PLANO ESTRATÉGICO PARA AS CADEIAS PRODUTIVAS DO AGRONEGÓCIO NO TOCANTINS (2)
180 PLANO ESTRATÉGICO PARA AS CADEIAS PRODUTIVAS DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO TOCANTINS soJa e miLHo 3. Flexibilizar e permitir que as tradings vendam os grãos que não atingiram a qualidade necessária para exportação para a indústria local, criando um sistema de compensação de saldo credor de ICMS no estado. 4. Propor incentivos fiscais em insumos para produtores que direcionarem suas produções à indústria do Tocantins. 5. Estimular as cooperativas existentes (e ainda a se instalar) em investirem no processamento de grãos como um de seus serviços, integrando a produção de seus cooperados. 6. Reduzir a dependência financeira da produção agrícola tocantinense das tradings. 7. Oferecer prêmio na saca de soja e milho para produtores que destinarem sua produção à agroindústria do Tocantins. 8. Incentivo a parcerias entre produtores e agroindústrias localizadas no Tocantins via. a. Incentivos fiscais. b. Certificação de propriedades e produtos. c. Incentivos à produção e consumo de biodiesel, por exemplo, o transporte público com utilização deste combustível. Macrodiretriz 2: atrair novas indústrias de processamento de soja e milho 9. Aumentar a divulgação dos benefícios e vantagens competitivas do Estado do Tocantins para a agroindústria. 10. Aumentar investimentos em infraestrutura para os distritos industriais (água, energia, esgoto, entre outros). 11. Disponibilizar linhas de crédito atrativas e pouco burocráticas para a agroindústria de soja e milho. 12. Estruturar estratégias de incentivos para a atração de novas indústrias: a. Benefícios fiscais. b. Incentivar pesquisas e projetos em universidades voltadas para o desenvolvimento da agroindústria com tecnologia de ponta. c. Intensificar programas de capacitação e qualificação da mão de obra por meio de parcerias com o Sistema S, Pronatec e outros. 13. Incentivar a instalação de fábricas de ração no Estado para absorver subprodutos da agroindústria. 14. Estudar a viabilidade da implantação de usinas para fabricação de etanol a partir do milho no Estado. 15. Promover encontros periódicos das indústrias do Estado para discutir e tratar de assuntos em comum. Macrodiretriz 3: desenvolver mercados consumidores de produtos processados 16. Trabalhar nichos de mercado com agregação de valor à matéria-prima, como a soja convencional e soja com alto teor de proteína (destinada à ração animal). 17. Investir no desenvolvimento de mercado para os produtos dessas duas cadeias produtivas: biodiesel para o Norte e Nordeste, farelo para rações, óleo para consumo humano (utilizar programas de compras públicas), incluindo também mercados internacionais. 18. Articular com demais estados exportadores ações da cadeia em âmbito nacional para redução das barreiras tarifárias e não-tarifárias dos produtos processados de soja e milho nos principais mercados consumidores internacionais (ex: China). 19. Aumentar a inserção dos produtos locais em programas de compras públicas, como o Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). 6. 3. 2. Integração com processamento de proteína animal OBJETIVOS • Promover o desenvolvimento das cadeias produtivas de carne bovina, suína e de aves, assim como a piscicultura no Estado que podem se tornar expressivos consumidores da soja e do milho processados. • Atrair indústrias de processamento de proteína animal, principalmente de aves e suínos. AÇÕES ESTRATÉGICAS 1. Incentivar e desenvolver a bovinocultura de corte com iLPF e confinamento de bovinos. 2. Programas de incentivos para atração de suínos, aves e lácteos. a. Linhas de crédito estaduais específicas para custeio e investimento. b. Incentivos fiscais para a compra de insumos produtivos e comercialização dos produtos e seus derivados com agroindústria local. c. Incentivos à pesquisa e capacitação de mão de obra voltada para a produção pecuária. 3. Estimular a criação de aves e suínos com modelos de integração já consolidados em outras regiões do País para elevar o consumo de soja e milho na forma de ração.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO TOCANTINS 181 4. Estimular a cadeia de leite e derivados no Estado, importando modelos cooperativistas de outras regiões do País. 5. Estimular a vinda ao Estado de toda uma série de elos e facilitadores das cadeias produtivas de carnes e leite. a. Cooperativas e associações. b. Frigoríficos. c. Fábricas de ração. d. Órgãos de pesquisa. e. Fornecedores e distribuidores de insumos. f. Rede de assistência e apoio às novas indústrias. 6. Aumentar a inserção de carnes processadas no Estado em programas de compras públicas, como o Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos). 7. Criar programa de estruturação de canais de distribuição para produtos processados no Tocantins de origem animal, buscando desenvolver o mercado nacional e internacional. 8. Criar campanha de divulgação do consumo de proteína animal e montar parcerias com associações que já têm campanhas semelhantes como é o caso da ABCS (Associação Brasileira de Criadores de Suínos) com a campanha Mais Carne Suína, focando em benefícios de consumo e trazendo informação aos consumidores. 6. 4. Infraestrutura Como pôde ser visto no desenvolvimento do trabalho, a infraestrutura logística está diretamente relacionada com a competitividade de uma cadeia produtiva. As ações propostas nesse pilar estratégico visam incentivar o aproveitamento de todo potencial logístico do Estado. Entende-se que projetos logísticos demandam altos investimentos e são executados no médio a longo prazos; porém, é fundamental que os investimentos em infraestrutura no Estado acompanhem e permitam o desenvolvimento projetado para o agronegócio tocantinense. 6. 4. 1. Logística OBJETIVOS • Superar os desafios e melhorar a eficiência logística do transporte de insumos para a produção e para a agroindústria. • Elevar a eficiência operacional de escoamento dos produtos do complexo soja e milho para os mercados interno e externo, aumentando a competitividade do Estado. AÇÕES ESTRATÉGICAS 1. Estimular ações coletivas entre as empresas da região para viabilizar e reduzir os custos com transporte. 2. Ampliar a utilização de modais mais eficientes no transporte de insumos e grãos como, por exemplo, fortalecer cooperativas e associações para viabilizar os investimentos necessários para o acesso aos modais ferroviários e hidroviários. 3. Incentivar a implantação de novas plataformas de integração multimodais no Estado e investimentos nas já existentes. 4. Manter e ampliar os programas já existentes no estado relacionados à logística: Pelt, Prologística. 5. Fomentar a estruturação de parceria público-privada para atração de investimentos e execução de melhorias nos modais logísticos. 6. Desenvolver ações de estímulo à implantação e manutenção dos aparelhos logísticos. Rodoviário a. De forma geral, recuperar e melhorar as rodovias estaduais, bem como suas estruturas de apoio. b. Duplicar as rodovias Palmas – Porto (TO-050) e Palmas – Paraíso (TO-080). c. Abrir e pavimentar rodovias para integração da região leste do estado, que possui grande potencial produtivo. d. Estudar a viabilidade da estrada TO-500, que liga o Estado do Mato Grosso ao Tocantins, via Ilha do Bananal, principalmente sua viabilidade econômica, social e ambiental. e. Melhorar a ligação rodoviária entre o Tocantins e o oeste da Bahia, importante região produtora.
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<strong>PLA<strong>NO</strong></strong> <strong>ESTRATÉGICO</strong> <strong>PARA</strong> <strong>AS</strong> CADEI<strong>AS</strong> PRODUTIV<strong>AS</strong> <strong>DO</strong> <strong>AGRONEGÓCIO</strong> <strong>NO</strong> ESTA<strong>DO</strong> <strong>DO</strong> <strong>TOCANTINS</strong><br />
soJa e miLHo<br />
3. Flexibilizar e permitir que as tradings vendam os grãos que não atingiram a qualidade<br />
necessária para exportação para a indústria local, criando um sistema de<br />
compensação de saldo credor de ICMS no estado.<br />
4. Propor incentivos fiscais em insumos para produtores que direcionarem suas<br />
produções à indústria do Tocantins.<br />
5. Estimular as cooperativas existentes (e ainda a se instalar) em investirem no processamento<br />
de grãos como um de seus serviços, integrando a produção de seus<br />
cooperados.<br />
6. Reduzir a dependência financeira da produção agrícola tocantinense das tradings.<br />
7. Oferecer prêmio na saca de soja e milho para produtores que destinarem sua<br />
produção à agroindústria do Tocantins.<br />
8. Incentivo a parcerias entre produtores e agroindústrias localizadas no Tocantins<br />
via.<br />
a. Incentivos fiscais.<br />
b. Certificação de propriedades e produtos.<br />
c. Incentivos à produção e consumo de biodiesel, por exemplo, o transporte<br />
público com utilização deste combustível.<br />
Macrodiretriz 2: atrair novas indústrias de processamento de soja e milho<br />
9. Aumentar a divulgação dos benefícios e vantagens competitivas do Estado do<br />
Tocantins para a agroindústria.<br />
10. Aumentar investimentos em infraestrutura para os distritos industriais (água,<br />
energia, esgoto, entre outros).<br />
11. Disponibilizar linhas de crédito atrativas e pouco burocráticas para a agroindústria<br />
de soja e milho.<br />
12. Estruturar estratégias de incentivos para a atração de novas indústrias:<br />
a. Benefícios fiscais.<br />
b. Incentivar pesquisas e projetos em universidades voltadas para o desenvolvimento<br />
da agroindústria com tecnologia de ponta.<br />
c. Intensificar programas de capacitação e qualificação da mão de obra por<br />
meio de parcerias com o Sistema S, Pronatec e outros.<br />
13. Incentivar a instalação de fábricas de ração no Estado para absorver subprodutos<br />
da agroindústria.<br />
14. Estudar a viabilidade da implantação de usinas para fabricação de etanol a partir<br />
do milho no Estado.<br />
15. Promover encontros periódicos das indústrias do Estado para discutir e tratar de<br />
assuntos em comum.<br />
Macrodiretriz 3: desenvolver mercados consumidores de produtos processados<br />
16. Trabalhar nichos de mercado com agregação de valor à matéria-prima, como a<br />
soja convencional e soja com alto teor de proteína (destinada à ração animal).<br />
17. Investir no desenvolvimento de mercado para os produtos dessas duas cadeias<br />
produtivas: biodiesel para o Norte e Nordeste, farelo para rações, óleo para<br />
consumo humano (utilizar programas de compras públicas), incluindo também<br />
mercados internacionais.<br />
18. Articular com demais estados exportadores ações da cadeia em âmbito nacional<br />
para redução das barreiras tarifárias e não-tarifárias dos produtos processados<br />
de soja e milho nos principais mercados consumidores internacionais<br />
(ex: China).<br />
19. Aumentar a inserção dos produtos locais em programas de compras públicas,<br />
como o Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa<br />
de Aquisição de Alimentos).<br />
6. 3. 2. Integração com processamento de proteína animal<br />
OBJETIVOS<br />
• Promover o desenvolvimento das cadeias produtivas de carne bovina, suína e<br />
de aves, assim como a piscicultura no Estado que podem se tornar expressivos<br />
consumidores da soja e do milho processados.<br />
• Atrair indústrias de processamento de proteína animal, principalmente de aves<br />
e suínos.<br />
AÇÕES ESTRATÉGIC<strong>AS</strong><br />
1. Incentivar e desenvolver a bovinocultura de corte com iLPF e confinamento de<br />
bovinos.<br />
2. Programas de incentivos para atração de suínos, aves e lácteos.<br />
a. Linhas de crédito estaduais específicas para custeio e investimento.<br />
b. Incentivos fiscais para a compra de insumos produtivos e comercialização<br />
dos produtos e seus derivados com agroindústria local.<br />
c. Incentivos à pesquisa e capacitação de mão de obra voltada para a produção<br />
pecuária.<br />
3. Estimular a criação de aves e suínos com modelos de integração já consolidados<br />
em outras regiões do País para elevar o consumo de soja e milho na<br />
forma de ração.