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DOS PNEUS<br />
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Competência e<br />
profissionalismo<br />
JOÃO VIEIRA, Diretor<br />
A<br />
formação de profissionais<br />
qualifica<strong>dos</strong> é um fator da<br />
máxima importância para<br />
que a experiência <strong>dos</strong> automobilistas<br />
quando visitam<br />
determinada oficina seja algo que satisfaça<br />
plenamente as suas necessidades, tornando-se<br />
num aspeto diferenciador que ajuda a fidelizar<br />
o cliente final. A questão da formação é vital<br />
para o sucesso do negócio e para a criação de<br />
valor no ponto de venda.<br />
Também a forma como o consumidor procura<br />
informação e procede à compra está a mudar.<br />
Cada vez mais, as soluções digitais ganham<br />
relevância no negócio, pelo que as oficinas de<br />
pneus têm necessariamente de acompanhar<br />
esta tendência. A comunicação com o cliente<br />
através das novas plataformas digitais, como<br />
Facebook, WhatsApp ou Instagram, deverá<br />
ser uma aposta permanente das oficinas para<br />
conseguirem atrair as novas gerações de condutores.<br />
Embora o mundo digital abra novas oportunidades<br />
de comunicação e interação, também<br />
contribui para oferecer demasiada informação<br />
ao consumidor final, colocando-o, em determinadas<br />
ocasiões, numa posição superior aos<br />
profissionais das casas de pneus. Este fator não<br />
é negativo, mas requer uma adaptação de<br />
to<strong>dos</strong> os intervenientes deste novo processo<br />
de venda, que conta com uma referência de<br />
preço muito clara. De facto, o preço deixa de<br />
ser um fator diferenciador, pois está acessível<br />
online em to<strong>dos</strong> os sites das marcas e do retalho.<br />
Mas se o negócio <strong>dos</strong> pneus tem sempre associado<br />
um serviço de montagem, este tem de<br />
ser feito com o máximo de qualidade. Neste<br />
momento, a pressão de preços baixos ofereci<strong>dos</strong><br />
ao consumidor final têm forçado as casas<br />
de pneus a perder qualidade. Mas o sucesso<br />
do negócio de pneus assenta numa relação de<br />
confiança entre a loja e o cliente final. E essa<br />
confiança só existe se os produtos tiverem qualidade.<br />
Só com uma boa oferta de produto se<br />
consegue criar lealdade no consumidor final e<br />
uma rede de clientes para sustentar o negócio.<br />
Cada vez mais, é fundamental que as casas de<br />
pneus saibam onde querem estar no futuro,<br />
garantindo um justo valor <strong>dos</strong> seus serviços, de<br />
forma a poderem remunerar devidamente os<br />
colaboradores de que dispõem e a equiparem-<br />
-se para continuar a evoluir, garantindo sempre<br />
mais qualidade nos serviços que prestam.<br />
Como é óbvio, a sustentabilidade das casas<br />
de pneus exige uma gestão rigorosa do negócio,<br />
com especial atenção para as vertentes<br />
da gestão financeira, comercial e de recursos<br />
humanos. Estratégias erradas e campanhas<br />
agressivas que pouca margem deixam para<br />
suportar os custos das empresas, são o princípio<br />
do fim de muitas casas de pneus.<br />
Mas temos de perceber que os preços também<br />
descem motiva<strong>dos</strong> pelo facto de haver, no<br />
mercado, empresas que não funcionam com<br />
as mesmas regras daquelas que cumprem a lei,<br />
existindo total impunidade sobre operadores<br />
que, deliberadamente, não honram os seus<br />
compromissos financeiros. Deveria trabalhar-se<br />
mais em soluções para ajudar a combater este<br />
flagelo. É preciso mais fiscalização, maior critério<br />
e mais certificação para abrir uma empresa e<br />
mantê-la aberta ao público. Ao mesmo tempo,<br />
o público continua a ser pouco exigente e a<br />
maioria não valoriza a importância do pneu<br />
na sua segurança. Continuar a eleger apenas<br />
o preço como fator de compra, é manter as<br />
empresas menos capazes no mercado. E, isso,<br />
é uma questão cultural que passa por marcas e<br />
autoridades trabalharem em conjunto.<br />
Os desafios coloca<strong>dos</strong> pelo mercado e os níveis<br />
de exigência do consumidor final vão continuar<br />
a pressionar os operadores a prestar um serviço<br />
de maior qualidade e de oferta diversificada.<br />
www.revista<strong>dos</strong>pneus.com | 03