REVISTA AUGE SAÚDE - EDIÇÃO 34
VITALIDADE - Já se passaram oito meses desde a última edição da AUGE Saúde, sem dúvidas, um marco na nossa história. Veiculamos uma entrevista exclusiva e inédita com Dr. Trigo, obstetra responsável por mais de 15 mil partos na região. O ping pong foi especial em si mesmo, devido à força do personagem principal, abrindo precedentes para veicularmos em nossa capa um conteúdo com vitalidade, apelo local e relevância entre os nossos leitores. Se da primeira vez inovamos com uma pauta sensível, desta vez, ousamos ao mostrar a veia business da região em um texto impecável sobre o Hospital INCAR. A propósito, você percebeu a imponência da nossa foto de capa? Na edição #34, além de publieditoriais sobre produtos e serviços essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar, alguns assuntos estão alinhados com o que esperamos para o futuro: mais justiça, igualdade, respeito e saúde. Convido você a ler com cuidado a matéria sobre a Associação Santoantoniense da Pessoa com Deficiência Visual e a reportagem que apresenta a primeira turma de médicos egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A AUGE Saúde está cada vez mais original, instrumental e sensível para que você a perceba desde a sala de espera até a cabeceira. Excelente leitura.
VITALIDADE -
Já se passaram oito meses desde a última edição da AUGE Saúde, sem dúvidas, um marco na nossa história. Veiculamos uma entrevista exclusiva e inédita com Dr. Trigo, obstetra responsável por mais de 15 mil partos na região. O ping pong foi especial em si mesmo, devido à força do personagem principal, abrindo precedentes para veicularmos em nossa capa um conteúdo com vitalidade, apelo local e relevância entre os nossos leitores. Se da primeira vez inovamos com uma pauta sensível, desta vez, ousamos ao mostrar a veia business da região em um texto impecável sobre o Hospital INCAR. A propósito, você percebeu a imponência da nossa foto de capa? Na edição #34, além de publieditoriais sobre produtos e serviços essenciais para a manutenção da saúde e bem-estar, alguns assuntos estão alinhados com o que esperamos para o futuro: mais justiça, igualdade, respeito e saúde. Convido você a ler com cuidado a matéria sobre a Associação Santoantoniense da Pessoa com Deficiência Visual e a reportagem que apresenta a primeira turma de médicos egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A AUGE Saúde está cada vez mais original, instrumental e sensível para que você a perceba desde a sala de espera até a cabeceira.
Excelente leitura.
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2 0 1 9 . A N O 6 . N Ú M E R O T R I N T A & Q U A T R O<br />
#<strong>34</strong><br />
R$ 9,90<br />
<strong>SAÚDE</strong> E BEM-ESTAR<br />
HOSPITAL INCAR<br />
GESTÃO ALINHADA<br />
COM O FUTURO<br />
DEFICIÊNCIA<br />
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A LUTA DA ASDEV<br />
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Nova planta fabril Natulab.
Editorial<br />
VITALI<br />
DADE<br />
Já se passaram oito meses desde a<br />
última edição da <strong>AUGE</strong> Saúde, sem<br />
dúvidas, um marco na nossa história.<br />
Veiculamos uma entrevista exclusiva<br />
e inédita com Dr. Trigo, obstetra responsável<br />
por mais de 15 mil partos<br />
na região. O ping pong foi especial<br />
em si mesmo, devido à força do<br />
personagem principal, abrindo precedentes<br />
para veicularmos em nossa<br />
capa um conteúdo com vitalidade,<br />
apelo local e relevância entre os<br />
nossos leitores. Se da primeira vez<br />
inovamos com uma pauta sensível,<br />
desta vez, ousamos ao mostrar a<br />
veia business da região em um texto<br />
impecável sobre o Hospital INCAR. A<br />
propósito, você percebeu a imponência<br />
da nossa foto de capa? Na<br />
edição #<strong>34</strong>, além de publieditoriais<br />
sobre produtos e serviços essenciais<br />
para a manutenção da saúde e<br />
bem-estar, alguns assuntos estão alinhados<br />
com o que esperamos para<br />
o futuro: mais justiça, igualdade,<br />
respeito e saúde. Convido você a ler<br />
com cuidado a matéria sobre a Associação<br />
Santoantoniense da Pessoa<br />
com Deficiência Visual e a reportagem<br />
que apresenta a primeira turma<br />
de médicos egressos da Universidade<br />
Federal do Recôncavo da Bahia<br />
(UFRB). A <strong>AUGE</strong> Saúde está cada vez<br />
mais original, instrumental e sensível<br />
para que você a perceba desde a<br />
sala de espera até a cabeceira.<br />
Excelente leitura.<br />
8 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Expediente<br />
DIRETOR GERAL<br />
GLEYSON SILVA<br />
FINANCEIRO<br />
TUANY OLIVEIRA<br />
Há 10 anos<br />
cuidando da sua saúde com o<br />
melhor em Diagnóstico por imagem<br />
JORNALISTA<br />
EDVAN LESSA - DRT5125/BA<br />
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO<br />
GLEYSON SILVA<br />
FOTÓGRAFOS<br />
GEORGE BITENCOURT<br />
MARCELO NUNES<br />
ISRAEL PIRES<br />
COLABORARAM NESTA <strong>EDIÇÃO</strong><br />
DANIELA PALMEIRA<br />
EDVAN LESSA<br />
NÁDIA CONCEIÇÃO<br />
CIRCULAÇÃO<br />
SANTO ANTÔNIO DE JESUS<br />
MORRO DE SÃO PAULO<br />
CRUZ DAS ALMAS<br />
AMARGOSA<br />
VALENÇA<br />
CAPA<br />
ERICK M. MEDEIROS<br />
FOTO DE CAPA<br />
ISRAEL PIRES<br />
CAPA DA ÚLTIMA <strong>EDIÇÃO</strong> DA <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong><br />
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Responsável Técnico: Dr Marcos Guimarães El Khouri CRM 22788<br />
<strong>REVISTA</strong> <strong>AUGE</strong><br />
COMERCIAL - 75 99190-0276<br />
ANUNCIE@<strong>REVISTA</strong><strong>AUGE</strong>.COM.BR<br />
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FACEBOOK: <strong>REVISTA</strong> <strong>AUGE</strong><br />
TEXTOS E SUGESTÕES DE PAUTA<br />
REDACAO@<strong>REVISTA</strong><strong>AUGE</strong>.COM.BR<br />
OS ANÚNCIOS E PUBLIEDITORIAIS ASSINADOS NÃO<br />
REPRESENTAM A OPINIÃO DESTA <strong>REVISTA</strong>. NA FOR-<br />
MA DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR, A DIREÇÃO DA REVIS-<br />
TA <strong>AUGE</strong> NÃO SE RESPONSABILIZA POR CONCEITOS<br />
EMITIDOS EM ARTIGOS ASSINADOS. A REPRODUÇÃO<br />
TOTAL OU PARCIAL DO CONTEÚDO DESTA OBRA É EX-<br />
PRESSAMENTE PROIBIDA SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO.<br />
75.3311-0300/ 75. 3311-0316<br />
10 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
SUMÁ<br />
RIO<br />
14 VIDA DAY HOSPITAL<br />
CLÍNICA VIDA<br />
18 UM PRESENTE AO CÉREBRO<br />
MÉTODO SUPERA<br />
22 MAIS <strong>SAÚDE</strong><br />
LABOCLIV<br />
26 OLHOS QUE CUIDAM<br />
SENSORIAL<br />
30 INVISÍVEL AOS OLHOS<br />
ASDEV<br />
36 VEIA BUSINESS<br />
HOSPITAL INCAR<br />
44 PERSONAL TRAINER<br />
STUDIO THASSIS BULHÕES<br />
46 CUIDADO ONCOLÓGICO<br />
CLÍNICA AMO<br />
50 FIRME TRAJETÓRIA<br />
DR. VALONIE BRASILEIRO<br />
52 CONTRA VARIZES, PELA VIDA<br />
DRA. MARIANA TERRA<br />
54 ESTADO DE LEVEZA<br />
ESPAÇO JUCY SANTOS<br />
56 <strong>SAÚDE</strong> DA PELE<br />
DRA. LIVIA MARTIS<br />
58 HÁ DUAS DÉCADAS, INVICTO<br />
GRUPO CTO<br />
60 DE SORRISO NOVO<br />
ORTHOESTÉTICA<br />
62 DE BECA PRETA E JALECO BRANCO<br />
MEDICINA UFRB<br />
74 APP SOLIDÁRIO<br />
IFBA SAJ<br />
76 FIM DA PÓLIO<br />
ROTARY CLUB SAJ<br />
78 LIDERAR NA PRÁTICA<br />
SEBRAE SAJ<br />
80 A COR DO RESPEITO<br />
AGOSTO LILÁS<br />
12 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
TEXTO: ALOMA BRITO<br />
Agora, o cirurgião Dr. Michel<br />
Santos, especialista em Cirurgia<br />
e Traumatologia Bucomaxilofacial<br />
completa a equipe<br />
Vida. Com a sua chegada, a<br />
Vida Centro Médico Odontológico<br />
passa a ofertar aos seus<br />
pacientes uma ampla gama de<br />
serviços englobando todos os<br />
tratamentos cirúrgicos no setor.<br />
Ao longo desses quase 20<br />
anos, sempre foram realizadas,<br />
na Clínica Vida, cirurgias de<br />
grandes reconstruções, enxertos<br />
ósseos e implantes, entretanto,<br />
com a chegada de Dr.<br />
Michel Santos passarão a ser<br />
realizadas também cirurgias<br />
Ortognáticas, ATM, cirurgias<br />
de trauma e complexo de face,<br />
retiradas de cistos e tumores<br />
faciais benignos, entre outras.<br />
Todas as cirurgias dessa área<br />
serão realizadas no próprio<br />
Vida Day Hospital.<br />
O principal destaque no<br />
currículo de Dr. Michel Santos<br />
é a cirurgia Ortognática, muito<br />
indicada para pacientes que<br />
têm problemas no crescimento<br />
e posicionamento dos maxilares.<br />
Pois tais alterações esqueléticas<br />
repercutem diretamente<br />
na aparência, funcionalidade<br />
e harmonia da face. Entre os<br />
principais benefícios desse procedimento<br />
estão ganhos estéticos<br />
significativos (suavização<br />
de rugas e rejuvenescimento) e<br />
morfofuncionais, aumentando<br />
a qualidade de vida e a autoestima<br />
desses pacientes.<br />
“É uma satisfação imensa<br />
fazer parte desse corpo de<br />
profissionais montado por Dr.<br />
Christian Campista. Será ainda<br />
mais gratificante ajudar a<br />
trazer qualidade de vida aos<br />
pacientes do Recôncavo baiano<br />
e interior do estado”, afirmou<br />
Dr. Michel.<br />
Já de olho no futuro, Dr. Christian<br />
afirma que a chegada do<br />
novo membro de sua equipe<br />
vem confirmar também a preocupação<br />
de toda equipe Vida<br />
em trazer o que há de mais<br />
moderno para a região sempre:<br />
VIDA DAY HOSPITAL<br />
CONTA COM MAIS UM GRANDE REFORÇO NA EQUIPE<br />
Há quase 20 anos com excelentes<br />
serviços prestados<br />
em Santo Antônio de Jesus, a<br />
Vida Centro Médico Odontológico<br />
vem conquistando<br />
cada vez mais o posto de<br />
referência na área de cirurgias<br />
maxilofaciais na região<br />
do Recôncavo baiano e em<br />
diversas cidades do interior<br />
da Bahia por meio de um trabalho<br />
diferenciado e inovador.<br />
Em 2018, com a abertura<br />
do Day Hospital Vida, um<br />
moderno centro foi inaugurado<br />
com tecnologia de ponta<br />
e voltado para atendimentos<br />
multidisciplinares. Recentemente,<br />
mais uma novidade<br />
foi anunciada e a clínica<br />
comunicou a chegada de um<br />
membro para somar ao time<br />
de profissionais.<br />
“<br />
TODO BOM TIME CONTINUA CONTRATANDO CRAQUES E, POR ISSO,<br />
CONTINUA NO TOPO. VAMOS CONTINUAR MELHORANDO NOSSO CASTING<br />
DE SERVIÇOS, AMPLIANDO INSTALAÇÕES E INOVANDO EM TÉCNICAS<br />
PORQUE A NOSSA META É SERVIR BEM AOS NOSSOS PACIENTES”, FINALIZA<br />
DR. CHRISTIAN.<br />
DR. MICHEL SANTOS<br />
MEMBRO DO COLÉGIO DE CIRURGIA<br />
& TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFA-<br />
CIAL | MESTRANDO EM DISFUNÇÃO<br />
TEMPOROMANDIBULAR E DOR ORO-<br />
FACIAL | DOCENTE DO DEPARTAMEN-<br />
TO DE CIRURGIA ORTOGNÁTICA DA<br />
ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA<br />
DA ABO-BA | PROFESSOR DO CURSO<br />
DE CIRURGIA ORAL DA ABO-BA.<br />
14 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
CIRURGIAS<br />
PLÁSTICAS<br />
CLÍNICA VIDA INOVA E<br />
CELEBRA PARCERIA COM<br />
O EXPERIENTE DR.<br />
LUCIANO BECKER<br />
DR. LUCIANO BECKER<br />
MÉDICO, CIRURGIÃO PLÁSTICO<br />
E MEMBRO DA SOCIEDADE<br />
BRASILEIRA DE CIRURGIA<br />
PLÁSTICA (SBCP)<br />
Os pacientes da Vida Centro Médico Odontológico<br />
e de toda a região já podem contar<br />
desde julho desse ano com mais um grande<br />
profissional no setor de cirurgias plásticas.<br />
Recém-chegado à equipe Vida, o Dr. Luciano<br />
Becker tem vasta experiência na área sendo<br />
formado pela Escola Baiana de Medicina há<br />
quase 14 anos e se tornado especialista em<br />
Cirurgia Geral pela Universidade Federal de<br />
Alagoas e Cirurgia Plástica pelo Hospital São<br />
Rafael, em Salvador.<br />
Com comprovada experiência,<br />
Dr. Luciano realiza procedimentos tanto na<br />
parte de cirurgia estética como Lipoaspiração,<br />
Rinoplastia, Mamoplastia, entre outras,<br />
como também nas cirurgias reparadoras.<br />
“A cirurgia plástica surgiu exatamente da<br />
necessidade em se fazer a reconstrução de<br />
determinadas áreas do corpo após cirurgias<br />
oncológicas, grandes traumatismos ou<br />
queimaduras, etc. e, por isso, não existe nada<br />
mais reparador do que uma cirurgia estética<br />
e nada mais estético do que uma cirurgia<br />
reparadora. Esse é um lema que levamos na<br />
cirurgia plástica”, afirmou o especialista.<br />
Ainda segundo Dr. Luciano Becker, a cirurgia<br />
plástica é uma especialidade muito democrática,<br />
atendendo desde bebês com cirurgias de<br />
lábio leporino até idosos dependendo sempre<br />
do diagnóstico e, principalmente, da saúde do<br />
paciente em questão. “Na cirurgia plástica,<br />
como em qualquer outra especialidade, nós<br />
temos riscos e condições que devem ser<br />
observadas. Contudo, se o paciente estiver<br />
com a avaliação pré-operatória bem feita,<br />
não temos um limite específico de idade para<br />
realizar qualquer procedimento”, afirma.<br />
Questionado sobre a parceria firmada com<br />
Clínica Vida, o cirurgião informou que aceitou<br />
o convite de Dr. Christian Campista para<br />
conhecer a Clínica Vida em Santo Antônio<br />
de Jesus e acabou ficando surpreso com a<br />
infraestrutura e com o tamanho da Clínica e<br />
do Day Hospital.<br />
MAIS DO QUE UM LOCAL DE TRA-<br />
BALHO, ESSA É UMA PARCERIA DE<br />
IDEAIS. EU ESTOU BASTANTE FELIZ<br />
E MOTIVADO. A PROPOSTA É OFE-<br />
RECER MAIS UM ESPAÇO CONFOR-<br />
TÁVEL COM UMA QUALIDADE<br />
MUITO GRANDE E UM SERVIÇO<br />
DIFERENCIADO E, COM ISSO,<br />
GERAR MUITOS FRUTOS”, FINALIZA<br />
DR. LUCIANO QUE PASSA A INTE-<br />
GRAR A EQUIPE DE ESTÉTICA DA<br />
VIDA.“<br />
ATENDIMENTO<br />
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17 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
Crianças a partir dos cinco anos de idade,<br />
adolescentes, adultos e idosos estão aptos<br />
a conhecer o método SUPERA, oferecido<br />
na modalidade de curso – dinâmico,<br />
contagiante e, sem sombra de dúvidas,<br />
diferente de tudo que você já viu. No SU-<br />
PERA, os alunos tomam consciência de seu<br />
potencial, descobrem novas habilidades,<br />
praticam o ábaco – instrumento milenar<br />
utilizado para cálculos –, usam jogos e participam<br />
de dinâmicas de grupo.<br />
“Alunos de todas as idades relatam que<br />
depois do Supera passaram a se concentrar<br />
mais, não estão tão esquecidos como<br />
estavam, conseguem persistir na resolução<br />
de alguns problemas e conseguem<br />
enxergar uma outra alternativa, além do<br />
relacionamento interpessoal; fazem novas<br />
amizades, novas descobertas e descobrem<br />
potencialidades adormecidas”, afirma<br />
Luciana Cardoso, diretora franqueada do<br />
SUPERA em Santo Antônio de Jesus.<br />
UM PRESENTE AO CÉREBRO<br />
MÉTODO INOVADOR DO SUPERA, QUE MELHORA <strong>SAÚDE</strong> DO<br />
CÉREBRO, CRESCE NO RECÔNCAVO E CHEGA AO BAIXO SUL<br />
Os ganhos do SUPERA para saúde incluem:<br />
aumento da capacidade cognitiva e da<br />
criatividade, concentração, raciocínio lógico,<br />
segurança, autoestima, perseverança,<br />
disciplina e coordenação motora. Segundo<br />
estudos, as falhas de memória, atenção<br />
e foco são cada vez mais frequentes e<br />
iniciam cada vez mais cedo, uma vez que<br />
as conexões cerebrais começam a sofrer<br />
um declínio natural a partir dos 25 anos –<br />
independentemente do uso da internet.<br />
Ser saudável, na prática,<br />
significa ter tudo funcionando<br />
direitinho no corpo. Não<br />
dá para eleger o que é mais<br />
importante nessa máquina<br />
que sustenta cada um de nós,<br />
mas, com segurança, podemos<br />
dizer que o cérebro é o<br />
grande soberano do bom funcionamento<br />
de todos os processos<br />
internos. Como centro<br />
de comando das funções<br />
básicas do corpo – pensar,<br />
perceber, se movimentar, falar<br />
–, ele precisa estar em pleno<br />
funcionamento e se exercitar.<br />
No Brasil, uma escola dedicada<br />
exclusivamente ao desenvolvimento<br />
das capacidades<br />
do cérebro, o SUPERA, tem<br />
transformado a vida pessoal,<br />
acadêmica e profissional de<br />
mais de 120 mil pessoas. Apesar<br />
de se destacar na área de<br />
educação com práticas que<br />
treinam o cérebro e melhoram<br />
a performance cognitiva dos<br />
alunos em diferentes faixas<br />
etárias, o SUPERA beneficia a<br />
saúde mental e qualidade de<br />
vida dos alunos. Educadores<br />
e médicos neurologistas recomendam<br />
o método.<br />
18 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
Acerca disso, uma pesquisa<br />
da Universidade de Stanford,<br />
realizada em 2009, concluiu que<br />
os estudantes que faziam uso<br />
excessivo da internet, quando<br />
comparados a estudantes que<br />
navegavam pouco, possuíam<br />
um baixo desempenho ao<br />
executar tarefas cotidianas que<br />
não dependiam do ambiente<br />
digital. Por isso, é tão importante<br />
manter o cérebro ativo<br />
com atividades que promovam<br />
novidade, variedade e desafio<br />
crescente.<br />
Assim como o corpo, o cérebro<br />
depende de manutenção<br />
e treinamento. Além de ter<br />
uma alimentação balanceada,<br />
ingerir pouca bebida alcoólica<br />
e controlar o estresse, é preciso<br />
fazer exercícios cerebrais para<br />
melhorar a qualidade de vida.<br />
As atividades para o cérebro<br />
são chamadas de neuróbicas,<br />
ou seja, tarefas aeróbicas para<br />
os neurônios. Entende agora<br />
por qual razão o SUPERA é<br />
chamado de ginástica para o<br />
cérebro?<br />
Quando estimulado de forma<br />
adequada, o cérebro ativa<br />
novas conexões sinápticas e<br />
potencializa suas habilidades.<br />
Usar o mouse do computador<br />
na mão inversa, tomar banho<br />
no escuro e trocar o relógio de<br />
pulso são exemplos de neuróbicas.<br />
No Brasil, a ginástica para<br />
o cérebro está sendo amplamente<br />
difundida graças à metodologia<br />
inovadora oferecida<br />
pelo SUPERA – rede com mais<br />
de 350 franqueados.<br />
Na Bahia, além da capital do Recôncavo,<br />
outras cidades têm demonstrado<br />
potencial para receber o SUPERA,<br />
a exemplo de Valença, com uma<br />
unidade recém-inaugurada sob a direção<br />
de Ricardo Funaki e Emy Goto.<br />
Segundo Funaki, a expectativa é que<br />
as pessoas enxerguem os benefícios<br />
de manter o cérebro ativo através da<br />
ginástica cerebral. “Ela nos possibilita<br />
olhar o lado positivo das coisas, ajudando<br />
a analisar e solucionar problemas,<br />
encarando-os como desafios a<br />
serem superados, em vez de dificuldades”,<br />
conclui.<br />
MÉTODO SUPERA - SAJ<br />
AV. BARROS E ALMEIDA, 693<br />
SÃO BENEDITO, SAJ - BAHIA<br />
CONTATO: (75) 3632-1211<br />
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MÉTODO SUPERA - VALENÇA<br />
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CONTATO: (75) 3641-3206<br />
INSTAGRAM: @SUPERAVALENCA<br />
MÉTODO SUPERA - CRUZ DAS ALMAS<br />
RUA MARIO PINTO DA CUNHA, 100,<br />
CRUZ DAS ALMAS - BAHIA<br />
CONTATO: (75) 3621-3720<br />
INSTAGRAM: @SUPERACRUZDASALMAS<br />
20 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 21 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
“A região do Baixo Sul é altamente<br />
populosa e carece de uma Saúde Suplementar<br />
satisfatória para atender as<br />
demandas dos cidadãos. O LABOCLIV<br />
chega para trazer um serviço de qualidade<br />
e diferenciado, com atendimento<br />
humanizado, equipamentos de última<br />
geração, profissionais capacitados e<br />
especializados, com preços acessíveis à<br />
grande massa”, salienta a sócia diretora<br />
Tatiana Schleu.<br />
De acordo com ela, graças ao fortalecimento<br />
da marca, é possível afirmar: onde<br />
quer que você vá, tem um LABOCLIV<br />
esperando você. O LABOCLIV conta hoje<br />
com 20 unidades de atendimentos e está<br />
presente nos municípios de Santo Antônio<br />
de Jesus, Amargosa, Laje, Mutuípe,<br />
Jiquiriçá, Ubaíra, Santa Inês, Jaguaquara,<br />
São Miguel das Matas, Muniz Ferreira,<br />
Nazaré, Teolândia, Wenceslau Guimarães,<br />
Presidente Tancredo Neves, Gandu<br />
e Valença.<br />
EXCELÊNCIA<br />
MAIS <strong>SAÚDE</strong><br />
REDE LABOCLIV INAUGURA UNIDADES EM<br />
VALENÇA E GANDU E ATESTA EXCELÊNCIA<br />
EM MEDICINA DIAGNÓSTICA<br />
O LABOCLIV, centro médico e laboratório, opera como uma rede, através das suas<br />
20 unidades de atendimento. Dada à sua capilaridade e envergadura, a Rede LABO-<br />
CLIV realiza mais de 2000 exames laboratoriais e de diagnóstico complementar,<br />
dispõe de 30 especialidades médicas e conta com uma equipe de mais de 180 colaboradores,<br />
entre médicos especialistas, profissionais da área de saúde e de apoio<br />
técnico e administrativo. Em nova expansão, acaba de inaugurar duas unidades:<br />
uma em Gandu e outra em Valença – esta última robusta, com cerca de 500m²,<br />
projetada para dar ainda mais conforto e comodidade aos pacientes do Baixo Sul<br />
baiano.<br />
Segundo o diretor Jorge Barretto, o<br />
LABOCLIV utiliza um sistema único e<br />
moderno de gestão no qual o paciente<br />
possui um prontuário integrado que pode<br />
ser acessado por qualquer profissional<br />
em toda a Rede LABOCLIV. Além disso, é<br />
possível consultar os resultados on-line.<br />
Dentre os diferenciais das unidades destacam-se,<br />
ainda, o atendimento especial<br />
a idosos e crianças, neste caso, com área<br />
kids e salas de coleta infantil exclusivas.<br />
Membro da Sociedade Brasileira de<br />
Análises Clínicas, o LABOCLIV participa<br />
do Programa de Controle de Qualidade<br />
(PNCQ-SBAC) e tem obtido a classificação<br />
“Excelente” desde a sua inscrição.<br />
22 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 23 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Na gestão da Rede LABOCLIV estão Dr. Jorge<br />
Barretto, sócio e CEO, e Dra. Tatiana Schleu, sócia<br />
e CFO. De acordo com eles, devido à sua expansão,<br />
o LABOCLIV passou por uma padronização<br />
visual e organizacional que o alçou à categoria de<br />
Rede de Atendimento.<br />
“<br />
“NOS PREOCUPAMOS EM FAZER DAS NOSSAS UNIDADES AMBIENTES ACONCHEGANTES E ACOLHEDORES,<br />
BUSCANDO DESTACAR NOS DETALHES DA DECORAÇÃO ALGO QUE REMETA O PACIENTE À SUA CIDADE —<br />
COMO EXPOR FOTOGRAFIAS DA REGIÃO, VALORIZANDO A CULTURA LOCAL”, ASSINALA TATIANA SCHLEU<br />
SERVIÇOS OFERECIDOS PELA REDE LABOCLIV<br />
Há 14 anos<br />
construindo<br />
sorrisos<br />
Implante dentário<br />
e reabilitação oral<br />
ESPECIALIDADES<br />
Otorrinolaringologia<br />
Pediatria<br />
Espermograma Automatizado<br />
Parasitologia<br />
Biópsia de Próstata<br />
Biópsia em Geral<br />
Angiologia<br />
Cardiologia<br />
Cardiologia Pediátrica<br />
Clínica Cirúrgica<br />
Clínica Médica<br />
Dermatologia<br />
Endocrinologia<br />
Fonoaudiologia<br />
Gastroenterologia<br />
Geriatria<br />
Ginecologia<br />
Hematologia<br />
Imunologia<br />
Mastologia<br />
Neurologia<br />
Nutrição<br />
Nutrição Esportiva<br />
Obstetrícia<br />
Oftalmologia<br />
Ortomolecular<br />
Ortopedia<br />
Pneumologista<br />
Proctologia<br />
Psicologia<br />
Psiquiatria<br />
Reumatologia<br />
Radiologia<br />
Saúde do Trabalhador<br />
Urologia<br />
MEDICINA<br />
LABORATORIAL<br />
Bioquímica<br />
Imunologia<br />
Hematologia<br />
Hormônios<br />
Triagem Neonatal<br />
Radioimunoensaio<br />
Microbiologia<br />
Sexagem Fetal<br />
Testes Genéticos<br />
Testes de Paternidade-DNA<br />
Uroanálise<br />
Exame Toxicológico (DETRAN)<br />
Testes Alérgicos<br />
DIAGNÓSTICO<br />
POR IMAGEM:<br />
Densitometria Óssea<br />
Doppler de Carótidas<br />
Duplex Scan Venoso<br />
Ecorcardiograma com Doppler<br />
Colorido<br />
Mamografia Digital<br />
Raio X Digital<br />
Ultrassonografia com Doppler<br />
3D/4D<br />
DIAGNÓSTICO<br />
COMPLEMENTAR<br />
Anuscopia<br />
Baropodometria<br />
Biópsia Guiada – Core Biopsy<br />
Eletrocardiograma Digital<br />
Eletroencefalograma<br />
Endoscopia Digestiva Alta<br />
Endoscopia Nasal<br />
Escleroterapia<br />
Espirometria<br />
Holter 24 Hs<br />
Ligadura Elástica<br />
Mapa<br />
Pequenas Cirurgias<br />
Polipectomia<br />
Procedimentos Ortopédicos<br />
Punção Aspirativa por Agulha Fina<br />
– PAAF<br />
Punção de Tireoide<br />
Retirada de Corpo Estranho<br />
Retossigmoidoscopia<br />
Teste Ergométrico<br />
Urofluxometria<br />
Vídeocolonoscopia<br />
CANAIS DE COMUNICAÇÃO<br />
CAC: (75) 3162-3600<br />
INSTAGRAM: @LABOCLIV<br />
FACEBOOK: @LABOCLIV<br />
SITE: LABOCLIV.COM.BR<br />
75 3631-1089<br />
75 98846-4241<br />
Shopping Itaguari, Salas 313-315B - Santo Antônio de Jesus<br />
www.igorbrito.com.br<br />
ibodontologiaintegrada
Publieditorial<br />
OLHOS QUE<br />
CUIDAM<br />
PARA DR. MAURO DIAS, PAIXÃO<br />
POR ZELAR A VIDA DO OUTRO<br />
JUSTIFICA DEDICAÇÃO E<br />
ATENDIMENTO HUMANIZADO<br />
Ao pensarmos que os olhos são a janela da<br />
alma, vemos um sentido muito mais amplo<br />
para o órgão da visão. Esse é, aliás, um dos<br />
ideais da Sensorial, clínica oftalmológica fundada<br />
há 20 anos, reconhecida pelo atendimento<br />
integral e especializado na promoção da<br />
saúde ocular e melhora da qualidade de vida<br />
dos pacientes.<br />
Fundador da clínica Sensorial, Dr. Mauro Dias<br />
explica que a saúde dos olhos é mais abrangente<br />
do que se possa imaginar. “Através do<br />
exame oftalmológico, a gente tem a condição<br />
de detectar muitas doenças. Identificamos<br />
pacientes hipertensos, diabéticos e até com<br />
problemas neurológicos”, enumera.<br />
Respeitado e experiente, o médico oftalmologista<br />
observa, entretanto, que a paixão do seu<br />
ofício está na dimensão do zelo ao semelhante.<br />
“Eu tenho paixão em cuidar; não somente<br />
do olho, mas, sobretudo, do outro”, garante.<br />
Isso inclui, ele diz, atender, conversar, conhecer<br />
a história e aprender com cada paciente.<br />
HISTÓRIA<br />
Ao se instalar na cidade, o oftalmologista<br />
buscou um imóvel<br />
na Avenida Barros e Almeida.<br />
Um ano depois de alugado,<br />
adaptou-o e começou a realizar<br />
os primeiros atendimentos. Ao<br />
longo dos anos, inaugurou uma<br />
unidade na cidade de Amargosa<br />
e, aqui, inovou gradativamente<br />
até a atual configuração<br />
do arrojado espaço oftalmológico.<br />
Em 1999, a Sensorial iniciou<br />
suas atividades, realizando<br />
consultas oftalmológicas e procedimentos<br />
como tonometria,<br />
gonioscopia e mapeamento de<br />
retina. A clínica também abriu<br />
precedentes na cidade com a<br />
realização das primeiras cirurgias<br />
de catarata, em parceria<br />
com hospitais da região – um<br />
marco importante no campo da<br />
oftalmologia, no interior baiano.<br />
26 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 27 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Diante da elevada incidência de glaucoma,<br />
a Sensorial adquiriu o campo visual e o<br />
paquímetro, ambos equipamentos utilizados<br />
para diagnóstico e acompanhamento<br />
dos pacientes. Com o topógrafo de córnea,<br />
proporcionou a adaptação de lentes de<br />
contato rígidas e simples; bifocais e especiais,<br />
inclusive, para ceratocone.<br />
Com visão empreendedora, a Sensorial<br />
implantou o Serviço de Retina, realizando<br />
procedimentos como retinografia fluorescente<br />
e fotocoagulação a laser, especialmente<br />
para os pacientes com diabetes,<br />
hipertensão e alto-míopes, atualmente, sob<br />
a coordenação de Dr. Efrígenes Ferreira.<br />
Pacientes com glaucoma também passaram<br />
a ser assistidos de maneira completa<br />
com a retinografia simples.<br />
No dia 14 de junho, quando a Sensorial<br />
completou oficialmente duas décadas, a<br />
equipe do Dr. Mauro Dias e sua esposa,<br />
a administradora Júnia Dias, realizaram<br />
um café da manhã especial. Na ocasião,<br />
convidaram amigos e celebraram um<br />
momento de gratidão. “A clínica Sensorial<br />
é um projeto de Deus”, resumem, em coro,<br />
os responsáveis.<br />
No ano vigente, além do aniversário, houve<br />
a ampliação da estrutura física e aquisição<br />
do equipamento de tomografia de coerência<br />
óptica OCT – essencial para a avaliação<br />
de glaucoma e doenças da retina. Atualmente,<br />
há três consultórios altamente<br />
equipamentos e uma sala de exames,<br />
integrados, para oferecer máximo conforto<br />
e celeridade no atendimento ao paciente.<br />
PROCEDIMENTOS<br />
Adaptação de lentes de contato<br />
gelatinosas e rígidas (simples,<br />
tóricas, multifocais, dupla face e<br />
esclerais)<br />
Angiooct<br />
Campimetria computadorizada<br />
Cirurgias oftalmológicas<br />
Consultas oftalmológicas<br />
Curva tensional diária<br />
Fotocoagulação a laser<br />
Gonioscopia<br />
Mapeamento de retina<br />
Microscopia especular de córnea<br />
OCT<br />
Paquimetria<br />
Retinografia fluorescente<br />
Retinografia simples<br />
Teste de Schirmer<br />
Tonometria<br />
Topografia de córnea<br />
Para celebrar de maneira icônica a história<br />
que atravessa duas décadas, a Sensorial<br />
promoveu, no dia 3 de agosto, o Recital<br />
Latinos Clássicos. O evento especialíssimo<br />
ocorreu no Teatro do Serviço Social do<br />
Comércio (SESC) sob o protagonismo do<br />
violonista clássico Mateus Dela Fonte e do<br />
flautista Vitor Diniz; um verdadeiro presente<br />
aos clientes, parceiros, amigos, e uma<br />
experiência sensorial marcante.<br />
ATENDIMENTOS<br />
AV. BARROS E ALMEIDA, 635 - CENTRO, SAJ - BA<br />
TELEFONE: (75) 3631-7238 / 98832-9470<br />
INSTAGRAM: @OFTALMOSENSORIAL<br />
RUA RIO BRANCO, 11 - CENTRO - AMARGOSA - BA<br />
TELEFONE: (75) 36<strong>34</strong>-3860
Original <strong>AUGE</strong><br />
TEXTO: EDVAN LESSA | FOTOS: MARCELO NUNES<br />
INVISÍVEL<br />
AOS OLHOS<br />
CONQUISTAS DA ASDEV<br />
REDUZEM BARREIRAS E<br />
APROXIMAM PESSOAS<br />
COM DEFICIÊNCIA DA EFE-<br />
TIVA PARTICIPAÇÃO SOCIAL<br />
“A hora da cegolândia” e “mitos e tabus sobre<br />
a cegueira” são os nomes de dois quadros<br />
existentes no canal do YouTube da Associação<br />
Santoantoniense dos Deficientes Visuais (AS-<br />
DEV) em que, respectivamente, são compartilhadas<br />
histórias e informações didáticas a pessoas<br />
videntes e não videntes. A plataforma difunde<br />
os ideais da ASDEV, instituição que discute a<br />
deficiência como parte da diversidade humana e<br />
atua em prol da garantia e igualdade de direitos<br />
e deveres.<br />
Fundada em 2001, a ASDEV surgiu na Escola<br />
Lions Clube Aurélio Pires, fruto do anseio do<br />
presidente fundador Josiel Barreto, 49 anos,<br />
de promover ações contínuas e educativas – a<br />
exemplo dos vídeos no YouTube – sobre e para a<br />
pessoa com deficiência visual. O lampejo inicial<br />
para a fundação da associação veio a partir de<br />
um curso de braille promovido pelo professor<br />
João Prazeres, que é deficiente visual.<br />
30 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
A trajetória de Josiel Barreto,<br />
funcionário público e um dos<br />
principais porta vozes sobre<br />
os direitos da pessoa com<br />
deficiência na Bahia, denota<br />
que o engajamento junto à<br />
ASDEV decorre do significado<br />
pessoal desta luta. “Eu<br />
já vinha de uma exclusão<br />
porque tive que parar de<br />
estudar aos 12 anos por não<br />
haver um trabalho específico<br />
para deficientes visuais<br />
[na escola]”, narra. Josiel é<br />
deficiente visual há quase<br />
quarenta anos.<br />
Em parceria com a UNEB, a<br />
associação já realizou cursos<br />
para intérpretes na Língua<br />
Brasileira de Sinais (Libras).<br />
Junto com o Rotary Club<br />
local, a ASDEV doa bengalas,<br />
capacitando os usuários<br />
acerca do uso do instrumento,<br />
e cadeiras de rodas<br />
e de banho para quem tem<br />
dificuldades de locomoção e<br />
está em situação de vulnerabilidade<br />
social e econômica.<br />
“O Rotary Club de Santo<br />
Antônio de Jesus conheceu<br />
o trabalho da ASDEV no ano<br />
de 2017 através do então<br />
presidente Josiel. Naquela<br />
oportunidade, estávamos<br />
realizando o evento Flores<br />
Holambra, e no qual<br />
transformamos a renda em<br />
cadeiras de rodas e banho,<br />
doadas durante todo o ano”,<br />
reconta José Carlos Júnior,<br />
presidente do Rotary Club<br />
local. “No ano passado, doamos<br />
20 unidades e esse ano<br />
doaremos mais 20, ou seja,<br />
esse já se tornou um projeto<br />
do Rotary Club local”, completa.<br />
32 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 33 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Original <strong>AUGE</strong><br />
PARCERIA COM A UFRB<br />
A professora Josineide<br />
Vieira Alves, da Universidade<br />
Federal do Recôncavo<br />
da Bahia (UFRB), conheceu<br />
Josiel Barreto em 2009 e o<br />
convidou para participar de<br />
uma aula na universidade.<br />
A ponte estabelecida entre<br />
ambos resultou no desenvolvimento<br />
de vários projetos<br />
de estágios para estudantes<br />
de Psicologia e de extensão<br />
que consistem na escuta das<br />
histórias de vida dos adultos<br />
que frequentam a ASDEV.<br />
“Como produto, organizamos<br />
um material escrito, impresso,<br />
contendo as narrativas”,<br />
detalha a pesquisadora. Ela<br />
se refere a um livro impresso<br />
com ao menos sete histórias<br />
e cuja expectativa é ser<br />
veiculado em braille. “O livro<br />
contribui para que as pessoas<br />
em geral percebam as<br />
diversas potencialidades do<br />
cego e como as suas limitações<br />
são produzidas pelas<br />
barreiras que construímos<br />
socialmente”, pontua.<br />
PROJETO DE EMENDA<br />
O impacto da ASDEV na<br />
efetiva participação social da<br />
pessoa com deficiência se<br />
revela, por exemplo, no depoimento<br />
do advogado Djalma<br />
Santana, atual vice-presidente<br />
da associação. Aos 11 anos de<br />
idade, ele teve uma toxoplasmose<br />
– infecção com um parasita<br />
comumente encontrado<br />
em fezes de gato e alimentos<br />
contaminados – e passou a ter<br />
baixa visão no olho. Anos mais<br />
tarde, uma pancada na cabeça<br />
o fez perder toda visão.<br />
Djalma é autor de um projeto<br />
encaminhado ao Senado por<br />
meio do parlamentar Romário.<br />
Alçado à Proposta de Emenda<br />
à Constituição (PEC) nº <strong>34</strong> de<br />
2016, o projeto visa instituir<br />
a reserva de cadeiras parlamentares<br />
para pessoas com<br />
deficiência na Câmara dos<br />
Deputados; nas assembleias<br />
legislativas; na Câmara Legislativa<br />
do Distrito Federal e nas<br />
câmaras municipais nas quatro<br />
legislaturas subsequentes.<br />
DIREITOS<br />
Para Josiel Barreto, apesar das<br />
importantes ações de assistência,<br />
o maior projeto que a<br />
ASDEV tem visa a defesa de<br />
direitos da pessoa com deficiência,<br />
inserindo-a em espaços<br />
de debate. “Todos os conselhos<br />
importantes da cidade<br />
têm a participação da ASDEV”,<br />
salienta. Para a advogada<br />
Ionara Peixoto, membro do<br />
Conselho Municipal dos Direitos<br />
das Mulheres, ter mulheres<br />
deficientes no colegiado já<br />
sinaliza a importância de assegurar<br />
essa cadeira para que as<br />
demandas específicas sejam<br />
consideradas.<br />
GOLBOL<br />
Na Bahia, uma das cinco entidades<br />
que promovem o golbol<br />
(ou goalbal), esporte adaptado<br />
para a pessoa com deficiência<br />
visual, cega e de baixa visão,<br />
é a ASDEV. Ele conta com ao<br />
menos nove atletas e é um<br />
meio para inserir a pessoa com<br />
deficiência na sociedade. Em<br />
junho, seis equipes baianas,<br />
incluindo a santoantoniense,<br />
foram a Recife para participar<br />
do Torneio Regional Nordeste<br />
de Goalball, nas dependências<br />
da Universidade Federal de<br />
Pernambuco.<br />
*Colaborou Nádia Conceição<br />
Na página anterior, presidente<br />
fundador da ASDEV<br />
Josiel Barreto. Acima capa<br />
do livro feito com a UFRB.<br />
Ao lado, advogado Djalma<br />
Santana. À direita, time de<br />
golbol da associação.<br />
Fotos: Marcelo Nunes.<br />
<strong>34</strong> . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
35 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Capa<br />
VEIA BUSINESS<br />
EM DUAS DÉCADAS, INCAR SE TORNOU<br />
INSTITUIÇÃO REFERÊNCIA EM SERVIÇOS<br />
MÉDICOS E MODELO DE NEGÓCIO NO<br />
SETOR DE <strong>SAÚDE</strong><br />
Cuidar com o coração e agir conforme a razão são gestos vistos,<br />
quase sempre, como antagônicos. Mas, há pelo menos duas décadas,<br />
a dedicação à vida e o investimento sistemático em infraestrutura<br />
feitos pelo hospital referência em cardiologia no Recôncavo, o<br />
INCAR, têm mostrado que zelo e respeito com o paciente, e rigor com<br />
a saúde integral, caminham de maneira inseparável.<br />
No organograma do hospital há 350 funcionários e 100 médicos.<br />
No banco de dados, já passam de 216 mil o número de pacientes.<br />
As especialidades perfazem a inteira anatomia humana, incluindo o<br />
equilíbrio da mente.<br />
A evolução da marca INCAR é fruto da legitimidade ao tratar de<br />
assuntos sérios – isto é, questões de saúde complexas que, muitas<br />
vezes, forçavam pacientes a buscarem tratamento em Salvador. Mas,<br />
não só: ampliação e integração das instalações; senso de unidade<br />
no atendimento das múltiplas especialidades e investimento contínuo<br />
em equipamentos que conferem segurança à equipe exclusiva e<br />
asseguram resolutividade dos tratamentos médicos.<br />
36 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
37 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Capa<br />
ONTEM E HOJE<br />
A história do empreendimento, que efetivamente<br />
se tornou um complexo hospitalar há<br />
11 anos, remete ao sonho de dois profissionais<br />
recém-formados que, apoiados por sócios e<br />
parceiros, transformaram um restrito consultório<br />
em uma ousada e pioneira estrutura. A<br />
busca espontânea e recomendada de pessoas<br />
de diferentes cidades baianas levou a um crescimento<br />
em anexos, ajustando-se à geografia<br />
da avenida onde está instalada, no coração da<br />
cidade de Santo Antônio de Jesus, priorizando a<br />
comodidade dos pacientes.<br />
Se hoje o município é considerado referência<br />
em saúde, uma significativa parcela desse<br />
reconhecimento passa pela consistente atuação<br />
do INCAR. Isto é, desde ações como oferecer<br />
musicoterapia aos pacientes acamados e valorizar<br />
datas como o Dia do Abraço até realizar<br />
cirurgias cardíacas decisivas para pessoas no<br />
limiar da vida.<br />
Numa curva de crescimento, o Hospital INCAR<br />
já se equipara aos melhores centros médicos<br />
brasileiros ao adquirir os mais sofisticados aparelhos<br />
e empregar técnicas modernas, postas<br />
em prática por profissionais experientes e altamente<br />
especializados. Atualmente, há quatro<br />
dimensões que organizam a instituição: Atendimento,<br />
Tecnologia, Qualidade e Inovação.<br />
A veia business dos sócios diretores do INCAR,<br />
Arthur Gonzalez, Gilmar Ribeiro, Maria Conceição<br />
e Adelina Dias, se verifica na adoção de<br />
protocolos médicos universais e na condução<br />
séria da gestão do hospital. A empresa é considerada<br />
um caso de sucesso regional dentre os<br />
empreendimentos do segmento.<br />
Continuamente, ambos os sócios investem em<br />
especializações baseadas nas respectivas áreas<br />
em que atuam. Além disso, participam de eventos<br />
considerados referência e instrumentalizam<br />
conhecimentos obtidos em consultorias.<br />
Centro cirúrgico equipado com tecnologia avançada.<br />
38 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
39 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
VISÃO AO REDOR<br />
Diante da responsabilidade empresarial assumida<br />
pelo Hospital INCAR, há um maciço<br />
investimento em projetos sociais, com destaque<br />
para cerca de R$200 mil em benefícios à<br />
população que incluem atendimentos médicos,<br />
patrocínios culturais e desportivos. No<br />
âmbito organizacional, a instituição age com<br />
sistemática para promover a valorização dos<br />
colaboradores e aposta em ações que minimizam<br />
o impacto ambiental de suas atividades.<br />
Ações socioambientais multidisciplinares.<br />
O Hospital também promove iniciativas de<br />
educação, como o Congresso Regional de<br />
Cardiologia, e abre-se para estágios em parceria<br />
com a Universidade Federal do Recôncavo<br />
da Bahia (UFRB). Há, além disso, uma<br />
política de fortalecimento e manutenção de<br />
parcerias estratégicas.<br />
Ao pensar em um paralelo com o corpo humano,<br />
o Hospital INCAR funcionaria como o complexo<br />
sistema circulatório. Esse é, aliás, objeto<br />
de sua especialidade primeira, sobretudo,<br />
na área de Cardiologia, e na qual a empresa<br />
ainda é referência.<br />
3ª edição da Jornada de Cardiologia do Recôncavo.<br />
Diagnóstico por imagem com laudos precisos e céleres..<br />
No entanto, se considerarmos que o coração<br />
é órgão bombeador do sangue que perfaz<br />
o oxigênio da cabeça aos pés, compreendemos<br />
porque o INCAR atua hoje com tantas<br />
especialidades: Angiologia (sistema vascular),<br />
Endocrinologia (sistema endócrino), Nefrologia<br />
(sistema urinário), Oftalmologia (visão),<br />
Nutrição (equilíbrio alimentar), Psicologia<br />
(saúde mental), Neurologia (sistema nervoso),<br />
Cirurgia Plástica (harmonia físico-estética),<br />
Gastroenterologia (sistema digestivo), Clínica<br />
Geral (check up integral), Fisioterapia (equilíbrio<br />
e locomoção), Radiologia (diagnóstico) e<br />
Laboratório (exames).<br />
Apartamentos e enfermarias para um internamento confortável.<br />
A infraestrutura do INCAR, apta a bem<br />
atender as múltiplas especialidades, dispõe<br />
também de um centro cirúrgico que, além de<br />
tecnologia avançada, ainda conta com Unidade<br />
de Terapia Intensiva (UTI), garantindo mais<br />
segurança ao paciente e ao médico cirurgião<br />
no alcance dos resultados em saúde.<br />
40 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
Equipamento de diagnóstico por imagem.<br />
UTI com sistemas de monitoramento contínuo e equipamentos para o suporte ao paciente grave.
Capa<br />
“<br />
DR. ARTHUR GONZALEZ<br />
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO<br />
Nós sempre planejamos profissionalizar<br />
a empresa, crescer, agregar novos profissionais,<br />
novos colegas. A nossa vontade<br />
é transformar a região do Recôncavo, por<br />
meio do Hospital INCAR, em referência<br />
no setor de saúde em nível nacional,<br />
com gestão competente, atendendo em<br />
todas as especialidades e mais pessoas.<br />
Vale destacar que o nosso cuidado<br />
começa na escolha de médicos que tenham<br />
residência médica e especialidade<br />
comprovada na área em que atuam.<br />
CONCEIÇÃO GONZALEZ<br />
DIRETORA COMERCIAL E JURÍDICA<br />
Nosso objetivo é adotar uma estrutura de<br />
gestão comercial moderna e sustentável no<br />
INCAR. O modelo do hospital está pautado<br />
no bom relacionamento com os médicos e<br />
com os nossos recursos humanos que são<br />
valiosos para a prestação de serviços. Estamos<br />
atentos à experiência do paciente em<br />
suas múltiplas particularidades e ao compromisso<br />
socioambiental que está no contexto<br />
das ações internas.<br />
GILMAR RIBEIRO<br />
DIRETOR TÉCNICO<br />
“<br />
No INCAR, a diretoria desempenha funções<br />
estratégicas, definindo quais serão os rumos da<br />
empresa, e cada diretor acompanha mais de<br />
perto os respectivos segmentos em que atuam.<br />
Eu, por exemplo, lido com a definição dos protocolos,<br />
estabeleço critérios de monitoramento<br />
e, junto com os responsáveis na área de assistência,<br />
vejo onde é preciso intervir. As rotinas de<br />
cuidado dos pacientes são estabelecidas diariamente,<br />
de forma multidisciplinar, por pessoas<br />
com alto nível formação.<br />
ATENDIMENTOS<br />
AV. BARROS E ALMEIDA, 409 - CENTRO,<br />
SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BA<br />
TELEFONE (75) 3311-6652<br />
INSTAGRAM: @HOSPITALINCAR<br />
FACEBOOK: HOSPITAL INCAR<br />
“<br />
DRA. ADELINA DIAS<br />
DIRETORA DE QUALIDADE<br />
A preocupação da diretoria do Hospital INCAR é<br />
melhorar sempre e oferecer um atendimento de<br />
qualidade, não apenas ao realizar novos procedimentos.<br />
Temos envolvido nossos colaboradores e<br />
aproximado os parceiros para melhorar a dimensão<br />
humana do nosso trabalho. Há um longo<br />
caminho a ser percorrido, mas o sentido de qualidade<br />
que empregamos vai além da área técnica.<br />
42 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
TEXTO: DANIELLA PALMEIRA<br />
Com essa proposta, o TB Studio vem atuando<br />
em Santo Antônio de Jesus há pouco mais de um<br />
ano, com o que há de mais moderno relacionado<br />
ao treinamento personalizado e aparelhagens.<br />
Assim, garantindo resultados de forma segura<br />
e eficaz, num ambiente agradável, climatizado,<br />
com acessibilidade para cadeirantes, estacionamento<br />
exclusivo para os alunos, no centro da<br />
cidade.<br />
Para quem gosta de aliar musculação a outros<br />
esportes, o Studio promove, à noite e nos finais<br />
de semana, o grupo de pedal, sendo mais um<br />
espaço para promoção da saúde, bem-estar e<br />
condicionamento físico.<br />
Em entrevista à revista <strong>AUGE</strong>, o Personal Thassis<br />
Bulhões destacou o tipo de treinamento desenvolvido<br />
no Studio: “Nossa proposta é promover<br />
qualidade de vida a partir do HIT que tem como<br />
objetivo um treinamento intenso, intervalado,<br />
em curto período de tempo, proporcionando<br />
um melhor resultado fisiológico dos praticantes<br />
dessa modalidade”.<br />
CONVIDAMOS VOCÊ, LEITOR, PARA REALI-<br />
ZAR UMA AULA EXPERIMENTAL NO INTUITO<br />
DE VIVENCIAR NA PRÁTICA ESSE MÉTODO<br />
INOVADOR EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS.<br />
STUDIO THASSIS BULHÕES<br />
HÁ UM ANO EM SANTO ANTÔNIO DE JESUS,<br />
INOVANDO NA ATIVIDADE FÍSICA<br />
RESPONSÁVEL:<br />
THASSIS BULHÕES DE SIQUEIRA<br />
LICENCIADO E BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA<br />
PELA UCSAL - SSA; ESPECIALISTA EM FISIOLOGIA DO<br />
EXERCÍCIO PELA ESTÁCIO – SSA; CREFI 009856-G/BA<br />
Manter a boa forma e a saúde<br />
é o que todos nós queremos.<br />
Entretanto, mais importante do<br />
que praticar qualquer exercício<br />
físico, é se conhecer primeiramente<br />
e definir em qual lugar<br />
você deseja se exercitar.<br />
O conceito de Studio surgiu no<br />
final de 2010, sendo definido<br />
como a fusão entre o que há de<br />
melhor da estrutura da academia<br />
convencional com o melhor<br />
do serviço do Personal Trainer,<br />
em um ambiente mais intimista,<br />
visando um treinamento mais<br />
focado, de qualidade, privacidade,<br />
saúde e segurança.<br />
POWERED BY THASSIS BULHÕES<br />
TRAVESSA ÉTORI ROSSI, 88A, CENTRO. SAJ - BAHIA<br />
PRÓXIMO À ESCOLA DE MÚSICA MOZART.<br />
CONTATO: (75) 98824-5787<br />
INSTAGRAM: @TBSTUDIO_OFICIAL<br />
44 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
45 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
TEXTO: DANIELLA PALMEIRA<br />
A credibilidade da AMO deve-se à qualidade científica de seu corpo<br />
clínico e da moderna estrutura, mas, sobretudo, pela integração da<br />
sua equipe multidisciplinar. Ela representa um diferencial no cuidado<br />
e acolhimento aos pacientes que realizam seus tratamentos integralmente<br />
em Santo Antônio de Jesus, proporcionando mais conforto e<br />
comodidade, antes somente possíveis na capital.<br />
CLÍNICA AMO<br />
HÁ 7 ANOS NA CIDADE, ATUA DESDE<br />
A PREVENÇÃO ATÉ O SUPORTE AOS<br />
PACIENTES, OFERECENDO À REGIÃO<br />
DO RECÔNCAVO E BAIXO SUL DA<br />
BAHIA CUIDADO ONCOLÓGICO DE<br />
PADRÃO INTERNACIONAL<br />
Nesses sete anos, a AMO tem contribuído para elevar o padrão da<br />
medicina local e do Recôncavo Baiano, incorporando novas tecnologias<br />
e terapias no combate ao câncer, doenças do sangue e outras<br />
patologias não oncológicas. Atualmente, a clínica realiza atendimento<br />
ambulatorial nas mais diversas especialidades.<br />
Consolidada no mercado pelo seu serviço de excelência,<br />
a Clínica AMO – Assistência Multidisciplinar<br />
em Oncologia é uma instituição de saúde focada no<br />
atendimento especializado a pacientes oncológicos<br />
e hematológicos. Sua missão é promover o cuidado<br />
multidisciplinar, integrado e efetivo em oncologia,<br />
hematologia e especialidades correlatas através da<br />
prevenção, diagnóstico, tratamento, cura, suporte paliativo<br />
e pesquisa clínica. Presente em Santo Antônio<br />
de Jesus, Ilhéus, Salvador, Feira de Santana e Vitória<br />
da Conquista, a Clínica AMO vem assumindo importante<br />
posição no cenário nacional em função do seu<br />
modelo assistencial. Recentemente, foi certificada<br />
pela ASCO® (Sociedade Americana de Oncologia Clínica)<br />
que apoia o desenvolvimento científico, sendo a<br />
1ª da Bahia, a 2ª no Brasil e a 6ª no mundo, fora dos<br />
Estados Unidos, a alcançar certificação internacional<br />
QOPI® (Quality Oncology Practice Initiative), programa<br />
que, através de um modelo de certificação internacional,<br />
visa promover os mais elevados padrões de<br />
cuidado e segurança nas instituições dedicadas ao<br />
tratamento e cura do câncer ao redor do mundo.<br />
46 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 47 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
EM ENT<strong>REVISTA</strong> À <strong>REVISTA</strong><br />
<strong>AUGE</strong>, O MÉDICO ON-<br />
COLOGISTA DR. VINICIUS<br />
VALVERDE CRUZ ORIENTA<br />
SOBRE ESTILO DE VIDA<br />
QUE CONTRIBUI PARA<br />
DIMINUIR OS RISCOS DA<br />
DOENÇA E SOBRE A DE-<br />
TECÇÃO PRECOCE.<br />
Dr. Vinicius Valverde Cruz (CRM/BA:<br />
17.983) é oncologista clínico e membro<br />
da Sociedade Brasileira de Oncologia<br />
Clínica. Graduado pela Escola<br />
Bahiana de Medicina e Saúde Pública<br />
(EBMSP), Residência médica em<br />
Cancerologia clínica pela Santa Casa<br />
de Misericórdia da Bahia - Hospital<br />
Santa Izabel, Residência médica em<br />
Clínica médica pelo Hospital Geral<br />
Roberto Santos/Salvador-Bahia.<br />
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR<br />
DR. IURI SANTANA<br />
Oncologista<br />
DR. VINÍCIUS VALVERDE CRUZ<br />
Oncologista<br />
DR. VITOR HUGO GOMES<br />
Hematologista<br />
DR. IVAN BARBOSA<br />
Hematologista<br />
COMO PREVENIR O CÂNCER?<br />
Apesar dos avanços já alcançados<br />
no tratamento do câncer,<br />
para esse grupo de doenças,<br />
“mais vale prevenir do que<br />
remediar”. Chamamos de câncer<br />
mais de 200 tipos de doenças,<br />
com muitas características em<br />
comum. Mudanças nos hábitos e<br />
um estilo de vida mais saudável<br />
têm se revelado nosso principal<br />
aliado na prevenção da doença.<br />
QUAIS HÁBITOS DEVEMOS ADO-<br />
TAR PARA REDUZIR O RISCO DE<br />
DESENVOLVER A DOENÇA?<br />
Entre os bons hábitos que devem<br />
ser seguidos estão: manter o<br />
peso corporal adequado, praticar<br />
atividade física regularmente,<br />
assim como alimentação saudável.<br />
Estudos científicos confirmam<br />
benefícios de uma dieta rica em<br />
folhas, legumes e frutas, azeites,<br />
grãos, castanhas e peixes, assim<br />
como nos orientam a limitar a ingestão<br />
de açúcar, alimentos enlatados<br />
e defumados. Sempre que<br />
possível, devemos preferir pães e<br />
massas feitos de farinha integral,<br />
e não abusar das gorduras<br />
saturadas (presente nas carnes).<br />
COMO É FEITO O RASTREAMEN-<br />
TO (DETECÇÃO PRECOCE) DOS<br />
PRINCIPAIS TIPOS DE CÂNCER?<br />
Mama: a mamografia é o exame<br />
recomendado para realização de<br />
rastreamento populacional de<br />
câncer de mama, que deve ser<br />
realizado anualmente, a partir<br />
dos 40 anos. Para as pessoas<br />
com histórico familiar da doença,<br />
dever receber orientação médica<br />
para identificar quando iniciar o<br />
rastreamento.<br />
Colo uterino: o exame preventivo<br />
ginecológico (colpocitologia<br />
ou teste de Papanicolau) visa<br />
identificar a presença de infecção<br />
pelo HPV ou lesões malignas no<br />
colo; deve ser realizado em toda<br />
mulher a partir dos 25 anos e que<br />
já iniciou atividade sexual. Após<br />
dois testes anuais com resultado<br />
normal, o exame deve ser repetido<br />
a cada três anos.<br />
Intestino: o câncer de intestino<br />
(ou câncer colorretal) é um dos<br />
poucos tipos de tumor que pode<br />
ser rastreado, já que a maioria<br />
tem origem no pólipo; podem ser<br />
detectados precocemente através<br />
de dois exames principais: pesquisa<br />
de sangue oculto nas fezes<br />
e colonoscopia. O diagnóstico requer<br />
biópsia (análise de pequeno<br />
fragmento de tecido retirado da<br />
lesão suspeita). Na ausência de<br />
contraindicação, a colonoscopia<br />
pode ser realizada como exame<br />
de rastreamento inicial (repetida<br />
a cada 10 anos, caso não tenha<br />
sido observada qualquer alteração<br />
no exame anterior). O rastreamento<br />
deve iniciar aos 45 anos.<br />
Próstata: o câncer de próstata<br />
permanece como a neoplasia<br />
sólida mais comum no homem e<br />
a segunda causa de óbito oncológico<br />
no sexo masculino. Pode<br />
ser detectado com a combinação<br />
de dois exames: PSA (exame de<br />
sangue) e Toque Retal. Homens a<br />
partir de 50 anos devem procurar<br />
um profissional especializado,<br />
para avaliação individualizada.<br />
QUAL MENSAGEM VOCÊ DEIXA<br />
PARA QUE AS PESSOAS APA-<br />
RENTEMENTE SAUDÁVEIS REALI-<br />
ZEM OS EXAMES PREVENTIVOS?<br />
O câncer é, de maneira geral,<br />
uma doença silenciosa. Muitas<br />
pessoas que têm câncer não<br />
percebem nenhum sintoma no<br />
estágio mais inicial, característica<br />
que torna sua detecção precoce<br />
mais difícil. Assim, perde-se um<br />
tempo precioso para o tratamento,<br />
que poderia aumentar de<br />
forma importante às chances de<br />
cura. A prevenção do câncer é<br />
um investimento com retorno garantido,<br />
proporcionando uma vida<br />
mais longa e com mais qualidade.<br />
E depende muito de você.<br />
CONVÊNIOS<br />
AMIL<br />
ASFEB<br />
BRADESCO <strong>SAÚDE</strong><br />
CASSI<br />
CASSEB<br />
GEAP<br />
GOLDEN CROSS<br />
MEDISERVICE<br />
PLANSERV<br />
PLAN ASSISTE<br />
PETROBRÁS<br />
SAUDE CAIXA<br />
SULAMERICA<br />
UNIMED SEGUROS<br />
DRA VIVIANNE DE MELLO<br />
Gastroenterologista / Hepatologista<br />
DRA LUANDA SAKAGUCHI<br />
Mastologista<br />
LAYANE PINTO<br />
Psicóloga<br />
LILIANA SOUZA<br />
Nutricionista<br />
KARLYNE SOUZA MAGALHÃES<br />
Enfermeira<br />
JULIANA BARRETO DINIZ<br />
Enfermeira<br />
ROSANA CARMO<br />
Técnica de enfermagem<br />
LUANA BARRETO PITTA<br />
Farmacêutica<br />
SHOPPING ITAGUARI, 3° PISO, 96, CENTRO,<br />
SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BAHIA<br />
MARCAÇÃO DE CONSULTA: (75) 3162-2300<br />
INSTAGRAM: @CLINICAAMO<br />
FACEBOOK: CLÍNICA AMO<br />
48 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
FIRME TRAJETÓRIA<br />
ORTOPEDISTA DR. VALONIE BRASILEIRO SE TORNA DESTAQUE<br />
NA MEDICINA DO JOELHO NO INTERIOR BAIANO<br />
O trabalho consistente prestado<br />
pelo Dr. Valonie alçou a medicina<br />
do joelho, no interior, sobretudo, a<br />
cidade de Santo Antônio de Jesus,<br />
a um patamar elevado. “Hoje em<br />
dia, não há mais a necessidade<br />
das pessoas se deslocarem para<br />
Salvador para se submeterem<br />
a um procedimento cirúrgico,<br />
visto que a cidade já dispõe de<br />
profissionais e equipamentos de<br />
alta tecnologia para realização<br />
de cirurgias dentro das lesões<br />
ligamentares, fraturas, lesões de<br />
cartilagem, artrose, artroplastia<br />
de joelho e outras cirurgias de<br />
alta complexidade”, salienta Dr.<br />
Valonie.<br />
A afirmação se verifica nos números:<br />
ao longo dos seis anos em<br />
que atuou no HRSAJ foram realizadas<br />
cerca de três mil cirurgias<br />
do trauma. Ao feito, adicione-se<br />
o pioneirismo do médico ortopedista<br />
ao implantar o único serviço<br />
de cirurgia do joelho, pelo Sistema<br />
Único de Saúde (SUS), no interior<br />
do estado, na cidade de Bom<br />
Jesus da Lapa. “Todas as cirurgias<br />
tiveram resultados positivos e<br />
sem nenhuma complicação para<br />
o paciente”, assegura Dr. Valonie<br />
Brasileiro.<br />
CURRÍCULO<br />
Em aprimoramento contínuo, o<br />
Dr. Valonie Brasileiro acumula em<br />
seu currículo o título de especialista<br />
em Ortopedia e Traumatologia,<br />
concedido pela Sociedade<br />
Brasileira de Ortopedia e Traumatologia<br />
(SBOT); título de sócio<br />
efetivo da Sociedade Brasileira da<br />
Cirurgia do Joelho (SBCJ) e fellow<br />
em cirurgia do joelho no Hospital<br />
Santa Izabel, sob orientação do<br />
Prof. Dr. Robson Rocha.<br />
Na Universidade de São Paulo<br />
(USP), Dr. Valonie realizou estágio<br />
sob orientação do, mundialmente<br />
conhecido, Dr. Kodi Kojima, com<br />
quem adquiriu relevante conhecimento<br />
e ampliou a sua experiência<br />
na área de atuação. Ainda na<br />
academia, o médico ortopedista<br />
realizou pesquisa científica e redigiu<br />
artigos, alcançando publicação<br />
na prestigiosa KSRR – periódico<br />
internacional que difunde<br />
estudos sobre cirurgia do joelho<br />
–, ao lado de grandes nomes da<br />
medicina brasileira.<br />
Em Santo Antônio de Jesus, Dr.<br />
Valonie Brasileiro atua no Hospital<br />
Santo Antônio (HSA), desde 2016.<br />
Ele também é membro da equipe<br />
do Hospital INCAR, na subespecialidade<br />
cirurgia do joelho. Na<br />
capital, está vinculado ao serviço<br />
de cirurgia do joelho do Hospital<br />
Teresa de Lisieux. “Santo Antônio<br />
de Jesus vem se desenvolvendo<br />
muito bem na parte médica; no<br />
quesito tecnologia e em relação<br />
aos bons profissionais que para<br />
cá estão migrando para morar e<br />
trabalhar com a mesma qualidade<br />
e condição de grandes centros<br />
como Salvador”, assinala.<br />
Cirurgia minimamente invasiva do joelho, por<br />
meio de videoartroscopia.<br />
Uso de equipamento de ponta e última<br />
geração na cirurgia do joelho.<br />
Visão cirúrgica por meio de videoartroscopia.<br />
No sobrenome, o médico<br />
Valonie Carlos Neves Brasileiro<br />
Costa imprime a sua identidade.<br />
Ao longo de sua formação, o<br />
baiano de Bom Jesus da Lapa<br />
percorreu várias instituições<br />
brasileiras e acumulou notável<br />
experiência no interior do estado.<br />
A trajetória do ortopedista é<br />
marcada por dedicação intensa<br />
à melhora da qualidade de vida<br />
de pacientes acometidos por<br />
limitantes problemas no joelho.<br />
O Dr. Valonie Brasileiro, como<br />
assina em seu consultório,<br />
concluiu o curso de graduação<br />
em Medicina na Universidade<br />
Federal da Bahia (UFBA), em<br />
2007. Três anos depois, concluiu<br />
residência médica em ortopedia<br />
e traumatologia no Hospital<br />
Santa Izabel; atuou em seguida<br />
como médico ortopedista, no<br />
Hospital Geral do Estado (HGE),<br />
ambos em Salvador, e no Hospital<br />
Regional de Santo Antônio<br />
de Jesus (HRSAJ).<br />
ATENDIMENTOS<br />
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3631-3725<br />
HOSPITAL INCAR: (75) 3311-6652<br />
INSTAGRAM: @DR.VALONIE.BRASILEIRO<br />
FACEBOOK: NOSSO JOELHO<br />
50 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
CRM-BA 19353 | RQE N° 10085
Publieditorial<br />
CONTRA VARIZES, PELA VIDA<br />
ESPECIALISTA EM FLEBOESTÉTICA, ÁREA QUETRATA DE VARIZES,<br />
DRA. MARIANA TERRA EXPÕE 12 ASPECTOS SOBRE A DOENÇA<br />
Em busca de qualidade de vida<br />
para a família, a paulista Dra.<br />
Mariana Terra se fixou em Santo<br />
Antônio de Jesus há quatro<br />
anos. Na região, é o principal<br />
nome na área de fleboestética:<br />
um novo conceito no tratamento<br />
de varizes, doença genética<br />
que acomete mulheres e homens,<br />
em momentos diferentes,<br />
mas ao longo de suas vidas. Na<br />
cidade, após atender pacientes<br />
recusados por outros médicos,<br />
ampliou as perspectivas para<br />
quem apresentava incômodas<br />
obstruções no sistema circulatório.<br />
Segundo ela, as varizes<br />
podem causar dor e evoluir para<br />
feridas. Apesar disso, são vastos<br />
os procedimentos disponíveis<br />
no Espaço Cuidar, onde atende<br />
a Dra. Mariana que destaca, a<br />
seguir, 12 aspectos esclarecedores<br />
sobre a doença.<br />
1. Por conta do próprio histórico<br />
familiar, alguns pacientes – ao<br />
verificar que seus pais, avós<br />
apresentam o problema – naturalizam<br />
a ocorrência das varizes e<br />
não consideram o tratamento da<br />
doença.<br />
2. No corpo, a função da veia<br />
é conduzir o sangue em sentido<br />
ascendente, do pé ao abdômen.<br />
Em pacientes com veia varicosa<br />
e safena insuficiente o sangue<br />
sobe, mas também desce,<br />
deixando a veia com bastante<br />
sangue. A consequência disso é<br />
uma perna inchada, dolorida e<br />
pesada porque naquele local há<br />
mais sangue do que deveria.<br />
3. As varizes podem causar<br />
muito estigma entre as pessoas<br />
que apresentam a doença. Há<br />
casos que apresentam varicorragia,<br />
na qual as varizes estouram,<br />
e podem abrir feridas chamadas<br />
úlceras varicosas.<br />
4. Esse é um problema que<br />
também acomete homens. Um<br />
dos pacientes atendidos pela Dra.<br />
Mariana, aos 35 anos de idade,<br />
apresentava varizes enormes<br />
com feridas; outros médicos não<br />
o operaram. Segundo a Dra.<br />
Mariana, ela o tratou, primeiro,<br />
com laser, sem qualquer incisão.<br />
Depois, associou outro tratamento<br />
– a espuma de polidocanol. “A<br />
minha intenção não era tão somente<br />
que ele ficasse com uma<br />
perna bonita, mas sim, melhorar<br />
a vida dele”, ressalta.<br />
Dra. MARIANA TERRA - CIRURGIÃ VASCULAR<br />
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3637-3725<br />
ESPAÇO CUIDAR: (75) 3631-5986<br />
INSTAGRAM: @DRA.MARIANATERRAVASC<br />
5. Há dois aspectos que geralmente<br />
conduzem as pessoas ao<br />
tratamento de varizes. Um deles,<br />
envolve sintomas como: sensação<br />
de peso, cansaço e inchaço<br />
nas pernas, sobretudo, no fim do<br />
dia, e cãimbra noturna. O outro<br />
diz respeito à dimensão estética.<br />
6. Hoje a Dra. Mariana tem<br />
acesso a todos os tratamentos<br />
possíveis (ver <strong>AUGE</strong> #33) para<br />
chegar em um bom resultado no<br />
cuidado dos vasinhos e varizes:<br />
desde o laser endovascular, que<br />
trata a safena, até a cirurgia<br />
tradicional de varizes e a espuma<br />
de polidocanol – considerado o<br />
procedimento do momento.<br />
7. O pós-tratamento de varizes<br />
mudou muito, principalmente por<br />
conta do laser. O que acontece:<br />
em vez de arrancar a veia, a<br />
Dra. Mariana Terra explica que a<br />
queima por dentro e ela fecha. O<br />
sangue, então, passa a circular<br />
adequadamente por outras veias.<br />
O resultado é o mesmo de uma<br />
cirurgia tradicional, mas de maneira<br />
muito menos “agressiva”.<br />
8. Hoje é muito difícil que um<br />
paciente não consiga tratar das<br />
varizes. O Espaço Cuidar dispõe<br />
de possibilidades que incluem o<br />
parcelamento no cartão de crédito,<br />
por exemplo. No Sistema Único<br />
de Saúde (SUS), o tratamento<br />
de varizes ainda é muito difícil, de<br />
acordo com Dra. Mariana.<br />
9. O procedimento não é escolhido<br />
pelo paciente. “Quando<br />
eu mesma faço a consulta e o<br />
exame de ultrassom doppler, vejo<br />
qual o melhor tratamento para o<br />
paciente e ranqueio, então, com<br />
os devidos custos, as opções possíveis”,<br />
salienta a Dra. Mariana.<br />
10. A varizes tem uma predisposição<br />
genética, mas há fatores<br />
ambientais que a pioram: empregos<br />
em que as pessoas ficam<br />
muito tempo em pé; sedentarismo,<br />
obesidade, gestação. Quando<br />
os pacientes operam, no geral,<br />
eles melhoram a qualidade de<br />
vida e isso prolonga os resultados<br />
dos procedimentos realizados<br />
pela Dra. Mariana.<br />
11. Há pouquíssimos casos<br />
em que não é possível tratar o<br />
paciente e a eles recomenda-se<br />
tratamento clínico que dependerá<br />
do próprio paciente. Pacientes<br />
assim geralmente têm contra<br />
indicação à cirurgia e contra<br />
indicação à espuma de polidocanol.<br />
No caso das mulheres<br />
grávidas, recomenda-se apenas<br />
tratamento clínico, a exemplo da<br />
drenagem linfática e uso de meia<br />
elástica.<br />
12. Há pessoas que se queixam<br />
de dor, mas há aqueles<br />
que deitam e dormem durante<br />
o procedimento. Por outro lado,<br />
existem técnicas para amenizá-la.<br />
“Quando eu faço um tratamento<br />
de vasinhos a laser, por exemplo,<br />
utilizo o resfriador na pele: uma<br />
máquina que sopra ar resfriado<br />
que gela a pele do paciente. Segundo<br />
eles, isso melhora muito a<br />
sensibilidade a dor”, finaliza.<br />
52 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
ESTADO DE LEVEZA<br />
NO ESPAÇO JUCY SANTOS, MASSOTERAPIA ROMPE DIMENSÃO<br />
RELAXANTE E CONTRIBUI PARA <strong>SAÚDE</strong> DO CORPO E MENTE<br />
DRENAGEM LINFÁTICA A drenagem linfática reduz os<br />
edemas, ativa a circulação, potencializa o complexo de<br />
redes de vasos; acelera o metabolismo e age como se<br />
fosse uma “faxina” do nosso corpo, bem como suaviza<br />
as celulites. No espaço Jucy Santos Massoterapia, o<br />
procedimento é feito sob o método tradicional e com a<br />
técnica que ganhou destaque com Renata França.<br />
A drenagem promove excelentes resultados aos pacientes,<br />
sobretudo, na fase pós-operatória. “Na drenagem,<br />
eu trabalho com uma pressão mais firme, com ritmo<br />
mais acelerado em relação ao tratamento tradicional:<br />
os bombeamentos são diferentes”, destaca Jucy.<br />
MASSAGEM RELAXANTE Os movimentos mais profundos<br />
associados a alongamentos promovem significativo<br />
relaxamento muscular. Segundo a especialista,<br />
essa massagem contribui com o equilíbrio entre o corpo<br />
e a mente. Isso porque, além de promover alívio para<br />
dores e tensões, ameniza a ansiedade, reduz a insônia<br />
e a enxaqueca. “A sensação de bem-estar é imediata”,<br />
assinala Jucy. O procedimento envolve um conjunto<br />
de técnicas de massagem: a Tui Ná, a integrativa e a<br />
clássica, aplicadas em uma única sessão.<br />
MASSAGEM MODELADORA O principal objetivo desta<br />
massagem é atingir as camadas mais profundas da<br />
pele. Com isso, ativa-se o metabolismo e a circulação<br />
sanguínea. “Eu trabalho com algumas manobras de<br />
amassamento e pinçamento que dão uma nova forma<br />
para o corpo, para a cintura, e trabalha a celulite”, adiciona<br />
Jucy Santos.<br />
DRENAGEM FACIAL Costuma ser recomendada no<br />
pós-operatório de pacientes que foram operados na<br />
face. Além disso, é bastante procurada por noivas prestes<br />
a casar e que desejam deixar o rosto bem definido.<br />
“Serve para aquelas que querem tirar olheira, para<br />
quem precisa drenar o inchaço; promove o contorno do<br />
rosto”, diz. Ainda segundo Jucy, esta modalidade une a<br />
drenagem linfática e a massagem modeladora, promovendo<br />
um resultado bastante satisfatório aos clientes.<br />
DEPOIMENTOS<br />
“Os diferenciais do serviço é que não existem<br />
máquinas ou aparelhos, por mais modernos que<br />
sejam, que possam dar o calor. Ao tocar o meu<br />
corpo, as mãos de Jucy transmitem cumplicidade<br />
e emoção. Na realidade, não sei descrever a<br />
sensação. Ela é maravilhosa! O toque de Jucy é<br />
diferente. Ela torna o momento único. Independentemente<br />
do que eu faça, consigo sair sempre<br />
com a sensação de leveza e bem-estar” – Nívia<br />
Sampaio, enfermeira, cliente há mais de cinco<br />
anos.<br />
“Eu conheci Jucy por intermédio de uma conhecida<br />
e me tornei cliente a partir do momento<br />
que eu fui fazer uma simples massagem para<br />
uma ocasião muito especial: o meu casamento.<br />
Jucy tem uma mão muito leve, o toque dela é de<br />
fada. Sou de Salvador, então sempre que vou<br />
à cidade, vou focado para fazer a massagem<br />
relaxante. Um grande diferencial é o espaço,<br />
muito aconchegante, e a equipe. SAJ carecia<br />
de um espaço desse porte” – Marcelo Oliveira,<br />
representante comercial, cliente há um ano.<br />
“Encontrei nas sessões com Jucy uma qualidade<br />
técnica, nos serviços de drenagem, que ainda<br />
não tinha experimentado na cidade. Como<br />
tenho muita retenção de líquido, precisava de<br />
resultados consistentes e duradouros, e encontrei<br />
em Jucy uma profissional com essa habilidade.<br />
Mas, além disso, encontrei carinho; delicadeza<br />
em lidar com o toque e cuidado com a<br />
troca de energia que a técnica manual exige. Ao<br />
final das minhas sessões eu estou não apenas<br />
“drenada”, mas tranquila e energizada” – Dra.<br />
Tiana Mascarenhas, médica, cliente há mais de<br />
um ano.<br />
A ferramenta de Jucy Santos é<br />
seu par de mãos. Há 10 anos, a<br />
massoterapeuta emprega técnicas<br />
variadas para promover o relaxamento,<br />
estimular os músculos e o<br />
metabolismo de seus clientes. Com a<br />
melhora na qualidade de vida depois<br />
das sessões, associado ao carisma<br />
inegável da profissional, homens e<br />
mulheres encontram alívio contra<br />
dores e tensão física e mental por<br />
meio de uma série de manobras<br />
manuais que, dentre outros benefícios,<br />
ajudam a prevenir doenças. “A<br />
massagem é um procedimento de<br />
saúde e traz benefícios, por exemplo,<br />
para pessoas com câncer; pacientes<br />
que fizeram cirurgia bucal; que<br />
estão com depressão e problema<br />
de circulação; que tomam muito<br />
medicamento e acabam retendo<br />
muito líquido”, explica Jucy. “Você<br />
não precisa procurar a massagem<br />
apenas quando busca um tratamento<br />
estético”, aconselha Jucy. Para ela,<br />
o ideal é incluir o procedimento na<br />
rotina semanal. A seguir, alguns dos<br />
serviços oferecidos pela massoterapeuta<br />
e os benefícios associados aos<br />
mesmos.<br />
ATENDIMENTOS - ESPAÇO CUIDAR<br />
R. ANTÔNIO MENDES, 57 - CENTRO, SAJ - BA<br />
TELEFONE (75) 3631-2986 / 99163-9258<br />
INSTAGRAM: @JUCY.MASSOTERAPEUTA<br />
FACEBOOK: JUCY SANTOS MASSOTERAPEUTA<br />
54 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
<strong>SAÚDE</strong><br />
DA PELE<br />
DESTAQUE NA DERMATOLOGIA<br />
CLÍNICA E ESTÉTICA, DRA. LIVIA<br />
PRIORIZA <strong>SAÚDE</strong>, BEM-ESTAR<br />
E AUTOESTIMA DO PACIENTE<br />
Dra. Livia atua nas áreas de clínica dermatológica,<br />
cosmiatria, laser e tricologia.<br />
Apenas para se ter uma ideia, na<br />
dermatologia estética são realizados<br />
procedimentos para melhora da qualidade<br />
da pele e da estruturação facial<br />
do paciente, buscando-se a naturalidade<br />
e ressaltando a beleza e a autoestima<br />
de cada indivíduo, sem exageros.<br />
Segundo Dra. Livia Martins, esses procedimentos<br />
incluem os preenchimentos<br />
faciais - conhecidos hoje como MD<br />
Codes ou harmonização facial; botox,<br />
peelings, microagulhamento para<br />
cicatrizes de acne e melasma; laser<br />
para manchas, rejuvenescimento, vasos<br />
faciais e corporais, dentre outros.<br />
Destacam-se, ainda, tratamentos para<br />
alopecia androgenética, a calvície, com<br />
aplicação de medicamentos específicos<br />
no couro cabeludo associado ao<br />
uso do laser.<br />
Na área de dermatologia clínica, de<br />
acordo com a Dra. Livia, doenças como<br />
psoríase, dermatite seborreica; queda<br />
de cabelo e acne são queixas muito<br />
frequentes no consultório. No dia a dia<br />
também é comum a retirada de sinais<br />
e biópsia de pele.<br />
ATENDIMENTO<br />
Na região, o pioneirismo do trabalho<br />
de Dra. Livia Martins inclui a aquisição,<br />
junto com a também dermatologista<br />
Dra. Aline Gontijo e a cirurgiã vascular,<br />
Dra Mariana Terra, da primeira plataforma<br />
de laser da região. O equipamento<br />
é altamente recomendado para<br />
rejuvenescimento facial, tratamento<br />
de vasos faciais e corporais; depilação,<br />
tratamento de manchas de sol e doenças<br />
como rosácea, acne e onicomicose,<br />
dentre outros.<br />
De acordo com Dra. Livia, os tratamentos<br />
dermatológicos estéticos fazem<br />
parte hoje de uma demanda de saúde<br />
na sua totalidade “de dentro pra fora<br />
e de fora pra dentro”. “Com a melhora<br />
da imagem e da autoestima, os tratamentos<br />
dermatológicos impactam<br />
diretamente na qualidade de vida do<br />
indivíduo, no seu trabalho e no seu<br />
ambiente social”, aponta.<br />
Há uma tendência na dermatologia,<br />
assim como em outras áreas, ela<br />
afirma, de que o foco seja na prevenção,<br />
principalmente em se tratando de<br />
estética. Os resultados mais positivos<br />
costumam advir dos pacientes que<br />
procuram o tratamento médico com<br />
maior brevidade. “Quanto mais cedo<br />
iniciarmos, menos procedimentos<br />
serão necessários e o ‘envelhecer bem’<br />
se torna uma tarefa muito mais fácil de<br />
ser alcançada e de uma forma natural”,<br />
assegura.<br />
“A fim de oferecer o melhor para o<br />
nosso paciente, temos um espaço<br />
aconchegante, acolhedor, com profissionais<br />
competentes e bem formados,<br />
que compõem uma equipe multidisciplinar<br />
para atendimento em saúde”,<br />
adiciona Dra. Livia. Fruto do investimento<br />
em tecnologia, ainda segundo<br />
ela, são possíveis resultados muito<br />
satisfatórios nos tratamentos dos<br />
pacientes.<br />
Qual a hora certa de procurar<br />
um dermatologista? Segundo<br />
a Dra. Livia Cibele Gomes<br />
Martins, se há alguma queixa<br />
de pele, cabelos e unhas você<br />
deve buscar um especialista<br />
nesta área médica. “Ou, ainda,<br />
se deseja melhorar a sua autoestima<br />
e envelhecer bem, com<br />
naturalidade”, recomenda.<br />
Dra. Livia Martins é especialista<br />
pela Sociedade Brasileira<br />
de Dermatologia e membro<br />
da Sociedade Brasileira de<br />
Cirurgia Dermatológica. Antes,<br />
realizou graduação na Universidade<br />
Estadual de Santa Cruz<br />
(UESC), em Ilhéus, residência<br />
médica no Complexo Hospitalar<br />
Universitário Professor<br />
Edgard Santos (Hupes), em<br />
Salvador, e estágio na Universidade<br />
de Stanford, Califórnia.<br />
ATENDIMENTOS<br />
ESPAÇO CUIDAR: (75) 3631-5986<br />
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3637-3725<br />
INSTAGRAM: @DRALIVIAMARTINS<br />
56 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
57 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
Publieditorial<br />
ALTRUÍSMO<br />
Quando comemorou duas décadas de existência, em 27 de<br />
julho de 2019, o Grupo CTO decidiu realizar uma ação em<br />
benefício das pessoas que estavam na fila do Sistema Único<br />
de Saúde (SUS): 200 exames de raio-x, gratuitos, para aqueles<br />
que aguardavam a marcação há pelo menos um mês. Além<br />
da ação altruísta, o Grupo também reinaugurou as suas instalações,<br />
oferecendo mais conforto e otimização aos pacientes.<br />
A autonomia conquistada ao longo dos últimos 10 anos<br />
elevou a marca do Grupo CTO, reconhecido pelas caminhadas<br />
– ao todo seis; corrida noturna, feiras de saúde; fórum social<br />
para discutir a violência, dentre outros projetos. “A gente tem<br />
uma visão diferenciada que busca uma integração dos serviços<br />
com a comunidade”, pontua Dr. Everaldo.<br />
HÁ DUAS DÉCADAS, INVICTO<br />
NÚMERO UM NO SEGMENTO, GRUPO CTO É EXEMPLO DE<br />
INTEGRAÇÃO ENTRE SERVIÇOS MÉDICOS E CIDADANIA<br />
Historicamente, quando não havia a municipalização da saúde,<br />
o CTO atendia pacientes via SUS. Apesar da descontinuidade,<br />
a ação em que foram disponibilizados 200 exames para<br />
a população, prestada com a mesma qualidade dedicada aos<br />
pacientes regulares, atesta que o Grupo CTO jamais se eximiu<br />
de sua responsabilidade social e empresarial –e o faz com a<br />
notável dedicação.<br />
“Para mim, o ‘dono’ da empresa é tanto quem usa, quanto os<br />
colaboradores que nela atuam. Fizemos treinamentos recentes<br />
com o grupo e investimos em equipamentos modernos,<br />
buscando lhes dar mais autonomia, aprimorar as condutas,<br />
fazer cumprir protocolos e, cada vez mais, oferecer um atendimento<br />
seguro e humanizado”, adiciona Dr. Everaldo Júnior.<br />
A notável expansão do setor de<br />
saúde, no município, não destituiu<br />
o Grupo CTO do posto de única<br />
clínica especializada em serviços<br />
de traumatologia e ortopedia. Além<br />
da tradição, há 20 anos o empreendimento<br />
é referência em promoção<br />
de saúde e prevenção de doenças<br />
e, ao mesmo tempo, destaque<br />
quando o assunto é empreendedorismo<br />
e inovação.<br />
O Centro de Traumatologia e<br />
Ortopedia (CTO) surgiu em 1999,<br />
idealizado por seis jovens médicos,<br />
vindos de Salvador. Dentre<br />
eles, estava o médico ortopedista<br />
Dr. Everaldo Ferreira Júnior, figura<br />
pública reconhecida por serviços<br />
prestados à comunidade.<br />
Após visitarem várias cidades no<br />
interior baiano, encontraram em<br />
Santo Antônio de Jesus o local ideal<br />
para pôr em prática o sonho de<br />
atuar em medicina. “O caminho foi<br />
árduo para a empresa se estabilizar<br />
e alguns médicos desistiram<br />
da sociedade. Eu continuei aqui:<br />
sempre acreditando, ampliando<br />
os serviços, promovendo saúde e<br />
prevenindo doenças”, lembra Dr.<br />
Everaldo. Graduado pela Escola<br />
Bahiana de Medicina e Saúde Pública,<br />
o médico ortopedista lembra<br />
que o empreendimento passou a<br />
se chamar Grupo CTO, há 10 anos,<br />
após o fim da sociedade – e ao<br />
passar a oferecer outros serviços<br />
para além da dimensão ortopédica<br />
e traumatológica. O centro multidisciplinar<br />
conta hoje com uma<br />
academia; serviço de fisioterapia,<br />
saúde ocupacional e realização de<br />
exames complementares.<br />
Criada com o intuito de ser referência na área de traumatologia<br />
e ortopedia, o Grupo CTO continua sendo a única nas<br />
respectivas especialidades. Além de Dr. Everaldo, atuam também<br />
respeitados médicos em subespecialidades como mão,<br />
coluna e ortopediatria. Ao longo de 20 anos, são as pessoas<br />
que fortalecem a estrutura da empresa, cuja espinha dorsal é<br />
a empatia.<br />
ATENDIMENTO<br />
AV. BARROS E ALMEIDA, 292 - CENTRO, SAJ - BA<br />
TELEFONE: (75) 3631-7444<br />
INSTAGRAM: @CTOMULTICENTRO<br />
FACEBOOK: GRUPO C.T.O<br />
RESPONSÁVEL TÉCNICO:<br />
DR. EVERALDO FERREIRA JUNIOR<br />
CRM/BA - 12313<br />
58 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
DE SORRISO NOVO<br />
CONQUISTA DO SORRISO<br />
O slogan do espaço Orthoestética é a “conquista<br />
do sorriso” de cada paciente. Para isso, a clínica<br />
investe em salas confortáveis e locais que<br />
transmitem leveza e aconchego, respeitando os<br />
padrões de qualidade sanitários. Mais do que oferecer<br />
um ambiente para atender novas pessoas, a<br />
Orthoestética busca imprimir o máximo cuidado,<br />
acolhimento e apresentar possibilidades clínicas<br />
personalizadas.<br />
A equipe treinada, desde a recepção, até as salas<br />
internas, mantém o atendimento em sintonia,<br />
sem que o paciente se sinta “solto”. Para quem<br />
conhece a marca, a inovação se revela no espaço<br />
maior e na otimização dos serviços. Destaque-se<br />
o time de mulheres na liderança, capaz de fazer o<br />
máximo pela saúde bucal e estética da face dos<br />
clientes.<br />
INOVAÇÃO<br />
ORTHOESTÉTICA INOVA EM INFRAESTRUTURA E SE DESTACA<br />
POR ATENDIMENTO INTEGRAL E HUMANIZADO<br />
A Orthoestética é uma empresa<br />
à frente do seu tempo. Enquanto<br />
outras clínicas do mesmo segmento<br />
ainda não ousavam em associar<br />
ortodontia e estética, explicitamente,<br />
o empreendimento já transformava<br />
a saúde bucal dos seus<br />
clientes, utilizando parâmetros<br />
estéticos dentários e faciais.<br />
Especializada em odontologia<br />
integrada, a Orthoestética está,<br />
agora, mais ampla, confortável e<br />
moderna, com um time de excelente<br />
performance: Dra. Daniele<br />
Martins, Dra. Paula Kauark, Dra.<br />
Keila Oliveira e Dra. Paula Aguiar.<br />
Ambas são profissionais especializadas<br />
e altamente experientes nas<br />
áreas de Ortodontia, Endodontia,<br />
Estética, Prótese e Periodontia.<br />
Além disso, oferecem Tecnologias<br />
diferenciadas para melhor análise<br />
do sorriso e estética facial.<br />
A ideia de inovar e fortalecer o time de profissionais,<br />
numa nova configuração societária, surgiu<br />
após uma pesquisa de satisfação apontar para a<br />
excelente qualidade dos resultados já promovidos<br />
pela clínica, mas indicar que a recepção poderia<br />
ser um pouco maior. O atendimento humanizado,<br />
a facilidade de pagamento – o cliente pode utilizar<br />
os convênios Odontoprev e Bradesco, por exemplo<br />
– e a confiabilidade viabilizam do mais básico<br />
ao mais complexo procedimento.<br />
Ao chegar na Orthoestética, o paciente tem acesso<br />
aos diagnósticos; inicia e finaliza os serviços<br />
no próprio espaço, sem a necessidade de buscar<br />
complementos em consultórios externos. Um diferencial<br />
é a endondontia numa única sessão.<br />
Comumente, o paciente retorna à clínica para<br />
uma avaliação seis meses após o tratamento. O<br />
trabalho das Dras. Daniele Martins, Paula Kauark,<br />
Keila Oliveira e Paula Aguiar inclui tratar e monitorar<br />
a saúde bucal dos pacientes. O resultado disso<br />
é mais estética, mais saúde e mais felicidade para<br />
cada uma das partes envolvidas na conquista do<br />
sorriso.<br />
ATENDIMENTO<br />
RUA SETE DE SETEMBRO, 293 - CENTRO, SAJ - BA<br />
TELEFONE: (75) 36319170 / 36313311<br />
INSTAGRAM: @ORTHOESTETICASAJ<br />
FACEBOOK: ORTHOESTÉTICA<br />
60 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Original <strong>AUGE</strong><br />
TEXTO EDVAN LESSA | FOTOS MARCELO NUNES<br />
#1<br />
DE BECA PRETA E<br />
JALECO BRANCO<br />
PRIMEIRA TURMA DE MEDICINA DA<br />
UFRB É A MAIS NEGRA DO BRASIL.<br />
<strong>AUGE</strong> OUVIU 23 HISTÓRIAS DE<br />
FORÇA E SENSIBILIDADE<br />
A noite do dia 4 de julho apresentava temperatura amena.<br />
Em contraponto ao clima externo, havia ebulição numa das<br />
salas do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade<br />
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Santo Antônio<br />
de Jesus. Reunida ali, em um debate acalorado, a primeira<br />
turma de estudantes de Medicina da instituição discutia o<br />
desfecho de uma trajetória acadêmica de dez anos.<br />
A turma pioneira de Medicina ingressou na UFRB por meio<br />
do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde (BIS), ofertado na<br />
universidade desde o segundo semestre de 2009. A duração<br />
do bacharelado é três anos e funciona como um curso de<br />
graduação no qual o estudante adquire uma compreensão<br />
abrangente da situação de saúde nas sociedades contemporâneas.<br />
O projeto pedagógico da graduação em Medicina<br />
foi aprovado no dia 11 de junho de 2013. Trata-se do primeiro<br />
curso na área ofertado por uma universidade federal no<br />
interior da Bahia. Quando foi autorizado, 60 vagas iniciais<br />
chegaram a ser abertas – uma parte delas reservada aos<br />
egressos do BIS. Em novembro daquele ano, egressos do<br />
BIS se candidataram para ingressar no segundo ciclo de<br />
estudos em Medicina, conferindo-lhes um segundo diploma.<br />
Na época, foram aprovados 32 estudantes do bacharelado.<br />
#2<br />
Entre 2013 e 2014, período em que a professora<br />
Luciana Santana dirigiu a Pró- reitoria de<br />
Graduação da UFRB, foi elaborado o perfil dos<br />
estudantes da primeira turma de ingressantes<br />
no curso de medicina do CCS. Conforme relatório<br />
do primeiro ano de gestão, a turma aprovada<br />
era, predominantemente, do sexo feminino<br />
(76,7%); 86% era natural no estado da Bahia<br />
(86%); 66% havia cursado o ensino médio em<br />
escola pública; 40% dos alunos se declararam<br />
negros e 53,3% informaram renda familiar entre<br />
um e dois salários mínimos.<br />
“A principal diferença entre os estudantes do<br />
curso de Medicina da UFRB, de outros cursos de<br />
Medicina [no país], está no perfil social”, afirma<br />
Santana. “Ao longo da história da universidade<br />
no Brasil, uma característica marcante dos seus<br />
estudantes foi a presença maciça de indivíduos<br />
autodeclarados brancos e de alta renda, especialmente,<br />
em curso de elevado prestígio social,<br />
como o curso de Medicina”, observa.<br />
Em um estudo publicado neste ano, a pesquisadora<br />
Luciana Santana, em coautoria, observou<br />
que o percentual de estudantes autodeclarados<br />
brancos no ensino superior brasileiro foi de<br />
38,3%, enquanto os autodeclarados negros, isto<br />
é, pretos e pardos, chegava a 30%. Na UFRB,<br />
este percentual chegou a 76,7% – 40% negros;<br />
36,7% pardos – no curso de Medicina.<br />
“Acredito que não encontraremos este percentual<br />
de negros em outra universidade brasileira,<br />
em curso de Medicina. Afirmo isso em função<br />
de estudos que revelaram que, apesar da primazia<br />
dos brancos nas universidades, – estão<br />
ocorrendo mudanças em relação à presença de<br />
pessoas da cor branca no campi brasileiros, em<br />
todos os cursos – este fenômeno ocorre mais<br />
lentamente nos cursos de Medicina”, pondera a<br />
pesquisadora.<br />
Tal cenário resulta, embora não exclusivamente,<br />
da Lei de Cotas que incide nas federais. A Lei<br />
nº 12.711/2012 garante a reserva de 50% das<br />
matrículas por curso e turno nas universidades<br />
federais e institutos federais de educação, ciência<br />
e tecnologia a alunos oriundos integralmente<br />
do ensino médio público, em cursos regulares<br />
ou da educação de jovens e adultos. Os demais<br />
50% das vagas permanecem para ampla concorrência.<br />
#3<br />
#4<br />
62 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
#5 #6<br />
#17<br />
#7<br />
#8<br />
#9 #10<br />
#11 #12<br />
#13 #14<br />
#15 #16<br />
O Ministério da Educação (MEC) e Instituto<br />
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais<br />
Anísio Teixeira (INEP), por meio das<br />
respectivas assessorias de comunicação,<br />
afirmaram não dispor de dados sobre o<br />
perfil racial dos estudantes de medicina<br />
por universidade brasileira. O Conselho<br />
Regional de Medicina do Estado da Bahia<br />
(Cremeb), conforme também informou a<br />
própria assessoria de comunicação, não<br />
tem, por exemplo, estatísticas referentes<br />
aos médicos autodeclarados negros no<br />
estado.<br />
IMPACTO DA FORMAÇÃO<br />
“Como a maioria dos médicos recém formados,<br />
[os egressos da UFRB] necessitam<br />
ganhar experiência e crescer profissionalmente,<br />
ter condições de trabalho, etc. Por<br />
serem oriundos da região, muitos devem<br />
tentar permanecer no Recôncavo baiano”,<br />
aconselha o vice-presidente do Cremeb<br />
Julio Braga.<br />
Na visão de Braga, apesar de as Diretrizes<br />
Curriculares de Medicina de 2014, que normatizam<br />
a formação do estudante de Medicina<br />
brasileira, citarem a importância das<br />
“culturas e práticas nacionais e regionais”,<br />
a formação dos profissionais médicos enfrenta<br />
desafios como a falta de campos de<br />
estágio na graduação, residência médica,<br />
corpo docente qualificado, faculdades com<br />
custos elevadíssimos, dentre outros.<br />
A Associação Médica Brasileira (AMB), ao<br />
ser questionada sobre o impacto da formação<br />
dos estudantes da UFRB no campo da<br />
Saúde, enviou nota em que restringe-se à<br />
manutenção da Moratória. Esta suspensão<br />
proíbe a criação de escolas médicas por<br />
cinco anos e prevê a criação um grupo de<br />
trabalho com a participação da AMB e do<br />
Conselho Federal de Medicina (CFM) para<br />
realizar a reorientação da formação médica<br />
no Brasil.<br />
Com isso, seriam definidos os critérios de<br />
abertura de novas escolas e de escolha<br />
dos municípios, bem como para a avaliação<br />
dos atuais cursos. “Assim, até que o<br />
Grupo de Trabalho realize a reorientação<br />
da formação, estabeleça os critérios para<br />
avaliação dos cursos atuais e as escolas<br />
sejam avaliadas, não há como opinar na<br />
matéria”, divulgou a AMB.<br />
COLAÇÃO DE GRAU<br />
No começo de agosto, a turma pioneira de<br />
Medicina da UFRB aguardava posicionamento<br />
do colegiado do Centro de Ciências<br />
da Saúde acerca da data de confirmação<br />
da colação de grau. A previsão era que<br />
ela acontecesse formalmente no dia 29 do<br />
mesmo mês. A festa, para a qual a turma<br />
já mobilizou recursos, ocorrerá nos 7, 8 e 9<br />
de novembro, segundo um dos 23 egressos<br />
da primeira turma de Medicina entrevistados<br />
pela <strong>AUGE</strong>. Conforme os relatos, a<br />
maioria tem preferência pela especialidade<br />
medicina de família e comunidade, caracterizada<br />
por atender as pessoas ao longo<br />
de suas vidas, reunindo ações de promoção<br />
e recuperação da saúde. Além disso,<br />
estão presentes nos respectivos relatos as<br />
experiências de racismo; empoderamento<br />
e superação de obstáculos pessoais. A<br />
seguir, trechos dos depoimentos.<br />
#18<br />
#19<br />
#20<br />
#21<br />
#22 #23
“Ser médica sempre foi um grande<br />
sonho. A minha maior inspiração<br />
na escolha da área da Saúde<br />
foi a minha mãe, que é técnica<br />
em enfermagem. Vale pontuar<br />
que situações de racismo se tornaram<br />
bem mais frequentes em<br />
minha vida desde a primeira vez<br />
que resolvi anunciar à sociedade<br />
sobre o sonho de ser médica.<br />
Pretendo ser uma profissional<br />
tal qual a minha formação me<br />
propôs: médica do SUS, do povo<br />
do Recôncavo baiano e comprometida<br />
com a realidade social.<br />
Espero também que a minha<br />
conclusão deste ciclo seja mais<br />
um exemplo de resistência para<br />
jovens negros, de baixa renda e<br />
da escola pública que sonham<br />
em ingressar no ensino superior”.<br />
#1 - Tayana Santos Barbosa,<br />
28 anos, Conceição do Almeida<br />
(Bahia)<br />
“Cuidar do outro sempre foi<br />
uma certeza em minha vida. A<br />
medicina, por outro lado, nunca<br />
foi a primeira opção. Afinal, não<br />
é muito comum que uma mulher<br />
preta, de família humilde, estudante<br />
de escola pública, filha de<br />
motorista de táxi e agente comunitária<br />
de saúde se torne médica,<br />
não é mesmo? A meu ver, a<br />
formatura de uma mulher preta<br />
representa um ato político e de<br />
resistência. Espero que eu possa<br />
ser um exemplo para as meninas<br />
negras que sonham em ingressar<br />
em uma universidade. Acredito<br />
que iniciar a carreira profissional<br />
diante do atual cenário político,<br />
econômico e social do nosso país<br />
será um desafio importante”.<br />
#2 - Reisyanne Cristinne Santos<br />
Lopes, 30 anos, Feira de Santana<br />
(Bahia)<br />
“O curso de Medicina se apresentou<br />
para mim, primeiro, como<br />
uma forma de cuidar e ser útil<br />
para o outro e, depois, como<br />
um caminho para dar uma vida<br />
melhor a meus pais. Eu pretendo<br />
atuar um tempo na Atenção<br />
Básica por acreditar que para<br />
o médico recém-formado esse<br />
é um campo fundamental. Ser<br />
um médico negro, de origem<br />
humilde, tendo sido formado<br />
como primeira turma em uma<br />
universidade relativamente nova<br />
será desafiador. Sobretudo, por<br />
adentrar em um espaço historicamente<br />
ocupado por gente<br />
branca e privilegiada. Gratidão<br />
aos que me antecederam e força<br />
aos que estão por vir. Não retrocederemos”.<br />
#3 - Vinícius Oliveira de Miranda<br />
Pereira, 26 anos, Salvador<br />
(Bahia)<br />
“Estudar numa universidade federal<br />
foi uma experiência incrível.<br />
Mas houve muitas lágrimas derramadas;<br />
sofrimento por vivenciar<br />
a descrença diária de muitos<br />
colegas e alguns professores; injustiça<br />
e preconceito. Hoje posso<br />
afirmar que transformei a dor em<br />
força para continuar seguindo e<br />
ajudar aqueles que necessitam<br />
de meu amor e profissionalismo.<br />
Espero conseguir desempenhar<br />
minha profissão com ética e<br />
respeito, sem jamais esquecer<br />
de onde vim. Quero muito ter<br />
a oportunidade de incentivar<br />
outros sonhadores, assim como<br />
eu, mulher negra, a colocar seus<br />
planos em prática”.<br />
#4 - Letícia Aparecida Almeida<br />
Santos, <strong>34</strong> anos, Santo Antônio<br />
de Jesus (Bahia)<br />
“Pretendo ser elemento atuante<br />
na construção de uma saúde<br />
pública universal, integral e que<br />
atenda as pessoas de acordo<br />
com suas necessidades com<br />
plena capacidade técnico-operacional.<br />
Difícil e utópico, não é?!<br />
Só que eu acredito na utopia tal<br />
qual fala Eduardo Galeano. E eu<br />
não deixo de caminhar. Certa<br />
vez, enquanto brincavam, uma<br />
amiga da minha irmã disse que<br />
não poderia ser médica porque<br />
não havia médica da cor dela.<br />
Abri o WhatsApp no grupo da<br />
sala e fui mostrando cada colega<br />
negra que se tornaria médica. A<br />
amiguinha da minha irmã viu as<br />
fotos, pegou o estetoscópio de<br />
plástico e foi atender as bonecas<br />
dela. A primeira turma já é a mudança<br />
que se quer para o futuro.<br />
Eu tenho muito orgulho disso”.<br />
#5 - Adrian São Pedro Silva, 28<br />
anos, Salvador (Bahia)<br />
“Medicina nem sempre foi a minha<br />
primeira escolha. Ao iniciar o<br />
BIS, acabei me apaixonando pela<br />
área. Foi necessária muita luta<br />
para cursar Medicina. Por ser um<br />
curso novo, ninguém acreditou<br />
que seria possível. Foram três<br />
anos amando o que estava<br />
fazendo para conseguir aguentar<br />
as piadas dos colegas de outros<br />
cursos dizendo que nunca faríamos<br />
Medicina. Lutamos contra<br />
a falta de professor e estrutura.<br />
Considero que, agora, um dos<br />
desafios é fazer funcionar o SUS,<br />
conforme está no papel, para<br />
melhorar a saúde do Brasil”.<br />
#6 - Rodolpho Alves Barbosa<br />
Santana, 30 anos, Itaberaba<br />
(Bahia)<br />
“Por sermos a primeira turma de<br />
Medicina da UFRB, sofremos o<br />
ônus de cursar e nos adequar às<br />
mudanças da grade curricular em<br />
construção. Fizemos o papel de<br />
desbravadores nesse processo;<br />
cobrando, discutindo e promovendo<br />
questionamentos à instituição.<br />
Antes de cursar o BIS e Medicina,<br />
eu era desafiada como esposa<br />
e mãe. A partir de agora, espero<br />
pôr em prática uma medicina<br />
mais preventiva, e não só curativa.<br />
Ou seja, com um olhar mais<br />
na saúde e não só na doença”.<br />
#7 - Sálua Sofia Azevedo Tanure<br />
Coelho, 54 anos, Belo Horizonte<br />
(Minas Gerais)<br />
“Hoje estou aqui, vivendo o sonho<br />
de Deus para a minha vida.<br />
Nasci na periferia, em uma família<br />
com poucos recursos e sempre<br />
estudei em escola pública. Nunca<br />
ousei sonhar cursar Medicina. A<br />
UFRB me ajudou a amadurecer,<br />
pois foram dez longos anos desde<br />
o início da graduação no BIS.<br />
Foram também anos de muitas<br />
lutas e algumas situações geradoras<br />
de sofrimento. Os desafios<br />
profissionais incluem ingressar<br />
em uma residência médica e<br />
encarar o mercado de trabalho<br />
como recém-formada aqui na minha<br />
região onde já atuam muitos<br />
médicos, “filhos da terra”, com<br />
carreiras consolidadas”.<br />
#8 - Aline Menezes de Souza<br />
Santana, 31 anos, Santo Antônio<br />
de Jesus (Bahia)<br />
“A jornada foi longa, cansativa<br />
e houve muitos obstáculos. Mas<br />
estamos chegando ao final e<br />
agradeço a todas às pessoas<br />
envolvidas na chegada e consolidação<br />
do curso. Gratidão aos professores<br />
que se dedicaram a nos<br />
dar o seu melhor; aos hospitais,<br />
Centro de Atenção Psicossocial<br />
(CAPS) e Unidades de Saúde da<br />
Família (USFs) que nos acolheram<br />
e foi onde pudemos compartilhar<br />
conhecimentos. À minha mãe,<br />
que se dedicou aos meus filhos<br />
enquanto eu estava exaustivamente<br />
estudando diuturnamente,<br />
e ao meu esposo que aguentou<br />
as pontas em todos os sentidos.<br />
Espero contribuir e retribuir com<br />
muita dedicação a esta oportunidade<br />
que a mim foi concedida”.<br />
#9 - Ana Maria Vieira da Silva,<br />
38 anos, Santo Antônio de Jesus<br />
“Medicina não foi meu sonho<br />
desde criança porque, socioculturalmente,<br />
crianças e indivíduos<br />
negros não são estimulados a<br />
acreditar que esse é um sonho<br />
possível para eles, para nós. Cursando<br />
o BIS, comecei a me ver e<br />
a acreditar nesse “lugar médico”<br />
e a perceber que posso ser a<br />
representatividade negra que eu<br />
não tive. Terei que provar diariamente<br />
que sou mulher, negra<br />
e posso, sim, ser médica. Essa<br />
já é uma luta diária – por vezes<br />
invisibilizada pela maioria das<br />
pessoas com as quais já estou<br />
familiarizada. Por isso, procuro<br />
sempre me fortalecer compartilhando<br />
vivências e sentimentos<br />
com meus pares”.<br />
#10 - Nadjane Rodrigues Santos,<br />
28 anos, Feira de Santana<br />
(Bahia)<br />
“Passei uma década me preparando<br />
para que então chegasse o<br />
momento de atuar como médica<br />
generalista e levar um pouco de<br />
conforto e esperança aos que<br />
mais necessitam. A especialidade<br />
médica que me encanta hoje é<br />
a medicina de família e comunidade,<br />
pois ela leva o profissional<br />
médico a ter um olhar holístico<br />
sobre o paciente. Os desafios<br />
impostos logo após a conclusão<br />
do curso serão muitos: dificuldade<br />
de inserção no mercado de<br />
trabalho por ser recém-formada;<br />
jornadas de trabalho extensas;<br />
número exaustivo de pacientes<br />
para atendermos em pouco tempo;<br />
abdicação de tempo com a<br />
família, e necessidade constante<br />
de atualização dos estudos”.<br />
#11 - Maria Claudia de Melo Argolo,<br />
33 anos, Mutuípe (Bahia)<br />
“Na minha experiência, resisti<br />
e me permiti construir laços de<br />
amizade, e compartilhar conhecimento<br />
com pessoas que<br />
somaram na minha formação<br />
acadêmica nos anos de UFRB.<br />
Quero atuar em Unidade de Saúde<br />
da Família (USF) e em urgência<br />
e emergência hospitalar no<br />
Recôncavo baiano. Medicina de<br />
família e comunidade é a área de<br />
maior interesse e sempre esteve<br />
presente na minha trajetória no<br />
curso. Ser um homem negro, de<br />
família humilde em um espaço<br />
antes ocupado por maioria branca<br />
e representar a primeira turma<br />
de médicos formada aqui no Recôncavo<br />
estão dentre os maiores<br />
desafios e responsabilidades”.<br />
#12 - Antonio Wagner de Souza<br />
Oliveira Nogueira, 30 anos, Almenaras<br />
(Minas Gerais)<br />
66 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 67 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
“Considero que foi essencial a<br />
passagem pela UFRB, mesmo<br />
vivenciando muitos entraves ao<br />
longo do curso. Concluir dois<br />
cursos de graduação ao longo<br />
de dez anos fez com que o caminho<br />
fosse árduo e, às vezes,<br />
parecesse interminável. Eu era<br />
lavradora. Vim trabalhar como<br />
técnica em enfermagem efetiva<br />
no município e hoje trabalho no<br />
Serviço de Atendimento Móvel<br />
de Urgência (SAMU) do Reconvale.<br />
Sei que haverá desafios<br />
na atuação, mas a vida e a<br />
universidade vieram me lapidando<br />
para que este momento<br />
chegasse e fosse enfrentado<br />
com plenitude”.<br />
#13 - Daniela Santos de Jesus,<br />
32 anos, Nazaré das Farinhas<br />
(Bahia)<br />
“Talvez a situação mais marcante<br />
de qualquer estudante de<br />
Medicina seja perder o primeiro<br />
paciente. Comigo não foi diferente.<br />
Senti como se fosse meu<br />
parente e achei que poderia ter<br />
feito mais para salvá-lo. A gente<br />
se sente impotente diante da<br />
morte, e ainda vejo esse assunto<br />
como um grande tabu. Gosto<br />
de trabalhar com emergência<br />
e crianças. Por isso, acabei<br />
escolhendo a cirurgia pediátrica.<br />
Espero poder proporcionar<br />
um atendimento humanizado<br />
e de qualidade às pessoas e<br />
também ajudar a minha família<br />
num primeiro momento”.<br />
#14 - Lívia Moreira de Souza<br />
Cedraz, 30 anos, Ibotirama<br />
(Bahia)<br />
“O BIS me permitiu expandir<br />
horizontes. Busquei uma<br />
profissão que me fizesse refletir<br />
e aprender mais sobre a vida<br />
todos os dias. Acho que vai<br />
ser maravilhoso esse início no<br />
mercado de trabalho, ocupando<br />
espaços como primeira turma<br />
de Medicina do Recôncavo.<br />
Pretendo inicialmente atuar<br />
como generalista por um tempo<br />
e depois seguir a especialidade<br />
de cirurgia geral. Gostaria de<br />
retribuir à comunidade, com o<br />
meu trabalho, o acolhimento,<br />
carinho, respeito e comprometimento<br />
que recebi enquanto<br />
estudante da UFRB”.<br />
#15 - Lissandra Leane Sacramento<br />
Caldeira, 27 anos,<br />
Alagoinhas (Bahia)<br />
“Eu, diferente da maioria das<br />
jovens negras, sem a mesma<br />
oportunidade, ocupei esse lugar<br />
e hoje vejo que ele nos pertence,<br />
apesar de nos dizerem<br />
o contrário. Talvez tenha sido<br />
esse o motivo para que nunca<br />
tenha passado pela minha cabeça<br />
que um dia eu pudesse fazer<br />
Medicina, apesar de sempre<br />
gostar da área da Saúde e de<br />
lidar com pessoas. Sem dúvida,<br />
um dos maiores desafios a<br />
partir de agora é enfrentar o racismo<br />
institucional no mercado<br />
de trabalho, já que a sociedade<br />
está acostumada com outro<br />
“padrão” de médico. Embora<br />
seja sucateado e esteja sofrendo<br />
um processo de desmonte,<br />
quero trabalhar no SUS, pois<br />
esta é uma grande conquista<br />
do povo brasileiro”.<br />
#16 - Fabíola Fabianne Dantas<br />
de Souza, 28 anos, Serrinha<br />
(Bahia)<br />
“O contato com os pacientes<br />
sempre é algo marcante,<br />
esplêndido. Cada um traz uma<br />
singularidade extraordinária.<br />
Com eles e por eles eu já sorri<br />
e sofri, mas sempre me deixam<br />
com a certeza de que tenho<br />
muito a aprender. A Medicina<br />
sempre foi um sonho em<br />
minha vida. Acredito que cuidar<br />
das pessoas é a forma mais<br />
autêntica de existência. E é<br />
maravilhoso ter uma universidade<br />
federal em minha cidade<br />
e, melhor ainda, com o curso de<br />
Medicina. Tudo se encaminhou<br />
para que eu conseguisse alcançar<br />
esse sonho”.<br />
#17 - Fernanda de Souza Agapito,<br />
28 anos, Santo Antônio<br />
de Jesus (Bahia)<br />
“Foi na UFRB que me descobri<br />
mulher preta. Aprendi sobre<br />
lutas, militância e sobre quem<br />
sou e qual o meu propósito nesse<br />
lugar que ocupo no mundo.<br />
Em um certo dia, fazendo uma<br />
visita domiciliar, uma senhora<br />
– que era minha paciente e<br />
que tinha sofrido um Acidente<br />
Vascular Cerebral (AVC) – segurou<br />
minha mão e disse ao neto<br />
que estava ao lado: “Ela é das<br />
nossas, ela é preta e é médica”.<br />
Eles sorriram e eu me emocionei<br />
enquanto ela me encorajava<br />
a seguir sem desistir, apertando<br />
a minha mão.Enfrentar um<br />
mundo machista e racista, sendo<br />
uma mulher preta, ocupando<br />
um lugar que socialmente<br />
não é projetado para mim não<br />
vai ser agradável, mas eu estou<br />
aqui para desagradar mesmo”.<br />
#18 - Francine Lima da Conceição,<br />
29 anos, São Félix (Bahia)<br />
“Eu ingressei na UFRB há 10<br />
anos. Há uma vida, não é?! A<br />
nossa turma lutou muito por<br />
melhorias e por um curso com<br />
a qualidade necessária para<br />
que nos tornássemos profissionais<br />
aptos a lidar com as adversidades,<br />
e nos preparar para<br />
a vida em si. A minha mãe<br />
foi o grande motivo para eu<br />
escolher o curso de Medicina,<br />
devido à dificuldade que ela<br />
tinha em ter acesso a médicos<br />
no SUS. Apesar dos desafios,<br />
dentre eles o mercado<br />
de trabalho, buscarei trazer à<br />
população do Recôncavo uma<br />
medicina diferenciada, mais<br />
humanizada, e que saberá<br />
compreender o paciente como<br />
um todo, ou seja, o contexto<br />
no qual ele está inserido e não<br />
apenas a doença”.<br />
#19 - Juliete de Jesus Santos,<br />
29 anos, Laje (Bahia)<br />
“Decidi a fazer Medicina por<br />
maior afinidade com as disciplinas<br />
do curso e por acreditar<br />
também no impacto social que<br />
a minha formação teria para o<br />
Recôncavo.<br />
O fato de sermos egressos<br />
de uma universidade nova e<br />
Medicina ser um curso recém-<br />
-implantado configuram alguns<br />
dos desafios para nós enquanto<br />
profissionais. Ser da primeira<br />
turma traz o “peso” de estar<br />
levando a “cara” da UFRB<br />
comigo. A missão é fazer com<br />
que as pessoas conheçam a<br />
UFRB e a qualidade do curso<br />
de Medicina no mercado de<br />
trabalho”.<br />
#20 - Keline Santos de Carvalho,<br />
27 anos, Amargosa<br />
(Bahia)<br />
“O racismo está entre os<br />
principais desafios impostos a<br />
mim porque sou mulher negra<br />
e o perfil de médico esperado<br />
pela sociedade não é o meu.<br />
No início da graduação, vivi<br />
uma situação muito marcante<br />
quando a turma foi para um<br />
congresso e lá um professor<br />
nosso falou que a primeira<br />
turma de Medicina da UFRB<br />
tinha maioria negra nessa área<br />
em todo o Brasil. A reação de<br />
vários professores e doutores<br />
indicava que nós, alunos<br />
negros, estávamos “sujando a<br />
medicina”. Dali por diante teria<br />
que provar a todo momento<br />
que eu, negra, egressa de escola<br />
pública e vinda de família<br />
humilde, era capaz, sim, de me<br />
tornar médica”.<br />
#21 - Lícia Moreira Reis, 29<br />
anos, Santo Antônio de Jesus<br />
“Através da experiência na<br />
universidade, aprendi a superar<br />
minhas dificuldades, vencer a<br />
timidez e enxergar a medicina<br />
de forma mais sensível. Na<br />
universidade, convivi com a<br />
diversidade, pois a UFRB é um<br />
ambiente multiplural e tem o<br />
seu povo do Recôncavo muito<br />
bem representado em todos os<br />
campi. As minhas perspectivas<br />
de atuação profissional incluem<br />
aplicar o que foi aprendido<br />
durante a formação e oferecer<br />
um atendimento qualificado à<br />
comunidade, desmistificando a<br />
figura do médico ou da médica<br />
enquanto “herói” ou “heroína”<br />
distante do convívio social”.<br />
#22 - Letícia Leão de Oliveira<br />
Falcão, 31 anos, Conceição do<br />
Coité (Bahia)<br />
“A medicina é um novo desafio<br />
a cada paciente. Ser a primeira<br />
turma de um curso como<br />
o nosso com certeza não foi<br />
fácil. A dificuldade de conseguir<br />
professores, lidar com os preconceitos<br />
em relação ao curso<br />
anterior; abrir todas as portas e<br />
conquistar espaços de estágio.<br />
Mas como me disseram várias<br />
vezes, quem faz o curso são<br />
os alunos e todos dessa turma<br />
obtivemos conquistas incríveis<br />
ao longo desses anos. Com<br />
certeza será uma vitória para<br />
mim e para aqueles que me<br />
apoiaram de alguma forma<br />
durante a caminhada.<br />
Tainar Cerqueira Lima, 27 anos,<br />
“Cabaceiras do Paraguaçú<br />
68 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 69 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Original <strong>AUGE</strong><br />
PROCESSO SELETIVO<br />
No dia 24 de agosto, o Centro Acadêmico<br />
de Medicina Professora Dra.<br />
Clara Maia Bastos, da UFRB, emitiu<br />
uma nota de repúdio ao Edital Nº<br />
01/2019 da prefeitura municipal de<br />
Santo Antônio de Jesus referente<br />
ao processo seletivo para a contratação<br />
de médicos que atuarão na<br />
Atenção Básica municipal.<br />
A exigência da residência em clínica<br />
médica ou a especialização em<br />
Clínica Médica foi criticada por não<br />
permitir que os egressos da universidade,<br />
com ênfase em medicina de<br />
família e comunidade, concorram<br />
ao certame.<br />
“Reiteramos que os profissionais<br />
formados pela UFRB detêm as competências<br />
e habilidades necessárias<br />
para o exercício da Medicina (...)”,<br />
expõe trecho da nota divulgada no<br />
Instagram do Centro Acadêmico.<br />
Ainda conforme a postagem, tal<br />
requisito está em desacordo com a<br />
Política Nacional de Atenção Básica<br />
(PNAB) do Ministério da Saúde.<br />
“Acho importante [a manifestação<br />
de repúdio] e concordo plenamente<br />
com a nota”, afirma a professora<br />
Luciana Alaíde. Até o fechamento<br />
desta edição, a prefeitura municipal<br />
ainda não havia se posicionado. A<br />
<strong>AUGE</strong> também não obteve resposta<br />
do Cremeb, e não conseguiu<br />
contato com a AMB e o Sindicato<br />
dos Médicos do Estado da Bahia<br />
(Sindmed).<br />
* Colaborou Nádia Conceição<br />
70 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019 71 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
FOTOS ISRAEL PIRES<br />
academiaespacofit
Mural<br />
POR: EDVAN LESSA | FOTO: KESSIA CAMPOS<br />
APP SOLIDÁRIO<br />
IDEIA PREMIADA MOSTRA VOCAÇÃO DO IFBA SAJ EM<br />
DESENVOLVER SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS INOVADORAS<br />
Quase três mil e quinhentas pessoas<br />
assistiram ao vídeo “Doação<br />
na mão” em que Aldinei Vitor,<br />
estudante do curso de Produção<br />
Multimídia do Instituto Federal<br />
Baiano (IFBA), campus Santo<br />
Antônio de Jesus, apresenta um<br />
aplicativo inovador que conecta<br />
pacientes com necessidade de<br />
transfusão de sangue e possíveis<br />
doadores. A ideia premiada num<br />
concurso do Departamento de<br />
Inovação da Pró-reitoria de Pesquisa,<br />
Pós-graduação e Inovação<br />
do IFBA, em Salvador, traz implícito<br />
o impacto social do ensino<br />
superior público.<br />
Aldinei levou 30 dias para desenvolver<br />
a ideia por completo do<br />
aplicativo Doação na Mão e ficou<br />
em segundo lugar na premiação<br />
entre os discentes. Além do aplicativo,<br />
ele precisou realizar um<br />
pitch - apresentação objetiva de<br />
três a cinco minutos com intuito<br />
de despertar o interesse da outra<br />
parte, seja investidor ou cliente,<br />
por um negócio - no qual ficou<br />
em terceiro.<br />
“Atualmente, eu trabalho diretamente<br />
ligado ao processo<br />
de doação de sangue em uma<br />
unidade da Hemoba e posso ver<br />
de perto a dificuldade enfrentada<br />
para manter os estoques de<br />
sangue satisfatórios para atender<br />
toda a rede pública baiana”,<br />
explica Aldinei Vitor. “Foi pensando<br />
em minimizar essa demanda<br />
que tive essa ideia, pois a maioria<br />
das pessoas hoje faz uso de um<br />
smartphone e tende a compartilhar<br />
seus momentos em redes<br />
sociais”, adiciona.<br />
Os dados dos possíveis doadores<br />
e dos pacientes são cadastrados<br />
no programa. O aplicativo então<br />
se encarrega de avisar aos doadores<br />
quando houver paciente<br />
necessitando de doação do mesmo<br />
grupo sanguíneo que o deles,<br />
na sua região de domicílio.<br />
De acordo com France Arnaut,<br />
professor do IFBA que orientou o<br />
projeto, o campus Santo Antônio<br />
de Jesus tem vocação para a<br />
área de Tecnologia da Informação<br />
e os alunos formados podem<br />
desenvolver soluções tecnológicas<br />
inovadoras no âmbito dos<br />
serviços de saúde. “O campus<br />
de Santo Antônio de Jesus é um<br />
dos mais recentes resultados<br />
da política de expansão do IFBA<br />
vivida nos últimos anos. Suas<br />
obras foram iniciadas em 2013 e<br />
finalizadas em 2015. A partir de<br />
2016, iniciou suas atividades acadêmicas<br />
oferecendo cursos de<br />
Formação Inicial e Continuada”,<br />
finaliza Arnaut.<br />
74 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Informe<br />
FIM DA PÓLIO<br />
CAMPANHA<br />
Atualmente, está andamento<br />
uma campanha para erradicação<br />
da doença. A meta é<br />
que o feito ocorra no dia 24 de<br />
outubro de 2019, Dia Mundial<br />
de Combate à Pólio.<br />
Na página endpolio.org é<br />
possível fazer doações em<br />
dinheiro a partir de R$30. De<br />
acordo com a organização<br />
internacional, se a pólio não<br />
for erradicada dentro dos<br />
próximos 10 anos poderá<br />
haver 200 mil novos casos da<br />
doença anualmente.<br />
Ainda que a pólio seja endêmica<br />
de somente três países,<br />
Afeganistão, Paquistão e<br />
Nigéria, segundo a Organização<br />
Mundial da Saúde (OMS),<br />
devido à incidência ser maior<br />
em crianças, menores de idade<br />
de outras partes do mundo<br />
estarão expostos à paralisia<br />
infantil. A pólio afeta, principalmente,<br />
meninos e meninas<br />
de cinco anos de idade.<br />
Para os subgrupos da geração<br />
millennials, nascida<br />
depois dos anos 1980, essa<br />
doença pode soar totalmente<br />
desconhecida. No entanto, a<br />
campanha de vacinação da<br />
“gotinha” – vacina oral (VOP)<br />
–, bastante nostálgica, faz<br />
lembrar o apelo midiático da<br />
campanha contra a pólio nos<br />
anos 1990 e início dos anos<br />
2000. Atualmente, a vacina<br />
também é injetável.<br />
A vacina, criada pelo cientista<br />
americano Albert Sabin na década<br />
de 1950, apresenta baixo<br />
custo e é de fácil administração.<br />
No Brasil, graças a ela,<br />
há 24 anos não há registro de<br />
ataques do poliovírus selvagem.<br />
Em 2018, o Ministério da<br />
Saúde informou haver alto<br />
risco de retorno da pólio em<br />
312 cidades, após um registro<br />
da doença na Venezuela e<br />
a circulação do vírus em 23<br />
países nos últimos três anos.<br />
Sob o risco, a ação do Rotary<br />
Club Internacional, mais do<br />
que necessária, é urgente.<br />
ROTARY CLUB INTERNACIONAL QUER<br />
ELIMINAR DEFINITIVAMENTE CASOS<br />
ENTRE CRIANÇAS DE ATÉ CINCO ANOS<br />
Em Santo Antônio de Jesus, o Rotary Club local<br />
entra para a história com uma campanha para<br />
construção de cinco Unidades de Terapia Intensiva<br />
(UTI) neonatal para o Hospital e Maternidade Luiz<br />
Argolo Santa Casa de Misericórdia. No mundo, o<br />
Rotary Club Internacional está na contagem regressiva<br />
para outro feito significativo, numa escala sem<br />
precedentes: erradicar a poliomielite para sempre.<br />
A pólio ou paralisia infantil, como é conhecida, é<br />
uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus,<br />
que pode infectar crianças e adultos. O contágio<br />
pode se dar no contato direto com fezes ou<br />
com secreções eliminadas pela boca das pessoas<br />
doentes e provocar ou não paralisia. Em casos graves,<br />
quando acontecem as paralisias dos músculos,<br />
os membros inferiores são os mais atingidos.<br />
Embora não haja cura, a pólio pode ser prevenida<br />
pela vacina, usada pelo Rotary Club e seus parceiros<br />
para imunizar mais de 2,5 bilhões de crianças<br />
no mundo inteiro. Desde 1988, o Rotary Club<br />
reduziu o número de casos de pólio em 99,9%. No<br />
ano anterior, foram registrados 29 casos em todo o<br />
mundo.<br />
2000<br />
Um recorde de 550 milhões<br />
de crianças – quase 1/10<br />
da população mundial<br />
– recebem a vacina oral<br />
contra a pólio. O Pacífico<br />
Ocidental, que abrange<br />
da Austrália à China, é<br />
declarado livre da paralisia<br />
infantil.<br />
1988<br />
Com 350.000 casos<br />
anuais da doença ocorrendo<br />
em 125 países,<br />
o Rotary Internacional<br />
e a OMS lançam a<br />
Iniciativa Global de<br />
Erradicação da Pólio.<br />
CONTRIBUA<br />
2003<br />
A Fundação Rotária arrecada<br />
US$119 milhões em um ano.<br />
O total contribuído pelo Rotary<br />
ultrapassa US$500 milhões.<br />
A paralisia infantil continua<br />
endêmica em seis países: Afeganistão,<br />
Egito, Índia, Níger,<br />
Nigéria e Paquistão.<br />
1994<br />
A Comissão<br />
Internacional para<br />
a Certificação<br />
da Poliomielite<br />
anuncia que a pólio<br />
foi eliminada das<br />
Américas.<br />
ENDPOLIO.ORG<br />
2012<br />
Por ficar mais de um ano sem<br />
registrar um caso de pólio, a<br />
Índia é retirada da lista de países<br />
endêmicos. O vírus resiste<br />
agora em três países. O Rotary<br />
ultrapassa sua meta de arrecadação<br />
de US$200 milhões<br />
cinco meses antes do prazo.<br />
1995<br />
Agentes da saúde e voluntários<br />
imunizam 165 milhões de<br />
crianças na China e na Índia em<br />
uma única semana. O Rotary<br />
lança o programa Parceiros Pólio<br />
Plus, capacitando os rotarianos<br />
em países livres da pólio a dar<br />
suporte a rotarianos de países<br />
afetados pela paralisia infantil.<br />
2014<br />
A Índia passa três anos sem<br />
nenhum caso de pólio provocado<br />
pelo vírus selvagem.<br />
Com isso, a OMS certifica o<br />
Sudeste Asiático como livre<br />
da pólio. Os casos de paralisia<br />
infantil computam redução<br />
de mais de 99% desde 1988.<br />
76 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
77 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Publieditorial<br />
POR: RAFAEL LOPES | FOTOS: DIVULGAÇÃO<br />
LIDERAR NA PRÁTICA<br />
APÓS QUALIFICAÇÃO NO SEBRAE, EMPREENDEDORA<br />
MELHORA GESTÃO DE CLÍNICA EM AMARGOSA<br />
“<br />
“ADORO FAZER CURSOS E<br />
PERCEBI QUE [O LIDERAR<br />
O FUTURO] NÃO PECOU<br />
NA QUALIDADE. REALMEN-<br />
TE, FOI UMA EXPERIÊNCIA<br />
MUITO INTERESSANTE PARA<br />
AGREGARMOS NA GESTÃO.<br />
O LIDERAR FOI MUITO BEM<br />
FUNDAMENTADO E BEM<br />
EXECUTADO”, CONTA.<br />
Até aqui, ela diz, o Sebrae tem<br />
proporcionado uma formação<br />
acessível e relevante para<br />
todas as empresas da região.<br />
Sampaio participará da próxima<br />
turma do Empretec - um<br />
importante seminário sobre<br />
características empreendedoras<br />
-, em Amargosa.<br />
“Há cursos muito caros por<br />
aí afora e o investimento que<br />
você tem com os cursos do<br />
Sebrae não é alto”, avalia. “O<br />
principal [aspecto] desse trabalho<br />
do Sebrae é instaurar uma<br />
cultura de que a empresa é<br />
tudo e de que precisamos nos<br />
atualizar sempre”, acrescenta.<br />
GESTÃO NA PRÁTICA<br />
De família empreendedora, a<br />
fisioterapeuta salienta que já<br />
realiza reuniões de liderança<br />
no próprio empreendimento,<br />
colocando em prática os<br />
conhecimentos do Liderar o<br />
Futuro. Na visão de Sampaio,<br />
os tempos mudaram e é preciso<br />
acompanhar a dinâmica<br />
de mercado que requer se<br />
qualificar e pôr em ação novos<br />
conhecimentos.<br />
“Depois do Liderar, nos atentamos<br />
para a importância do<br />
trabalho na comunidade, algo<br />
que já vínhamos fazendo há<br />
um tempo, não cobrando a<br />
prestação de serviços para o<br />
público carente, por exemplo”,<br />
revela. “Porém, seguimos trabalhando<br />
na nossa equipe que<br />
não é só o carente que precisa<br />
de um olhar especial, mas a<br />
comunidade como um todo,<br />
daí a necessidade da empatia<br />
no cotidiano”, adiciona.<br />
Para Flávia, o fruto do trabalho<br />
na gestão não se resume<br />
ao resultado imediato em<br />
números. “Tornar sua empresa<br />
sustentável é muito mais<br />
seguro do que ter um pico de<br />
lucro por alguma ação pontual”,<br />
completa.<br />
O gerente regional do Sebrae<br />
em Santo Antônio de Jesus,<br />
Carlos Henrique Oliveira,<br />
destaca a importância do<br />
Liderar o Futuro. “O programa<br />
alcançou bons resultados e<br />
pode proporcionar um desenvolvimento<br />
maior no município.<br />
Já conseguimos visualizar projetos<br />
importantes que poderão<br />
inserir Amargosa cada vez<br />
mais numa posição de cidade<br />
empreendedora e proporcionar<br />
também qualidade de vida”,<br />
pontua.<br />
Flávia Daniela Sampaio é fisioterapeuta e trabalha com seu esposo na gestão da clínica Usemed, empresa<br />
instalada em duas cidades do interior baiano. Com 18 anos no mercado, o empreendimento possui<br />
unidades em Amargosa, Iaçu e agora está expandindo as atividades para o município de Itaberaba.<br />
Visando “lapidar” o próprio negócio, a empreendedora participou do programa Liderar o Futuro, do Sebrae,<br />
e conseguiu melhorar a gestão e liderança na empresa. De acordo com a fisioterapeuta, a capacitação<br />
proporcionou a ampliação da visão sobre o negócio.<br />
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78 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
79 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019
Em tempo<br />
TEXTO: EDVAN LESSA<br />
A COR DO<br />
RESPEITO<br />
NO AGOSTO LILÁS FALTA<br />
AGENDA EFETIVA DE<br />
PROTEÇÃO PELO FIM<br />
DA VIOLÊNCIA CONTRA<br />
A MULHER<br />
“O pouco que eu tenho pra falar da<br />
minha história de vida com homem:<br />
sofrimento. Não em palavras de galinha<br />
e vaca, mas tomar tapa, murro”,<br />
resume Violeta, 39 anos, dona de<br />
casa. De acordo com ela, seu antigo<br />
companheiro lhe deixava constantes<br />
marcas roxas e quase provocou um<br />
aborto, após socar a barriga dela.<br />
“Ser espancada por certos tipos<br />
de cafajeste, isso pra mim não dá<br />
[mais]”, acrescenta.<br />
Violeta, cujo nome foi alterado para<br />
preservar a sua identidade, jamais<br />
denunciou o ex-companheiro. Segundo<br />
o Código Penal, caso houvesse à<br />
denúncia, ele seria responsabilizado<br />
pela Lei 11.<strong>34</strong>0/06, a Lei Maria da Penha,<br />
que tornou mais rigorosa a punição<br />
para agressões contra mulheres.<br />
O nome da lei é uma homenagem<br />
a Maria da Penha Maia,<br />
que foi agredida pelo marido<br />
durante seis anos até se tornar<br />
paraplégica, depois de sofrer<br />
atentado com arma de fogo,<br />
em 1983. Nos 13 anos da lei,<br />
em 7 de agosto, inúmeras<br />
ações de sensibilização ocorreram<br />
Brasil afora, dentre elas,<br />
o Agosto Lilás, comemorado<br />
desde 2018 e que remete à defesa<br />
pelos direitos da mulher e<br />
conclama por menos violência.<br />
Em Santo Antônio de Jesus,<br />
apesar dos avanços, não há<br />
polícias em rede de combate e<br />
enfrentamento à violência contra<br />
a mulher, segundo a professora<br />
e jurista Carla de Quadros,<br />
membro do Conselho Municipal<br />
dos Direitos das Mulheres. “Os<br />
órgãos fazem o monitoramento<br />
dos casos isoladamente, mas a<br />
gente não tem uma política de<br />
enfretamento no que se refere<br />
ao poder público. Há um pacto<br />
de combate à violência contra<br />
a mulher assinado, mas não<br />
existe a rede”, salienta.<br />
Ainda de acordo com a pesquisadora,<br />
algumas instituições,<br />
incluindo o Conselho da Mulher,<br />
se reuniram e tornaram possível<br />
a criação do Núcleo de Apoio<br />
à Mulher (NAM), que funciona<br />
na Delegacia de Polícia Civil de<br />
Santo Antônio de Jesus com<br />
a presença de uma delegada.<br />
“Efetivamente, as políticas têm<br />
sido [marcadas] por rodas de<br />
conversa, acompanhamento,<br />
oitiva e esforços unilaterais, não<br />
como uma rede”, reitera.<br />
Na Prefeitura Municipal, as<br />
ações desenvolvidas para<br />
mulher são realizadas pela<br />
Secretaria de Assistência Social,<br />
através do Centro de Referência<br />
de Assistência Social (CRAS).<br />
Esse é um serviço de proteção<br />
básica que trabalha com a prevenção<br />
da violência. Há, ainda,<br />
o Centro de Referência Especializado<br />
de Assistência Social<br />
(CREAS), serviço de proteção<br />
que atende famílias e indivíduos<br />
vítimas de violência ou violação<br />
de direitos.<br />
“O CREAS realiza rodas de<br />
diálogos com as comunidades<br />
referenciadas pelos CRAS sobre<br />
a violência de gênero e temáticas<br />
transversais, como abuso<br />
sexual, fluxos de atendimento<br />
do SUAS [Sistema Único de<br />
Assistência Social], Lei Maria<br />
da Penha, entre outros”, afirma<br />
Aryani Dias, coordenadora do<br />
CREAS. Ainda de acordo com<br />
ela, o enfrentamento à violência<br />
contra mulher ocorreria com<br />
articulação de uma rede, mas<br />
ainda seria preciso mais diálogo<br />
até a efetiva prevenção desse<br />
tipo de violência.<br />
Segundo o defensor Gustavo<br />
Pereira Silva, da 3ª Defensoria<br />
Pública de Santo Antônio de<br />
Jesus, a cidade apresenta um<br />
alarmante quadro de violência<br />
contra a mulher, decorrente da<br />
grande quantidade de casos<br />
somada com a ausência de<br />
políticas públicas voltada para<br />
o enfrentamento da questão e<br />
acolhimento da mulher vítima.<br />
Ainda conforme o defensor,<br />
não há serviços públicos de<br />
apoio psicossocial às mulheres<br />
na localidade. “Este fato, de<br />
forma significativa, impede ou<br />
dificulta que o ciclo de violência<br />
doméstica venha a cessar, bem<br />
como que se assegure de forma<br />
mais eficaz a saúde mental da<br />
vítima”, observa.<br />
EMPODERAMENTO<br />
A psicóloga Maria Guadalupe<br />
Souza é palestrante e multiplicadora<br />
voluntária do Ela Pode,<br />
programa que encoraja mulheres<br />
a empreender. Segundo<br />
ela, esta é uma ponte para o<br />
empoderamento feminino. “Ele<br />
possibilita que as mulheres<br />
aumentem seus rendimentos,<br />
gera empregos e principalmente<br />
promove a independência<br />
econômica, possibilitando que<br />
ela seja dona de sua própria<br />
vida. Outro aspecto importante<br />
é que ele também promove a<br />
interrupção de ciclos de violência,<br />
contra ela e seus filhos”,<br />
reforça.<br />
80 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019<br />
81 . <strong>AUGE</strong> <strong>SAÚDE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>34</strong> | 2019