Revista Kids Mais - Edição 03 - Toledo
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Câncer de mama<br />
Ginecologia<br />
E<br />
sse é o tipo de câncer mais comum entre as<br />
mulheres no mundo e no Brasil. A incidência de<br />
câncer no mundo cresceu 28% na última década.<br />
O câncer de mama também acomete homens,<br />
porém é raro, representando menos de 1% do total<br />
de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35<br />
anos, acima dessa idade sua incidência cresce de forma<br />
progressiva, especialmente após os 50 anos.<br />
Atualmente, o câncer de mama é responsável por cerca<br />
de 15 mil mortes no Brasil todos os anos. A cada<br />
ano, aproximadamente 60 mil brasileiras são diagnosticadas<br />
com câncer de mama. É uma doença muito<br />
variada, com alguns subtipos e perfis, com agressividade<br />
diversa e requerendo tratamento individualizado.<br />
Alguns evoluem de forma rápida, outros, não.<br />
Sintomas do câncer de mama<br />
O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo,<br />
geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores<br />
que são de consistência branda, globosos e bem definidos.<br />
Outros sinais de câncer de mama são:<br />
Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;<br />
Retração cutânea;<br />
Dor;<br />
Inversão do mamilo;<br />
Hiperemia;<br />
Descamação ou ulceração do mamilo;<br />
Secreção papilar, especialmente quando é unilateral<br />
e espontânea.<br />
De modo geral, a prevenção baseia-se no controle dos<br />
fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores,<br />
especificamente aqueles considerados modificáveis.<br />
Apesar de existir uma maior propensão ao desenvolvimento<br />
da doença entre mulheres com mais de 50<br />
anos, o aumento na incidência de câncer de mama<br />
entre mulheres mais jovens, com menos de 35 anos,<br />
nos últimos anos tem chamado a atenção. A incidência<br />
hoje no Brasil está entre 4% e 5% dos casos, faixa<br />
etária em que historicamente apenas 2% dos casos<br />
eram observados.<br />
Exames de mamografia feitos periodicamente podem<br />
reduzir a mortalidade feminina pela doença até 60%<br />
em 10 anos após o diagnóstico, se comparada àquelas<br />
que não realizaram o exame regularmente.<br />
Os principais fatores de risco comportamentais e de<br />
estilo de vida, relacionados ao desenvolvimento do<br />
câncer de mama são: excesso de peso corporal, falta<br />
de atividade física, consumo de bebidas alcoólicas,<br />
menor número de filhos, gestação mais tardia e alimentação<br />
inadequada, podem influenciar esta mudança<br />
de aparecimento de tumores de mama em mulheres<br />
mais jovens.<br />
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e<br />
atividade física é possível reduzir em até 28% o risco<br />
de a mulher desenvolver câncer de mama. Controlar<br />
o peso corporal, a evitar obesidade e evitar o consumo<br />
de bebidas alcoólicas são recomendações básicas<br />
para prevenir o câncer de mama. A amamentação<br />
também é considerada um fator protetor.<br />
Não há alimentos milagrosos, o desafio é promover<br />
o reconhecimento social de que o câncer é uma<br />
doença prevenível por meio da alimentação e nutrição.<br />
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