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‣ VOVÓ CAMBINDA<br />
Cambinda <strong>de</strong> Guinéeu pai é Zambi<br />
Cambinda, velha Cambinda<br />
Que no tronco pa<strong>de</strong>cia<br />
Chorava e abençoava o feitor que lhe batia<br />
O orgulho <strong>de</strong>ssa velha<br />
Comoveu toda a Aruanda<br />
Que chamou <strong>de</strong> Preto-Velho<br />
Essa energia que nos manda<br />
‣ VOVÓ CAMBINDA<br />
Vovó Cambinda tem a sua guia<br />
Trabalha <strong>de</strong> noite e reza <strong>de</strong> dia<br />
Vovó Cambinda quer encruzar<br />
Ponto <strong>de</strong> pemba no meu Congá<br />
‣ VOVÓ MARIA CONGA<br />
O galo já cantou Maria Conga já chegou<br />
O galo já cantou Maria Conga já saravou<br />
Oh no terreiro <strong>de</strong> meu pai tem pemba<br />
Oh no terreiro <strong>de</strong> meu pai tem mironga<br />
Oh no terreiro <strong>de</strong> meu pai eu quero ver<br />
A velha Maria Conga<br />
‣ VOVÓ MARIA CONGA<br />
Todo mundo está se rindo<br />
Da corrente do cipó<br />
Eu vou chamar Maria Conga<br />
Pra coser meu paletó<br />
‣ VOVÓ MARIA CONGA<br />
Lá no cruzeiro santo e bendito<br />
Vovó Maria Conga não trabalha só<br />
Tem um velho ao seu lado<br />
Pai Benedito está sentado<br />
Na porta do roncó<br />
‣ VOVÓ MARIA CONGA<br />
É Maria Conga é quem vence <strong>de</strong>manda<br />
E no seu saiote ela traz mironga<br />
Abre zi terreiro, abre zi Congá<br />
Chegou Maria Conga, que veio trabaiá<br />
<strong>Pontos</strong> <strong>de</strong> Linha<br />
‣ 1.<br />
Vovó não quer casca <strong>de</strong> coco no terreiro<br />
Só porque faz lembrar os tempos do cativeiro<br />
‣ 2.<br />
Aí vem vovó |<br />
Descendo a la<strong>de</strong>ira com sua sacola |<br />
Com seu rosário e seu patuá |<br />
Ela vem <strong>de</strong> Angola ><br />
Eu quero ver vovó, eu quero ver |<br />
Eu quero ver |<br />
Se filho <strong>de</strong> pemba tem querer ><br />
‣ 3.<br />
A fumaça do cachimbo da vovó<br />
Sobe no ar, não vê quem não quer<br />
A Preta Velha trabalha, trabalha<br />
A mironga da velha está <strong>de</strong>baixo do pé<br />
‣ 4.<br />
Aí vem, vem, vem as vovós <strong>de</strong> Aruanda<br />
Elas vêm goivando na Lei <strong>de</strong> <strong>Umbanda</strong><br />
‣ 5.<br />
Ela vem do mar, ela vem pra areia<br />
Ela é Preta Velha <strong>de</strong> mamãe Sereia<br />
Ela é lava<strong>de</strong>ira, ela é <strong>de</strong> Sinhá<br />
Ela é Preta Velha, Preta <strong>de</strong> Yemanjá<br />
‣ 6.<br />
Pelo dia <strong>de</strong> hoje |<br />
Eu quero alegria neste terreiro ><br />
Foi dia 13 <strong>de</strong> maio que acabou o cativeiro><br />
‣ 7.<br />
Vovó Sabina lava<strong>de</strong>ira, lava roupa <strong>de</strong> sinhá ><br />
Lava roupa <strong>de</strong> sinhá<br />
Mas sua mãe é Yemanjá<br />
PRETOS VELHOS<br />
Tenda Caboclo Sete Cachoeiras 99