECRA e a APS veio facilitar a<br />

gestão desta relação. Sob a alçada deste protocolo,<br />

estão cerca de 105 oficinas e 90% <strong>das</strong> seguradoras<br />

portuguesas.<br />

Sete anos depois da assinatura deste documento,<br />

Alexandre Ferreira revela que o balanço é positivo,<br />

pois ajudou a resolver a maioria dos “conflitos” entre<br />

oficinas e seguradoras.<br />

Em que consiste o protocolo assinado entre a<br />

ANECRA e a APS?<br />

O protocolo de colaboração celebrado entre a<br />

ANECRA e a Associação Portuguesa de Seguradores<br />

(APS) visa simplificar e melhorar o relacionamento<br />

entre as seguradoras e as oficinas de reparação<br />

automóvel, no âmbito de sinistros garantidos<br />

por contratos de seguro.<br />

Esta parceria institucional traduz-se num conjunto<br />

de boas práticas, assenta na boa fé negocial e reconhece,<br />

entre outros importantes aspetos, o direito<br />

de escolha da oficina por parte do proprietário<br />

da viatura sinistrada que detenha a direção efetiva<br />

da reparação.<br />

De que forma foi este protocolo aceite pelas<br />

oficinas e seguradoras? O que esteve por detrás da<br />

criação deste documento?<br />

O protocolo mereceu uma significativa adesão por<br />

parte <strong>das</strong> oficinas e <strong>das</strong> seguradoras. Para as partes<br />

envolvi<strong>das</strong>, este acordo constituiu um passo significativo<br />

na aproximação entre empresas de seguros<br />

e oficinas associa<strong>das</strong> da ANECRA, pois veio dar<br />

resposta, nos termos previstos na lei, a situações<br />

que, no passado, causaram dificuldades na relação<br />

estabelecida entre as partes envolvi<strong>das</strong> na reparação<br />

de veículos sinistrados.<br />

Com a sua celebração, procedeu-se ao alargamento<br />

do acordo de colaboração anteriormente estabelecido<br />

entre esta associação e o Grupo Caixa Seguros.<br />

Destaco as principais matérias consagra<strong>das</strong> no<br />

protocolo, que solucionaram os problemas que nos<br />

foram apresentados por empresas associa<strong>das</strong>:<br />

l Respeito pela escolha de oficina quando, nos termos<br />

da lei, seja atribuída ao proprietário/lesado, a<br />

direção efetiva da reparação do veículo sinistrado;<br />

l Não imposição de fornecedores de peças às oficinas<br />

adequa<strong>das</strong> à reparação com respeito pela relação<br />

qualidade/preço na escolha e aquisição <strong>das</strong> mesmas;<br />

l Não imposição de entrega de comprovativos/faturas<br />

da aquisição de peças dos quais conste a divulgação<br />

do respetivo preço;<br />

l Pagamento direto à oficina aderente no prazo de<br />

30 dias, desde a data de receção da fatura, sob pena<br />

de pagamento de juros de mora;<br />

l Assegurar os termos da atribuição de veículo de<br />

substituição por parte da seguradora;<br />

l Acompanhamento da reparação pelos técnicos<br />

indigitados pela seguradora desde o início <strong>das</strong> operações<br />

preparatórias de desmontagem até à conclusão<br />

da reparação.<br />

Sete anos volvidos, continuam a satisfazer as<br />

expectativas de oficinas e seguradoras?<br />

A nossa convicção de que assim é, assenta no facto<br />

de que to<strong>das</strong> as situações que nos foram coloca<strong>das</strong><br />

até à data tiveram resposta dentro <strong>das</strong> expectativas<br />

cria<strong>das</strong>.<br />

De que forma este protocolo veio aproximar as<br />

duas vertentes do setor? Considera existir melhor<br />

atendimento ao cliente?<br />

Para além da necessária pacificação no relacionamento<br />

entre seguradoras e oficinas de reparação<br />

automóvel, num quadro de boa fé negocial, este<br />

protocolo de colaboração permitiu o reconhecimento<br />

da liberdade de escolha da oficina na reparação<br />

do veículo sinistrado, por parte do seu proprietário,<br />

sempre que, nos termos da lei, lhe seja<br />

atribuída a direção efetiva da reparação.<br />

Por outro lado, este acordo de colaboração entre<br />

as duas associações visa dar cumprimento a um<br />

conjunto de princípios fundamentais, sempre defendidos<br />

pela ANECRA, que devem estar sempre<br />

presentes no relacionamento entre as partes envolvi<strong>das</strong>.<br />

A aplicabilidade deste protocolo veio demonstrar a<br />

pertinência dos seus objetivos na data da sua celebração<br />

e a adequação do seu conteúdo à resolução<br />

efetiva dos problemas suscitados, durante muito<br />

anos, por empresas do setor associa<strong>das</strong> da ANE-<br />

CRA, registando-se um balanço muito positivo<br />

deste novo posicionamento e uma menor conflitualidade<br />

entre seguradoras e oficinas, com benefício<br />

também para o cliente.<br />

Atualmente, quantas oficinas estão inseri<strong>das</strong> neste<br />

protocolo? E seguradoras?<br />

O número de oficinas aderentes ao protocolo é de<br />

cerca de 105. A APS representa mais de 90% do<br />

universo de seguradoras que operam em Portugal.<br />

Sabemos que as oficinas e seguradoras presentes<br />

neste protocolo têm determina<strong>das</strong> diretrizes que<br />

devem cumprir. Tem sido fácil para as diferentes<br />

entidades respeitarem estas regras ou podem ter<br />

gerado problemas?<br />

O respeito pelos pressupostos do protocolo e, necessariamente,<br />

pelo seu cumprimento, tem sido recíproco,<br />

permitindo a resolução em pleno dos problemas<br />

que, naturalmente, ocorreram.<br />

Estas diretrizes contemplam to<strong>das</strong> as<br />

necessidades de oficinas, seguradoras e clientes,<br />

ou ainda há espaço para melhorar?<br />

Tendo este protocolo carácter dinâmico, haverá<br />

sempre espaço para melhorá-lho através de discussão<br />

no contexto da Comissão de Acompanhamento<br />

do Protocolo.<br />

De que forma as oficinas podem aderir a este<br />

protocolo?<br />

Considerando o carácter voluntário deste protocolo,<br />

o processo é bastante simples. O associado apenas<br />

tem de solicitar ao Gabinete de Apoio aos Sócios<br />

da ANECRA os procedimentos para a adesão.<br />

Recursos ao Centro de Arbitragem do Sector<br />

Automóvel (CASA) têm sido recorrentes neste tipo<br />

de litígios?<br />

O protocolo prevê o recurso ao Centro de Arbitragem<br />

do Sector Automóvel em caso de eventual litígio.<br />

E ainda a possibilidade de resolução por via<br />

consensual, através de uma comissão de acompanhamento<br />

que integra representantes de ambas as<br />

partes, através da qual tem sido possível resolver<br />

to<strong>das</strong> as questões, não se tendo justificado o recurso<br />

ao Centro de Arbitragem.<br />

Qual considera ser a principal motivo de litígio entre<br />

oficinas e seguradoras?<br />

Não podemos falar de real litígio, mas sim de uma<br />

relação histórica, onde a desconfiança recíproca<br />

provoca, ainda hoje (embora muito menos), dificuldades<br />

às partes envolvi<strong>das</strong>.<br />

O protocolo resolveu este problema?<br />

Sem dúvida que o protocolo assinado entre a ANE-<br />

CRA e APS, que assenta num conjunto de boas<br />

práticas e na boa fé negocial, tende a resolver, por<br />

si só, eventuais problemas. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 73


NOTÍCIAS // PEÇAS E EQUIPAMENTOS À MEDIDA DE CADA NEGÓCIO<br />

Produto<br />

ALPINE A110S COM FILTROS<br />

PURFLUX, FRAM E COOPERSFIAAM<br />

A<br />

Sogefi continua com a sua política de extensão<br />

de produtos para os clientes de reposição,<br />

lançando novas referências para o Alpine<br />

A110S. Este novo modelo é movido por um<br />

motor a gasolina turbo de quatro cilindros de 1,8<br />

SOGEFI<br />

litros e tem disponível a linha completa de filtros<br />

da Sogefi para o mercado de reposição. Esta linha<br />

consiste em referências da gama Purflux - filtro de<br />

ar [A1265], óleo [LS965], gasolina [EP210] e<br />

habitáculo [AHC405 e AHA405], da gama Fram -<br />

filtro de ar [CA10354], óleo [PH11275], gasolina<br />

[G10230] e habitáculo [CFA11706] CFP11706]<br />

e da gama CoopersFiaam - filtro de ar [PA7550],<br />

óleo [FT6081], gasolina [FT6036] e habitáculo<br />

[PCK8374].<br />

74 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


GKN AUTOMOTIVE<br />

EIXOS DE TRANSMISSÃO<br />

COM QUALIDADE OE<br />

O<br />

especialista<br />

em transmissão GKN Automotive, principal fornecedor mundial de OE de eixos<br />

de transmissão, disponibiliza componentes de qualidade OE através da sua empresa de pós-<br />

-venda GKN Driveline Service. Graças aos mais recentes processos de produção, a GKN<br />

não atende apenas aos requisitos de diminuição de peso, mas, também, garante características de<br />

operação excecionalmente suaves. Nos últimos 10 anos, tal resultou numa redução de 78% no uso<br />

de pesos de balanceamento, que são anexados usando um processo de alta precisão. A necessidade<br />

geral de redução de peso na engenharia de veículos também está a fazer com que os eixos de<br />

transmissão se tornem, consideravelmente, mais leves. O projeto de eixos com peso otimizado que<br />

operem de forma silenciosa e confiável impõe uma procura ainda maior de engenharia e materiais,<br />

ou seja, em veículos modernos, a conformidade com os recursos de qualidade acima mencionados<br />

é o principal pré-requisito para poder ser executada uma reparação.<br />

Polibaterias_top100.pdf 1 13/11/18 15:47<br />

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TUDO EM ENERGIA, ENERGIA PARA TUDO<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 75


Notícias<br />

Produto<br />

SOLUÇÃO PARA VOLVO<br />

Arnott | A marca introduziu uma nova mola<br />

pneumática traseira para os modelos Volvo que<br />

fazem uso da plataforma SPA e estejam equipados<br />

com opcional suspensão pneumática controlada<br />

eletronicamente. O novo componente destina-se aos<br />

modelos XC90 2016-2019, XC60 2018-2019 e V90 Cross<br />

Country 2017-2019, excluindo-se versões híbri<strong>das</strong>.<br />

A nova mola pneumática traseira da Arnott, A-3307,<br />

para os modelos Volvo com base na plataforma SPA,<br />

apresenta uma luva de ar ContiTech com fio cruzado e<br />

múltiplas cama<strong>das</strong>, tendo sido projetada para aumentar<br />

a vida útil. A mola pneumática é montada com<br />

componentes de Nível 1, incluindo anéis preparados<br />

para trabalhos duros, topo e pistão de resina de alto<br />

impacto, uma capa contra poeira e um novo encaixe de<br />

linha de ar de 6 mm para uma instalação rápida.<br />

TRW<br />

DISCOS DE TRAVÃO<br />

PARA TESLA MODEL S<br />

A<br />

ZF Aftermarket estima que, em 2030, cerca<br />

de um terço de todos os veículos produzidos<br />

globalmente sejam elétricos ou híbridos.<br />

Para responder às necessidades do crescente<br />

mercado da mobilidade elétrica, a ZF Aftermarket<br />

continua a expandir o seu leque de produtos. Recentemente,<br />

a gama de discos de travão TRW foi<br />

ampliada com novas referências para o veículo elétrico<br />

Tesla Model S. Os discos (pintados de preto)<br />

são fabricados em ferro fundido cinzento com elevado<br />

teor de carbono (GG15 HC). O que permite<br />

que funcionem a temperaturas mais baixas, que<br />

tenham maior resistência à distorção e menor probabilidade<br />

de apresentarem problemas de ruído e<br />

vibração. A redução de ruído é um aspeto muito importante<br />

no desenvolvimento de peças para veículos<br />

elétricos, uma vez que afeta, significativamente,<br />

o conforto do condutor.<br />

RECIPIENTES MAIORES<br />

AISIN | Desde o lançamento da sua linha de fluidos,<br />

no outono de 2017, que a AISIN tem vindo a registar<br />

um aumento de procura. Devido à sua experiência<br />

enquanto principal fabricante mundial de transmissões<br />

automáticas e no seguimento do trabalho em estreita<br />

colaboração com os fabricantes de veículos, a AISIN<br />

desenvolve fluidos AT que maximizam o desempenho<br />

e otimizam a longevidade do motor. Ao mesmo tempo,<br />

a AISIN desenvolveu um líquido de refrigeração de<br />

motor premium pronto para uso. Durante a fase de<br />

lançamento, todos esses produtos foram oferecidos<br />

em embalagens de 1L e 5L. Agora, existe possibilidade<br />

de se comprar óleos e refrigerantes AISIN AT em<br />

embalagens de 20L, 60L e bidões de 200L.<br />

76 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


YES WE HAVE<br />

Mais de 30.000 referências • 172 linhas de produto • gama Asiática, Europeia e Americana<br />

NOVO ARMAZÉM<br />

PARA UM TOTAL<br />

DE 60.000 METRO<br />

QUADRADOS<br />

ESTAMOS<br />

EXPANDINDO<br />

A GAMA<br />

EUROPEA<br />

Novos Catalogos 2019<br />

Confira nosso site:<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

BatERIAS ENERGIA START&STOP<br />

PBS | A marca ENERGIA acrescenta à sua oferta de baterias para<br />

automóveis uma gama completa com tecnologia AGM e EFB para<br />

veículos equipados com tecnologia start&stop e é distribuída em<br />

Portugal pela PBS. São, no total, 10 novas referências, que permitem<br />

uma cobertura integral do parque start&stop em Portugal. Estima-se<br />

que 20% do parque automóvel atual já esteja equipado com tecnologia<br />

start&stop. Numa projeção a três anos, 50% do parque automóvel<br />

português será equipado com start&stop. Em primeiro equipamento,<br />

hoje, 70% dos veículos estão equipados com esta tecnologia. A marca<br />

ENERGIA tem disponível para os profissionais uma base de dados<br />

completa, com as aplicações por marcas de construtores de automóveis<br />

e modelos, uma ferramenta essencial para identificar o produto certo<br />

entre as tecnologias AGM e EFB. A marca ENERGIA é distribuída em<br />

Portugal pela PBS - Portugal Bateria Serviço, que irá iniciar sessões de<br />

formação start&stop durante o último trimestre de 2019.<br />

LEMFÖRDER LANÇA<br />

APOIOS DE MOTOR<br />

Sob a marca de produtos Lemförder, a ZF Aftermarket disponibiliza apoios de motor<br />

comutáveis, com a qualidade do equipamento original, para o mercado de pós-venda.<br />

Estes componentes inteligentes são utilizados principalmente em veículos de luxo,<br />

onde asseguram a menor vibração e o menor ruído possíveis, independentemente do veículo<br />

estar imobilizado ou em movimento, devido ao facto de serem comutáveis eletronicamente.<br />

Os apoios de motor comutáveis foram desenvolvidos de forma a que um único componente<br />

satisfaça a necessidade de um elevado nível de conforto, tanto com o veículo imobilizado como<br />

em condução dinâmica. Se o motor está inativo, é ativada uma mola de ar, no apoio do motor,<br />

através de um interruptor. A mola de ar absorve os movimentos de baixa frequência do motor<br />

enquanto o veículo está parado. Durante a condução, o apoio do motor passa para um mecanismo<br />

hidráulico, dependendo da velocidade do veículo e da velocidade de rotação. Isto torna<br />

o apoio do motor mais duro criando, simultaneamente, maior liberdade de movimento para<br />

os componentes ligados.<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

LUZES SCANGRIP LITE<br />

KRAUTLI Portugal | A empresa apresenta a nova gama económica de luzes de trabalho<br />

LITE da marca dinamarquesa Scangrip. A linha LITE da Scangrip é simples, funcional e fácil de usar.<br />

To<strong>das</strong> as características desnecessárias são omiti<strong>das</strong> para benefício de uma operação precisa e prática,<br />

proporcionando luzes de trabalho de boa qualidade. Em praticamente to<strong>das</strong> as intervenções, é conveniente<br />

ter ambas as mãos livres para realizar o seu trabalho da maneira mais eficiente possível. A Head LITE<br />

foi desenvolvida com esse propósito. Tem duas funções de iluminação diferentes: ângulo alargado para<br />

iluminação de toda a área de trabalho e ângulo focalizado para inspeção ou utilização de longa distância.<br />

Incorpora, também, função de sensor sem contacto, facilitando a ativação/desativação da lâmpada<br />

acenando apenas na parte frontal. Desta forma, pode ser ativada a lâmpada com luvas grossas e evitar<br />

tocar no interruptor com as mãos sujas.<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

78 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


OSRAM<br />

INDICADORES DE<br />

MUDANÇA DE DIREÇÃO<br />

LEDRIVING<br />

Marca atualizou o seu extenso portefólio de LED com indicadores de mudança de<br />

direção de espelho lateral. Os novos produtos estão disponíveis nas versões branca<br />

e preta, complementando as luzes de farol OSRAM LEDriving para o VW Golf VII.<br />

Graças à tecnologia de que dispõem, os indicadores de mudança de direção são rápidos e fáceis<br />

de instalar. Os poderosos LED nos novos “piscas” de espelho lateral dinâmicos fornecem<br />

até 200% mais luz do que o requisito mínimo do ECE R6. Como resultado, oferecem um<br />

excelente desempenho na sua classe. O alto contraste da intensa luz de LED amarela torna os<br />

“piscas” mais visíveis para os condutores que se aproximam tanto à noite como durante o dia.<br />

Os indicadores de espelho dinâmicos LEDriving estão disponíveis para todos os modelos<br />

VW Golf VII 2012 e VW Touran II 05/2015 em branco e preto, com vidro colorido.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

CONSELHOS DE GESTÃO COMUNICAR COM O CLIENTE<br />

CINCO FRASES DIFÍCEIS DE PROFERIR<br />

O EXERCÍCIO DO OFÍCIO NA OFICINA SUPÕE O DESENVOLVIMENTO DE TAREFAS QUE ULTRAPASSAM<br />

A REALIZAÇÃO DE REPARAÇÕES COMPLEXAS. UMA DESTAS RESPONSABILIDADES É A DE<br />

ESTABELECER CONTACTO DIRETO COM O CLIENTE QUANDO É NECESSÁRIO COMUNICAR-LHE<br />

INFORMAÇÕES QUE, PROVAVELMENTE, ELE NÃO QUERIA OUVIR<br />

Comunicar ao cliente certos aspetos que<br />

afetam a reparação do seu veículo ou<br />

que podem causar-lhes transtornos, é<br />

uma tarefa embaraçosa e difícil de realizar em<br />

certas ocasiões. No entanto, como profissional<br />

da oficina, deve abordar estas situações de<br />

forma assertiva. Para o efeito, lembre-se destas<br />

três premissas: proximidade, amabilidade e<br />

honestidade. As situações mais difíceis que a<br />

oficina tem de comunicar a um cliente podem<br />

ser resumi<strong>das</strong> em cinco frases muito concretas,<br />

que referimos a seguir.<br />

“A avaria foi causada pelo seu<br />

estilo de condução”<br />

Algumas avarias no veículo podem ser<br />

provoca<strong>das</strong> pela forma de conduzir. Por<br />

exemplo, a médio e longo prazos é provável que<br />

surjam problemas mecânicos na embraiagem<br />

por levar sempre o pé apoiado sobre o pedal;<br />

no filtro de partículas porque não chega a ser<br />

atingida a temperatura de regeneração quando<br />

são realizados geralmente trajetos curtos;<br />

na EGR por se abusar da circulação a baixas<br />

rotações. Uma condução desportiva também<br />

pode provocar avarias, tanto mecânicas como<br />

estéticas. No primeiro caso, porque os diferentes<br />

componentes são submetidos a esforços para<br />

os quais não estão preparados (desgaste<br />

prematuro de pneus, desgaste de elementos<br />

internos do motor devido a acelerações bruscas<br />

a frio). No segundo caso, por possíveis colisões<br />

sobre a carroçaria do veículo.<br />

Em qualquer destas situações, é necessário<br />

comunicar ao cliente que o seu estilo de<br />

condução provocou o dano ou a avaria. Esta<br />

afirmação pode transtornar o cliente, mas pode<br />

abordar a questão realçando que não se trata<br />

de uma má condução, mas sim de um hábito<br />

de condução pouco recomendável, que convém<br />

corrigir para evitar situações semelhantes.<br />

“Deveria ter vindo à oficina muito<br />

antes”<br />

Por vezes, os clientes chegam à oficina com<br />

avarias muito graves que poderiam ter sido<br />

evita<strong>das</strong> caso outros problemas prévios<br />

tivessem sido solucionados. No entanto, é<br />

provável que o cliente não goste de admitir a<br />

sua responsabilidade, pelo que, nesta situação,<br />

também é necessário que, como profissional<br />

da oficina, comunique a informação com muita<br />

sensibilidade.<br />

Uma situação típica de desleixo por parte do<br />

proprietário do veículo é o incumprimento<br />

dos prazos de manutenção estipulados pelo<br />

fabricante para a mudança de óleo, filtros ou<br />

correia de distribuição. Frequentemente, o<br />

pretexto é que utiliza pouco o veículo e apenas<br />

para trajetos curtos. Nestes casos, é necessário<br />

explicar que certos elementos e componentes<br />

sujeitos a desgaste por funcionamento também<br />

se degradam com a passagem do tempo e/ou a<br />

falta de uso.<br />

“A avaria é mais grave do que<br />

pensávamos”<br />

Uma <strong>das</strong> situações mais comuns na oficina<br />

é a deteção de danos ou avarias ocultas não<br />

previstas anteriormente ou que surgem após<br />

o início do processo de reparação (peças<br />

danifica<strong>das</strong> não percetíveis à primeira vista,<br />

peças mecânicas ou avarias elétricas que o<br />

equipamento de diagnóstico não detetou<br />

corretamente). Isto acontece porque, ao<br />

efetuar as desmontagens necessárias para<br />

efetuar a reparação e ao realizar as verificações<br />

necessárias, obtemos uma melhor perceção<br />

da extensão real da avaria ou do sinistro. Em<br />

situações como estas, não é fácil dizer ao cliente<br />

que o custo em tempo e dinheiro será maior<br />

que o estipulado inicialmente. Portanto, é<br />

fundamental que, como profissional da oficina,<br />

tenha claras estas premissas:<br />

l Alertar o cliente para esta possibilidade ao<br />

assinar a ordem de trabalho;<br />

l Justificar a mudança de orçamento<br />

relativamente ao previsto inicialmente;<br />

l Obter novamente a aprovação do cliente.<br />

Embora tenham concedido a sua aprovação<br />

previamente na ordem de trabalho inicial, por<br />

vezes os clientes assinam estes documentos por<br />

inércia sem repararem em toda a informação<br />

contida.<br />

l Entregar ou mostrar as peças substituí<strong>das</strong><br />

para evitar suspeitas quanto à extensão da<br />

reparação.<br />

“Deu-nos consentimento prévio”<br />

Noutras situações, os clientes mostram-se<br />

surpreendidos quando veem a extensão<br />

da avaria ou quando conhecem o valor da<br />

reparação. De repente, parecem ter mudado de<br />

opinião relativamente à intenção de reparar o<br />

veículo ou não se lembram de terem aprovado<br />

uma reparação ou um determinado orçamento.<br />

Nestes casos, resta apenas relembrar o cliente<br />

que deu o seu consentimento prévio.<br />

Para evitar equívocos, é muito importante que<br />

a oficina integre a transparência informativa<br />

no seu protocolo de atendimento ao cliente,<br />

com o objetivo de explicar, detalhadamente,<br />

as justificações e os procedimentos de cada<br />

reparação. Adicionalmente, toda a informação<br />

detalhada deve ficar registada num orçamento<br />

inicial que o cliente tem de assinar e num<br />

recibo de depósito que lhe será entregue para<br />

a posterior recolha do veículo. Também é<br />

importante avisar o cliente de que, caso renuncie<br />

o orçamento proposto, estará a conferir à oficina<br />

poderes para realizar qualquer operação no<br />

veículo que considere pertinente para solucionar<br />

o problema. Por último, a oficina tem de informar<br />

e dispor dos recursos e meios estabelecidos por<br />

lei para lidar com uma possível reclamação sobre<br />

o trabalho ou serviço realizado.<br />

“A peça é cara mas é muito<br />

importante”<br />

O cliente que assume o pagamento de uma<br />

avaria mecânica ou de um sinistro de carroçaria<br />

pode supor que o custo da reparação será<br />

elevado. No entanto, geralmente desconhece o<br />

preço real de certos componentes, bem como as<br />

horas de mão de obra necessárias para realizar<br />

a reparação.<br />

Portanto, certas avarias que afetam sistemas<br />

mecânicos, como os de injeção (substituição<br />

ou limpeza de injetores, mudança de<br />

juntas), transmissão (substituição do disco<br />

de embraiagem, problemas na caixa de<br />

velocidades) ou do motor (retificação ou<br />

substituição da cabeça, mudança de juntas)<br />

podem revelar-se muito caras.<br />

Pelo contrário, quando ocorre um sinistro<br />

de certa envergadura sobre a carroçaria do<br />

veículo, o número de peças repara<strong>das</strong> ou<br />

substituí<strong>das</strong> e a mão de obra para efetuar a<br />

reparação aumentam consideravelmente. A<br />

estas condicionantes, acrescem os possíveis<br />

danos mecânicos que possam existir e, por<br />

conseguinte, o custo total da reparação pode<br />

atingir valores muito elevados.<br />

Em qualquer dos casos, é necessário explicar ao<br />

cliente que qualquer destes componentes tem<br />

uma grande influência no bom funcionamento<br />

do veículo e a avaria ou má manutenção dos<br />

mesmos pode provocar problemas mais graves,<br />

como, por exemplo, inutilização do veículo<br />

ou probabilidade de sofrer avarias de maior<br />

envergadura com a passagem do tempo.<br />

80 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


A DESBRAVAR<br />

NOVOS<br />

CAMINHOS<br />

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Proteja-se dos imprevistos. Não há nada que consiga resistir às forças extremas de motores cada vez mais<br />

potentes como os lubrificantes Champion. A Adaptive Shield Technology cria um escudo protetor à volta <strong>das</strong><br />

peças do motor, o que torna os lubrificantes Champion<br />

a escolha ideal para obter um desempenho extraordinário.<br />

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Notícias<br />

Produto<br />

QUER MANTER A SUA OFICINA LIMPA?<br />

Uma oficina limpa impressiona os clientes,<br />

é segura para os colaboradores e otimiza<br />

o sucesso. Mas a limpeza da oficina não<br />

é o seu negócio? Então, para quê perder tempo<br />

e dinheiro com isso? Mais vale fazer outsourcing.<br />

A MEWA identifica as necessidades específicas<br />

da oficina. Com a primeira entrega de panos, a<br />

MEWA fornece, também, o contentor de segurança<br />

MEWA SaCon, com fecho hermético. Este contentor<br />

CONSELHOS MEWA<br />

desempenha um papel importante no sistema,<br />

já que guarda os panos usados de forma segura,<br />

organizada e de acordo com a lei. À hora marcada,<br />

os panos usados são recolhidos dentro do contentor<br />

e transportados de modo seguro e consoante os<br />

requisitos legais. A seguir, a MEWA lava-os de<br />

maneira ecológica e devolve-os na oficina à hora<br />

combinada. E assim se completa o círculo eficiente<br />

e amigo do ambiente.<br />

Esteira de absorção MULTITEX<br />

A esteira de retenção de óleo MULTITEX da MEWA<br />

permite-lhe realizar os trabalhos de reparação e<br />

manutenção de forma mais rápida, mais limpa,<br />

mais segura e mais confortável. É em tecido, em<br />

formato de toalha, arruma-se em pouco espaço,<br />

é fácil de transportar, flexível na utilização e a<br />

lavagem é feita pela MEWA.<br />

A repetida reutilização da esteira de 60 cm x 90 cm<br />

está garantida, já que é extremamente absorvente.<br />

A superfície transporta o líquido imediatamente<br />

para o interior, onde um não tecido especial o<br />

distribui uniformemente e o armazena durante<br />

muito tempo. Assim, a superfície da esteira fica<br />

praticamente seca. Após a utilização, as esteiras<br />

usa<strong>das</strong> devem ser coloca<strong>das</strong> no contentor de<br />

recolha SaCon, para serem transporta<strong>das</strong> pela<br />

MEWA, que assegura a lavagem e manutenção<br />

ecológicas, bem como a sua devolução.<br />

Concentre-se no seu negócio e deixe a limpeza da<br />

sua oficina nas mãos dos especialistas. Isso significa<br />

tempo e dinheiro, um cálculo exato de custos e um<br />

avanço ecológico em direção ao futuro.<br />

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82 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


GAMA ACTUALIZADA<br />

ÓLEOS DE MOTOR<br />

E CAIXAS DE VELOCIDADES<br />

QUALIDADE / PREÇO / PERFORMANCE<br />

PARA SI E PARA OS SEUS CLIENTES!<br />

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E EFICIÊNCIA<br />

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DO MOTOR<br />

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SOFRAPA: sofrapa.sa@sofrapa.pt | 219 379 970<br />

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ORGANIZAÇÃO<br />

PARCERIA<br />

CONCORRER,<br />

PARTICIPAR E VENCER<br />

APURADOS QUE ESTÃO OS OITO CONCORRENTES PARA A GRANDE FINAL DA COMPETIÇÃO MELHOR<br />

MECATRÓNICO 2019, É AGORA TEMPO DOS FINALISTAS SE PREPARAREM PARA AS PROVAS QUE IRÃO<br />

REALIZAR NOS PRÓXIMOS DIAS 15 E 16 DE NOVEMBRO, NA ATEC - ACADEMIA DE FORMAÇÃO<br />

O<br />

projeto Melhor Mecatrónico<br />

tem como principais objetivos<br />

promover, anualmente, a<br />

profissão de Mecânico Automóvel na<br />

área da mecatrónica e, ao mesmo tempo,<br />

desafiar os profissionais no ativo<br />

a colocarem à prova os seus conhecimentos<br />

e competências nesta área.<br />

Entendemos que esta profissão é cada<br />

vez mais importante na atividade da<br />

reparação automóvel. As oficinas têm<br />

de integrar nos seus quadros mecatrónicos<br />

bem formados e competentes,<br />

para poderem responder às exigências<br />

atuais e futuras dos automóveis.<br />

Com esta iniciativa, o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

pretende, igualmente, informar<br />

os leitores sobre as novas práticas oficinais<br />

e como os mecatrónicos devem<br />

exercer a sua atividade numa altura de<br />

grandes transformações dos processos<br />

e métodos de manutenção e reparação.<br />

A iniciativa terá como ponto alto a<br />

realização da Grande Final Melhor<br />

Mecatrónico 2019, nos dias 15 e 16 de<br />

novembro, nas instalações da ATEC<br />

- Academia de Formação, situada no<br />

Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa.<br />

O júri será, uma vez mais, presidido<br />

por Carlos Isidro, coordenador da<br />

área de Mecatrónico Automóvel da<br />

ATEC, que conta com a colaboração<br />

de oito experientes formadores, que<br />

irão acompanhar individualmente<br />

as provas dos concorrentes nos seus<br />

postos de trabalho. Tudo, mas mesmo<br />

tudo, será avaliado. Desde o conhecimento<br />

técnico até ao manuseamento<br />

<strong>das</strong> ferramentas, passando por hábitos<br />

de limpeza. A avaliação será feita com<br />

base no desempenho dos concorrentes<br />

durante a resolução dos problemas e<br />

tendo em conta o tempo despendido<br />

no diagnóstico e reparação do veículo.<br />

Funcionamento da competição<br />

Em traços gerais, na prova prática os<br />

CONCORRENTES<br />

SELECIONADOS PARA A FINAL<br />

Armando Coutinho<br />

Alexandre Santos<br />

Radu Holban<br />

Nelson Sousa<br />

Marco Cordeiro<br />

Nuno Cristão<br />

Hugo Guerra<br />

Paulo Tomé<br />

Mercauto<br />

Cartekh<br />

Holbanology<br />

NRS TechniK<br />

Engenhosos Desafios<br />

Auto Nurse<br />

Ascendum<br />

PR Peças & Acessórios<br />

concorrentes terão de efetuar o diagnóstico<br />

de um veículo, detetar as<br />

anomalias e corrigi-las. As anomalias<br />

serão introduzi<strong>das</strong> previamente nos<br />

veículos utilizados na prova e serão<br />

sempre as mesmas para todos os veículos<br />

ao dispor dos finalistas.<br />

A final da competição contempla três<br />

módulos, de duas horas cada. O Módulo<br />

A será constituído pelo Diagnóstico<br />

de Motor, o Módulo B pela<br />

Reparação de Motor e o Módulo D<br />

pelo Diagnóstico do Sistema Elétrico.<br />

Todos os materiais, ferramentas e<br />

equipamentos serão fornecidos pela<br />

organização. Os concorrentes apenas<br />

terão de trazer os seus EPI’s (roupa<br />

de trabalho, botas, óculos). E, claro,<br />

conhecimento, concentração e afinco<br />

para dar o seu melhor. Até porque,<br />

além do título de Melhor Mecatrónico<br />

2019, o vencedor levará para casa um<br />

valioso prémio. Mas todos os participantes<br />

receberão troféus e merchandising<br />

dos patrocinadores.<br />

Além disso, levarão para casa Diplomas<br />

de Participação. Os três primeiros<br />

classificados terão Certificados que<br />

comprovarão o seu excelente desempenho<br />

durante a competição. l<br />

84 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


ENTRADA<br />

GRATUITA<br />

INSCREVA-SE *<br />

15 -16<br />

NOVEMBRO<br />

2019<br />

ACADEMIA ATEC<br />

PALMELA<br />

COMPETIÇÃO<br />

FINAL<br />

Formações Técnicas<br />

Demonstrações<br />

Zona Exposição<br />

* Inscreva-se em melhormecatronico.pt


ORGANIZAÇÃO<br />

PARCERIA<br />

FASE DECISIVA<br />

A AVALIAÇÃO PRESENCIAL DE QUE FORAM ALVO AS SEIS OFICINAS SELECIONADAS DECORREU CONFORME<br />

O PREVISTO. A VISITA DOS TÉCNICOS DA POLIVALOR PERMITIU TESTAR OS CONHECIMENTOS DAS EQUIPAS,<br />

AFERIR A FUNCIONALIDADE DAS INSTALAÇÕES E ANALISAR A GESTÃO DO NEGÓCIO. NESTA EDIÇÃO, DAMOS A<br />

CONHECER TRÊS DELAS, TODAS LOCALIZADAS NO NORTE DO PAÍS<br />

VAP VIA NORTE<br />

Em atividade desde 1988, A VAP iniciou o seu percurso com uma<br />

equipa de 36 pessoas qualifica<strong>das</strong> e empenha<strong>das</strong> num projeto<br />

bem definido. Hoje, inclui mais de 50, mas continua com o mesmo<br />

espírito e vontade de vencer. O investimento em recursos humanos,<br />

instalações e equipamentos, enquadrados numa estrutura de<br />

capitais adequada, em produtos de grande qualidade e num<br />

excelente relacionamento com importadores, fornecedores,<br />

colaboradores e clientes, são a chave do sucesso. A VAP sempre<br />

assumiu como principal objetivo a satisfação plena <strong>das</strong> necessidades<br />

dos seus clientes, pois sabe que a continuação do crescimento<br />

depende desse fator. Sérgio Santos, gestor de pós-venda, e António<br />

Pereira, gestor de oficina, foram os responsáveis que estiveram<br />

presentes no momento da avaliação às instalações.<br />

JAPBLUE<br />

Empresa do centenário Grupo JAP, a JAPblue é responsável pela<br />

comercialização de toda a gama de viaturas novas Volkswagen,<br />

viaturas usa<strong>das</strong> de seleção e semi-novas multimarca, bem como<br />

a venda de peças e prestação de serviços oficinais. Complementa<br />

estas áreas de negócio com serviço de viaturas de substituição, renta-car,<br />

financiamentos e seguros. Sendo a satisfação dos clientes<br />

uma prioridade absoluta, a JAPblue apresenta-se como o novo rosto<br />

da Volkswagen em Vila Real, Penafiel e Faro. O Grupo JAP iniciou a<br />

sua atividade em 1904, na cidade de Marco de Canaveses. Desde<br />

a sua criação, e marcadamente a partir de 1983, o crescimento do<br />

grupo tem evoluído de forma sustentada. Atualmente, é um dos<br />

maiores grupos automóveis do país. Nuno Moreira, gestor de pósvenda,<br />

foi o nosso anfitrião na visita efetuada às instalações.<br />

AUTO RENO<br />

Com designação comercial de Auto Reno, esta oficina atua no<br />

mercado automóvel desde 1993, inicialmente na Zona do Vale<br />

do Sousa. Atualmente, está presente com instalações integra<strong>das</strong><br />

(ven<strong>das</strong> e oficinas) em Paços de Ferreira, Penafiel, Maia e Viana<br />

do Castelo. A Auto Reno dedica-se à comercialização, manutenção<br />

e reparação de veículos, com a representação oficial <strong>das</strong> marcas<br />

Opel, Isuzu e Mitsubishi nessas regiões. A administração assume<br />

uma aposta na formação de todos os colaboradores, na inovação e<br />

no desenvolvimento de métodos de organização, orientados para<br />

uma evolução e melhoria contínuas, que permitam, de igual modo,<br />

satisfazer as necessidades dos clientes. Manuel Ribeiro, gerente<br />

de pós-venda, acompanhou o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> e a Polivalor na<br />

apresentação <strong>das</strong> amplas instalações, em Penafiel.<br />

86 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


y<br />

ENTREGA<br />

PRÉMIOS<br />

24 NOVEMBRO<br />

23 -24<br />

NOVEMBRO<br />

2019<br />

salão MECÂNICA<br />

FIL - Lisboa<br />

COMPETIÇÃO<br />

FINAL<br />

Visite o stand do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> no salão MECÂNICA<br />

mais informações em challengeoficinas.pt


Técnica<br />

&Serviço<br />

LANTERNAS DE TRABALHO<br />

ALIADAS IMPRESCINDÍVEIS<br />

DA OFICINA<br />

CONTAR COM UMA BOA ILUMINAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA REALIZAR QUALQUER ATIVIDADE. MAIS AINDA<br />

NAS OFICINAS MECÂNICAS, ONDE A PRECISÃO DITA O SUCESSO DA OPERAÇÃO<br />

88 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração Centro ZARAGOZA<br />

www.centro-zaragoza.com<br />

Embora a luz natural seja a mais<br />

adequada para evitar a fadiga<br />

visual, a sua disponibilidade<br />

nos estabelecimentos de reparação<br />

de veículos é limitada. Além do mais,<br />

também tem as suas limitações, visto<br />

que não consegue chegar onde chegam<br />

as lanternas de trabalho. Estas<br />

ferramentas facilitam o trabalho diário<br />

dos profissionaisda reparação e<br />

manutenção de veículos, ajudando-<br />

-os a ser mais produtivos e eficientes.<br />

Uma boa iluminação é fundamental<br />

emqualquer centro de trabalho. Na<br />

verdade, é tão importante que existe<br />

uma regulamentação específica para<br />

evitar riscos para a segurança e saúde<br />

dos trabalhadores. No caso <strong>das</strong> oficinas,<br />

devido à natureza dos equipamentos<br />

manuseados e <strong>das</strong> condições<br />

específicas de trabalho sobre os veículos,<br />

estas devem focar mais atenção<br />

sobre este aspeto.<br />

A realização de qualquer operação de<br />

o consequente perigo de erros que<br />

afetem a eficiência e representem um<br />

aumento dos custos de intervenção.<br />

Lanternas de mão: boa solução<br />

Ninguém duvida que a luz natural<br />

seja a maisadequada para a realização<br />

de qualquer trabalho, uma vez<br />

que evita a fadiga visual. No entanto,<br />

a sua disponibilidadena oficina é limitada.<br />

Mas a luz natural temtambém<br />

as suas limitações, visto que<br />

não consegue chegar onde chegam<br />

as ferramentas de iluminação especialmente<br />

concebi<strong>das</strong> para o efeito,<br />

como as lanternas compactas ou de<br />

bolso LED, as lanternas de inspeção<br />

e os sistemas de iluminação multidirecional.<br />

Atualmente, os profissionais contam<br />

com soluções deiluminação que se<br />

ajustam às suas necessidades, luzes<br />

de trabalho recarregáveis que lhes<br />

permitem ganharautonomia e, inclusivamente,<br />

lanternas de cabeça (ou<br />

headlamps), quefacilitam ainda mais<br />

a liberdade de movimento necessárianum<br />

trabalho como o da oficina.<br />

Deste modo, estes acessóriostornam-se<br />

aliados eficazes para qualquer<br />

profissionalno seu dia a dia.<br />

Estas ferramentas facilitam a visão<br />

em locais como fossos ou onde ailuminação<br />

de teto ou a luz natural não<br />

é suficiente.Mas, para além disso,<br />

são eficazes para intervençõesem<br />

veículos, permitindo iluminar espaços<br />

onde outro tipo de iluminação<br />

não consegue chegar.<br />

Adapta<strong>das</strong> às necessidades<br />

Hoje, as oficinas dispõem de iluminação<br />

de trabalho portátil, que, com<br />

um design ergonómico, proporciona<br />

a iluminação extra necessáriapara a<br />

reparação adequada de veículos.Portáteis,<br />

com cabo e, inclusivamente,<br />

híbri<strong>das</strong>: o reparador pode escolher a<br />

solução que melhor se adapte às suas<br />

necessidades.<br />

Neste sentido, a opção de iluminação“mãos<br />

livres” permite ao profissional<br />

trabalhar de formamais eficaz<br />

e com maior autonomia. Para o efeito,especialistas<br />

em iluminação profissionalincorporam<br />

ganchos amovíveis,<br />

molas ou ímanes de altapotência<br />

para evitar que as lanternas se desloquem<br />

devido ao seu próprio peso<br />

e permitindo que o técnicotrabalhe<br />

com as duas mãos e melhore o<br />

seurendimento. Adicionalmente, algumas<br />

destas lanternasincorporam<br />

uma cabeça giratória, que permite<br />

ajustaro ângulo e a direção da luz de<br />

acordo com as necessidades concretas<br />

de cada intervenção. Além disso,<br />

alguns modelos proporcionam, também,<br />

um amplo feixe de luz homogéneo<br />

(mesma quantidade de luz em<br />

todo o feixee não concentrado apenas<br />

na parte central) para iluminargran-<br />

A ILuminação É tão IMPORTANTE QUE EXISTE UMA REGULAMENTAÇÃO<br />

ESPECÍFICA PARA EVITAR RISCOS PARA A SEGURANÇA E SAÚDE DOS<br />

trabaLHADORES. NUMA OFICINA, ENTÃO, ESTA QUESTÃO É ESSENCIAL<br />

reparaçãoou manutenção num veículo<br />

requer condições ideais de visibilidade<br />

de forma a garantir a máxima<br />

precisão. Com efeito, uma intervenção<br />

efetuada com uma iluminação<br />

inadequada, envolve repercussões<br />

tanto para a segurança do profissional<br />

que a realiza como para a do veículo.<br />

E, inclusivamente, para a conta de resultados<br />

da própria oficina.<br />

Em primeiro lugar, o profissional<br />

que realiza umareparação com má<br />

iluminação arrisca-se a sofrer um<br />

acidente inesperado e coloca em risco<br />

a própriaqualidade da sua intervenção.<br />

Por outro lado, a execução<br />

inadequada de uma operação na oficina<br />

pode comprometer a integridade<br />

do veículo e, inclusivamente, a dos<br />

seus ocupantes após a entrega.<br />

De igual modo, uma operação realizada<br />

comiluminação reduzida incide<br />

diretamente na produtividade:<br />

o profissional demorará mais tempo<br />

e poderá sofrer fadiga visual. Além<br />

do mais, corre o risco de a reparação<br />

não ser realizada de forma ideal, com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 89


LANTERNAS<br />

DE TRABALHO<br />

A LUZ DE TRABALHO DEVERÁ OFERECER GRANDE RESISTÊNCIA E<br />

APRESENTAR PROTEção ADEquada CONTRA ÁGUA, PÓ E QUALQUER<br />

SUJIDADE OU AGENTE EXTERNO ao QUAL SEJA EXPOSTA<br />

des áreas de trabalho, apesar de apresentaremum<br />

tamanho reduzido.<br />

Escolher a solução adequada<br />

Para poderem escolher a lanterna<br />

de trabalho maisadequada, os profissionais<br />

devem ter em contaa capacidade<br />

de iluminação da mesma,<br />

expressa em lúmenes (unidades que<br />

medem a quantidade de luz visível<br />

emitida em to<strong>das</strong> as direções) ou<br />

também em lux (o fluxoluminoso<br />

com referência a uma superfície).<br />

Nomercado, podemos encontrar<br />

modelos de até 1.000lúmenes, que<br />

produzem uma luz branca de alta<br />

qualidade. Inclusivamente, os modelos<br />

mais avançados contam com função<br />

de regulação de intensidade para<br />

maior comodidade.<br />

Neste sentido, devemos considerar<br />

a denominada“temperatura de cor”.<br />

Esta temperatura, medida em graus<br />

Kelvin (K), informa sobre o tipo de<br />

luz que vamos obter. Desde 1000 K<br />

(luz amarela, ideal paraambientes<br />

acolhedores no lar ou no trabalho)<br />

a16.000 K (luz azul). A luz mais<br />

branca encontra-seentre os 4.500 K<br />

e os 6.500 K, um intervalo de temperaturaequivalente<br />

à luz de um dia<br />

ensolarado e céu limpo.<br />

Trabalhar acima de 6.500 K, incidirá,<br />

negativamente, sobre o mecânico,<br />

já que uma luz acima deste intervalo<br />

gera fadiga visual e, consequentemente,<br />

enxaquecas e mal-estar em pessoas<br />

expostas à mesma durante um período<br />

prolongado de tempo, como, por<br />

exemplo, um dia de trabalho.<br />

Dentro da ampla oferta disponível<br />

para o profissional da oficina, a tecnologia<br />

que melhor rendimento lumínico<br />

oferece é a LED (do inglês light<br />

emitting diode). No entanto, nem<br />

todos os LED são iguais: quanto melhor<br />

for o LED, menos unidades são<br />

necessárias para oferecer a mesma<br />

ou, inclusivamente, maior iluminação,<br />

algo que só as lâmpa<strong>das</strong> de fabricantesde<br />

qualidade comprovada<br />

podem oferecer.<br />

Resistência e proteção<br />

As lâmpa<strong>das</strong> de inspeção permitem<br />

acederaos espaços mais reduzidos<br />

para que o mecânico,perante qualquer<br />

revisão ou reparação, disponha<br />

sempreda melhor visibilidade. Neste<br />

sentido, uma luz de trabalho deverá<br />

oferecer uma grande resistência e<br />

apresentar proteção adequada contra<br />

água, pó e qualquer sujidade ou<br />

agente externo ao qual seja exposta<br />

de forma natural num ambiente de<br />

trabalho como o da oficina. Além do<br />

mais, estes dispositivos têm de contar<br />

com estruturas duradouras, resistentes<br />

a panca<strong>das</strong> e impactos, que<br />

garantam a sua integridade.<br />

Por conseguinte, além da capacidade<br />

deiluminação, no momento de escolher<br />

uma lanterna de trabalho, devemos<br />

ter, também, em conta outros fatores,<br />

como a autonomia ou a vida útil<br />

da bateria (no caso<strong>das</strong> recarregáveis),<br />

bem como a sua proteção contraimpactos<br />

ou contacto com fluidos.<br />

Neste sentido, é importante prestar<br />

atençãoà informação indicada na<br />

respetiva classificação IP, sistema<br />

que permite classificar os diferentes<br />

grausde proteção contra a humidade<br />

ou pó, o que nos permite determinar<br />

como e onde podemos utilizar estaslanternas<br />

sem colocar em risco a<br />

integridade <strong>das</strong> mesmas ou a nossa<br />

segurança. Este código é composto<br />

pelas letras “IP” e dois dígitos. O<br />

primeiro dígito (de 0 a 6, sendo0<br />

o mais baixo) indica-nos o nível de<br />

proteção facea elementos sólidos<br />

(pó e outros corpos estranhos) e o segundo<br />

(de 0 a 9) o nível de proteção<br />

contra a água.<br />

Por seu lado, a resistência a impactos<br />

é estabelecida pelos códigos IK,<br />

que indicam o nível deproteção face<br />

a impactos. É composto pelasletras<br />

“IK” segui<strong>das</strong> de dois dígitos, de 00 a<br />

10 (demenor a maior proteção). Por<br />

exemplo, um nívelde proteção IK 07<br />

suportará um impacto de umapeça<br />

de poliamida ou de aço arredondada<br />

de 500 gao cair de uma altura de<br />

400 mm. Ao passo que,um código<br />

IK 09 eleva essa proteção face à quedade<br />

um objeto de 5 kg a uma altura<br />

de 200 mm.<br />

De igual modo, estes dispositivos incorporam<br />

baterias recarregáveis que<br />

permitem um amplo intervalo de autonomia.<br />

Na verdade, alguns modelos<br />

permitemtrabalhar todo o dia sem<br />

interrupção. Mediante carregamento<br />

durante a noite, os dispositivos ficam<br />

prontos a utilizar no diaseguinte. Por<br />

tudo isto, a iluminação é essencial nos<br />

processos de manutenção e reparação<br />

automóvel. l<br />

90 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


epintura<br />

“O PROJETO CARBOREP TERMINOU HÁ POUCO. AINDA NÃO<br />

FORAM IMPLEMENTADAS FORMAÇÕES, MAS HÁ JÁ ALGUMAS<br />

MANIFESTAÇÕES DE INTERESSE”, DIZ RAQUEL ALMEIDA


CARBOREP<br />

PONTO DE UNIÃO<br />

CAR BODY REPAIR. OU, SIMPLIFICANDO, CARBOREP. ESTE CONCEITO, IMPLEMENTADO PELO ISQ,<br />

APOSTA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICOS DE REPARAÇÃO DE CARROÇARIA, VISANDO<br />

DAR-LHES UM ESTATUTO RECONHECIDO A NÍVEL EUROPEU. RAQUEL ALMEIDA, RESPONSÁVEL<br />

PELO PROJETO, EXPLICA DE QUE FORMA por Joana Calado<br />

Não podemos desassociar o<br />

projeto CARBOREP do ISQ.<br />

Até porque foi esta entidade,<br />

com mais de 50 anos de know-how<br />

na área da engenharia, que trouxe<br />

até Portugal este novo conceito de<br />

formação. O ISQ surgiu em 1965, focado,<br />

essencialmente, na construção<br />

soldada. Foram necessários 20 anos<br />

para abrir o leque de serviços que tem<br />

hoje, passando a estar presente em<br />

áreas como o ambiente, a segurança,<br />

a metrologia, as inspeções de instalações<br />

e equipamentos elétricos e de<br />

construção, bem como os ensaios de<br />

segurança de bens e equipamentos.<br />

Com uma grande vontade de inovar<br />

este ano, a entidade inaugurou um<br />

novo laboratório, em Monção, com<br />

o objetivo de este ser reconhecido<br />

como o maior laboratório de ensaios<br />

ambientais de componentes para automóveis<br />

na Europa.<br />

Formar profissionais<br />

A reparação de carroçarias poderá<br />

não se encaixar em nenhum dos<br />

setores que enumeramos acima, tal<br />

como alguns deles não estarão diretamente<br />

interligados. No entanto,<br />

todos têm denominadores comuns,<br />

como a inovação, a qualidade e a segurança.<br />

Por isso, o ISQ quis levar<br />

estes requisitos para as oficinas especializa<strong>das</strong><br />

em colisão, elevando as<br />

suas qualificações a nível europeu.<br />

“O projeto CARBOREP surgiu fruto<br />

de uma preocupação bem real: a<br />

maneira como se constrói veículos<br />

atualmente tem muito pouco a ver<br />

com a forma como se construíam há<br />

uns anos. As tecnologias de ligação<br />

utiliza<strong>das</strong> no fabrico são cada vez<br />

mais avança<strong>das</strong> e os materiais utilizados<br />

são, também, diferentes”, explicou<br />

Raquel Almeida, responsável<br />

pelo projeto CARBOREP no ISQ.<br />

Este projeto foi concebido entre setembro<br />

de 2016 e agosto de 2019,<br />

visando desenvolver uma solução de<br />

formação harmonizada para os profissionais<br />

do setor da reparação de<br />

carroçarias, atribuindo-lhes, posteriormente,<br />

uma certificação de Técnico<br />

Europeu de Reparação de Carroçaria<br />

Automóvel. Tratando-se de<br />

um projeto europeu, o ISQ não esteve<br />

sozinho nesta “viagem”. O TWI<br />

(The Welding Institute), coordenador<br />

do projeto, a EWF (Federação<br />

Europeia de Soldadura), e a CESOL<br />

(Associação Espanhola de Soldadura<br />

e Tecnologias de União) acompanharam<br />

o instituto português.<br />

Objetivos e mais-valias<br />

“Tivemos sempre em mente outro<br />

objetivo: obter um padrão harmonizado<br />

de qualificação no setor da<br />

reparação de carroçarias, alinhado<br />

com os requisitos da indústria e com<br />

os sistemas e mecanismos europeus<br />

de educação e formação, permitindo<br />

uma transparência <strong>das</strong> competências<br />

associa<strong>das</strong> a este novo perfil profissional”,<br />

afirmou a responsável.<br />

Obter este tipo de qualificação associada<br />

a uma série de competências<br />

faz com que o técnico seja mais valorizado,<br />

não só no seu país de origem,<br />

como em outros países do continente<br />

europeu. Segundo uma consulta realizada<br />

pelo ISQ junto do CEPRA no<br />

decorrer deste projeto, “grande parte<br />

dos empregadores não tem consciência<br />

<strong>das</strong> necessidades de formação dos<br />

seus funcionários”, deu conta Raquel<br />

Almeida, acrescentando que “o conhecimento<br />

empírico dos seus funcionários<br />

nem sempre é coincidente<br />

com o que é preconizado pelo construtor<br />

do veículo”.<br />

Cursos lecionados com base no modelo<br />

deste projeto terão a duração<br />

de 56 horas, dividi<strong>das</strong> por duas unidades.<br />

Uma dedicada ao tema “Aços<br />

para Reparação Estrutural de Carroçaria<br />

Automóvel – Reparação por<br />

Soldadura” e outra sobre “Aço, Alumínio<br />

e Compósitos na Reparação<br />

Estrutural da Carroçaria Automóvel<br />

– Reparação com Adesivos e Ligações<br />

Mecânicas”. Segundo a responsável<br />

pelo projeto no ISQ, “os requisitos<br />

de acesso ao curso são bastante<br />

flexíveis, assim como as condições<br />

para a sua realização. Não tem de ser<br />

feito todo de uma vez”. Em relação à<br />

realização de cursos, o projeto CAR-<br />

BOREP terminou há menos de um<br />

mês. “Ainda não foram implementa<strong>das</strong><br />

formações, mas há já algumas<br />

manifestações de interesse”, concluiu<br />

Raquel Almeida. l<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 93


Técnica<br />

&Serviço<br />

LIMITES NA REPARAÇÃO DE PLÁSTICOS<br />

POTENCIAL DE NEGÓCIO<br />

NO FABRICO DOS AUTOMÓVEIS MODERNOS, É UTILIZADA UMA GRANDE DIVERSIDADE DE MATERIAIS. E<br />

OS PLÁSTICOS OCUPAM UM LUGAR IMPORTANTE. EMBORA NÃO EXISTAM LIMITES TÉCNICOS PARA A SUA<br />

REPARAÇÃO, É UM FACTO, A NÍVEL ECONÓMICO HÁ RESTRIÇÕES<br />

A<br />

tendência do uso de plásticos<br />

no automóvel tem sofrido um<br />

crescimento paulatino. Até ao<br />

ponto em que um automóvel atual de<br />

tipo médio integra entre 100 a 200<br />

kg do seu peso em plástico. Existem,<br />

inclusivamente, carroçarias feitas integralmente<br />

neste material. Este uso<br />

massivo do plástico na indústria automóvel<br />

deve-se às vantagens da sua<br />

utilização, destacando-se as seguintes:<br />

l Custos de produção mais baixos;<br />

l Tipos e propriedades de material<br />

muito variáveis;<br />

l Redução do peso global do automóvel<br />

e do consumo de combustível;<br />

l Resistência à corrosão;<br />

l Capacidade para absorver pequenos<br />

impactos;<br />

l Superfícies mais suaves e com maior<br />

possibilidade de integração, que melhoram<br />

o comportamento aerodinâmico<br />

do veículo;<br />

l Redução do ruído.<br />

processos de Reparação<br />

Quando ocorrem danos em peças fabrica<strong>das</strong><br />

com estes materiais, terá de<br />

se proceder como com qualquer outra<br />

peça da carroçaria, analisando o custo<br />

da sua reparação e estudando se<br />

esta opção se revela economicamente<br />

rentável. Do ponto de vista técnico,<br />

podem ser repara<strong>das</strong> sem grandes dificuldades,<br />

utilizando os equipamentos,<br />

produtos e processos adequados.<br />

Os fabricantes indicam diretamente<br />

o material com que cada peça é feita,<br />

pelo que basta localizar e interpretar<br />

o código correspondente. Para a soldadura<br />

de materiais plásticos, existem<br />

diferentes técnicas: ultrassons, fricção,<br />

vibração, laser, nitrogénio, ar quente...<br />

Sendo estas duas últimas as mais utiliza<strong>das</strong><br />

nas operações de reparação de<br />

uma oficina.<br />

Uma novidade é a técnica de soldadura<br />

de grampos térmicos. Consiste<br />

em colocar o grampo na tocha de<br />

soldadura. Após pressionar o interruptor,<br />

o grampo eleva a sua temperatura,<br />

o que permite a fusão do plástico<br />

e, através de uma ligeira pressão,<br />

introduz-se com facilidade na peça a<br />

reparar. Com o aparecimento destes<br />

novos equipamentos de soldadura,<br />

agiliza-se o trabalho, reduzindo os<br />

tempos e aumentando a qualidade<br />

final.<br />

Existem determinados materiais<br />

plásticos que não podem ser reparados<br />

através de soldadura. Isto deve-<br />

-se às suas características próprias,<br />

como no caso dos termoestáveis, ou<br />

às cargas de reforço adiciona<strong>das</strong> aos<br />

termoplásticos para melhorar as suas<br />

propriedades mecânicas e reduzir a<br />

sua espessura. Assim como à existência<br />

de diferentes ligas.<br />

Esta circunstância não implica que<br />

quando uma peça com estas características<br />

esteja danificada se deva<br />

proceder, sistematicamente, à substituição,<br />

mas que terão de ser utiliza<strong>das</strong><br />

técnicas e materiais apropriados<br />

para a sua recuperação. Em traços<br />

gerais, o método consiste na aplicação<br />

de adesivos e cargas de reforço.<br />

A escolha correta dos produtos e <strong>das</strong><br />

técnicas de reparação dependerá,<br />

fundamentalmente, do tipo de material<br />

e do dano a reparar.<br />

Um dos danos mais habituais em<br />

peças plásticas são as deformações.<br />

Estas ocorrem devido à alteração<br />

no seu tamanho ou forma fruto dos<br />

esforços internos que as forças aplica<strong>das</strong><br />

produzem. A deformação pode<br />

ocorrer através de vários modos e<br />

direções. Além disso, poderá provocar<br />

distorções na forma do plástico.<br />

A reparação destas deformações baseia-se<br />

na aplicação de calor sobre<br />

toda a área danificada, sem atingir<br />

a fusão do plástico, aplicando pressão<br />

no sentido oposto até recuperar a<br />

forma original.<br />

94 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração Centro CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

Análise técnica e económica<br />

Após uma infinidade de reparações<br />

em diferentes peças plásticas, podem<br />

destacar-se estas conclusões:<br />

l Para realizar corretamente as reparações<br />

em peças plásticas não é<br />

necessário muito equipamento. Os<br />

produtos utilizados baseiam-se em<br />

adesivos de dois componentes;<br />

l As operações de reparação em peças<br />

deforma<strong>das</strong> de configuração fechada<br />

requerem mais tempo, dado que não<br />

é possível intervir pelo lado oposto<br />

à deformação e é necessário efetuar<br />

desmontagens;<br />

l Na reparação de peças deforma<strong>das</strong><br />

com espessuras reduzi<strong>das</strong>, o calor<br />

aplicado deve ser controlado para impedir<br />

a retração ou fusão do plástico.<br />

Tal implicaria a inutilização da peça;<br />

l As deformações ou ruturas em zonas<br />

com formas e geometrias sobrepostas<br />

a outras revelam-se mais trabalhosas,<br />

podendo ser difícil conseguir<br />

o ajuste final;<br />

l Os plásticos com cargas de talco, material<br />

que facilita a desmoldagem e<br />

permite a poupança de custos no fabrico,<br />

reduzem o seu limite elástico,<br />

o que provoca o aparecimento de fissuras<br />

internas que, por vezes, ficam<br />

ocultas e surgem quando se aplica<br />

calor na cabina de pintura;<br />

l As reparações realiza<strong>das</strong> em peças<br />

termoplásticas com cargas de fibra<br />

de vidro que ultrapassem os 30%<br />

debilitam a resistência final da soldadura.<br />

A alternativa é a utilização<br />

de adesivos;<br />

l As peças com falta de material, como<br />

patilhas, não diminuem a sua resistência<br />

sempre que forem aplicados<br />

os critérios de reparação adequados<br />

a cada zona e seja tida em consideração<br />

a resistência que a peça terá de<br />

suportar;<br />

l É importante analisar o custo de<br />

reparação relativamente ao valor da<br />

peça nova. Em determinados casos, é<br />

mais dispendioso do que a peça;<br />

l A nível técnico, é perfeitamente possível<br />

realizar reconstruções de peças<br />

quando estas não existem, não é fornecida<br />

uma peça de substituição, a<br />

peça fica demasiado cara ou está fixa<br />

à carroçaria.<br />

Nos três exemplos que acompanham<br />

este artigo, demonstra-se que o limite<br />

é estabelecido pelo valor económico<br />

da peça. Tecnicamente, aplicando as<br />

técnicas e os meios adequados a cada<br />

dano, obtém-se uma reparação de elevada<br />

qualidade.<br />

No exemplo do painel da porta dianteira<br />

do BMW i3, é evidente que a reparação<br />

não se revela rentável, dado<br />

que, ao custo da reparação, teria de<br />

acrescentar-se o do processo de pintu-<br />

ra, que elevaria a quantia ligeiramente<br />

acima do valor da peça nova.<br />

O elevado volume de materiais plásticos<br />

num automóvel atual representa<br />

um potencial para as oficinas de reparação<br />

e confere uma oportunidade de<br />

QUEBRA E DEFORMAÇÃO DO TEJADILHO DE UM TRAtor SAME<br />

COM FORMAS, ARESTAS E CONFIGURAÇÃO FECHADA<br />

Teto novo €1.200<br />

Tempo de reparação<br />

155 minutos<br />

Custo da reparação* €186,42<br />

Poupança total €1.013,58<br />

*Inclui mão de obra e materiais, sem pintura<br />

negócio adicional. Além disso, a reparação<br />

de plásticos apresenta como<br />

vantagem adicional a sua contribuição<br />

para a preservação do ambiente,<br />

pois reduz, consideravelmente, o volume<br />

de resíduos. l<br />

FAROL DO toYotA C-HR, COM DUAS PATILHAS DE FIXAÇÃO<br />

Farol novo €1.762,69<br />

Tempo de reparação<br />

20 minutos<br />

Custo da reparação* €21,02<br />

Poupança total €1.741,67<br />

*Inclui mão de obra e materiais, sem pintura<br />

PAINEL DE PORTA DIANTEIRA DIREITA COM DEFORMAÇÕES E<br />

FISSURAS DO BMW I3<br />

Painel novo €82,99<br />

Tempo de reparação<br />

50 minutos<br />

Custo da reparação* €43,55<br />

Poupança total €39,44<br />

*Inclui mão de obra e materiais, sem pintura<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 95


NOTÍCIAS // A ÁREA MAIS COLORIDA DO AFTERMARKET<br />

repintura<br />

AXALTA<br />

60 MIL ESPECTROFOTÓMETROS VENDIDOS<br />

A<br />

Axalta fez saber que vendeu o seu espectrofotómetro número 60.000.°,<br />

10.000 dos quais nos últimos 15 meses. O aumento rápido em ven<strong>das</strong> recentes<br />

deve-se, principalmente, a uma forte tendência de digitalização global.<br />

Estas ferramentas digitais portáteis, cada vez mais populares, são uma forma<br />

precisa e rápida de combinar cores, o que aumenta a eficiência <strong>das</strong> oficinas. A utilização<br />

do espectrofotómetro de última geração e do software de cor baseado na<br />

web é fácil. Os pintores só têm de tirar as leituras da cor da pintura de um veículo<br />

utilizando o espectrofotómetro, que, em seguida, envia, sem fios, as leituras para a<br />

base de dados de cores global online da Axalta. O software de combinação de cores<br />

pesquisa mais de 200.000 fórmulas que são, constantemente, atualiza<strong>das</strong>. Quando<br />

necessário, ajusta, automaticamente, a fórmula mais próxima para fornecer aos<br />

pintores a melhor combinação possível, que pode ser, posteriormente, selecionada<br />

num smartphone ou num tablet através de wi-fi para uma balança IP de modo a<br />

misturar a fórmula de cor. Este processo é mais preciso, mais eficaz e mais rentável.<br />

96 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


GRAVITYPAINT<br />

CLIENTES E FORNECEDORES<br />

JUNTOS NUM OPEN DAY<br />

A<br />

GravityPaint,<br />

retalhista de tintas, produtos non-paint e equipamentos<br />

para repintura auto, realizou, no passado mês de setembro, na Quinta<br />

Portal do Moinho, na Ervideira, zona de Torres Vedras, um Open Day<br />

para clientes e fornecedores. Segundo afirmou Mário Rui Ferreira, sócio-gerente,<br />

“as principais razões que nos levaram a realizar este Open Day foi a vontade<br />

de conseguirmos reunir os nossos clientes e fornecedores, num ambiente<br />

descontraído, para lhes mostrar as novidades, poderem testar os equipamentos<br />

ao vivo e conhecerem as tendências do mercado. Somos bastante adeptos<br />

deste tipo de eventos, pois permitem estar mais perto dos clientes e mostrar-<br />

-lhes que estamos sempre na vanguarda dos produtos e equipamentos para<br />

o setor da repintura automóvel”. Os principais fornecedores da GravityPaint<br />

estiveram presentes com stands e equipas técnicas, para demonstração dos<br />

produtos e esclarecimento <strong>das</strong> características técnicas dos equipamentos expostos.<br />

Festool, Anesta Iwata, R-M, SIA Abrasives, Tetroseal, Carlube, T-Cut,<br />

Wiha e Finixa, foram as marcas presentes. De referir que esta última é representação<br />

exclusiva da GravityPaint e cobre na totalidade as necessidades dos<br />

clientes em produtos non-paint.<br />

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EXTREME<br />

ECONOMIA<br />

DE ENERGIA.<br />

O SISTEMA XTREME:<br />

REDUÇÃO EFETIVA DOS CUSTOS A<br />

40 ° C OU 20 ° C.<br />

Com o Sistema Xtreme, todo o processo de secagem pode<br />

ser feito a 40 ° C ou mesmo a 20 ° C, economizando até<br />

70% dos custos de energia. O novo Aparelho VOC-Xtreme<br />

Wet-on-Wet Filler U7650 está pronto para aplicar a base<br />

bicamada após apenas 5 minutos de evaporação. Depois<br />

de aplicar o Verniz VOC-Xtreme Clearcoat K9580, pode<br />

tirar o veículo da cabine depois de apenas 15 minutos a<br />

40 ° C, para que esteja pronto para o próximo trabalho.<br />

Mesmo sem secagem forçada, todo o processo leva apenas<br />

75 minutos, tornando-o extremamente econômico!<br />

NOVO !<br />

© 2019 Axalta Coating Systems. All rights reserved.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 97


Notícias<br />

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PISTOLA INSPIRADA NO<br />

FESTIVAL DE WOODSTOCK<br />

Há 50 anos, em 1969, “Paz, Amor e Música” era o lema do “Summer<br />

of Love”, no qual os hippies adornados com flores dançavam<br />

e comemoravam no lendário festival de música de Woodstock.<br />

Comemorando o 50.° aniversário do Festival de Música de Woodstock,<br />

a SATA enalteceu o impacto cultural da época com uma pistola Special<br />

Edition. Os motivos coloridos da SATAjet X 5500 Hippie lembram um<br />

movimento único. A pistola de pulverização é totalmente funcional e<br />

adequada para uso diário na cabine de pintura. Esta emocionante pistola<br />

de edição especial está disponível em to<strong>das</strong> as versões atuais e tamanhos<br />

de bico da SATAjet X 5500, oferecendo a opção de Tecnologia<br />

HVLP e RP, bem como formato não digital e digital. Esta promoção<br />

está disponível até 31 de outubro de 2019 e encontra-se limitada ao<br />

stock existente.<br />

NOVO VERNIZ DEBEER<br />

Mota & Pimenta | Anunciou o lançamento do verniz Supreme 8-714 HS420, da marca<br />

DeBeer, com uma formulação melhorada, proporcionando um acabamento mais robusto.<br />

A fórmula otimizada aumenta a facilidade de utilização e garante um desempenho forte,<br />

continuando a liderar os acabamentos premium e consistentes, independentemente do<br />

trabalho. O aprimoramento do 8-714 torna-o mais transparente na lata enquanto mantém um<br />

acabamento confiável e de alta qualidade. O verniz Supreme DeBeer 8-714 HS420 é a resposta<br />

para projetos especiais de alto nível. Tem crescido em popularidade e a formulação aprimorada<br />

reforça as suas características. O novo verniz é extremamente confiável numa ampla variedade<br />

de trabalhos, garantindo um acabamento de qualidade premium, mesmo nas situações mais<br />

desafiadoras.<br />

98 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Vila Nova de Gaia | Telf: 227 729 455/6/7/8 | Fax: 227 729 459<br />

Mail: portugal@jaba-translations.pt | Web: jaba-translations.pt


QUALIDADE<br />

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“ ISTO É UM BRILHO ULTRA ELEVADO!”<br />

© 2018 Axalta Coating Systems. All rights reserved.<br />

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em termos de resultados. Com fácil aplicação, excelente estabilidade do aparelho e um intenso<br />

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Mundo<br />

automóvel<br />

DS 3 CROSSBACK 1.2 PURETECH GRAND CHIC<br />

SEX APPEAL


ELEGANTE, SENSUAL, ATREVIDO. O DS 3 CROSSBACK TEM MUITO<br />

SEX APPEAL. E FOI CONCEBIDO PARA MENTES INQUIETAS.<br />

SE O DESIGN ESPALHA ATRAÇÃO, JÁ O CONTEÚDO EXPRIME<br />

A MAIS BELA FORMA DE ARTE. NA VERSÃO 1.2 PURETECH<br />

DE 155 CV GRAND CHIC, COM CAIXA AUTOMÁTICA, CUSTA UNS<br />

ELITISTAS €39.450. MAS ATENÇÃO: A GAMA COMEÇA NOS €28.250...<br />

por Bruno Castanheira<br />

É, porventura, o mais sedutor compacto do<br />

atualidade. Após o DS 7 Crossback, modelo<br />

que conferiu à marca do Groupe PSA um<br />

novo impulso e elevou a fasquia em termos de<br />

conforto, tecnologia, serenidade de condução e requinte,<br />

o DS 3 Crossback concentra todo o savoir-<br />

-faire da DS Automobiles, ainda que num formato<br />

mais contido. Das várias versões disponíveis na<br />

gama, uma <strong>das</strong> mais elitistas é a 1.2 PureTech de<br />

155 cv Grand Chic, com caixa automática, sendo<br />

este o primeiro modelo do grupo francês a recorrer<br />

aos préstimos deste motor. Quer saber porque<br />

é o DS 3 Crossback uma irresistível tentação sobre<br />

ro<strong>das</strong>? Aperte o cinto de segurança e viaje connosco<br />

pelas linhas que se seguem.<br />

Corpo escultural<br />

Pintado de azul “Millenium” (€900) e equipado<br />

com jantes de 18” “Singapour” em cinzento furtivo,<br />

grelha enorme, faróis Matrix LED Vision<br />

e faróis traseiros em LED com ”piscas” sequenciais,<br />

o DS 3 Crossback é o mais recente exemplo<br />

da alta costura da DS Automobiles. Este SUV, de<br />

cinco portas, deve ao seu corpo escultural a verdadeira<br />

atração que espelha. O desenho dos grupos<br />

óticos e os puxadores <strong>das</strong> portas cromados<br />

(ficam embutidos quando o veículo se encontra<br />

trancado), combinam na perfeição com as proporções<br />

muscula<strong>das</strong> da carroçaria e com as duas<br />

saí<strong>das</strong> de escape redon<strong>das</strong>. Se o DS 3 Crossback<br />

substitui o DS 3? Antes pelo contrário. Tratam-<br />

-se de dois modelos distintos, com carroçarias e<br />

dimensões diferentes, ainda que partilhem várias<br />

soluções. Qualquer deles se mexe com bastante<br />

à-vontade no trânsito urbano, mas, em termos<br />

visuais, perdoem-nos a sinceridade, o DS 3 Crossback<br />

dá “cinco a zero” ao DS 3. E mesmo o DS 7<br />

Crossback que se cuide... São várias as opções de<br />

personalização disponíveis no DS 3 Crossback.<br />

Dotado do nível de equipamento Grand Chic, a<br />

unidade ensaiada conta com inúmeros pormenores<br />

interessantes. Desde os bancos em couro<br />

com padrão em relevo até ao botão que permite<br />

ligar/desligar o motor, passando pelos comandos<br />

dos vidros e da consola central, o interior do DS 3<br />

Crossback é, todo ele, um must. A qualidade situa-<br />

-se num plano elevado, tal como o posto de condução.<br />

Já no que diz respeito à habitabilidade e<br />

mala, a classificação atribuída não vai além do razoável.<br />

Dispositivos de segurança, não faltam. Tal<br />

como equipamento: ecrã tátil de 10“ + rádio com<br />

oitoaltifalantes + Bluetooth + duas entra<strong>das</strong> USB<br />

+ DS Connect NAV; Head-Up Display + ADML<br />

Proximity; Pack Safety 5; retrovisores aquecidos<br />

e rebatíveis; sensores de estacionamentodianteiros/traseiros<br />

+ câmara traseira; DS Connect Box;<br />

NÍVEL DE EQUIPAMENTO GRAND CHIC,<br />

INSPIRAÇÃO DS OPERA, ESPAÇO LIMITADO,<br />

MUITA SEDUÇÃO. O DS 3 CROSSBACK FOI<br />

FEITO PARA FUGIR À VULGARIDADE<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 101


DS 3 CROSSBACK<br />

Não há nada, mas mesmo nada, que não agrade<br />

no DS 3 Crossback, onde é muito fácil perder a<br />

lucidez analítica quando se escreve sobre ele<br />

PUXADORES DAS PORTAS EMBUTIDOS NA<br />

CARROÇARIA, PAINEL DE INSTRUMENTOS DIGITAL,<br />

MATERIAIS NOBRES, MUITO EQUIPAMENTO<br />

carregador sem fios para smartphone;<br />

sistema de som polifónico de oitoaltifalantes.<br />

Por dispor da inspiração DS Opera<br />

(€900), esta unidade baseia-se<br />

no prestígio da famosa Ópera Garnier<br />

para os acabamentos em couro<br />

Nappa Preto Art Basalte dos bancos,<br />

com confeção Bracelete. Há, também,<br />

o “ponto pérola”, uma costura<br />

decorativa que cria pequenos pontos<br />

em forma de grânulos no painel de<br />

bordo e nos bancos. O couro Nappa<br />

Art Leather no painel de bordo<br />

apresenta, na sua superfície, um<br />

acabamento inspirado na patine dos<br />

couros luxuosos. Esta inspiração DS<br />

distingue-se, também, por diversos<br />

apontamentos em couro e confere a<br />

este irreverente modelo os melhores<br />

argumentos na expressão do luxo.<br />

Mente sã<br />

O DS 3 Crossback não faz uma escolha<br />

entre conforto e dinâmica. Graças<br />

à sua nova plataforma CMP e<br />

ao savoir-faire da DS Automobiles,<br />

oferece o melhor dos dois mundos.<br />

Como? Estendendo os limites do seu<br />

segmento e ampliando o conceito de<br />

versatilidade dos automóveis ligeiramente<br />

acima dos quatro metros de<br />

comprimento. A nossa experiência<br />

começa assim que nos aproximamos<br />

do automóvel. Com a chave no bolso,<br />

a menos de 1,5 m dele, vemos os puxadores<br />

<strong>das</strong> portas surgirem do interior<br />

da carroçaria, como que a fazer um<br />

convite a viajar. A imersão de tecnologia<br />

prossegue com a entrada num<br />

habitáculo luxuoso, dotado, de série,<br />

de um painel de instrumentos totalmente<br />

digital. Nota-se, igualmente,<br />

o bom nível dos acabamentos e a nobreza<br />

dos materiais, tudo conjugado<br />

num estilo decididamente moderno e<br />

com uma precisão comprovada.<br />

Dotado de regulações elétricas e estofos<br />

de elevada densidade para assegurar<br />

o melhor conforto, independentemente<br />

da duração da viagem,<br />

o banco do condutor é um local acolhedor<br />

e privilegiado, sendo extremamente<br />

fácil de ajustar, tal como<br />

o volante em couro (aro e cobertura<br />

do airbag, uma exclusividade da DS<br />

Automobiles). Uma vez integrado no<br />

seu lugar, o condutor precisa apenas<br />

de premir o botão de arranque do<br />

motor para desfrutar <strong>das</strong> boas performances<br />

do DS 3 Crossback. É que<br />

esta versão, que oferece um nível de<br />

conforto francamente satisfatório<br />

em ordem de marcha, estreia o motor<br />

1.2 PureTech de 155 cv, que traz<br />

acoplada uma rápida e inteligente<br />

caixa automática de oito velocidades.<br />

O sistema start&stop bem calibrado<br />

e os consumos comedidos são outras<br />

mais-valias deste bloco de três<br />

cilindros a gasolina, que proporciona<br />

acelerações rápi<strong>das</strong> e exibe “voz<br />

grossa”. A direção comunicativa, o<br />

pisar sólido e a honestidade de to<strong>das</strong><br />

as reações são outros trunfos do DS<br />

3 Crossback em termos dinâmicos,<br />

que propõe três modos de condução:<br />

“Sport”; “Normal”; “Eco”.<br />

Ainda que a gama deste SUV compacto<br />

de cinco portas comece nos<br />

€28.250, a versão ensaiada na presente<br />

edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> custa<br />

nada menos do que €39.450. Um preço<br />

elitista que não está ao alcance de<br />

to<strong>das</strong> as bolsas, mas que acaba por se<br />

ajustar face a tudo o que é proposto.<br />

E que está, sobretudo, em total consonância<br />

com aquilo que o DS 3 Crossback<br />

representa: sensualidade, bom<br />

gosto, irreverência. Afinal de contas,<br />

os substantivos que têm de estar presentes<br />

quando acontece um caso (muito<br />

sério) de amor à primeira vista... l<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

3 cil. linha, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1199<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

75,0x90,5<br />

Taxa de compressão 10,5:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 155/5500<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 240/1750<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 12 válvulas<br />

Alimentação injeção eletrónica multiponto<br />

Sobrealimentação<br />

turbo + intercooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

dianteira<br />

Caixa de velocidades automática de 8+ma<br />

DIREÇÃO<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,7<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm) discos ventilados (302)<br />

Traseiros (ø mm) discos maciços (249)<br />

ABS<br />

sim, com REF+AFU<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira McPherson com triângulos inferiores<br />

Traseira<br />

barra de torção<br />

Barra estabilizadora (diant./tras.) sim/sim<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 208<br />

0-100 km/h (s) 8,2<br />

Consumo combinado WLTP (l/100 km) 6,4<br />

Emissões de CO 2 (g/km) 143<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comp./larg./alt.(mm) 4118/1791/1534<br />

Distância entre eixos (mm) 2558<br />

Vias frente/trás (mm) 1548/1557<br />

Capacidade do depósito (l) 44<br />

Capacidade da mala (l) 350-1050<br />

Peso (kg) 1205<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 7,77<br />

Jantes de série<br />

7Jx18”<br />

Pneus de série<br />

215/55 R18<br />

Pneus teste Michelin Primacy 4<br />

215/55 R18 99V XL<br />

GARANTIAS<br />

Mecânica<br />

2 anos<br />

Pintura<br />

2 anos<br />

Anticorrosão<br />

12 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 1 ano ou 25.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €280<br />

Intervalos<br />

1 ano ou 25.000 km<br />

PREÇO (sem despesas) €39.450<br />

Unidade testada €41.250<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €124,38<br />

102 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Mundo<br />

AUTOMóvel<br />

NOTÍCIAS por Bruno Castanheira<br />

I<br />

LAND ROVER<br />

APRESENTOU NOVO DEFENDER<br />

nteligente, capaz e seguro para toda a família. Não há outro veículo igual. Quem o afirma é<br />

a Land Rover, que apresentou, no Salão de Frankfurt, a reinterpretação de um ícone para o<br />

século 21. O novo Defender foi pensado para os mais aventureiros e curiosos, que apreciam<br />

os valores da comunidade e se esforçam por impulsionar a mudança. O novo Defender completa a<br />

dinastia da Land Rover, aliando-se ao luxo e requinte inigualáveis da família Range Rover e à elevada<br />

performance dos versáteis Discovery. A versão 110 é apenas o começo de uma família composta pelos<br />

veículos todo-o-terreno com as maiores aptidões e resistência do mundo. Brevemente, será lançada a<br />

versão compacta 90, de chassis curto. As avança<strong>das</strong> tecnologias inovadoras redefinem as aventuras no<br />

século 21, sem perder a autenticidade do espírito pioneiro que caracterizou a Land Rover durante 71<br />

anos. Além do design, o novo Defender destaca-se pelo habitáculo que disponibiliza cinco, seis ou 5+2<br />

lugares. O sistema Terrain Response 2 e os potentes motores (em 2020 chegará a variante híbrida<br />

plug-in), são outros ex-líbris. Os preços começam nos €87.343 da versão de 300 cv a gasolina.<br />

VOLKSWAGEN ID.3<br />

UM SUCESSO ANTES DE CHEGAR<br />

D<br />

ois dias depois de ter sido revelado ao público no Salão de Frankfurt, o novo Volkswagen<br />

ID.3 esgotou em poucas horas as 30 unidades suplementares da série limitada First disponíveis<br />

para Portugal. Os clientes que se registaram no site da Volkswagen e depositaram<br />

€1.000 serão os primeiros a receber o novo elétrico da marca alemã, que chegará em meados de 2020.<br />

Recorde-se que, em maio deste ano, as 50 unidades do novo ID.3 já tinham esgotado através do sistema<br />

de pré-reservas online. Com preços que têm início nos €30.500, este compacto 100% elétrico conta,<br />

na versão First, com uma bateria de 58 kWh, que lhe confere uma autonomia de 420 km (ciclo WLTP).<br />

Quando chegar ao mercado, em meados de 2020, o ID.3, que ostenta já a nova imagem da Volkswagen,<br />

contará com três níveis de bateria, que assegurarão autonomias entre 330 e 550 km (ciclo WLTP).<br />

Após o lançamento do ID.3, a gama será alargada a outros modelos, até agora conhecidos por ID.<br />

CROZZ, ID. VIZZION e ID. ROOMZZ.<br />

PORSCHE TAYCAN<br />

DESPORTIVO 100% ELÉTRICO<br />

O novo Taycan, berlina desportiva de quatro portas, é anunciado<br />

como um conjunto único, combinando a típica performance Porsche<br />

com a conectividade e a versatilidade do dia a dia. Está já disponível<br />

para encomenda nas versões Turbo S e Turbo, custando €192.661 e<br />

€158.221 euros, respetivamente. O Taycan Turbo S gera até 761 cv<br />

em overboost, combinado com a função Launch Control. O Taycan<br />

Turbo chega aos 680 cv. Versões menos potentes surgirão ainda<br />

este ano. A primeira derivação a ser adicionada será o Taycan Cross<br />

Turismo, no final de 2020. Em 2022, a Porsche terá investido mais<br />

de seis mil milhões de euros em mobilidade elétrica. Autonomia do<br />

novo Taycan? Até 412 km no Turbo S e até 450 km no Turbo (ciclo<br />

WLTP) O Taycan é o primeiro veículo de produção em série com<br />

sistema de 800 Volt, o que permite que, em apenas cinco minutos, a<br />

bateria possa ser recarregada para proporcionar uma autonomia de<br />

até 100 km (ciclo WLTP).<br />

CUPRA TAVASCAN<br />

SUV COUPÉ SEM EMISSÕES<br />

O Tavascan é o novo concept da CUPRA, marca desportiva da<br />

SEAT. Trata-se de um SUV coupé 100% elétrico. Além do design<br />

impactante, dominado por asas, apêndices e jantes de 22” (com<br />

peças de cobre e coberturas sobrepostas em fibra de carbono para<br />

ajudar a canalizar o ar e arrefecer os travões), este protótipo é<br />

construído em fibra de carbono e conta com baterias aloja<strong>das</strong> sob<br />

o piso. O interior, dotado de quatro bancos desportivos, dispõe de<br />

abas flutuantes e duas consolas centrais. A napa branca aplicada nos<br />

bancos e topo do painel combina bem com a iluminação exclusiva e<br />

com o piso neopreno preto. Segundo a SEAT, o Tavascan tem muitas<br />

diferenças face a um CUPRA equipado com motor de combustão,<br />

mas reflete a mesma paixão: a mais recente tecnologia, cores e<br />

materiais exclusivos, faróis visíveis, painel central flutuante de 13”<br />

de orientação dupla, bancos com conectividade individual e até<br />

uma scooter elétrica.<br />

104 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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Mundo<br />

Automóvel<br />

EM ESTRADA<br />

por Bruno Castanheira<br />

RENAULT GRAND SCÉNIC TCE 160 EDC BOSE EDITION<br />

PRAZER DE VIAJAR<br />

Lotação para sete pessoas, caixa automática de sete velocidades, sistema de som Bose, espaço à<br />

descrição, conforto elevado, posto de condução ergonómico, equipamento de topo, desempenho<br />

eficaz, segurança acima de qualquer suspeita. O Grand Scénic contribui para o prazer de viajar,<br />

mesmo que, na versão aqui em análise, seja movido por um motor a gasolina sobrealimentado de<br />

1,3 litros com 160 cv (equipado com filtro de partículas), que oferece um nível de prestações muito<br />

interessante, com consumos comedidos. Prova disso, são os 207 km/h de velocidade máxima, os 9,9<br />

segundos que necessita para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, os 7 l/100 km de consumo<br />

combinado e as emissões de CO2 de 159 g/km. O que, para um monovolume que pesa 1.632 kg,<br />

não deixam de ser números que importa reter. O design futurista do Grand Scénic, que paga Classe 2 nas portagens, é outro dos seus argumentos.<br />

Mas o melhor, mesmo, está no habitáculo, que permite que qualquer deslocação seja um prazer. Pelo conforto, pelo espaço, pela funcionalidade,<br />

pelas soluções presentes a bordo. Cortinas nas janelas laterais traseiras e mesas nas costas do banco do condutor e acompanhante, são apenas<br />

dois exemplos. Por isso, os €37.282 pedidos para esta versão, não sendo deveras apelativos, acabam por ajustar-se.<br />

Motor 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1333 Potência máxima (cv/rpm) 160/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750<br />

Velocidade máxima (km/h) 207 0-100 km/h (s) 9,9 Consumo combinado (l/100 km) 7,0 Emissões de CO 2 (g/km) 159<br />

Preço €37.282 IUC €158,92<br />

NISSAN MICRA N-SPORT 1.0 DIG-T<br />

“N” VIRTUDES<br />

Na versão especial N-Sport, equipada com o novo motor 1.0 DIG-T de 117 cv (dispõe<br />

de injeção direta de gasolina e turbocompressor), que traz acoplada caixa<br />

manual de seis velocidades, o Nissan Micra tem... “N” virtudes. Desde logo, pelo<br />

visual exterior mais racing. Pintado de branco sólido, este utilitário destaca-se pelas jantes<br />

de 17” “Carbon Look”, o mesmo acabamento que é visível nos retrovisores, para-choques e<br />

frisos laterais, pelos logótipos exclusivos, pelos vidros traseiros escurecidos e pela ponteira de<br />

escape em cromado. O spoiler traseiro, os grupos óticos arrojados e a terceira luz de travagem,<br />

em posição elevada, completam o visual do conjunto. Por dentro, merecem nota positiva o posto<br />

de condução, a qualidade geral, o ambiente, o espaço para ocupantes e bagagem, os dispositivos<br />

de segurança e a lista de equipamento de série. Preciso, ágil e reativo, este Micra N-Sport faz tudo com elevada competência e um apreciável nível<br />

de conforto. O comando da caixa é que podia ser mais preciso, assim como a direção podia ser mais comunicativa. Também os 117 cv do motor de três<br />

cilindros podiam ser mais enérgicos. Mas nada que compromete uma apreciação positiva. Para mais, custando uns apelativos €20.490. Até pelo novo<br />

sistema de entretenimento e conectividade de que dispõe.<br />

Motor 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 117/5250 Binário máximo (Nm/rpm) 180/4000<br />

Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 9,9 Consumo combinado (l/100 km) 5,9 Emissões de CO 2 (g/km) 133 Preço €20.490 IUC €124,38<br />

106 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


tecnologia<br />

OPEL CORSA-E<br />

LIGADO À CORRENTE<br />

A SEXTA GERAÇÃO DO OPEL CORSA ASSUME-SE COMO A MELHOR DE TODAS.<br />

TUDO PORQUE ESTREIA UMA VERSÃO 100% ELÉTRICA. POR ISSO, NESTAS PÁGINAS,<br />

REVELAMOS-LHE OS DETALHES MAIS RELEVANTES DE UM MODELO QUE PRETENDE<br />

ASSUMIR-SE COMO UM DOS PILARES DA GAMA por Ricardo Carvalho<br />

Já lá vão 37 anos. Quase quatro<br />

déca<strong>das</strong> de sucessos e conquistas,<br />

levando o nome do modelo<br />

e do construtor alemão aos quatro<br />

cantos do mundo. O Opel Corsa nasceu<br />

em 1982 com a produção do modelo<br />

a arrancar em Saragoça, no país<br />

vizinho. Atualmente, é feito no mesmo<br />

local, mas numa linha de montagem<br />

remodelada que permite produzir, entre<br />

as versões a gasóleo e a gasolina, a<br />

variante 100% elétrica sem ser necessária<br />

qualquer alteração na linha.<br />

Tudo porque o novo utilitário da<br />

marca de Russelsheim assenta numa<br />

plataforma modulável, que permite<br />

construir veículos elétricos e híbridos<br />

plug-in. A plataforma é a CMP do<br />

Groupe PSA, que detém a Opel. Este<br />

é o primeiro passo para que, em 2024,<br />

a marca alemã consiga oferecer uma<br />

versão elétrica para cada modelo do<br />

seu line-up. As plataformas multi-energia<br />

partilha<strong>das</strong> vão desempenhar<br />

um papel fundamental na obtenção<br />

deste objetivo.<br />

Autonomia de 330 km<br />

O Corsa-e consiste no primeiro veículo<br />

100% elétrico da Opel e chega ao mercado<br />

em 2020, com uma autonomia<br />

de 330 km (ciclo WLTP). O desenho<br />

do Corsa mantém os 4,06 m de comprimento<br />

e terá espaço para cinco ocupantes.<br />

Destaque para a nova silhueta,<br />

estilo coupé, onde sobressai a linha do<br />

tejadilho, que é 48 mm mais baixa face<br />

à do modelo antecessor. O condutor<br />

senta-se, agora, numa posição 28 mm<br />

mais baixa e a colocação da própria<br />

bateria, debaixo do piso do veículo, faz<br />

descer o centro de gravidade. Logo, a<br />

dinâmica de condução sai beneficiada.<br />

Não interfere nem com o espaço interior<br />

nem com a volumetria da mala.<br />

O motor elétrico do Corsa-e oferece<br />

136 cv de potência e leva este utilitário<br />

a cumprir o arranque dos 0<br />

aos 100 km/h em 8,1 segundos. Já<br />

nos 0 aos 50 km/h, necessita de 2,8<br />

segundos. A bateria que alimenta o<br />

motor elétrico é de 50 kWh e pode ser<br />

carregada até 80% em meia hora. O<br />

Corsa-e está preparado para to<strong>das</strong> as<br />

opções de carga: cabo, ponto de carga<br />

tipo wallbox ou carga rápida.<br />

Três modos de condução<br />

Mas há mais modificações. A versão<br />

100% elétrica do Corsa conta com<br />

uma bateria de 216 células liga<strong>das</strong><br />

por 18 módulos, que são fornecidos<br />

pela CATL, fabricante chinês. A partir<br />

daqui, a bateria é “moldada” pela<br />

108 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


PLATAFORMA MULTI-ENERGIA CMP<br />

Plataforma multi-energia CMP desenvolvida pelo Groupe PSA para os seus modelos. Será utilizada pelos Peugeot 208 e 2008<br />

1 - O Corsa-e é 300 kg mais pesado do que<br />

qualquer versão “convencional” da gama<br />

6 - A bagageira<br />

mantém as mesmas<br />

dimensões da versão<br />

original<br />

5 - Ponto de<br />

carregamento<br />

2 - Motor elétrico de 136 cv e 260<br />

Nm montado em posição dianteira.<br />

Permite cumprir o arranque dos 0 aos<br />

100 km/h em 8,1 segundos<br />

3 - Bateria de 50 kWh composta<br />

por 216 células liga<strong>das</strong> por<br />

18 módulos, fornecidos pelos<br />

chineses da CATL<br />

4 - O peso da parte traseira da bateria<br />

obrigou à mudança do eixo traseiro, que no<br />

Corsa-e é diferente daquele que se encontra<br />

noutras versões do novo Corsa<br />

Opel em Saragoça. O peso do Corsa<br />

elétrico é superior ao do Corsa “convencional”<br />

precisamente por causa<br />

<strong>das</strong> baterias. E como o pacote mais<br />

pesado está atrás, foi preciso utilizar<br />

um novo eixo traseiro. Eixo este que<br />

é totalmente novo e que acaba por<br />

ajudar na obtenção de uma dinâmica<br />

muito equilibrada.<br />

O condutor pode adaptar a autonomia<br />

do veículo, escolhendo entre três<br />

modos de condução distintos: “Normal”;<br />

“Eco”; “Sport”. O modo “Sport”<br />

aumenta a capacidade de resposta e a<br />

dinâmica de condução, com uma perda<br />

moderada de autonomia.<br />

O Corsa elétrico vai surgir no mercado<br />

equipado com sistema de arranque<br />

mãos livres, travão de estacionamento<br />

elétrico, cruise control inteligente<br />

e função de travagem automática<br />

de emergência a baixa velocidade.<br />

Destacam-se ainda, entre as várias<br />

tecnologias que inclui, o sistema de<br />

iluminação matrix LED, a câmara<br />

dianteira de alta resolução e o reconhecimento<br />

de sinais de trânsito. l<br />

Estação de<br />

CARREGAMENTO<br />

pública<br />

(100 kW)<br />

Estação de<br />

CARREGAMENTO<br />

pública<br />

(50 kW)<br />

Wallbox (11 kW)<br />

/ Estação de<br />

CARREGAMENTO<br />

pública<br />

(11 kW)<br />

CARREGAMENTO<br />

RÁPIDO COM O<br />

CORSA-E<br />

100%<br />

DA carga<br />

durante a<br />

noite num<br />

máximo de<br />

5h:15m<br />

100 km em<br />

12 min.<br />

100 km em<br />

19 min.<br />

100 km em<br />

90 min.<br />

9 km em<br />

1 minuto<br />

5 km em<br />

1 minuto<br />

1 km em<br />

1 minuto<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Outubro I 2019 109


Mundo<br />

Automóvel<br />

USO PROFISSIONAL FIAT DUCATO<br />

ITALIANO VERO<br />

O FIAT DUCATO FOI ALVO DE UMA ATUALIZAÇÃO PARA DAR RESPOSTA ÀS NECESSIDADES DOS<br />

PROFISSIONAIS MODERNOS. MAIS EFICIENTE E ECOLÓGICO, PRESTA MAIS ATENÇÃO AOS DISPOSITIVOS<br />

DE SEGURANÇA E PASSA A DISPONIBILIZAR UMA VERSÃO 100% ELÉTRICA por Ricardo Carvalho<br />

A<br />

Fiat Professional começou a<br />

apresentação do novo Ducato<br />

sem grandes rodeios: “O<br />

novo Ducato é a melhor geração da<br />

história deste modelo”. E tal parece<br />

ser, de facto, um bom prenúncio, depois<br />

de 38 anos de história comercial.<br />

Para fundamentar o que diz, a Fiat<br />

Professional realça que o novo Ducato<br />

progride em habitabilidade e funcionalidade,<br />

estreia uma nova gama<br />

de motores, dispõe de uma caixa automática<br />

de nove velocidades, integra<br />

novos dispositivos de segurança e<br />

conta com inúmeros sistemas de assistência<br />

à condução, muito comuns<br />

nos veículos ligeiros de passageiros.<br />

O lado estético também foi alvo de<br />

diversas melhorias. A secção dianteira<br />

surge mais agressiva, estando<br />

adornada com toques desportivos,<br />

ao mesmo tempo que integra detalhes<br />

práticos, como, por exemplo, os<br />

faróis retraídos para se defender dos<br />

impactos e o para-choques composto<br />

por três elementos, para tornar a sua<br />

substituição, em caso de embate, mais<br />

barata. Com um coeficiente de penetração<br />

aerodinâmica de 0,31, o novo<br />

Ducato anuncia o melhor valor do seu<br />

segmento na versão de teto alto.<br />

Soluções evoluídAS<br />

A nova gama de motorizações tem<br />

a missão de otimizar as prestações,<br />

reduzir o consumo e favorecer o ambiente.<br />

Os blocos cumprem a norma<br />

Euro 6d e chegam equipados com o<br />

VERSÃO ELÉTRICA EM 2020<br />

O novo Fiat Ducato vai estar disponível numa<br />

versão 100% elétrica já a partir de 2020. Para o seu<br />

desenvolvimento, a Fiat Professional compilou os<br />

dados de 4.000 veículos conectados que circularam<br />

durante um ano, a fim de conhecer os hábitos reais<br />

do mundo do transporte. Uma <strong>das</strong> conclusões é o<br />

facto de, pelo menos, 25% do parque circulante<br />

de veículos comerciais ligeiros poder desenvolver<br />

perfeitamente a sua atividade com um modelo<br />

totalmente elétrico.<br />

O novo Ducato Eletric vai ter uma utilização muito<br />

pacote ECO, que inclui sistema start&stop,<br />

alternador inteligente, bomba<br />

de combustível controlada eletronicamente<br />

(resulta numa maior<br />

eficiência na combustão) e ainda<br />

um botão “Eco”, que ajuda a poupar<br />

energia e combustível. Os motores<br />

Diesel são de 2,3 litros e recorrem<br />

a um turbo de geometria variável, o<br />

que redunda numa condução suave<br />

desde as velocidades mais reduzi<strong>das</strong>.<br />

personalizada e focada. A marca vai recomendar<br />

uma versão em função <strong>das</strong> necessidades de cada<br />

utilizador. Aqui ficam os principais números do<br />

novo Ducato Eletric: 1.950 kg de carga útil; potência<br />

máxima de 120 cv; binário máximo de 280 Nm;<br />

velocidade máxima de 100 km/h; arranque dos 0 aos<br />

50 km/h em menos de 5 segundos; consumo entre<br />

220 e 320 kWh/km, até 360 km de autonomia; carga<br />

para 100 km ao fim de 30 minutos ligado à tomada.<br />

Esta versão elétrica chegará em 2020, dispondo de<br />

um período de pré-reserva até final de 2019.<br />

O novo turbocompressor adapta a<br />

sua dinâmica à velocidade do motor<br />

para oferecer a pressão correta a<br />

cada momento. Por outras palavras,<br />

flexibilidade e redução do consumo<br />

sem abdicar de uma condução onde<br />

o prazer consegue estar presente.<br />

Como estreia, o Ducato pode receber<br />

uma nova caixa automática de nove<br />

velocidades (9 Speed), que promete<br />

explorar ao máximo o motor. Por<br />

um lado, é a caixa mais leve da sua<br />

classe. Por outro, chega aos 450 Nm<br />

de binário máximo na versão de 180<br />

cv. Modos de condução, são vários:<br />

“Normal”, para percursos do dia a<br />

dia; “Eco”, com uma resposta de aceleração<br />

mais suave e uma dinâmica<br />

de passagens de caixa que favorece<br />

o consumo de combustível; “Power”,<br />

baseado em trocas de mudança mais<br />

rápi<strong>das</strong> para facilitar trajetos onde é<br />

preciso mais velocidade nas entregas.<br />

Por fim, existe o modo “Autostick”,<br />

eficaz em cenários particularmente<br />

difíceis, como pendentes mais<br />

pronuncia<strong>das</strong>. l<br />

110 Outubro I 2019 www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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