REVISTA AUGE - EDIÇÃO 33
A edição junina da Revista AUGE sai do calor das máquinas de impressão gráfica para o calor que emana dos encontros neste período alegre e festivo. Na nossa capa, um manifesto em favor da cultura local, estampamos a obra – uma releitura – de Otávio Zanzini, artista cuja inquietação por movimentar o cenário artístico da cidade tornou concreta a “1ª Expo Art”. Não apenas a exposição, como também outras duas mostras e a exibição de filme, descortinaram o vasto catálogo de produções culturais com assinatura de artistas daqui; confira o texto “Arte da gente”. A matéria principal intitulada “Clima promissor”, por outro lado, realça o potencial econômico do São João para os empreendedores locais. Um outro destaque vai para a playlist junina obrigatória que a cantora Joyce França montou a pedido da AUGE. Entrevistamos, ainda, o fotógrafo de natureza Rui Rezende que cedeu imagens inéditas da sua doce Amargosa. Em “Informe”, fatos inspiradores sobre os 50 anos do Rotary Club local e os 24 anos da Rádio Andaiá FM. Na seção de arquitetura, lançamento da Casa AUGE, Mostra Mais Design, dicas de decoração e oportunidades de bons investimentos em imóveis compactos. Saúde e bem-estar com angiologia e odontologia de referência. Moda com conceito e atitude. Boa leitura e sinta-se à vontade para aconchegar a edição #33 nos braços e dançar um forrozinho. A revista é sua.
A edição junina da Revista AUGE sai do calor das máquinas de impressão gráfica para o calor que emana dos encontros neste período alegre e festivo. Na nossa capa, um manifesto em favor da cultura local, estampamos a obra – uma releitura – de Otávio Zanzini, artista cuja inquietação por movimentar o cenário artístico da cidade tornou concreta a “1ª Expo Art”. Não apenas a exposição, como também outras duas mostras e a exibição de filme, descortinaram o vasto catálogo de produções culturais com assinatura de artistas daqui; confira o texto “Arte da gente”. A matéria principal intitulada “Clima promissor”, por outro lado, realça o potencial econômico do São João para os empreendedores locais. Um outro destaque vai para a playlist junina obrigatória que a cantora Joyce França montou a pedido da AUGE. Entrevistamos, ainda, o fotógrafo de natureza Rui Rezende que cedeu imagens inéditas da sua doce Amargosa. Em “Informe”, fatos inspiradores sobre os 50 anos do Rotary Club local e os 24 anos da Rádio Andaiá FM. Na seção de arquitetura, lançamento da Casa AUGE, Mostra Mais Design, dicas de decoração e oportunidades de bons investimentos em imóveis compactos. Saúde e bem-estar com angiologia e odontologia de referência. Moda com conceito e atitude. Boa leitura e sinta-se à vontade para aconchegar a edição #33 nos braços e dançar um forrozinho. A revista é sua.
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2 0 1 9 . A N O 6 . N Ú M E R O 3 3<br />
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EDITORIAL<br />
A <strong>REVISTA</strong>,<br />
O FORRÓ<br />
A edição junina da Revista <strong>AUGE</strong> sai do<br />
calor das máquinas de impressão gráfica<br />
para o calor que emana dos encontros<br />
neste período alegre e festivo. Na nossa<br />
capa, um manifesto em favor da cultura<br />
local, estampamos a obra – uma releitura<br />
– de Otávio Zanzini, artista cuja inquietação<br />
por movimentar o cenário artístico<br />
da cidade tornou concreta a “1ª Expo<br />
Art”. Não apenas a exposição, como também<br />
outras duas mostras e a exibição<br />
de filme, descortinaram o vasto catálogo<br />
de produções culturais com assinatura<br />
de artistas daqui; confira o texto “Arte<br />
da gente”. A matéria principal intitulada<br />
“Clima promissor”, por outro lado,<br />
realça o potencial econômico do São<br />
João para os empreendedores locais. Um<br />
outro destaque vai para a playlist junina<br />
obrigatória que a cantora Joyce França<br />
montou a pedido da <strong>AUGE</strong>. Entrevistamos,<br />
ainda, o fotógrafo de natureza Rui<br />
Rezende que cedeu imagens inéditas da<br />
sua doce Amargosa. Em “Informe”, fatos<br />
inspiradores sobre os 50 anos do Rotary<br />
Club local e os 24 anos da Rádio Andaiá<br />
FM. Na seção de arquitetura, lançamento<br />
da Casa <strong>AUGE</strong>, Mostra Mais Design,<br />
dicas de decoração e oportunidades de<br />
bons investimentos em imóveis compactos.<br />
Saúde e bem-estar com angiologia<br />
e odontologia de referência. Moda com<br />
conceito e atitude. Boa leitura e sinta-se<br />
à vontade para aconchegar a edição #<strong>33</strong><br />
nos braços e dançar um forrozinho. A<br />
revista é sua.<br />
8 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
EXPEDIENTE<br />
DIRETOR GERAL<br />
GLEYSON SILVA<br />
FINANCEIRO<br />
TUANY OLIVEIRA<br />
ATENDIMENTO<br />
FABI ANDRADE<br />
JORNALISTA<br />
EDVAN LESSA - DRT5125/BA<br />
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO<br />
GLEYSON SILVA<br />
FOTÓGRAFO<br />
GEORGE BITENCOURT<br />
COLABORARAM NESTA <strong>EDIÇÃO</strong><br />
LAISA MARTINS<br />
LUAN SANTOS<br />
FERNANDA MERCÊS<br />
ISRAEL PIRES<br />
RUI REZENDE<br />
MARCELO NUNES<br />
CIRCULAÇÃO<br />
SANTO ANTÔNIO DE JESUS<br />
MORRO DE SÃO PAULO<br />
CRUZ DAS ALMAS<br />
AMARGOSA<br />
VALENÇA<br />
ARTE DA CAPA<br />
OTÁVIO ZANZINI<br />
CAPA DA <strong>EDIÇÃO</strong> #32<br />
DA <strong>AUGE</strong> POR @ERICK_MDEM<br />
<strong>REVISTA</strong> <strong>AUGE</strong><br />
COMERCIAL - 75 99190-0276<br />
ANUNCIE@<strong>REVISTA</strong><strong>AUGE</strong>.COM.BR<br />
INSTAGRAM: @<strong>REVISTA</strong><strong>AUGE</strong><br />
FACEBOOK: <strong>REVISTA</strong> <strong>AUGE</strong><br />
TEXTOS E SUGESTÕES DE PAUTA<br />
REDACAO@<strong>REVISTA</strong><strong>AUGE</strong>.COM.BR<br />
OS ANÚNCIOS E PUBLIEDITORIAIS ASSINADOS<br />
NÃO REPRESENTAM A OPINIÃO DESTA <strong>REVISTA</strong>.<br />
NA FORMA DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR, A DIREÇÃO<br />
DA <strong>REVISTA</strong> <strong>AUGE</strong> NÃO SE RESPONSABILIZA POR<br />
CONCEITOS EMITIDOS EM ARTIGOS ASSINADOS. A REPRO-<br />
DUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO CONTEÚDO DESTA OBRA<br />
É EXPRESSAMENTE PROIBIDA SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO.<br />
10 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
Chegando em grande<br />
SUMÁRIO<br />
12 A VIDA E UM LONGA<br />
TAU TOURINHO<br />
16 SINTONIA SOLIDÁRIA<br />
RÁDIO ANDAIÁ<br />
22 TRATAMENTOS DE VARIZES<br />
DRA. MARIANA TERRA<br />
24 MAIS QUE UM SORISSO<br />
DR. IGOR BRITO<br />
28 BOTAS WESTERN<br />
LAISA MARTINS<br />
32 CLIMA PROMISSOR<br />
SÃO JOÃO DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS<br />
40 FORRÓ NO REPEAT<br />
PLAYLIST JUNINA<br />
42 A CASA É SUA<br />
<strong>REVISTA</strong> CASA <strong>AUGE</strong><br />
46 VARANDA GOURMET<br />
EDUARDA BULHÕES<br />
48 MODERNO E SOB MEDIDA<br />
VOG IMPERIAL<br />
50 LÍMPIDA REPUTAÇÃO<br />
ITRANSFORME VIDROS<br />
52 INÉDITA E ORIGINAL<br />
BELLA CASA<br />
56 ALMOFADAS E QUADROS<br />
SANTO DESIGN<br />
58 ARTE DA GENTE<br />
PRODUÇÃO ARTÍSTICA LOCAL<br />
62 OLHAR NATIVO<br />
RUI REZENDE<br />
64 SÃO FELIPE<br />
LUAN SANTOS<br />
66 ELAS PODEM<br />
EMPREENDEDORISMO FEMININO<br />
68 AMOR NO QUE FAZ<br />
MARCLEYA CASTRO<br />
70 MEIO SÉCULO DE ALTRUÍSMO<br />
ROTARY CLUB<br />
74 A CIÊNCIA NO CARDÁPIO<br />
PINT OF SCIENCE<br />
12 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
ORIGINAL <strong>AUGE</strong><br />
TEXTO EDVAN LESSA | FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
A VIDA<br />
E UM<br />
LONGA<br />
FILME DOCUMENTAL DO<br />
ARTISTA TAU TOURINHO<br />
RETRATA, COM EMPATIA,<br />
A CULTURA POPULAR DO<br />
RECÔNCAVO<br />
No perfil do Instagram do artista<br />
visual, produtor cultural e cineasta<br />
Tau Tourinho, a legenda de uma foto<br />
publicada no dia 23 de fevereiro de<br />
2019 tornaria dispensável qualquer entrevista<br />
sobre o trabalho mais recente<br />
do eclético santoantoniense. “De uma<br />
grande amizade nasceu um filme...”.<br />
Nesse trecho ele resume o bastidor do<br />
longa-metragem “Guilú e o Tirador de<br />
Retrato”, exibido pela primeira vez em<br />
Cachoeira e, depois, em uma sessão<br />
na terra natal do autor.<br />
Na foto da rede social, um dia depois<br />
da exibição inédita, Tourinho aparece<br />
ao lado de Guilú, agricultora, sambadeira,<br />
pescadora e rezadeira natural<br />
da zona rural de Cachoeira. Quase<br />
nonagenária, mãe de 23 filhos e sem<br />
jamais ter frequentado a universidade,<br />
ao lado do “tirador de retrato”, como<br />
o próprio Tau se chama em terceira<br />
pessoa no longa, a personagem segura,<br />
de maneira simbólica, o memorial<br />
do trabalho de conclusão de curso do<br />
artista.<br />
14 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
15 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
ORIGINAL <strong>AUGE</strong><br />
“Eu perguntei: ‘Dona Guilú, vamos fazer<br />
um trato? Eu faço um filme sobre a senhora<br />
e esse filme vai servir para a minha<br />
graduação’. Ela topou e então comecei a<br />
gravar”, lembra Tourinho. Segundo a neta<br />
de Guilú, Tamires Pereira, 26 anos, o filme<br />
retrata bem uma parte da história da vida<br />
da matriarca. “Todos nós e, principalmente<br />
a minha avó, ficamos muito felizes pelo<br />
grande trabalho que Tau nos apresentou<br />
e pelo jeito com que ele fez expandir o conhecimento<br />
e maturidade de uma senhora<br />
tão sábia e alegre”, avalia.<br />
POR TRÁS DAS CÂMERAS<br />
Ao lado, Guilú com trabalho<br />
acadêmico de Tau, que posa<br />
com os cordéis e capa do filme.<br />
Acima, cordel em evidência. Nas<br />
páginas anteriores, artista na<br />
exibição do longa, no SESC.<br />
A descrição emocionada de como se deram<br />
os bastidores, numa conversa despretensiosa<br />
ocorrida no marco fundante da sua<br />
cidade natal, aflorou o cuidado de Tau<br />
Tourinho com o filme de uma hora e dezesseis<br />
minutos. De acordo com Tourinho,<br />
a liberdade criativa se tornou um desafio<br />
ao buscar uma teoria – já que se tratava<br />
de um trabalho para obtenção do diploma<br />
universitário – que refletisse o conjunto de<br />
imagens.<br />
Tourinho narra, ainda, o sentimento de ter<br />
na paisagem sonora do filme a musicalidade<br />
do seu filho Jamberê Cerqueira, membro<br />
da orquestra NEOJIBA. “Conhecia o meu<br />
filho como um regente, não como compositor<br />
e, quando editava, ouvir a música dele<br />
me fez chorar”, confidencia. “Na história<br />
de Guilú houve um envolvimento total,<br />
com ela e a família. Eu fui juntando um<br />
banco de dados durante três anos e meio<br />
e, quando chegou no processo de montagem,<br />
se concatenaram todas as emoções”,<br />
acrescenta.<br />
Egresso do curso de cinema da Universidade<br />
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)<br />
com um produto documental, a formação<br />
acadêmica de Tourinho apenas assinala<br />
uma trajetória artística de décadas. “A<br />
contribuição do filme para a produção audiovisual<br />
do Recôncavo é total: um filho da<br />
terra falando sobre sua gente, sua cultura,<br />
seu território”, expõe a professora da URFB<br />
e orientadora, Ana Paula Nunes.<br />
EXIBIÇÃO DO FILME<br />
Em Santo Antônio de Jesus, Tau<br />
já integrou a extinta Banda<br />
Rthvs Die Izgothvs (lê-se “ratos<br />
de esgoto”), figurou na novela<br />
Velho Chico, da Rede Globo,<br />
assinou coletânea de poemas<br />
com autores locais, teve sua<br />
arte estampada em um mural a<br />
céu aberto e expôs em espaços<br />
coletivos, como a abertura<br />
do Serviço Social do Comércio<br />
(Sesc), onde exibiu o longa em<br />
maio deste ano.<br />
Segundo Thaís Caribé, produtora<br />
cultural do Sesc, a ideia de<br />
exibir o documentário foi bem<br />
aceita por ser uma produção artística<br />
regional, alinhada com a<br />
política cultural da instituição. A<br />
atividade integrou a programação<br />
de aniversário do Sesc e da<br />
Rádio Andaiá FM. Para o diretor<br />
da emissora, Fernando Henrique<br />
Chagas, o longa mostra o<br />
olhar sensível de Tau Tourinho e<br />
capta o universo rico do Recôncavo<br />
através da simplicidade de<br />
Guilú.<br />
O filme enfatiza a importância<br />
da memória, segundo o músico<br />
e pesquisador Almir Côrtes, da<br />
Universidade Federal do Rio de<br />
Janeiro (Unirio). “O filme apresenta<br />
de forma bem rica a sabedoria<br />
e cultura popular através<br />
da história de Guilú, das plantas<br />
medicinais que ela vende na feira,<br />
as festividades retratadas, as<br />
datas comemorativas e feriados<br />
religiosos que acontecem em<br />
Cachoeira, o Samba de Roda<br />
e a presença dela muito viva”,<br />
salienta.<br />
NOVO CINEMA NOVO<br />
A experiência de Tau Tourinho<br />
com cinema inclui a passagem<br />
pelo extinto Cineclube Papa-Jaca,<br />
da Universidade do Estado<br />
da Bahia (Uneb), campus V,<br />
participação em mostras nacionais<br />
e internacionais de cinema<br />
com peças originais, dentre elas,<br />
“Incarcânu a Tiortina: Quando o<br />
vício é liberdade”, obra sobre alcoolismo,<br />
disponível no Youtube.<br />
Junto com os colegas Gabriel<br />
Pontes e Lucas Virgolino, Tau<br />
assina o manifesto do “NOVO-<br />
CINEMANOVO”, cuja inspiração<br />
seriam o Neorrealismo italiano,<br />
a Nouvelle Vague francesa e o<br />
Cinema Novo brasileiro. “Diria<br />
que é uma premissa. Prestigiamos<br />
o conteúdo em detrimento<br />
da técnica. Abordamos temas<br />
tabus que, por si só, são incompatíveis<br />
com o modo convencional<br />
de fazer cinema”, explica<br />
Virgolino.<br />
Para Gabriel Pontes, essa forma<br />
de cinema rejeita o roteiro pré-<br />
-estabelecido porque o filme<br />
surgiria ao ser filmado. “Nós<br />
estamos preocupados com<br />
ideias. Queremos propor algo<br />
novo, e não simplesmente<br />
repetir fórmulas, processos e<br />
procedimentos já consagrados”,<br />
resume Pontes. Primeiro longa<br />
do movimento e terceira obra<br />
fílmica produzida pelo trio, Guilú<br />
e o Tirador de Retrato ousa,<br />
transpassar o rigor da técnica<br />
e evoca sutil a ancestralidade<br />
e a potência do feminino no<br />
Recôncavo.<br />
16 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
17 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
INFORME<br />
SINTONIA<br />
SOLIDÁRIA<br />
PERCURSORA DA REDE<br />
BAIANA DE RÁDIO HÁ 24<br />
ANOS É CANAL ABERTO<br />
ENTRE CIDADE E PESSOAS<br />
Depois de levantar da cama, a primeira<br />
coisa que a autônoma Ana Celeste Lessa,<br />
51 anos, faz é ligar o rádio, na Andaiá FM,<br />
frequência 104,3. É com o som indistinto<br />
do aparelho, em alto volume, que os filhos<br />
acordam enquanto Ana passa o café. A<br />
rádio que em março celebrou 24 anos de<br />
existência, como ela diz, orienta seus dias<br />
entre notícias, avisos da hora certa e músicas<br />
românticas madrugada adentro.<br />
A história da emissora que faz parte do cotidiano<br />
de Ana é narrada, hoje, por Fernando<br />
Henrique Chagas, diretor da emissora. Ele<br />
se divide entre a capital baiana e as cidades<br />
onde estão as rádios Jaraguar, em Jacobina,<br />
Costa Sul, em Canavieiras, Vale, em<br />
Amargosa e Andaiá, em Santo Antônio de<br />
Jesus, ambas pertencentes à Rede Baiana<br />
de Rádio (RBR).<br />
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INFORME<br />
ELO COM A COMUNIDADE<br />
Chagas, com larga experiência na<br />
implantação de emissoras baianas<br />
de rádio e tv, começou em Salvador,<br />
como diretor administrativo e financeiro<br />
dos Diários Associados. Depois,<br />
assumiu a direção comercial das<br />
rádios Excelsior e Piatã. Dirigiu e implantou<br />
a TV Sudoeste, em Vitória da<br />
Conquista, e TV Oeste, em Barreiras.<br />
No momento, preside a Associação<br />
Baiana de Empresas de Rádio e Televisão<br />
(ABART) e é membro do conselho<br />
consultivo da Associação Brasileira<br />
de Emissoras de Rádio e Televisão<br />
(ABERT).<br />
A criação da rádio Andaiá se deu em<br />
março de 1995 e tem, no presente,<br />
mais de 20 colaboradores e terceirizados.<br />
De acordo com Fernando Henrique,<br />
a emissora surgiu em sociedade<br />
entre ele, Raul Menezes e doutor<br />
Renato Machado. “A meta principal<br />
era fazer do rádio um meio solidário,<br />
companheiro de todos, de todas as<br />
classes sociais”, conta.<br />
Quando a Andaiá surgiu, a parceria<br />
com a Rádio Sociedade AM e Princesa<br />
FM, ambas de Feira de Santana,<br />
foi fundamental. Fernando Henrique<br />
lembra que a programação interativa,<br />
descontraída e moderna, equipamentos<br />
de última geração e equipe formada<br />
por profissionais qualificados,<br />
alçou à rádio ao primeiro lugar em<br />
audiência – atualmente com aproximadamente<br />
60%, segundo o Instituto<br />
Opiniões, Tendências e Estatísticas<br />
(OPTE).<br />
A veiculação de conteúdo jornalístico<br />
na rádio teve um marco com a chegada<br />
de Dilson Barbosa, comentarista e<br />
sócio da Andaiá, lembrado por narrar<br />
copas do mundo. O caráter noticioso<br />
da emissora evoluiu e tem, em seu<br />
time, a experiente jornalista Cristina<br />
Pita. O desenvolvimento técnico, por<br />
sua vez, é conduzido por José Eduardo<br />
Chagas, profissional graduado em<br />
Tecnologia da Informação.<br />
A comemoração dos 24 anos da Rádio<br />
Andaiá FM ocorreu ao longo de 24<br />
dias, neste ano. Os ouvintes da emissora<br />
foram premiados em sorteios e a<br />
grade incluiu o programa Na Trilha do<br />
Forró para divulgar talentos musicais<br />
da cidade e região. Além disso, a<br />
rádio promoveu um fim de semana<br />
de atividades esportivas, uma feira<br />
de saúde e a exibição de filmes de<br />
estudantes da Universidade Federal<br />
do Recôncavo da Bahia (UFRB), dentre<br />
eles, o longa Guilú e o Tirador de Retrato,<br />
do artista Tau Tourinho.<br />
Em destaque, nas páginas anteriores, atual estúdio da Andaiá.<br />
À esquerda, o diretor Fernando Henrique Chagas.<br />
Acima, na sequência: Evento do 1º ano da rádio;<br />
primeira ampliação com novos equipamentos; concurso Garota<br />
e Garoto Andaiá e passeio ciclístico, ambos na década de 1990.<br />
Através da Rádio Andaiá FM, o<br />
público reivindica melhores serviços<br />
para a comunidade. Desde a sua<br />
fundação, a Rádio Andaiá FM organiza<br />
o Natal Solidário para ajudar<br />
pessoas em situação de vulnerabilidade<br />
socioeconômica.<br />
“Acredito que o fato mais marcante,<br />
nesses 24 anos, foi a explosão<br />
de fogos no ano de 1998, em que<br />
foram ceifadas 64 vidas e houve<br />
tantos danos a várias famílias”,<br />
conta Maria Dorea Santos, a colaborada<br />
mais antiga da Rádio Andaiá.<br />
“Tivemos também episódios<br />
como o emocionante encontro de<br />
pai e filha que, não se conheciam,<br />
e a rádio Andaiá lhes proporcionou<br />
isso”, relembra.<br />
INOVAÇÃO<br />
Em 2018, a Rádio Andaiá adquiriu<br />
equipamentos mais sofisticados<br />
e melhorou o seu layout interno.<br />
“Em breve, a rádio será equipada<br />
com transmissor de 30 quilowatts<br />
(kW). O objetivo é proporcionar<br />
aos ouvintes e clientes a melhor<br />
tecnologia usada pelas principais<br />
empresas de radiodifusão do país”,<br />
explica Fernando Henrique. O investimento<br />
pretende modificar, ainda<br />
este ano, a atual frequência para a<br />
sintonia 97.1 e aumentar a potência<br />
da emissora em até três vezes<br />
mais kW.<br />
w w w . a n d a i a f m . c o m . b r<br />
@ a n d a i a f m 1 0 4 . 3<br />
20 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
21 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
PUBLIEDITORIAL<br />
TRATAMENTOS DE VARIZES<br />
PROCEDIMENTOS AVANÇADOS AMPLIAM<br />
POSSIBILIDADES PARA OS PACIENTES<br />
ESCLEROTERAPIA:<br />
Indicada para teleangiectasias<br />
simples, sem nutrição de varizes.<br />
Realizada com injeção de glicose no<br />
interior do vaso.<br />
LASER TRANSDÉRMICO:<br />
Indicado para as teleangiectasias<br />
e veias reticulares. As veias reticulares<br />
são veias de até 3 milímetros<br />
(mm) que podem nutrir os vasinhos,<br />
levando à dificuldade de tratamento<br />
deles. Com o Laser Transdérmico<br />
associado à escleroterapia (método<br />
CLaCs) conseguimos ter um bom<br />
resultado a longo prazo e, principalmente,<br />
evitando-se uma cirurgia das<br />
veias reticulares. O laser transdérmico<br />
também pode ser utilizado em<br />
veias e vasinhos de face.<br />
ESPUMA DE POLIDOCANOL:<br />
Indicada para tratamento de varizes<br />
de grau 1 a 6. Possibilita o tratamento<br />
de pacientes com úlceras venosas<br />
e casos avançados de varizes<br />
ou em pacientes que têm contraindicação<br />
de tratamento cirúrgico.<br />
Excelentes resultados também são<br />
observados em pacientes que já foram<br />
operados diversas vezes ou recidivam<br />
de varizes complexas. Importante<br />
ressaltar que não é necessário<br />
repouso após o tratamento.<br />
Cirurgia de Varizes: Indicada para<br />
varizes acima de 3mm de diâmetro.<br />
LASER ENDOVASCULAR:<br />
Indicado para insuficiência de safena.<br />
Ótimos resultados a longo prazo<br />
e recuperação mais rápida que o<br />
procedimento tradicional. O paciente<br />
retorna mais rápido às atividades<br />
diárias (trabalho e atividade física).<br />
Qualquer um desses tratamentos<br />
devem ser realizados após consulta<br />
médica e realização de doppler, de<br />
preferência, realizado pelo próprio<br />
médico que irá tratar a paciente.<br />
“Quando eu faço o exame do paciente<br />
que vou tratar eu já consigo<br />
visualizar qual será o melhor<br />
tratamento naquele caso específico.<br />
Normalmente, avaliamos alguns<br />
detalhes específicos para cada caso,<br />
para decidir qual tratamento deve<br />
ser feito naquele paciente.<br />
Muitos pacientes chegam com exames<br />
realizados em outros serviços,<br />
sendo necessário repetí-los para<br />
complementar a avaliação para a<br />
tomada de decisão”, relata Dra.<br />
Mariana Terra.<br />
Atualmente, é muito difícil que um<br />
paciente fique sem tratamento para<br />
varizes. Existe uma gama enorme<br />
de procedimentos e associações dos<br />
mesmos que acabam atendendo às<br />
particularidades de cada paciente.<br />
Importante procurar um médico<br />
especialista na área de cirurgia vascular<br />
para avaliação do seu caso.<br />
Varizes são veias dilatadas e<br />
tortuosas que podem causar dor,<br />
edema e sensação de peso nas<br />
pernas. Muitas pacientes têm<br />
apenas queixa estética, ou seja,<br />
se incomodam com o aspecto<br />
que as varizes causam nas pernas.<br />
Sendo assim, cada caso deve<br />
ser avaliado com muito critério<br />
para que se consiga atingir o resultado<br />
esperado pela paciente.<br />
As varizes são classificadas de 1<br />
a 6, sendo 1 as teleangiectasias<br />
(vasinhos), evoluindo até 6 (úlcera<br />
venosa). Dentro dessa gama de<br />
apresentações, devemos adequar<br />
determinado tratamento a cada<br />
estágio das varizes.<br />
Dra. MARIANA TERRA - CIRURGIÃ VASCULAR<br />
HOSPITAL SANTO ANTÔNIO: (75) 3637-3725<br />
ESPAÇO CUIDAR: (75) 3631-5986<br />
INSTAGRAM: @DRA.MARIANATERRAVASC<br />
FACEBOOK: DRA MARIANA TERRA<br />
22 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
23 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
PUBLIEDITORIAL<br />
A clínica de Dr. Igor Brito conta com a experiência<br />
do cirurgião dentista, especialista em<br />
implantes dentários, próteses e cirurgia.<br />
A equipe inclui, ainda, a Dra. Ana Carla, com<br />
título em endodontia, atuando com clínica geral<br />
e tratamento de canal.<br />
Os tratamentos feitos pelo odontólogo e sua<br />
equipe, com efeitos surpreendentes, inspiram<br />
e motivam a busca da autoestima através do<br />
sorriso. “O atendimento da clínica vai além dos<br />
procedimentos técnicos. Cordialidade e gentileza<br />
complementam o profissionalismo e competência<br />
dos doutores”, reforça a professora e<br />
paciente Ana Maria Santos.<br />
A clínica de Dr. Igor Brito, frise-se, é especializada<br />
em reabilitação oral. Esse procedimento<br />
envolve uma análise dedicada da cavidade oral<br />
(osso, gengiva e dentes) para que ela recupere<br />
as suas funcionalidades, dentre as quais está o<br />
bom mastigar, a fonética adequada e a estética<br />
desejável. O foco, no entanto, é sempre a<br />
saúde do paciente.<br />
Os recursos avançados, que revelam na<br />
disposição dos modernos equipamentos,<br />
associados à habilidade da equipe profissional,<br />
resultam em diagnósticos céleres e<br />
confiáveis que fazem toda a diferença para<br />
a saúde do paciente.<br />
Confiança no profissional e o bom tratamento,<br />
ainda segundo Ana Santos, transmite segurança,<br />
tranquilidade e bem estar. De maneira<br />
humanizada, o time de Dr. Igor se dedica ao<br />
cuidado especializado e individualizado da condição<br />
de cada pessoa. Valoriza-se o sorriso e todos<br />
os bons sentimentos que ele pode irradiar.<br />
MAIS QUE UM SORRISO<br />
COM EQUIPE DEDICADA, CLÍNICA ODONTOLÓGICA<br />
DE DR. IGOR BRITO TEM AR DE CUIDADO E PRIMOR<br />
NO ATENDIMENTO<br />
No passado, era comum que as pessoas se deslocassem para outras cidades, a exemplo de Salvador,<br />
em busca de tratamentos especializados, incluindo a atenção odontológica. Essa já não é<br />
uma necessidade devido à oferta qualificada de uma vasta lista de serviços feita por profissionais<br />
credenciados como Dr. Igor Brito e Dra. Ana Carla.<br />
Na clínica de Dr. Igor, as cirurgias são monitoradas<br />
de maneira segura, com infraestrutura<br />
de excelência. Ressalte-se, inclusive, o controle<br />
rigoroso de potenciais infecções no centro<br />
cirúrgico.<br />
Há salas apropriadas para atender a emergência<br />
médica, dispondo de equipamentos odontológicos<br />
específicos.<br />
DR. IGOR BRITO - REABILITAÇÃO ORAL E IMPLANTODONTIA<br />
SHOPPING ITAGUARI, SALAS 313-315B<br />
TELEFONE: (75) 3631-1089 – 988464241.<br />
WWW.IGORBRITO.COM.BR<br />
24 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
25 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
SENTIDOS<br />
TEXTO REDAÇÃO<br />
FORRÓ NO REPEAT<br />
DE GONZAGÃO A MASTRUZ COM LEITE, CANTORA<br />
JOYCE FRANÇA COMPARTILHA PLAYLIST JUNINA<br />
Na inédita seção Sentidos, a<br />
<strong>AUGE</strong> abre espaço para que<br />
um convidado ou convidada<br />
compartilhe algo que tenha feito<br />
sentido para ele ou ela e possa<br />
despertar sentidos e sensações<br />
nos outros.<br />
Neste espaço, cabem relatos<br />
sobre produtos e experiências e<br />
há um interesse aberto, seja em<br />
filmes, séries, livros, músicas, frases,<br />
fotografias, viagens e outras<br />
formas de manifestar o sensível.<br />
Quem abre a seção, em ritmo junino,<br />
é a cantora santoantoniense<br />
Joyce França. A pedido da<br />
<strong>AUGE</strong>, ela montou uma playlist<br />
junina obrigatória.<br />
“As minhas indicações são com<br />
base no que eu canto e percebo<br />
que o público fica nostálgico.<br />
Muita gente confunde o forró<br />
com esse estilo de vanerão que,<br />
na verdade, é uma mistura do<br />
sertanejo com o estilo baiano<br />
arrocha. Mas o São João nos<br />
remete ao forró xote”, explica<br />
França.<br />
FORRÓ NOSTÁLGICO<br />
POR JOYCE FRANÇA<br />
17 MÚSICAS<br />
Pagode russo - Luiz Gonzaga<br />
Forró no escuro - Luiz Gonzaga<br />
Numa sala de reboco - Luiz Gonzaga<br />
O xote das meninas - Luiz Gonzaga<br />
Que nem jiló - Luiz Gonzaga<br />
Forró de cabo a rabo - Luiz Gonzaga<br />
Olhinhos de fogueira - Mastruz com Leite<br />
A praia - Mastruz com Leite<br />
Meu vaqueiro, meu peão - Mastruz com Leite<br />
Flor do mamulengo - Mastruz com Leite<br />
Noda de caju - Mastruz com Leite<br />
Confidências - Falamansa<br />
Anjo querubim - Limão com Mel<br />
Na emenda - Trio Nordestino<br />
Até mais vê - Trio Pé de Serra<br />
Mirando a Lua - Amelinha<br />
Frevo mulher - Alceu Valença, Elba Ramalho,<br />
Geraldo Azevedo<br />
A lista abaixo, segundo ela, deve<br />
ser ouvida ao pé da fogueira,<br />
com cheiro de fogos, e é um<br />
guia para não se esquecer a<br />
essência do São João ante à<br />
mistura de ritmos musicais incentivada<br />
na atualidade.<br />
MAKE: ALANE LÔBO<br />
FOTO: THIAGO ROSASII<br />
STYLE: CLAREAR<br />
RUA SETE DE SETEMBRO, 112<br />
CENTRO, SANTO ANTÔNIO DE JESUS<br />
TELEFONE: (75) 3631-4626<br />
INSTAGRAM: BLESS_LOJAFEMININA<br />
26 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
CONCEITO<br />
TEXTO LAISA MARTINS | FOTOS GEORGE BITECOURT<br />
BOTAS<br />
WESTERN<br />
TENDÊNCIA PARA<br />
SE SENTIR BEM E<br />
CONFORTÁVEL<br />
O inverno é uma estação que sempre traz um<br />
charme a mais e as tendências que surgem<br />
são as responsáveis por isso. Voltando o<br />
olhar para o que calçar nesse inverno 2019,<br />
podemos apostar, sem medo, nas botas. Elas<br />
estão roubando a cena. Não estou falando<br />
de botas que vem e vão em todo inverno.<br />
Mas sim, daquelas botas que remetem ao<br />
Velho Oeste, sabe?!<br />
As botas western ou cowboy boots, como<br />
também são chamadas, foram febre nos<br />
anos 50. As #trends parecem que vão sumir<br />
pra sempre, mas, do nada, essa tendência<br />
dos anos 50 volta em pleno século 21 reinventada<br />
e cheia de força. É por isso que eu<br />
amo a moda. Eu sei que parece que estamos<br />
falando de algo “ultrapassado”, mas não! As<br />
cowboy boots repaginadas podem ser encontradas<br />
em diversas configurações. Porém, vai<br />
ser bem comum vê-las em animal print. E se<br />
for para apostar em uma cor, opte por um<br />
tom terroso, pois será uma escolha acertada<br />
para este inverno. Sem esquecer, é claro, do<br />
pretinho nada básico.<br />
LOOK | LOJA DIX ESTILO<br />
BOTA | AREZZO<br />
BOLSA | AREZZO<br />
MAKE: @ALANELOBOMAQUIAGENS<br />
28 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
Uma vantagem das cowboy boots é a possibilidade<br />
de fazer composições com looks mais elaborados.<br />
O comprimento das peças não importa.<br />
Se você gosta de ousar, dá para fazer produções<br />
maravilhosas com saias e vestidos midi.<br />
Caso você prefira algo mais tradicional, as calças,<br />
saias e shorts acima do joelho são ótimas opções<br />
e podem ser usadas com botas em qualquer<br />
comprimento – seja no meio da canela ou na<br />
linha do tornozelo. Em looks clássicos, criativos<br />
ou minimalistas a tendência das western boots<br />
pode e deve ser usada. Mas você não precisa<br />
se prender a um estilo que não é seu. Seja você<br />
mesma e use as tendências que te fazem se sentir<br />
bem e confortável. Afinal, não há #trend mais<br />
fashion do que essa. Ah, e nunca esqueça do que<br />
disse Coco Chanel: “A moda sai de moda, o estilo<br />
jamais”.<br />
POR: LAISA MARTINS - DIGITAL INFLUENCER<br />
CASADA, CRISTÃ E GRADUANDA EM ODONTOLOGIA<br />
CONTATOS: (75) 98810-2570<br />
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BOTA | SELARIA GOMES<br />
MAKE: @ALANELOBOMAQUIAGENS<br />
LOCAL: GREE GARDEN<br />
30 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 31 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
CAPA<br />
TEXTO EDVAN LESSA<br />
CLIMA<br />
PROMISSOR<br />
EMPRESÁRIOS COMPARTILHAM<br />
EXPECTATIVAS OTIMISTAS E<br />
ESTRATÉGIAS DE AÇÃO NO SÃO<br />
JOÃO LOCAL<br />
Ao lado das solitárias palmeiras imperiais, dançam<br />
bandeirolas coloridas. Nas ruas, as fogueiras apartadas<br />
umas das outras se servem do calor das famílias<br />
em suas fartas celebrações. A cidade dá as mãos aos<br />
turistas no “vaivém” da rodoviária e numa grande festa<br />
com boas expectativas para os negócios locais. O êxito<br />
comercial do São João de Santo Antônio de Jesus, como<br />
dizem especialistas, é um caminho sem volta.<br />
Segundo a Secretaria de Cultura Municipal, responsável<br />
pela programação oficial do São João, a população<br />
atual da cidade, cerca de 100.605 pessoas, conforme<br />
estimou em 2018 o Instituto Brasileiro de Geografia e<br />
Estatística (IBGE), praticamente dobra em cada dia de<br />
festa. Para se ter uma ideia, um levantamento da Agerba<br />
incluiu Santo Antônio de Jesus na lista dos destinos<br />
mais procurados no Terminal Rodoviário de Salvador<br />
para os festejos juninos.<br />
“Por essa tradição que a Bahia<br />
e o Nordeste guardam ao realizar<br />
eventos dessa magnitude,<br />
é fácil desenvolver os festejos<br />
juninos em cidades que já<br />
têm estrutura para receber<br />
um contingente populacional<br />
como Santo Antônio de Jesus”,<br />
sublinha Renato Droguett,<br />
mestre em Desenvolvimento<br />
Regional e Meio Ambiente<br />
pela Universidade Estadual de<br />
Santa Cruz (UESC). Na visão<br />
do economista, os festejos dialogam<br />
com a vocação para o<br />
comércio que a cidade já tem.<br />
Em resumo, a cidade fica movimentada<br />
e uma população<br />
flutuante, ainda maior do que<br />
o normal, movimenta os estabelecimentos.<br />
Mas, na prática,<br />
como são as experiências de<br />
quem empreende nesta época?<br />
O economista alerta que é<br />
preciso conhecer a cartela de<br />
clientes e fazê-la entrar verdadeiramente<br />
no clima junino.<br />
Para Raphael Passos, diretor<br />
do Shopping Itaguari, a<br />
decoração é decisiva para que<br />
a população se envolva com<br />
os festejos. “A gente investe<br />
pesado porque o consumidor<br />
local é muito sensível ao clima.<br />
Se o clima junino se instala,<br />
ele fica mais animado, compra<br />
com mais prazer e gasta mais<br />
no shopping”, compartilha. No<br />
FOTO MARCELO NUNES<br />
estabelecimento, são esperadas<br />
de 10 a 12 mil pessoas por<br />
dia, ao longo da festa.<br />
“A gente tem uma população<br />
bastante empreendedora que<br />
tem ofertado uma série de<br />
atividades agregadoras ao<br />
São João”, analisa o gerente<br />
regional do Serviço Brasileiro<br />
de Apoio às Micro e Pequenas<br />
Empresas (Sebrae). “O festejo<br />
junino é um grande impulsionador<br />
de alguns setores. O<br />
primeiro setor é o de alimentos,<br />
uma oportunidade para<br />
fornecer comidas típicas, licor,<br />
canjica e bolo”, observa.<br />
32 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 <strong>33</strong> . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
CAPA<br />
OPORTUNIDADE NO PALADAR<br />
O vendedor de beiju Edmilson Conceição, natural de<br />
Sapeaçu, viaja pelo Recôncavo com o seu produto<br />
e dele tira o sustento. Em Santo Antônio de Jesus,<br />
visita o centro e alguns bairros mais distantes. “Nessa<br />
época, aumentam as vendas e também o trabalho.<br />
Em família, na união com a minha esposa, minha filha<br />
e meu irmão, aumento a produção do beiju”, afirma.<br />
“No dia a dia eu saio com 100, 120 beijus, mas quando<br />
chega uma época dessa, a gente vende de 600 a<br />
700 unidades, conforme as pessoas encomendam”,<br />
completa.<br />
Quem também vê uma oportunidade durante o período<br />
junino é Ângela Maria dos Santos, dona da marca<br />
Biscoito Saboroso. Revezando-se entre o forno e novos<br />
pedidos, ela afirma que no São João consegue fazer<br />
um salário de pelo menos R$2 mil. “Eu preparo meu<br />
estoque com antecedência porque o comércio evolui<br />
durante as festas”, diz.<br />
Os sequilhos caseiros são acondicionados em potes<br />
plásticos, rotulados e vendidos em supermercados. O<br />
diferencial da marca, que dispõe de onze tipos de biscoitos,<br />
é a degustação para os seus clientes, ressalta a<br />
empresária. Diferente de Ângela, que já tinha o negócio,<br />
Adriana Garrido e Ana Paula Barbosa, criaram os<br />
seus respectivos delivery, apostando no cuscuz de milho.<br />
Ambas aproveitaram o potencial das redes sociais<br />
e gerenciam, separadamente, o relacionamento com<br />
os clientes pelo Instagram e WhatsApp.<br />
O Cuscuz de Minuto, em que Ana Paula é sócia,<br />
entrega cuscuz de milho recheado, cuscuz cremoso e<br />
bolo de milho. “Por ser uma época de safra do milho<br />
e quando as pessoas recebem outras para as festas,<br />
o mercado de Santo Antônio de Jesus se aquece e há,<br />
consequentemente, um aumento da demanda por<br />
produtos tipicamente juninos”, expõe. A expectativa<br />
do negócio iniciado em junho é vender 600 unidades<br />
por dia.<br />
A Cuscuzeria Gourmet, administrada por Adriana<br />
Garrido, contratou mais um funcionário para atender<br />
a demanda e aumentar em até 75% a produção da<br />
iguaria. “Tenho outra empresa, a La Casa Bolos, e estava<br />
buscando uma nova forma de aumentar a renda.<br />
Minha irmã viu esse segmento e resolvemos investir”,<br />
detalha.<br />
34 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
CAPA<br />
Nesse sentido, o São João também se mostra<br />
promissor para os negócios com produtos direcionados,<br />
como é o caso do delivery de cuscuz e<br />
da empresa KZA do Licor, que produz a bebida<br />
há 30 anos. Mas é também um período para<br />
inovar, a exemplo da pizzaria Forno à Lenha, que<br />
passou a ter produção própria de licores, aproveitando<br />
o apelo junino.<br />
Carlos Henrique, do Sebrae, os estudos que analisam<br />
como os festejos podem ser favoráveis para<br />
alguns segmentos incluem não só alimentação,<br />
como também vestuário e beleza.<br />
Nesse grupo está a empresária Lucimar Domingues,<br />
da Bless, que investe em moda de alta qualidade,<br />
peças selecionadas e marcas exclusivas,<br />
com preços mais baixos se comparadas às lojas<br />
com a mesma proposta. “As clientes já ficam<br />
ansiosas pelos looks das festas de São João. A<br />
gente triplica o estoque e espera aumentar o<br />
faturamento de 40% em diante”, garante.<br />
“No São João a gente fatura mais do que nas<br />
outras festas por causa do fluxo de pessoas nas<br />
ruas, festas fechadas que movimentam a cidade.<br />
É algo cultural”, avalia. Uma oportunidade identificada<br />
neste ano, ela comenta, é abertura nas<br />
festas privadas para que as mulheres possam<br />
festejar com looks escolhidos por elas, sem a necessidade<br />
da camisa específica. Do cafezinho ao<br />
pé de moleque, Lu, como é conhecida, investe em<br />
arranjos e licores feitos por profissionais reconhecidos<br />
para bem receber a sua exigente clientela.<br />
A loja Dix Estilo, no Shopping Itagurari, se prepara<br />
para atender os consumidores com uma<br />
decoração típica e ao mesmo tempo conceitual.<br />
“Além de um atendimento qualificado, com<br />
peças de qualidade e exclusivas, oferecemos<br />
um bom licor com frutas da época, amendoim e<br />
uma boa música junina”, enumera Assis Amancio,<br />
gerente de vendas.<br />
A expectativa de Amancio é incrementar o<br />
faturamento da Dix em 50%. Para ele, a grade<br />
de atrações divulgadas pela Prefeitura, numa<br />
programação extensiva, é o que dá pistas de<br />
que este será um ano de bom desempenho em<br />
vendas.<br />
Instalada na rodoviária, a lanchonete e restaurante<br />
Tedesco tem mix de produtos fixo, mas decora<br />
as suas instalações com ícones juninos e há<br />
planejamento da produção para atender a média<br />
de 1200 pessoas por dia. Segundo o sócio diretor<br />
Melentino Antonio Tedesco, há contratação provisória<br />
de colaboradores com treinamento específico<br />
referente à norma em que a empresa está<br />
certificada. “Nos cinco dias de festejos juninos<br />
estimamos elevar em 50% o nosso faturamento.<br />
Estamos preparados para atender a demanda<br />
que nos for proporcionada”, detalha Tedesco.<br />
No setor de moda, a fama de Santo Antônio de<br />
Jesus é pulsante. No radar dos clientes, motivados<br />
pela variedade e preços acessíveis, está a feira<br />
municipal de roupas, às quartas-feiras, como<br />
também as lojas, galerias e shoppings. Segundo<br />
Larissa Souza, sócia do L’Atelier Studio de Beleza,<br />
estima também um aumento de 50% no<br />
faturamento e a expectativa é de que passem<br />
pelo salão, em média, 70 clientes por dia. “Ofereço<br />
comidinhas típicas da época, mimos a nossos<br />
clientes como, canjica, milho, amendoim e um<br />
delicioso licor daqui mesmo de nossa região”,<br />
salienta.<br />
IMPACTO DO SÃO JOÃO NA ECONOMIA<br />
“As celebrações têm um papel importantíssimo<br />
ao considerarmos o número de empregos<br />
diretos, indiretos e os temporários. E<br />
o aumento da renda nas cidades”, constata<br />
o economista Renato Droguett. “Em Caruaru,<br />
o São João chega a movimentar 200<br />
milhões, no ano, na época da festa”, traz.<br />
Não existem, hoje, estudos que denotem o<br />
impacto do São João no Recôncavo, conforme<br />
as respectivas assessorias de comunicação<br />
da Secretaria de Turismo Estadual<br />
(Setur) e da Superintendência de Fomento<br />
ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa).<br />
Procurada, assessoria da Secretaria do<br />
Planejamento também informou a inexistência<br />
de indicadores ou projeções estatísticas<br />
baseadas no São João sobre a cidade<br />
e a região.<br />
36 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 37 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
CAPA<br />
Nesta página: Praça Padre Matheus com decoração junina. Foto: Marcelo<br />
Nunes. Página 36: produtos da KZA do Licor; restaurante e lanchonete<br />
Tedesco; empresária Lu, da Bless. Fotos: Divulgação. Página 37: cliente<br />
na Loja DIX; L’Atelier Studio de Beleza; decoração junina do shopping<br />
Itaguari. Fotos: Divulgação.
CAPA<br />
Na Secretaria de Cultura Municipal ou no<br />
âmbito das Entidades Empresariais (Associação<br />
Comercial, Câmara de Dirigentes Lojistas e<br />
Sindicato Patronal). “Esse é um questionamento<br />
sobre o desempenho econômico que é feito<br />
dentro da própria diretoria da Associação, mas<br />
não há estudo”, reforça Carlos Henrique, do<br />
Sebrae.<br />
“A gente sempre é questionado sobre esses<br />
dados quando vai buscar patrocínio”, completa<br />
Dene Côrtes, secretária municipal de cultura.<br />
De acordo com ela, a Ouvidoria do município,<br />
que já avalia a satisfação do turista em relação<br />
ao São João, pretende colher dos empresários<br />
no centro e demais bairros informações sobre<br />
o desempenho em vendas, a fim de gerar um<br />
indicador inédito.<br />
Conforme a assessoria de comunicação das<br />
Entidades Empresariais informou, a única<br />
pesquisa com abordagem quantitativa e com<br />
ênfase em números inclui um universo de 540<br />
empresas, isto é, apenas aquelas associadas. Os<br />
números têm limitação, na verdade, porque são<br />
oriundos de consultas realizadas sobre clientes,<br />
no cadastro do Serviço de Proteção ao Crédito<br />
(SPC), para aprovar vendas no crediário. O levantamento<br />
foi feito de 1 a 23 de junho de 2018<br />
e detectou aumento de 7,35% das vendas em<br />
relação ao anterior, mas exclui, por exemplo,<br />
cartões de crédito e pagamento à vista.<br />
OUTROS GRUPOS<br />
frisa.<br />
Nesse sentido, a secretária de Cultura Dene<br />
Côrtes assinala que uma das ações da Prefeitura<br />
no âmbito dos trabalhadores informais é<br />
a inscrição, mediante sorteio, em pelo menos<br />
100 vagas nas barracas instaladas no circuito<br />
da festa. “Oitenta por cento dessas pessoas<br />
sobrevive do trabalho nas festas populares e de<br />
largo e o São João é um grande negócio para<br />
eles”, denota.<br />
FORA DA CURVA<br />
O Hospital Incar é um exemplo de como o São<br />
João pode inspirar ações criativas e tocantes,<br />
numa área que não está na lista de segmentos<br />
diretamente impulsionados pelos festejos.<br />
“Todo ano trazemos um trio nordestino que<br />
percorre os setores do hospital para animar um<br />
pouquinho os nossos pacientes que estão internados,<br />
seus familiares, as equipes que estão<br />
de plantão”, se orgulha Conceição Gonzalez,<br />
diretora comercial.<br />
“Nos colocamos a postos 24 horas. Não dá pra<br />
pensar em limitações ou oportunidades com o<br />
São João porque nossa perspectiva é a responsabilidade<br />
em assistir o paciente”, adiciona.<br />
Nesse caso, uma outra orientação do economista<br />
Renato Droguett é seguida à risca: as empresas<br />
precisam definir as datas comemorativos<br />
que têm maior afinidade com a própria missão.<br />
Dentre os setores impulsionados com o São<br />
João, segundo as Entidades Empresariais, estão,<br />
ainda, sapatarias, lojas de confecções, lojas de<br />
presentes e departamento; postos de combustível,<br />
restaurantes, supermercados e hotéis.<br />
Destacaram-se o setor imobiliário com aluguéis<br />
de casas e profissionais na área de transportes,<br />
a exemplo de moto taxistas, taxistas e motoristas<br />
de vans e ambulantes.<br />
O gerente regional do Sebrae, Carlos Henrique,<br />
ressalta a importância da administração pública<br />
reconhecer a festa como uma oportunidade<br />
para todos e apoiar os empreendedores locais.<br />
“Santo Antônio entrou num caminho sem volta<br />
que é se destacar entre os principais eventos do<br />
país e a economia vai girando em torno disso”,<br />
40 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
INFORME<br />
TEXTO REDAÇÃO | FOTOS GEORGE BITECOURT<br />
A CASA É SUA<br />
NOVO SELO <strong>AUGE</strong> DIALOGA COM<br />
PROFISSIONAIS E LOJISTAS DO<br />
SETOR DE DECORAÇÃO E<br />
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO<br />
Se alguém duvidava da força que<br />
emana dos segmentos de arquitetura<br />
e design de interiores, em<br />
Santo Antônio de Jesus e cidades<br />
circunvizinhas, essa interrogação<br />
já foi sanada no icônico evento<br />
da <strong>AUGE</strong>, promovido na última<br />
semana maio.<br />
Na adega DOC, espaço acolhedor,<br />
rústico e ao mesmo tempo sofisticado,<br />
brindaram profissionais de<br />
larga experiência, olhar criativo e<br />
sólida visão para os negócios, no<br />
coquetel de lançamento da exclusiva<br />
CASA <strong>AUGE</strong>.<br />
A revista, altamente segmentada<br />
dialoga com aqueles que têm<br />
ideias, projetos, produtos, serviços –<br />
e assunto – no setor de decoração,<br />
materiais de construção, metal mecânica,<br />
arquitetura, design e afins.<br />
“Idealizamos a publicação como<br />
um produto de alto padrão para<br />
desafiar o próprio mercado que a<br />
<strong>AUGE</strong> funda. Conteúdo leve, atraente<br />
e assertivo, de um jeito que<br />
você ainda não viu” afirma Gleyson<br />
Silva, diretor da Revista Auge.<br />
O evento de lançamento do projeto<br />
contou com a cobertura dedicada<br />
da imprensa local, notadamente<br />
a Rádio Andaiá e o portal Voz<br />
da Bahia, e presença maciça dos<br />
principais nomes das agências de<br />
publicidade e propaganda Design<br />
Print, Muito Mais, Iori e do designer<br />
Luciano Nogueira.<br />
Para saber mais, acompanhe nossos<br />
posts e entre em contato.<br />
Estamos com os sentidos apuradíssimos<br />
para captar pautas e ideias<br />
que possam trazer você e seu cliente<br />
para mais perto da gente.<br />
42 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 43 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
INFORME<br />
“<br />
A PRESENÇA MACIÇA DOS<br />
PRINCIPAIS NOMES DAS<br />
AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE<br />
E PROPAGANDA, DESIGN<br />
PRINT, MUITO MAIS, IORI E<br />
DO DESIGNER LUCIANO<br />
NOGUEIRA.
PUBLIEDITORIAL<br />
VARANDA GOURMET<br />
ACONCHEGANTE, FUNCIONAL E<br />
DESPOJADO, AMBIENTE COMBINA<br />
COM DESCANSO E BONS ENCONTROS<br />
1. A varanda gourmet,<br />
hoje, é o local de encontro<br />
da família e dos amigos. Trata-se<br />
de uma extensão da<br />
sala e cozinha, o que é maravilhoso<br />
já que a cada dia<br />
as casas e os apartamentos<br />
estão mais reduzidos.<br />
2. Por conta da falta de<br />
segurança durante a alimentação<br />
fora do lar, as<br />
pessoas tendem a receber<br />
os amigos em casa. Dá<br />
para seguir referências,<br />
por exemplo, daquele seu<br />
bar ou restaurante preferido<br />
e recriá-lo do seu jeito.<br />
3. O principal conceito<br />
desse tipo de ambiente é<br />
a descontração; são espaços<br />
com ar despojado<br />
de varanda, funcionalidade<br />
de cozinha e aconchego<br />
de sala de estar.<br />
4. Para uma varanda<br />
realmente aconchegante e<br />
receptiva não pode faltar<br />
uma bancada, churrasqueira,<br />
forno de pizza, TV, cervejeira,<br />
adega climatizada<br />
e uma mesa grande que<br />
consiga atender aos moradores<br />
e visitantes. Quando<br />
há uma área mais vasta, é<br />
possível montar um lounge<br />
com poltronas, sofás<br />
e até um jardim vertical.<br />
5. Por ser uma festa em<br />
que, invariavelmente, se<br />
recebe parentes e amigos<br />
em casa, o São João pode<br />
ser o despertar que faltava<br />
para quem ainda não montou<br />
a sua varanda gourmet.<br />
6. Nesse caso, se o espaço<br />
já existe, a dica é decorar<br />
com bandeirolas, tecidos<br />
coloridos, elementos<br />
naturais; cozinhar amendoim<br />
e milho, preparar um<br />
licorzinho e chamar os amigos<br />
para dançar um forró.<br />
7. O escritório Eduarda<br />
Bulhões transformou até<br />
uma garagem – sim, confira<br />
as fotos – numa maravilhosa<br />
varanda gourmet.<br />
8. Em cada projeto, o<br />
escritório Eduarda Bulhões<br />
prioriza a personalização,<br />
ou seja, as necessidades<br />
da família; os gostos e hábitos<br />
dos moradores. Tudo<br />
isso ajudará a aproveitar<br />
o ambiente da melhor forma,<br />
priorizando, dentre os<br />
elementos já destacados,<br />
aspectos como ventilação<br />
e iluminação natural.<br />
EDUARDA BULHÕES<br />
ARQUITETURA E<br />
INTERIORES<br />
CAU: A121310-5<br />
Sabe aquele cantinho onde você pode fazer uma refeição, relaxar e ainda receber a família e os amigos?<br />
A varanda gourmet, ambiente presente em casas e apartamentos modernos e de alto padrão, está<br />
ao alcance tanto de quem dispõe de amplo espaço quanto de quem tem área reduzida. A arquiteta<br />
Eduarda Bulhões lista informações preciosas que vão te deixar inspirado a ter a sua varanda gourmet.<br />
EDUARDA BULHÕES - ARQUITETURA E INTERIORES<br />
RUA TEODORO DIAS BARRETO, N° 866, SALA 05,ANDAIA<br />
SANTO ANTÔNIO DE JESUS - BAHIA.<br />
CONTATO: 98808-4466 . EMAIL: EBAARQUITETA@GMAIL.COM<br />
INSTAGRAM: @EDUARDABULHOESARQUITETA<br />
46 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
PUBLIEDITORIAL<br />
O projeto inteligente da Zúniga & Gramacho<br />
reúne marcenaria sob medida, integração<br />
de espaços e funcionalidade para o dia a<br />
dia da família. A seleção de peças, objetos<br />
e acabamentos dão o charme e elevam o<br />
grau de beleza do apartamento. Sem falar na<br />
modernidade, com sala e cozinha conectados,<br />
mantendo a funcionalidade e, ao mesmo<br />
tempo, tornando os espaços mais amplos. De<br />
acordo com Carol Zúniga e Fernanda Gramacho,<br />
a composição planejada cria pontos de<br />
cor por meio dos itens decorativos, ressalta o<br />
aconchego e valoriza a iluminação natural. O<br />
resultado é um ambiente com vastas possibilidades<br />
de uso.<br />
Para completar o pacote, o condomínio é<br />
entregue com as áreas comuns já decoradas<br />
e equipadas, e possui clube completo, com<br />
piscina, quadra poliesportiva, academia, salão<br />
de festas e jogos, espaço gourmet, parque<br />
infantil e praças internas de convivência. Para<br />
os clientes que já querem se mudar, a boa<br />
notícia é que os últimos apartamentos prontos<br />
ainda estão disponíveis. Há unidades a<br />
partir de R$120 mil. Os clientes que entrarem<br />
para a lista de espera, por sua vez, poderão<br />
aguardar o lançamento da segunda fase do<br />
empreendimento.<br />
MODERNO E<br />
SOB MEDIDA<br />
VOG OFERECE PRATICIDADE<br />
E SOFISTICAÇÃO COM PREÇO<br />
A PARTIR DE R$120 MIL<br />
Não à toa muitos chamam o próprio<br />
lar de “cantinho”. Mas será que esse<br />
diminutivo não remete a um espaço,<br />
muitas vezes, reduzido? Se você busca<br />
um imóvel compacto e ainda assim<br />
quer imprimir nele o seu jeito, vale dar<br />
um passeio pelo apartamento decorado<br />
produzido pelo Escritório Zúniga &<br />
Gramacho, no local do empreendimento<br />
VOG Imperial.<br />
A marca VOG é referência dentro e fora<br />
do estado da Bahia, e traz condomínios<br />
fechados com conforto e sofisticação<br />
que combinam, sim, com um imóvel de<br />
até 52 metros quadrados com suíte. E<br />
não é preciso muita mágica, não.<br />
APARTAMENTOS<br />
EMPREENDIMENTO VOG IMPERIAL<br />
2/4 - Com suíte<br />
52 a 67 m²<br />
De área privativa e apartamento<br />
térreo Garden<br />
1 Vaga de garagem descoberta vinculada<br />
100% De aprovação por parte dos<br />
clientes nas unidades vistoriadas<br />
+ Lazer completo: Piscina, quadra<br />
poliesportiva, parque infantil, academia,<br />
salão de jogos, salão de festas,<br />
espaço gourmet, praças internas.<br />
48 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
PUBLIEDITORIAL<br />
LÍMPIDA<br />
REPUTAÇÃO<br />
JOVEM E CONSISTENTE, INDÚSTRIA<br />
SANTOANTONIENSE DESPONTA NO<br />
SETOR DE VIDROS TEMPERADOS<br />
O imperativo vem no nome, do verbo transformar:<br />
Transforme Vidros. Mas, muito mais do que um negócio<br />
do setor vidreiro, há quatro anos a empresa tem extrapolado<br />
o sentido de qualidade, uma marca dos produtos<br />
ofertados, e atuado de forma sistemática para preservar<br />
sólidos e honestos relacionamentos com seus clientes,<br />
colaboradores e parceiros.<br />
A atuação da Transforme envolve lisura e cumplicidade,<br />
nos ambientes formais e informais, segundo Andray<br />
Gomes, gerente de vendas da Vivix, indústria brasileira<br />
de vidros planos. O vínculo entre as duas organizações<br />
também completa quatro anos em 2019. “Podemos destacar<br />
vários atributos desta parceria: Confiança, transparência,<br />
atendimento e qualidade”, enumera Gomes.<br />
A Transforme Vidros atende os setores da construção<br />
civil e movelaria e tem portfólio com vidros temperados,<br />
espelho e ferragens. Para Luis Fábio Barbosa, da vidraçaria<br />
Design Vidros, os diferenciais da indústria incluem<br />
pontualidade e capacidade de corrigir eventuais erros.<br />
“A Transforme é uma jovem empresa que nasceu pequena<br />
e cresceu muito rápido pelo empenho para com<br />
os seus clientes, pontualidade, qualidade do material e<br />
prazo de reposição”, justifica.<br />
O jovem percurso da Transforme é marcado também<br />
pela escuta ativa e envolvimento dedicado de seus colaboradores.<br />
“A minha trajetória e meu aspecto de vida<br />
mudaram muito, pois o fato de trabalhar com pessoas<br />
permite passar conhecimento e aprender mais ainda<br />
com elas; viver uma experiência única de transformações”,<br />
reconhece a colaboradora Andreia Lisboa.<br />
A criação da empresa foi iniciada por quem já tinha<br />
experiência no ramo e decidiu empreender. “Nascemos<br />
no auge da crise. Apesar disso, a nossa persistência fez<br />
com que, apesar de tudo, conseguíssemos nos inserir no<br />
mercado, justamente através do diferencial de qualidade.<br />
Investimos em frota própria para entregar no prazo<br />
combinado, por exemplo”, relembra a diretora administrativa<br />
e sócia Geórgia Pereira.<br />
A indústria está sempre atenta à inovação, ciente de que<br />
o mundo é globalizado e a velocidade da informação é<br />
imediata. “Inovar é preciso, e não estamos falando em<br />
reinventar a roda, mas, sim, permitir às pessoas a possibilidade<br />
de dar o seu melhor nas condições que têm<br />
e criar uma corrente de transformação e possibilidades<br />
jamais imaginada por suas equipes”, analisa Gerson<br />
Almeida, diretor comercial e sócio.<br />
Na visão do diretor de produção e sócio Joaquim Pereira,<br />
a diferença entre as corporações não se dá mais pelo<br />
parque tecnológico e, sim, por sua equipe, desde o auxiliar<br />
de serviços gerais aos diretores. “Esses é que farão a<br />
diferença. E, para nós, a qualificação dos profissionais é<br />
mais do que uma meta a ser perseguida, é um mantra”,<br />
denota o diretor.<br />
Atenta aos desafios de se tornar um indústria 4.0 – com<br />
a descentralização do controle dos processos produtivos<br />
e uma proliferação de dispositivos inteligentes interconectados<br />
–, a Transforme se planeja para atender todo<br />
o mix de produtos em vidro, voltado para a construção<br />
civil. A expectativa da diretoria é inaugurar a sede própria,<br />
em até 24 meses, numa área até duas vezes maior,<br />
se comparada à atual, e alçar o negócio a um novo<br />
patamar no ramo industrial vidreiro.<br />
2015 - Criação e inauguração da Transforme Vidros.<br />
Formação do time de colaboradores.<br />
Inauguração com crescente rede de clientes.<br />
2016 - Início dos processos de certificação. Aumento<br />
gradual da rede de clientes e do mix de produtos. Participação<br />
em notáveis eventos do ramo vidreiro.<br />
2017 - Conquista da certificação Inmetro e da norma de<br />
padronização ISO 9001. Adesão ao Programa Agentes<br />
Locais de Inovação (Sebrae). Participação na feira de<br />
vidros, na Itália. Início de mudanças estratégicas na<br />
organização. Abertura para estágio em parceria com a<br />
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).<br />
2018 - Participação na mostra CASACOR. Sofisticação produtiva através<br />
do Programa Lean Manufacturing, realizado pelo SENAI.<br />
Parcerias com centros de ensino para realização de visita técnica dos<br />
discentes.<br />
2019 - Aumento no número de produtos oferecidos. Comemoração dos 4<br />
anos, em parceria com a indústria Vivix.<br />
50 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
transformevidros.com.br | @transformevidros
PUBLIEDITORIAL<br />
1<br />
INÉDITA E<br />
ORIGINAL<br />
MOSTRA DE DESIGN DE<br />
INTERIORES DA BELLA CASA<br />
TEM FINA CURADORIA DE<br />
PROFISSIONAIS DA REGIÃO<br />
2<br />
3<br />
A mostra buscou inspiração num<br />
conceito, no mínimo, original e<br />
abrangente: “Brasilidade”. A estilista<br />
Zuleika Angel Jones, Zuzu Angel, é<br />
lembrada como a pioneira a usar a<br />
concepção de brasilidade, ao priorizar<br />
materiais tipicamente regionais<br />
e evocar temas folclóricos, alegria e<br />
criatividade, em passarelas internacionais.<br />
A “Mostra Mais Design”, refletindo<br />
tais aspectos, a seu modo, foi realizada<br />
ao longo dos dias 5, 6 e 7 de<br />
junho e fortaleceu parcerias entre<br />
arquitetas e designers de interiores,<br />
de cidades do Recôncavo e Vale do<br />
Jiquiriçá, lojistas e representantes<br />
comerciais de renomadas marcas. O<br />
evento atraiu a imprensa e potenciais<br />
clientes.<br />
5<br />
A ideia era apenas reorganizar melhor<br />
os ambientes da loja, situada à avenida<br />
Antonio Carlos Magalhães. Mas a<br />
experiência no ramo e o perfil inquieto<br />
de Alane Viana e de seu companheiro<br />
Márcio Peixoto, ambos sócios da empresa<br />
de móveis Bella Casa, os fizeram<br />
ir além. Convidaram, então, 26 profissionais<br />
e montaram a “Mostra Mais Design”<br />
com 14 ambientes e os principais<br />
lançamentos do ano, no setor.<br />
4<br />
6<br />
52 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
53 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
7<br />
11<br />
13<br />
AMBIENTES<br />
DA MOSTRA<br />
MAIS DESIGN<br />
1. ACQUA BRASILIS<br />
ALYNE COSENZA<br />
8<br />
12<br />
2. ADEGAS DO SUL DO BRASIL<br />
ANA VALÉRIA SOUSA E AMANDA LESSA<br />
3. A TERRA DAS PALMEIRAS<br />
ISABELA DE ANDRADE E BRUNA OLIVEIRA<br />
14<br />
4. COISA MAIS LINDA:<br />
A BOSSA NOVA BRASILEIRA<br />
LAÍS PRAZERES E BRUNA MIRANDA<br />
5. HOME RETRATO<br />
DO POVO BRASILEIRO<br />
CLÁUDIA BITTENCOURT E IAGO BITTENCOURT<br />
9<br />
10<br />
Todo o processo de curadoria das peças e<br />
composição dos espaços levou cerca de um<br />
mês. Os ambientes desenhados, dignos de<br />
mostras com maior visibilidade, remetiam<br />
à urbanização sustentável, aproximação<br />
da natureza com o cotidiano, bem como<br />
despertavam sentimentos nostálgicos e autóctones<br />
com elementos afetivos da cultura<br />
nordestina, ícones indígenas, poemas autorais<br />
e cores receptivas. De tão intimistas,<br />
alguns espaços davam a ideia de já estarem<br />
sendo habitados.<br />
Um dos destaques da mostra foi o trabalho<br />
do fotógrafo Rui Rezende, radicado em<br />
Amargosa e residente em Santo Antônio<br />
de Jesus há quatro anos. Rezende assinou<br />
fotografias de natureza em ao menos dois<br />
ambientes. A exposição também prestigiou<br />
o fotógrafo Reinaldo Giarola, convidado da<br />
noite de abertura. A programação, na noite<br />
de lançamento, contou com homenagens,<br />
buffet personalizado e muitas selfies.<br />
6. ÍNDIO BRASILEIRO<br />
ITANA LEMOS E EDUARDA BULHÕES<br />
7. LIVING OFFICE OÁSIS TROPICAL<br />
GISÉLIA BRITO E CAROLINE BRITTO<br />
8. LOUNGE PROSA E ARTE<br />
JAMILE GOMES E VANESSA SANTOS<br />
9. OS ENCANTOS DO NORDESTE<br />
ANA ARQUITETURA<br />
10. QUARTO AMAZÔNIA:<br />
A BELEZA BRASILEIRA<br />
MALU LOBO E MARIANA ROSA<br />
11. REFÚGIO URBANO<br />
GABRIELA BARBOSA E VANESSA BITENCOURT<br />
12. SER “TÃO”<br />
LAÍRA ANDRADE E MARIA VICTÓRIA<br />
13 - URBANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL<br />
MARINA VELAME E CECÍLIA MARIA<br />
14. VARANDA NÁUTICA<br />
ELIZABETE SAMPAIO<br />
54 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 55 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
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JESUS - BAHIA<br />
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DESIGN DE INTERIORES<br />
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56 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> 32 | 2019
ORIGINAL <strong>AUGE</strong><br />
TEXTO EDVAN LESSA<br />
ARTE<br />
DA GENTE<br />
NO MÊS DO SEU ANIVERSÁRIO,<br />
SANTO ANTÔNIO<br />
DE JESUS REVELA DIVERSO ACER-<br />
VO ARTÍSTICO<br />
A pintura que estampa a capa da edição de junho<br />
da <strong>AUGE</strong> foi pintada por Otávio Zanzini, 31 anos, em<br />
2018. Trata-se de uma releitura de “Bandeirinhas”,<br />
obra do artista ítalo-brasileiro Alfredo Volpi. Além da<br />
capa, a tela compôs um dos ambientes na primeira<br />
mostra de design de interiores da cidade, em junho,<br />
e um mês antes foi exposta a céu aberto na praça<br />
Padre Matheus, de 29 a 31 de maio.<br />
Na praça, Zanzini reuniu quase 40 pessoas, incluindo<br />
artistas plásticos como ele, artesãos e escultores,<br />
para realizar uma a inédita “Expo Art”. “Já era uma<br />
ideia antiga reunir artistas de Santo Antônio de Jesus<br />
para apresentá-los à cidade e mostrar como temos<br />
talentos escondidos, apenas esperando uma oportunidade<br />
para mostrar seus trabalhos e, através deles,<br />
firmar uma profissão, um sustento”, explica.<br />
58 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 59 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
Organizada ao longo de um mês, a mostra exibiu<br />
obras ecléticas e experimentalismos com distintos<br />
materiais – de cascas de ovos de avestruz à madeira<br />
de demolição. Alguns trabalhos exploravam cenas<br />
ou elementos icônicos da memória da cidade. Uma<br />
tela do artista Joelson Amaral, por exemplo, remetia<br />
à época em que Santo Antônio de Jesus estava na<br />
rota ferroviária da Bahia. Na cena em três dimensões,<br />
exageros à parte, um trem parece saltar da<br />
pintura.<br />
O artista plástico Antonio Augusto Leal, 65 anos,<br />
experiente com artesanato, escultura e direção<br />
teatral expôs um trabalho que remete ao pop dos<br />
anos 1970. “Considero algo bem pessoal, criativo,<br />
mas que não tem uma definição”, descreve. “O saldo<br />
para mim foi muito bom, pois estava um pouco<br />
fora do circuito de artes. Tive contato com grandes<br />
artistas”, considera.<br />
“Todo artista precisa de um espaço para expor e ali<br />
foi democrático, livre e onde as famílias puderam<br />
apreciar as melhores obras de Santo Antônio de<br />
Jesus”, constata Mamute, como assina o empresário<br />
aposentado Alcides Santana, 66 anos. De acordo<br />
com ele, apenas do seu acervo foram expostas cerca<br />
de 10 peças.<br />
Para a artista Magda Lúcia Silva, 50 anos, que expôs<br />
25 dos seus trabalhos nos três dias da mostra, projetos<br />
com esse caráter ajudam os artistas a revelarem<br />
as próprias criações. “Com essa iniciativa, nós<br />
incentivamos os artistas que ainda estão no armário<br />
para que eles tenham a liberdade de expor os seus<br />
trabalhos. Muitos se inibem por falta de oportunidade”,<br />
lamenta.<br />
A artista plástica e artesã Mariângela Zanzini, 66,<br />
optou por exibir apenas as suas peças de artesanato<br />
chamadas filtro de sonhos. “As oportunidades<br />
que apareceram foram os novos convites, a consciência<br />
das pessoas sobre a existência dos artistas,<br />
a possibilidade de adquirir arte aqui mesmo, sem<br />
precisar sair da cidade, e abrir novos caminhos para<br />
os artistas que devem sobreviver da sua arte”, diz<br />
Mariângela.<br />
“A contribuição desse evento ao aniversário de<br />
Santo Antônio de Jesus é inserir na evolução dessa<br />
cidade a arte que tanto embeleza a vida e enobrece<br />
o cidadão. Como diz o ditado: ‘nem só de pão vive o<br />
homem’”, parafraseia Otávio Zanzini. Para reunir os<br />
artistas, ele buscou indicações em grupos da rede<br />
social WhatsApp e, após notar que havia um grande<br />
número de profissionais, os reuniu em grupo ali<br />
mesmo e foi em busca de parcerias para realizar a<br />
exposição.<br />
60 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
Nas páginas anteriores, releitura de<br />
“Bandeirinhas” por Otávio Zanzini. Acima,<br />
respectivamente, artistas da mostra Expo<br />
Art; obra pop de Antonio Leal; moldura de<br />
Joelson Amaral; Adailton Nunes e público<br />
mirim na “(des) dobra”.<br />
ALÉM DAS MOLDURAS<br />
Nos dias 7 e 8 de junho ocorreu a 1ª Mostra de Arte e Diversidade (MAD SAJ).<br />
O evento inédito e plural tem assinatura de Marcos Borges, 25 anos, artista<br />
visual, ator e dançarino e foi concebido a partir do que aflora a expressão<br />
“Pulsa Recôncavo”. “O Recôncavo é um local de forte produção artística. A<br />
gente tem a influência das universidades e tem muita gente produzindo arte,<br />
pensamento e movimentações comunitárias”, afirma Borges.<br />
Segundo ele, todos os artistas inscritos na MAD SAJ foram convidados a<br />
expor. Diferente da 1ª Mostra Expo Art, o evento é fruto de um edital do<br />
município, o Prêmio Mestre Roque, promovido pela Prefeitura, através da<br />
Secretaria de Cultura.<br />
O irrestrito potencial artístico local se revela no momento em que o município<br />
completa anos de emancipação, sem que haja um programa consolidado<br />
e abrangente de apoio aos artistas da casa. Zanzini, organizador da<br />
Expo Art, afirma que foi necessário recorrer aos empresários locais para tirar<br />
o projeto do papel. “Foi infrutífero o atendimento da Secretaria de Cultura<br />
de tudo que envolvia a mostra. E os empresários não deixaram a desejar.<br />
Prontificaram-se em colaborar com toda infraestrutura envolvida, cada um<br />
de uma maneira”, completa.<br />
LONGA, ORIGAMIS<br />
No domingo anterior à mostra artística, o cineasta Tau Tourinho realizou<br />
o lançamento do longa metragem “Guilú e o Tirador de Retrato”, produto<br />
do seu trabalho de conclusão do curso de Cinema, na Universidade Federal<br />
do Recôncavo da Bahia (UFRB). A exibição se deu após uma parceria entre<br />
Rádio Andaiá FM e Serviço Social do Comércio (Sesc).<br />
No Sesc, o artista santoantoniense Adailton Nunes, 30 anos, expôs tsurus<br />
– um tipo de origami – e outras peças de sua autoria na exposição “(des)<br />
dobra”. Graduado no Bacharelado Interdisciplinar em Artes e Tecnologias<br />
contemporâneas da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a mostra é fruto<br />
do trabalho que Nunes desenvolve com origamis há sete anos, voltadas à<br />
arte de guerrilha e ao compartilhamento de experiências através das dobraduras.<br />
“A ideia é mostrar uma arte acessível, que pode ser feita por você mesmo<br />
e replicada”, conta o artista. Na exposição estão aquarelas, nanquim e<br />
lápis de cor; uma videoarte e fotografias. Há, ainda, um poema escrito em<br />
parceria com o artista recifense Perron Ramos, e duas obras criadas para a<br />
exposição que são a instalação de origamis e o autorretrato feita com tinta<br />
acrílica sobre tela.<br />
“As peças trazem uma narrativa da minha relação com a água e a memória<br />
e junto ao Rio Taitinga”, completa. Na exposição, que segue até 27 de julho,<br />
Adailton Nunes tem a intenção de aproximar as pessoas e mostrar que fazer<br />
arte é possível e não precisa estar exclusivamente na galeria.
ORIGINAL <strong>AUGE</strong><br />
TEXTO EDVAN LESSA | FOTOS RUI REZENDE<br />
QUE TIPO DE IMAGEM VOCÊ JÁ PRODUZIU SOBRE<br />
AMARGOSA?<br />
Quando vivia em Salvador, fotografei casamentos, formaturas;<br />
fiz books, fotos de crianças e de produtos. Com o dinheiro dos<br />
primeiros trabalhos, viajei aos lugares onde passei a infância<br />
para fazer fotos, principalmente, a fazenda da minha mãe, em<br />
Amargosa. As fotos compuseram a minha primeira exposição<br />
em um shopping de Salvador, naquele mesmo ano, em homenagem<br />
à primavera.<br />
Nesse período, fiz um monte de fotos do Timbó, na região de<br />
mata Atlântica em Amargosa, numa parceria com o Grupo<br />
Ambientalista da Bahia (GAMBÁ) e Centro Sapucaia, uma<br />
organização não governamental (ONG). Parte destas fotos foi<br />
exposta em Joanesburgo, no evento RIO +10.<br />
OLHAR NATIVO<br />
AMARGOSA CELEBRA 128 DE<br />
EMANCIPAÇÃO SOB A LENTE E<br />
O APEGO DO FOTÓGRAFO RUI<br />
REZENDE<br />
No mês em que o município de Amargosa comemora<br />
128 anos de emancipação, a <strong>AUGE</strong> traz um ping<br />
pong com Rui Rezende, 41 anos, destacado fotógrafo<br />
de natureza, expoente das belezas naturais da Bahia,<br />
especialmente do Oeste e da Chapada Diamantina,<br />
para o Brasil e para o mundo. Neste breve bate-papo,<br />
o fotógrafo com 20 anos de carreira, nascido na<br />
maior cidade do Vale do Jiquiriçá, reconta as memórias<br />
afetivas de infância e apresenta, com exclusividade,<br />
fotos inéditas de uma Amargosa autóctone.<br />
No São João da sua terra natal, Rui lança o livro de<br />
fotografias “Vaqueiros do Raso da Catarina”, mas o<br />
grande ato em tributo à cidade que ele acreditava<br />
estar “em dívida” é esperado para o final do ano e<br />
já está em pré-venda: Um livro sobre as paisagens<br />
locais de sua “doce” Amargosa.<br />
QUAIS SÃO OS SENTIDOS OU AFETOS QUE EMERGEM AO<br />
LANÇAR OLHAR PARA ESSE LUGAR?<br />
Sou natural de Amargosa e lá, quando garoto, saía de bicicleta<br />
com meus amigos para pescar, caçar com estilingue,<br />
comer jaca na roça de minha mãe, de meu avô e em fazendas<br />
próximas à minha casa, na rua Nova e Rodão. Aos finais de<br />
semana, eu ia com a minha mãe para as roças ajudar na lida<br />
com o cacau. Estudei um ano na escola agrotécnica e isso me<br />
deu uma boa base para a fotografia de natureza.<br />
Eu e dois amigos, quando criança, éramos “os caçadores de<br />
emoção”. Com o passar do tempo, cada amigo tomou um<br />
destino diferente e eu segui sozinho com a minha caça por<br />
emoções e a fotografia me deu ferramentas para isso.<br />
A minha cidade está totalmente ligada ao meu DNA fotográfico<br />
e tem influência na minha formação pessoal e profissional.<br />
Como fotógrafo de natureza, sempre tive um grande carinho<br />
pela minha cidade, mas os meus projetos me levavam para<br />
cada vez mais longe.<br />
O LIVRO QUE ESTÁ PRODUZINDO É UM TIPO DE TRIBUTO<br />
À CIDADE?<br />
Sempre quis fazer um trabalho sobre minha cidade. É como<br />
se fosse um erro mostrar outros lugares antes de mostrar “minha<br />
casa”. Como meu trabalho tem me levado cada vez mais<br />
para longe, a ideia de que poderia fazer um livro de Amargosa<br />
parecia estar cada vez mais distante. Mas me deparei com<br />
um marco: Faria 20 anos de carreira fotográfica, em fevereiro,<br />
então pensei que este ano seria um bom momento de “parar<br />
e fazer a lição de casa”.<br />
Para viabilizar a impressão do meu livro sobre Amargosa, passei<br />
a realizar a pré-venda. Além disso, aqueles que compram<br />
antecipadamente têm o seu nome impresso na obra. Ora...<br />
Se fui cobrado por muitas pessoas para produzi-la, acho justo<br />
que todos possam fazer parte disso também.<br />
Livro na pré-venda:<br />
Email: ianerezende0@gmail.com<br />
WhatsApp: (071) 9 8880-2299<br />
62 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 63 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
MURAL<br />
TEXTO LUAN SANTOS | FOTO VICENTE NETTO<br />
SÃO FELIPE<br />
O RELATO DE UM JORNALISTA CUJO CORAÇÃO<br />
MORA NA “CAPITAL MUNDIAL DA ALEGRIA”<br />
Um dia desses entrei num<br />
táxi, puxei conversa com o<br />
motorista e começamos a<br />
falar do São João. Ele, curioso,<br />
perguntou onde eu iria<br />
celebrar a melhor festa do<br />
ano. Disse a ele que passaria<br />
em São Felipe, minha<br />
terra natal, que chamo de<br />
capital mundial da alegria<br />
e da felicidade. O taxista,<br />
então, abriu um sorriso e<br />
começou a falar nomes de<br />
pessoas que ele conhece de<br />
São Felipe, e eu sabia quem<br />
eram todas. Essa é uma das<br />
vantagens de viver numa<br />
cidade pequena.<br />
Na prosa, o taxista foi além:<br />
começou a narrar experiências<br />
que teve em suas<br />
andanças pela capital, desde<br />
pescarias no rio Copioba<br />
até festas de São João na<br />
roça, com direito a fogueira<br />
e licores de sabores que ele<br />
nunca soube reconhecer. O<br />
relato do meu amigo taxista<br />
me deixou nostálgico para<br />
falar sobre minha cidade,<br />
que no dia 29 de maio<br />
comemorou 139 anos de<br />
emancipação política.<br />
São Felipe não se destaca<br />
pelo comércio forte, como<br />
Cruz das Almas e Santo<br />
Antônio de Jesus, nem tem<br />
festas glamourosas como<br />
as famosas vizinhas. Mas<br />
talvez nenhuma delas tenha<br />
o charme e receptividade de<br />
São Felipe, uma terra aconchegante<br />
e acolhedora.<br />
O charme da Praça da Matriz,<br />
point que reúne jovens e<br />
idosos, religiosos e profanos,<br />
e concentra ao seu redor<br />
construções de arquitetura<br />
belíssima, como a própria<br />
Igreja e a sede da prefeitura.<br />
E, pasmem, o pôr do sol na<br />
Praça da Matriz é incrível!<br />
E não posso deixar de falar<br />
da receptividade de pessoas<br />
simples e sorridentes que<br />
andam pelas ruas falando<br />
com todo mundo. Todo<br />
mundo se conhece, é verdade,<br />
mas até os visitantes são<br />
recebidos com um cumprimento<br />
que muitas vezes é<br />
difícil de compreender, mas<br />
você só responde. É como<br />
um ‘olá’ ou um ‘oi’.<br />
Gosto de chegar em São<br />
Felipe, parar na praça e sair<br />
andando pelas ruas, falando<br />
com todo mundo, embora já<br />
não conheça boa parte da<br />
galera. De alguma forma,<br />
me sinto mais vivo.<br />
Uma ida a São Felipe é uma<br />
verdadeira experiência estética<br />
- amigos meus de Salvador<br />
comprovam isso. Como<br />
minha casa é na zona rural,<br />
a experiência é ainda mais<br />
intensa: bichos, rio, galo cantando<br />
às 4h30, pegar uma<br />
laranja no pé. Mas, para<br />
mim, o mais impressionante<br />
continua sendo o céu. A lua,<br />
as estrelas. A composição,<br />
para mim, é mágica.<br />
Sempre que vou à minha<br />
terra, volto pra Salvador<br />
me sentindo mais vivo de<br />
alguma forma ou com as<br />
baterias recarregadas.<br />
Talvez São Felipe não tenha<br />
nada de muito diferente das<br />
cidades pequenas, é verdade.<br />
Talvez esse meu relato<br />
não se encaixe nas impressões<br />
de outras pessoas. Mas,<br />
para mim, ela vai ser sempre<br />
a capital mundial da alegria<br />
e da felicidade.<br />
64 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
ORIGINAL <strong>AUGE</strong><br />
TEXTO EDVAN LESSA | FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
ELAS PODEM TUDO<br />
PRIMEIRA E MAIOR REDE DE EMPREENDEDORISMO<br />
FEMININO DO BRASIL CAPACITA MULHERES NA REGIÃO<br />
ALCANCE DA REDE<br />
A IRME foi idealizada por Ana Lúcia Fontes, em<br />
2010, e é uma associação que oferece a mais de 500<br />
mil mulheres cadastradas oportunidade econômica,<br />
tornando-as confiantes e preparadas para o autodesenvolvimento<br />
pessoal e profissional. No Brasil, é a<br />
primeira e maior plataforma de empreendedorismo<br />
feminino e signatária dos princípios de empoderamento<br />
da ONU Mulheres.<br />
Na visão de Daiany Saldanha, coordenadora do<br />
IRME, a independência financeira feminina impacta<br />
nas famílias e na sociedade. “É esse propósito que<br />
nos move: Romper os ciclos de violência e empoderar<br />
mulheres para tomarem as decisões sobre as<br />
suas vidas e sobre o que fazer com o seu dinheiro”,<br />
destaca. “Em cidades do interior, as mulheres nem<br />
sempre têm perspectivas, então fortalecer esse<br />
projeto é possibilitar que elas sonhem, conheçam<br />
outras possibilidades e construam seus projetos de<br />
vida”, completa.<br />
No Brasil, segundo Maria Guadalupe Souza, há<br />
105 mulheres que atuam, voluntariamente, como<br />
multiplicadoras do “Ela pode” em 23 estados e no<br />
Distrito Federal. Em Santo Antônio de Jesus e região<br />
foram realizados ao menos dois encontros e está<br />
prevista uma nova ação em junho.<br />
“Esperamos que, ao final da capacitação, as participantes<br />
tenham maior compreensão sobre os principais<br />
conceitos e práticas de liderança, educação<br />
financeira, imagem pessoal, networking, negociação<br />
e vendas e uso de ferramentas digitais”, compartilha<br />
Guadalupe Souza. De acordo com ela, o Serviço<br />
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas<br />
(Sebrae) é um parceiro importante.<br />
Analista técnica do Sebrae, instituição onde Maria<br />
Guadalupe atua há 20 anos, Jamile Andrade<br />
destaca o impacto de um evento ocorrido no<br />
município de Santo Amaro. “Guadalupe sensibilizou<br />
as mulheres de forma sistemática porque<br />
é psicóloga e entend para que elas possam desenvolver<br />
os seus negócios obtendo os melhores<br />
resultados e sabendo das potencialidades de<br />
cada uma”, lembra.<br />
A meta da IRME, através de ações com a de Maria<br />
Guadalupe, é capacitar 135 mil brasileiras. “A<br />
comunidade local deve esperar muito “rebuliço”,<br />
capacitação e oportunidades para as mulheres,<br />
no plural: Negras, jovens, trans, lésbicas, quilombolas,<br />
dentre outras”, pontua Daiany Saldanha.<br />
Podem fazer parte da rede mulheres a partir<br />
dos 16 anos, desempregadas ou que estejam<br />
buscando emprego; empreendedoras ou que<br />
queiram empreender, sejam em situação de vulnerabilidade<br />
socioeconômica; buscando emprego<br />
ou apoio para empreender, fazer crescer ou<br />
reposicionar o próprio negócio. Para isso, devem<br />
se inscrever numa das ações programadas na<br />
respectiva região.<br />
Acompanhe as ações do “Ela pode” na página:<br />
elapode.com.br<br />
Após assistir a palestras sobre o<br />
tema empreendedorismo feminino,<br />
a empresária Cleonicia Teles,<br />
de Itaberaba, na região da Chapada<br />
Diamantina, sentiu que<br />
já não seria a mesma de antes.<br />
Bastante inspirada, guardou as<br />
falas que remetiam à força, visão<br />
para os negócios e autonomia,<br />
ditas por Maria Guadalupe<br />
Souza. A palestrante é psicóloga<br />
e multiplicadora voluntária de<br />
uma rede nacional que encoraja<br />
mulheres a empreender.<br />
Maria Guadalupe é uma espécie<br />
de porta-voz local do “Ela<br />
Pode”, programa realizado pelo<br />
Instituto Rede Mulher Empreendedora<br />
(IRME) com o apoio<br />
do Google. Selecionada após<br />
inscrição, no ano passado, num<br />
edital que priorizava experiência<br />
na temática, a palestrante,<br />
está entre as seis voluntárias, na<br />
Bahia, treinadas pela IRME para<br />
capacitar mulheres.<br />
“Já trabalho com empreendedorismo<br />
e desenvolvimento de<br />
pessoas há alguns anos, especialmente<br />
com mulheres. Faz<br />
parte de meu propósito de vida<br />
o encorajamento de mulheres”,<br />
explica a psicóloga. Para ela, a<br />
discriminação baseada nos estereótipos<br />
de gênero é fator que<br />
atrapalha o desenvolvimento<br />
feminino, influenciando em sua<br />
subjetividade e seu desenvolvimento.<br />
66 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019<br />
67 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
AUTORAL<br />
TEXTO REDAÇÃO | FOTO ISRAEL PIRES<br />
Dar conta do acúmulo de funções, cuidar da<br />
casa, dos animais de estimação, da alimentação,<br />
do corpo, dar atenção para o marido, à<br />
família e amigos e ser uma boa profissional.<br />
Para que tudo isso seja possível, caso se esteja<br />
disposta, é necessário fazer algumas mudanças<br />
na agenda. Isso significa criar novos hábitos,<br />
organizar uma rotina e, de vez em quando,<br />
também sair dela.<br />
O perfil “Um dia com amor”, no Instagram,<br />
foi criado por Marcleya Castro, 37 anos, para<br />
mostrar com naturalidade o dia a dia de uma<br />
dona de casa que também trabalha fora ou<br />
vice versa. O objetivo do perfil na rede social<br />
é passar uma mensagem de positividade e<br />
otimismo. “Eu amo ser dona de casa e amo o<br />
meu lado como profissional; ser independente é<br />
muito bom”, pontua.<br />
As postagens são feitas de maneira casual no<br />
ato simples de cozinhar e limpar a casa. “Mesmo<br />
com todo serviço pesado, conseguimos ser<br />
divertidas e vaidosas”, afirma Marcleya Castro.<br />
“Acredito que nós mulheres devemos nos cuidar<br />
sempre”, garante.<br />
De acordo com Castro, é gratificante a relação<br />
entre ela e seus seis mil seguidores no Instagram.<br />
“Procuro sempre levar informação para<br />
facilitar a rotina das pessoas”, diz. “No caso<br />
das dicas de limpeza, mostro que o principal<br />
segredo é não deixar o trabalho se acumular,<br />
senão fica mais difícil”, finaliza.<br />
AMOR NO QUE FAZ<br />
PERFIL NO INSTAGRAM TRAZ DICAS CUIDADOSAS<br />
E ÚTEIS DE ORGANIZAÇÃO, BELEZA E SAÚDE<br />
MARCLEYA CASTRO, GERENTE<br />
@UMDIACOMAMOR<br />
68 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
INFORME<br />
MEIO SÉCULO<br />
DE ALTRUÍSMO<br />
NO ANO EM QUE O ROTARY<br />
CLUB DE SANTO ANTÔNIO DE<br />
JESUS FAZ 50 ANOS, <strong>AUGE</strong><br />
DESTACA AÇÕES LOCAIS DA<br />
ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA<br />
Em 2018, 42 mortes de recém-nascidos vivos<br />
foram registradas no Hospital e Maternidade<br />
Luiz Argolo Santa Casa de Misericórdia, em<br />
Santo Antônio de Jesus. O número de óbitos<br />
poderia ser menos alarmante, caso a instituição<br />
dispusesse de ao menos uma unidade de<br />
terapia intensiva (UTI) neonatal. Em prol dessa<br />
causa, nos 50 anos do Rotary Club local, a<br />
associação iniciou uma campanha a fim de<br />
arrecadar fundos e construir cinco UTIs.<br />
A postura ousada e altruísta do Rotary Club<br />
em Santo Antônio de Jesus remete ao próprio<br />
passado da organização secular. Na década<br />
de 1980, quando no mundo eram registrados<br />
350.000 casos de poliomielite, doença viral que<br />
ataca os sistema nervoso e pode levar à paralisia,<br />
o Rotary Internacional começa a doar vacinas<br />
amplamente aos países que registravam a<br />
doença. No Brasil, a poliomielite foi erradicada<br />
no ano de 1989<br />
“Onde quer que possua uma sede, a missão do Rotary é ajudar a comunidade por meio de<br />
diversos projetos”, salienta José Carlos Júnior, presidente do Rotary Club Municipal. Segundo<br />
ele, aqui há programas permanentes, com resultados bastantes significativos, a exemplo<br />
da criação de um banco permanente de bengalas para pessoas com deficiência visual.<br />
“A bengala é um dos instrumentos mais importantes para a pessoa cega porque é a ajuda<br />
técnica na locomoção. Há muitas pessoas carentes e nós, há algum tempo, já tínhamos<br />
essa necessidade”, expõe Josiel Barreto, coordenador de projetos da Associação dos Deficientes<br />
Visuais (ASDEV). “O Rotary faz uma política pública que deveria ser feita pelo poder<br />
público. Nossa gratidão a este grande parceiro”, completa.<br />
70 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
INFORME<br />
“O ROTARY FAZ UMA<br />
POLÍTICA PÚBLICA QUE<br />
DEVERIA SER FEITA PELO<br />
PODER PÚBLICO. NOSSA<br />
GRATIDÃO A ESTE<br />
GRANDE PARCEIRO<br />
JOSIEL BARRETO, DA ASDEV<br />
ANIVERSÁRIO<br />
O Rotary Clube de Santo<br />
Antônio de Jesus completou<br />
50 anos no dia 25 de<br />
Maio de 2019, quase metade<br />
do Rotary Internacional,<br />
com 114 de existência<br />
completados em fevereiro.<br />
Aqui, em celebração ao<br />
meio século de atuação,<br />
houve culto na igreja onde<br />
prega o Pastor Eli, no dia<br />
20 de abril; missa na igreja<br />
do São Benedito, ministrada<br />
pelo padre Edson, no<br />
dia 25 de maio, pintura da<br />
sede e seção especial itinerante<br />
da Câmara de Vereadores,<br />
também ocorrida<br />
nas instalações do Rotary<br />
Club, aberta à população.<br />
ORGANOGRAMA<br />
Atualmente, há 11 companheiros<br />
rotarianos. Além<br />
disso, a organização conta<br />
com a Casa da Amizade,<br />
formada pelas esposas<br />
dos membros – atualmente<br />
seis. “Sou rotariano há<br />
cerca de 35 anos, servindo<br />
a essa comunidade, sem interesse<br />
pessoal ou político,<br />
seguindo o lema: ‘dar de<br />
si antes de pensar em si’”,<br />
pontua o empresário Joel<br />
Leal.<br />
A diretoria, com mandato<br />
até o mês de junho, é<br />
composta pelo presidente<br />
José Carlos Santiago Veiga<br />
Júnior, vice-presidente Fernando<br />
Henrique Chagas,<br />
secretária Dorothy Mary<br />
Nunes Pinto, tesoureiro<br />
Sérgio Mello Ribeiro e o<br />
responsável pelo Protocolo<br />
Robson Conceição.<br />
“O desafio atual do Rotary<br />
Club Santo Antônio de<br />
Jesus é buscar apoio junto<br />
ao Rotary Club no Brasil<br />
e em outros países, além<br />
de estabelecer parcerias<br />
locais com as empresas<br />
para alcançar a meta de<br />
entregar cinco leitos de UTI<br />
neonatal”, reforça o presidente<br />
José Júnior. A ação<br />
deverá beneficiar ao menos<br />
23 municípios diminuindo<br />
a taxa de mortalidade de<br />
recém nascidos vivos.<br />
No dia 4 de agosto, uma<br />
festa com a dupla Lukas e<br />
Gustavo e a banda The Fevers<br />
terá os lucros direcionados<br />
para a doação dos<br />
cinco leitos da UTI neonatal<br />
à Santa Casa Municipal.<br />
A compra da camisa da<br />
festa, que dará direito ao<br />
acesso ao evento, incluindo<br />
o consumo de churrasco,<br />
comidas típicas e bebidas,<br />
pode ser feita através do<br />
contato da instituição.<br />
Para ajudar, adquira a<br />
camisa.<br />
CONHEÇA AS AÇÕES DO ROTA-<br />
RY CLUB DE SANTO ANTÔNIO DE<br />
JESUS<br />
Criação de um banco de cadeira de<br />
rodas e cadeiras de banho. Atualmente<br />
são doadas 55 cadeiras por<br />
ano; 300 no total.<br />
Criação de um banco permanente<br />
de bengalas para deficientes visuais.<br />
O projeto foi iniciado em 2018 com<br />
20 unidades.<br />
Visita ao Lar dos Idosos Maria da<br />
Glória Oliveira.<br />
Realização do Natal Solidário em<br />
que são doadas mais de 500 cestas,<br />
arrecadadas em parceria com<br />
organizações não governamentais<br />
(ONGs), rádios da cidade e cidadãos.<br />
Evento Flores Holambra, promovido<br />
ao longo de 10 dias. Há sorteio de<br />
brindes, com espaço para as crianças,<br />
show de bandas locais, artesanato<br />
e lanchonete;<br />
Escolinha, na rua do Amparo, mantida<br />
em parceria com a Prefeitura;<br />
Programa Interact, voltado aos adolescentes<br />
de 12 a 18 anos, no qual<br />
eles aprendem a ajudar a comunidade,<br />
por meio de seus próprios projetos,<br />
inclusive, podendo participar de<br />
intercâmbios internacionais.<br />
Programa Rotaract, voltado para<br />
jovens de 18 a 30 anos, prepara os<br />
futuros rotarianos e desenvolvem<br />
projetos independentes com o auxílio<br />
e supervisão do Rotary.<br />
PARA AJUDAR, ADQUIRA A CAMISA:<br />
LOTE 1 (LIMITADO): R$100 | LOTE 2: R$120 | LOTE 3: R$ 150<br />
CONTATOS: (075) 9 9940-5544 | 9 8352-5274 | 9138-0449<br />
PONTOS DE VENDA:LOJAS DIX: AVENIDA GOVERNADOR<br />
ROBERTO SANTOS, S/N, LOJA 16, CENTRO; RUA LANDULFO ALVES, N 162, CENTRO.<br />
SEDE DO ROTARY CLUB: RUA RIO DE JANEIRO, S/N, SANTA RITA<br />
72 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 73 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
MURAL<br />
TEXTO EDVAN LESSA<br />
A CIÊNCIA NO<br />
CARDÁPIO<br />
BARES E RESTAURANTES ABREM AS PORTAS<br />
PARA FESTIVAL DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA<br />
Apesar de não ser um fato inédito para os<br />
cientistas, o ano de 2019 tem sido marcado<br />
por cortes orçamentários sistemáticos<br />
em ciência e tecnologia. Alinhadas aos<br />
atos que questionam o contingenciamento<br />
de recursos, algumas ações tensionam<br />
também a forma como a ciência produzida<br />
vem a público. Nesse sentido, o Festival<br />
Pint of Science, de caráter mundial,<br />
chama a atenção para a importância de<br />
popularizar o conhecimento científico de<br />
maneira descontraída.<br />
No município, a coordenação regional do<br />
festival é responsabilidade da professora<br />
Kelly Cristina Atalaia e da sua equipe,<br />
integrantes do Núcleo de Neurociência e<br />
Neuropsicologia Cognitiva (NUNNCOG),<br />
da Universidade Federal do Recôncavo<br />
da Bahia (UFRB). Na prática, o evento de<br />
divulgação científica se desdobra de uma<br />
palestra promovida por um pesquisador,<br />
em sua especialidade, geralmente num<br />
bar ou restaurante, utilizando uma linguagem<br />
acessível.<br />
“Em seguida, abre-se um espaço para<br />
que a plateia possa fazer perguntas e<br />
conversar com o palestrante”, explica Atalaia.<br />
“O objetivo do evento é aproximar a<br />
comunidade ao conhecimento que é produzido<br />
nas universidades”, contextualiza<br />
a docente da UFRB. No mundo, em 2019,<br />
o Pint of Science aconteceu em 24 países.<br />
Neste ano, o Pint of Science aconteceu<br />
em 85 cidades brasileiras. No estado da<br />
Bahia, apenas Salvador e Santo Antônio<br />
de Jesus o promoveram. As palestras<br />
foram ministradas na praça de alimentação<br />
do Shopping Itaguari e no bar Espeto<br />
Rei. Colaboraram os docentes da UFRB<br />
Leandro Lourenção, Amélia Reis, Isabella<br />
de Matos, Inayara Santana, e da Universidade<br />
do Estado da Bahia (UNEB), Daniel<br />
dos Santos.<br />
Considerando o público, ao menos 250<br />
pessoas compareceram à edição local do<br />
festival, ocorrida nos dias 20, 21 e 22 de<br />
maio, organizada ao longo de seis meses.<br />
Ainda de acordo com Kelly Atalaia, um<br />
dos princípios do Pint of Science é a diversidade<br />
de temas. Neste ano, as palestras<br />
trataram sobre ritmos biológicos, influência<br />
social, fungos, psicologia da libertação,<br />
representação da masculinidade<br />
negra e obesidade.<br />
DESAFIOS<br />
No interior, avalia Kelly, há desafios para<br />
o Pint of Science que passam pela consciência,<br />
ainda prematura, de que Santo Antônio<br />
de Jesus é uma cidade universitária.<br />
Os palestrantes são convidados, definem<br />
os temas e são firmadas parcerias com<br />
os estabelecimentos para a realização<br />
das palestras. Isso inclui obter, ainda,<br />
patrocínios para produzir os materiais de<br />
divulgação e membros voluntários.<br />
74 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019 75 . <strong>AUGE</strong> . <strong>EDIÇÃO</strong> <strong>33</strong> | 2019
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