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*Maio / 2019 - Referência Florestal 207

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ESPECIAL Condições ruins das estradas na região norte diminuem competitividade do setor florestal<br />

ON TARGET<br />

GETTING TO KNOW YOUR TARGET IS<br />

THE PATH TO BETTER PROTECTION<br />

IN FOREST DEVELOPMENT<br />

NA MIRA<br />

CONHECER O ALVO É O CAMINHO<br />

PARA MELHOR PROTEÇÃO<br />

DA CULTURA FLORESTAL<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

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SUMÁRIO<br />

36<br />

DECIFRANDO<br />

O INIMIGO<br />

MAIO <strong>2019</strong><br />

08 Editorial<br />

10 Cartas<br />

12 Bastidores<br />

14 Coluna Ivan Tomaselli<br />

16 Notas<br />

24 Biomassa<br />

25 Frases<br />

26 Entrevista<br />

36 Principal<br />

42 Especial<br />

48 Ilpf<br />

52 Silvicultura<br />

56 Madeira Nativa<br />

60 Academia e Pesquisa<br />

64 Agenda<br />

66 Espaço Aberto<br />

42<br />

56<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

07 Agroceres<br />

34 Agroceres<br />

21 Ambipar<br />

29 Bracell<br />

09 Carrocerias Bachiega<br />

65 D’Antonio Equipamentos<br />

68 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

04 Emex<br />

19 Engeforest<br />

11 Envimat<br />

47 J de Souza<br />

33 Lignum Brasil<br />

45 Log Max<br />

65 Master Brasil<br />

59 Mill Indústrias<br />

63 Mill Indústrias<br />

31 Nordtech<br />

55 Potenza<br />

23 Rotary-Ax<br />

51 Rotor Equipamentos<br />

15 Sergomel<br />

67 TMO<br />

13 Unibrás<br />

61 Valfer Ferramentas<br />

06 www.referenciaflorestal.com.br


0 0 2 0<br />

EDITORIAL<br />

Buraco na pista<br />

Na reportagem especial desta edição abordamos as condições<br />

das estradas brasileiras. Quem viaja sabe que elas não são lá estas<br />

coisas. Mas também depende muito do trecho que se percorre. As<br />

pedagiadas levam vantagem, normalmente. Para as indústrias que<br />

escoam a produção do norte do país o caso é pior. Muitos locais são<br />

intransitáveis no período de chuvas e mesmo durante a seca, quando<br />

a terra está dura (veja que escrevi terra e não asfalto), os buracos<br />

se multiplicam. Rodovias estaduais e federais usadas pelo setor<br />

florestal em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do sul, também<br />

apresentam graves problemas, são perigosas, cheias de curvas com<br />

pistas simples e sofrem com tráfego intenso. É preciso investir seriamente<br />

em logística e ampliar as opções de modais. O custo do<br />

transporte e a morte nas estradas têm que diminuir. Acompanhe<br />

também a pesquisa que explica o comportamento das formigas<br />

cortadeiras e as melhores técnicas para o manejo da praga. Tenha<br />

uma excelente leitura.<br />

2<br />

A segurança que o seu desafio<br />

será cumprido e produtivo.<br />

Para quem quer colocar a cabeça no travesseiro e dormir bem.<br />

A alta tecnologia, produtividade, confiabilidade e baixa manutenção,<br />

fazendo o seu investimento render muito mais!<br />

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1<br />

Assertividade no combate às<br />

formigas cortadeiras com o<br />

manejo adequado é o destaque<br />

da capa desta edição, que leva<br />

o selo da marca Atta-Kill<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXI • N°<strong>207</strong> • Maio <strong>2019</strong><br />

ESPECIAL Condições ruins das estradas na região norte diminuem competitividade do setor florestal<br />

ON TARGET<br />

GETTING TO KNOW YOUR TARGET IS<br />

THE PATH TO BETTER PROTECTION<br />

IN FOREST DEVELOPMENT<br />

NA MIRA<br />

CONHECER O ALVO É O CAMINHO<br />

PARA MELHOR PROTEÇÃO<br />

DA CULTURA FLORESTAL<br />

9 7 7 2 35 9 4 65 0 5 2 7<br />

HIGHWAY POTHOLES<br />

In the special story in this issue, we discuss Brazilian road conditions.<br />

Those that travel them know that they are not as they should<br />

be. But they also rely heavily on the stretches that they travel. Usually,<br />

the toll roads have an advantage. For companies that deliver<br />

their output in the North of the Country, the case is worse. Many<br />

places are impassable in the rainy season, and even sometimes during<br />

the dry season, when the dirt is hard, potholes multiply (note I<br />

wrote dirt and not asphalt). State and Federal highways used by<br />

the Forest Sector in the States of Santa Catarina, Paraná, and Rio<br />

Grande do Sul, also present serious problems; they are dangerous,<br />

full of one lane curves with no shoulder, and suffer from heavy<br />

traffic. It has become imperative to invest seriously in logistics and<br />

amplify modal options. The shipping costs and deaths on the road<br />

have to decrease. Also, read about the research that explains the<br />

behavior of the leaf-cutting ants and the best techniques for pest<br />

control management. Have a very pleasurable read.<br />

Entrevista com<br />

Eduardo<br />

José de Mello<br />

Melhora do material<br />

genético<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXI - EDIÇÃO <strong>207</strong> - MAIO <strong>2019</strong><br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Rafael Macedo - Editor<br />

editor@revistareferencia.com.br<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Ivan Tomaselli<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Fabiano Mendes<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Cartunista / Cartunist<br />

Francis Ortolan<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal, Jéssika Ferreira,<br />

Tainá Carolina Brandão<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

Supervisão - Cassiele Ferreira<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

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GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

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CARTAS<br />

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LIMPEZA PROFUNDA<br />

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Capa da Edição 206 da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de abril de <strong>2019</strong><br />

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Ano XXI • N°206 • Abril <strong>2019</strong><br />

SILVICULTURA<br />

Por Cristiano Nascimento dos Santos - Lages (SC)<br />

As pesquisas na área do plantio florestal seguem avançando. Gosto de<br />

saber as novidades desse setor, principalmente, porque trabalho na área.<br />

PARABÉNS<br />

Por Edson Carvalho - Valinhos (SP)<br />

Gostaria de parabenizar toda a equipe da <strong>Referência</strong> FLORESTAL<br />

pelo trabalho desenvolvido. É muito gratificante termos uma<br />

Revista que fale do setor e com o setor florestal. Continuem assim.<br />

TÉCNICO<br />

Por Júlio Silva - Curitiba (PR)<br />

Legais as dicas sobre manutenção de cabeçote. Sempre que possível<br />

publiquem mais matérias sobre como manter os equipamentos<br />

funcionando e produtivos.<br />

E-mails, críticas e<br />

sugestões podem ser<br />

enviados para redação<br />

revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL ou a<br />

respeito de reportagem produzida<br />

pelo veículo.<br />

CURTA NOSSA PÁGINA<br />

CONTEÚDO<br />

Por Janaina de Castro -<br />

Umuarama (PR)<br />

Gostei dos pontos de vista apresentados<br />

por Diogo Carlos Leuck, presidente<br />

da Ageflor (Associação Gaúcha de<br />

Empresas Florestais), entrevistado<br />

pela Revista. Precisamos fortalecer<br />

a atividade e mostrar os benefícios<br />

para a sociedade.<br />

referenciamadeira<br />

NATIVA<br />

Por Jurandir de Castro - Belém (PA)<br />

O manejo florestal precisa de mais atenção do governo. Tem muita<br />

lei, cobrança, fiscalização e pouco incentivo.<br />

Foto: REFERÊNCIA Foto: REFERÊNCIA Foto: divulgação<br />

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São Paulo | SP | BRASIL | CEP: 03112-080<br />

(11) 2796-8196 | envimat@envimat.com.br<br />

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BASTIDORES<br />

Charge<br />

Charge: Francis Ortolan<br />

Revista<br />

PÉ NA ESTRADA<br />

A equipe da REFERÊNCIA FLORESTAL colocou o pé na estrada para trazer novidades aos leitores da Revista. Acompanhe<br />

o making off da produção da capa da edição de abril que estampa o triturador florestal da Himev. Também visitamos a<br />

equipe responsável pela comercialização dos cabeçotes Log Max no Brasil.<br />

Momento em que o triturador<br />

florestal da Himev era preparado<br />

para uso em campo<br />

Foto: Fabiano Mendes<br />

Rodrigo Contesini, gerente geral da Log<br />

Max do Brasil e Joseane Cristina Knop,<br />

diretora comercial DASH7 Comunicação,<br />

comemorando a parceria com a<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


Não permita que as<br />

formigas cortem seu<br />

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O controle está em suas mãos!<br />

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COLUNA<br />

PELLETS: MERCADO<br />

INTERNACIONAL EM<br />

CRESCIMENTO<br />

Rejeito que era queimado e passou a valer<br />

dinheiro como combustível limpo<br />

Ivan Tomaselli<br />

Diretor-presidente da Stcp<br />

Engenharia de Projetos Ltda<br />

Contato: itomaselli@stcp.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

Em 2018, o<br />

comércio<br />

mundial de<br />

pellets atingiu<br />

20 milhões de t<br />

(toneladas), um<br />

crescimento<br />

de 18% em<br />

relação a 2017<br />

N<br />

o início dos anos 1980 estudamos<br />

o negócio pellets. Naquela época<br />

a produção de pellets era uma alternativa<br />

praticamente desconhecida,<br />

mas as análises indicavam<br />

que poderia ser uma opção para dar um uso<br />

econômico a serragem e maravalha.<br />

Esses resíduos já secos eram, na época, produzidos<br />

em grande quantidade pela indústria<br />

moveleira da região de São Bento do Sul (SC), e<br />

não tinham um mercado. Eles eram simplesmente<br />

queimados, afetando a qualidade do ar da região,<br />

e ainda havia uma preocupação dos órgãos<br />

ambientais com relação a poluição ambiental, ou<br />

seja, tratados como dejetos.<br />

Passados quase 40 anos, a produção de pellets<br />

no Brasil está se tornando um negócio atrativo,<br />

especialmente quando existem resíduos secos<br />

disponíveis. Embora os volumes ainda sejam<br />

relativamente limitados, a produção encontra-se<br />

em crescimento. A maioria das unidades produtoras<br />

de pellets no Brasil são de pequeno porte,<br />

e praticamente toda produção é exportada.<br />

Em outros países, no entanto, a indústria<br />

de pellets já é um grande negócio, e o comércio<br />

internacional tem crescido. O pellet tem sido<br />

uma alternativa para a substituição de combustíveis<br />

fósseis, e diversos países têm adotado essa<br />

alternativa como parte da política ambiental,<br />

para reduzir a emissão de combustíveis fósseis,<br />

responsáveis pelo efeito estufa.<br />

Em 2018, o comércio mundial de pellets,<br />

segundo a Wood Resource Quarterly, atingiu 20<br />

IMPORTADORES<br />

Mil toneladas<br />

2017 2018<br />

milhões de t (toneladas), um crescimento de<br />

18% em relação a 2017. Os cinco maiores exportadores<br />

responsáveis por 65% das exportações<br />

globais, são os EUA (Estados Unidos da América),<br />

Canadá, Latvia, Rússia e Estônia. Outros grandes<br />

exportadores são Áustria, Malásia, Alemanha,<br />

Dinamarca e Portugal.<br />

Os maiores importadores mundiais de<br />

pellets são apresentados na tabela abaixo. Em<br />

2018, os quatro maiores foram responsáveis por<br />

87% do total das importações mundiais. Trata-se<br />

portanto de um mercado bastante concentrado.<br />

Um fato relevante é o crescimento das importações<br />

dos quatro maiores, todos com taxas<br />

muito elevadas. A Coreia do Sul, por exemplo,<br />

aumentou em 40% as importações de pellets, e<br />

a Itália 30%.<br />

Os preços variam dependendo do mercado,<br />

mas vêm crescendo. Na Europa (Áustria, Alemanha<br />

e Suécia), no início da década passada os<br />

pellets de uso residencial eram comercializados<br />

em média por cerca de EUR200/t. Os preços<br />

cresceram ao longo do tempo e atualmente encontram-se<br />

em torno de EUR250/ton.<br />

O Japão também está se tornando um grande<br />

importador de pellets, e em 2018 importou<br />

1,3 milhão de t, tendo como origem principal o<br />

Canadá. O preço CIF médio dos pellets certificados<br />

(FSC/SFI) importados pelo Japão, no final de<br />

2018, era US$182/t. Já a Coreia tem importado<br />

pellets principalmente da Malásia e Vietnam, e<br />

os preços são mais baixos, em torno de US$150/<br />

ton.<br />

VARIAÇÃO<br />

%<br />

Reino Unido<br />

6.885<br />

7.990<br />

+ 16<br />

Dinamarca<br />

3.086<br />

3.801<br />

+ 23<br />

Coreia do Sul<br />

2.431<br />

3.444<br />

+ 42<br />

Itália<br />

1.792<br />

2.328<br />

+ 30<br />

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A combinação bruta<br />

do desempenho<br />

e tecnologia.<br />

Nos acompanhe nas redes sociais:<br />

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sergomel@sergomel.com.br<br />

+55 16 3513 2600<br />

Av. Marginal José Osvaldo Marques, 1620<br />

Setor Industrial - Sertãozinho/SP


NOTAS<br />

Gestão de custos<br />

A Apre (Associação Paranaense de<br />

Empresas de Base <strong>Florestal</strong>) promoveu,<br />

no dia 24 de abril, no salão de convenções<br />

do prédio da Remasa, em Curitiba<br />

(PR), um curso ministrado pelo consultor<br />

e economista João Trevisan chamado:<br />

Gestão de Custos na Atividade <strong>Florestal</strong>.<br />

A capacitação foi destinada a gerentes,<br />

coordenadores, supervisores e gestores<br />

da área florestal. No evento, Trevisan<br />

apresentou conceitos teóricos como<br />

custo fixo, custo variável e ponto de<br />

equilíbrio. Também aplicou um exercício<br />

específico de custo de uma atividade no<br />

setor florestal e mostrou aos participantes<br />

uma ferramenta prática que pode ser<br />

facilmente acessada após o treinamento.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Novidade contra a<br />

vespa-da-madeira<br />

Foto: divulgação<br />

A principal forma de combate à vespa-da-madeira<br />

(Sirex noctilio), praga que atinge plantios de<br />

pinus, agora tem registro junto ao Mapa (Ministério<br />

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). O nematoide<br />

Deladenus siricidicola, agente de controle<br />

biológico da vespa-da-madeira, passa a atender<br />

pelo nome comercial de Nematec. A distribuição<br />

do produto, já com o registro, começou a ser feita<br />

em março e 46 empresas florestais já receberam o<br />

Nematec, totalizando 915 doses do produto. A estimativa<br />

é que, até agosto deste ano, cerca de 6 mil<br />

doses sejam distribuídas. Além do nematoide, os<br />

usuários recebem uma bula do produto e a explicação<br />

de seu uso. O processo de registro realizado<br />

pela Embrapa levou seis anos e passou por diversas<br />

fases de análise.<br />

16 www.referenciaflorestal.com.br


Monitoramento de<br />

queimadas no Cerrado<br />

Foto: divulgação<br />

Um estudo conduzido por cientistas do<br />

Brasil, EUA (Estados Unidos da América)<br />

e Portugal investigou a acurácia e a consistência<br />

de diferentes coleções de dados<br />

obtidos por satélites relativos à localização<br />

e à extensão das áreas queimadas<br />

no cerrado. Os resultados, divulgados no<br />

International Journal of Applied Earth Observation<br />

and Geoinformation, devem contribuir<br />

para a melhoria dos produtos gerados<br />

no âmbito do Programa Queimadas<br />

do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas<br />

Espaciais ), dedicado ao monitoramento<br />

de focos de queimadas e de incêndios florestais<br />

detectados por satélites, ao cálculo<br />

e à previsão do risco de fogo da vegetação.<br />

“Em nosso estudo, calculamos os erros e<br />

as incertezas dos dados fornecidos por imagens de satélites – algo que não tínhamos antes para o cerrado. Também verificamos<br />

que os dados são mais confiáveis no norte do que no sul do cerrado. Isso porque as propriedades no sul do bioma<br />

são bem menores, o que faz com que o uso do fogo ocorra em áreas relativamente pequenas e não em grandes extensões.<br />

No norte, em regiões como a Ilha do Bananal, houve anos em que medimos queimadas quase contínuas em áreas da ordem<br />

de 10 mil quilômetros quadrados. Isso não acontece em trechos do norte do Estado de São Paulo ou do sul de Minas Gerais,<br />

onde o padrão de ocupação do solo é bem diferente. Este é um resultado importante, pois mostrou que não se pode ter um<br />

algoritmo uniforme para todo o bioma”, explicou Alberto Setzer, pesquisador do Inpe e coautor do artigo.<br />

Paraná terá escola de<br />

operação florestal<br />

O Paraná terá a primeira escola<br />

técnica de operação florestal do Brasil. A<br />

criação do Centro Estadual de Educação<br />

Profissional <strong>Florestal</strong> e Agrícola de<br />

Ortigueira, nos Campos Gerais, é uma<br />

parceria entre o Governo do Estado,<br />

Klabin e a prefeitura do município, e terá<br />

capacidade de receber até 800 alunos. A<br />

previsão é que o espaço seja inaugurado<br />

no ano que vem, inicialmente com três<br />

cursos: técnico em Operações Florestais,<br />

técnico em Manutenção de Máquinas<br />

Pesadas e técnico em Agronegócio.<br />

Foto: divulgação<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

17


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Porto de Paranaguá terá<br />

nova área para operação<br />

de celulose<br />

A Secretaria Nacional de Portos divulgou<br />

que o Porto de Paranaguá terá uma<br />

nova área de aproximadamente 27,5 mil<br />

m² (metros quadrados), na faixa primária,<br />

designada para a operação de celulose. O<br />

novo espaço, que será localizado na extremidade<br />

oeste do cais comercial, contará<br />

com um armazém de celulose, instalações<br />

de apoio, portaria de controle de acesso,<br />

edifício administrativo de apoio e três linhas<br />

férreas para descarga e manobras de<br />

encoste de vagões. Atualmente, a celulose<br />

é o terceiro produto na pauta de exportações<br />

do Paraná.<br />

Equidade de gênero<br />

Uma parceria entre a Rede Mulher <strong>Florestal</strong>, organização<br />

não governamental, e a SR4 Soluções em Certificação<br />

<strong>Florestal</strong> viabilizou a inclusão de um módulo<br />

sobre equidade de gênero em todos os cursos oferecidos<br />

pela empresa em <strong>2019</strong>. O objetivo é difundir os<br />

conceitos e informações sobre gênero visando promover<br />

a igualdade no setor florestal. Os treinamentos,<br />

que acontecem em cidades como Piracicaba (SP),<br />

Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Três Lagoas (MS),<br />

Goiânia (GO) e São Luís (MA), irão abordar temas<br />

como serviços ecossistêmicos, certificação FSC (Forest<br />

Stewardship Council) para pequenos produtores,<br />

cadeia de custódia, engajamento das partes, madeira<br />

controlada, mapeamento e certificação para a cadeia<br />

de valor do babaçu. Com duração de dois dias, os<br />

cursos são voltados para profissionais e estudantes.<br />

Para informações sobre os cursos: (19) 9 9952-4586<br />

ou pelo e-mail cursos@sr4solucoes.com.br.<br />

Foto: divulgação<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Contra mudança no<br />

Código <strong>Florestal</strong><br />

A Coalizão Brasil Clima Florestas e Agricultura se<br />

posicionou contra qualquer alteração do Código <strong>Florestal</strong>:<br />

“Entre os mais de 190 membros da Coalizão Brasil Clima,<br />

Florestas e Agricultura, que reúne representantes do agronegócio,<br />

do setor florestal, das entidades de defesa do<br />

meio ambiente e da Academia, há um claro consenso: a<br />

implementação do Código <strong>Florestal</strong>, em sua atual configuração,<br />

é o primeiro passo para fortalecer a produção agropecuária<br />

e, ao mesmo tempo, a conservação ambiental no<br />

país. Esse momento chegou e não pode mais ser adiado.”<br />

A entidade destaca que uma série de Projetos de Lei e<br />

Medidas Provisórias tem sido apresentada no Congresso,<br />

visando alterar dispositivos essenciais para a implementação<br />

do Código <strong>Florestal</strong>. “Essas iniciativas mantêm o<br />

clima de insegurança jurídica e prejudicam os esforços de<br />

implementação da lei.”<br />

Paraná defende Código <strong>Florestal</strong><br />

A Apre (Associação Paranaense de Empresas<br />

de Base <strong>Florestal</strong>), que representa empresas<br />

com plantios florestais no Estado, tem se<br />

posicionado contra uma possível mudança no<br />

Código <strong>Florestal</strong> Brasileiro, que reduziria as<br />

áreas de reserva legal de propriedades rurais. O<br />

texto, aprovado em 2012, determina que esse<br />

tipo de área, cujo percentual varia de 20% a<br />

80%, não pode ser desmatado. A proposta não<br />

mudaria nas áreas de preservação permanente,<br />

como encostas de morros e nascentes de<br />

água. Na avaliação da entidade, ainda é preciso<br />

avançar na implementação de uma série de<br />

mecanismos do Código <strong>Florestal</strong>, amplamente<br />

discutido pela sociedade. “É preciso colocar em<br />

prática o Código e não mudá-lo agora, quando<br />

grande parte dos produtores rurais, inclusive,<br />

já aderiu a questões como Cadastro Ambiental<br />

Rural”, ressalva o presidente da Apre, Álvaro<br />

Scheffer Junior.<br />

Foto: divulgação Foto: divulgação<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Regeneração florestal<br />

Foto: divulgação<br />

Ao contrário do que se pensava, florestas<br />

que sofreram intenso desmatamento<br />

têm capacidade regenerativa. Um estudo<br />

publicado na revista Nature Ecology and<br />

Evolution concluiu que as florestas nativas<br />

podem se regenerar se as atividades realizadas<br />

nelas cessarem. Isso se deve a um<br />

processo de regeneração chamado de sucessão,<br />

no qual a vegetação cresce gradualmente<br />

levando a mudanças nas condições<br />

ambientais dentro da floresta. Os pesquisadores<br />

do estudo analisaram 50 regiões<br />

da América Latina para entender como a<br />

regeneração funciona, pois, segundo eles,<br />

isso é crucial para melhorar as práticas de<br />

restauração de florestas e escolher as espécies<br />

mais adequadas.<br />

ALTA<br />

EXPORTAÇÕES DO AGRO MINEIRO<br />

CRESCEM<br />

As exportações do agronegócio mineiro alcançam US$<br />

1,75 bilhão no primeiro trimestre do ano (janeiro até<br />

março) e registram crescimento de 1,6% em relação ao<br />

mesmo período do ano passado. Em relação ao total<br />

de exportações do Estado, o agronegócio respondeu<br />

por 30,4% de toda a pauta mineira comercializada. Os<br />

produtos florestais somaram US$ 204 milhões, com a<br />

comercialização de 342 mil toneladas.<br />

MAIO <strong>2019</strong><br />

DESMATAMENTO ILEGAL<br />

O Ministério Público Federal instaurou 1.410 ações<br />

civis públicas contra desmatamentos com 60 hectares<br />

ou mais registrados na Amazônia entre 2016 e 2017.<br />

Ao todo, 1.831 pessoas ou empresas vão responder<br />

na Justiça pela remoção ilegal de mais de 156 mil hectares<br />

de floresta. As indenizações pedidas pelo MPF<br />

para reparar os danos causados pelo desmatamento<br />

chegam a R$ 2,515 bilhões.<br />

BAIXA<br />

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BIOMASSA<br />

Comitê de<br />

BIOMASSA E PELLETS<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Foto: VisualHunt<br />

AAbimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) acaba de criar o Comitê<br />

de Pellets e Biomassa dentro da sua estrutura organizacional. O anúncio foi feito durante o encontro promovido<br />

pela entidade, que reuniu empresas produtoras de pellets, de diferentes partes do país. O objetivo foi<br />

apresentar as ações desenvolvidas pela associação, o papel representativo e um cenário macro das oportunidades<br />

para os fabricantes. A associação já conta com indústrias desse produto no seu quadro de empresas<br />

associadas. Entre os principais gargalos apresentados pelas empresas estão questões como a representação setorial e a<br />

necessidade de desenvolvimento de uma norma técnica específica para o segmento. Hoje, o principal mercado de pellets<br />

é o agronegócio, em especial, a avicultura. Mas, de acordo com os empresários, haveria espaço para o produto em outros<br />

mercados como alimentação e indústrias de forma geral. De acordo com dados apresentados pela Abimci e levantados<br />

com a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o Brasil produziu em 2017 pouco mais de 470<br />

mil toneladas de pellets, dos quais a maior parte voltada para a exportação. Os principais destinos são Reino Unido, Itália,<br />

Dinamarca e França.<br />

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FRASES<br />

Foto: divulgação<br />

“O papel de uma certa ecologia<br />

radical, fundamentalista e<br />

irracional é impedir nosso<br />

desenvolvimento e abrandar a<br />

concorrência”<br />

Senador Flávio Bolsonaro, co-autor<br />

do Projeto de Lei que revoga o<br />

capítulo que trata da reserva legal<br />

no Código <strong>Florestal</strong><br />

“Queimar<br />

é crime”<br />

“Estamos há vários meses<br />

buscando soluções que<br />

promovam o desenvolvimento<br />

econômico do setor e,<br />

consequentemente, do Estado.<br />

Esperamos que agora, com a<br />

promessa do governador, os<br />

problemas se resolvam”<br />

Este é o tema da 7ª Campanha de Prevenção e Combate<br />

a Incêndios promovido pela Reflore/MS (Associação<br />

Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de<br />

Florestas Plantadas), Famasul (Federação da Agricultura<br />

e Pecuária de MS) e Senar/MS (Serviço Nacional de<br />

Aprendizagem Rural)<br />

Frank Rogieri, um dos diretores do Cipem<br />

(Centro das Indústrias Produtoras e<br />

Exportadoras de Madeira do Estado de Mato<br />

Grosso), cobra solução de entraves fiscais e<br />

tributários que afetam o setor.<br />

“Uma certeza é que o preço vai subir, mas a estratégia<br />

para comprar eucalipto varia de companhia para<br />

companhia”<br />

Caio Zardo, diretor da Suzano<br />

sobre o aquecimento do<br />

setor que pode afetar a<br />

disponibilidade e o preço da<br />

madeira, especialmente em<br />

São Paulo<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

25


ENTREVISTA<br />

A um passo do<br />

do eucalipto<br />

TRANSGÊNICO<br />

S<br />

One step to the<br />

transgenic eucalyptus<br />

e o Brasil já é reconhecido mundialmente pela alta pro-<br />

-<br />

-<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

-<br />

perior a doenças e clima, melhoria na qualidade da madeira, adaptabilidade<br />

a solos mais pobres e por aí vai, as possibilidades são<br />

versamos com Eduardo José de Mello, vice-presidente de Opera-<br />

I<br />

f Brazil is already recognized worldwide for the high produc-<br />

-<br />

-<br />

and climate, improvement in the quality of the wood, adaptability<br />

is already making use of these advantages, but the Forest Sector has<br />

remained in the background. FuturaGene is at the forefront of this<br />

Tree Improvement for the Company. He believes that in 10 years the<br />

-<br />

-<br />

Eduardo<br />

José de Mello<br />

DATA E LOCAL DE NASCIMENTO<br />

Mogi Mirim (SP), 14/10/1963<br />

October 14, 1963, Mogi Mirim (SP)<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Vice-presidente de Operações e Melhoramento<br />

for FuturaGene<br />

FORMAÇÃO/ ACTIVITY:<br />

Tecidos Vegetais (UFLA) e MBA pela FGV<br />

BSc. in Forestry, University of São Paulo (USP), with studies in<br />

the Culture of Vegetable Tissues, Federal University of Lavras<br />

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Maio <strong>2019</strong> 27


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embarcada, no capital humano e na expertise gerencial das operações de controle.


PRINCIPAL<br />

Decifrando<br />

O INIMIGO<br />

Fotos: divulgação<br />

Pesquisa mostra comportamento de<br />

formigas cortadeiras na região sul e indica<br />

práticas para combatê-las<br />

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As formigas cortadeiras são as principais pragas<br />

de plantios de pinus e eucaliptos, em especial na<br />

região sul. A grande maioria dos silvicultores têm<br />

consciência da importância do combate desses<br />

insetos. O problema é que este manejo é realizado,<br />

muitas vezes, de forma generalista, sem entender exatamente o<br />

comportamento das formigas, o que diminui a eficácia e aumenta<br />

os custos. Um trabalho produzido por pesquisadores aponta os<br />

estragos que a praga é capaz de fazer, detalha como as formigas<br />

atuam nas regiões estudadas e indicam procedimentos para o<br />

combate correto.<br />

Por haver poucas informações sobre o comportamento<br />

das espécies de formigas cortadeiras, até pouco tempo atrás o<br />

combate era realizado de maneira padronizada, não levando em<br />

consideração as particularidades de cada local. Ao compreender<br />

mais detalhes, o manejo das formigas cortadeiras se torna mais<br />

eficaz. Este foi o objetivo dos pesquisadores da Embrapa Florestas,<br />

Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de<br />

Santa Catarina), Ufpr (universidade Federal do Paraná) e Funcema<br />

(Fundo Nacional de Controle de Pragas Florestais).<br />

“Na região sul do Brasil há o predomínio de Acromyrmex nos<br />

plantios florestais e descobrimos que os maiores prejuízos dessas<br />

formigas em plantios de pinus e eucalyptus ocorrem nos primeiros<br />

30 dias após o plantio nessa região”, destaca a pesquisadora<br />

Mariane Nickele, que produziu o trabalho ao lado de Wilson Reis<br />

Filho, Susete Penteado e Elisiane Queiroz. Além disso, há a influência<br />

do manejo de plantas daninhas nos plantios de pinus, ou seja,<br />

se não for feito uso de herbicidas, o combate às formigas pode<br />

estender-se até, no máximo, aos seis meses de idade do plantio.<br />

“Com a utilização de herbicidas pode-se ter ataques severos de<br />

formigas cortadeiras em plantios de pinus com até 3 a 4 anos de<br />

idade; a densidade de ninhos de quenquéns cai a praticamente<br />

zero em áreas de pinus sem poda e sem desbaste quando o<br />

plantio atinge a idade próxima a 6 anos, devido ao fechamento do<br />

dossel e ao consequente sombreamento no interior da floresta”,<br />

explicam os pesquisadores.<br />

Em plantios de eucalipto em que há a ocorrência apenas<br />

de Acromyrmex (quenquéns), não há a necessidade de realizar<br />

o combate das formigas durante todo o ciclo florestal, como é<br />

recomendado nos plantios que há a ocorrência de Atta (saúvas).<br />

Em plantios de pinus, a influência do manejo florestal no ataque<br />

de formigas cortadeiras é bastante evidente, intervindo no seu<br />

controle. Assim, foram propostas recomendações para o controle<br />

de formigas cortadeiras específicas para as diferentes situações<br />

de plantio de pinus e eucalipto. Seguindo as recomendações, o<br />

controle de formigas pode ser realizado de maneira mais racional,<br />

reduzindo-se o uso de iscas formicidas em algumas situações e,<br />

consequentemente, reduzindo-se os custos e também os efeitos<br />

indesejáveis do uso de inseticidas ao ambiente.<br />

Baseado nas informações coletadas nos estudos realizados<br />

foi proposto o Comunicado Técnico 354 da Embrapa Florestas,<br />

que apresenta as recomendações para o controle de formigas<br />

cortadeiras em plantios de eucalyptus e pinus, levando em<br />

consideração os gêneros de formigas cortadeiras e as diferentes<br />

formas de manejo florestal. Além disso, um software está em fase<br />

de validação e em breve será publicado.<br />

Deciphering<br />

the enemy<br />

Research study shows the behavior of leafcutting<br />

ants in the Southern Region of Brazil<br />

and indicates practices to combat them<br />

L<br />

eaf-cutting ants are the main pests found in pine and<br />

eucalyptus plantations, particularly in the Southern<br />

Region of Brazil. The vast majority of forest companies<br />

are aware of the importance in the combat of<br />

these insects. The problem is that this control management<br />

is often performed in a universal way, without exactly<br />

understanding the ant’s behavior, which decreases efficiency<br />

and increases costs. Work carried out by scientists points to the<br />

damage that the pest is capable of, details how the ants act in<br />

the regions studied, and indicates the correct combat procedures.<br />

Because there is little information about the behavior of<br />

the leaf-cutting ant species, until recently combatting them was<br />

carried out in a standardized way, not taking into account the<br />

particularities of each location. In better understanding more<br />

details, the control of leaf-cutting ants becomes more effective.<br />

This was the goal of scientists from Embrapa Florestas, the State<br />

of Santa Catarina Agricultural Research and Rural Extension<br />

Company (Epagri), the Federal University of Paraná (Ufpr), and<br />

the National Fund of Forest Pest Control (Funcema).<br />

“In Southern Brazil, there is a predominance of Acromyrmex<br />

in forest plantations, and in this region, we found that the greatest<br />

losses caused by these ants in pine and eucalyptus planted<br />

forests occur within the first 30 days after planting,” says Scientist<br />

Mariane Nickele, who carried out the research studies along with<br />

Wilson Reis Filho, Susete Penteado and Elisiane Queiroz. Also,<br />

there is the influence of weed management in pine plantations,<br />

i.e., if herbicides are not made use of, combating ants can extend<br />

up to a maximum of six months after planting. “With the use of<br />

herbicides severe attacks of leaf-cutting ants can occur in pine<br />

plantations up to 3 to 4 years of age; the density of quenquéns<br />

ant nests falls to virtually zero in pine areas without pruning and<br />

without thinning and the plantation reaches six years of age, due<br />

to the closing of the canopy and the consequent shading inside<br />

the forest,” explain the Scientists.<br />

In eucalyptus planted forests where there is the only occurrence<br />

of Acromyrmex (quenquéns), there is no need to carry out<br />

the ant control throughout the forest cycle, as is recommended<br />

for plantations where there is the occurrence of Atta (fire ants).<br />

In pine plantations, the influence of forest management on leaf-<br />

-cutting ant attacks is quite obvious, intervening in their control.<br />

So, recommendations for leaf-cutting ant control are proposed<br />

specifically to the different situations of pine and eucalyptus<br />

planted forests. Following the recommendations, the ant control<br />

can be accomplished more rationally, reducing the use of ant<br />

baits in some situations and, consequently, reducing costs and<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

37


38 www.referenciaflorestal.com.br


Maio <strong>2019</strong> 39


40 www.referenciaflorestal.com.br


Maio <strong>2019</strong> 41


ESPECIAL<br />

Estradas<br />

ruins afetam<br />

indústrias<br />

no norte<br />

42 www.referenciaflorestal.com.br


De acordo com a Confederação Nacional do<br />

Transporte, 75% das rodovias da região são<br />

classificadas como regulares, ruins ou péssimas<br />

Fotos: divulgação<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

43


ESPECIAL<br />

E<br />

stradas precárias e falta de manutenção nas<br />

rodovias estaduais e federais são a realidade<br />

na região norte do Brasil. Levantamento feito<br />

pela CNT (Confederação Nacional do Transporte)<br />

aponta que a região concentra as estradas<br />

em piores condições no país.<br />

A entidade classificou 75% das rodovias da Região Norte<br />

como regulares, ruins ou péssimas. A situação se agrava<br />

em alguns estados: no Acre, 63% das estradas estão em<br />

condições ruins ou péssimas; 60% das estradas do Pará estão<br />

nestas condições e 44% no Amazonas.<br />

Em Roraima, as condições das estradas colocam municípios<br />

em risco de ficarem isolados. Em Uiramutã, o trecho da<br />

rodovia RR-171 que dá acesso ao município sofre com buracos,<br />

pontes quebradas, cascalho solto e outros riscos para<br />

os veículos que circulam no trecho de 87 quilômetros.<br />

Na via de acesso ao município, que é um atrativo turístico,<br />

uma ponte de madeira está interditada. Devido a isso,<br />

o acesso é feito por uma estrada de terra que atravessa o<br />

curso d’água do Igarapé, que só é possível em período de<br />

estiagem - durante o inverno, o nível de água do Igarapé<br />

sobe e pode isolar o trecho.<br />

“No nosso município de Uiramutã é muito difícil de falar<br />

sobre estradas porque nós somos castigados pelas fortes<br />

chuvas”, justifica o prefeito Manoel Araújo, em entrevista<br />

ao Jornal de Roraima. “Temos levado às autoridades pedidos<br />

de apoio, pedidos de socorro para melhorar as nossas<br />

estradas.”<br />

ENTRAVES E PREJUÍZOS<br />

Segundo Patrícia Schipitoski Monteiro, mestre em Engenharia<br />

de Construção Civil e professora da UP (Universidade<br />

Positivo), as regiões com maior produção (em especial sul-<br />

-sudeste) já possuem uma demanda bem estabelecida, e o<br />

impacto da falta de investimentos é de curto prazo. No caso<br />

do norte e do nordeste, porém, essa precarização é mais<br />

visível. “Regiões com menor desenvolvimento econômico<br />

sofrem com a falta de investimentos porque a produção<br />

não é estimulada, aumentando a desigualdade (ou seja, é<br />

um problema de médio-longo prazo). Aqui, a força política<br />

e do setor produtivo é muito relevante. Em particular, o aumento<br />

do custo operacional do transporte das nossas mercadorias.<br />

Mesmo com sistemas produtivos bem eficientes,<br />

acabamos perdendo vantagem competitiva no preço final,<br />

porque o custo logístico está embutido nele”, realça.<br />

De acordo com Monteiro, vários são os entraves para o<br />

desenvolvimento das rodovias brasileiras. “O principal deles<br />

é o volume precário de investimentos. No ano passado, foram<br />

na ordem de 0,8% do PIB investidos em infraestrutura<br />

de transportes. Estima-se que para adequar o nosso sistema<br />

de transportes seria necessário R$ 1,7 trilhão, algo na<br />

ordem de 20%. Desse valor, precisaríamos de algo na faixa<br />

de 500 bilhões só para o sistema rodoviário. Para compatibilizar<br />

isso, há uma série de medidas, mas essencialmente,<br />

uma política de transportes bem clara e definida, com planejamento<br />

adequado”, analisa.<br />

No cenário atual, vários são os prejuízos para o país.<br />

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Maio <strong>2019</strong><br />

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ILPF<br />

Evento mostra força<br />

e oportunidades<br />

DA ILPF<br />

Entidade criada para estimular a prática do sistema,<br />

promoveu encontro para divulgar dados e apontar<br />

tendências da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta<br />

Fotos: Embrapa Florestas<br />

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Maio <strong>2019</strong> 49


ILPF<br />

Acidade de Caldas Novas (GO) foi palco da<br />

reunião técnica da Associação Rede Ilpf (Integração<br />

Lavoura-Pecuária-Floresta), no mês de<br />

março. A entidade é fruto da iniciativa formada<br />

pela Embrapa e empresas, com o objetivo<br />

de impulsionar a adoção do sistema no país, integrando a<br />

cadeia produtiva, organizando dias de campo, promovendo<br />

pesquisas agronômicas e transferência de conhecimento.<br />

“Conseguimos desenvolver no Brasil uma agricultura<br />

baseada em ciência, e isso é para poucos países do mundo.<br />

Precisamos ter muito orgulho dos resultados alcançados nos<br />

últimos anos”, destacou Renato Rodrigues, pesquisador da<br />

Embrapa e presidente do Conselho Gestor da Associação<br />

Rede Ilpf. De acordo com ele, em 2018, foram registrados<br />

aproximadamente 15 mil ha (hectares) com Ilpf e o objetivo<br />

é que este número chegue a 30 mil ha até 2030. “Temos<br />

espaço e tecnologia para isso. A ideia é fazermos o uso sustentável<br />

do solo, transformando pastagens degradadas em<br />

Ilpf. Isso só nos trará benefícios. Ao compararmos áreas com<br />

Ilpf e aquelas com sistemas tradicionais, vemos um ganho<br />

mínimo de 15% de rentabilidade”, explica.<br />

Para Paulo Herrmann, presidente da John Deere Brasil a<br />

rede foi criada exatamente para que o conhecimento técnico<br />

da Embrapa pudesse chegar aos produtores rurais e é isso<br />

que o grupo tem feito. “Trabalhamos focados na expansão<br />

do sistema entre 2012 e 2018 e demos um salto significativo<br />

no número total de áreas que adotam o sistema. Hoje, já<br />

temos sete empresas que participam da iniciativa conosco<br />

e estamos em uma nova etapa, levando essas informações<br />

para outros países, pois essa tecnologia pode ser aplicada<br />

em outros ambientes também – exemplo disso é que estamos<br />

recepcionando colegas do Uruguai nesta edição”,<br />

enaltece.<br />

Sobre os próximos passos do grupo, Paulo Herrmann<br />

os divide em três frentes: “qualificar multiplicadores preparados<br />

para orientar e dar assistência sobre o processo<br />

de implantação da Ilpf, constituir uma certificadora que vai<br />

reconhecer as propriedades adeptas, com o objetivo de<br />

agregar valor ao produto que será vendido, e mostrar ao<br />

mundo o que está sendo feito no Brasil”, e completa: “Em<br />

40 anos de evolução da agricultura, nossa produtividade<br />

aumentou 250%, a produção cresceu 500%, enquanto a área<br />

só expandiu 70%. Podemos dizer que nossa tecnologia e responsabilidade<br />

ambiental economizaram 150 mil de hectares.<br />

E agora, o Ilpf é nosso grande instrumento para mostrarmos<br />

que produzir e preservar é possível.”<br />

O projeto Rural Sustentável tem meta de alcançar<br />

200 mil ha de tecnologia de baixo carbono<br />

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Maio <strong>2019</strong><br />

51


SILVICULTURA<br />

Coleta correta é<br />

essencial para<br />

melhora do<br />

MATERIAL<br />

GENÉTICO<br />

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Ciclo para aprimoramento genético do pinus pode levar<br />

meio século, seguir procedimentos corretos assegura a<br />

integridade das amostras coletadas no campo<br />

Fotos: divulgação<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

53


SILVICULTURA<br />

As melhorias genéticas no pinus plantado no<br />

Brasil elevaram a competitividade do negócio<br />

brasileiro frente a outros países. Foi um<br />

processo demorado, feito com técnicas em<br />

laboratório e em campo. Como muitas etapas<br />

são importantes e podem interferir no resultado final,<br />

é imprescindível seguir padrões de processos mesmo nas<br />

atividades, aparentemente, mais simples.<br />

As pesquisas com pinus começaram na década de<br />

1970 quando Brasil, África do Sul, Colômbia, Zimbábue,<br />

Índia e Honduras criaram uma rede experimental por meio<br />

de um programa de cooperação internacional. O melhoramento<br />

do pinus no Brasil foi implementado por empresas<br />

florestais, principalmente indústrias de celulose e papel e<br />

instituições de pesquisa, entre elas a Embrapa Florestas.<br />

“O principal objetivo do melhoramento é a perpetuação<br />

de exemplares mais fortes. Porém, na silvicultura já é possível<br />

atender diferentes necessidades da indústria”, aponta<br />

Ananda Virgínia de Aguiar, engenheira agrônoma e pesquisadora<br />

da Embrapa Florestas.<br />

Um ciclo completo de melhoramento genético para<br />

pinus pode levar até 25 anos. “São várias etapas”, sugere a<br />

pesquisadora. “Começa com a seleção de matrizes, passa<br />

pelo cruzamento entre os melhores exemplares, coleta de<br />

sementes e vários outros processos até o surgimento de<br />

uma nova geração”, enumera.<br />

HERANÇA GENÉTICA GARANTIDA<br />

Tão importante quanto ganhar produtividade e melhorar<br />

a qualidade da madeira, é garantir que a herança<br />

genética seja preservada. O engenheiro florestal Julio César<br />

Soznoski explica que o processo envolve um alto nível<br />

de cuidado. “Trabalhamos respeitando a integridade do<br />

material genético coletado. As empresas precisam desta<br />

segurança, da garantia de que o material que está sendo<br />

colhido não seja mal manipulado. Desta forma, o pedigree<br />

será preservado e a qualidade do programa de melhoramento<br />

não será influenciada pela mistura de materiais genéticos”,<br />

destaca Soznoski que também é diretor da Kolecti<br />

Recursos Florestais. A empresa é especializada em diversas<br />

atividades na área de melhoramento genético, entre elas a<br />

coleta de sementes de espécies coníferas.<br />

A colheita precisa ser realizada no momento certo da<br />

maturação de cada espécie e de suas respectivas matrizes.<br />

Cada uma delas deve passar por um procedimento de<br />

avaliação. “Caso essa maturação não seja respeitada, problemas<br />

com rendimento de sementes e germinação ocorrerão.<br />

Na colheita também existe um grande cuidado para<br />

não danificar a produção subsequente do próximo ano”,<br />

ressalta o engenheiro florestal.<br />

Como se trata de trabalho em altura,<br />

ele deve respeitar a legislação<br />

específica que trata das normas de<br />

seguranças<br />

Procedimento mecanizado para colheita<br />

de material em campo<br />

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Maio <strong>2019</strong> 55


MADEIRA NATIVA<br />

56 www.referenciaflorestal.com.br


Parceria vai<br />

impulsionar<br />

manejo em<br />

Mato Grosso<br />

Fotos: divulgação<br />

CIPEM e IDH uniram forças para ampliar<br />

competitividade da cadeia produtiva na<br />

indústria de madeira nativa<br />

Maio <strong>2019</strong><br />

57


MADEIRA NATIVA<br />

O<br />

setor de base florestal mato-grossense,<br />

por meio do Cipem (Centro das Indústrias<br />

Produtoras e Exportadoras de Madeira do<br />

Estado de Mato Grosso), e a IDH (Iniciativa<br />

para o Comércio Sustentável) assinam documento<br />

com objetivo de promover e valorizar o setor de<br />

base florestal de Mato Grosso.<br />

Com a parceria, serão desenvolvidas atividades para<br />

melhorar, continuamente, a cadeia de valor do setor florestal<br />

no Estado. As ações terão quatro pilares centrais:<br />

suporte técnico e financeiro para criar um Sistema de<br />

Registro de Gestão <strong>Florestal</strong> Digital; intercâmbio de conhecimento,<br />

com visitas técnicas e eventos itinerantes;<br />

estudo de viabilidade e operacionalização de um selo de<br />

sustentabilidade que atenda a legislação brasileira e protocolos<br />

internacionais; e o desenvolvimento de estratégias<br />

de comunicação para melhorar a imagem do setor de base<br />

florestal, além do acesso a novos mercados, tanto no Brasil<br />

quanto no exterior.<br />

As ações estão em consonância com a Estratégia Estadual<br />

PCI (Produzir, Conservar e Incluir), uma coalizão territorial<br />

de longo prazo para mitigar as questões relacionadas<br />

a desmatamento e degradação florestal. Um dos objetivos<br />

da PCI é estabelecer mecanismos de transparência e governança<br />

para atrair investimentos para Mato Grosso que<br />

promovam o desenvolvimento sustentável do Estado. O<br />

compromisso da PCI para florestas nativas é chegar a 6<br />

milhões de ha (hectares) de área com manejo florestal sustentável<br />

em Mato Grosso. Atualmente, o Estado possui 3,7<br />

milhões de ha de florestas privadas manejadas.<br />

Segundo o presidente do Cipem, Rafael Mason, o propósito<br />

em participar da parceria é conseguir promover e<br />

valorizar o setor florestal de Mato Grosso. “Vemos uma<br />

oportunidade de ampliar o impacto e os resultados positivos<br />

já alcançados na produção de madeira nativa, construindo<br />

coalizões para melhorar e monitorar os critérios<br />

de sustentabilidade, inovando também a abordagem de<br />

mercado”, relata.<br />

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ACADEMIA E PESQUISA<br />

INCREMENTO DIAMÉTRICO<br />

PARA ÁRVORES<br />

DE ARAUCÁRIA<br />

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O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia<br />

do método para medição individual de<br />

árvores da espécie nativa<br />

Fotos: divulgação<br />

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Maio <strong>2019</strong><br />

61


ACADEMIA E PESQUISA<br />

Pesquisadores de duas entidades do Rio<br />

Grande do Sul formularam modelos de incremento<br />

diamétrico para árvores individuais de<br />

Araucaria angustifolia, ocorrentes na Floresta<br />

Ombrófila Mista da Floresta Nacional de São<br />

Francisco de Paula (RS). Eles concluíram que o método<br />

apresenta bom ajuste em termos de coeficiente de determinação,<br />

no entanto, os resíduos foram altos e fortemente<br />

tendenciosos, sendo a sua utilização para a predição do<br />

incremento não adequada.<br />

As florestas nativas têm como característica a complexidade<br />

em sua composição, ou seja, um grande número<br />

de espécies com as mais diferentes características silviculturais,<br />

ecológicas e tecnológicas. Estudos em florestas<br />

nativas têm sido intensificados nos últimos anos, procurando-se<br />

descrever sua composição florística e estrutura<br />

fitossociológica, bem como entender a dinâmica desses<br />

ecossistemas inequiâneos. No entanto, percebe-se a falta<br />

de informações sobre o crescimento individual das espécies<br />

dessas florestas.<br />

Uma das maneiras de se obter conhecimentos sobre o<br />

crescimento das espécies é por meio de modelos de crescimento.<br />

Esses modelos auxiliam as pesquisas e manejo<br />

das florestas de várias formas. Um dos importantes usos<br />

inclui a possibilidade da predição de produção em tempos<br />

futuros, partindo das condições atuais.<br />

Para a realização deste trabalho, foram utilizadas medições<br />

de 262 indivíduos de araucária amostrados nas parcelas<br />

permanentes do Peld - CNPq (Projeto Ecológico de Longa<br />

Duração - Conservação e Manejo Sustentável de Ecossistemas<br />

Florestais - Bioma Araucária e suas Transições).<br />

Utilizando análise de correlação, covariância e regressão,<br />

foram ajustados modelos de incremento, estratificados em<br />

função da classe de diâmetro, variável de maior correlação<br />

com o incremento em diâmetro. Foi utilizado o incremento<br />

periódico anual, calculado com base no incremento em<br />

diâmetro dos indivíduos no período analisado. Os modelos<br />

resultaram em boas estimativas do incremento, no entanto,<br />

apresentaram resíduos com forte tendência.<br />

Em florestas nativas, devido a sua complexidade em<br />

número de espécies, com as mais variadas dimensões e<br />

distribuição irregular dentro do povoamento, os estudos<br />

de crescimento não podem ser realizados com base em<br />

valores médios.<br />

Para se determinar o crescimento e incremento de<br />

espécies que compõem as florestas inequiâneas e de<br />

múltiplas espécies deve-se lançar mão de técnicas de modelagem<br />

de crescimento considerando as árvores de forma<br />

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Maio <strong>2019</strong> 63


AGENDA<br />

AGENDA<strong>2019</strong><br />

MAIO<br />

<strong>2019</strong><br />

Imagem: reprodução<br />

Curso: Formigas Cortadeiras para<br />

Supervisores<br />

21<br />

Colombo (PR)<br />

www.apreflorestas.com.br<br />

MAI<br />

<strong>2019</strong><br />

LIGNA <strong>2019</strong><br />

Este mês a Ligna, uma das maiores feiras do setor<br />

madeireiro na Alemanha é o grande destaque. O evento<br />

procura a cada edição ampliar o espaço para os setores<br />

florestais e biomassa. O centro de exibição em Hannover,<br />

receberá os visitantes nos dias 27 a 31 de maio.<br />

MAIO<br />

<strong>2019</strong><br />

Ligna Hannover<br />

27 a 31<br />

Hannover (Alemanha)<br />

www.ligna.de<br />

JUNHO<br />

<strong>2019</strong><br />

JUN<br />

<strong>2019</strong><br />

CIBIO<br />

Imagem: reprodução<br />

Uso de drones na silvicultura<br />

5 e 6<br />

Botucatu (SP)<br />

www.ipef.br/eventos<br />

O Congresso Internacional de Biomassa é um evento<br />

anual e a IV edição ocorrerá entre os dias 25 a 27<br />

de junho, em Curitiba (PR). O congresso tem papel<br />

fundamental nesta fase da Matriz Energética Brasileira,<br />

em que a busca por tecnologias limpas para geração de<br />

energia é urgente. Logo, tem como objetivo discutir o<br />

atual cenário do país e no mundo; apresentar soluções,<br />

tecnologias e informações que ajudem no crescimento<br />

da biomassa na matriz energética brasileira.<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


Disco de corte para Feller<br />

AGENDA<strong>2019</strong><br />

• Discos de corte com encaixe para<br />

utilização de até 18 ferramentas<br />

• Diâmetro externo e encaixe central<br />

de acordo com o padrão da máquina<br />

JUNHO<br />

<strong>2019</strong><br />

Detalhe de encaixe para<br />

ferramentas de 4 lados<br />

Asturforesta<br />

20 a 22<br />

Monte Armayán (Espanha)<br />

www.asturforesta.es<br />

• Discos de corte para Feller<br />

conforme modelo ou amostra<br />

• Discos especiais<br />

• Pistões hidráulicos<br />

(fabricação e reforma)<br />

• Usinagem de médio e grande porte<br />

JUNHO<br />

<strong>2019</strong><br />

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Cibio<br />

25 a 27<br />

Curitiba (PR)<br />

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SETEMBRO<br />

<strong>2019</strong><br />

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Maio <strong>2019</strong><br />

65


ESPAÇO ABERTO<br />

Foto: divulgação<br />

O segredo da<br />

eficiência<br />

das formigas<br />

É A OCIOSIDADE<br />

Por Javier Arevalo,<br />

Partner da Goldratt Consulting da América Latina<br />

Seguir cegamente a produção<br />

máxima no fluxo industrial<br />

pode reduzir a eficiência no<br />

final das contas<br />

R<br />

ecentemente, compartilhei meu interesse no artigo:<br />

O Segredo da Eficiência e Ociosidade; publicado no<br />

New York Times, por James Gorman, e como Eli Goldratt<br />

o apresentou como uma das principais questões<br />

a serem contestadas em - Operações no âmbito da<br />

Teoria das Restrições: Um recurso ocioso é um desperdício.<br />

Em um estudo recente sobre o comportamento das formigas,<br />

perceberam que a alta velocidade e eficiência na construção de túneis<br />

estão diretamente relacionados a uma construção irregular da<br />

carga de trabalho. Ou seja: uma parte da população do formigueiro<br />

trabalha incessantemente para construir a rede de túneis, enquanto<br />

outros estão disponíveis a maior parte do tempo. A descoberta<br />

surpreendente é que a proporção mostra que apenas 30% das formigas<br />

trabalham de modo ininterrupto e as 70% restantes permanecem<br />

sem se aproximar do local do trabalho. A questão é: o que<br />

é que as leva a se comportar dessa maneira? Faz algum sentido?<br />

Sendo como a natureza é, deve haver uma boa explicação!<br />

A resposta? Parece que essas formigas conhecem a Teoria das<br />

Restrições e os Princípios do Fluxo descritos pelo doutor Eli Goldratt,<br />

físico nascido em Israel e autor de best-sellers no mundo da<br />

gestão e administração.<br />

Se as formigas se comportassem sob os atuais paradigmas de<br />

gestão, causariam um engarrafamento no túnel e reduziriam a<br />

produtividade ao mínimo. Esses insetos sabem que a produtividade<br />

máxima é obtida com o fluxo máximo. E que o fluxo máximo<br />

depende do nível de tráfego no chão de fábrica. Esse tráfego é<br />

equivalente a veículos em uma estrada ou às tarefas de produção e<br />

as ordens abertas no chão da fábrica. Ao limitar o tráfego máximo<br />

de formigas no túnel, o movimento é rápido e progride de forma<br />

constante. Se o número de formigas for aumentado, o trabalho é<br />

interrompido e a cabeça de perfuração não pode ser alcançada<br />

facilmente.<br />

Desta forma, um dos quatro princípios fundamentais de fluxo<br />

de Henry Ford, de limitar a superprodução, é cumprido na natureza,<br />

já que há um mecanismo para evitar o excesso de formigas no<br />

túnel. Ou seja, limitar o trabalho em andamento garante o fluxo<br />

máximo. Quando essas condições de ócio para a maioria das formigas<br />

foram reproduzidas com robôs, aqueles que seguiram a lógica<br />

de ter considerado tempos ociosos produziram o melhor resultado.<br />

Além disso, quando as formigas escavam um túnel, o espaço é restrito.<br />

Por conseguinte, a população e a capacidade de encapsulamento<br />

devem ser sujeitos a restrição, com o objetivo de maximizar<br />

a taxa de transferência do sistema (velocidade do túnel escavada).<br />

Estes princípios aplicados à produção - que foram disciplinados<br />

na aplicação dos princípios de Lean Manufacturing ou outras<br />

metodologias de melhoria - podem, com a metodologia de Teoria<br />

das Restrições, produzir avanços maiores e substanciais. Pela lógica<br />

usada por Lean, os 70% de capacidade ociosa seriam claramente<br />

considerados como um desperdício e, portanto, teriam sido eliminados.<br />

Seja no universo das formigas ou no universo empresarial,<br />

a capacidade ociosa pode ser dedicada a funções e processos para<br />

ter capacidade protetiva ou excedente. É o que garante o melhor<br />

fluxo e sobrevivência ou sucesso do sistema.<br />

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