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RCIA - EDIÇÃO 169 - AGOSTO 2019

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ÍNDICE<br />

<strong>EDIÇÃO</strong> N°<strong>169</strong> - <strong>AGOSTO</strong>/<strong>2019</strong><br />

CAPA<br />

A tecnologia Hora Sol<br />

LEMBRANÇA<br />

Partida de Renato Haddad<br />

GOTA DE LEITE<br />

Recurso fisioterapêutico<br />

ENSINO<br />

Liceu Monteiro Lobato<br />

10 8 15<br />

31<br />

43<br />

Sérgio Hermínio Fausto e uma<br />

linda história de trabalho que a<br />

cidade admira e respeita<br />

Conhecido como “Renatinho”,<br />

o ex-presidente da ACIA e do<br />

Araraquarense faleceu em julho<br />

Objetivo da técnica é reproduzir<br />

o ambiente do útero materno na<br />

hora do banho do bebê<br />

Escola inaugura Sala de Robótica<br />

Educacional e se qualifica como<br />

uma das melhores do interior<br />

Indústria<br />

08| Grupo do Ciesp Araraquara<br />

pretende discutir a gestão de<br />

resíduos sólidos<br />

Sincomercio<br />

18| Número de empresas varejistas<br />

sofre redução em Araraquara,<br />

diz pesquisa<br />

Escola de Música<br />

22| Restaurado, o piano que foi<br />

do maestro Jose Tescari já está<br />

disponível para aulas<br />

Canasol<br />

58| Ela mostra a qualidade do seu<br />

trabalho e recebe premiação<br />

em Catanduva<br />

Criado o Dia do Taxista com fiscalização<br />

Acertando as contas<br />

No mês em que se criou o Dia do<br />

Taxista, projeto do vereador Lucas<br />

Grecco, já está incluso no Calendário<br />

Oficial de Eventos no Município<br />

chegando também a fiscalização do<br />

IPEM (Instituto de Pesos e Medidas do<br />

Estado de São Paulo) como presente<br />

de aniversário. Com equipes de<br />

fiscalização formadas por especialistas<br />

e técnicos, o instituto realiza<br />

procedimentos em todo o Estado de<br />

São Paulo, em balanças, bombas de<br />

combustíveis, taxímetros, radares,<br />

produtos têxteis, brinquedos, entre<br />

outros materiais. Os fiscais andaram<br />

nos taxis para uma conferência entre<br />

o taxímetro, o quilômetro rodado e<br />

o preço. Um passeio de graça que<br />

pode ter custado caro.<br />

A Prefeitura Municipal reivindicou e a<br />

Câmara Municipal aprovou a liberação<br />

de uma verba no valor de R$ 90 mil<br />

para a reforma do Teatro Municipal e do<br />

Palacete das Rosas. Não é de hoje que<br />

a antiga sede do Clube Araraquarense -<br />

trocada com o Estádio Municipal dentro<br />

da administração Edinho Silva - vem<br />

necessitando de uma reforma, mostrando<br />

um cenário lamentável pela sua estrutura<br />

tão deplorável. Era hora mesmo da<br />

reforma. Quanto ao Teatro Municipal, é<br />

injetado novo valor para a continuidade<br />

da obra.<br />

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DA REDAÇÃO<br />

AGRICULTOR<br />

Festa em grande estilo<br />

49<br />

Missa Sertaneja mostrou que de<br />

um lado está o trabalho e do<br />

outro está a fé<br />

MOTOCICLISMO<br />

Velhos tempos, belos dias<br />

64<br />

Benê resgata a história e traz de<br />

volta a emoção das corridas nos<br />

anos 70<br />

por: Sônia Maria Marques<br />

Temporada aberta para levar famílias à<br />

desgraça por conta da jogatina<br />

Os tempos modernos parecem pactuar com novos costumes<br />

e alguns vícios que se implantados por conta da falta de<br />

clareza, poderão abrir em determinados casos, as portas do<br />

inferno. Sob a chancela de que hoje os bares, restaurantes<br />

e lanchonetes seguem a CNAE (Classificação Nacional de<br />

Atividades Econômicas), que tem como objetivo categorizar<br />

empresas, instituições públicas, organizações sem fins<br />

lucrativos e até mesmo profissionais autônomos em códigos<br />

de identificação, o vereador Zé Luiz (Zé Macaco) apresentou<br />

e a Câmara Municipal aprovou, a instalação no município<br />

de novos bares, lanchonetes e similares, bem como jogos de<br />

todo e qualquer tipo.<br />

Não há no projeto, a luz da lei para explicar se nestes “jogos<br />

de todo e qualquer tipo” estão agregados jogo do bicho,<br />

cassino, bacará, cara ou coroa e tantos outros que sendo<br />

considerados jogos de azar, nos quais os que têm sorte são<br />

os que ganham com o azar dos outros jogadores, devido à<br />

diferença de probabilidades entre a sorte e o azar.<br />

Carrapicho<br />

62| Músico araraquarense recebe<br />

singela homenagem no Centro<br />

Internacional de Convenções<br />

Cãoterapia instalada na Apae<br />

Reunião realizada em<br />

julho da vereadora<br />

Juliana Damus com a<br />

coordenadora técnica<br />

e pedagógica da Apae<br />

de Araraquara, Adriana<br />

Biasiolo, a diretora Lígia<br />

Celante e a coordenadora<br />

da Secretaria Municipal<br />

de Saúde, Joice Nogueira<br />

Calera, parece ter<br />

definido a implantação<br />

na unidade, da Terapia<br />

Assistida por Animais,<br />

chamada Cãoterapia.<br />

A vereadora se espelhou<br />

no trabalho desenvolvido<br />

pela Apae de Matão,<br />

onde a terapia assistida<br />

com cães trabalha o<br />

As Grandes Bandas<br />

70| Juraci de Paula Brandão conta<br />

a história da Banda do 13°<br />

Batalhão da Polícia Militar<br />

desenvolvimento motor e<br />

mental dos pacientes. Em<br />

Araraquara, a entidade<br />

será a primeira a receber<br />

o projeto, que será<br />

realizado em parceria com<br />

voluntários e funcionários<br />

da pasta de saúde.<br />

Até então, só restava<br />

definir os responsáveis<br />

pelo acompanhamento<br />

fisioterapêutico e<br />

também psicológico, já<br />

que a contratação do<br />

adestrador está acertada.<br />

Mas Adriana Biasiolo<br />

assegurou que viabilizará<br />

os profissionais para o<br />

atendimento à respeitada<br />

instituição.<br />

E o vereador com o poder de convencimento sobre os outros<br />

parlamentares, entende que isso vai proporcionar melhorias<br />

na gestão tributária e conseguir controlar ações fraudulentas.<br />

Além disso, o projeto vai possibilitar a entrada de vários<br />

empreendimentos e a criação de novos empregos para a<br />

cidade de Araraquara. Ficando claro que com este projeto,<br />

não estaremos abrindo precedentes para riscos a alunos e<br />

escolas ao seu redor. Pode gerar tudo isso, mas acima de<br />

tudo, levar muitas famílias para a desgraça.<br />

Portal <strong>RCIA</strong>RARAQUARA.COM<br />

Diretor Editorial: Ivan Roberto Peroni<br />

Supervisora Editorial: Sônia Marques<br />

Editor: Suze Timpani<br />

Design: Bete Campos e Érica Menezes<br />

PARA ANUNCIAR: (16) 3336 4433<br />

Tiragem: 5 mil exemplares<br />

Impressão: Gráfica Bolsoni - (16) 3303 5900<br />

A Revista Comércio, Indústria e Agronegócio<br />

é distribuida gratuitamente em Araraquara e região<br />

* COORDENAÇÃO, EDITORAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE<br />

Atendimento: (16) 3336 4433<br />

Rua Tupi, 245 - Centro<br />

Araraquara/SP - CEP: 14801-307<br />

marzo@marzo.com.br<br />

Juliana<br />

Damus<br />

tratando da<br />

implantação<br />

do projeto<br />

na Apae<br />

7|


|8


EDITORIAL<br />

por: Ivan Roberto Peroni<br />

O declínio do homem público faz ruir com ele,<br />

a natureza que dá sentido às instituições<br />

Queria ver alguém dizer ao prefeito Valdemar De Santi - “você tirou o seu da reta”? Da mesma forma<br />

os prefeitos Rubens Cruz, Clodoaldo Medina ou até mesmo Roberto Massafera. Contudo, os tempos<br />

e os hábitos são outros e ao ver o prefeito Edinho Silva estar exposto e disposto a ouvir que ele<br />

estava tirando é claro o seu da reta - numa referência aos fatos tristes e assustadores do Jardim das<br />

Hortênsias ocorridos em junho -, chegamos à conclusão que o perfil respeitado do homem público não<br />

existe mais, resguardados evidentemente os limites.<br />

Marcio William Servino, conselheiro<br />

tutelar e membro do Conselho<br />

Municipal de Políticas Sobre Drogas,<br />

postou nas redes sociais no dia primeiro<br />

de junho, um artigo que nos leva a<br />

refletir sobre a importância do homem<br />

público dentro da comunidade, desde<br />

que suas ações sejam da mais plena<br />

responsabilidade.<br />

Não podemos e nem devemos ignorar o<br />

que aconteceu no Jardim das Hortênsias<br />

pois é em situações assim, que vemos<br />

a que ponto chega a fragilidade do<br />

homem público e o desconforto dos que<br />

lá residem.<br />

Servino além da clareza nas suas<br />

palavras, mostra que domina o<br />

assunto e fixa no homem público a<br />

responsabilidade de zelar pela cidade<br />

no seu todo. É nisso que vem a reflexão<br />

do “tirando é claro o seu da reta e<br />

pondo a culpa na conta dos dois<br />

traficantes baleados, estando um morto<br />

e outro em estado grave, ou seja, se os<br />

dois morrerem o caso está resolvido”.<br />

O tráfico e uso de drogas neste bairro<br />

atinge a segunda e terceira geração<br />

de uma mesma família, onde pai, filho<br />

e neto usam e vendem drogas, diz o membro do Conselho Tutelar. Ora,<br />

pelo jeito são mais de 30 anos, não são três semanas e nenhum homem<br />

público teve interesse em resolver. Neste particular, é justo que se diga que<br />

a ineficiência é também da própria Segurança Pública. A questão política<br />

pesa pois não exige medidas que defendam os moradores de bem, dentro<br />

do bairro.<br />

É notório nos tempos atuais essa confusão de interesses, onde tudo que é<br />

público é tomado como particular. Onde, na verdade, o combustível que<br />

move os interesses políticos, pouco, ou, em quase nada, se aproximam<br />

dos interesses coletivos. Enfim, é uma inversão e banalização total de<br />

papéis. O homem público, seja ele, do alto ou do baixo escalão da<br />

máquina pública, toma pra si aquilo que é de todos só em festinhas e<br />

inaugurações. Quando é para enfrentar problemas como este - tira de<br />

fato o seu da reta.<br />

A forma com que as redes sociais têm tratado - presidentes, governadores,<br />

prefeitos e todos aqueles que compõem a linhagem política -, mostra<br />

que o homem público está em declínio. Os exemplos cotidianos expostos<br />

pela mídia nos comprovam essa triste realidade das instituições públicas,<br />

muitas vezes, marcadas pelo sucateamento, excesso de burocratização,<br />

lentidão, ineficiência, além da já tão denunciada corrupção.<br />

Por certo, essa resposta é de difícil compreensão. Até porque, precisamos<br />

entender melhor no homem moderno, aquilo que separa seus interesses<br />

particulares dos coletivos. Penso que nesse último ponto não existe<br />

qualquer distinção entre tais interesses, sejam eles particulares ou públicos.<br />

Enfim, o declínio do político faz ruir com ele, a natureza que dá sentido às<br />

instituições públicas. Neste caso, interesse e medo resultam em submissão.<br />

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|10<br />

Sérgio folheando o livro<br />

que conta a história da<br />

Dimep e vendo com<br />

orgulho ao lado da<br />

esposa Eliana, como<br />

a Hora Sol se tornou<br />

uma referência em seu<br />

segmento


MATÉRIA DE CAPA<br />

DO RELÓGIO DE PONTO AO MUNDO NOVO DA TECNOLOGIA<br />

Sérgio Hermínio Fausto e uma linda<br />

história de trabalho na Hora Sol<br />

Os laços profissionais da Hora Sol com a DIMEP, empresa pioneira e líder no mercado<br />

de produtos para controle de acesso e registro de ponto, são bem mais amplos do que<br />

possamos imaginar. A história de ambas é semelhante: pioneirismo, desafios e inovação<br />

tecnológica pontuando um relacionamento comercial por mais de 50 anos.<br />

Julho de <strong>2019</strong>. Estão reunidos na<br />

sede da Hora Sol em Araraquara os<br />

clientes, colaboradores e amigos do<br />

casal Eliana e Sérgio Hermínio Fausto,<br />

proprietário da empresa que mantém<br />

fortes vínculos comerciais com a<br />

DIMEP. Um dos objetivos do encontro<br />

é apresentar a todos, através de palestras,<br />

a evolução tecnológica dos<br />

equipamentos e as inovações deste<br />

setor, com foco nas mudanças que<br />

vêm acontecendo por conta da Reforma<br />

Trabalhista e o e-Social, envolvendo<br />

diretamente o setor de RH das<br />

empresas.<br />

De acordo com o diretor Sérgio<br />

Hermínio Fausto, a Hora Sol sempre<br />

esteve compromissada com a qualidade<br />

e o atendimento destinado aos<br />

seus clientes. “Aliamos estes fatores<br />

aos processos de transformação que<br />

normalmente ocorrem, para dar segurança<br />

ao controle de acesso e registro<br />

de ponto dos colaboradores”, disse<br />

ele na abertura do evento.<br />

O COMEÇO DE TUDO<br />

A tradição da Hora Sol neste segmento<br />

é formada por pioneirismo,<br />

Fotos: Infinity Fotografia Araraquara<br />

Equipe de colaboradores da Hora Sol durante a realização do evento, que se<br />

transformou em momentos de reflexão sobre a trajetória percorrida pela empresa desde<br />

1971, quando ela foi criada<br />

ousadia e visão empresarial, fatores<br />

que dignificam o trabalho de Sérgio<br />

Hermínio Fausto em uma história que<br />

começa a ser escrita em 1969, quando<br />

um aluno torna-se concessionário<br />

da DIMEP, fabricante de relógios de<br />

ponto a partir de 1936.<br />

Em 1969, Sérgio Fausto fez inscrição<br />

no Instituto Brasileiro de Relojoaria,<br />

uma das tantas atividades<br />

do professor Dimas de Melo Pimenta,<br />

que criou a escola. Sérgio<br />

fez o curso por correspondência<br />

e se diplomou<br />

em março de 1971. Foi a<br />

Sérgio Fausto e os<br />

componentes da equipe<br />

técnica da empresa:<br />

Kelvem, Genivaldo,<br />

Márcio, Felipe e Vagner<br />

partir daí que passou a ser concessionário<br />

da DIMEP.<br />

Em 1972, Sérgio iniciou o primeiro<br />

estágio em relógio de ponto na Tagus-<br />

Dimep, em Pinheiros. O segundo estágio<br />

foi no ano seguinte, já na DIMEP<br />

no Alto de Pinheiros.<br />

O empresário conta que naquele<br />

tempo, seu veículo era uma lambreta,<br />

com a qual viajava para toda região,<br />

chegando a instalar algumas redes de<br />

relógios nas rodoviárias de São José<br />

do Rio Preto, Araçatuba e Guaraçai.<br />

“O primeiro carro, um Fusca 1969,<br />

foi comprado em 1974 e me deu<br />

melhores condições para atender a<br />

clientela”, comenta. Até o número de<br />

telefone de contato, de apenas cinco<br />

dígitos ainda está em suas lembranças:<br />

2-4548.<br />

CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE<br />

11|


Psicóloga Fabiane Prado falou do Futuro do RH<br />

Advogado Ricardo Monnazzi e a Reforma Trabalhista e o Impacto do e-Social<br />

LEMBRANÇAS<br />

A transformação da Hora Sol a<br />

partir dos anos 70 foi sendo feita de<br />

forma moderada e equilibrada, acompanhando<br />

a tecnologia e implantando<br />

sistemas de gestão que lhe garantissem<br />

uma abrangência regional.<br />

Em 1978, a empresa construiu seu<br />

primeiro prédio - uma área total de<br />

40m² - na Rua Barão do Rio Branco,<br />

1441: “Ali permanecemos até 9 de<br />

julho de 2009, ou seja 31 anos, data<br />

em que mudamos para o atual prédio,<br />

na avenida Jorge Haddad”, recorda<br />

Sérgio Fausto.<br />

No ano de 2000, a DIMEP estendeu<br />

a área de atuação de Sérgio<br />

Fausto, para que assumisse a região<br />

de Ribeirão Preto. Neste ano, montou<br />

outro escritório naquela cidade e<br />

designou o filho Dimas Fausto para<br />

gerenciar, com o nome de Comercial<br />

Hora Sol Araraquara, hoje denominada<br />

Dimastec. Os dados fazem parte<br />

da publicação feita pela DIMEP em<br />

2016 nas comemorações dos seus<br />

80 anos de atividades.<br />

Para o empresário, hoje as inovações<br />

não devem ocorrer apenas<br />

tecnicamente, tornando-se de extrema<br />

importância o acompanhamento<br />

organizacional das empresas; daí, a<br />

realização de duas palestras com te-<br />

Durante o workshop, Roberto e Ederson<br />

mostram as inovações da DIMEP<br />

mas ligados às mudanças que vêm<br />

ocorrendo por conta das reformas trabalhistas.<br />

Isso implica na reformulação<br />

dos serviços praticados pela área<br />

de recursos humanos das empresas.<br />

AS PALESTRAS<br />

O Futuro do RH, tema da palestra<br />

ministrada por Fabiane Prado, diretora<br />

Executiva da MAF Consultores<br />

Associados e do Espacio Crescer,<br />

alertou os empresários para os novos<br />

moldes de administração de pessoal.<br />

A palestrante, com enorme experiência<br />

- mais de 20 anos no segmento de<br />

RH, disse que o objetivo é sensibilizar<br />

os profissionais envolvidos na gestão<br />

de pessoas e que todos devem andar<br />

juntos com a tecnologia: “Hoje o mundo<br />

mudou, a tecnologia evoluiu muito,<br />

as coisas estão mais rápidas, porém<br />

fica o questionamento: o RH vai deixar<br />

de existir, ele já não é mais importante?<br />

Pelo contrário, o papel do RH<br />

em todo esse processo de mudanças<br />

nas organizações é fundamental”, comentou<br />

Fabiane.<br />

O advogado Ricardo Monazzi,<br />

também palestrante, destacou a<br />

importância da Hora Sol promover<br />

o encontro visando apresentar aos<br />

empresários dentro deste universo<br />

novo que é a Reforma Trabalhista e<br />

o e-Social, o ‘compliance trabalhista’<br />

que é a necessidade de ter o produto<br />

Hora Sol ajudando na forma correta<br />

de anotar a jornada e passar com segurança<br />

os dados ao e-Social. Tudo se<br />

transforma num conjunto de informações<br />

que significa agir de acordo com<br />

uma regra, que é estar em “compliance”,<br />

estar em conformidade com leis<br />

e regulamentos externos e internos,<br />

sinalizou o palestrante.<br />

Fotos: Infinity Fotografia Araraquara<br />

Empresário Sérgio Hermínio Fausto,<br />

ressaltando a missão da Hora Sol em um<br />

segmento tão importante na atualidade<br />

SOLUÇÕES DE PONTO E ACESSO<br />

Catraca com leitura<br />

de código de barras<br />

SERVIÇO<br />

HORA SOL TECNOLOGIA<br />

Avenida Jorge Haddad, 552<br />

Vila Xavier - Araraquara<br />

Contatos:<br />

(16) 3322-5933 / 99711-1597<br />

email: adm01@horasol.com<br />

WWW.HORASOL.COM<br />

Relógio<br />

de ponto<br />

da DIMEP<br />

com a mais<br />

avançada<br />

tecnologia, faz<br />

parte da lista<br />

de produtos<br />

da Hora Sol<br />

Catraca de acesso<br />

a cadeirante<br />

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A foto marcada pelo tempo. Era de 1970,<br />

saída da missa na Igreja Matriz<br />

Renatinho jogou no Atlas, do saudoso<br />

técnico Armando Clemente<br />

HOMENAGEM<br />

RENATO HADDAD<br />

Uma história feita<br />

por desafios<br />

É impossível desvincular a imagem de Renato Haddad das<br />

atividades que desenvolveu em nossa cidade: empreendedor,<br />

ex-presidente do Clube Araraquarense, ex-presidente da<br />

ACIA, secretário de Desenvolvimento Econômico, secretário<br />

de Cultura, sempre com planos para fazer da sua terra<br />

natal, uma cidade respeitada.<br />

O basquete do Araraquarense em 1975<br />

Campeonato Interno do Araraquarense<br />

Um menino sonhador, sempre disse<br />

a mãe Luiza Apparecida Spadoni<br />

Haddad. Mais que isso, comentava o<br />

irmão Jeferson: “Ele é muito ousado,<br />

corajoso, arranja forças para lutar em<br />

defesa de uma causa”. Ambos falavam<br />

de Renatinho Haddad que num<br />

certo dia, percorreu um hiato entre a<br />

infância e o aniversário de 33 anos do<br />

SOMZÃO, conceituada loja de som e<br />

acessórios.<br />

Nascido em abril de 1961 num sobrado<br />

da Rua 9 de Julho (atualmente<br />

a Lojas Cem), Renato foi ter aos 19<br />

anos o golpe mais violento da sua<br />

vida: o pai Talel Feres Haddad, que<br />

com idade avançada, lamentavelmente<br />

desapareceu ao sair de casa numa<br />

manhã. O carinho das irmãs Marlene,<br />

Marly, Marisa, o amor da mãe Luiza<br />

somados a presença diária de Jeferson,<br />

aconselhando e ensinando, fizeram<br />

o caçula Renato entender que<br />

precisaria sempre usar sua garra para<br />

sair vitorioso.<br />

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />

15|


Jefinho e o irmão Renato que tinham em Araraquara as<br />

duas lojas do Somzão<br />

O desempenho que teve dentro do comércio, levou Renatinho a ser<br />

eleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Araraquara<br />

Da infância feliz, ele trazia boas recordações:<br />

“Fiz o primeiro e segundo<br />

anos no Carlos Baptista Magalhães;<br />

em janeiro de 1970, minha família se<br />

mudou para a rua 6 esquina da Dom<br />

Pedro. Acho que morar ali mudou minha<br />

vida, pois um mundo de opções<br />

se abriu para mim”, contava. O terceiro<br />

e quarto anos de grupo ele fez no<br />

Antonio J. de Carvalho e, sendo o ano<br />

da Copa do México (1970), começou<br />

a jogar futebol na Praça Pedro de Toledo.<br />

“Éramos os moleques do “Largo<br />

da Câmara”, vidrados com a conquista<br />

da Jules Rimet e só entrávamos na<br />

classe quando a professora vinha nos<br />

buscar, pois jogávamos futebol até o<br />

último instante. Dali, da praça, partíamos<br />

para todos os campinhos, jogando,<br />

brincando e conhecendo a cidade.<br />

Fui campeão dente de leite pelo Atlas,<br />

do sempre querido Armando Clemente”,<br />

dizia ele cheio de alegria.<br />

Aos 18 anos, seu irmão Jeferson,<br />

que exercia engenharia, voltando<br />

para a cidade, montou o Somzão<br />

Acessórios e levou Renato para trabalhar<br />

com ele (eram duas lojas em<br />

prédios próprios). Ao mesmo tempo<br />

em que trabalhava, formou-se em<br />

Direito em 1984, e três anos depois<br />

casou-se com Léa com quem tem um<br />

filho: Renato, também formando em<br />

Direito.<br />

SUAS OUTRAS ATIVIDADES<br />

No Clube Araraquarense, Renato<br />

Haddad teve importante atuação; tornou-se<br />

conselheiro no início dos anos<br />

1990 e, em 2003 foi eleito presidente<br />

com 62% dos votos dos associados e<br />

reeleito em 2005.<br />

Um outro desafio estava por vir:<br />

em 2010, foi eleito presidente da<br />

ACIA, onde procurou realizar um trabalho<br />

sério e compromissado para o<br />

desenvolvimento das empresas da<br />

cidade, ao lado dos diretores, conselheiros,<br />

associados e funcionários.<br />

“Implantamos algumas atividades<br />

como o Clube de Benefícios, Banco<br />

de Talentos, AdvocACIA, Universidade<br />

ACIA, além de nos tornarmos Agente<br />

de Registro de Certificação Digital.<br />

Também trabalhamos para o retorno<br />

da Serasa à entidade”, argumentava.<br />

Renato lembrava de muitos amigos<br />

que o ajudaram a vencer as<br />

eleições na ACIA, entre eles, o ex<br />

presidente Valter Merlos. O cargo de<br />

presidente da entidade praticamente<br />

alterou sua rotina de empreendedor,<br />

pois além de estar diariamente no<br />

Clube Araraquarense, fazia o mesmo<br />

em relação à ACIA, praticamente todas<br />

as tardes.<br />

Foi durante sua gestão no Araraquarense,<br />

que aconteceu uma das<br />

mais importantes transações imobiliárias<br />

da história de Araraquara:<br />

a compra do Estádio Municipal. Ao<br />

anexar o estádio ao clube, valorizou<br />

sobremaneira o patrimônio do Araraquarense.<br />

Na época foi uma atitude<br />

corajosa de Renato Haddad, ressaltam<br />

ainda hoje os associados.<br />

Desde o ano passado, acometido<br />

por uma doença degenerativa – Esclerose<br />

Lateral Amiotrófica, a ELA, por<br />

várias vezes foi levado ao Hospital<br />

São Paulo, onde era acompanhado<br />

por profissionais. No HSP, Renato<br />

Talel Haddad faleceu no dia primeiro<br />

de julho, entristecendo a nossa cidade<br />

e deixando verdadeira legião de<br />

amigos.<br />

|16<br />

Sua posse como presidente da ACIA<br />

substituindo o amigo Valter Merlos, foi<br />

motivo de uma grande festa no Clube<br />

Araraquarense


17|


ARTIGO<br />

Número de empresas varejistas<br />

sofre redução em Araraquara<br />

Estudo do Sincomercio Araraquara revela queda de 26,5% no número de estabelecimentos<br />

no ano de 2018, em relação a 2017<br />

O Núcleo de Economia do Sincomercio<br />

Araraquara, em levantamento<br />

elaborado a partir de dados do sistema<br />

cadastral da entidade, divulga<br />

a quinta edição do mapeamento do<br />

comércio varejista. O estudo analisa<br />

as variações ocorridas nos principais<br />

corredores comerciais de Araraquara,<br />

além de revisar o nível de concentração<br />

do varejo pelas principais ruas e<br />

avenidas da cidade.<br />

Nesta edição, o universo analisado<br />

é de 4.013 empresas do varejo,<br />

sendo que em 2017 esse número<br />

atingia 5.464. Após três anos de<br />

abertura de novos empreendimentos,<br />

com crescimento de 24,2% em 2015,<br />

51,6% em 2016 e 4,5% em 2017, o<br />

ano de 2018 foi o primeiro desta série<br />

histórica a registrar redução no número<br />

total de lojas em funcionamento.<br />

A queda foi de 26,5% em relação a<br />

2017.<br />

Na crise econômica há um<br />

declínio da atividade comercial. A<br />

demanda por consumo diminui,<br />

o que leva à diminuição da taxa<br />

de lucro das empresas. Como<br />

as empresas passam a lucrar<br />

menos, muitas delas acabam<br />

demitindo funcionários e isso<br />

leva ao aumento de taxas de<br />

desemprego. Com mais pessoas<br />

desempregadas, a renda diminui,<br />

o que leva a um menor consumo<br />

das famílias, ou seja, menor<br />

demanda. Cria-se então um ciclo<br />

que tende a se reproduzir e se<br />

intensificar. Para frear o ciclo,<br />

é necessário adotar políticas<br />

econômicas de estímulo à<br />

economia e o sucesso – ou não –<br />

dessas medidas, vai determinar a<br />

intensidade e duração das crises.<br />

Entre os anos de 2014 e 2017,<br />

a própria crise econômica foi determinante<br />

para a elevação no ritmo de<br />

novos estabelecimentos comerciais,<br />

uma vez que muitas pessoas que per-<br />

Variação dos estabelecimentos por bairro e total – 2014 a 2018<br />

Além do varejo, outros setores são atingidos na crise<br />

econômica e acabam encerrando as atividades como<br />

ocorreu com a Academia Life, em julho<br />

deram seus empregos, encontraram<br />

no empreendedorismo uma forma<br />

de assegurar sua fonte de renda.<br />

Porém, grande parte desses pequenos<br />

empreendimentos não possuem<br />

|18


o planejamento e o conhecimento<br />

adequados para gestão do negócio.<br />

Simbolizado pelo microempreendedor<br />

individual, que representa cerca<br />

de 21,5% dos lojistas da cidade, o<br />

“empreendedorismo por necessidade”<br />

foi o mais impactado, contribuindo<br />

significantemente com o total das<br />

1.450 lojas fechadas no período.<br />

De outra parte, o próprio orçamento<br />

reduzido desse tipo de empreendimento<br />

não permite a sua instalação<br />

na região central e acaba gerando<br />

uma migração para bairros periféricos,<br />

promovendo a expansão desses<br />

corredores comerciais mais distantes<br />

do centro. A despeito de todos os<br />

bairros terem apresentado variação<br />

negativa no período analisado, a região<br />

central fechou mais empreendimentos<br />

em relação a outras regiões.<br />

Para exemplificar, enquanto no centro<br />

houve queda de 26,2% no total de<br />

lojas em funcionamento, a redução<br />

na região da Av. Bento de Abreu e proximidades<br />

foi de apenas 2%.<br />

Apesar da descentralização que<br />

vem sendo observada desde o início<br />

deste mapeamento, em 2014,<br />

ainda é expressiva a participação da<br />

região central no comércio varejista,<br />

responsável por aproximadamente<br />

21,5% dos 4.013 estabelecimentos<br />

ativos na cidade. Na comparação com<br />

2017, essa participação se manteve<br />

estável, entretanto, ela já foi maior,<br />

chegando a representar 35% do varejo<br />

araraquarense em 2014.<br />

A preferência pelos corredores<br />

centrais está associada, sobretudo,<br />

à ótima infraestrutura já existente<br />

na região, como também ao intenso<br />

Embora seja<br />

uma atividade<br />

diferente do<br />

varejo, ainda<br />

que comercial,<br />

é triste nos<br />

depararmos<br />

com situações<br />

assim, levando<br />

a empresa a<br />

colocar o aviso<br />

na porta que a<br />

sua vida chegou<br />

ao fim<br />

A aposta no comércio localizado ainda visa garantir<br />

aos bairros mais afastados, a possibilidade de suprir<br />

as necessidades de compras na própria região, e<br />

aos lojistas assegurarem sua rentabilidade.<br />

fluxo de pessoas que circulam por<br />

esses pontos, aumentando a exposição<br />

das lojas, o contato com os<br />

consumidores e as possibilidades de<br />

venda. Contudo, os custos de locação<br />

desses imóveis podem desfavorecer<br />

a instalação de micro e pequenos<br />

empreendimentos. A dificuldade de<br />

estacionamento também tem representado<br />

um entrave para as lojas, já<br />

que os consumidores preferem locais<br />

de mais fácil acesso, e também cada<br />

vez mais optam pela praticidade e<br />

economia de tempo, buscando locais<br />

mais próximos de suas residências.<br />

A descentralização dos empreendimentos<br />

melhora, ainda, a distribuição<br />

do fluxo comercial e a desobstrução<br />

das principais vias da cidade.<br />

Tal característica nos<br />

mostra uma cidade<br />

mais moderna, melhor<br />

planejada e com maiores<br />

facilidades ao consumidor.<br />

A aposta no<br />

comércio localizado<br />

ainda visa garantir aos<br />

moradores dos bairros mais afastados,<br />

a possibilidade de suprirem suas<br />

necessidades na própria região, e aos<br />

lojistas, assegurarem sua rentabilidade.<br />

Com isso ocorre uma descaracterização<br />

do comércio central, estabelecendo<br />

uma relação mais próxima<br />

entre comerciante e consumidor, e<br />

proporcionando uma fidelidade maior<br />

entre os agentes econômicos.<br />

O que ocorre em Araraquara é<br />

uma tendência que se constata em<br />

diversas cidades do Brasil. O consumidor<br />

está cada vez mais exigente e<br />

a concorrência cada vez maior, fazendo<br />

com que o comerciante precise<br />

utilizar toda sua capacidade para<br />

manter-se no mercado. Dessa forma,<br />

uma aproximação maior ao consumidor,<br />

levando os produtos a locais mais<br />

próximos dele, acaba por contemplar<br />

as necessidades práticas do dia a dia.<br />

O mais importante é lembrar que<br />

todo empreendimento necessita cada<br />

vez mais de planejamento e atenção<br />

às tendências comportamentais do<br />

seu consumidor. A alta mortalidade<br />

dos empreendimentos comerciais em<br />

Araraquara tem íntima relação com a<br />

falta desses atributos. Em busca do<br />

aprimoramento da competitividade<br />

do comércio varejista local, o Sincomercio<br />

Araraquara realizou durante<br />

o primeiro semestre de <strong>2019</strong>, o projeto<br />

“Varejo Expert” com objetivo de<br />

trazer mais especialização para os<br />

empresários, gerando melhores oportunidades<br />

e foco no desenvolvimento<br />

econômico e comercial da região.<br />

SERVIÇO<br />

Sindicato do Comércio Varejista de<br />

Araraquara (Sincomercio)<br />

Avenida São Paulo, 660 • Centro<br />

Contato: (16) 3334 7070<br />

sincomercio@sincomercioararaquara.com.br<br />

www.sincomercioararaquara.com.br<br />

19|


No Sicoob Central Cecresp estão agregadas 110<br />

cooperativas financeiras, uma delas o Sicoob da Barroso,<br />

que cada vez mais capacita seus profissionais visando o<br />

fortalecimento da instituição no Estado.<br />

A primeira loja da cooperativa na Rua Toad, 31, em Rochdale<br />

Renata e os brasileiros participantes do programa<br />

CONHECIMENTO<br />

Renata Orloski participa de Intercâmbio<br />

Técnico da Confebras na Inglaterra<br />

Ligada profissionalmente à história do Sicoob da Barroso,<br />

Renata é a primeira representante do Estado de São Paulo<br />

a participar do Intercâmbio Técnico da Confebras na<br />

Inglaterra, lugar onde nasceu o cooperativismo.<br />

As lideranças do sistema cooperativista<br />

em nosso país tiveram em<br />

maio, uma grande oportunidade de<br />

aprendizado no exterior. Alguns profissionais<br />

do setor participaram do<br />

Programa de Intercâmbio Técnico da<br />

Confebras (Confederação Brasileira<br />

das Cooperativas de Crédito), na Inglaterra.<br />

O curso realizado durante<br />

oito dias no The Co-operative College,<br />

instituição educacional britânica<br />

que se dedica à promoção de valores,<br />

ideais e princípios cooperativos, teve<br />

a parceria da ABCUL, Associação de<br />

Cooperativas de Crédito Britânicos<br />

e do Rochdale Pioneers Museum,<br />

que está alojado no edifício onde a<br />

Rochdale Equitable Pioneers Society<br />

começou a operar em 21 de dezembro<br />

de 1844. O museu é considerado<br />

o berço do moderno movimento<br />

cooperativo. Ele está localizado em<br />

Rochdale, Greater Manchester. Os<br />

participantes passaram por um programa<br />

de estudos em Manchester,<br />

Liverpool e Londres.<br />

A foto que mostra Renata, retrata<br />

o museu em Rochdale (não é uma<br />

reconstrução), mas a sala da primeira<br />

cooperativa do mundo<br />

ARARAQUARA NA HISTÓRIA<br />

Renata Orloski, do Sicoob Araraquara<br />

(agência da Avenida Barroso).<br />

pela primeira vez participou do programa<br />

da Confebras recebendo no<br />

final sua certificação no The Co-operative<br />

College, uma das mais importantes<br />

cooperativa college da Inglaterra<br />

com 100 anos de existência.<br />

|20


21|


ESCOLA DE MÚSICA<br />

Piano centenário retorna à<br />

casa do Maestro José Tescari<br />

Cria-se em Araraquara um dos mais arrojados programas<br />

sociais visando dar formação musical às crianças. O<br />

movimento nasce de uma ação conjunta entre os clubes<br />

Rotary da cidade, empresários e músicos voluntários.<br />

Também presentes ao ato, o entusiasta<br />

do projeto Joel Aranha e José Eduardo<br />

Delfino, neto do maestro Tescari, que se<br />

emocionaram com o retorno do piano<br />

centenário e a concretização do projeto<br />

da Escola de Música “Maestro José<br />

Tescari”. Ainda na foto, Valter Merlos, a<br />

esposa Célia e os músicos participantes do<br />

movimento.<br />

vatório Dramático e Musical de Araraquara,<br />

uma das primeiras escolas do<br />

gênero do estado. Em 1943, fundou a<br />

orquestra sinfônica de Araraquara e<br />

em 1947 o quarteto de cordas.<br />

A Escola de Música “Maestro José<br />

Tescari” foi criada e é dirigida por um<br />

grupo de amigos, com apoio dos clubes<br />

de Rotary de Araraquara e músicos<br />

voluntários da cidade. A inauguração<br />

da Escola será em breve, mas<br />

já foi montada uma primeira turma<br />

para um curso de férias. Os cursos<br />

são gratuitos e as inscrições já podem<br />

ser feitas pelo celular 99292-2033,<br />

com Marli. Um dos requisitos aos alunos<br />

será a frequência escolar regular.<br />

Os músicos e professores voluntários<br />

da primeira turma da Escola, João<br />

Portero e André do Pistão convidam<br />

músicos interessados em participar<br />

de forma voluntária no projeto. “A escola<br />

está aberta aos amigos músicos<br />

que queiram doar parte do seu tempo<br />

e ministrar aulas na escola”, diz André<br />

do Pistão.<br />

VALTER MERLOS<br />

Parte da história cultural de Araraquara<br />

foi resgatada esta semana,<br />

com o retorno do piano centenário<br />

que pertenceu ao maestro José Tescari<br />

à casa onde ele morou, localizada<br />

à Rua Carlos Gomes, nº 1116, no<br />

centro de Araraquara.<br />

Totalmente restaurado por iniciativa<br />

do neto de Tescari, o rotariano<br />

José Eduardo Delfino, o piano foi cedido<br />

agora para a Escola de Música<br />

“Maestro José Tescari”, instalada na<br />

casa onde o maestro viveu com família<br />

e compôs muitas de suas músicas<br />

nesse piano inglês Bentley.<br />

José Tescari nasceu em Legnano,<br />

Itália, em 5 de julho de 1882. Estudou<br />

violino e harmonia com seu pai,<br />

Domingos Tescari, que era professor<br />

do conservatório de Gênova. Aos oito<br />

anos de idade fez seu primeiro concerto,<br />

tocando para o Rei Humberto I.<br />

Em 1894 radicou-se no Brasil,<br />

onde continuou seus estudos em Itu,<br />

no colégio São Luis. Atuou e lecionou<br />

nas cidades de Itu, Araraquara e Rio<br />

de Janeiro, mudou-se para Araraquara,<br />

onde fundou, em 1928, o Conser-<br />

Inegável<br />

o trabalho<br />

realizado por<br />

Tescari para<br />

nossa cidade;<br />

sua história<br />

agora se<br />

repete com a<br />

dedicação do<br />

empresário<br />

Valter Merlos<br />

Presente ao ato da entrega do<br />

piano restaurado à escola, o empresário<br />

Valter Merlos, representando o<br />

Rotary Clube “Morada do Sol”, agradeceu<br />

aos voluntários empenhados<br />

no projeto. “Estamos vendo um sonho<br />

realizado com o retorno do piano à<br />

casa com esta finalidade tão especial<br />

de poder proporcionar a jovens<br />

que não têm condições financeiras, o<br />

aprendizado de música”, disse.<br />

É importante ressaltar que Merlos<br />

é um dos maiores incentivadores deste<br />

movimento em Araraquara, tendo<br />

até mesmo disponibilizado o prédio<br />

que foi residência do Maestro José<br />

Tescari para instalação da escola.<br />

|22


Raphael Moraes - gerente de operações<br />

do Bob´s, Antonio Munhoz - Diretor de<br />

operações, Alan Zacharias - proprietário,<br />

Adriana Zacharias, Cristina Stenica -<br />

Consultora de negócios, Alana e Adrielly.<br />

SHOPPING JARAGUÁ<br />

Conveniência, agilidade e personalização<br />

de produtos marcam reabertura do Bob’s<br />

Ponto de venda conta com estilo contemporâneo e experiência de consumo exclusiva.<br />

Os moradores de Araraquara passam<br />

a contar com um Bob’s reformado<br />

e o conceito de uma marca extremamente<br />

forte na área gastrônomica<br />

do Shopping Jaraguá. Já em plena<br />

atividade, o ponto de venda oferece<br />

uma experiência de consumo única,<br />

na qual os pedidos poderão ser feitos<br />

diretamente no caixa ou em totens<br />

de autoatendimento. Além disso, os<br />

clientes poderão desfrutar de molho<br />

à vontade – uma exclusividade do<br />

Bob’s –, utilizar o refil de refrigerantes<br />

e optar por sanduíches em tamanhos<br />

P, M, G.<br />

Outro diferencial único da rede é<br />

a possibilidade de pedir um item do<br />

sanduíche “no capricho”. O consumidor<br />

pode escolher qualquer insumo<br />

em dobro, exceto pão e carne, sem<br />

custo adicional. A loja serve o cardápio<br />

completo do Bob’s, com sanduíches,<br />

batata-frita, milk-shakes, além<br />

de toda a linha de sobremesas.<br />

“Estamos muito satisfeitos em<br />

reabrir o Bob’s do Shopping Jaraguá e<br />

apresentar ao consumidor os nossos<br />

produtos e inovações tecnológicas. O<br />

cliente terá uma experiência única,<br />

afirma Marcelo Tristão, diretor de desenvolvimento<br />

do Bob’s.<br />

Os visitantes podem conhecer<br />

ainda as novidades da rede, como a<br />

campanha Dupla Bob’s, uma deliciosa<br />

promoção de lanche com bebida<br />

por R$ 14,90. Ela oferece três opções<br />

de sanduíches com duas carnes: Big<br />

Bob, Cheddar Duplo ou Double Barbecue.<br />

Para acompanhar, o consumidor<br />

pode escolher entre o milk-shake de<br />

300 ml ou o refil de refrigerante.<br />

Outro novo produto no cardápio<br />

é o sanduíche Bob’s Tentador. Entre<br />

seus ingredientes está o inédito pão<br />

brioche, um suculento e exclusivo<br />

hambúrguer de 160g e uma outra<br />

novidade, a sobrecoxa de frango empanada<br />

de 120g. Na linha de gelados,<br />

o Bob’s combinou duas preferências<br />

nacionais com o Milk-Shake, Twister e<br />

Big Cascão de Negresco® com Leite<br />

Moça®, uma parceria com a Nestlé.<br />

A loja gera 12 empregos diretos<br />

e 30 indiretos e está preparada para<br />

atender cerca de 7 mil clientes por<br />

mês. Atualmente, o estado de São<br />

Paulo conta com 154 pontos de venda<br />

do Bob’s, sendo dois em Araraquara.<br />

A rede tem a expectativa de abrir<br />

mais dez unidades no estado até o<br />

final do ano.<br />

Av. Alberto Benassi, 2270 •<br />

Araraquara/SP<br />

Diariamente, das 11h às 22h<br />

23|


GILBERTO CHIERICE<br />

Obrigado doutor,<br />

pela esperança<br />

Pacientes com câncer em<br />

todo o país viram em<br />

Gilberto Chierice uma luz<br />

para a cura. Não deu.<br />

Por mais de 25 anos, o cientista<br />

Gilberto Chierice levou esperança e<br />

cura a centenas de pacientes oncológicos.<br />

Conhecido como uma pessoa<br />

simples e de enorme coração, tinha<br />

um trabalho definido como excepcional<br />

e competente.<br />

Em 2016, o cientista foi homenageado<br />

pela SABSA - Sociedade Amigos<br />

do Bairro de Santa Angelina, com<br />

o diploma de Honra ao Mérito aos cidadãos<br />

de vários setores que se destacaram,<br />

sempre no ano anterior. O<br />

professor aposentado da Universidade<br />

de São Paulo (USP), e pesquisador<br />

Gilberto Orivaldo Chierice, teve seus<br />

Chierice na noite em<br />

que foi homenageado<br />

na SABSA, ao lado<br />

de Osvaldo Tucci<br />

Neto (escoteiros),<br />

José Carlos Porsani<br />

(vereador) e Antonio<br />

Rodrigues dos Santos<br />

Neves (escoteiros)<br />

méritos reconhecidos, sendo ovacionado<br />

pelos presentes; foi ele quem<br />

desenvolveu a Fosfoetanolamina, a<br />

substância que segundo o cientista,<br />

poderia curar o câncer.<br />

Chierice coordenou por mais de<br />

20 anos os estudos com a Fosfoetanolamina<br />

sintética, que simula a<br />

substância presente no organismo<br />

e sinaliza células cancerosas para a<br />

remoção pelo sistema imunológico. “A<br />

fosfo está aí, à disposição, para quem<br />

quiser curar câncer, não precisam pagar<br />

por isso, já pagaram o meu salário<br />

para eu pesquisar, portanto a cura é<br />

do povo”, ressaltava o especialista,<br />

nos desafios que teve com os grandes<br />

laboratórios.<br />

O professor foi morador do Santa<br />

Angelina, amigo de todos, simples,<br />

simpático e solícito. A homenagem foi<br />

um evento especial, com pessoas de<br />

grande importância para a sociedade<br />

e com a marca SABSA que valeu muito<br />

para ele. Faleceu no dia 19 de julho,<br />

sendo sepultado em São Carlos.<br />

|24


25|


MERCADO<br />

Saradafit no<br />

comércio eletrônico<br />

O sistema de estoque é controlado por softwares e<br />

atualizado a cada venda<br />

Há um ano instalada na Incubadora<br />

de Empresas de Araraquara,<br />

a Saradafit, de moda fitness, adere<br />

neste mês ao comércio eletrônico, via<br />

e-commerce, para vendas no varejo.<br />

Com a nova ferramenta, os sócios<br />

Antônio Piani Neto e Susana Ribeiro<br />

projetam um crescimento de 30%<br />

no faturamento global da empresa.<br />

Atualmente, a Saradafit produz 400<br />

peças por mês.<br />

Segundo Antônio Piani, as vendas<br />

online são seguras para os consumidores<br />

e para os empresários. O<br />

sistema de estoque é controlado por<br />

softwares e atualizado a cada venda.<br />

VARIEDADES<br />

|26<br />

Outros fatores positivos mencionados<br />

por Piani são a comodidade<br />

dos clientes para a escolha da variedade<br />

de produtos no conforto do<br />

lar, a flexibilidade de horários, promoções<br />

especiais em combos, clube<br />

de vantagens, novidades por email e<br />

WhatssApp, e a tendência dos jovens<br />

de comprarem pelo celular.<br />

“Nós estamos acompanhando as<br />

mudanças e os avanços do mercado<br />

varejista, e o futuro é o comércio eletrônico<br />

que abre as portas também<br />

para as empresas de menor porte”,<br />

afirma.<br />

Susana Ribeiro e Antônio Piani Neto, sócios na Saradafit, aguardam<br />

crescimento de 30% com o comércio eletrônico<br />

Susana acrescenta que a qualidade<br />

dos produtos é o principal foco<br />

da empresa. “Nossos clientes são esportistas<br />

de academias e praticantes<br />

de yoga, crossfit, corridas, entre outros.<br />

Por isso, confeccionamos peças<br />

resistentes, com material sintético e<br />

acabamento UV”.<br />

Na visão do vice-prefeito e secretário<br />

do Trabalho e do Desenvolvimento<br />

Econômico, Damiano Neto,<br />

a adesão da Saradafit às vendas<br />

online vem ao encontro<br />

das inovações na<br />

Incubadora, com as<br />

instalações de startup<br />

de Tecnologia da<br />

Informação e Comunicação.<br />

“A Incubadora fornece<br />

suporte e orienta<br />

gestão em diversos<br />

ramos da economia.<br />

Também implantamos uma sala destinada<br />

para novos empreendedores<br />

da Tecnologia da Informação e Comunicação<br />

desenvolverem projetos.<br />

Acredito que haverá uma interação<br />

produtiva entre os incubados, pois<br />

todos necessitam de tecnologia para<br />

evoluir”, observa Damiano.<br />

EXPANSÃO<br />

Susana Ribeiro<br />

agora de olho nas vendas pela internet<br />

Para o gerente executivo da Incubadora,<br />

Lucas Campanha, a Saradafit<br />

se consolida a cada dia na região e,<br />

em breve, conquistará mais clientes<br />

em outros estados do Brasil com as<br />

vendas on-line.<br />

As compras on-line estão à disposição<br />

dos clientes no site www.<br />

saradafit.com.br e mais informações<br />

podem ser obtidas na sede da Incubadora<br />

na Avenida Jorge Fernandes<br />

Mattos, 311, no 8º Distrito Industrial.


27|


CÉLULAS SOLARES<br />

Para onde vão<br />

nossas pesquisas<br />

Período de estágio na Colorado School of Mines, nos EUA,<br />

foi determinante para a pesquisa que teve a supervisão do<br />

Instituto de Química de Araraquara<br />

|28<br />

A pesquisadora Bruna Bregadiolli,<br />

do Instituto de Química (IQ) da Unesp<br />

de Araraquara, acaba de retornar de<br />

seu período de estágio de pesquisa<br />

no exterior financiado pela Fapesp,<br />

onde desenvolveu novos materiais<br />

funcionais baseados em carbono<br />

para aplicação em células solares.<br />

Tal aplicação é parte da linha de<br />

pesquisa de interesse do Centro de<br />

Desenvolvimento de Materiais Funcionais<br />

da FAPESP na área de energia e<br />

meio ambiente, ao qual a pesquisadora<br />

também está vinculada.<br />

Nesta pesquisa, realizada sob<br />

supervisão da professora Maria Aparecida<br />

Zaghete, do IQ da Unesp de<br />

Araraquara, e integrantes do CDMF/<br />

FAPESP, foram desenvolvidas diversas<br />

técnicas para a produção de novos<br />

materiais, com grupos ancoradores<br />

orgânicos tais como trifenilaminas e<br />

tiofenos ancorados a nanodiamantes<br />

e a derivados de grafeno.<br />

Esses novos materiais possuem<br />

estrutura doador/aceitador quando<br />

ligados covalentemente ao composto<br />

derivado de carbono, dando origem<br />

a um sistema conjugado que poderá<br />

facilitar o transporte de cargas nos<br />

novos compostos. Além disso, o ancoramento<br />

de novos ligantes pode alterar<br />

os níveis de energia dos materiais,<br />

o que pode ser adequado de acordo<br />

com sua aplicação.<br />

No resumo de seu projeto de<br />

pesquisa de pós-doutorado, Bruna<br />

argumenta que a fim de atender a<br />

crescente demanda energética das<br />

últimas décadas, o uso de energias<br />

renováveis, tais como as células fotovoltaicas,<br />

tem se destacado como<br />

forma promissora de energia limpa,<br />

renovável e eficiente para redução<br />

do uso de combustíveis fósseis, não<br />

renováveis e poluentes.<br />

Neste sentido, o Brasil, por sua localização<br />

e extensão territorial, recebe<br />

a energia solar de cerca de 1013<br />

MWh por ano, o que corresponde a<br />

aproximadamente 50.000 vezes o<br />

seu consumo anual de eletricidade.<br />

“Assim, o desenvolvimento de dispositivos<br />

que convertam a luz solar<br />

em energia elétrica utilizando novos<br />

materiais, eficientes e de baixo custo,<br />

Acima: Maria Aparecida Zaghete,<br />

do Instituto de Química da Unesp<br />

de Araraquara; À esquerda, a<br />

pesquisadora Bruna Bregadiolli,<br />

ao centro, com os outros<br />

membros do Sellinger’s Group,<br />

na Colorado School of Mines em<br />

Golden, nos EUA<br />

tem despertado o interesse na comunidade<br />

científíca mundial”, destaca<br />

o texto.<br />

O estágio de pesquisa da pós-doc<br />

da Unesp de Araraquara, possibilitou<br />

o contato da pesquisadora com técnicas<br />

avançadas de síntese e caracterização<br />

de materiais orgânicos e a colaboração<br />

do professor Alan Sellinger e<br />

os membros de seu grupo, tanto para<br />

a obtenção desses novos materiais,<br />

como a futura aplicação em dispositivos.<br />

Além disso, firma a parceria<br />

do grupo de pesquisa do IQ-Unesp/<br />

Araraquara com o grupo da Colorado<br />

School of Mines.<br />

O CDMF, dirigido pelo professor<br />

da UFSCar, Elson Longo da Silva, é<br />

um dos Centros de Pesquisa, Inovação<br />

e Difusão (Cepids) apoiados pela<br />

Fundação de Amparo à Pesquisa do<br />

Estado de São Paulo (Fapesp), e recebe<br />

também investimento do Conselho<br />

Nacional de Desenvolvimento Científico<br />

e Tecnológico (CNPq), a partir<br />

do Instituto Nacional de Ciência e<br />

Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia<br />

(INCTMN).


29|


|30


Acostumado com o útero<br />

materno, o recém-nascido<br />

tende a se sentir mais seguro<br />

no banho de balde, que<br />

reproduz um ambiente já<br />

familiar e aconchegante.<br />

RECURSO FISIOTERAPÊUTICO<br />

Gôta de Leite utiliza banho<br />

de balde em prematuros<br />

Objetivo da técnica é reproduzir o ambiente do útero<br />

materno na hora do banho para relaxar o recém-nascido<br />

Acalmar e facilitar a adaptação<br />

do recém-nascido ao novo ambiente,<br />

reproduzindo no banho as mesmas<br />

condições que ele tinha no útero da<br />

mãe. Estes são alguns dos benefícios<br />

do banho de balde, técnica que<br />

a maternidade Gota de Leite - Fungota<br />

adotou em 2014 na sua UTI Neonatal,<br />

como um recurso fisioterapêutico no<br />

auxílio do tratamento de prematuros.<br />

A iniciativa de implantar a técnica<br />

na maternidade foi da fisioterapeuta<br />

Elaine Pereira Raniero, há cinco anos,<br />

quando ela iniciou seu Doutorado<br />

no Departamento de Puericultura<br />

e Pediatria, Faculdade de Medicina<br />

de Ribeirão Preto (USP), cujo tema<br />

é “Ensaio clínico sobre aplicação de<br />

hidroterapia em recém-nascido prétermo”.<br />

Segundo ela, o banho de balde<br />

pode ser indicado para recém-nascidos<br />

da Unidade de Terapia Intensiva<br />

(UTI) e Unidade de Cuidados Intermediários<br />

(UCI) Neonatais. Muitas vezes,<br />

são bebês ainda em incubadora, sem<br />

capacidade de controle térmico, que<br />

estão há muito tempo internados e<br />

estressam com qualquer tipo de manipulação.<br />

Pode ser indicado para<br />

casos de prematuros que sofrem de<br />

episódios de apneia (se esquecem de<br />

respirar). Parabéns à Gota pela inovação<br />

que vem praticando, pois com a<br />

nova técnica, a criança se sente segura<br />

e muito relaxada.<br />

31|


ARTIGO<br />

Ubiratan Reis<br />

Entre a cruz trabalhista e a espada tributária<br />

As empresas sofrem demais com as obrigações acessórias<br />

trabalhistas e tributárias, cujos ônus são ainda maiores com<br />

relação as micro e às pequenas empresas.<br />

As mobilizações para que essas obrigações sejam extintas têm<br />

se tornado mais abundantes e robustas, como instrumento<br />

apto e eficaz para retomada do crescimento e desenvolvimento,<br />

observa-se, por exemplo, o excesso de normas (leis, decretos,<br />

portarias, etc) que diariamente são editadas sem o mínimo de<br />

critério e que muitas das vezes não têm efeitos práticos. E mais,<br />

a insegurança jurídica se apresenta como outro grave entrave<br />

nos negócios.<br />

Se é verdade que o risco do negócio deve ser atribuído àquele<br />

que vê no mercado uma oportunidade de auferir riqueza, de<br />

forma isonômica, se faz obrigatória a delimitação de suas<br />

obrigações trabalhistas e tributárias, sejam elas as principais,<br />

sejam as acessórias. O que se vê, muitas das vezes, em<br />

especial ao micro e pequeno empresário, é o dilema recorrente<br />

de conseguir atender o peso dos encargos que encarecem os<br />

bens e serviços produzidos.<br />

Deve-se registrar aqui, que o tema abordado não se refere<br />

às obrigações principais (pagar salários, remunerações,<br />

gratificações, etc aos funcionários e recolher tributos aos cofres<br />

públicos), se eleva a discussão ao patamar superior, onde o<br />

empreendedor potencializa e direciona suas energias em criar<br />

empregos, gerar crescimento e desenvolvimento, cumprindo<br />

sua função social. Segundo consta no portal do Senado, o<br />

relatório aprovado pela comissão mista, que trata da Medida<br />

Provisória 881/<strong>2019</strong> (Liberdade Econômica), prevê a imunidade<br />

burocrática para startups e extinção do eSocial.<br />

Os negócios de baixo risco poderão ser (caso se concretize<br />

sua aprovação) explorados por pessoas físicas e jurídicas,<br />

dispensando-se os chamados atos de liberação como licenças,<br />

autorizações, inscrições, registros ou alvarás, bem como,<br />

poderão ser desenvolvidas em qualquer horário ou dia da<br />

semana, desde que respeitem normas de direito de vizinhança,<br />

não causem danos ao meio ambiente, não gerem poluição<br />

sonora e não perturbem o sossego da população.<br />

Entre críticas severas e elogios contumazes, a MP 881 é<br />

considerada por alguns juristas como grande retrocesso dos<br />

direitos sociais e por outros um necessário avanço do Brasil<br />

para desenvolvimento econômico e social. Entre mortos e<br />

feridos, preferimos fazer análise fática e ponderar sobre os<br />

possíveis reflexos que tais medidas poderão surtir no mercado.<br />

Até o momento deste artigo, a MP 881 tramita com projeções<br />

de alterações nas relações de trabalho, como o fim da<br />

obrigatoriedade das Comissões Internas de Prevenção de<br />

Acidentes (Cipas), “exclusão” de aplicação das normas da CLT<br />

aos funcionários que auferem salário acima de 30 salários<br />

mínimos e trabalhos aos domingos e feriados sem que seja<br />

necessária prévia autorização estatal.<br />

Se muitos a consideram como uma “minirreforma trabalhista”,<br />

fazendo alusão à Lei 13.467/2017, a crítica somente prospera<br />

se analisarmos no campo jurídico, segundo o entendimento,<br />

adotado pelo Supremo Tribunal Federal, de que o Congresso<br />

Nacional não poderia inserir matérias de conteúdo temático<br />

entranho ao objeto originário da medida provisória. De reformas<br />

em reformas, outra na mira nacional é a tributária.<br />

Apoiadas pela ineficiência do sistema tributário atual, as<br />

propostas por um imposto único ganham força, especialmente<br />

por agregar vários tributos vigentes, por exemplo o IPI, o IOF,<br />

a CSLL, o PIS/Pasep, aCofins, o Salário-Educação, a Cide, o<br />

ICMS e o ISS. A ideia de desburocratizar é essencial e força<br />

propulsora para o êxito de sua aprovação, já que facilitaria o<br />

cumprimento de obrigações acessórias, na hipótese de ser<br />

instituído o Imposto sobre Operações de Bens e Serviços – IBS.<br />

Ao micro e pequeno empresário fica a convicção de que, mais<br />

dia, menos dia, sua importância ao desenvolvimento social<br />

será efetivamente reconhecida e prestigiada, não sendo<br />

mais necessária a escolha entre cumprir todas as obrigações<br />

acessórias trabalhistas (cruz) ou escolher cumprir todas as<br />

obrigações acessórias tributárias (espada).<br />

Ubiratan Reis é advogado tributarista/econômico<br />

e escreve para a Revista Comércio, Indústria e<br />

Agronegócio (ubreis@gmail.com)<br />

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33|


FATOS & FOTOS<br />

DA REDAÇÃO<br />

Araraquara e a sua sina<br />

eleitoral no ano que vem<br />

Segundo consta, o ex-prefeito Marcelo<br />

Barbieri até estaria disposto a concorrer<br />

novamente nas eleições do próximo ano,<br />

porém - ainda esbarra em problemas<br />

com a Justiça, por conta da compra<br />

de lousas digitais feitas durante sua<br />

administração pelo então secretário da<br />

Educação, Nino Mengatti. A ação que<br />

poderia torná-lo inelegível segue, mas<br />

há o temor de uma condenação antes<br />

das eleições. No mesmo fio da navalha<br />

está o atual prefeito Edinho Silva que<br />

vira e mexe volta aos noticiários pelo seu<br />

envolvimento na Operação Lava Jato,<br />

cruz que ele tem carregado por ter sido<br />

o tesoureiro da campanha de Dilma.<br />

Tanto MDB quanto o PT, nestes anos<br />

em que ambos estiveram à frente<br />

da vida política e administrativa da<br />

cidade, deixaram de criar lideranças<br />

e não há quem possa substituí-los<br />

em uma campanha eleitoral já que<br />

não conseguem transferir votos. Mas,<br />

em linhas gerais, os demais partidos<br />

também não sinalizaram com nenhuma<br />

Marcelo Barbieri Edinho Silva<br />

promessa e isso pode nos conduzir a<br />

uma depressão política e exposição<br />

de Araraquara ao fracasso político<br />

na Assembleia Legislativa Estadual e<br />

Câmara Federal.<br />

Sem representatividade e afastada<br />

dos corredores políticos dos grandes<br />

centros, pois Roberto Massafera<br />

(PSDB) não se reelegeu e Márcia Lia,<br />

reeleita, só vem apagando ‘incêndios’<br />

em meio a uma vida parlamentar<br />

polêmica, Araraquara vive o drama<br />

de não ter porta para bater e pedir<br />

ajuda. Embora triste, é a realidade,<br />

pois entre os vários tipos de políticos<br />

existem aqueles que não gostam de ter<br />

sombra, ainda que tenham a mesma<br />

ideologia partidária. Cada um tem seu<br />

próprio pensamento.<br />

SUBINDO<br />

O Sicoob da Avenida Barroso<br />

ao assumir o controle do<br />

Sicoob Coopara mostra aos<br />

seus cooperados o que é ter<br />

visão de futuro e principalmente<br />

equilíbrio ao tomar suas decisões.<br />

A cooperativa em Araraquara<br />

expande suas atividades<br />

garantindo à instituição o<br />

fortalecimento necessário para<br />

preparar novas investidas.<br />

Parabéns à sua diretoria.<br />

DESCENDO<br />

Araraquara tem vivido nestes<br />

últimos anos a deteriozação dos<br />

seus bens públicos pela falta de<br />

atenção dos seus administradores<br />

que não fazem um planejamento<br />

para sua manutenção. Uma<br />

política de descaso com o Teatro<br />

Municipal, Casa da Cultura e<br />

tantos outros. O vereador Rafael<br />

de Angeli agora denuncia o<br />

estado do CER do Jardim lndaiá.<br />

Lamentável o que ocorre com o<br />

patrimônio público e em alguns<br />

casos - gastos desnecessários.<br />

|34


FRASE<br />

Jair Bolsonaro<br />

“Competência? É problema do deputado.<br />

Se quiser botar uma prostituta no meu<br />

gabinete, eu boto. Se quiser botar a minha<br />

mãe, eu boto. É problema meu.”<br />

Frase do presidente Jair Bolsonaro,<br />

a respeito da proposta de Emenda<br />

Constitucional que tornaria ilegal o<br />

nepotismo nos três poderes.<br />

Daae e o futuro<br />

O Daae adquiriu 17 novas motocicletas<br />

para utilização de servidores da autarquia<br />

em atendimentos operacionais<br />

O Daae, que perdeu ao longo<br />

do tempo, por conta de uma<br />

política desastrosa, seus principais<br />

profissionais técnicos, pode estar<br />

entrando em uma crise pela<br />

ineficiência e desconhecimento de<br />

quem a dirige. Donizete Simioni<br />

é o seu superitendente e por mais<br />

que se esforce não é do ramo;<br />

tem seguido apenas as ordens<br />

do prefeito Edinho, que tem mais<br />

origem política que administrativa<br />

ou técnica. O continuado problema<br />

com o abastecimento, ora aqui, ora<br />

acolá, atingindo vários bairros, mostra<br />

claramente o futuro que nos aguarda<br />

e olha que o departamento foi modelo<br />

para inúmeras cidades brasileiras.<br />

35|


HOMENAGEM<br />

Fúlvio Accorinte<br />

é nome de rua<br />

Aposentado como militar,<br />

‘seo’ Fúlvio como as pessoas<br />

o chamavam, granjeava<br />

amizades e buscava através<br />

da prática do bem auxiliar<br />

o próximo. Partiu, deixando<br />

entre nós um enorme rastro<br />

de saudade.<br />

Em cerimônia realizada<br />

na Prefeitura<br />

Municipal, com a presença<br />

do prefeito<br />

Edinho Silva, foi assinada<br />

lei que introduziu<br />

em uma das ruas da<br />

Seu trabalho sempre foi<br />

muito reconhecido na<br />

comunidade<br />

cidade o nome de Fúlvio Accorinte,<br />

uma justa homenagem para eternizar<br />

sua passagem entre nós. O<br />

projeto foi apresentado pela vereadora<br />

Juliana Damus e aprovado pela<br />

Câmara, que solidarizou-se pela sua<br />

aprovação.<br />

Reconhecidamente, Fúlvio com<br />

mais de 90 anos de idade, tinha uma<br />

vida plena com sua atividade - por<br />

muitos anos trabalhou de alfaiate<br />

de alta performance. Aposentado<br />

como militar, o mesmo tinha um<br />

trabalho também voltado à filantropia<br />

com sua participação na APAE,<br />

Vicentinos, entidades que prestam<br />

serviços ao munícipio.<br />

Fúlvio era militante político<br />

com filiação partidária junto ao PP -<br />

Progressista, por sinal o mais idoso<br />

a participar de todas as reuniões e<br />

compromissos de ordem partidária.<br />

Inspiração para os jovens que também<br />

viriam a participar da política,<br />

mantinha enorme seriedade em<br />

suas ações.<br />

Fúlvio, um dos nossos convidados para o<br />

café da manhã organizado pela Revista<br />

Comércio, Indústria e Agronegócio em 2017<br />

Por ocasião da assinatura do<br />

documento na Prefeitura Municipal,<br />

estiveram presentes a autora do<br />

projeto e alguns vereadores, membros<br />

de sua família e pessoas que<br />

com ele formaram uma jornada de<br />

trabalho em prol da cidade.<br />

Sebastião Barbosa, amigo de<br />

Fúlvio, ressalta a nobreza do trabalho<br />

realizado pelo homenageado,<br />

considerando-o merecedor do ato<br />

pelas extraordinárias qualidades.<br />

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37|


SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO<br />

Governo está<br />

mudando as<br />

normas<br />

Governo moderniza normas<br />

de segurança e saúde do<br />

trabalho. Medidas vão<br />

garantir a segurança do<br />

trabalhador.<br />

O governo Federal lançou no<br />

final de julho no Palácio do Planalto,<br />

um amplo processo de atualização<br />

de regras que regulam o universo<br />

trabalhista brasileiro. Foram anunciadas<br />

a modernização das Normas<br />

Regulamentadoras (NRs) de<br />

Segurança e Saúde no Trabalho e<br />

a consolidação e simplificação de<br />

decretos trabalhistas. Nossas empresas<br />

devem ficar atentas às mudanças<br />

estabelecidas.<br />

“A NR 1, por exemplo, a partir de<br />

agora, os trabalhadores que forem<br />

demitidos, no intervalo de 2 anos<br />

poderão ser recontratados, desde<br />

que seja na mesma condição laboral,<br />

sem a necessidade que se faça<br />

novo treinamento. Isso vai significar<br />

uma economia de quase R$ 1 bilhão<br />

por ano. Para o trabalhador, uma economia<br />

de tempo para que ele possa<br />

imediatamente ser admitido e voltar<br />

ao mercado de trabalho”, disse o<br />

A Associação Brasileira das Indústrias de<br />

Calçados (Abicalçados) realizou estudo<br />

comparativo entre os textos de 2010 e o<br />

proposto este ano. A entidade estimou uma<br />

economia de mais de R$ 450 milhões para<br />

o setor calçadista com a atualização da<br />

norma.<br />

Secretário Especial da Previdência e<br />

Trabalho do Ministério da Economia,<br />

Rogério Marinho.<br />

O Presidente Jair Bolsonaro disse<br />

que “a revogação destas normas e<br />

o aperfeiçoamento do programa são<br />

muito bem-vindos, e isso sim pode<br />

destravar nossa economia e nos<br />

levar ao caminho da prosperidade”.<br />

As medidas vão garantir a segurança<br />

do trabalhador e regras mais claras e<br />

racionais, são capazes de estimular<br />

a economia e gerar mais empregos.<br />

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39|


FISCALIZAÇÃO<br />

Falta de fiscalização sufoca<br />

comerciantes e consumidores<br />

Quase impossível transitar pela Rua Nove de Julho por conta<br />

do assédio de ambulantes clandestinos.<br />

Várias são as cidades que têm protestado<br />

contra o comércio clandestino<br />

Quando a política desastrosa<br />

impera, logo vem as consequências<br />

com um peso e duas medidas.<br />

Desta feita - falta de segurança e<br />

fiscalização da Prefeitura Municipal<br />

- afetam diretamente os comerciantes<br />

estabelecidos no principal<br />

corredor comercial de Araraquara, a<br />

Nove de Julho.<br />

Se antes o movimento clandestino<br />

ocorria somente por ocasião<br />

das festas de final de ano, agora<br />

existe uma espécie de “liberou<br />

geral” tornando as calçadas verdadeiro<br />

mercadão a céu aberto, indo<br />

da venda de óculos e goiabas aos<br />

desodorantes e perfumes fabricados<br />

em fundo de quintal.<br />

Se a Prefeitura Municipal não faz<br />

a fiscalização sobre os clandestinos,<br />

mesmo sendo um órgão arrecadador<br />

de impostos, ela forçosamente<br />

tem que acionar algum setor responsável<br />

para reprimir a compra<br />

e venda de produtos falsificados,<br />

contrabandeados e comercializados<br />

- quando alimentos - sem critérios<br />

de higiene.<br />

Para o Dia dos Pais, perfumes e<br />

óculos escuros falsificados ganham<br />

espaço nas bancas, ao lado dos<br />

CDs e DVDs, que são, segundo as<br />

pesquisas, os produtos mais pirateados.<br />

Neste caso, o que ocorre é o<br />

‘desmando solidário’ instituído pela<br />

onda do desemprego.<br />

Combater o comércio clandestino<br />

localizado tem sido tema de campanha<br />

em cidades que sofrem os<br />

mesmos problemas de Araraquara,<br />

onde faz anos em que, apesar do<br />

engajamento do Sincomercio, essa<br />

atividade, ilegal, continua mantendo<br />

concorrência desleal com o comércio<br />

organizado.<br />

Para alguns comerciantes estabelecidos<br />

na Rua Nove de Julho,<br />

maior corredor comercial da cidade,<br />

para que o País possa se desenvolver,<br />

tornar-se verdadeira potência<br />

econômica, capaz de gerar empregos,<br />

renda e qualidade de vida para<br />

a população, é preciso que a legalidade<br />

seja o único caminho possível.<br />

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41|


Indústria de Pistões Rocatti criada em 1965, hoje é um símbolo de qualidade em seu segmento<br />

INDÚSTRIA<br />

Uso da tecnologia transformou a Rocatti<br />

numa referência mundial em pistões<br />

A empresa desenvolve seus próprios maquinários quando o mercado não disponibiliza.<br />

Araraquara conta hoje com uma<br />

empresa de grande porte e reconhecida<br />

mundialmente. Com 54 anos de<br />

muito trabalho, a Indústria de Pistões<br />

Rocatti vem ao longo dos anos trabalhando<br />

com alto conhecimento<br />

tecnológico e grande performance.<br />

Aprimorando-se no segmento<br />

de peças injetadas em alumínio,<br />

entrou na linha automotiva com um<br />

produto inovador: o pistão injetado,<br />

que é uma das patentes da empresa,<br />

ressaltando que a Rocatti é a única<br />

fabricante do produto no mundo,<br />

detendo ainda, outras patentes.<br />

A empresa usa as mais avançadas<br />

tecnologias em termos de usinagem,<br />

além do grande diferencial que é o<br />

desenvolvimento e a construção do<br />

próprio maquinário, quando o mercado<br />

não disponibiliza.<br />

A diretoria da empresa se orgulha<br />

em dizer que a empresa desenvolveu<br />

entre outras, uma máquina que custaria<br />

mais de R$ 1 milhão de dólares,<br />

saindo na frente inclusive de uma<br />

empresa dos Estados Unidos, que<br />

na época tentava o mesmo feito.<br />

Pensando no bem-estar dos<br />

funcionários, a Rocatti intensifica o<br />

processo de robotização das linhas<br />

de montagem e assim capacitando<br />

o setor produtivo. Atualmente com<br />

cerca de 70 colaboradores, a diretoria<br />

acredita que o robô chega para<br />

fazer o serviço pesado que é o que<br />

desgasta o homem.<br />

Com visão de sustentabilidade e<br />

respeito ao meio ambiente, a empresa<br />

capta água da chuva e faz seu próprio<br />

tratamento na água utilizada<br />

na produção, podendo assim reutilizá-la,<br />

inclusive reduzindo custos.<br />

Uma indústria moderna, arrojada<br />

e com credibilidade no mercado<br />

internacional, a Rocatti atende<br />

hoje grandes montadoras e empresas<br />

mundialmente conhecidas.<br />

Estabelecendo assim, que qualidade<br />

tem nome e se fixou na Morada do<br />

Sol.<br />

A Rocatti se orgulha em ser<br />

uma empresa araraquarense, contribuindo<br />

para o desenvolvimento<br />

da cidade e parabeniza Araraquara<br />

pelos seus 202 anos.<br />

Av. Gil Martinez Perez, 25 • Vila<br />

Melhado • Araraquara/SP<br />

(16) 3311 4144<br />

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A escola conta com laboratório próprio de robótica, onde os alunos se reúnem para fazer reuniões e treinamentos<br />

ENSINO<br />

Liceu Monteiro Lobato inaugura<br />

sua Sala de Robótica Educacional<br />

Será que todas as escolas já<br />

incorporaram a tecnologia no dia<br />

a dia da sala de aula? A pergunta<br />

aparentemente pode ser interpretada<br />

como vazia e logo se imagina que todas<br />

sejam iguais. Mas, não é bem assim.<br />

Nas escolas de hoje nos deparamos<br />

com crianças que apresentam histórias<br />

e experiências de vida mostradas nas<br />

imagens da TV. A partir daí o que todas<br />

elas têm em comum é o direito de<br />

aprender com professores que oferecem<br />

olhar individual e estão engajados em<br />

ensinar. Daí a diferença entre escolas e<br />

práticas de aprendizado.<br />

Nestes 23 anos de atividades, o Liceu<br />

Monteiro Lobato percorreu caminhos<br />

que o levaram a compreender que<br />

sempre a sala de aula terá que refletir<br />

o mundo em que vivemos. Diversidade<br />

cultural, comportamentos e hábitos<br />

diferentes se integram ao que o século<br />

21 tem nos oferecido como uma<br />

mudança no mundo das brincadeiras<br />

e no desenvolvimento da criatividade.<br />

Meninos e meninas descobriram<br />

possibilidades de diversão e de criação<br />

acessíveis em telefones celulares,<br />

tablets e computadores. Este é um<br />

universo chamado Robótica.<br />

E antes mesmo da Robótica ser uma<br />

obrigatoriedade na grade curricular<br />

das escolas, o Liceu Monteiro Lobato<br />

já se antecipou e coloca neste segundo<br />

semestre a inovação à disposição do<br />

aprendizado, inaugurando sua Sala de<br />

Robótica para levar a criança ao campo<br />

da imaginação e daí, ela seguir rumo à<br />

realidade do mundo que vivemos.<br />

Percebe-se então que a Robótica na<br />

escola é uma ação positiva para a sala<br />

de aula, podendo se transformar não só<br />

em uma ferramenta, porém uma prática<br />

construída de forma coletiva, cuja<br />

natureza interdisciplinar se configura na<br />

articulação de diversos conteúdos em<br />

uma mesma atividade. A robótica, de<br />

fato, é isso.<br />

Logo veremos que a robótica<br />

educacional além de facilitar<br />

a compreensão de conteúdos<br />

curriculares, desenvolverá habilidades<br />

essenciais para o futuro dos alunos.<br />

O importante é ter em mente que a era<br />

tecnológica vêm fazendo dessa uma<br />

metodologia primordial, e ela precisa<br />

fazer parte da rotina de qualquer jovem<br />

estudante com o objetivo de estimular o<br />

espírito investigativo do aluno, de forma<br />

que ele encontre desafios e as devidas<br />

soluções para os mesmos. Isso enaltece<br />

o trabalho em equipe, o planejamento,<br />

a cooperação, o diálogo, a pesquisa e a<br />

tomada de decisões.<br />

E o que torna a Robótica ainda mais<br />

incrível, é o fato de representar um<br />

aprendizado multidisciplinar envolvendo<br />

Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes<br />

e Matemática – metodologia integrada<br />

e baseada em projetos, pautada<br />

em formar cidadãos com diversos<br />

conhecimentos.<br />

43|


OS PRIMEIROS PASSOS<br />

Crianças aprendem brincando<br />

no Liceu Monteiro Lobato<br />

Sabemos que durante<br />

a primeira infância, a<br />

criança age ativamente<br />

em seu mundo, seleciona<br />

informações, analisa,<br />

relaciona e dá a elas novos<br />

sentidos. Nessa idade é<br />

fundamental o papel da<br />

escola para que a criança<br />

possa transformar a sua<br />

realidade ao aprender a<br />

respeito de si e das pessoas<br />

na sua convivência.<br />

Consciente e atuante nessa realidade,<br />

a Escola Liceu Monteiro Lobato<br />

oferece aos seus alunos da Educação<br />

Infantil, um espaço privilegiado para<br />

seu total desenvolvimento. Um lugar<br />

especial onde as crianças possam<br />

aprender sobre si, suas capacidades<br />

e limitações, e do mundo que as<br />

rodeiam. Têm no professor um mediador,<br />

não só de conhecimento e<br />

cultura, mas em afetos e interações<br />

sociais.<br />

O espaço físico da escola na Educação<br />

Infantil foi cuidadosamente<br />

preparado para proporcionar o desenvolvimento<br />

da identidade pessoal<br />

da criança, de sua sensação de segurança,<br />

confiança e autonomia, além<br />

das aprendizagens sociais, motoras,<br />

tecnológicas e cognitivas.<br />

Brinquedoteca, projeto moderno que une tecnologia aos recursos tradicionais<br />

O trenzinho da<br />

alegria faz ponto<br />

de parada na<br />

Estação<br />

do Saber<br />

As salas de aula da Educação Infantil<br />

do Liceu dispõem de estrutura<br />

lúdica, cultural e estética em suas<br />

diferentes dimensões, incorporando<br />

recursos pedagógicos tradicionais<br />

como brinquedos, livros, revistas,<br />

gibis, jogos, acessórios e objetos diversos.<br />

Estão também disponíveis na escola<br />

inúmeros ambientes especiais,<br />

com grande destaque para a Brinquedoteca<br />

na Educação Infantil, local totalmente<br />

lúdico, colorido, amplo, com<br />

muitos brinquedos, aconchegante,<br />

seguro, que permite à criança brincar,<br />

aventurar-se e descobrir o mundo<br />

através dos recursos pedagógicos<br />

da Lego-Education e da Lousa Digital,<br />

estrategicamente incorporados ao<br />

local para enriquecer as atividades<br />

propostas.<br />

Também é destaque na escola o<br />

|44<br />

O Liceu Monteiro Lobato há<br />

23 anos inova o conceito de<br />

ensino em Araraquara


Alunos do 1º ano do Ensino Fundamental no Liceu, eufóricos ao participarem de aula<br />

na Sala de Robótica e Matemática. O uso de tablet, lousa e apostila digital é o grande<br />

diferencial que coloca a escola entre as mais modernas do país.<br />

enorme investimento feito em <strong>2019</strong><br />

na instalação do novo Laboratório de<br />

Robótica e Matemática, criado para<br />

que todos os alunos possam vivenciar<br />

experiências educativas das mais<br />

avançadas do mundo atual.<br />

O Liceu Monteiro Lobato atende<br />

alunos em todos os níveis da educação<br />

básica até o ensino fundamental<br />

e médio. A partir de 2 anos<br />

de idade as crianças já podem<br />

ser matriculadas na<br />

Educação Infantil.<br />

A escola utiliza o Sistema<br />

Didático Positivo, do<br />

maior e mais completo<br />

grupo educacional do país.<br />

São mais de 3.400 escolas<br />

no Brasil e no exterior.<br />

Livros didáticos impressos<br />

e digitais nas várias áreas do conhecimento,<br />

além de amplas salas<br />

de aula com lousa digital e utilização<br />

de tablets individuais por aluno, são<br />

apenas alguns dos diferenciais do<br />

Liceu. Tudo isso aliado às modernas<br />

técnicas de educação, com ênfase<br />

nas múltiplas linguagens: oral, escrita,<br />

emocional e artística.<br />

Aprendizado lúdico é o diferencial<br />

da escola, uma das melhores do país<br />

Na Educação<br />

Infantil todo<br />

o programa<br />

de ensino é<br />

ministrado por<br />

professoras<br />

acompanhadas<br />

de monitoras<br />

Aula com o Sistema Didático Positivo, do<br />

maior e mais completo grupo educacional<br />

do país. São mais de 3.400 escolas no<br />

Brasil e no exterior.<br />

MATRÍCULAS PARA 2020<br />

A escola está disponibilizando<br />

100 novas vagas para 2020, com<br />

condições muito especiais, no 1º<br />

ano do Ensino Fundamental e na<br />

Educação Infantil, para crianças<br />

até 6 anos de idade.<br />

Agende dia e hora e faça uma<br />

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O Liceu Monteiro Lobato mantém<br />

convênios com diversas empresas<br />

e instituições, garantindo assim<br />

descontos nas mensalidades. Os<br />

atuais convênios são: ACIA, APAS,<br />

ADCE, Embraer, Nestlé, Heineken,<br />

Let´s, Morada Transportes, Sicoob<br />

Coopara, Rumo ALL, Viação<br />

Cometa, S2it e Big Dutchman.<br />

SERVIÇO<br />

Liceu Monteiro Lobato<br />

Rua Profª Adélia Izique, 420<br />

(Próximo ao Tonin e ao Shopping<br />

Jaraguá)<br />

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Brincar é uma das<br />

formas mais naturais<br />

e divertidas de fazer<br />

brotar o conhecimento.<br />

Isto representa a felicidade<br />

das crianças<br />

45|


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47|


|48


INFORMATIVO<br />

AGRO<br />

N E G Ó C I O S<br />

Edição: Agosto/<strong>2019</strong><br />

O BRILHANTISMO DE UMA FESTA<br />

A fé no poder da Santa embala as<br />

esperanças no Dia do Agricultor<br />

Na zona rural, na roça, o homem sertanejo é religioso, é católico, é devoto de Nossa<br />

Senhora, mas ele é tímido. Faz sua oração quietinho, não é de fazer muito alarde. Cada<br />

vez mais os homens estão aderindo à religiosidade e se entregando ao amor de Deus e de<br />

Nossa Senhora. A Missa Sertaneja, organizada pelo Sindicato Rural nas comemorações do<br />

Dia do Agricultor foi uma prova disso.<br />

Padre Luiz Antenor Rosa Botelho recebe a imagem de Nossa Senhora Aparecida das mãos do presidente do Sindicato Rural,<br />

Nicolau de Souza Feitas e da sua esposa Iracema. Momento de emoção no início da Missa Sertaneja.<br />

49|


O BRILHANTISMO DE UMA FESTA<br />

Dia do Agricultor foi marcado por<br />

exposição, palestras e homenagens<br />

Um dos momentos marcantes durante o evento,<br />

foi a homenagem que o Sindicato Rural prestou<br />

ao presidente do Sebrae SP e vice-presidente<br />

da Federação da Agricultura do Estado de São<br />

Paulo, Tirso de Salles Meirelles.<br />

Aconteceram no dia 26 de julho no<br />

Salão de Festas do Nosso Ninho, as<br />

comemorações do Dia do Agricultor,<br />

já em sua décima edição. “Quando<br />

começamos, o objetivo era de proporcionar<br />

ao agricultor, principalmente<br />

pequenos e médios, a oportunidade<br />

de se reunirem em um dia de reflexões,<br />

debates, troca de informações e<br />

viverem por algumas horas, momentos<br />

de descontração”, diz o presidente<br />

Nicolau de Souza Freitas, o criador<br />

destas festividades juntamente com<br />

os seus diretores.<br />

Mas, passados dez anos, o Dia do<br />

Agricultor tomou enormes proporções<br />

e do seu programa passaram a fazer<br />

parte outras iniciativas que serviram<br />

para o fortalecimento do seu conteúdo,<br />

sem contudo perder o seu principal<br />

foco que é a interação da classe<br />

produtora rural.<br />

Presidente do Sindicato<br />

Rural, Nicolau de Souza<br />

Freitas e o presidente<br />

do Sebrae SP, Tirso de<br />

Salles Meirelles, durante<br />

as comemorações do<br />

Dia do Agricultor em<br />

Araraquara<br />

Durante o evento<br />

realizado, o presidente<br />

do sindicato<br />

disse que é importante<br />

destacar que<br />

o agronegócio está<br />

em constante crescimento<br />

no Brasil e é de suma importância,<br />

em especial para a economia<br />

do país. Para se ter uma ideia, de<br />

acordo com pesquisa recente divulgada<br />

pelo Censo Agropecuário do IBGE<br />

- Instituto Brasileiro de Geografia e<br />

Estatística, a área destinada para<br />

agricultura e pecuária no país cresceu<br />

5% em 2018. Vale ainda ressaltar<br />

que o IBGE prevê que a produção<br />

agrícola aumente em 3,1% neste ano<br />

de <strong>2019</strong>.<br />

Argumentou que embora seja este<br />

o cenário de momento “nem tudo<br />

são rosas no caminho do pequeno<br />

procutor”. Para ele, as dificuldades<br />

são imensas, ainda mais quando há<br />

uma transição de política econômica:<br />

“Temos perspectivas para grandes<br />

progressos do agronegócio no país e<br />

inclusive os dados mostram que é um<br />

crescimento que presume constância”,<br />

comentou o líder do agro na sua<br />

mensagem aos produtores rurais.<br />

O jornalista Tobias Ferraz<br />

entrevista para o Canal<br />

Rural, o presidente do<br />

Sebrae SP e vice-presidente<br />

da FAESP, Tirso Meirelles<br />

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Homenageado com um cartão e a Comenda de Honra ao<br />

Mérito do Agricultor criada pelo Sindicato Rural, Tirso Meirelles<br />

teve seu trabalho reconhecido pelas entidades parceiras que<br />

organizam a festa. “É evidente que a data é muito significativa<br />

em minha vida, porém devo compartilhar essa conquista com<br />

todos aqueles que trabalham com a agricultura e a pecuária”.<br />

Da entrega também participou o gerente regional do Sebrae<br />

em Araraquara, Luiz Andia Filho.<br />

FAMÍLIA AGRO<br />

Tirso Meirelles agradecendo a homenagem<br />

Vice-prefeito Damiano Neto ao lado de Tobias Ferraz durante entrevista ao Canal Agro<br />

A participação do Canal Rural trazendo<br />

para Araraquara a Caravana<br />

Família Nação Agro, valorizou em muito<br />

o trabalho do Sindicato Rural e a<br />

festa deste ano. Trata-se de projeto<br />

que oferece uma oportunidade para<br />

troca de experiências, atualização sobre<br />

boas práticas e tendências para o<br />

agronegócio paulista e discussão sobre<br />

as principais demandas do setor.<br />

O trabalho é coordenado pelo<br />

jornalista Tobias Ferraz, pioneiro na<br />

discussão e introdução das ferramentas<br />

de sustentabilidade para a agricultura<br />

e pecuária no Brasil; a busca<br />

pelo conhecimento e valorização dos<br />

procedimentos de menor impacto ambiental<br />

sempre estiveram presentes<br />

no trabalho do jornalista. Uma marca<br />

em sua trajetória que proporcionou<br />

reconhecimento de instituições públicas<br />

e privadas, através da conquista<br />

de prêmios e homenagens.<br />

O programa, segundo Tirso Meirelles,<br />

entrou no eixo e na vida do produtor<br />

rural no Estado de São Paulo, passando<br />

o conceito da extensão rural.<br />

O dirigente destacou ao Canal Rural<br />

que o “agricultor é o maior preservador<br />

ambiental e não um desmatador<br />

como dizem”. Lembrou ainda durante<br />

o encontro, que o produtor rural enfrenta<br />

no campo grandes desafios e<br />

um deles é a insegurança, além das<br />

condições climáticas: “É preciso que<br />

se entenda as dificuldades que os<br />

agricultores passam e por eles temos<br />

que lutar”, concluiu.<br />

51|


PALESTRAS<br />

O Dia do Agricultor teve em sua programação, a participação<br />

da Caravana Família Nação Agro que organizou duas palestras,<br />

abordando temas importantes para os produtores da região,<br />

como o uso de energia solar fotovoltaica e sucessão familiar.<br />

Coronel Gilmar Ogawa, assessor Especial<br />

da presidência da FAESP/SENAR, falou<br />

sobre a Energia Fotovoltaica<br />

Karla Scalçone Romanini, do Sebrae, ao<br />

lado de Tobias Ferraz, discorrendo sobre a<br />

Sucessão Familiar nos Negócios<br />

EMPRESAS<br />

PATROCINADORAS<br />

UPL<br />

Coopercitrus<br />

Coplacana<br />

Cimoagro<br />

Agrotécnica Matão<br />

Engefort<br />

Racine Tratores (Case)<br />

GRA (Massey Fergunson)<br />

Colorado (John Deere)<br />

Marka (New Holland)<br />

Comper (Valtra)<br />

Chevrolet<br />

Fiat<br />

Ford Báldico<br />

Toyota<br />

Banco do Brasil<br />

Credicitrus<br />

Bradesco<br />

Faculdade Anhanguera<br />

A Botânica Paisagismo<br />

A todos os agradecimentos do<br />

Sindicato Rural de Araraquara<br />

AGÊNCIAS BANCÁRIAS APRESENTAM SERVIÇOS<br />

Considerando ser uma excelente oportunidade para<br />

apresentação dos seus serviços, Bradesco, Credicitrus e<br />

Banco do Brasil ocuparam o espaço e cada qual mostrou<br />

o que existe principalmente em sua linha de créditos.<br />

Anualmente, o Sindicato Rural busca parcerias para oferecer<br />

vantagens aos seus associados e aos produtores rurais de<br />

uma forma geral.<br />

Eduardo Kazuo Takayama e o<br />

gerente regional do Bradesco,<br />

Nilton Moraes<br />

Karina Andriazi Cavazane, Credicitrus<br />

Everton de Oliveira Sanchez<br />

|52


HOMENAGEADOS<br />

HOMENAGENS DO<br />

SINDICATO RURAL DE<br />

ARARAQUARA<br />

HOMENAGEM - SEBRAE<br />

Hilário Eleutério de Souza homenageado<br />

pelo irmão Nicolau de Souza Freitas e o<br />

sobrinho João Henrique de Souza Freitas<br />

(coordenador regional do Senar)<br />

Tirso de Salles Meirelles recebe a<br />

homenagem das mãos do presidente do<br />

Sindicato Rural, Nicolau de Souza Freitas e<br />

do gerente regional do Sebrae, Luís Andia<br />

HOMENAGEM - CANASOL<br />

HOMENAGEM<br />

PREFEITURA DE ARARAQUARA<br />

O agricultor Gilmar Argiona homenageado<br />

por Nicolau de Souza Freitas<br />

HOMENAGEM<br />

PREFEITURA DE ARARAQUARA<br />

Dorival Bergamo homenageado pelos<br />

diretores Tatiana Campos Leite e Nicolau de<br />

Souza Freitas (diretor)<br />

Damiano Barbiero Neto (vice-prefeito)<br />

e Silvani Silva (coordenadora municipal<br />

de Agricultura) homenageiam Neusa<br />

Aparecida Miranda<br />

HOMENAGENS<br />

SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

Homenagem a Eduardo Henrique Marin<br />

HOMENAGEM<br />

PREFEITURA DE ARARAQUARA<br />

Maria Fernanda do Prado mostra o cartão<br />

entregue por Nestor Jamami<br />

Marcelo Oyafuso e Nestor Jamami, diretor<br />

do EDR Araraquara<br />

Homenageado João Paulo Marques<br />

53|


EXPOSITORES<br />

Faculdade Anhanguera<br />

Coopercitrus<br />

Cimoagro<br />

Marka<br />

New Holland<br />

Atri Fiat<br />

Colorado<br />

John Deere<br />

Racine Tratores - Case<br />

|54


Graciano<br />

Chevrolet<br />

Juscelino Rodrigues<br />

é produtor rural no<br />

Assentamento Monte<br />

Alegre em Bueno de<br />

Andrade e criou pastejo<br />

rotativo em piquetes<br />

Sebrae<br />

Escritório Regional<br />

de Araraquara<br />

Elisabete Cristina<br />

Rodrigues Peiró e<br />

Nereide de Lima<br />

Ornellas, do Sindicato<br />

Rural de Araraquara,<br />

participando da<br />

Comissão Organizadora<br />

do Dia do Agricultor<br />

CURSOS<br />

<strong>AGOSTO</strong> / <strong>2019</strong><br />

• JOVEM AGRICULTOR DO FUTURO -<br />

MÓDULO V<br />

01 a 30/08 - Araraquara<br />

Local: Araraquara<br />

• TORNEIO DE BOCHA<br />

03/08 - Américo Brasiliense<br />

• PROLEITE - MANEJO DE ORDENHA E<br />

QUALIDADE DO LEITE (MÓDULO XI)<br />

04, 05, 06 e 16, 17, 18/08<br />

Fazenda Baguassu<br />

• JOVEM AGRICULTOR DO FUTURO -<br />

MÓDULO V<br />

05 a 30/08 - Motuca<br />

• INCÊNDIO - PREVENÇÃO E<br />

COMBATE NO CAMPO - TÉCNICAS<br />

05 e 06/08 - Fazenda Maringá<br />

• INCÊNDIO - PREVENÇÃO E<br />

COMBATE NO CAMPO – TÉCNICAS<br />

07 e 08/08 - Fazenda Maringá<br />

• AGROTÓXICOS - USO CORRETO E<br />

SEGURO - NR 31.8<br />

12 a 14/08 - Fazenda Maringá<br />

• AGROTÓXICOS - USO CORRETO E<br />

SEGURO - NR 31.8<br />

12 a 14/08 - Usina São Martinho<br />

• OLERICULTURA ORGÂNICA -<br />

CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS<br />

(MÓDULO VI)<br />

12 e 19/08 - Assentamento Monte Alegre<br />

• FEIRA DO PRODUTOR RURAL -<br />

COME<strong>RCIA</strong>LIZAÇÃO (MÓDULO V)<br />

14, 15 e 28, 29/08<br />

Assentamento Monte Alegre<br />

• SEGURANÇA EM MÁQUINAS E<br />

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS - NR 31.12<br />

19 a 21/08 - Terral<br />

• SEGURANÇA EM MÁQUINAS E<br />

IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS - NR 31.12<br />

19 a 21/08 - Usina São Martinho<br />

• ARTESANATO EM BANANEIRA -<br />

PAPEL - TÉCNICAS<br />

19 a 23/08 - Assentamento Monte Alegre<br />

• FACIRA<br />

21 a 25/08 - Araraquara<br />

• PROGRAMA PROMOVENDO A<br />

SAÚDE NO CAMPO - DROGAS: USO E<br />

DEPENDÊNCIA<br />

24 e 25/08 - Assentamento Bela Vista<br />

• AGROTÓXICOS - USO CORRETO E<br />

SEGURO - NR 31.8<br />

26 a 28/08 - Raízen<br />

• PROCESSAMENTO ARTESANAL DE<br />

CARNE DE AVES - TÉCNICAS - ITESP<br />

27 a 29/08 - Assentamento Monte Alegre<br />

• AGROTÓXICOS - USO CORRETO E<br />

SEGURO - NR 31.8<br />

29 a 31/08 - Usina São Martinho<br />

Coordenador SENAR/SP Araraquara:<br />

João Henrique de Souza Freitas<br />

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CAPACITAÇÃO<br />

Nova turma se integrará à Feira<br />

do Produtor Rural em outubro<br />

A partir de outubro novos feirantes estarão se juntando ao<br />

grupo que foi preparado em 2017 e 2018<br />

Produtora que já participa da feira em<br />

Américo Brasiliense<br />

drada e Bela Vista, proporcionando a<br />

eles condições para comercialização<br />

de alimentos saudáveis e com preços<br />

justos para a população das cidades<br />

envolvidas.<br />

Segundo João Henrique de Souza<br />

Freitas, coordenador regional do Senar<br />

em Araraquara, as turmas já consolidadas<br />

nos anos de 2017 e 2018<br />

também possuem acompanhamento<br />

das Comissões Gestoras.<br />

Este processo possibilita<br />

a conquista de<br />

novos pontos de venda<br />

aos grupos de produtores,<br />

fortalecendo a geração<br />

de renda.<br />

Atualmente os grupos<br />

que foram capacitados<br />

através desta parceria possuem<br />

os seguintes pontos de venda:<br />

Telma agradece os organizadores desta ação pela oportunidade de se tornar feirante<br />

Em busca de alternativas para<br />

que pequenos agricultores possam<br />

comercializar seus produtos, o Sindicato<br />

Rural de Araraquara, Senar SP,<br />

Fundação Itesp, Sebrae e Prefeituras<br />

de Araraquara e Américo preparam<br />

uma nova turma de feirantes. Este<br />

grupo de parceiros já capacitou cerca<br />

de 50 produtores dos assentamentos<br />

Monte Alegre, Silvânia, Bueno de An-<br />

Instrutor Celso Grecco<br />

Camargo durante a<br />

construção dos estandes<br />

em julho<br />

ARARAQUARA<br />

Segundas-feiras - Jardim Santa Clara,<br />

das 16h às 20h;<br />

Terças-feiras - Valle Verde, das 16h<br />

às 20h;<br />

Sextas-feiras - Estacionamento do Estádio<br />

da Ferroviária - das 16h às 20h.<br />

AMÉRICO BRASILIENSE<br />

Quartas-feiras - Jd Vista Alegre, das<br />

16h às 20h<br />

NOVA TURMA<br />

Seguindo os trabalhos do Programa<br />

Feira do Produtor, teve início no<br />

dia 19 de junho o Módulo IV - Construção<br />

do Estande de Bambu.<br />

Para a construção dos estandes,<br />

o instrutor Celso Grecco Camargo e o<br />

auxiliar Leandro Natalino Ulian orientaram<br />

os produtores em todas as etapas,<br />

além de deixar tarefas que são<br />

realizadas pelos produtores ao longo<br />

das semanas. Este módulo teve fim<br />

no dia primeiro de agosto, com a apresentação<br />

dos estandes construídos.<br />

Para Maria Clara Piai da Silva, da<br />

Fundação Itesp, é motivo de orgulho<br />

ver uma nova turma sendo preparada<br />

e pronta para enfrentar desafios, tendo<br />

porém uma renda familiar graças<br />

a integração de todos dentro da sua<br />

própria propriedade.<br />

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57|


NOTÍCIAS<br />

CANAS<br />

L<br />

<strong>EDIÇÃO</strong> <strong>AGOSTO</strong> | <strong>2019</strong><br />

A REPRESENTATIVIDADE DA NOSSA CANASOL<br />

Em Brasília, reunião da Câmara Setorial<br />

discute assuntos do setor agronegócio<br />

O presidente Luís Henrique Scabello de Oliveira participou de uma nova reunião ordinária<br />

da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool, no Ministério da Agricultura<br />

O presidente da Canasol, Luís<br />

Henrique Scabello de Oliveira tomou<br />

parte em Brasília da Reunião Ordinária<br />

n° 44 da Câmara Setorial da<br />

Cadeia Produtiva do Açúcar e Álcool<br />

do Ministério da Agricultura e Pecuária,<br />

no final de junho (27). A abertura<br />

do encontro foi feita pelo presidente<br />

Alexandre Andrade Lima. Luís Henrique<br />

na oportunidade, ocupou a mesa<br />

como representante da Feplana - Federação<br />

dos Plantadores de Cana do<br />

Brasil, onde ocupa o cargo de tesoureiro.<br />

A reunião abordou temas como<br />

‘Ações da Embrapa para o setor do<br />

Agronegócio’ explanado pelo chefe<br />

geral da entidade, Guy Capdeville;<br />

‘Impactos da Lei Kandir para a cadeia<br />

do açúcar’ exposto pelo coordenador<br />

do núcleo econômico da CNA, Renato<br />

Conchon; e ‘Transporte de Cana: Discussão<br />

jurídica e soluções’ discorrido<br />

pela gerente jurídica do SIAMIG, Carina<br />

Ferreira.<br />

O deputado federal e presidente<br />

da Frente Parlamentar em Defesa do<br />

Setor Sucroenergético, Arnaldo Jardim,<br />

estava entre as lideranças setoriais<br />

que participaram da reunião.<br />

Para Luís Henrique, participar de<br />

reuniões deste porte demonstra a<br />

representatividade alcançada pelos<br />

plantadores e fornecedores de cana<br />

da região: “Hoje estamos diretamente<br />

envolvidos por tudo aquilo que acontece<br />

no setor e tomar parte mostra<br />

quanto nossa atividade é reconhecida.<br />

É sinal de que estamos no caminho<br />

certo”, completa.<br />

Luís Henrique na mesa diretiva dos trabalhos como membro da Feplana<br />

CAPACITAÇÃO<br />

Canasol ensina o processo<br />

artesanal de carne de aves<br />

A Canasol por meio do Senar e<br />

Sindicato Rural de Araraquara, realizou<br />

em junho o curso de Processamento<br />

Artesanal de Carne de Aves,<br />

em seu Espaço Gastrômico. O curso<br />

foi ministrado pelo profissional Edson<br />

José Leme de Godoy.<br />

Os alunos tiveram início nas atividades<br />

de desossa, conheceram e<br />

apresenderam receitas de embutidos<br />

e recheios desenvolvidos com frango<br />

e legumes, além de processos de<br />

tempero e higiene dos alimentos e<br />

utensílios.<br />

Godoy ressaltou durante os ensinamentos,<br />

a importância da realização<br />

dos cursos. “É uma oportunidade<br />

para a pessoa que já trabalha com alimentação<br />

ou então para quem quer<br />

se iniciar nesse processo trabalhando<br />

até mesmo em casa”, afirma.<br />

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CONSAGRAÇÃO<br />

Canasol recebe menção honrosa em Catanduva<br />

Reconhecimento do Governo Estadual<br />

pelo nosso trabalho foi o que<br />

aconteceu durante a realização do<br />

primeiro Seminário Regional de Protocolo<br />

Agroambiental Etanol Mais<br />

Verde. Durante o evento foi realizada<br />

palestra sobre Gedave e Manejo<br />

Integrado de Pragas (MIP). Também<br />

houve a entrega de menções honrosas<br />

para entidades que vêm se destacando<br />

nas suas atividades.<br />

A Canasol foi premiada por conta<br />

das suas ações sobre o correto armazenamento<br />

de defensivos agrícolas e<br />

a destinação das embalagens vazias.<br />

A nossa associação foi representada<br />

pelos engenheiros agrônomos<br />

Lautine A. Rios Antonelli e Guilherme<br />

Lui de Paula Bueno. Parabéns aos<br />

integrantes da nossa equipe de profissionais<br />

pelo comprometimento com<br />

a qualidade do trabalho realizado.<br />

BRASÍLIA<br />

Canasol nos 200<br />

dias de um novo<br />

governo<br />

Luís Henrique durante reunião em Brasília<br />

Carolina Matos, do Departamento de<br />

Desenvolvimento Sustentável da Secretaria<br />

da Agricultura com Lautine e Guilherme<br />

CONSAGRAÇÃO<br />

Que fazer com<br />

a mandioca<br />

Em mais uma parceria<br />

entre Senar,<br />

Canasol e Sindicato<br />

Rural, foi ministrado<br />

para associados Canasol<br />

em julho o curso<br />

de “Processamento Artesanal de<br />

Mandioca”. No comando da cozinha<br />

estava a instrutora Régia Aparecida<br />

Carpanezze de Almeida e um grupo<br />

de 20 alunos.<br />

Os participantes conheceram através<br />

da cartilha Senar, todas as receitas<br />

que têm como base a mandioca:<br />

nhoque, bolo, sorvete, sonho, sequilhos,<br />

pães e biscoito entre outras guloseimas<br />

preparadas pelos alunos.<br />

Um almoço foi servido a todos os<br />

Juliana Augusto Cardoso, Coordenadora do<br />

CDRS - Coordenadoria do Desenvolvimento<br />

Rural e Sustentável e Guilherme<br />

A salada com a casca branca da<br />

mandioca imitando o palmito<br />

alunos como finalização de curso,<br />

onde os presentes puderam saborear<br />

tudo que aprenderam durante os dois<br />

dias.<br />

Através de seus cursos, o Senar<br />

abre caminhos oferecendo capacitação<br />

para que alunos possam buscar<br />

uma nova fonte de renda, além de<br />

agregar sabor à vida.<br />

O presidente da Canasol Araraquara,<br />

Luís Henrique Scabello de Oliveira, em<br />

Brasília, representando a Feplana na<br />

reunião do Conselho das Entidades do<br />

Setor Agropecuário e Conselho do Agro<br />

da Confederação Nacional da Agricultura<br />

– CNA. Dentro da pauta, o senador Irajá<br />

Abreu fez uma apresentação sobre o PL<br />

2963/<strong>2019</strong>, que trata do investimento<br />

estrangeiro na compra e arrendamento<br />

de terras no Brasil.<br />

Os diretores da Feplana estiveram<br />

ainda no Ministério de Minas e Energia<br />

para a reunião que versou sobre o abastecimento<br />

de combustíveis, demais derivados<br />

de petróleo e biocombustíveis. Lá<br />

também foram discutidas diretrizes para<br />

a promoção da livre concorrência no<br />

abastecimento de combustíveis, demais<br />

derivados de petróleo e biocombustíveis<br />

no país, inclusive a venda direta do etanol<br />

das usinas para os postos de combustíveis.<br />

Em seguida, os participantes do encontro<br />

se dirigiram ao Palácio do Planalto<br />

para a cerimônia de assinatura do Decreto<br />

de Regulamentação do “Selo Arte”,<br />

com a presença da Ministra da Agricultura<br />

Tereza Cristina e do Presidente Jair<br />

Bolsonaro. Luís Henrique acompanhou o<br />

evento que marcou os primeiros 200 dias<br />

de governo.<br />

Com o Selo Arte, segundo o diretor da<br />

Feplana, será possível a venda de produtos<br />

de origem animal da agricultura familiar<br />

como queijos, mel e embutidos em<br />

todo o território nacional. Atualmente, a<br />

comercialização desses produtos é limitada<br />

ao município ou estado em que são<br />

feitos e inspecionados.<br />

59|


Centerlab Araraquara (foto à esquerda) e<br />

Usina construída para atender a Pamiro<br />

Agropecuária S/A (foto à direita)<br />

ENERGIA RENOVÁVEL<br />

Nexti Engenharia oferece tecnologia em<br />

geração de energia solar fotovoltaica<br />

Alto custo da energia no Brasil faz com que produtores rurais invistam em geração de energia.<br />

O elevado custo da energia e os<br />

constantes reajustes nas tarifas, faz<br />

com que o empresário busque por<br />

soluções como energia solar fotovoltaica.<br />

A tecnologia, que transforma<br />

radiação solar em energia elétrica,<br />

pode ser instalada para uso residencial,<br />

comercial, industrial e cresce a<br />

passos largos no agronegócio.<br />

Para o produtor rural, a instalação<br />

de usina própria fotovoltaica, proporciona<br />

redução no custo mensal com a<br />

energia elétrica, preserva o investidor<br />

dos futuros reajustes nas tarifas e<br />

também traz apelo ecológico para<br />

Diretor e engenheiro da Nexti, Marco Quatrochi<br />

seu negócio.<br />

Araraquara e região já contam<br />

com uma empresa que é referência<br />

no setor, a Nexti Engenharia que<br />

atende a industrias e o agronegócio.<br />

As linhas de crédito e subsídios<br />

ao produtor rural têm facilitado muito<br />

a construção de usinas para atender<br />

aos consumos com irrigação,<br />

refrigeração, armazenamento e processamento<br />

dos produtos rurais.<br />

Segundo o diretor da Nexti, o Engº<br />

Marco Quatrochi, “na geração distribuída,<br />

há possibilidade de geração<br />

em usina remota e utilização dos créditos<br />

conforme participação na cota<br />

societária, desde que os consumidores<br />

estejam na mesma área<br />

de concessão da concessionária<br />

de energia. Esta modalidade tem<br />

chamado a atenção de grandes<br />

consumidores, como redes de<br />

lojas que podem fazer uso deste<br />

benefício sem a necessidade<br />

de instalações no local de consumo”.<br />

A Nexti, atendendo às novas<br />

demandas do setor, acaba de<br />

construir uma usina para a Pamiro<br />

Agropecuária S/A para atender o<br />

consumo de energia com o processo<br />

de irrigação da fazenda em Itajobi/<br />

SP e também reduziu os custos<br />

energéticos da Centerlab Ambiental,<br />

conceituado laboratório de análises<br />

em Araraquara.<br />

A empresa estará participando<br />

e expondo toda sua tecnologia na<br />

Fenasucro & Agrocana de 20 a 23 de<br />

agosto, na cidade de Sertãozinho/SP.<br />

Energia Limpa, renovável e sustentável,<br />

agregando valor ao seu<br />

negócio.<br />

(16) 98211 1899<br />

www.nextiengenharia.com.br<br />

Rua Dr. Walter Medeiros Mauro,<br />

766 • Vila Harmonia<br />

|60


61|


Há talentos que propagam o<br />

nome da nossa cidade e que<br />

vivem praticamente no anonimato.<br />

São também integrantes de uma<br />

geração que vive não apenas<br />

para sua realização interior,<br />

mas colocando a arte acima das<br />

vaidades, assumindo o papel<br />

de predestinados a servirem o<br />

próximo. Assim é Carrapicho Rangel<br />

HOMENAGEM<br />

Nas Cordas do Meu<br />

Bandolim encanta e faz<br />

história em Araraquara<br />

Espetáculo da Pointé Cia de Dança homenageou o músico Carrapicho<br />

Rangel em uma noite cheia de emoção no Centro Internacional de<br />

Convenções.<br />

Nunca o ditado popular “quem<br />

sorri para a vida pinta na alma suspiros<br />

de paz, enche oceanos de alegrias<br />

e entende a melodia da existência”<br />

fez tanto sentido quanto na noite da<br />

quarta-feira (17/07), em Araraquara.<br />

Entre lágrimas, sorrisos e um rio<br />

de emoções, as alunas da Pointé Cia<br />

de Dança passaram pelo pelo palco<br />

do Centro Internacional de Convenções<br />

para prestar uma homenagem<br />

ao músico araraquarense Carrapicho<br />

Rangel, através do espetáculo “Nas<br />

Cordas do Meu Bandolim”.<br />

Com momentos de extrema delicadeza<br />

embalados pelo contagiante<br />

clima de samba e carnaval, as alunas<br />

de 5 a 17 anos, vestidas com figurinos<br />

exclusivos, contaram a vida do<br />

instrumentista com coreografias de<br />

ballet, dança contemporânea e jazz,<br />

todas ensaiadas com muito carinho<br />

sob a supervisão das professoras Érica<br />

Duarte e Carol Deléo. A montagem<br />

ainda contou com três participações<br />

especiais: Orquestra Jovem de Matão,<br />

Grupo Avançado de Sapateado<br />

do Sesi e a cantora Adriana Gennari.<br />

Vale pontuar que a Pointé Cia de<br />

Dança beneficia, gratuitamente, cer-<br />

|62


ca de 80 crianças. O projeto sociocultural<br />

integra o portfólio de ações<br />

do Núcleo de Artes Clássicas – NAC,<br />

cujo polo está localizado no bairro do<br />

Carmo.<br />

“Primeiramente quero agradecer<br />

a Deus por me permitir viver esse<br />

momento tão especial. Muito obrigado<br />

ao NAC - Núcleo de Artes Clássicas<br />

por proporcionar tanta emoção<br />

numa noite só. Fiquei emocionado<br />

do começo ao fim. Quero agradecer<br />

também ao público e principalmente<br />

às crianças que atuaram lindamente.<br />

Foi demais”, agradeceu Carrapicho<br />

ao fim do espetáculo.<br />

Para o gestor do projeto, Geraldo<br />

Souza, “Nas Cordas do Meu Bandolim”<br />

é um divisor de águas para o NAC,<br />

tornando-se referência. Para ele, o sucesso<br />

do espetáculo é consequência<br />

do envolvimento de todos: equipe,<br />

pais, familiares, responsáveis, patrocinadores,<br />

crianças e homenageado.<br />

“Sabemos que nossa responsabilidade<br />

cresce ainda mais. Porém<br />

estamos preparados para os próximos<br />

desafios. Inclusive, queremos<br />

dar sequência a essa ideia e sempre<br />

homenagear algum artista de Araraquara<br />

em nossos espetáculos”, garante<br />

Souza.<br />

SEQUÊNCIA<br />

Em 2018/<strong>2019</strong>, a Pointé Cia de<br />

Dança contou com a importante parceria<br />

do Governo do Estado de São<br />

Paulo, Secretaria de Cultura e Economia<br />

Criativa através do Programa de<br />

Ação Cultural – ProACICMS, o apoio<br />

do Núcleo de Artes Clássicas e da<br />

Prefeitura Municipal de Araraquara e<br />

os patrocínios das empresas: Grupo<br />

Morada Logística, Jabú Engenharia<br />

Elétrica e Hidrara.<br />

“Estamos em um pequeno recesso,<br />

porém voltamos na primeira<br />

semana de agosto. O NAC reabre<br />

suas portas para novos alunos não<br />

apenas para a Pointé Cia de Dança,<br />

como também para o Orquestra Escola,<br />

outro projeto de nossa grade.<br />

Para mais informações, entrem em<br />

contato conosco: (16) 3014-1287”,<br />

convida Geraldo Souza.<br />

Um espetáculo inesquecível<br />

63|


Texto: Benedito<br />

Salvador Carlos,<br />

o Benê, com a<br />

colaboração de<br />

Deives Meciano<br />

A. Tedeschi (Nego), Otto e Salerno. Ao fundo Luiz Latorre.<br />

VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS<br />

Um período de<br />

muita felicidade<br />

Falo de um tempo de<br />

felicidade plena, de sonhos,<br />

de conquistas e a felicidade<br />

dos anos dourados. Retrato<br />

de um período lúdico<br />

que se misturavam coisas<br />

simples como jogar biroca<br />

com bolinha de gude e ao<br />

mesmo tempo, a tentativa<br />

de desenvolver uma ignição<br />

eletrônica.<br />

Benê<br />

Foi um período de muita felicidade,<br />

uma época de revoluções. Parece<br />

que tudo aconteceu no fim dos anos<br />

60 e início de 1970. Das corridas de<br />

Lambretas, das Motonetas para as<br />

Italianas, em especial a icônica motocicleta<br />

Ducati de quatro tempos até<br />

as japonesas de dois tempos foi um<br />

salto muito rápido, desenvolvimentista<br />

e muito grande. A Fábrica da Yamaha<br />

contribuiu mundialmente com<br />

a produção em série de seus protótipos<br />

de corrida maravilhosamente e<br />

prenunciou a chegada destes tempos<br />

modernos. Mais que isso, possibilitou<br />

com a igualdade das máquinas, o surgimento<br />

de pilotos locais competirem<br />

com grandes ases do motociclismo<br />

mundial.<br />

Aqui em Araraquara não foi diferente<br />

e Eduardo Luzia, Victorinho<br />

Barbugli, Evaldo Salerno, Ediwilmo<br />

Queiroz, Olympio Bernardes Ferreira<br />

Neto e José da Penha Moreira começaram<br />

a ter boas experiências com<br />

as famosas Yamaha’s TD1, TD2, TR1,<br />

TR2, TR3 e finalmente com as TZ’s.<br />

Dessa maneira, vivenciar o Autódromo<br />

de Interlagos com as companhias<br />

de Adú Celso, Kent Anderson,<br />

Johnny Cecotto, Salvatore Amato, Valter<br />

“Tucano” Bardi, Gualtiero e Paolo<br />

Tagnochi, Denisio Casarini, Edmar<br />

Ferreira, Carlos “Jacaré” Pavam, Eugenio<br />

Handa, Zezo Ponticelli, Ubiratan<br />

Rios, Sidnei Sigliano, Milton “Cigano”<br />

Adib e Ramom Macaya virou uma prazerosa<br />

rotina.<br />

Em paralelo a este movimento de<br />

sucesso maravilhoso, nesta época<br />

aqui em Araraquara havia também<br />

uma luta incessante em, aproveitando<br />

deste progresso, apropriar estas<br />

novas tecnologias, “das motocicletas<br />

de fábrica” para as pequenas 50cc,<br />

categoria que o Moto Clube se portava<br />

como líder Estadual e por conseguinte<br />

Nacional. Evaldo Salerno,<br />

Penha, Neto, Pinho, Celso “Baiano”<br />

Faito, Bianchini, Zé e Diogo Faito, Zé<br />

“Duvilio” Roberto Tedeschi, Dinho<br />

Dall’ Acqua, Neca Passalacqua, Theodoro<br />

Jacob, além de correr, ainda procuravam<br />

se reinventar tecnicamente.<br />

Por incrível que possa parecer, havia<br />

em Araraquara somente duas oficinas<br />

estabelecidas de motocicletas,<br />

a do Nego “Tedeschi” e do “Penha”<br />

e confesso a existência cultivada de<br />

uma pequena e saudável rixa entre as<br />

“turmas”. Era notório que quem fosse<br />

melhor aqui em “casa”, muito provavelmente<br />

isso traduziria em vitórias<br />

Brasil afora, de modo que, se você<br />

pertencia a uma, estava de “briguinha”<br />

com a outra, o que não impedia,<br />

nas competições, a formação de um<br />

único e poderoso “Team”. Salerno,<br />

Neto e Eduardo Luzia, pilotos super<br />

talentosos, brilharam nas duas.<br />

Dario Pires, Tom Pucinelli, Adol-<br />

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A. Tedeschi (Nego). Zundapp 100cc<br />

campeões brasileiros.<br />

pho Tedeschi Neto, Penha, Zé e Celso<br />

“Baiano” Faito, Augusto Speleta e<br />

Enio Franchica, eram incansáveis em<br />

desenvolver chassi, motor, combustão<br />

e eletrônica. No meio disso tudo,<br />

havia nos finais de semana ensolarados<br />

de verão as memoráveis gincanas<br />

em prol de atividades sociais e filantrópicas,<br />

realizadas na praça Pedro<br />

de Toledo, na Av. Bento de Abreu e<br />

ainda nos Clubes Araraquarense e<br />

22 de Agosto, com a participação<br />

das escuderias 108, Trabuzana e “Os<br />

Preocupados”. Participavam também,<br />

os amigos Zinho Cefaly, Zé Tavares,<br />

Breffe, Paulinho Cyborg, Roberto e<br />

Reinaldo Tamer, Jair Galeane, Junior<br />

Roldão, Luiz Carlos “Fotógrafo” de<br />

Oliveira, Wilson “Bigato” Barbugli,<br />

Waltinho “Peponi” Logatti, Paulo e<br />

Penha (José da Penha Moreira) Kawazaki 500cc<br />

- 3 cilindros<br />

José Antonio Pecin, que tornavam as<br />

tardes de domingo ainda mais inesquecíveis.<br />

Como um sopro dessa felicidade,<br />

registro aqui um evento que foi inesquecível<br />

nestes anos dourados: A pista<br />

ou campo, como queiram de “Biroca”<br />

para se jogar bolinha de gude que<br />

existia no quintal da oficina do Nego<br />

“Adolpho Tedeschi Neto”, na Rua Carlos<br />

Gomes (6) com a Avenida 38, criada<br />

para disputarmos um campeonato<br />

interno. (Piloto que é Piloto disputa<br />

até partida de bolinha de gude rsrsrs...).<br />

O campo como tudo que Tedeschi<br />

fazia, era “exageradamente belo”.<br />

Como manda a tradição desenhada<br />

em “L”, piso de chão batido e terra<br />

absolutamente perfeita, com planos<br />

e declives simulando um Autódromo,<br />

Penha (José da Penha Moreira), ao fundo<br />

Dinho, E. Luzia e Marli.<br />

com suas nuances, dificuldades e<br />

encantamentos e medidas iguais em<br />

todas as suas cavidades. Ali naquele<br />

quintal, além de todas essas pessoas<br />

já citadas, Dr. Eduardo Silva da Aermacchi,<br />

Isaac, Marcos e Beto Placco,<br />

os irmãos Silva da Fábrica de Móveis<br />

Cideral, Paulo Afonso e Felipe Giansante,<br />

Miguel e Ivan Ciomino, Julião<br />

da Sorveteria Spummel, Batistine e<br />

Botan, das Jawas, Peninha e Roberto<br />

Fiscarelli, Valter e Carlinhos Merlos,<br />

dentre outros, que de uma maneira<br />

ou outra, jogando ou assistindo, torcendo<br />

ou apenas se divertindo, foram<br />

protagonistas de um período só de<br />

glamour.<br />

Velhos Tempos, Belos Dias<br />

65|


Uma nova história está sendo escrita por Douglas Onça no futebol araraquarense<br />

ESCOLINHA DE FUTEBOL<br />

DOUGLAS ONÇA<br />

Ao mestre, sempre<br />

com muito carinho<br />

A Associação Desportiva da Polícia Militar, conhecida como<br />

Grêmio ADPM, está comemorando um ano de existência da<br />

sua escolinha de futebol coordenada por Douglas Onça.<br />

No comando dos mais de 120<br />

atletas mirins está Douglas Onça, que<br />

carrega na bagagem uma história de<br />

glórias em sua carreira profissional.<br />

Onça já dirigiu categorias de base<br />

da Ferroviária e sagrou-se campeão<br />

paulista 2013, Copa do Brasil 2014<br />

e Brasileiro em 2014. Como coordenador<br />

técnico das Guerreiras Grenás,<br />

foi campeão da Copa Libertadores da<br />

América Feminino realizado em Medelín,<br />

Colômbia, em 2015.<br />

Voluntário neste projeto, Douglas<br />

levou consigo outro nome forte no<br />

esporte araraquarense: José Carlos<br />

Rosa, ex-atleta profissional do futebol<br />

com atuação em vários clubes e que<br />

atualmente trabalha com a equipe<br />

Sub 17 Feminina da Ferroviária.<br />

A presidente da associação, Ceres<br />

da Silva Franco, diz que era um sonho<br />

tanto dela como dos associados fazer<br />

uma escolinha, mas não tinham condições;<br />

“De repente essa alma boa<br />

caiu na minha mão, fiz a proposta a<br />

Onça para se voluntariar e encarar<br />

conosco esse projeto, ele aceitou e<br />

hoje já estamos fazendo um ano de<br />

escolinha”. Ceres diz também que a<br />

preocupação era levar para o projeto<br />

uma parte social, onde atendesse<br />

também quem não é associado. Estipulou<br />

então um número de vagas<br />

para atendê-los, porém esses alunos<br />

como os associados, têm que se enquadrar<br />

com presença, escolaridade,<br />

boletins e boas notas, caso contrário<br />

não participam dos torneios. Para a<br />

dirigente, essa escolinha mudou a<br />

cara do bairro e trouxe as famílias de<br />

volta ao clube. Devido a história de<br />

Douglas e Rosa, garotos de bairros<br />

distantes têm frequentado as aulas.<br />

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />

Algumas das crianças que fazem parte da escolinha<br />

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67|


Ceres da Silva Franco, presidente do antigo<br />

Grêmio da Polícia Militar<br />

Onça conta que foi assistir a um<br />

jogo de seu filho na quadra do clube<br />

e percebeu que o espaço estava sem<br />

atividade, afinal a associação tem<br />

três campos, um local onde poderia<br />

desenvolver atividades também sociais,<br />

isso o fez atender ao chamado<br />

de Ceres.<br />

Douglas diz ainda que a maioria<br />

das crianças do bairro sentia falta<br />

de uma escolinha, “Araraquara é um<br />

celeiro de craques, sempre revelou<br />

grandes atletas e hoje temos inclusive<br />

projeto para expansão, temos<br />

vários amigos que também querem<br />

participar e isso vai virar uma bola de<br />

neve, sempre voltado para o social”.<br />

As crianças envolvidas no projeto são<br />

de 8 a 12 anos, mas há também os<br />

de 14 anos que participam. Douglas<br />

acha importante que eles cresçam<br />

nesse ambiente, que entendam como<br />

tudo funciona, passando também a<br />

eles a importância de se trabalhar<br />

em equipe, “o futebol é um esporte<br />

coletivo e cada um tem a sua importância<br />

- aqui eles aprendem a fazer<br />

várias funções.”<br />

PASSADO E PRESENTE<br />

Estas crianças não tiveram a<br />

oportunidade de ver Douglas Onça<br />

em campo vestindo a camisa 10 da<br />

Associação Ferroviária de Esportes,<br />

mas os avós e os pais com certeza<br />

contam sobre a memorável vitória<br />

na Taça de Ouro quando a Ferroviária<br />

venceu o Grêmio 3 a 1 dentro do Olímpico,<br />

naquela tarde do dia 30 de abril<br />

de 1983, valendo pela terceira fase<br />

do Campeonato Brasileiro de 1983.<br />

Fizeram os gols: Bonamigo, pelo Grêmio,<br />

e Bozó, e Casemiro (contra), da<br />

Ferroviária, mas o gol mais bonito foi<br />

do menino da Vila Xavier; quase do<br />

meio de campo, o goleiro Remi (reserva<br />

de Mazaropi) tomou um golaço<br />

por cobertura da fera, Douglas Onça.<br />

Hoje esta fera além de ensinar<br />

os segredos dos fundamentos, táticas<br />

e técnicas aplicadas no futebol,<br />

Douglas se preocupa com a formação<br />

do caráter do homem usando os<br />

ensinamentos cristãos às crianças,<br />

priorizando os valores éticos e morais<br />

através do futebol. Ele leva em conta<br />

como inspiração aquilo que Olivério<br />

Bazani Filho um dia lhe concedeu<br />

como ensinamento.<br />

As crianças que tiverem interesse<br />

podem se dirigir até a ADPM e fazer<br />

uma aula experimental com os mitos<br />

do esporte; se gostarem já se inscrevem<br />

para as aulas que acontecem<br />

as terças, quintas e sábados. Onça e<br />

Ceres conseguiram com alguns par-<br />

ceiros uniformes mais em conta: “As<br />

crianças adoraram a nova roupagem<br />

e já são conhecidos no bairro como<br />

os azuizinhos do Grêmio”, assegura<br />

a presidente Ceres Franco.<br />

Para o vereador Edio Lopes, que<br />

tem seu filho de 12 anos participando<br />

da escolinha, o projeto é excelente, as<br />

crianças vêm com vontade, tirando<br />

muitas crianças da rua e dando vazão<br />

ao sonho de se transformarem em<br />

grandes craques. “Aqui, além do futebol<br />

eles aprendem a coletividade, o<br />

diálogo, a parceria. Nem todos serão<br />

grandes jogadores, mas com certeza<br />

serão grandes pessoas”- afirmou o<br />

pai Edio Lopes.<br />

O esporte de uma forma mais<br />

ampla, ao longo tempo tem transformado<br />

vidas, mudando perspectivas<br />

e levando jovens a novos caminhos.<br />

Sorte também deles que no Grêmio<br />

podem contar com a ajuda de pessoas<br />

especiais como Douglas Onça,<br />

respeitado e querido por todas essas<br />

crianças que terão certamente um futuro<br />

brilhante.<br />

O vereador Edio Lopes ao lado do filho após<br />

mais uma aula prática na escolinha<br />

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Unidade da Anhanguera em Araraquara, localizada na Via Expressa<br />

GRADUAÇÃO<br />

Anhanguera de Araraquara oferece<br />

novos cursos de Agronomia e Nutrição<br />

A Unidade conta ainda com mais 40 opções de cursos nas modalidades semipresenciais e à distância.<br />

A Anhanguera de Araraquara<br />

anuncia dois novos cursos de graduação<br />

com o início das aulas previsto<br />

ainda para este semestre. Oferecidos<br />

na modalidade semipresencial,<br />

os cursos de Agronomia e Nutrição<br />

estão alinhados com as demandas<br />

do mercado de trabalho e com os requisitos<br />

profissionais de cada área.<br />

Com duração de cinco anos, o<br />

curso de Agronomia apresenta ampla<br />

formação na área e é focado no<br />

desenvolvimento de habilidades capazes<br />

de melhorar a produtividade<br />

agrícola e agropecuária. “Além do<br />

conteúdo previsto em sala de aula,<br />

o curso reúne atividades extracurriculares<br />

como aulas práticas nos laboratórios,<br />

que capacitam os alunos<br />

por meio de experiências similares<br />

às vivenciadas na profissão”, explica<br />

o diretor da unidade de Araraquara,<br />

Kal Louis.<br />

Para quem prefere a área de nutrição,<br />

a unidade oferece curso específico<br />

com quatro anos de duração e que<br />

habilita o profissional para atuar em<br />

diferentes áreas. Os profissionais podem<br />

atuar na promoção dos cuidados<br />

com a saúde através da alimentação.<br />

Por meio do diagnóstico nutricional, o<br />

nutricionista pode prescrever dietas,<br />

controlar a qualidade dos alimentos<br />

em restaurantes, indústrias, hospitais,<br />

academias e cozinhas profissionais,<br />

além de avaliar e desenvolver<br />

produtos para a alimentação humana.<br />

OUTRAS OPÇÕES<br />

Além dos novos cursos, a Anhanguera<br />

de Araraquara que tem corpo<br />

docente formado por mestres e doutores,<br />

oferece mais de 40 cursos<br />

de graduação como Administração,<br />

Serviço Social, Recursos Humanos,<br />

Enfermagem, Educação Física e Engenharias<br />

Elétrica, Mecânica e Civil.<br />

SOBRE A ANHANGUERA<br />

Fundada em 1994, a Anhanguera<br />

vem transformando a vida de mais<br />

de um milhão de alunos, oferecendo<br />

educação de qualidade e conteúdo<br />

compatível com o mercado de trabalho<br />

em seus cursos de graduação,<br />

pós-graduação, extensão e ensino<br />

técnico, presencial ou à distância,<br />

com presença em todos os estados<br />

brasileiros. Em 2014, a Anhanguera<br />

passou a integrar a Kroton, uma<br />

companhia brasileira, com 50 anos<br />

de tradição, e uma das principais organizações<br />

educacionais do mundo,<br />

que proporciona ensino de qualidade<br />

desde o ensino básico até a educação<br />

continuada.<br />

Laboratório de Engenharia<br />

Laboratório da área da saúde<br />

(16) 2108 4270<br />

www.vestibulares.br<br />

Via Expessa, 2599<br />

69|


Banda do 13° Batalhão da Polícia Militar no aniversário de Araraquara em 1964<br />

... Pra ver a banda passar,<br />

cantando coisas de amor<br />

A Banda do 13° Batalhão<br />

da Polícia Militar é um dos<br />

maiores orgulhos da nossa<br />

cidade, em todos os tempos<br />

A BRM, Banda Regimental de Música<br />

do 13º Batalhão de Polícia Militar<br />

do Interior do Estado de São Paulo,<br />

sediado em Araraquara, foi criada<br />

em 1963, época em que a denominação<br />

da corporação ainda era Força<br />

Pública. O comandante era o Ten. Cel.<br />

Adérito Augusto Ramos e o seu subcomandante,<br />

Major Domício da Silveira.<br />

Este último desempenhou importante<br />

papel na criação da banda.<br />

Como todas as BRMs, ela foi formada,<br />

mantida e integrada ao CM - Corpo<br />

Musical (sediado na capital paulista<br />

fundado em 1857), com a missão de<br />

participar em honras militares, solenidades<br />

cívicas e apresentações em<br />

geral. Para dirigir a banda, o então 1º<br />

Sargento Músico Antônio de Antônio<br />

Sobrinho foi transferido da BRM de<br />

Bauru para a recém criada BRM de<br />

Araraquara e iniciou os trabalhos para<br />

conseguir transferências de músicos<br />

tanto do Corpo Musical como de outras<br />

bandas dos demais batalhões<br />

do interior. Ainda vieram integrar à<br />

banda, recrutas formados na Escola<br />

de Recrutas do batalhão, em 1963 e<br />

1964 e que já eram músicos. Dessa<br />

maneira, o primeiro Mestre Regente<br />

da banda, agora Sub Tenente Sobrinho,<br />

conseguiu completar o efetivo<br />

que em 64, tinha em cada naipe de<br />

instrumentos os seguintes músicos:<br />

PISTONS: 3º Sgt. Amir Spínola, 3º<br />

Sgt. Nivaldo Dal Ri, Sd. Gilberto Antônio<br />

Lopes, Cb. Ariovaldo Spínola e<br />

Sd. Alcebíades Spínola Filho. PALHE-<br />

TAS: Clarinetas - 2º Sgt. Valença, 3º<br />

Sgt. Maia, 2º Sgt. Petrarca, Sd. Omir<br />

Sebastião Rodrigues, Sd. José Maria<br />

e Sd. Pedro Carmelo. Requinta - Sd.<br />

Bento Luiz Nogueira. Saxofones Tenor–2°<br />

Sgt. Afonso Ruiz Chacon, Sd.<br />

Maurício. TROMBONES: Sd. Domingos<br />

Brandino, Sd. João Rosim Filho e<br />

Sd. Vicente Balbino Filho. BOMBAR-<br />

DINOS: Sd. Délio de Souza Oliveira e<br />

Sd. Pedro Pollis. SAX DE HARMONIA:<br />

Sd. Melchesedec de Mello Coelho, Sd.<br />

Série<br />

Bandas e<br />

Grupos Musicais<br />

da Cidade<br />

Texto<br />

Juraci Brandão<br />

de Paula<br />

Ivo da Silva, Sd. Eleutério<br />

Martins e Sd. José<br />

Pedroso. BAIXOS TUBA:<br />

Sd. Mena, Sd. Dorival<br />

de Souza e Sd. Juraci<br />

Brandão de Paula. BA-<br />

TERIA: Caixas - Sd. Luiz<br />

Gonzaga da Silva e Sd.<br />

Arnaldo Delboni. Bombo<br />

- Sd. Antônio Ramos.<br />

Pratos - Sd. Renato Dias<br />

do Prado e Sd. José Demerval<br />

Cordeiro.<br />

Nos anos que se seguiram, nosso<br />

repertório se tornou grande e diversificado,<br />

passando por várias músicas<br />

eruditas, valsas vienenses, marchas e<br />

dobrados, hinos pátrios, além de músicas<br />

populares de diversos ritmos,<br />

como chorinhos, maxixes, sambas,<br />

boleros, tangos e valsas. O aprimoramento<br />

técnico e entrosamento desses<br />

músicos e de outros que foram<br />

incorporados, chegou a ponto de<br />

gerar comunicação até pelo simples<br />

olhar. O efetivo também aumentou de<br />

tal forma, que foi possível em 1965<br />

montar também uma orquestra e um<br />

septeto para bailes.<br />

Logo conseguimos destaque entre<br />

as bandas da Polícia Militar. Nos concursos<br />

anuais, promovido pelo Corpo<br />

Musical, obtínhamos sempre ótima<br />

classificação, permanecendo entre as<br />

primeiras colocadas.<br />

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />

Fotos abaixo: Baile dos Coloreds no<br />

antigo Teatro Municipal, com as 10 Mais<br />

Elegantes de 1965, animação Amir<br />

Spíndola e Sua Orquestra. Trata-se do<br />

último baile da história do teatro.<br />

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71|


A CRISE<br />

Para isso, além da qualidade musical<br />

e empenho do Mestre Regente<br />

e dos músicos, contávamos também<br />

com o importante apoio dos Comandantes<br />

que consideravam a banda o<br />

“cartão de visitas do Batalhão”, uma<br />

espécie de Relações Públicas. Neste<br />

período que engloba os anos 60<br />

e 70, era comum os ensaios serem<br />

frequentados por músicos, compositores<br />

e simpatizantes. As retretas aos<br />

domingos, amplamente divulgadas,<br />

tinham sempre grande número de<br />

apreciadores. Foram anos áureos.<br />

Com a extinção do quadro de músicos,<br />

as bandas de todas as unidades<br />

da Polícia Militar entraram em crise e<br />

perderam muito espaço. Com o efetivo<br />

reduzido, dividem suas atividades<br />

com o policiamento de rua. Em Araraquara,<br />

no 13º BPM/I, atualmente<br />

sob o comando do Ten. Cel. Adalberto<br />

José Ferreira, a banda que é dirigida<br />

pelo 1º Sgt. Luis Fabiano Ribeiro<br />

conta como número insuficiente de<br />

apenas 10 músicos.<br />

RELAÇÕES PÚBLICAS<br />

Em 1971, Araraquara sediou o “Torneio<br />

de Consolação” do VI Campeonato<br />

Mundial Feminino de Basquetebol.<br />

As seis equipes que não se classificaram<br />

para o turno final, vieram a nossa<br />

cidade para disputar do 8º ao 13°<br />

lugares, na classificação final entre todas<br />

as seleções que desembarcaram<br />

no Brasil e que também disputavam<br />

concomitantemente em São Paulo.<br />

Então, aqui estavam as seleções dos<br />

O 147° aniversário da cidade (22/08/1963), a banda descendo a Rua 9 de Julho<br />

Estados Unidos, Austrália, Canadá,<br />

Argentina, Equador e Madagascar.<br />

O torneio organizado pela Federação<br />

Internacional de Basquetebol e Confederação<br />

Brasileira de Basquetebol<br />

foi disputado no recém inaugurado,<br />

Ginásio de Esportes Castelo Branco<br />

– Gigantão, de 22 a 27 de maio. Nessa<br />

circunstância, coube à Banda do<br />

13º BPM/I, executar antes dos jogos,<br />

o hino nacional das equipes. Tínhamos<br />

todas as partituras, exceção feita<br />

à Madagascar, devido a sua recente<br />

independência da França em 1960.<br />

Então o Mestre Regente, Subten. Sobrinho,<br />

escalou os músicos 3º Sgt.<br />

Etevaldo Barbosa Adorno, Cb. Pedro-<br />

Pollis e eu (3º Sgt. Juraci Brandão de<br />

Paula), para conseguirmos o hino.<br />

Fomos então ao Hotel Uirapuru, na<br />

avenida Portugal, onde estava hospedada<br />

a delegação malgaxe e com o<br />

meu inglês de principiante descobrimos<br />

que eles também não tinham as<br />

partituras. Entretanto um deles sabia<br />

tocar piano, o que nos ajudou muito.<br />

Fomos todos até a Rádio Cultura, ainda<br />

na Av. Espanha, e o membro da<br />

comitiva malgaxe tocou a melodia do<br />

hino no piano cedido pela emissora.<br />

Ouvimos, escrevemos a parte e de<br />

Amir Spínola e Sua<br />

Orquestra em 1965 na<br />

Nipo Brasileira: Zaga,<br />

Marcos, Nivaldo Dal-Ri,<br />

Amir Spínola (Mizinho),<br />

Ariovaldo Spínola (Tio<br />

Vado), Délio Souza<br />

Oliveira, Pedrão,<br />

Jura, Antônio Ramos,<br />

Arnaldo Delboni,<br />

Tocantis, Biroca,<br />

Bidinho, José Maria e<br />

Bento Luiz Nogueira<br />

volta ao quartel fizemos a distribuição<br />

de vozes, baixo e harmonia.<br />

Deu certo e ainda naquela mesma<br />

noite tocamos o hino antes do jogo da<br />

equipe de Madagascar. Então, durante<br />

o torneio, as atletas e toda a delegação<br />

malgaxe puderam ouvir pela<br />

primeiríssima vez o hino do seu país<br />

em terras estrangeiras, coisa que, segundo<br />

eles, não aconteceu em outras<br />

cidades onde jogaram.<br />

Ficaram todos muito emocionados<br />

e agradecidos. Estabelecemos então<br />

um laço de amizade e durante a semana<br />

que estiveram em Araraquara,<br />

era comum a presença dos alegres<br />

e simpáticos membros da delegação<br />

de Madagascar nos nossos ensaios.<br />

Chegavam no Corpo da Guarda do<br />

Quartel e nem se identificavam mais.<br />

Entravam e iam direto para a sala da<br />

BRM. Já eram considerados da casa.<br />

BENEVOLÊNCIA<br />

Fomos tocar na cidade de Jales, e<br />

lá, o 1º Sgt. Hernani encontrou numa<br />

praça, uma jovem chorando desesperada.<br />

A garota havia sido colocada<br />

para fora de casa porque seus<br />

pais não aceitavam sua condição de<br />

solteira grávida. O Sgt. Hernani não<br />

teve dúvidas. Trouxe a jovem para a<br />

sua casa em Araraquara, arcando<br />

com todas as despesas dos exames<br />

pré-natal e alimentação. Ao mesmo<br />

tempo negociava com a família, o seu<br />

retorno. Após o parto, os pais, agora<br />

também avós, vieram buscara filha e<br />

a criança. Poucos na banda ficaram<br />

sabendo. Não é fácil ver coisas como<br />

essa . . .<br />

CONTINUA NAS PÁGINAS SEGUINTES<br />

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73|


TEM GATO, OU MELHOR,<br />

SABÃO NA TUBA<br />

Era aniversário de Ribeirão Bonito.<br />

Pela manhã tocamos no desfile,<br />

guardamos os instrumentos num armazém<br />

típico de secos & molhados<br />

e fomos almoçar. À tarde, no Estádio<br />

Municipal, durante uma apresentação<br />

do canil do Batalhão, fizemos<br />

o fundo musical, como de costume.<br />

Em seguida houve jogo de futebol. À<br />

noite fizemos uma retreta na praça<br />

e retornamos para Araraquara. Logo<br />

percebi que a sonoridade do meu<br />

instrumento não era a mesma, mas<br />

acabei me acostumando. Um ou dois<br />

meses depois, estávamos nos preparando<br />

para o desfile de 22 de agosto,<br />

aniversário de Araraquara. Então tirei<br />

a campana, os pistos e molas do instrumento,<br />

para limpeza, lubrificação<br />

e posterior polimento. Enchi suas curvas<br />

de água, chacoalhava bastante<br />

e jogava a água fora. Na segunda<br />

vez que repeti o processo, notei que<br />

a agua saiu com alguma espuma.<br />

Nas vezes seguintes aumentava a<br />

espuma, até que saiu uma barra de<br />

sabão de cinza caseiro. Algum amigo<br />

da onça gozador colocou aquele sabão<br />

no meu instrumento lá naquele<br />

armazém em Ribeirão Bonito. É claro<br />

que não abri a boca.<br />

TALHERES, COPOS & CIA<br />

Conjunto Sete<br />

Bossas: João Tocantis,<br />

Demercil de Souza<br />

Oliveira (Biroca),<br />

Alcebíades Spínola<br />

Filho (Bidinho), Luiz<br />

Gonzaga da Silva<br />

(Zaga), Pedro Pollis<br />

(Zarur), Marcos e<br />

Juraci Brandão de<br />

Paula, na Nipo em<br />

1965 Sgt. Juraci Brandão de Paula e o Cb.<br />

Antônio Joaquim Filho, na sala de ensaio<br />

da BRM<br />

1965. Havíamos terminado um<br />

baile na Nipo, com o Amir Spínola e<br />

Sua Orquestra. Era o primeiro baile da<br />

orquestra e também o primeiro baile<br />

da gestão do Mario Takeshi Takatsui<br />

(Mário Fuji), o mais jovem presidente<br />

da Nipo, eleito com 19 anos de idade.<br />

Fim de baile, no palco só estávamos<br />

o Pedrão (baixo) e eu (guitarra),<br />

acabando de guardar os respectivos<br />

instrumentos e aparelhos. Os demais<br />

músicos já estavam saindo do clube,<br />

quando um entre eles gritou: “Pedrão,<br />

por favor pegue o estojo do tenor que<br />

ficou no palco”. Quando o Pedrão tentou<br />

levantar o estojo, intencionalmente<br />

destravado, ele se abriu e espalhou<br />

pelo palco copos, talheres e outros<br />

Um reencontro na sede do Batalhão 56 anos<br />

depois: Ten. Pollis, Ten. Gonzaga, Sgt. Juraci<br />

(nosso redator), Ten. Melchisedec e 1° Sgt.<br />

Ribeiro (atual regente da banda)<br />

bichos ferozes. O garçom que estava<br />

próximo ao palco não disse uma<br />

palavra. Mas nem precisava. Bastou<br />

seu olhar de espanto e reprovação.<br />

O Pedrão e eu muito envergonhados,<br />

não sabíamos onde enfiar a cara. Só<br />

me lembro dele com cara de tacho<br />

repetindo seguidamente: “Esse estojo<br />

não é meu... esse estojo não é meu”.<br />

E o pessoal da orquestra se matando<br />

de rir na frente do clube. Para eles,<br />

uma tremenda festa. Para nós, baita<br />

fria. Durma com um barulho desse...<br />

Essas experiências vividas foram<br />

contadas pelo amigo Ten. Pedro Polis<br />

e eu, na sua casa, e não faltaram os<br />

petiscos e bebidas servidos pela sua<br />

gentil esposa Geni.<br />

Ten. Cel. Adalberto José Ferreira e a<br />

esposa Ana Lúcia Vancetto Ferreira, ele<br />

comandante do 13° BPM/I<br />

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APOIO:<br />

Por Sérgio Sanchez<br />

Ray Charles<br />

UMA “AURA” DE GENIALIDADE<br />

cantando em grupos gospel, no final<br />

dos anos 40. A princípio influenciado<br />

por Nat King Cole, trocou o gospel por<br />

baladas profanas e, após assinar com<br />

a Atlantic Records em 1952, enveredou<br />

pelo R&B, quando o rock & roll estourou<br />

com Elvis Presley em 1955, e cantores<br />

negros como Chuck Berry e Little<br />

Richard.<br />

ASTRO REVERENCIADO<br />

NO POP AMERICANO<br />

Sempre ligado ao soul, jazz e baladas<br />

lindíssimas como “Cry Me a River”,<br />

“Georgia On My Mind”, “Sweet Memories”,<br />

e “I Can’t Stop Loving You”, de<br />

1962. Músicas que fizeram sucesso no<br />

mundo todo.<br />

Ray Charles Robinson (nascido em<br />

Albany, 23 de setembro de 1930 – Los<br />

Angeles) foi um pianista norte-americano,<br />

pioneiro e cantor de música soul,<br />

blues, jazz que ajudou a definir o seu<br />

formato ainda no fim dos anos 50, além<br />

de um inovador intérprete de R&B.<br />

Quando vemos a performance de<br />

Ray Charles com aquela voz belíssima<br />

junto com seu piano, não se consegue<br />

definir, nem tentar traduzir nada. Emoção<br />

e genialidade apenas sente-se e<br />

observa.<br />

Uma história contada através da dor,<br />

esperança e vontade de vencer. Este é<br />

Ray Charles, um dos maiores artistas<br />

que o mundo teve o privilégio de conhecer<br />

e se emocionar com suas canções.<br />

A PERDA DA VISÃO<br />

Ray Charles não nasceu cego. Ele<br />

ficou totalmente cego aos sete anos<br />

de idade. Charles nunca soube exatamente<br />

porque perdeu a visão, apesar<br />

de existirem fontes que sugerem que<br />

sua cegueira era devido a glaucoma,<br />

enquanto outras fontes sugerem que<br />

Ray começou a perder a sua visão<br />

devido a uma infecção provocada por<br />

água com sabão nos seus olhos, que<br />

foi deixado sem tratamento.<br />

TROCA O GOSPEL POR<br />

BALADAS PROFANAS<br />

Órfão na adolescência, Ray Charles<br />

iniciou a sua carreira tocando piano e<br />

SUCESSO<br />

Apesar de envolvimentos com drogas<br />

e alguns casamentos desfeitos,<br />

conseguiu manter sua carreira sempre<br />

no topo do sucesso, reverenciado por<br />

artistas como; Stevie Wonder, BB King,<br />

Winton Marsalis e Natalie Cole, colecionou<br />

8 prêmios Grammy, melhor álbum<br />

e gravação do ano.<br />

Faleceu aos 73 anos de idade, às<br />

11h35 do dia 10 de junho de 2004 em<br />

sua casa de Beverly Hills, onde estava<br />

com seus familiares, vítima de uma<br />

doença no fígado.<br />

Uma história<br />

contada<br />

através da dor,<br />

esperança e<br />

vontade de<br />

vencer.<br />

Este é Ray<br />

Charles<br />

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Super MULHER<br />

EMPREENDEDORA<br />

VIP<br />

VIDA SOCIAL por Maribel Santos<br />

Cristiane Santolino é uma das<br />

novas integrantes do grupo Super<br />

Mulheres Empreendedoras. Seu<br />

trabalho é transformar sonhos em<br />

festa. Seu Buffet Infantil Espaço JC<br />

Festas atende também o público<br />

adulto que não abre mão de festejar<br />

o aniversário com amigos<br />

e familiares.<br />

@espacojcfestas<br />

@buffetinfantilespacojc<br />

Araraquara, aqui o Sol é nosso rei!<br />

Olá querido leitor! O mês de agosto é muito significativo<br />

para todos nós araraquarenses, por conta da comemoração<br />

dos 202 anos da nossa querida e amada cidade,<br />

que ocorre no próximo dia 22. Aproveite a oportunidade e<br />

comemore a data prestigiando a agenda especial que estará<br />

disponível o mês todo. Shows, espetáculos teatrais, desfile<br />

comemorativo e muitas outras opções bacanas para toda<br />

família. A arte é um dos caminhos que agrega conhecimento<br />

e abre um leque de possibilidades, para que todos<br />

tenham acesso à cultura e informação. Prestigie! Deixo o<br />

meu afetuoso abraço para todos os papais e em especial<br />

para os meus leitores pelo Dia dos Pais, que é comemorado<br />

no dia 11. Namastê!<br />

Feliz por estar gerando seu segundo<br />

bebê, Daniela Cristina Correia<br />

Janine não poderia ter outra<br />

profissão. Formada em Pedagogia é<br />

proprietária da Escola da Tia Dani,<br />

que oferece educação infantil para<br />

crianças desde os primeiros meses<br />

de vida. Trabalha com o método<br />

Dom Bosco, pioneiro em materiais<br />

didáticos com atividades lúdicas.<br />

@escoladatiadani<br />

Formada em arquitetura e urbanismo<br />

pela UNESP de Bauru em 2006, Marcela<br />

Braga Costa sempre incluiu o paisagismo<br />

em seu trabalho e por esse motivo, em<br />

2017 fez especialização na área. Em<br />

dezembro de 2018 inaugurou a Quinttal<br />

Paisagismo em Boa Esperança, loja<br />

especializada em jardinagem. Realiza<br />

projetos personalizados de paisagismo e<br />

execução do jardim.<br />

@quinttal.paisagismo<br />

Marisol Fente Damas é uma mulher<br />

de negócios. Seu empreendimento é<br />

um e-commerce na área de turismo.<br />

A Alianza Tour, sua agência de<br />

viagens, oferece várias sugestões de<br />

pacotes nacionais e internacionais,<br />

além de um atendimento<br />

personalizado e preços diferenciados.<br />

Saiba mais pelas redes sociais:<br />

alianza_tour<br />

@alianzatourara<br />

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SEU NOVO JEITO DE COMPRAR<br />

Cashback World em Araraquara<br />

Um ótimo negócio para você e sua empresa<br />

Você quer obter benefícios<br />

enquanto faz compras? Então<br />

conheça todas as novidades<br />

que esta marca pode oferecer.<br />

Texto: Maribel Santos<br />

Os empresários e sócios Lucas<br />

Henrique da Silva, de Américo Brasiliense,<br />

Thiago Coelho, de Portugal e<br />

o novo empreendedor Vinicius Lopes<br />

Campos, de Américo Brasiliense, trouxeram<br />

para Araraquara uma novidade<br />

e uma ótima oportunidade de negócio,<br />

a Cashback World. A ideia de trazer a<br />

Cashback World para Araraquara surgiu<br />

após uma viagem para Portugal em<br />

abril deste ano. O jovem empresário<br />

de vinte e cinco anos, Lucas Henrique<br />

da Silva conheceu em Lisboa, o empresário<br />

Tiago Coelho e através dele<br />

tomou conhecimento do negócio,<br />

nascendo assim a parceria, Cashback<br />

World Araraquara. Você sabe o que é<br />

Cashback? Cashback ou dinheiro de<br />

volta é adotado por empresas que funcionam<br />

como intermediárias entre o<br />

consumidor e lojas dos mais variados<br />

setores. A cada compra, o consumidor<br />

pode receber até 5% do valor, além de<br />

ganhar “Shopping Points”, que podem<br />

ser resgatados em ofertas na forma de<br />

bens ou serviços específicos. Basta se<br />

cadastrar no sistema Cashback World<br />

e começar a fazer compras. O valor<br />

em dinheiro acumulado pelo cliente<br />

Os empresários Vinicius Lopes Campos, Tiago Coelho e Lucas Henrique da Silva<br />

vai direto para sua conta corrente e<br />

ele fará uso da forma que desejar e<br />

o montante varia de acordo com o<br />

preço dos produtos e a porcentagem<br />

de cashback oferecida pela loja, pode<br />

ficar entre 1% e 50% do valor total da<br />

compra. A Cashback World pertence<br />

à holding myWorld e se define como<br />

uma comunidade de compras internacional,<br />

multicanal e multissetorial.<br />

São 13 milhões de consumidores ao<br />

redor do mundo e esperam alcançar<br />

1 bilhão até 2030. Em escala global,<br />

mais de 120 mil empresas já integraram<br />

a Cashback World em seus<br />

negócios, incluindo 32 grandes cooperações<br />

esportivas e clubes europeus<br />

de futebol, enquanto no Brasil,<br />

o número de parceiras cresce à razão<br />

de 100 companhias por mês. Para as<br />

pequenas e médias empresas (PMEs),<br />

a plataforma oferece uma oportunidade<br />

de negócio por meio do programa<br />

Cashback Solutions. “Toda vez que um<br />

lojista ‘emprestar’ um cliente a outras<br />

empresas da Cashback World, ele recebe<br />

um prêmio de até 1% de bônus<br />

de marketing pela recomendação.<br />

Foto: Arquivo pessoal<br />

Edifício Victória Business<br />

Av. Rodrigo Fernando Grillo, 207<br />

Sala 1610 - 16° Andar<br />

Jardim dos Manacas, Araraquara<br />

16 99730.8784<br />

Lucas Henrique da Silva<br />

lucashqssilva<br />

Lucas Henrique<br />

Tiago Coelho<br />

@tiagocoelho88<br />

Vinicius Lopes Campos<br />

vinicius_lopes_c<br />

Vinicius Lopes<br />

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Pookids apresenta nova<br />

coleção Primavera/Verão 2020<br />

com muitas novidades!<br />

Fotos: Jonas Bezerra<br />

Equipe Pookids<br />

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VITRINE<br />

VITRINE<br />

DA REDAÇÃO<br />

JOÃO CARLOS<br />

O NOVO BOB’S<br />

Alana, Adrilly, Alan,<br />

Adriana e Bruno - Família<br />

Zacharias, proprietária do<br />

Bob´s do Jaraguá<br />

João Henrique de Souza<br />

Freitas, coordenador<br />

regional do Senar,<br />

aproveitou as férias de<br />

julho e desembarcou<br />

em Santiago, Chile.<br />

Entre as visitas,<br />

um belo centro de<br />

vendas e a paisagem<br />

proporcionada pela<br />

Cordilheira dos Andes.<br />

ANIVERSÁRIOS<br />

Agosto|<strong>2019</strong><br />

A diretoria do SINCOMERCIO cumprimenta todos os aniversariantes<br />

DATA<br />

NOME<br />

EMPRESA<br />

DATA<br />

NOME<br />

EMPRESA<br />

01/08<br />

02/08<br />

02/08<br />

03/08<br />

05/08<br />

06/08<br />

07/08<br />

08/08<br />

09/08<br />

09/08<br />

10/08<br />

10/08<br />

11/08<br />

11/08<br />

12/08<br />

12/08<br />

14/08<br />

15/08<br />

Luigi de Patto<br />

José Reginaldo de Souza<br />

Paulo Guilherme Pires<br />

José Henrique S. Teixeira<br />

Antônio C. da Silva<br />

Elias Martiniano do Carmo<br />

Thamiris Cristina Rossi<br />

José Roberto Carlos<br />

Antônio Estrella<br />

Celso Luis Betarelo<br />

Lourenço Legal Toqueiro<br />

Vinicius Reame Maximo<br />

Luiz Belotti<br />

Sandra Heloísa Costa Pilon<br />

Gilberto Manduca<br />

Paulo Abilio Lazaro<br />

Edgar Santa Rosa Esteves<br />

Maria Helena M. Simões<br />

De Patto Assessoria Empresarial<br />

Escritório Contábil Dynâmico<br />

Alfa HP Tecnologia<br />

Furlan & Furlan<br />

Letícia Folheados<br />

Art Musical<br />

Charutaria Paratodos<br />

Gráfica Benê<br />

Drogaria Santa Terezinha<br />

Escritório Luci de Contabilidade<br />

Cesta Básica União<br />

Team Maximo Fight<br />

Mercúrio Equip. p/ Escritório<br />

Jopasa<br />

G. G. M. Serralheria e Tornearia<br />

Power Escapamentos<br />

Agrometa<br />

Drª Maria Helena<br />

15/08<br />

15/08<br />

15/08<br />

20/08<br />

20/08<br />

21/08<br />

22/08<br />

23/08<br />

24/08<br />

24/08<br />

24/08<br />

25/08<br />

26/08<br />

27/08<br />

28/08<br />

30/08<br />

Paulo Henrique P. Bonavina<br />

Pedro Henrique Costa<br />

Priscila Ventura Lorenzetti<br />

Aluisio Zocal<br />

Renato Alves Oliveira<br />

Henrique Duran M. de Jesus<br />

Katia R. G. Marcondes<br />

Silvana Cacheta Malara<br />

Alberto Z. Neves<br />

Denilson Altemari<br />

Iago Rodrigues<br />

Luciano Galvão Cruz<br />

Egydio Argenti Filho<br />

Henrique Rodrigues Barbosa<br />

Oswaldo Irineu Giglio<br />

Evandro Pacheco Lustosa<br />

Esc. Aracontas de Contabilidade<br />

Passarinho Hortifruti<br />

Lorenzetti Movelaria<br />

Zocal<br />

Aramix<br />

Parque Arpoador<br />

Beija Flor Tintas<br />

Aramotors Comércio de Veículos<br />

Alfa HP Tecnologia<br />

Esc. de Contabilidade Harmonia<br />

Grupo Sinergia<br />

Super Antenas e Alarmes<br />

Egydio Motors<br />

Alfa HP Tecnologia<br />

Aramix<br />

Agrotécnica<br />

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HORA SOL<br />

TECNOLOGIA<br />

O casal Eliana-Sérgio Hermínio Fausto, proprietário da Hora<br />

Sol, promove encontro festivo para clientes, colaboradores e<br />

amigos da empresa, organizando palestras e coquetel para<br />

comemorar a maravilhosa trajetória de 48 anos de atividades.<br />

Fotos: Infinity Fotografia Araraquara<br />

Carla, Juliana e Eliete<br />

Fabiane, Roberto, Renata, Juliana, Sérgio Hermínio Fausto,<br />

Aristides e Marcela<br />

Eduardo Monnazzi, Juliana, Ricardo<br />

Monnazzi e José Luiz Monnazzi<br />

Aldo, Jéssica e Michelle<br />

Eduardo Monnazzi,<br />

Sérgio e José Luiz<br />

Monnazzi<br />

Ederson e Alex<br />

Sérgio, Eliana,<br />

Danielly, Fabiane,<br />

Juliana e Roberto<br />

Ederson, Aldo e Jéssica<br />

Emerson, Sérgio e Beatriz<br />

Flávia e Robson<br />

83|


A Scutti comercializa<br />

equipamentos e utensílios para<br />

cozinha industrial, comercial e<br />

residencial<br />

Cristiane Menezes, Delgene Araújo Silva, Marielle<br />

Scutti e Aleksander Cristian Scutti, da Scutti<br />

NOITE ITALIANA DO REDENÇÃO<br />

ACONTECIMENTO INESQUECÍVEL<br />

Edelcio Margonar, Renata e o<br />

marido Donizete Orlando<br />

Giovani Peroni e Salvador<br />

Spotto<br />

Jorge Lorenzetti, presidente do Lar<br />

Escola Redenção com a mão na<br />

massa durante a festa italiana<br />

VISITA AO <strong>RCIA</strong>RARAQUARA<br />

Suze Timpani<br />

Gui Venturini e Lidiane<br />

Cavaglieri<br />

Toninho Junquetti, Padre Alfeu<br />

(São José) e Ivan Roberto<br />

Peroni, em nossa redação<br />

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Luís Carlos<br />

BEDRAN<br />

Sociólogo e cronista da Revista Comércio,<br />

Indústria e Agronegócio de Araraquara<br />

Dia dos pais<br />

Morei durante muitos anos numa<br />

casa que ficava bem próxima do cemitério.<br />

No começo achei meio esquisito<br />

ficar perto dos enterrados, apesar de<br />

não ser supersticioso. Depois, com o<br />

tempo, não só me acostumei, como<br />

até mesmo gostei, muito embora<br />

ainda não tivesse nenhum parente<br />

lá sepultado para relembrá-lo saudosamente<br />

de vez em quando. Alguns<br />

amigos sim.<br />

É que ali era, ainda é e continua a<br />

ser um lugar tão tranquilo, tão silencioso,<br />

tão sossegado, que quando ia<br />

trabalhar no centro da cidade, preocupado<br />

em enfrentar os inevitáveis<br />

problemas que surgiriam, cortava caminho<br />

pela necrópole.<br />

E naqueles minutos dos 200m, ao<br />

reparar nos túmulos, nas inscrições e<br />

nos nomes dos falecidos, gente conhecida,<br />

não havia como não deixar<br />

de refletir sobre quão frágil é a existência<br />

e a condição humana. As vaidades,<br />

as riquezas sumiram. Então as preocupações<br />

que entendia importantes,<br />

desapareciam como por encanto e aí<br />

tudo ficava mais fácil. Pois não há nada<br />

como a morte para encarar com mais<br />

leveza a vida.<br />

O que me faz recordar a resposta<br />

jocosa do escritor Mark Twain quando<br />

lhe pediram se pudesse colaborar<br />

numa subscrição para levantar fundos<br />

para a construção dos muros de um<br />

cemitério de uma pequena cidade<br />

do interior do Mississipi: — “Para que,<br />

se os vivos não querem lá entrar e os<br />

mortos não conseguem sair?”.<br />

Mas o que tem a ver tudo isso, se<br />

neste dia 11 de agosto de <strong>2019</strong> não<br />

é o dia dos finados e sim dos pais?<br />

É que nesse dia eu ficava a observar<br />

o intenso movimento, até alegre do<br />

campo-santo, que enchia de gente<br />

para recordá-los com muita saudade,<br />

seus familiares encontravam-se e o<br />

papo corria solto.<br />

Não moro mais ali perto e hoje<br />

meus pais lá estão enterrados. Não<br />

faço questão de ir lá para relembrálos,<br />

não por nada, mas é que procuro<br />

seguir um conselho paterno: que<br />

não se importaria absolutamente de<br />

receber visitas depois de morto e sim<br />

durante sua vida. E isso, quando podia,<br />

procurei fazer, como fiz, até o dia final.<br />

Pois é isso que tento transmitir aos<br />

meus filhos e às pessoas amigas que<br />

me leem agora e que ainda desfrutam<br />

da companhia de seu pais. Que<br />

tentem conviver ao máximo possível<br />

com eles, sejam também seus amigos.<br />

Aproveitem o instante, conversem<br />

bastante, festejem o momento, “carpe<br />

diem”, enquanto podem.<br />

Se seus pais são idosos, não se<br />

esqueçam que um dia qualquer eles<br />

faltarão; às vezes, quanto menos se<br />

espera. Não deixem para depois esse<br />

convívio amoroso, porque poderá ser<br />

tarde demais. E aí pode ser que venha<br />

o arrependimento. “Puxa vida, não esperava<br />

que isso pudesse acontecer”;<br />

“parecia tão bem”; “deveria ter conversado<br />

mais com ele”. De um modo<br />

geral, dentro do comum, dentro da<br />

sequência do tempo, da possibilidade<br />

de ainda terem os pais, porque nem<br />

sempre as pessoas têm essa felicidade.<br />

E é aqui que registro minha solidariedade<br />

àqueles que nunca conheceram<br />

seus pais, ou os que pouco ou<br />

nada tiveram a presença paterna para<br />

receberem apoio ou um conforto para<br />

suportarem a vida. Como é triste não<br />

tê-los juntos. Quantas pessoas não<br />

foram criadas pelas mães, ou pelos<br />

avós, ou pelos parentes mais chegados,<br />

substituindo os pais; quantas não<br />

ficaram órfãs cedo, criadas num orfanato<br />

público.<br />

Traumas difíceis de serem superados,<br />

carências afetivas, tristezas infindas<br />

que, para elas, essa data nada<br />

significa. Até mesmo revoltam-se com<br />

isso. A figura paterna, seja ela qual for,<br />

e que nem precisaria ser o pai biológico,<br />

é fundamental para a formação<br />

de uma criança. A pessoa mais velha,<br />

que substitui o pai, pode muitas vezes<br />

educar melhor a criança do que<br />

aquele que deveria ter essa obrigação.<br />

Na literatura é que se percebe bem<br />

a carência da figura do pai ou então<br />

daquele que foi um verdadeiro terror<br />

para o filho ou filha, como a opressão<br />

que sofreu Kafka quando desabafou<br />

em sua “Carta ao pai”. Sem falar nos<br />

abusos sexuais que perduram toda a<br />

vida e que revoltam a sociedade.<br />

Apesar de tudo, das agruras pelos<br />

quais as pessoas passam, dos complexos<br />

que todos nós eventualmente<br />

possamos ter com a figura paterna e<br />

tentar conseguir superá-los, vamos<br />

comemorar essa efeméride com júbilo<br />

e alegria aqueles que podem,<br />

independentemente dos mimos que<br />

estes poderiam receber e até de ser<br />

considerado como um dia comercial.<br />

O que não deixa de ser extremamente<br />

válido. Mas o presente não<br />

substitui o amor e o carinho. Estes não<br />

podem ser comprados.<br />

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